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5 dicas para quem deseja se profissionalizar em vendas

As empresas precisam estar atentas às novas demandas e tendências para garantir o sucesso e a competitividade no mercado. Em 2025, algumas áreas serão fundamentais para o impulsionamento das vendas no varejo. Para quem deseja se destacar e se profissionalizar, investir no desenvolvimento de habilidades específicas nessas áreas será essencial.

Segundo um estudo da McKinsey, empresas que implementam automação de vendas aumentam sua produtividade em até 20%. Já o relatório da Gartner, prevê que, em 2025, 75% das empresas comerciais utilizarão análises preditivas, que são usadas para determinar as respostas de compras dos clientes, e apontam oportunidades de venda cruzadas para orientar decisões de compra e vendas. 

Seguindo as projeções do mercado, o Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, reuniu cinco dicas valiosas para quem deseja se profissionalizar nas áreas, que mais farão as empresas venderem em 2025. Confira!

  1. Invista em conhecimento de marketing

Uma das primeiras ações é entender como o marketing poderá potencializar os resultados:

  • Realizar cursos de marketing digital e estratégico;
  • Dominar ferramentas como Google Ads, Meta Ads e SEO;
  • Ficar atento a tendências como marketing de conteúdo e automação e não apenas em trends do momento.
  1. Torne-se um vendedor de excelência

A excelência em vendas tem que começar por você! O SDR é responsável pela prospecção e qualificação de leads, o Closer pelo fechamento das vendas, mas você, líder e empresário, é responsável por liderar e treinar seu time. Para se preparar:

  • Desenvolva habilidades de comunicação e abordagem personalizada;
  • Familiarize-se com ferramentas de CRM como Salesforce, HubSpot ou Pipedrive;
  • Participe de workshops sobre técnicas de prospecção ativa e gestão de funil.
  1. Aprimore suas habilidades de vendas diretas e indiretas

Os vendedores são o coração das operações comerciais. Para se destacar:

  • Aperfeiçoe-se em negociação e fechamento de vendas;
  • Entenda os diferentes canais de venda, incluindo e-commerce e marketplaces;
  • Busque treinamentos que envolvam dinâmicas de vendas práticas.
  1. Almeje a liderança como Gerente de Vendas ou Head Comercial

Liderar uma equipe de vendas exige competências técnicas e comportamentais. Prepare-se:

  • Invista em formação sobre liderança e gestão de equipes;
  • Domine a análise de dados para tomada de decisões estratégicas;
  • Desenvolva habilidades interpessoais para liderar com empatia e inspiração.
  1. Planeje sua carreira como Gestor ou Diretor de Vendas

Esses profissionais supervisionam as operações de vendas, garantindo resultados. Para alcançar esse nível:

  • Compreenda os KPIs e métricas de desempenho do setor;
  • Participe de programas de mentoria com diretores experientes;
  • Amplie seus conhecimentos sobre planejamento estratégico e cultura organizacional.

Empresas deixam os chatbots corporativos de lado e abraçam os agentes de IA como aliados estratégicos

Segundo análises da Gartner, 15% das decisões rotineiras nas empresas serão tomadas de forma autônoma por agentes de inteligência artificial (IA) até 2028. Dados como esse reforçam que essa categoria da tecnologia vem se tornando cada vez mais estratégica para os planos de crescimento das organizações, já que ajudam a aumentar o nível de produtividade e assertividade de ações.

Felipe Thomé, cofundador e COO da CisoX, startup do grupo Dfense, explica que esse crescimento reforça a diferença dessas ferramentas de IA para os assistentes. “Enquanto a Siri, o Google Assistant e os chatbots corporativos em geral executam tarefas simples e reativas, como responder e-mails ou gerenciar agendas, os agentes operam de maneira autônoma, sendo capazes de monitorar ambientes, detectar padrões, prever cenários e agir estrategicamente”, diz.

Por conta dessas características, essa vertente da IA é capaz de potencializar a ação humana, permitindo que as equipes foquem em tarefas complexas e de alto impacto no negócio, ao invés de atividades operacionais e demoradas. O especialista da empresa cita como exemplo a área de cibersegurança como um setor beneficiado com essa dinâmica. 

“É possível criar estratégias de segurança da informação mais robustas e precisas de maneira dinâmica, sem depender de equipes inteiras e agendas fragmentadas. Isso libera recursos e permite que as companhias adaptem seus planos de segurança em tempo real, garantindo relevância e alinhamento com o cenário atual”, afirma.

Novos desafios de cibersegurançaApesar de inovadora, a ascensão dos agentes da IA também traz muitos desafios para o setor de cibersegurança. O principal deles é a acessibilidade, já que, até pouco tempo atrás, as análises detalhadas de riscos e vulnerabilidades estavam restritas a grandes corporações, que possuíam recursos para contratar consultorias especializadas. No entanto, pequenas e médias empresas não tinham acesso a esses diagnósticos estratégicos, ficando mais vulneráveis a ataques cibernéticos.

“A segurança da informação precisa ser um direito acessível, não um privilégio para quem pode pagar caro”, ressalta Thomé. “Os agentes de IA precisam ter esse viés de democratização em seu desenvolvimento e implementação, reduzindo barreiras e permitindo que qualquer companhia proteja seus dados de forma estratégica e eficiente”, completa.

No mercado, algumas maneiras de garantir essa acessibilidade já vem se destacando, como a redução dos prazos de assinatura dos planos diretores de segurança de três para um ano. “Na própria CisoX conseguimos diminuir expressivamente o preço do nosso serviço em relação a consultorias tradicionais por conta do modelo anual, garantindo que as empresas revisem suas estratégias em tempo real, ajustem investimentos, priorizem projetos e se mantenham atualizadas em um cenário de ameaças em constante evolução”, cita o executivo.

Deixando a mentalidade tradicional de lado
Além do custo, o antigo modelo de contratação de consultorias especializadas também traz outros problemas em potencial. É o caso da dependência de conhecimento técnico individual, que não apenas abre margem para falhas humanas e análises inconsistentes, como também envolve um processo de implementação de defesas mais lento.

Nesse sentido, as empresas que trazem agentes de IA em seu core business estão conseguindo transformar esse cenário aos poucos. A CisoX, por exemplo, baseia a atuação dessa tecnologia no framework do NIST (National Institute of Standards and Technology), o que possibilita à sua plataforma conduzir avaliações com mais de 360 critérios para mensurar a maturidade dos processos de segurança da informação de cada cliente. Assim, o prazo para o mapeamento de riscos e a produção de relatórios de aproximadamente 300 páginas é reduzido de quatro meses para apenas dois minutos.

“Os agentes de  IA estão provando que a automatização não é só uma palavra bonita, mas sim um caminho para garantir uma coleta de informações eficiente, rápida e adaptada ao contexto de cada organização”, conclui Felipe Thomé.

Ampliação de portos no Paraná deve impactar diretamente o Transporte Rodoviário de Cargas

O Governo Estadual do Paraná vem investindo em uma série de melhorias estruturais para ampliar a capacidade de envio de mercadorias para o exterior. Entre os compromissos do estado para fortalecer sua economia está a expansão dos seus portos e ferrovias, duas medidas que devem impactar diretamente o transporte rodoviário de cargas (TRC).

Como explica Luiz Gustavo Nery, Diretor de Transporte Contêineres e Portos do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Paraná (SETCEPAR), a crescente movimentação nos portos do estado tem reflexos diretos no TRC, tornando a cadeia logística mais dinâmica e exigindo maior capacidade operacional das transportadoras. Com a expansão da infraestrutura portuária e a modernização dos terminais, o volume de mercadorias transportadas segue uma tendência de alta. 

De acordo com o especialista, esse cenário abre novas oportunidades, mas também impõe desafios às transportadoras. O aumento do fluxo de cargas requer uma malha rodoviária em melhores condições, ampliação de frota, disponibilidade de motoristas qualificados, além de uma logística mais integrada a outros modais. 

Outro obstáculo que deve surgir no segundo semestre deste ano e impactar o TRC é a entrega do Moegão, no Porto de Paranaguá. Essa estrutura deve aumentar em 65% a capacidade de desembarque simultâneo de cargas por trem, que passará de 550 vagões diários, atualmente, para 900. 

Segundo Nery, a expansão ferroviária interfere especialmente no escoamento de commodities agrícolas e cargas de grande volume. Conforme o especialista, é possível que o modal rodoviário perca participação em algumas operações, reduzindo a demanda para transportadoras que tradicionalmente atendem esse segmento. “Essa mudança não precisa ser encarada como uma ameaça, mas, como uma oportunidade para adaptação e crescimento dentro de um novo cenário logístico”. 

O diretor ainda comenta que o transporte rodoviário pode se beneficiar dessa transformação ao fortalecer sua integração com a ferrovia, assumindo um papel estratégico no transporte de primeira e última milha, conectando produtores e terminais ferroviários com mais eficiência. “Dessa forma, em vez de perder espaço, o TRC pode evoluir e agregar ainda mais valor à cadeia logística”.

Em acordo à estratégia de revitalização, o Governo Estadual do Paraná está investindo R$6,4 bilhões para a triplicação da rodovia BR-277 que liga Curitiba ao Porto de Paranaguá, o que deve melhorar o tráfego na região em até 20% e reduzir o tempo de viagem, as despesas com manutenção e potencializar a economia de combustível.

Todavia, Nery ressalta que para o setor rodoviário de transporte de cargas conseguir acompanhar esse crescimento, é fundamental que os investimentos se estendam além da infraestrutura. A qualificação da mão de obra e a otimização dos processos logísticos terrestres são essenciais para garantir a competitividade e a capacidade de atender com eficiência a essa nova demanda. Muitas transportadoras também enfrentam o desafio de expandir suas frotas e modernizar seus processos para acompanhar essa evolução. 

“A necessidade de uma integração mais eficiente com o transporte ferroviário exige ajustes nos processos de transbordo e sincronização de entregas, enquanto a burocracia e regulamentações ambientais e trabalhistas adicionam mais complexidade ao cenário. Apenas com inovação e eficiência será possível garantir um fluxo operacional mais ágil e sustentável para atender à crescente demanda”, conta.

Por fim, o especialista afirma que outro impacto positivo esperado com a triplicação da via, é o aumento da segurança viária, já que a nova infraestrutura deve reduzir o risco de acidentes e proporcionar melhores condições de trabalho para os motoristas. “Uma rodovia mais eficiente torna o Paraná um destino ainda mais atrativo para novos investimentos, impulsionando o setor de transporte e a economia da região”, finaliza Nery.

Como usar o ódio a seu favor: o poder do marketing da controvérsia

Parece contraditório? Bem-vindo ao paradoxo do marketing digital: os haters são, muitas vezes, os maiores promotores de marcas. Imagine uma roda que gira com cada interação online. Curtidas, comentários e compartilhamentos são o combustível que mantém o movimento. Agora, imagine que, em vez de amor e aprovação, o motor dessa roda é alimentado por críticas e negatividade. Surpreendentemente, ela continua girando com a mesma força e, em muitos casos, até mais rápido. Isso acontece porque, no mundo digital, a controvérsia e o debate podem ser tão poderosos quanto a positividade, gerando engajamento e ampliando o alcance de uma marca.

O anonimato das redes sociais deu voz a todos, inclusive àqueles que preferem destruir em vez de construir. Ataques hostis, muitas vezes movidos por frustrações pessoais, se tornaram parte inevitável da presença online. Ainda assim, o que poderia ser apenas um problema virou oportunidade. A “negatividade online”, quando bem administrada, pode gerar lucro e visibilidade.

“Estudos e campanhas recentes mostram que a controvérsia chama mais atenção do que o consenso”, afirma Aline Kalinoski, sócia da agência Nowa. Isso acontece porque os algoritmos, essas forças invisíveis que regem as redes sociais, não diferenciam amor de ódio, críticas e ataques. Eles simplesmente priorizam o engajamento. E onde há polêmica, há cliques.

Um exemplo? Comentários negativos geram discussões. As discussões chamam mais pessoas. E, de repente, uma marca que antes estava escondida nos cantos da internet se torna o centro das atenções. “Quanto mais reações, mais visibilidade. É assim que as redes sociais funcionam”, completa Paula Kodama, também sócia da Nowa.

Mas lidar com haters exige estratégia. Não basta ignorá-los, tampouco combatê-los diretamente. Algumas marcas apostam em respostas inteligentes e até bem-humoradas. Esse tipo de reação não apenas quebra o ciclo de negatividade, mas também aproxima a empresa de seus consumidores, humanizando sua imagem.

Paula deixa quatro dicas para trabalhar o marketing reverso de forma eficaz:

Responder com empatia: Marcas que sabem responder com empatia ou até com humor conseguem transformar críticas em algo positivo. Isso humaniza a empresa e estabelece uma conexão genuína com o público.

Manter o foco no positivo: Embora o engajamento negativo gere mais visibilidade, é importante que a marca não se perca nesse ciclo de negatividade. Respostas construtivas e ações que promovam o bem-estar coletivo são essenciais para equilibrar as críticas.

Aproveitar a visibilidade para redirecionar a conversa: Utilize a atenção gerada para redirecionar a conversa para temas positivos. Oferecer soluções, compartilhar inovações ou destacar o impacto social positivo da marca são formas eficazes de guiar a narrativa.

Estabelecer limites éticos: O marketing reverso tem um enorme potencial, mas é essencial que as marcas evitem estratégias que possam prejudicar a imagem de forma irreparável. Ser transparente e ético deve ser a base de todas as ações, mesmo quando a controvérsia está em jogo.

Paula resalta que “Apesar do potencial de transformação, é preciso cuidado. O marketing reverso, como esse fenômeno é chamado, pode gerar ganhos imediatos, mas carrega riscos.” Essa negatividade online tem um custo real. De acordo com a SaferNet, foram registrados mais de 74 mil casos de crimes de ódio no Brasil em 2024. Para além dos números, as consequências emocionais e psicológicas podem ser devastadoras para pessoas e equipes.

No fim, o segredo é encontrar o equilíbrio. É possível transformar crises em oportunidades sem ultrapassar os limites éticos. Paula conclui que “O marketing baseado na controvérsia pode ser poderoso, mas só é sustentável quando combinado com empatia e responsabilidade. Afinal, o maior objetivo de uma marca não é ser apenas visível, mas relevante, de forma positiva, mesmo em meio ao ruído digital”.

Loja Integrada investe R$ 5 milhões em inteligência de dados para o e-commerce brasileiro

Em resposta ao crescimento do e-commerce brasileiro, projetado para avançar 10% em 2025 e alcançar um faturamento de R$ 224,7 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a Loja Integrada, referência em automação e inteligência de dados para o setor, reforça seu posicionamento como challenger no futuro do e-commerce inteligente. A empresa investiu  R$ 5 milhões, entre 2023 e 2024, para estruturar seu data lake e impulsionar sua estratégia de inteligência de dados.

Em 2024, os aportes da Loja Integrada em desenvolvimento tecnológico aumentaram 244% em relação ao ano anterior, marcando uma nova fase de evolução para a empresa. “Trouxemos engenheiros especializados para aprimorar a tecnologia embarcada na plataforma e desenvolver novas funcionalidades que ajudam os lojistas a aumentar suas vendas e fidelizar clientes”, afirma Victor Popper, CEO da companhia.

Segundo Popper, os investimentos em infraestrutura para armazenamento, processamento e disponibilização de dados buscam garantir que soluções robustas também estejam ao alcance de lojistas SMB (pequenos e médios negócios) e atendam às diferentes demandas do mercado. “Nossa inteligência embarcada permite ações autônomas que impulsionam o crescimento dos lojistas, liberando tempo para que eles foquem em outras áreas do negócio”, ressalta o CEO.

Entre os resultados, destaca-se a recuperação de R$ 30 milhões em vendas por meio da ferramenta de carrinhos abandonados no último ano, utilizando automação para atrair e reter consumidores.

Avanços na tecnologia embarcada

O CEO explica que a Loja Integrada vem investindo em ferramentas que permitem personalização e automação avançada para lojistas, seja no front-end das lojas ou na gestão de catálogos de produtos. 

Além das soluções voltadas para otimização de tráfego e retenção – como a recuperação de carrinhos e produtos abandonados, baseada em gatilhos de comportamento do cliente –, a Loja Integrada está desenvolvendo novas tecnologias em duas frentes estratégicas para futuros lançamentos:

  • Novo renderizador de páginas de loja: oferece personalização avançada e otimiza a experiência do cliente, superando soluções tradicionais;
  • Hub de Canais: facilita a integração com marketplaces, automatizando a adequação do catálogo de produtos às regras de cada plataforma.

A empresa também planeja expandir o uso de inteligência artificial (IA), integrando canais de comunicação como WhatsApp, com o objetivo de simplificar a gestão das lojas e aprimorar o relacionamento com os clientes.

Foco em crescimento sustentável

Para 2025, o foco da Loja Integrada é manter o crescimento  de maneira sustentável, focando em um portfólio robusto. “Buscamos agregar valor aos lojistas. Além das funcionalidades nativas, como temas, pagamentos e logística, estamos diversificando nossas fontes de receita, oferecendo soluções completas que gerem resultados expressivos e aumentam o ciclo de vida dos clientes na plataforma”, complementa.

Com mais de 2,7 milhões de lojas criadas no Brasil, a Loja Integrada busca ampliar a receita das operações existentes por meio da introdução de novas funcionalidades. “O investimento no data lake nos permite oferecer análises mais precisas e soluções que combinam tecnologia de ponta com praticidade. Estamos construindo um ambiente tecnológico que garante maior autonomia para o lojista crescer”, conclui Victor Popper.

Dezembro movimenta mais de R$ 20 milhões em pedidos de delivery por aplicativos

Uma das grandes oportunidades para as empresas que fazem entregas por delivery é aproveitar o pico de vendas em datas comemorativas. Apenas entre os dias 1º e 31 de dezembro de 2024, foram movimentados mais de R$ 20 milhões nas plataformas que utilizam a Machine, solução da Gaudium para criação de aplicativos no setor — um aumento de 50% se comparado com o mesmo período de 2023.

Desses R$ 20 milhões, R$ 7,8 milhões foram apenas na região Sudeste. Em seguida, vem a região Centro-Oeste, com R$ 6 milhões em pedidos feitos; a região Sul, com R$ 3 milhões; e as regiões Nordeste e Norte, com R$ 2,1 milhões e R$ 1,8 milhões, respectivamente.

O estado de São Paulo assumiu a liderança do ranking, com mais de 480.000 pedidos finalizados até o Ano Novo, levando a um valor total de vendas de R$ 6,3 milhões.

Enquanto o segmento opera cerca de 210 milhões de pedidos ao mês, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), entre refeições, roupas, remédios e eletrônicos, em datas sazonais ocorre o aumento da demanda por refeições temáticas, combos para confraternizações e bebidas. Esse comportamento revela uma oportunidade estratégica para as empresas investirem em ações promocionais e impulsionarem ainda mais as vendas no período.

“Além de acompanhar as tendências de consumo em datas comemorativas, é importante investir em tecnologia e preparar o negócio para datas sazonais. Um dos melhores recursos para prever demandas e otimizar operações é a análise preditiva feita com base nos dados gerados pelo próprio negócio”, sugere Vinícius Valle, Coordenador de Marketing da Gaudium.

Plataformas como a Machine simplificam as operações logísticas de última milha para pequenas e médias empresas. A Gaudium é uma das empresas mais influentes do setor de mobilidade no Brasil, pois registra mais de 100 milhões de corridas e entregas realizadas anualmente por seus clientes, que geram uma receita anual de R$ 1,6 bilhão.

Governo lança Contrata+Brasil

Na última segunda-feira, 11, no Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas em Brasília, o governo federal lançou o Contrata + Brasil. A plataforma vai permitir o cadastro e a contratação de microemprendedores individuais (MEIs) pelo governo federal, estados e prefeituras de todo o país. No momento, poderão ser contratados serviços de manutenção e pequenos reparos, que já ocorrem com dispensa de licitação. Nessa primeira fase, a estimativa é de uma oportunidade potencial de democratização de cerca de R$ 6 bilhões anuais em novos contratos.

Para participar do Contrata+Brasil, basta que o fornecedor se cadastre usando o login do gov.br e informar os serviços que oferece. As demandas de seu interesse serão informadas à conta de Whastapp do número do celular fornecido. As primeiras contratações serão feitas pelo governo federal, mas o ambiente também está aberto para adesão dos executivos dos estados e municípios.

Cooperação

A ideia do portal surgiu a partir de uma iniciativa pioneira da prefeitura de Recife, que está sendo estendida para restante do país com o apoio da tecnologia fornecida pelo Serpro. No encontro, foi assinado um acordo de cooperação simbólico entre a empresa de tecnologia do governo federal, os ministérios da Gestão e da Inovação (MGI) e Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), além da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Advocacia Geral da União (AGU) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da prefeitura de Recife.

“O Contrata+Brasil é uma resposta à uma importante discussão sobre contas públicas no Brasil, trata-se de uma iniciativa para mudarmos nossas contratações buscando o fortalecimento dos fornecedores locais”, anunciou a ministra do MGI, Esther Dweck. Segundo a ministra o Brasil possui 16 Milhões de Meis, com apenas 70 mil cadastrados na base de fornecedores do governo federal, o que representa apenas 0,4% do total.

Esther Deweck acrescentou que o trabalho da sua pasta é não apenas o de apenas levar programas do governo federal para Estados e Municípios, mas também o de escolher boas iniciativas de outros entes e estendê-las a todo o país. “Assim, agradecemos a AGU, que nos garantiu a segurança jurídica, ao Serpro, que vai executar a ampliação da plataforma e ao Sebrae, pelo seu trabalho de qualificação dos MEIS”.

Boas práticas

“Toda boa prática tem a capacidade de ser reproduzida e merece ser absorvida, e vamos colaborar, com toda a expertise e a capacidade tecnológica do Serpro, com esse processo de expansão tecnológica liderado pelo MGI”, afirmou o presidente da empresa pública, Alexandre Amorim. “É uma tecnologia que vai democratizar o acesso dos microempreendedores às compras públicas, contribuindo para o dinamismo da economia local. Realizar uma atividade como essa, é fazer a cidade pulsar”, avaliou. 

Amorim também aproveitou a assinatura do acordo de cooperação para anunciar o Prefeitura+Digital, um programa da estatal de tecnologia do governo federal que promove a modernização e construção de serviços digitais para cidades com até 30 mil habitantes.

Já para o o ministro do MEMP, Márcio França, a nova lógica de atuação do governo deve ser, antes de tudo, proativa. “Essa iniciativa de Recife, que inspirou o Contrata+Brasil, inverte o padrão do cidadão que demanda e aguarda a ação Estado. Agora, o Estado é que procura o cidadão, com ganhos para ambas as partes”, explicou.

Havan alerta sobre novo golpe na internet que usa IA para clonar vozes

Nesta semana, a Havan recebeu diversos relatos de clientes que foram vítimas de um novo golpe na internet. Criminosos estão utilizando Inteligência Artificial para clonar as vozes do empresário Luciano Hang e de colaboradores da empresa, oferecendo falsos limites de crédito, inclusive para negativados, mediante o pagamento de uma taxa. 

A Havan reforça que não oferece esse tipo de serviço e jamais cobra qualquer valor para a obtenção do Cartão Havan. A liberação do cartão ocorre exclusivamente nas lojas físicas, após análise de crédito. 

O empresário Luciano Hang lamenta que a empresa tenha que, mais uma vez, alertar a população sobre golpes envolvendo seu nome e da varejista. 

“É uma luta sem fim. Enquanto derrubamos um golpe, surgem vários outros. Estamos enxugando gelo, e as plataformas digitais pouco fazem para conter esses crimes. Apesar dos nossos alertas constantes nas redes sociais e na imprensa, muitas pessoas continuam caindo nessas fraudes”, destaca Hang. 

A Havan já obteve decisões judiciais favoráveis contra a Meta e o Google, determinando que as plataformas bloqueiem anúncios fraudulentos que utilizam indevidamente a imagem da empresa e de Luciano Hang, sob pena de multa diária. No entanto, os golpes persistem e as plataformas têm sido resistentes na remoção dos conteúdos irregulares.

Conheça seis tendências para o mercado de pagamentos em 2025

PIX, pagamento por aproximação, carteiras digitais e tantos outros; os meios de pagamentos digitais já conquistaram o coração – e o bolso – dos brasileiros. Desde a implementação do PIX, o número de usuários e transações só cresce; segundo o Banco Central, foram 58 bilhões realizadas através da ferramenta em 2024. A expectativa para 2025 é que esses métodos fiquem ainda mais refinados. Pensando nisso, a Evertec+Sinqia fez uma pesquisa para descobrir quais serão as principais tendências que moldarão o mercado em 2025. 

Entre as novidades mais esperadas para o ano, estão as novas funcionalidades que o PIX irá ofertar, que prometem uma experiência mais prática e rápida: o PIX por aproximação e o automático. A partir de fevereiro de 2025, será possível fazer pagamento via PIX utilizando a tecnologia NFC (Near Field Communication). Já o automático chega em junho deste ano, e tem como objetivo permitir pagamentos recorrentes sem a necessidade de abrir o aplicativo bancário.

O setor de pagamentos no Brasil é dinâmico, diverso e deve continuar sendo um exemplo para os demais países da América Latina e do mundo. Existe um componente cultural favorável porque, de maneira geral, o Brasil é bastante aberto a experimentar novas tecnologias, mas existe também a resiliência do sistema financeiro brasileiro, aprimorado depois de tantos anos difíceis de hiperinflação. Neste ano, IA deve acelerar as transformações no mercado de pagamentos e trazer ainda mais eficiência, conveniência e segurança  às transações. – declara o vice-presidente de pagamentos da Evertec, Daniel Oliveira.

Outros métodos de pagamento, como os pagamentos móveis, Click to Pay, Drex e carteiras digitais, também aparecem na pesquisa como possíveis apostas para este ano. Para saber mais sobre os detalhes da análise elaborada pela Evertec+Sinqia, acesse o material AQUI ou realize o download do material abaixo na íntegra!

Um em cada cinco brasileiros usuários de apps de namoro relatam ter sido alvo de cibercriminosos, de acordo com Norton

Com o aumento do número de usuários em plataformas de relacionamento, o cenário atual revela os riscos envolvidos, já que os golpistas também estão explorando a busca das pessoas por amor e companhia para aplicar golpes românticos sofisticados. 

Uma nova pesquisa da Norton, a marca de cibersegurança da Gen™ (NASDAQ: GEN), realizada com brasileiros, traça um raio-x dos hábitos dos usuários e os riscos do amor digital. De acordo com o levantamento, quase quatro em cada dez (37%) dos brasileiros estão usando um aplicativo de namoro atualmente e muitos gastam em média quase 9 horas (8,69) por semana nesses apps. Dentre aqueles que usam aplicativos de namoro, um em cada cinco brasileiros (21%) afirmam ter sido alvo de um golpe.

Iskander Sanchez-Rola, Diretor de Inovação da Norton explica que os golpes românticos também são conhecidos como golpes de namoro online. “Este tipo de golpe acontece quando uma pessoa é enganada a acreditar que está em um relacionamento romântico com alguém que conheceu na internet, mas que na verdade a sua outra metade é um cibercriminoso. Neste caso, ele usa uma identidade falsa para ganhar a confiança suficiente da vítima e pedir suas informações pessoais ou dinheiro. Assim, o cibercriminoso pode aplicar golpes ou obter vantagens financeiras”, alerta.

Dentre os brasileiros (21%) que relataram ter sido alvo dos cibercriminosos, 85% foram vítimas de um golpe, sendo os mais prevalentes:

  • 41% dos brasileiros já foram vítimas de golpes românticos. Um golpe romântico é quando a pessoa é enganada a pensar que está em um relacionamento com alguém que conheceu na internet, mas que, na verdade, trata-se de um golpista usando uma identidade falsa para ganhar a confiança da vítima e pedir dinheiro a ela.
  • 29% dos brasileiros foram vítimas de Catfishing. É o ato do golpista se passar por uma outra pessoa online, usando fotos e informações sobre ela ou uma identidade fictícia. Em alguns casos, os catfishers podem roubar a identidade de alguém, incluindo seu nome, fotos e dados de aniversário. 
  • 27% dos brasileiros foram vítimas de golpes de Sugar Daddy / Sugar Baby. Nesse tipo de golpe romântico, o golpista se passa por um indivíduo rico que deseja enviar dinheiro a uma pessoa mais jovem, em troca de companhia online. Depois de ganhar a sua confiança, o cibercriminoso pede uma taxa inicial ou informações pessoais antes de enviar sua mesada. 
  • 23% dos brasileiros foram vítimas de golpes de fotos. Os golpistas buscam convencer seu alvo a enviar informações pessoais, em troca de fotos íntimas.
  • 16% dos brasileiros foram vítimas de sites falsos de namoro. São sites de namoro fraudulentos que afirmam ser legítimos, mas na verdade estão cheios de golpistas. Esses sites são criados para minerar informações.
  • 15% dos brasileiros foram vítimas de golpes de romance militar. O golpista se passa por um militar, provavelmente destacado. Ele cria uma relação de confiança usando jargões e títulos militares e, em seguida, pede dinheiro para cobrir despesas, como voos de volta para casa, por exemplo.
  • 15% foram vítimas de golpes de sextorsão. Este tipo de golpe é particularmente insidioso, envolvendo ameaças de divulgação de informações privadas ou comprometedoras, a menos que um resgate seja pago, geralmente em criptomoedas. Esses golpes começam com e-mails de phishing e exploram emoções humanas como medo e vergonha. 
  • 13% dos brasileiros foram vítimas de golpes de malware. Nesse caso, o destinatário interage com um golpista que envia a ele um site que parece legítimo; no entanto, é uma página que inclui malware. 
  • 12% dos brasileiros foram vítimas de fraudes relacionadas a doenças ou golpes médicos. Esses golpes envolvem golpistas fingindo oferecer tratamentos ou alegando sofrer de doenças falsas, para roubar dinheiro ou informações pessoais. Isso pode incluir vender curas falsas, falsificar condições médicas para solicitar doações ou se passar por agentes de seguros de saúde para obter acesso a dados confidenciais.
  • 9% dos brasileiros foram vítimas de golpes de verificação de código. Os golpistas enviam um código de verificação falso por e-mail ou mensagem de texto, fingindo ser um aplicativo ou site de namoro. Depois de clicar nele, são solicitadas informações pessoais, incluindo número de cartões de crédito. 

Além disso: 8% dos brasileiros foram vítimas de golpes de herança; 7% foram vítimas de golpes de visto ou imigração; e 7% também foram vítimas de golpes de criptomoeda ou investimento.

A segurança dos aplicativos de namoro

O levantamento da Norton também analisou o comportamento e percepções dos brasileiros em relação à segurança dos aplicativos, quando buscam um relacionamento no universo digital.

Quase sete em cada dez (67%) dos entrevistados usuários de apps disseram ter encontrado perfis ou mensagens suspeitas ao menos uma vez por semana, o que leva muitos brasileiros a buscar garantir sua segurança antes de qualquer encontro presencial. 

Mais de um terço dos atuais usuários de namoro online (36%) no Brasil conversam com alguém em um aplicativo de namoro por uma semana ou menos, antes de estarem dispostos a se encontrar pessoalmente. No entanto, a maior parte dos brasileiros (94%) toma as seguintes precauções, como:

  • Pesquisar a pessoa nas redes sociais ou na internet (57%)
  • Realizar uma videochamada com a pessoa (48%)
  • Mandar mensagem para a pessoa fora do aplicativo ou da plataforma de namoro (42%)
  • Contar para um amigo ou familiar sobre os planos do encontro, antes de realizá-lo (40%)
  • Compartilhar sua localização com um familiar ou amigo, antes do encontro (38%)
  • Fazer uma chamada telefônica com a pessoa (32%).
Para evitar ser vítima de golpes, Iskander Sanchez-Rola recomenda que “os usuários de aplicativos de namoro permaneçam atentos a sinais de fraude e tomem medidas proativas para proteger suas informações pessoais. Além disso, é fundamental sempre manter um nível de ceticismo saudável, evitando compartilhar dados sensíveis e nunca enviar dinheiro para desconhecidos”.

Metodologia da pesquisa

O estudo foi conduzido online no Brasil pela Dynata em nome da Gen de 5 a 19 de dezembro de 2024, entre 1.002 adultos com 18 anos ou mais.

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