Início Site Página 12

Pesquisa revela novo perfil do consumidor de celular usado no Brasil e consolida tendência do recommerce

A compra de celulares usados no Brasil vem deixando de ser associada à necessidade e ganhando contornos de uma escolha consciente, estratégica e digital. É o que mostra uma pesquisa inédita realizada pela Trocafone, empresa pioneira no mercado de recommerce de smartphones no país. 

O estudo realizado com mais de 92 mil pessoas, traça o novo perfil do consumidor brasileiro de seminovos: homem (75%), entre 30 e 44 anos, com renda de até R$ 4 mil e atuação principalmente como autônomo. A maioria vive na região Sudeste (64%) e faz uso do celular para atividades cotidianas e conectadas, como trabalho, estudo, lazer e consumo de conteúdo.

Em seguida aparecem as regiões Nordeste (17,2%), Sul (10,6%), Centro-Oeste (4,4%) e Norte (3,5%). Em termos de escolaridade, metade dos entrevistados possui até o ensino superior completo.

Conectividade, streaming e comportamento digital

Altamente conectados, esses consumidores demonstram comportamento digital ativo. O WhatsApp é a rede mais utilizada, seguido do Instagram. O celular é utilizado para múltiplas funções: 

  • 66,5% dos respondentes assistem séries e acessam streamings,
  • 44% usam para jogos 
  • 31,3% utilizam para leitura
  • Mais de 76% dos respondentes afirmam assinar ao menos uma plataforma de streaming, sendo a Netflix a preferida, seguida por Amazon Prime, Disney+, Max e Globoplay. O Spotify é o serviço de música mais ouvido pelos entrevistados.

No uso cotidiano, o celular é essencial para chamadas, troca de mensagens e e-mails (82,2%), além de ser uma ferramenta importante para trabalho e estudo (76,6%), navegação na internet (70,3%), lazer (69,1%) e produção de fotos e vídeos (66,5%).

Pesquisa e critério: o novo consumidor online

O consumidor de seminovos também é mais criterioso em sua jornada de compra. Segundo o levantamento:

  • 88% pesquisam no Google antes de adquirir um produto ou serviço;
  • Os marketplaces mais usados são: Mercado Livre (83%), Shopee (58%), Amazon (61%) e Magalu (40%);
  • Mais da metade utiliza parcelamento no cartão de crédito;
  • 65% optam por planos pré-pagos ou controle, o que indica maior racionalidade no consumo.

Outro dado relevante é que a garantia é decisiva para 44% dos entrevistados, e 50% apontam a segurança como critério fundamental. A confiança em plataformas especializadas como a Trocafone vem crescendo e é apontada como diferencial competitivo.

Troca recorrente e marcas preferidas

A pesquisa mostra que o celular virou parte de um ciclo mais ágil de consumo:

  • 60% trocam de aparelho entre 2 e 3 anos;
  • 17% trocam em até 12 meses.

Em relação às marcas, Samsung lidera com mais de 60% da preferência, seguida por Apple e Motorola.

Embora o preço ainda seja o principal fator de decisão, 89,9% dos consumidores citam a economia como motivação. A pesquisa revela que critérios estão ganhando importância, como a segurança, questão importante para 50% dos respondentes. Outro destaque é a importância da garantia: 43,9% dos entrevistados apontam esse fator como decisivo na hora da compra. 

Sustentabilidade ainda é secundária, mas tendência é de crescimento

Apesar da relevância ambiental dos celulares seminovos, apenas 29% mencionaram preocupação ambiental como fator relevante na decisão de adquirir um aparelho usado. Ainda assim, o tema tende a ganhar força. Segundo o relatório Global E‑Waste Monitor 2024, o mundo gerou 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2022, um aumento de 82% em relação a 2010. A maior parte desse volume ainda é descartada de forma inadequada, agravando os impactos ambientais.

Para Flávio Peres, CEO da Trocafone, o comportamento mais criterioso do consumidor e o aumento da confiança em plataformas especializadas mostram que o mercado de celulares usados passa por uma transformação relevante. “Esse cenário reflete a maturação do mercado de seminovos no país, antes estigmatizado e agora cada vez mais associado à praticidade, economia e segurança. O celular usado deixou de ser tabu e passou a ser uma escolha inteligente, que entrega economia, segurança e impacto positivo. E isso é um avanço importante”, afirma.

A Trocafone e o avanço do recommerce

Pioneira no mercado de recommerce no Brasil, a Trocafone se consolidou como a maior e mais avançada operação de reparos e revenda de smartphones seminovos do país. A empresa oferece soluções para consumidores finais, varejistas, operadoras, seguradoras e instituições financeiras, promovendo inclusão digital, economia circular e redução significativa do descarte eletrônico.

ESG não é maquiagem verde, é estratégia com propósito

Investir em projetos de ESG (ambiental, social e governança) não pode e não deve ser apenas uma manobra de marketing para melhorar a imagem da empresa ou “pagar de boazinha” nas redes sociais. Curtidas e visualizações não mudam o mundo. Tampouco sustentam uma reputação quando falta coerência entre o discurso e a prática. ESG de verdade exige intenção, propósito e compromisso real com o impacto positivo.

É fácil cair na tentação de lançar nas redes sociais uma campanha com fotos bonitas, discursos inspiradores e hashtags da moda. Mas e quando o holofote se apaga ou a crise chega? ESG não pode ser performance. Deve ser coerência. Não é sobre parecer responsável, é sobre ser responsável mesmo quando ninguém está olhando.

A consultoria Sustainalytics identificou recentemente que 50% das empresas com metas ESG não possui governança interna compatível com seus compromissos públicos, o que fragiliza a efetividade e a percepção dessas ações. Além disso, de acordo com pesquisa global da PwC, rede de firmas de serviços de auditoria e consultoria, 78% dos investidores dizem que podem se desfazer de ações de empresas envolvidas em greenwashing, reforçando a importância de metas claras e auditáveis.

O ESG washing, quando empresas usam a sigla ESG apenas como uma ferramenta de marketing, sem adotar práticas concretas e estruturadas, tem se tornado um dos maiores riscos à credibilidade da agenda sustentável. Quando uma organização divulga campanhas ambientais, sociais ou de governança apenas para “parecer responsável”, sem de fato agir com coerência e profundidade, ela contribui para a banalização do tema e reduz a confiança do público e dos investidores. Essas ações cosméticas, muitas vezes acompanhadas de slogans vazios e relatórios maquiados, geram uma percepção de oportunismo. Ao invés de gerar valor, tais práticas fragilizam a reputação da empresa e, mais grave, deslegitimam o movimento ESG como um todo. O público percebe quando há desconexão entre discurso e realidade, e isso pode levar a boicotes, investigações regulatórias e uma crise reputacional difícil de reverter.

O impacto negativo não se restringe à empresa que comete o “washing”. Quando muitas organizações adotam essa abordagem superficial, o mercado inteiro se contamina com uma espécie de cinismo coletivo. Investidores tornam-se mais céticos, órgãos reguladores endurecem exigências, e consumidores se desiludem com promessas de sustentabilidade. O resultado é que empresas que trabalham com seriedade e investem em mudanças estruturais acabam sendo colocadas no mesmo balaio das que apenas fazem propaganda. Essa confusão afeta o acesso a capital sustentável, reduz o engajamento da sociedade civil e atrasa avanços importantes. Ou seja, o ESG washing não é só ineficaz, ele é um freio disfarçado de avanço.

Mais que isso, todo investimento em ESG precisa ser planejado com base no nível de maturidade da empresa. Não adianta copiar modelos prontos ou importar padrões que não cabem na realidade do negócio. Temos visto no mercado muito “ESG de prateleira”. O que funciona para uma multinacional pode ser insustentável para uma empresa de médio porte e assim por diante.

Além disso, o orçamento disponível e o contexto externo, como cenário econômico, estabilidade política, exigências regulatórias, também devem ser considerados. ESG não vive em bolha. Vive no mundo real, com suas complexidades, riscos e oportunidades. Portanto, senso de realismo é essencial na jornada ESG.

O mercado de ESG tem sofrido setbacks principalmente oriundos dos Estados Unidos. Durante o reingresso de Donald Trump à presidência, em 20 de janeiro de 2025, foi imediatamente assinada uma ordem executiva retirando os EUA do Acordo de Paris. Além disso, houve desmantelamento acelerado de regulação ambiental, como cortes em agências, redução de monitoramento de emissão de gases, preterição das palavras “ciência climática” em sites oficiais e aprovação facilitada de projetos de combustíveis fósseis em terras públicas. Essa reversão legislativa e institucional inaugurou o chamado “greenhushing”, onde empresas continuam com investimentos sustentáveis, mas evitam rotulá-los como ESG ou “verdes” para minimizar riscos políticos e repercussões negativas.

No âmbito econômico, a administração Trump implementou tarifas amplas, com importações sujeitas a taxas médias de até 15 %, que romperam cadeias globais de suprimento, elevaram os custos de insumos e geraram incerteza generalizada. A crise resultante provocou um crash global dos mercados em abril de 2025, impactando diretamente empresas comprometidas com energia limpa e transformando projetos sustentáveis em investimentos de maior risco.

No campo social e de governança, os chamados S e G de ESG, houve retrocessos significativos. Programas federais de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) foram eliminados por ordens executivas, e o Departamento do Trabalho propôs regras para impedir que planos de aposentadoria considerem fatores ESG como padrão ou que demonstrem impacto financeiro diferenciado. A combinação de ambiente político hostil, obstrução legislativa e clima econômico volátil reduziu o apetite de empresas e investidores por iniciativas responsáveis. Ainda que a Europa e partes da Ásia mantenham o ritmo da transição sustentável, os EUA enfraqueceram o papel de liderança global em ESG, fragmentando padrões e tornando o mercado de sustentabilidade mais complexo e polarizado

Portanto, antes de postar, planeje. Antes de prometer, alinhe com a estratégia. ESG que transforma não começa no marketing, começa na governança. Intencionalidade, transparência e ética são os melhores aliados para os programas de ESG.

Fullcommerce: nova solução permite que múltiplos times e CNPJs operem juntos de forma fácil e segura

O avanço do e-commerce brasileiro exige tecnologias à altura. É justamente esse avanço que a Magis5, uma startup de São Paulo focada em automação e integração multicanal, está proporcionando com sua plataforma: conectar sellers aos principais canais de venda online, como Mercado Livre, Amazon e Shopee, integrando todas as operações de vendas, estoque e logística em um único ambiente digital. Essa integração simplifica a gestão e otimiza a performance de operações complexas de e-commerce.

Agora, a Magis5 apresenta ao mercado uma funcionalidade estratégica, desenvolvida para atender ainda melhor as operações full commerce ou que envolvem múltiplas marcas e canais simultaneamente. Para operadores full commerce, que gerenciam múltiplos CNPJs de sellers, a plataforma oferece uma solução completa, cuidando de toda a operação logística e de vendas em diversos canais. Isso permite que sellers foquem exclusivamente em suas estratégias comerciais, enquanto a gestão operacional é otimizada com perfis de acesso isolados e seguros.

A funcionalidade foi desenvolvida para apoiar operações de fullcommerce, facilitando a gestão integrada entre empresas contratantes e prestadoras de serviço. 

Imagine uma empresária dona de um e-commerce de utilidades domésticas que contrata uma empresa de fullcommerce para cuidar de toda a operação logística, evitando a necessidade de manter uma operação própria. Essa empresa de fullcommerce assume responsabilidades como importação de produtos, gerenciamento de estoques e armazéns, criação de anúncios e gestão completa da logística do e-commerce.

Nesse contexto, a funcionalidade permite que a empresária tenha acesso ao painel do Magis5, onde é feita a gestão da operação relacionada às suas lojas, pedidos e canais de marketplaces. Ao mesmo tempo, a empresa de fullcommerce, que atende múltiplos clientes dentro do mesmo login do Magis5, pode liberar acessos limitados para cada cliente, garantindo que cada um visualize apenas as informações específicas dos seus canais de venda.

Assim, a funcionalidade assegura um controle eficiente e seguro, permitindo que empresas de fullcommerce gerenciem diversas operações simultaneamente, enquanto seus clientes acompanham em tempo real apenas os dados que lhes dizem respeito.

“Esta funcionalidade nasceu de uma dor do mercado, uma demanda por controle e otimização em operações de alta complexidade. Quando cada colaborador acessa apenas o que lhe compete, garantimos privacidade e integridade das informações, reduzimos drasticamente o risco de erros e impulsionamos a performance operacional a níveis inéditos”, afirma Claudio Dias, CEO da Magis5.

E ele complementa: a segmentação de acessos também possibilita o compartilhamento otimizado de estruturas de estoque, com controle por ponto de origem. “Além disso, permite a expedição consolidada via painel único, mesmo para pedidos de múltiplos CNPJs e marketplaces, e a gestão descentralizada da emissão de notas fiscais, com suporte a múltiplos faturadores.”

Do ponto de vista logístico, a novidade resolve um dos maiores gargalos de operações com múltiplos clientes: o caos na separação e envio de pedidos. Agora, tudo pode ser feito com filtros inteligentes por status, canal, marketplace ou CNPJ, agilizando processos de ponta a ponta. Isso torna o processo de separação e envio mais rápido e livre de retrabalho.

Além disso, o sistema suporta dois modelos flexíveis de gestão de estoque: estoque centralizado, atendendo múltiplos clientes a partir de um único centro distribuidor, e estoques independentes, onde cada cliente gerencia seus próprios produtos. A plataforma já é compatível com multi origem e multi depósito, conferindo versatilidade para diferentes estruturas operacionais, desde centros de distribuição centralizados até hubs de sellers autônomos.

Outro diferencial da nova ferramenta é o modelo de multiusuário anônimo: usuários de diferentes clientes ou contas operam sob o mesmo sistema, mas não enxergam as ações uns dos outros, uma camada extra de compliance e confidencialidade, primordial para garantir segurança e compliance em operações que manipulam dados sensíveis de múltiplos clientes, assegurando total confidencialidade.

Para operações estruturadas em full commerce ou marketplace híbrido, a novidade também representa uma guinada em termos de controle e escalabilidade, sem inflar os custos operacionais. “Esse modelo atende desde pequenos sellers que estão se expandindo até grandes operações com centenas de milhares de pedidos mensais. O ganho está em transformar complexidade em processo simples, seguro e auditável. A gente cuida da engrenagem invisível, para o cliente focar no que realmente importa: vender mais e melhor”, conclui Dias.

Giuliana Flores prevê aumento de 15% nas vendas no Dia dos Pais

Para o Dia dos Pais desse ano, a Giuliana Flores projeta um aumento expressivo nas vendas, com expectativa de crescimento de 15% em relação a 2024, o que representa mais de 8 mil entregas e um ticket médio estimado em R$ 235.

Entre os produtos mais procurados para o Dia dos Pais, as flores seguem liderando, representando 30% da expectativa total. As cestas de chocolate e café da manhã aparecem depois, com 32% da previsão de vendas. Logo em seguida na lista estão os kits especiais com 20%, chocolates 5% e itens diversos com 13%. A combinação de arranjos florais com outros itens tem ganhado espaço, mostrando que o consumidor busca cada vez mais opções afetivas e personalizadas para homenagear os pais.

A companhia conta com um portfólio robusto de mais de 10 mil produtos, oferecendo opções para todos os perfis de pais. Além das tradicionais flores, que seguem como símbolo de afeto e cuidado, a marca disponibiliza uma ampla variedade de presentes, como livros, pelúcias, bebidas, chocolates e até itens comestíveis de fabricação própria recém-lançados. A diversidade do catálogo permite que cada consumidor encontre uma forma única e personalizada de demonstrar carinho no Dia dos Pais.

O fortalecimento das vendas em datas comemorativas, como o Dia dos Pais, tem sido indispensável para a estratégia de crescimento da companhia. Em 2025, a empresa projeta alcançar 800 mil entregas, apostando em ocasiões especiais como alavanca para seus resultados. O desempenho positivo reflete não apenas em números, mas também no compromisso da marca com um portfólio diversificado de produtos, atendimento de excelência e uma logística eficiente. Presente em todo o território nacional, a empresa oferece entregas expressas que, em algumas regiões, são realizadas em até 3 horas.

“O Dia dos Pais é uma oportunidade para reconhecer o cuidado e a presença daqueles que sempre estiveram ao nosso lado. Nosso objetivo é ir além do presente e proporcionar uma forma de expressar carinho e gratidão, nós queremos ajudar as pessoas a fortalecer os laços com quem amam”, afirma Clóvis Souza, fundador e CEO da Giuliana Flores.

E-commerce deve faturar R$ 9,51 bilhões com o Dia dos Pais 2025

O comércio eletrônico brasileiro deve movimentar R$ 9,51 bilhões com o Dia dos Pais 2025, segundo projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O valor representa um crescimento de 14,28% em relação ao ano passado, quando o setor registrou R$ 8,32 bilhões em vendas.

A expectativa positiva reflete o amadurecimento do setor e o comportamento do consumidor cada vez mais digital. De acordo com a associação, estão previstos cerca de 16,76 milhões de pedidos, com ticket médio estimado em R$ 567,50 (aumento em relação aos R$ 521,29 registrados em 2024).

“O consumidor está mais confiante e busca praticidade, variedade e bons preços. O e-commerce oferece tudo isso, com a vantagem de alcançar consumidores em diferentes regiões do país. As datas comemorativas seguem sendo estratégicas para o comércio eletrônico e o Dia dos Pais se consolida como excelente oportunidade para lojistas ampliarem vendas e fidelizarem clientes”, afirma Fernando Mansano, presidente da ABComm.

Ainda segundo a ABComm, o incremento nas vendas estimado para este ano é de R$ 980 milhões, impulsionado por campanhas promocionais, integração entre canais digitais e melhorias na logística. Os segmentos mais procurados devem ser moda, eletrônicos, perfumaria, bebidas, acessórios e experiências personalizadas.

A ABComm recomenda que os lojistas apostem em promoções antecipadas, ofertas segmentadas e atendimento omnichannel, com atenção especial à performance dos sites em dispositivos móveis e à qualidade do pós-venda.

“Além do volume, o Dia dos Pais é importante para testar estratégias que serão usadas em outras datas comemorativas. As empresas que investirem em planejamento e experiência do cliente devem se destacar”, finaliza Mansano.

IA redesenha a logística no Brasil

A inteligência artificial deixou de ser promessa para se tornar realidade e já está transformando profundamente a logística brasileira. Seus impactos são concretos, medidos em economia de tempo, redução de custos e melhoria da experiência do consumidor.

Os algoritmos aprendem sozinhos e com rapidez impressionante. Eles analisam, em tempo real, variáveis como trânsito, janelas de entrega e grau de urgência. Com isso, rotas são otimizadas, falhas humanas são evitadas e entregas chegam com mais precisão. O que antes dependia de processos manuais, como a elaboração de propostas logísticas, agora pode ser automatizado. Em poucos segundos, os preços são ajustados e os custos diminuem, enquanto a eficiência cresce.

Na chamada “última milha”, a inteligência artificial se consolida como diferencial competitivo. Tecnologias de rastreamento em tempo real, notificações automáticas e atendimento digital tornam a jornada mais leve e previsível para o cliente, que se sente mais satisfeito. Além disso, com o cruzamento de dados históricos, padrões de compras e sazonalidade, a IA permite previsões de demanda mais precisas, contribuindo para estoques mais inteligentes e redução das rupturas.

Um exemplo prático vem de um varejista da região Norte do país, que integrou uma plataforma de roteirização via API. Antes, quatro pessoas eram responsáveis por essa tarefa durante seis horas por dia. Após a adoção da IA, uma única pessoa consegue realizar o mesmo trabalho em apenas 40 minutos. Cidades como Manaus, Boa Vista, Rio Branco e Porto Velho passaram a contar com entregas mais rápidas e coordenadas. O reflexo financeiro também é claro: redução de até 20% nos custos logísticos, sem comprometer e, muitas vezes, até melhorando a experiência do consumidor.

Hoje, assistentes inteligentes recalibram rotas em tempo real, auxiliam entregadores em campo e respondem automaticamente às dúvidas dos consumidores. Uma transformação que o mercado não só percebe como aposta alto. Em 2022, a aplicação de IA na logística movimentou US$ 3 bilhões globalmente, com projeções de alcançar US$ 64 bilhões até 2030. No Brasil, o avanço também é significativo: espera-se que o volume salte para US$ 5,5 bilhões até 2027. Segundo estimativa da McKinsey, a adoção de inteligência artificial pode gerar até US$ 2 bilhões por ano em ganhos para as empresas. E, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, 20% das entregas globais já serão automatizadas até 2025.

Apesar dos avanços, ainda não se trata de uma tecnologia plug and play. O setor logístico enfrenta desafios como sistemas isolados, dados dispersos e uma cultura que muitas vezes resiste à mudança. A integração, limpeza e uso estratégico desses dados exigem esforço, treinamento e quebra de paradigmas. Mas é um movimento inevitável: quem não avançar, ficará para trás.

O futuro da logística será moldado por um ecossistema de IA, Internet das Coisas, sensores e robôs, promovendo mais visibilidade, velocidade, segurança e sustentabilidade. E a verdade é que esse futuro já começou. O nome dele é inteligência artificial.

Daniel dos Reis é o novo diretor comercial da Dinamize 

A Dinamize, plataforma referência em automação de marketing e CRM, anunciou Daniel dos Reis como novo diretor comercial. O executivo atua na empresa desde 2009 e construiu ao longo desse período uma trajetória sólida na área de vendas, contribuindo diretamente para a expansão da companhia em diferentes regiões do país.

Com mais de 20 anos de experiência no setor, Daniel é reconhecido pela forte atuação em prospecção, gestão de grandes contas e estratégias de crescimento. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, teve passagem no Buscapé, onde atuou como gerente de contas sênior, responsável por fidelizar e reter clientes premium.

Na Dinamize, ele ocupou cargos de senioridade no time comercial e se consolidou como uma das lideranças da empresa. Além da atuação executiva, tornou-se presença constante nos principais eventos do setor, sendo reconhecido como palestrante e referência em estratégias de CRM e automação de marketing com foco em resultados. Seu trabalho combina tecnologia, comportamento humano e neurociência para escalar vendas.

“A Dinamize é parte da minha história. Assumir a diretoria comercial é uma honra e, acima de tudo, um compromisso com a evolução dos nossos clientes e parceiros. Vamos seguir crescendo com estratégia, tecnologia e proximidade”, afirma o novo diretor.

Amazon ultrapassa R$ 55 bilhões em investimentos no Brasil em uma década

O Brasil, considerado uma das prioridades nos planos de expansão global da Amazon, já recebeu mais de R$ 55 bilhões de investimentos da empresa na última década. O valor representa aproximadamente R$ 15 milhões por dia ao longo dos últimos 10 anos. Com investimentos em logística, desenvolvimento local de tecnologia, serviços de nuvem, geração de empregos e qualificação profissional, fomento ao empreendedorismo e iniciativas voltadas às comunidades locais, os dados integram a nova edição do relatório de impacto econômico da Amazon, serviços de varejo e da Amazon Web Services (AWS) no Brasil, que evidencia o crescimento consistente e a expansão da operação no Brasil.

Em um movimento contínuo de expansão, a empresa dobrou nos últimos anos sua geração de postos de trabalho, passando de 18 mil para 36 mil empregos diretos e indiretos gerados em suas atividades comerciais no Brasil. Essas posições se estendem a diversos setores estratégicos da cadeia econômica nacional, como logística, tecnologia da informação e entretenimento. Mantendo seu ritmo de crescimento, enquanto impulsiona o desenvolvimento do país, somente no primeiro semestre de 2025, a Amazon já contratou mais de 1.000 profissionais para cargos corporativos e de tecnologia no Brasil, além de ter no momento mais de 550 vagas em aberto nesses setores.

“Ao investir mais de R$ 55 bilhões na última década e gerar 36 mil postos de trabalho, reforçamos nosso compromisso contínuo com o Brasil. Não estamos apenas expandindo nossa presença local, mas contribuindo para transformar o cenário econômico e tecnológico do país. Cada investimento é pensado para gerar um impacto positivo duradouro em diversos segmentos – seja criando empregos, impulsionando o empreendedorismo ou promovendo a inovação tecnológica. Estamos comprometidos em ser um catalisador do crescimento do país, trabalhando lado a lado com empreendedores locais, comunidades e parceiros para construir uma economia cada vez mais forte, digital e inclusiva”, afirma Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon.com.br.

Com mais de 25 anos de experiência e pioneira em inteligência artificial (IA), a tecnologia sempre fez parte do DNA da Amazon. Centrada no cliente e aplicada em suas diversas frentes de negócios, a Amazon reinventou experiências de consumidores por meio da tecnologia, impulsionando a inovação e empoderando milhares de pessoas e diversos tipos de negócios pelo mundo.

“Nossa estratégia de crescimento no Brasil é focada em gerar impacto positivo em todo o país e pelos nossos diferentes negócios. Reconhecemos a responsabilidade que vem com nossa ampla escala global e nacional e estamos comprometidos em continuar inovando e contribuindo para o desenvolvimento tecnológico do Brasil, trabalhando diariamente em soluções que benefíciam nossos times, clientes e parceiros locais”, afirma Cleber Morais, diretor-geral de Amazon Web Services (AWS) no Brasil.

Desde 2011, a Amazon expandiu significativamente sua estrutura física e digital no Brasil. Nos últimos 18 meses, 140 novos polos operados com tecnologia Amazon foram abertos, totalizando 200 polos logísticos estrategicamente distribuídos em todas as regiões do Brasil, além do processo de expansão da operação do programa FBA – Logística da Amazon que alcançará todos seus Centros de Distribuição. Essa infraestrutura viabiliza entregas cada vez mais rápidas e seguras, e uma experiência de compra ainda mais conveniente para nossos clientes em 100% dos municípios, entregando mais de 150 milhões de produtos, distribuídos em 50 categorias no varejo e no serviço de marketplace.

Além das entregas de produtos, a Amazon atua em múltiplas frentes de negócios no Brasil, que contemplam desde serviços de assinatura (Amazon Prime e Kindle Unlimited), tecnologia (AWS), entretenimento (Prime Video, Amazon Music e Amazon Publishing) a seus produtos próprios (Alexa, Kindle, Echo e Fire TV).

O compromisso do Prime Video com a cultura nacional se reflete em números expressivos: desde 2019, foram lançadas ou estão em produção 46 produções originais locais, filmadas em mais de 10 estados diferentes do país. Um exemplo marcante desse compromisso com a diversidade cultural brasileira é ‘Cangaço Novo’. A série, filmada no Cariri Paraibano, conta majoritariamente com talentos locais, tanto na frente quanto atrás das câmeras. A escolha de profissionais da Paraíba e de outros estados do Nordeste reflete o compromisso de Prime Video em fortalecer a indústria audiovisual regional e criar narrativas autênticas que representem genuinamente a riqueza cultural do Brasil.”

“Com foco exclusivo no cliente e sempre buscando entender suas necessidades, o Prime Video é um agregador de conteúdo que oferece para Membros Prime uma ampla variedade de títulos globais, produções locais e esportes ao vivo, se conectando com diferentes audiências. Além do vasto catálogo incluso na assinatura, o Prime Video também proporciona a conveniência de alugar ou comprar lançamentos recém-saídos do cinema, e oferece, ainda, a assinatura de outros canais de streaming, tudo em um só lugar”, afirma Louise Faleiros, Country Manager, Prime Video Brasil.

TikTok Shop inaugura nova fase do e-commerce no Brasil e atrai infoprodutores para vendas em vídeos curtos

A chegada do TikTok Shop ao Brasil em 2025 marca uma mudança no modelo tradicional de comércio eletrônico e inaugura um novo campo de atuação para criadores de conteúdo e produtores digitais. A ferramenta, que permite a compra direta de produtos a partir de vídeos na plataforma, já movimenta bilhões de dólares em mercados como Estados Unidos e Sudeste Asiático e agora mira o público brasileiro com uma proposta baseada na conveniência e na atenção imediata do usuário.

Para Thiago Finch, fundador da Holding Bilhon, grupo que lidera projetos de marketing com tecnologia no Brasil e no exterior, a estreia do recurso representa uma nova etapa para quem trabalha com produtos informacionais. “A lógica agora é de venda em tempo real. O vídeo não é mais só conteúdo, virou vitrine, funil e checkout em um só lugar. Quem domina esse ecossistema tem um canal de conversão ativo 24 horas”, afirma o especialista.

De acordo com levantamento da consultoria McKinsey, 71% dos consumidores esperam interações personalizadas. O modelo da TikTok Shop responde a essa demanda ao integrar os produtos ao estilo de comunicação dos criadores e ao contexto do conteúdo consumido. Nesse novo cenário, o infoprodutor deixa de depender de lançamentos pontuais e longas páginas de vendas, construindo vínculos contínuos com o público por meio de vídeos curtos, transmissões ao vivo e recomendações guiadas por algoritmos.

Com a proposta de transformar o conteúdo em ponto de venda, o TikTok Shop elimina etapas tradicionais do funil de compra e concentra toda a jornada de consumo dentro da própria plataforma. Para Finch, essa mudança representa uma quebra na lógica dos anúncios convencionais: “É uma inversão de estratégia. Em vez de levar o usuário para fora da plataforma, como nos anúncios tradicionais, agora vendemos dentro da experiência que ele já está consumindo. Isso reduz a fricção e aumenta as chances de conversão imediata”, analisa Finch.

A tendência favorece os chamados funis diretos, abordagem que Finch defende em cursos como o Funnel Builder, voltado à automação de vendas com base em dados de comportamento. “Quem domina os bastidores, automação, copy, segmentação, vai escalar muito rápido. O vídeo chama, o funil converte”, resume.

Segundo projeção da consultoria Grand View Research, o mercado global de automação de marketing deve crescer 12,8% ao ano até 2030, impulsionado por tecnologias que integram entretenimento e transação. Com o avanço da inteligência artificial, a expectativa é que a TikTok Shop se torne ainda mais personalizada, recomendando produtos conforme os padrões de consumo e as preferências individuais dos usuários.

Para Finch, os próximos meses serão determinantes para os infoprodutores que desejam ocupar esse novo território digital. “Quem for rápido agora vai construir audiência e autoridade enquanto a vitrine ainda está sendo montada. Mais do que vender, é uma chance de ocupar espaço e consolidar posicionamento”, afirma o empresário.

A iniciativa acompanha o movimento global da plataforma de transformar criadores em vendedores. Programas de comissionamento, parcerias com afiliados e integração logística fazem parte da estratégia que deve aquecer o social commerce no Brasil em 2025.

Marketplace de clientes? SÓ Multas cria plataforma para compra de leads

Para todo negócio, desafios surgem aos montes. Tratando-se de empreendedorismo, os obstáculos parecem aumentar, principalmente para encontrar clientes. Investidores costumam gastar muito tempo em dinheiro e divulgação de seus produtos, e algumas vezes não têm tanto retorno positivo. Porém, e se fosse criada uma forma de garantir esses leads?

Foi o que projetou a SÓ Multas, franquia especializada em soluções de trânsito. A marca criou o “Bolsa de Leads”, plataforma que permite a compra de leads – contatos de potenciais clientes que já demonstraram interesse nos serviços da empresa – pelos seus franqueados.

Projetado por Clayton Vitor e Junior Seixas, sócios da empresa, a ideia surgiu logo após a pandemia da Covid-19. Com a proposta e com o recente isolamento social, o objetivo era “desenvolver mais valor aos clientes, que eram negligenciados anteriormente”. Ele completa que também visaram “dar tranquilidade aos franqueados sobre como os clientes iriam encontrar a empresa e vice-versa, principalmente porque o nosso home-office ainda não estava tão estabelecido quanto hoje”, afirma Seixas.

A franquia utiliza campanhas de marketing em todo o país (online e presencial) para a captação de clientes qualificados que, posteriormente, serão inseridos na plataforma, em que o franqueado poderá acessar. Clayton classifica que existem duas formas de adquirir os leads.

“Temos o leilão, que permite a disputa de lances entre franqueados por leads específicos; e a compra direta, em que o lead pode ser adquirido na hora por um valor fixo, sem concorrência. Todo o processo acontece em um sistema transparente e fácil de usar, garantindo controle total sobre o fluxo de leads”, explica.

Se piscar, a oferta acaba

A rede ainda estabelece um tempo mínimo para que o franqueado compre o lead a partir do momento em que ele fica disponível. A ideia é fazer com que o cliente esteja “valorizado” na plataforma e, dessa forma, não fique esperando por muito tempo pelo atendimento, o que melhora sua experiência e incentiva as franquias.

Seixas aponta que o ponto principal é ser um facilitador ao trabalho das franquias, já que o acesso direto a clientes interessados e economia de tempo auxiliam na melhora do trabalho do franqueado, que não precisa se preocupar com campanhas publicitárias, por exemplo. Ele ainda revela que a prospecção é realizada pela própria franqueadora, o que permite que as unidades foquem no atendimento e conversão.

A oportunidade de expansão de mercado também se torna um atrativo proporcionado pelo recurso, uma vez que há a possibilidade de adquirir leads de todo o país. Além disso, a tecnologia de ponta que a plataforma oferece garante uma gestão eficiente dos contatos realizados, além de todo o suporte prestado pela franqueadora.

Faturamento crescendo

Atualmente, o Bolsa de Leads é o quarto maior responsável pela captação de clientes para a marca. A expectativa é de que, em quatro anos, o sistema corresponda a metade de todas as vendas da franquia. O ticket médio dos leads é de R$ 28 para os franqueados, que têm a opção de inserirem créditos na plataforma e gastarem nos potenciais contatos – o que Clayton avalia como uma economia para os colaboradores.

“Com o tempo, não vai mais fazer sentido que o franqueado perca muito tempo investindo em campanhas digitais e, ainda, há o crédito que o franqueado coloca em sua conta para concorrer pelos leads. Outro ponto é que, atualmente, qualquer lead que entra na marca passa pelo Bolsa e é oferecido aos franqueados”, completa.

Quem adotou a estrutura do Bolsa de Leads foi Carlos Guilherme, franqueado da marca. Formado em Ciências Contábeis, ele encontrou a SÓ Multas por meio de um amigo e, dessa forma, abriu sua unidade em Patrocínio, no interior de Minas Gerais. Para ele, o sistema para conseguir leads funciona como uma ferramenta a mais no trabalho.

“O Bolsa tem potencial de trazer não só mais clientes para as lojas, mas de ser um potencializador, algo que permite que o trabalho do franqueado seja bem mais facilitado que em uma operação comum. Por ser um mercado bastante diverso, ele pode ser muito explorado. Mas, ao mesmo tempo, pode gerar bastante demanda para as franquias – e é nesse sentido que o sistema entra. Vejo como um forte aliado nesse sentido”, afirma.

Em sua primeira experiência com franquias, Carlos relata que optou por usar o leilão para conseguir alguns leads, muito por conta da maior facilidade e acessibilidade – em comparação à venda direta. Ele também conta que o primeiro mês utilizando a ferramenta foi positivo para o faturamento da franquia.

Além disso, o Bolsa de Leads serve como um estimulador aos franqueados, por meio de premiações – um dos franqueados, por exemplo, recebeu um ano de uso gratuito da plataforma por meio da conquista.

[elfsight_cookie_consent id="1"]