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Conheça as 60 Melhores Empresas Para Trabalhar™ Varejo em 2024

O Great Place To Work®, consultoria global que trabalha com a missão de construir uma sociedade melhor, transformando cada organização em um “Great Place To Work for All”, acaba de divulgar a 11ª edição da premiação das 60 Melhores Empresas Para Trabalhar ranking Varejo. As premiadas foram divididas em quatros categorias: Pequenas, Médias, Grandes e Super Grandes.

As companhias vencedoras estão distribuídas em 12 estados brasileiros, com destaque para a região sudeste com 28 empresas premiadas, e possuem, em média, 41 anos de existência.

Um dos destaques do estudo é que entre as 60 empresas premiadas em 2024, o modelo híbrido de trabalho, que combinava o trabalho presencial e remoto, manteve em 77%, assim como na edição de 2023. Já a prática de redução de jornada teve uma pequena queda nos dois anos analisados, de 17% em 2023 para 15% em 2024, indicando que essa iniciativa ainda é oferecida por uma parcela limitada das empresas.

A proporção de organizações que oferecem horário flexível aos colaboradores cresceu de 67% em 2023 para 73% em 2024, indicando uma tendência positiva em permitir maior autonomia aos funcionários. Por outro lado, a oferta de home office sofreu uma leve diminuição, de 80% em 2023 para 77% em 2024, o que pode refletir um ajuste nas políticas de trabalho remoto à medida que as empresas buscam equilibrar práticas presenciais e à distância. Esses dados ressaltam a contínua adaptação das empresas para atender às necessidades dos colaboradores enquanto ajustam suas estratégias de flexibilidade.

Outro ponto que chama a atenção da pesquisa é o perfil de colaboradores entre as empresas vencedoras. Há uma forte participação feminina, de 53%, porém, em cargos de alta liderança as mulheres ocupam apenas 28%. Seguindo neste sentido, entre os CEOs das premiadas, 85% são homens, refletindo uma baixa representação feminina nos níveis mais altos de liderança. Isso destaca a importância de implementar iniciativas que promovam a igualdade de gênero e incentivem a ascensão feminina aos cargos executivos.

Quanto a adoção de práticas de saúde mental e bem-estar se manteve em alta, com 95% das empresas que conquistaram o selo GPTW implementando essas ações.

O estudo mostra ainda que as práticas das empresas quando funcionários têm filhos, 8% das Melhores Empresas Para Trabalhar oferecem licença maternidade acima de 120 dias exigidos pela lei. Para licença paternidade, o período exigido pela lei é de 5 dias, e 37% das empresas oferecem mais tempo do que isso.

O levantamento do GPTW mostra que 35% das premiadas se destacaram em ações de sustentabilidade, um aumento de 7% frente ao estudo de 2023. Entre as reconhecidas, 17 são signatárias do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), iniciativa reconhecida mundialmente de sustentabilidade corporativa.

Quanto ao turnover voluntário nas organizações premiadas, houve um crescimento de 14% em 2022 para 18% para este ano. Apesar desse aumento, é importante destacar que esses índices ainda representam um baixo turnover voluntário comparado a muitas organizações deste setor.

O GPTW concluiu no ranking deste ano que 67% das empresas utilizam programas de mentoria para desenvolvimento de seus colaboradores. Porém, há uma disparidade em comparação aos programas de coaching, oferecido por apenas 23% das empresas.

Quando se trata de benefícios, 55% das Melhores Empresas Para Trabalhar GPTW Varejo oferecem bolsas de estudos para cursos de graduação ou pós-graduação e 63% possuem universidade corporativa. Além desses indicativos, 33% das empresas premiadas oferecem cursos de idiomas e 30% disponibilizam verba para que o funcionário use no programa de desenvolvimento que quiser.

Confira o estudo completo no link abaixo:
https://conteudo.gptw.com.br/estudo-varejo-2024

NRF: Vendas influenciadas por IA já ultrapassaram 60%

No varejo, o conceito de futuro relacionado à implementação da inteligência artificial já deixou de ser uma realidade distante. A pesquisa “State of the AI Connected Customer”, realizada pela Salesforce, revela que grande parte dos consumidores brasileiros acredita que a IA melhora significativamente a experiência de compra: 44% da geração Z, 53% dos millennials e 43% dos baby boomers. Nesse sentido, os agentes de IA representam um potencial dentro das empresas e tiveram uma forte presença na edição da NRF 2025, o maior evento do segmento varejista, realizado em Nova York.   

A feira abordou duas importantes tendências globais que impactam o varejo – a hipersonalização da experiência de compra e a integração estratégica de agentes inteligentes nos processos operacionais. Aliadas na intensa transformação do setor, as aplicações de IA permitem personalização de campanhas e interações de valor instantâneas entre lojistas e consumidores. A sofisticação dos agentes de IA foi apontada como uma capacidade veloz e precisa para a realização de tarefas complexas e análises empresariais minuciosas, aprimorando sistemas sobrecarregados e contornando eventuais desafios enfrentados pelas organizações.   

Durante a NRF, em entrevista ao Times Brasil, Juliana Bonamin, VP de Vendas da Mondelez, disse que a inteligência artificial já está muito presente no Brasil, “a IA é utilizada para ganhos em eficiência logística e na captura de dados do consumidor, garantindo uma experiência melhor no varejo. A Mondelez tem investido muito em tecnologia nos últimos anos e vamos continuar apostando cada vez mais, além de adquirir e explorar outras estratégias para apoiar no ganho de eficiência e produtividade”.  

Segundo a organização da NRF, estima-se que as vendas influenciadas digitalmente por IA já ultrapassaram 60% no início deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024. O aumento é impulsionado pela hiperpersonalização, comunicação assertiva, rapidez na tomada de decisões e automação de tarefas essenciais, como atendimento ao cliente e reposição de estoques.  

No Brasil, a Yalo, plataforma inteligente de vendas, anunciou recentemente agentes inteligentes que recriam vendedores humanos com inteligência artificial, projetados para ajudar empresas no desenvolvimento de uma força de trabalho virtual, capazes de personalizar interações, otimizar processos e melhorar a experiência de compra do cliente. Em breve, as empresas poderão contar com trabalhadores virtuais equipados com IA como parte de suas equipes, disponíveis 24/7.  

A empresa atua na América Latina, atendendo grandes clientes B2B como Nestlé, Coca-Cola Femsa, Unilever e Mondelez. Com o objetivo de ajudar grandes marcas a impulsionar suas vendas de forma omnichannel, a Yalo desenvolve com seus clientes uma estratégia de vendas personalizada, além dos assistentes virtuais de IA fortemente treinados.  

“Os agentes inteligentes proporcionam uma assistência personalizada, completa e específica, mesmo com alguns obstáculos, como diferenças culturais e econômicas em algumas regiões. Acreditamos que as vantagens da inteligência artificial aplicadas ao varejo farão com que os possíveis desafios sejam superados”, explica Manuel Centeno, co-fundador e General Manager Brasil da Yalo.  

Em 2025, as cadeias de suprimento devem se tornar ainda mais adaptáveis, eficientes e resilientes. A adoção de IA está permitindo que as empresas não apenas rastreiem estoques de forma mais eficaz, mas também antecipem e se adaptem a possíveis interrupções antes que se tornem problemas.

E-commerce conquista 66% dos dentistas brasileiros

Uma pesquisa inédita da ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos) com o apoio do CFO (Conselho Federal de Odontologia) e executada pela consultoria italiana Key-Stone, destacou o protagonismo do e-commerce entre os dentistas no Brasil. O levantamento revelou que 70% dos profissionais utilizam regularmente plataformas online para a compra de produtos odontológicos, um índice superior ao observado em países europeus. 

Além disso, 21% dos dentistas brasileiros recorrem ao e-commerce ocasionalmente, tornando o canal digital responsável por 66% das compras de produtos odontológicos – muito à frente dos 34% provenientes de canais tradicionais. 

Essa preferência reflete não apenas a praticidade e a variedade oferecidas pelas plataformas online, mas também um movimento crescente de digitalização no setor odontológico brasileiro, consolidando o e-commerce como uma ferramenta indispensável no dia a dia dos consultórios.

Quase metade das empresas no RS são ‘empreendedores solo’, segundo estudo

Pouco mais de 45% dos empreendimentos em estágio inicial no Rio Grande do Sul pode ser caracterizada como pertencentes a “empreendedores solo”, já que a única ocupação gerada pelo negócio é a do próprio empreendedor. Por outro lado, cerca de 55% dos empreendedores iniciais no Estado estavam à frente de negócios que geraram pelo menos um posto de trabalho para outra pessoa. 

Os números são da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) da Associação Nacional de Estudos e Pesquisas em Empreendedorismo (Anegepe) e divulgada no fim de 2024. Ainda de acordo com dados do estudo, 60,5% da população do RS concorda que, nos próximos meses, haverá boas oportunidades para iniciar um negócio na cidade ou região onde reside. 

Segundo o empresário e especialista em mudança comportamental, Italo Rickes, os dados mostram uma mudança de cultura e até uma mudança na matriz mental do brasileiro que começa a ver o empreendedorismo com clareza, desmestificando aquela questão de ter uma empresa, de gerar lucro. Todavia, conforme Rickes, muito desse movimento pelo empreendedorismo está baseado na necessidade.

“Talvez isso nunca mude. Não está errado a pessoa sentir necessidade e buscar uma saída e o empreendedorismo ser uma delas. Todavia, é preciso dar o segundo passo e assumir isso como algo que vai alavancar sua vida e não o contrário. O que mais vejo nas consultorias e nas imersões que fazemos é o ‘eupresa’. É uma brincadeira que fazemos com o pessoal. Ou seja, o passo mais difícil, que é decidir empreender e começar do zero, formar uma estrutura, ainda que mínima, e ir para o mercado de peito aberto, já foi dado. Mas o empreendedor nem sempre possui todas as ferramentas e por isso precisa buscar conhecimento para ter como estruturar planejamento financeiro, vendas, fluxo de caixa e toda uma série de ferramentas que serão a base para aquele negócio crescer e ultrapassar fronteiras”, explica.

Rickes integra o Gestão de Imapcto, programa de imersão voltado para empreendedores que reunirá mais de cem empresários em Gramado, na Serra Gaúcha, de 23 a 24 de Fevereiro, com o foco em impulsionar negócios e atingir alta performance através de estratégias e ferramentas de gestão.

“O empreendedorismo de necessidade, pura e simplesmente, tem menores chances de prosperar. Todavia, a maioria dos empreendedores partem para esse caminho, pois vislumbraram uma oportunidade. Mas daí você olha o cenário com pandemia, alagamentos, a montanha-russa da economia e é inegável que é muito desafiador. Contudo, costumamos dizer que mares revoltos formam grandes marinheiros. Isto é, o empreendedor precisa perceber a importância de planejamento, fluxo de caixa, o que prepara para enfrentar esses períodos mais áridos e, acima de tudo, crescer”, explica.

Parceria entre Alloyal e Azul impulsiona viagens aéreas como benefício de programas de fidelidade

A loyalty tech Alloyal e a companhia aérea Azul acabam de lançar uma parceria para impulsionar viagens como benefício de programas de fidelidade. Pelo acordo, os usuários dos clientes que utilizam o produto da Alloyal podem converter seu cashback acumulado em pontos e transferir para o Azul Fidelidade no resgate de recompensas.

Segundo o diretor de Novos Negócios da Alloyal, Mateus Nehmy, a parceria é voltada para os consumidores em geral, mas com foco especial em empresas que desejam fortalecer relacionamentos, aumentar a satisfação e promover a fidelidade dos seus stakeholders. “O sucesso de um programa de fidelidade está diretamente ligado às vantagens de se engajar à marca. A parceria com a Azul é super estratégica e relevante porque viagem está entre as Top 3 recompensas mais desejadas pelo público geral. Estamos animados em poder oferecer esse benefício para nossos clientes”, comemora o diretor.

A parceria foi firmada ainda no segundo semestre de 2024 e houve um pré-lançamento para clientes da Alloyal em novembro. Para o público geral, o lançamento ocorreu em janeiro. Nehmy assinala o quanto o programa de fidelidade da Azul agrega ao portfólio da Alloyal.

“A partir do momento em que incluímos a Azul como opção de resgate, elevamos o patamar dos programas de fidelidade dos nossos clientes, trazendo um ótimo diferencial competitivo. Afinal, a categoria viagens traz mais pluralidade ao portfólio de resgates e atende a um dos principais pedidos dos usuários dos nossos clientes”, avalia.

Nehmy sublinha ainda que esse incremento vai ao encontro de uma preferência dos consumidores que se utilizam do mercado de fidelização: o de buscar benefícios, vantagens e recompensas em experiências de viagens. Segundo a ABEMF, de cada 100 passageiros no Brasil, 15 viajam por meio de pontos dos programas de fidelidade das companhias. 

Empresas inovadoras têm duas vezes mais chances de serem bem sucedidas, diz McKinsey

Em um mercado dinâmico e altamente competitivo, a capacidade de inovar não é mais um diferencial, é uma necessidade estratégica. Empresas que incorporam a inovação em sua cultura interna têm 2,5 vezes mais chances de superar suas metas financeiras, segundo um estudo da McKinsey.

Para Filipe Bento, CEO do Atomic Group, a inovação vai muito além da adoção de novas tecnologias. Ela nasce de um ambiente que estimula a criatividade, incentiva a colaboração e cria condições para que ideias se transformem em soluções concretas. “Empresas inovadoras não apenas reagem às mudanças, elas as antecipam e moldam o futuro dos seus mercados”, afirma.

O Atomic Group, que reúne cinco empresas voltadas ao crescimento de startups e educação empresarial, tem a inovação como um de seus pilares fundamentais. Segundo Filipe Bento, a base dessa mentalidade foi moldada a partir da cultura organizacional da BR24, a primeira empresa do grupo.

“A BR24 sempre valorizou a troca de conhecimento e a construção coletiva. Essa essência foi expandida para todo o grupo Atomic, criando um ambiente onde as pessoas têm autonomia para experimentar, errar e aprender rapidamente. Sonhar grande faz parte do nosso DNA”, explica.

Para garantir que a inovação aconteça de forma estruturada e constante, o grupo adota iniciativas práticas e recorrentes. Entre elas, estão o Weekly e o Monthly — encontros que reúnem colaboradores de todas as empresas do grupo para compartilhar insights, acompanhar projetos e alinhar esforços estratégicos. “A inovação acontece na colaboração diária e na liberdade para testar novas abordagens. Criamos um ambiente onde cada profissional se sente parte da construção do futuro”, destaca Bento.

Além de um ambiente propício, a liderança tem um papel fundamental na consolidação da cultura de inovação. Para Bento, não basta incentivar a criatividade — é preciso criar um espaço onde a inovação seja uma prática contínua.

“O papel da liderança é demonstrar na prática como a colaboração pode ser uma ferramenta estratégica poderosa. Inovação não acontece no isolamento, mas no cruzamento de ideias, no desafio ao status quo e na disposição para testar novas soluções”, enfatiza o CEO do Atomic Group.

O impacto dessa mentalidade já se reflete no crescimento do grupo. A BR24, por exemplo, registrou um faturamento de R$ 20 milhões em 2024 e desenvolveu soluções disruptivas como o Powerbot e o PowerZap.

Como estruturar uma cultura de inovação dentro das empresas?

Para Filipe Bento, implantar uma cultura de inovação exige ações concretas e diárias que envolvem todos os níveis da organização. Ele lista algumas estratégias essenciais para transformar o ambiente corporativo e fomentar a inovação:

 Criar um canal de ideias – Um espaço onde os colaboradores possam sugerir melhorias e inovações de forma estruturada. 

 Estabelecer reuniões de brainstorming – Criar encontros periódicos para discutir desafios e propor soluções, utilizando metodologias como Design Thinking para estimular a criatividade.

 Implementar programas de incentivo à inovação – Organizar desafios internos para motivar os times a propor melhorias e premiar ideias inovadoras.

 Investir em capacitação contínua – Oferecer treinamentos sobre novas metodologias e tecnologias para manter os colaboradores atualizados e preparados para inovar.

 Executar testes piloto – Validar novas ideias em pequena escala antes de aplicá-las amplamente, reduzindo riscos e otimizando a implementação de soluções inovadoras. 

A cultura de inovação, segundo Bento, não se constrói do dia para a noite, mas sim com iniciativas consistentes que incentivam a experimentação e recompensam a criatividade. “Empresas que inovam continuamente se destacam porque criam um ambiente onde as ideias não apenas surgem, mas são desenvolvidas e implementadas com estratégia”, finaliza.

4 estratégias para facilitar trocas e devoluções

Lidar com trocas e devoluções de produtos nem sempre é uma experiência agradável para consumidores, que tendem a adiar a operação. Essa demora, inclusive, pode ser relacionada ao receio de enfrentar uma operação burocrática, o que não é bem visto pelos clientes: 58% buscam simplicidade ao fazer suas devoluções, segundo estudo da agência Invesp. Nessas horas, contar com um atendimento de qualidade faz a diferença para conquistar uma consideração pela marca.

Prova disso é que 92% das pessoas comprariam novamente na loja se o processo fosse simplificado, de acordo com o mesmo estudo. Tendo isso em vista, mais do que elaborar mudanças para evitar que clientes troquem ou devolvam o produto — que, sem dúvidas, é um ponto importante na estratégia de qualquer negócio —, as empresas precisam entender que essa probabilidade existe e, portanto, devem se munir de soluções estratégicas.

“Processos de devolução podem ser um diferencial na fidelização de clientes, e donos do negócio devem recorrer a ferramentas eficazes para colocar o atendimento como protagonista. Dessa forma, apesar da troca e devolução, a experiência do consumidor se torna positiva e ele tem seu problema resolvido, aumentando as chances de que ele volte no futuro”, comenta Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist, plataforma referência em atendimento omnichannel. 

Pensando nisso, o especialista aponta 4 processos que as empresas podem incluir no atendimento para proporcionar uma jornada satisfatória de troca e devolução. Confira:

Deixe claros os requisitos e o protocolo das trocas e devoluções

É importante que as empresas tenham uma política de trocas e devoluções bem definida e, sobretudo, acessível durante toda a jornada do cliente, independentemente da data comemorativa.

Desde a pré-venda até o pós, é fundamental oferecer informações claras e transparentes sobre requisitos, prazos para a troca e como funciona a devolução. O cliente quer soluções práticas, e não entregar essa experiência desejada pode prejudicar o engajamento com a marca. 

Ofereça vários canais de atendimento

Ter acesso a vários canais de suporte é um ponto favorável para consumidores, ainda mais quando as plataformas estão integradas e o fluxo da conversa não se perde. Oferecer opções de atendimento diversas, como redes sociais, telefone, e-mail, WhatsApp e chatbot, facilita a jornada e ajuda a resolver a troca ou devolução de forma ágil e do jeito que o cliente preferir.

Disponibilize autosserviços 

Para quem gosta de resolver questões de trocas e devoluções por conta própria, sem necessariamente ter interação com vendedores, como é o caso de muitos brasileiros — 77% dos entrevistados querem opções “self-service”, segundo pesquisa da ServiceNow —, os autosserviços são uma opção favorável. 

Exemplo disso são bots, que automatizam o autoatendimento 24/7 em diferentes canais com ajuda de IA, e FAQs inteligentes, que reconhecem erros gramaticais e termos semelhantes, proporcionando pesquisas mais abrangentes. Tais serviços são ágeis na resolução e em entregar informações claras sobre o processo.

Seja ágil nas respostas – a inteligência artificial pode ajudar 

Um dos fatores que atraem clientes é uma resposta rápida. O que ele mais quer é conseguir resolver sua dúvida e seguir com a troca ou devolução. Com ajuda de inteligência artificial, equipes de atendimento podem proporcionar essa experiência positiva. 

Hoje, soluções disponíveis no mercado já permitem perceber as emoções dos clientes durante a interação e recomendar ações inteligentes baseadas no tom da conversa, muitas vezes sugerindo respostas que aceleram o tempo de atendimento. Por exemplo, a Núb.ia, da NeoAssist, que é capaz de identificar pontos críticos e oferecer intervenções proativas, garantindo a satisfação do cliente em todas as etapas da jornada de compra.

O custo de atender a clientes abusivos e mal-educados

A Perceptyx, líder global em escuta e análise de feedback de funcionários para a melhoria do ambiente de trabalho, divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa realizada com 21 mil funcionários da linha de frente. O estudo abrangeu profissionais dos setores de saúde, serviços de alimentação, educação, varejo, transporte, entre outros, destacando a relevância do tema.

Os resultados revelam que não basta preparar os funcionários para oferecer um bom atendimento; é igualmente crucial treiná-los para lidar com interações negativas e abusivas por parte dos clientes.

Os pesquisadores do Center for Workforce Transformation da Perceptyx identificaram consequências preocupantes para os profissionais que enfrentam clientes mal-educados. Em comparação com aqueles que não passam por tais experiências, esses funcionários apresentam:

  • 1,3 vezes mais probabilidade de estarem ativamente buscando um novo emprego;
  • 1,9 vezes mais probabilidade de discordar que trabalham em um ambiente seguro;
  • 1,5 vezes mais probabilidade de discordar que a organização se preocupa com sua saúde e bem-estar;
  • 1,5 vezes mais probabilidade de discordar que são valorizados na organização;
  • 1,6 vezes mais probabilidade de se sentirem desconfortáveis ao relatar preocupações sobre segurança;
  • 1,8 vezes mais probabilidade de afirmar que o estresse do trabalho afetou sua produtividade por mais de três dias na última semana;
  • 2,2 vezes mais probabilidade de relatar que o estresse do trabalho está impactando sua saúde física.

Além disso, quase dois terços dos entrevistados afirmaram ter precisado da intervenção de um gerente para lidar com clientes abusivos, gerando impactos adicionais na produtividade e no moral da equipe. O estudo também revelou que mais da metade dos trabalhadores que enfrentaram clientes agressivos também sofreram discriminação ou preconceito, uma taxa 2,7 vezes maior do que outros profissionais. Isso sugere que pelo menos parte do comportamento hostil dos clientes tem origem em atitudes discriminatórias.

Trabalhadores do varejo são os mais afetados

Embora interações difíceis com clientes sejam comuns em diversas áreas, o estudo aponta que os trabalhadores do varejo estão entre os mais vulneráveis. Esses profissionais frequentemente lidam com consumidores frustrados que descarregam suas emoções nos atendentes. Setores como serviços de utilidade pública (energia e água), atendimento em postos de combustíveis e serviços de suporte ao cliente estão particularmente expostos a essas interações desgastantes.

Muitas vezes, esses serviços são percebidos negativamente pelos consumidores, que, somando suas frustrações cotidianas, acabam descontando nos atendentes. Essa realidade destaca a necessidade de mudanças nas estratégias de gestão e treinamento desses profissionais.

Como proteger a sua equipe?

Durante décadas, as empresas investiram pesadamente em treinamentos para melhorar o atendimento ao cliente, adotando filosofias como “o cliente sempre tem razão”. No entanto, quando levadas ao extremo, essas abordagens podem resultar em uma cultura organizacional que prioriza a satisfação do cliente às custas do bem-estar dos funcionários.

Se não forem abordados com seriedade, os impactos psicológicos e emocionais dessas interações podem levar a problemas de saúde mental e física nos colaboradores. O comportamento do consumidor está em constante evolução, e isso exige uma reformulação das técnicas de treinamento.

O uso de scripts padronizados e respostas predefinidas já não é suficiente. Estamos lidando com uma sociedade composta por diferentes gerações, cada uma com necessidades e expectativas específicas em relação ao atendimento. Portanto, a capacitação das equipes deve ser diversificada, considerando aspectos emocionais, psicológicos e comportamentais.

O cliente mudou e o atendimento também precisa mudar

As transformações no comportamento do consumidor estão impactando profundamente o varejo e outros setores de atendimento. Acreditar que um modelo único de atendimento pode suprir as expectativas de públicos tão diversos é um equívoco.

Por se tratar de um aspecto intangível — envolvendo emoções, percepções e sentimentos —, preparar as equipes de atendimento se torna um desafio. As empresas precisam se atualizar constantemente, promovendo debates, revisando treinamentos e implementando programas de suporte emocional para seus funcionários.

Mais do que sustentar a ideia de que “o cliente tem sempre razão”, é fundamental capacitar os atendentes para lidar com diferentes perfis de consumidores, oferecendo a eles o suporte necessário para enfrentar desafios cotidianos de forma segura e equilibrada.

Leilão online de logística reversa oferece desconto de até 80%

Bicicletas, móveis, eletrodomésticos, brinquedos, instrumentos musicais, peças de veículos, produtos de beleza, e de limpeza poderão ser adquiridos com descontos de até 80% em um pregão online, realizado no site da Hisa Leilões. São mais de 50 lotes, que já estão disponíveis para visita e que poderão receber lances até a próxima terça-feira, 11/02.

O leilão faz parte do projeto Hisa Reversa que vai trazer semanalmente a possibilidade de adquirir itens de logística reversa por um valor bem mais acessível. Entre as marcas de produtos encontrados na disputa vigente estão Electrolux, Kérastase, Samsung, Givenchy, Burigotto, Mor, Philco, Alfameq, Yamaha, entre outras.  

“Ao realizarmos leilões de logística reversa proporcionamos mais do que vantagens financeiras. Oferecemos a união complementar entre sustentabilidade, movimentação da economia e o consumo consciente, por meio da reutilização de bens de qualidade”, comenta Tatiana Hisa Sato, CEO e fundadora da Hisa Leilões.

Qualquer pessoa pode participar e dar lances para adquirir os produtos, desde que tenha 18 anos ou mais, esteja cadastrado no site da leiloeira, e concorde com as informações presentes no edital do evento para, na hora da disputa do lote, estar ciente das condições de pagamento e retirada.

Startup que nasceu entre a cama e o armário já fatura R$ 8 milhões conectando empresas a profissionais de TI

Não há paredes capazes de segurar um grande sonho. Que o diga o carioca Frederico Sieck, que transformou seu quarto – aquele espaço entre a cama e o computador, sabe?! – em um local de inovação e empreendedorismo em meio ao mercado de tecnologia. Foi ali que nasceu a KOUD, uma startup curitibana focada em transformar o caos da contratação de profissionais de TI em algo rápido, eficiente e com qualidade.

O que começou em um espaço pequeno explodiu para algo muito maior: hoje, com 6 anos de atuação, uma equipe com mais de 30 colaboradores e um faturamento que já ultrapassou os R$8 milhões. “Meu sonho era poder trabalhar de casa, ter liberdade geográfica e, ao mesmo tempo, ajudar empresas de todo o mundo a encontrar profissionais qualificados”, revela o fundador, que prova que sonhar grande não é apenas permitido – é necessário.

Hoje, a KOUD acumula grandes clientes e se destaca não apenas pelos resultados financeiros, mas também por um modelo de trabalho que prioriza qualidade de vida e alta produtividade. Com muitos colaboradores trabalhando de casa, a empresa segue conectando talentos e oportunidades no Brasil e no mundo, mostrando que uma ideia nascida entre quatro paredes pode ir muito, muito além delas.

A KOUD já fez as malas (metaforicamente falando) e levou seus serviços para projetos em lugares como EUA, Espanha, Alemanha, Portugal, Angola e México, além do próprio Brasil, é claro. “Adaptamos todo o processo operacional às leis de cada país. E a parte burocrática é fichinha perto do desafio de negociar com culturas tão diferentes. Parece fácil, mas acertar o tom da abordagem e entender como cada mercado toma suas decisões é uma verdadeira arte”, conta Sieck.

Segundo o empresário, o mercado de Recrutamento e Seleção de profissionais de tecnologia é aquecido em todo o mundo. Porém, apesar desse cenário promissor e cheio de oportunidades, não basta apenas encontrar profissionais tecnicamente qualificados. É essencial identificar aqueles que também consigam se adaptar à cultura da empresa contratante. “Porque, convenhamos, um profissional mesmo com um conhecimento técnico elevado mas que não se adapta ao time pode ser um verdadeiro problema na operação”, brinca.

É aí que a KOUD se destaca no mercado. Com um processo seletivo com uma metodologia única, a empresa não só encontra os melhores talentos como garante uma taxa de turnover menor que 1% nos três primeiros meses de contratação. “É praticamente como se os profissionais viessem com um selo de ‘feito sob medida’ para cada cliente”, conclui o CEO.

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