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Buscando emprego? Veja 5 dicas do LinkedIn para se proteger de golpes

No Dia da Internet Segura, celebrado globalmente no dia 11 de fevereiro, o LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, reforça seu compromisso em ajudar profissionais a se protegerem durante a busca por emprego online. Reconhecida em mais de 100 países, a mobilização deste ano tem como tema “Educação para a Cidadania Digital” e visa capacitar a sociedade para a utilização do ambiente digital de forma crítica, ética e responsável.

Em um cenário onde a procura por novas oportunidades de trabalho está cada vez mais digitalizada, o tema é especialmente importante para os brasileiros, já que em 2025, 3 em cada 5 profissionais planejam mudar de emprego e 65% dos(as) usuários(as) da plataforma no País afirmam utilizar o LinkedIn para essa função. Para que esse processo ocorra de forma segura e sem imprevistos, é essencial que adotem práticas que protejam suas informações pessoais, garantindo que a busca por uma nova carreira se desenvolva de maneira tranquila e sem riscos.

Entre os esforços do LinkedIn para garantir a segurança de seus usuários e usuárias, destaca-se a ferramenta de verificação de perfil, que pode ser usada para confirmação de identidade e gera um selo visível nos perfis de forma gratuita, mostrando que aquela conta foi autenticada é, de fato, idônea. 

“No LinkedIn, exigimos que cada perfil represente uma pessoa real e temos políticas claras que proíbem perfis falsos. Para isso, as equipes de Confiança e Segurança trabalham todos os dias identificando e restringindo atividades não autênticas. Uma das formas utilizadas para garantir que as contas sejam verdadeiras é o Sistema de Detecção Automatizado em Escala, em que mais de 97% das contas falsas são identificadas e removidas da plataforma”, explica Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para a América Latina. 

Para melhorar ainda mais a busca por empregos e a utilização geral da rede, o LinkedIn listou algumas dicas para tornar a usabilidade da plataforma ainda mais segura:

1- Desconfie de ofertas boas demais para serem verdade: pessoas mal intencionadas costumam atrair suas vítimas com promessas tentadoras, como, por exemplo, salários acima da média para funções básicas. Se a proposta parecer irreal, vale a pena pesquisar mais informações sobre a empresa e até mesmo se conectar com outros funcionários para entender mais sobre a oportunidade. 

2- Cuidado com pedidos suspeitos: não é comum que recrutadores confiáveis solicitem que o(as) usuário(a) faça o download de arquivos criptografados para entrevistas. Esse pedido deve reforçar a atenção do(a) candidato(a). Além disso, tenha cuidado com supostas vagas que exigem pagamento antecipado para cursos, materiais ou inscrições e nunca forneça dados bancários na plataforma. 

3- Pesquise sobre a empresa, recrutador(a) e vaga: é importante confirmar se a empresa possui uma página verificada no LinkedIn, selo que indica que a organização passou por um processo de autenticação. Além disso, existem formas de checar se o(a) recrutador(a) está realmente vinculado(a) à empresa, como a análise do seu perfil e conexões, por exemplo. Muitas empresas costumam divulgar vagas diretamente em seus canais oficiais, por isso, é sempre válido comparar as informações.

4- Para garantir uma busca mais segura, o LinkedIn oferece ferramentas como:

  • Filtro de vagas verificadas – permite visualizar apenas oportunidades postadas por empresas com perfis autenticados.
  • Mensagens com alerta de risco – o LinkedIn pode sinalizar mensagens que contêm conteúdos suspeitos.
  • Verificação em duas etapas – esse recurso adiciona uma camada extra de segurança à conta, reduzindo o risco de acessos não autorizados.

5- Denuncie atividades suspeitas: ao identificar uma vaga ou mensagem suspeita, a denúncia pode ser feita diretamente na plataforma. O LinkedIn mantém uma equipe dedicada a investigar possíveis fraudes e a garantir um ambiente mais seguro para profissionais em busca de novas oportunidades.

Procurar emprego exige cautela, mas com as ferramentas certas e atenção redobrada, é possível encontrar boas oportunidades sem cair em armadilhas. Além disso, o LinkedIn continua investindo em ferramentas para garantir um ambiente seguro e confiável para profissionais ao redor do mundo. Para saber mais sobre as iniciativas de segurança da plataforma, acesse.

X (antigo Twitter) é site favorito dos brasileiros: visitas aumentaram 462,8% no último ano no Brasil

As visitas do X (antigo Twitter) aumentaram 462,8% no último ano no Brasil, com média mensal de mais de 151 milhões de visitas em 2024, de acordo com um levantamento exclusivo da Semrush, plataforma de marketing digital especializada em visibilidade online.

“O aumento nas visitas do X no Brasil em 2024 ocorre, inclusive, pela própria polêmica que a rede passou durante o ano no Brasil. Isso trouxe mais atenção ao site e também revelou que outras redes não conseguem, ainda, entregar a mesma experiência que o X com debates e interações rápidas e polêmicas”, explica Erich Casagrande, Líder de Marketing da Semrush no Brasil.

Além do X, em 2024, plataformas como o TikTok e o Reddit também se destacaram com crescimento ou estabilidade. O TikTok manteve uma média mensal de 150 milhões de visitas, devido ao seu constante aprimoramento de recursos interativos e relevância entre os jovens. Já o Reddit teve um aumento expressivo de 46,3%, passando de 77 milhões para mais de 110 milhões de visitas, impulsionado pelo engajamento em comunidades de nicho e discussões em tempo real. 

“O Reddit pode se consolidar no Brasil como já ocorre em outras regiões, sendo uma das principais redes para debates e compartilhamento de informações sobre diversos tópicos em comunidade, com pouca ou nenhuma presença comercial de marcas”, conta Erich Casagrande.

Em contrapartida, sites como Snapchat, Youtube, LinkedIn, Pinterest e Instagram tiveram quedas em suas visitas no último ano. “O que mais chama atenção aqui é a queda do YouTube, um dos mecanismos de pesquisa mais relevantes junto ao Google. Um dos possíveis fatores para essa redução é a crescente presença do TikTok entre as gerações mais jovens. No entanto, o volume e a relevância do YouTube ainda permanecem significativos”, completa Erich.

Confira a lista com o Top 10 das redes sociais e volume de tráfego no Brasil: 

  1. YouTube – 3,27 bilhões de visitas mensais (-26,7%)
  2. Instagram – 558 milhões de visitas mensais (-6,1%)
  3. TikTok – 151 milhões de visitas mensais (+4,4%)
  4. X (antigo Twitter) – 131 milhões de visitas mensais (+462,8%)
  5. Reddit – 86 milhões de visitas mensais (+46,3%)
  6. LinkedIn – 75 milhões de visitas mensais (-26,7%)
  7. Pinterest – 72 milhões de visitas mensais (-16,5%)
  8. Bluesky (bsky.app / aplicativo chinês que veio para substituir o X) – 6,9 milhões de visitas mensais (+3.971,7%)
  9. Snapchat – 814 mil visitas mensais (-48,1%)
  10. Bilibili (maior comunidade de anime, quadrinhos e games do Sudeste Asiático)  – 351 mil visitas mensais (+8,4%)

No começo de 2024, o Snapchat começou com mais de 1.2 milhões de visitas, mas terminou com menos de 650 mil, refletindo uma grande perda de usuários. Apesar de sua popularidade em países da América do Norte e Europa, no Brasil a plataforma enfrenta uma forte diminuição no engajamento. Essa queda se deve, principalmente, à concorrência do Instagram Stories, que conquistou grande parte do público, e possivelmente à falta de inovação na plataforma. Além disso, um redesign controverso afetou a experiência do usuário, enquanto outras redes sociais evoluíram para atender melhor ao público brasileiro.

Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

Nos últimos anos, temos visto a evolução das práticas de sustentabilidade das empresas, com ressalvas, é claro. A sigla ESG (ambiental, social e governança) tomou conta da agenda dos investidores, consumidores e colaboradores das corporações, mas o momento parece ser de retrocesso com a volta da busca pelo lucro a qualquer custo. Com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, observamos grandes corporações como o grupo Meta e a rede de fast food McDonald´s recuarem em suas práticas sociais. E a expectativa é de que todas as áreas prioritárias da Agenda ESG sejam prejudicadas.

Não há como negar que a finalidade maior de uma empresa é a geração de valor e que sua perpetuidade está relacionada ao desempenho econômico. Desta forma, a sigla ESG deve ser EESG, em que o econômico vem em primeiro lugar. Afinal, sem caixa ou retorno, não há como investir nas práticas sociais e ambientais. O problema é que o único objetivo não pode ser garantir o lucro a qualquer custo, pois a companhia acaba colocando sua imagem e marca em risco. E, com o crescimento das redes sociais, estar longe das ansiedades e exigências da população é um grande problema e pode provocar o cancelamento e boicote, mesmo que momentâneo, da marca. Aí pesa no bolso.

Há cerca de 10 anos, mais especificamente, em agosto de 2015, foram concluídas as negociações que culminaram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Na ocasião, chegou-se a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas de sustentabilidade que vão de questões como a erradicação da pobreza e redução das desigualdades ao crescimento econômico inclusivo. A agenda deve ser cumprida até 2030.

Desde que foram lançados os ODS, grandes corporações aderiram à agenda e melhoraram seus processos para atender as metas. Destacam-se, por exemplo, as iniciativas em busca da diversidade, equidade e inclusão que passaram a fazer parte das políticas de contratação de empresas de todos os portes. Tal política permitiu que pessoas de diversos gêneros, raças, com deficiência ou neurodiversos tivessem oportunidades no mercado de trabalho, ainda que o acesso a cargos mais elevados seja restrito.

Do lado das empresas, contratar pessoas com diferentes perfis permite que a organização entenda as particularidades de seus consumidores, ampliando a rede de atendimento, as vendas e, por consequência, o lucro. Afinal, uma marca para todos gera mais valor e mais retorno no longo prazo.

Tal fato, entretanto, começou a ser questionado e uma onda de empresas e instituições. Recente pesquisa divulgada pela Conference Board, entidade empresarial americana com mais de mil associados, mostra que metade das empresas já ajustou suas terminologias para os programas de diversidade e outras 20% consideram mudança semelhante.

A rede de fast food McDonald´s está entre as companhias que abandonaram os compromissos com os chamados objetivos de diversidade, equidade e inclusão (DEI), interrompendo as exigências de que os fornecedores assumam tais práticas. A decisão ocorre após a Suprema Corte dos Estados Unidos encerrar o uso da ação afirmativa em admissões universitárias.

A Meta também recuou de uma série de políticas nessas áreas e informou aos funcionários que eles não serão mais obrigados a entrevistar candidatos de grupos sub-representados para vagas abertas ou a buscar negócios com fornecedores diversificados. Walmart, Nissan Motors, Boing, Ford, Toyota e Harley Davidson já seguiram o mesmo caminho. O Walmart anunciou que não usará mais parâmetros de raça e gênero para selecionar contratos de fornecimento e reduziu treinamentos sobre equidade racial. Outras companhias como Johnson & Johnson, Coca-Cola e Uber retiraram ou suavizaram, nos seus relatórios corporativos, menções a critérios de diversidade em suas políticas de remuneração.

Aqui pegamos os programas DEI como exemplo, mas o retrocesso para as décadas de 70 e 80, quando a visão era de busca pelo lucro sem escrúpulos, é nítido em diversas áreas da sustentabilidade, seja no campo social ou ambiental. A princípio, a visão é de que tais objetivos geram despesas e não lucro. Um equívoco claro quando se coloca a reputação em jogo. Rechaçar a sustentabilidade é dar tiro no pé da sociedade e das próprias companhias. O lucro a qualquer custo, custa muito.

Dia da Internet Segura: Metade dos brasileiros deixam de comprar por falta de confiança em aplicativos ou sites, aponta Serasa Experian

A crescente digitalização do consumo tem revelado um paradoxo preocupante: enquanto o volume de compras online aumenta, a sensação de segurança dos consumidores diminui. De acordo com o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024 da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, 48% dos respondentes já desistiram de uma compra por falta de confiança no site ou aplicativo. Mesmo assim, a atividade registrou um crescimento médio de 1,6 ponto percentual em 2024 na comparação com 2023. Quase metade (48%) declarou realizar entre 1 e 3 compras digitais todo mês. ​Entretanto, a crença de que as empresas adotam medidas eficazes para proteção caiu de 51% para 43%.

Esse cenário indica que, apesar da conveniência da digitalização, os consumidores ainda não se sentem plenamente protegidos. “A crescente digitalização trouxe inúmeros benefícios, tanto para as empresas quanto para os consumidores, mas também expôs vulnerabilidades que precisam ser endereçadas. Com esses insights, surge a oportunidade de as empresas investirem em soluções robustas de autenticação e prevenção à fraude para garantir a confiança dos consumidores no ambiente online”, comenta o Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

O que o consumidor mais teme na hora de comprar online?

Os medos mais citados pelos entrevistados ao realizarem uma compra online foram “eu comprar em um site falso” (41%), “alguém comprar algo usando meus dados” (41%) e “meus dados vazarem” (37%), situações que continuam impactando a experiência digital dos usuários.

Biometria física como solução confiável de autenticação

Cerca de 69% dos consumidores consideram essencial que as empresas consigam identificá-los com precisão no ambiente online. Esse fator se torna ainda mais crucial diante do aumento das tentativas de fraude, que, de acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian referente a novembro de 2024, ultrapassaram a marca de um milhão de incidências no mês, o equivalente a uma ocorrência a cada 2,5 segundos. Diante desse cenário, empresas precisam reforçar suas soluções de proteção sem comprometer a experiência do usuário.”

A pesquisa revela que métodos de autenticação se tornam ainda mais essenciais para a segurança, como a biometria física, que engloba reconhecimento facial, impressão digital e reconhecimento de voz: 7 em cada 10 consumidores (71,8%) afirmam se sentir seguros ao utilizar a tecnologia e seu uso cresceu significativamente no último ano, passando de 59% para 67%. Já a biometria comportamental – que analisa padrões como pressão na tela, forma de digitação e variações na voz – ainda é pouco conhecida pelos usuários.

Com o avanço das tecnologias de autenticação, Rocha aponta que investir em segurança digital deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade imperativa para empresas que buscam garantir a confiança de seus clientes e mitigar riscos de fraudes. ““A biometria física é uma solução confiável por ser tangível e difícil de replicar, mas, diante do cenário dinâmico das fraudes no Brasil, a prevenção eficaz exige uma estratégia em camadas. Conhecer o consumidor além da identidade permite identificar padrões de comportamento, reduzir fricções e fortalecer a segurança. Na Serasa Experian, a inteligência atrelada às tecnologias é um diferencial, combinando biometria facial, análise de dispositivos, verificação documental e inteligência analítica para detectar fraudes e proteger transações. Assim, as empresas garantem segurança sem comprometer a experiência do usuário, equilibrando prevenção e conveniência”.

DeepSeek: a inteligência artificial chinesa que “quebrou” o mercado e a hegemonia americana em IA

O cenário da iInteligência Artificial (IA) foi recentemente abalado com a chegada de um novo protagonista: o DeepSeek. Desenvolvido por uma startup chinesa, a ferramenta promete redefinir o que entendemos por IA generativa, desafiando gigantes do setor como OpenAI, Google e Microsoft. Mas o que torna o DeepSeek tão especial?

Trata-se de uma plataforma de IA de código aberto, que se destaca pela eficiência e baixo custo de desenvolvimento, conquistados a partir de uma arquitetura tecnológica inovadora e bastante disruptiva versus os modelos mais conhecidos de inteligência artificial generativa no mercado. Uma das inovações técnicas mais notáveis é a assim chamada “quantização inteligente”, que em termos mais leigos seria entendida como a fórmula de arredondamento utilizada para facilitar os cálculos. Tal abordagem reduz significativamente a necessidade de memória e os custos associados, sem comprometer a precisão dos resultados.

Assim, enquanto empresas como a OpenAI investiram cerca de US$ 6 bilhões ao longo de uma década, com uma equipe de 4.500 funcionários, o DeepSeek alcançou resultados comparáveis em apenas dois anos, tendo uma equipe de menos de 200 funcionários e investimentos aproximadamente 1000 vezes menores, entre 5 e 6 milhões de dólares.

Além disso, o DeepSeek é construído sobre uma arquitetura híbrida, que mescla redes neurais profundas com mecanismos de atenção esparsa e algoritmos de aprendizado por reforço avançados. A combinação permite processar dados de forma mais eficiente, reduzindo o consumo computacional enquanto mantém alta precisão.

Outro diferencial é que o DeepSeek adota a abordagem de “mixture of experts” (mistura de especialistas), ativando apenas os recursos computacionais necessários para cada tarefa. A técnica não só aumenta a eficiência, mas também reduz o consumo de energia, tornando o modelo mais sustentável. Já uma das maiores vantagens é o fato de ser um sistema de código aberto. Isso significa que qualquer pessoa, seja pesquisador, desenvolvedor ou entusiasta da tecnologia, pode acessar seu código-fonte, estudá-lo, modificá-lo e aprimorá-lo de acordo com suas necessidades.

A democratização da IA faz com que países e regiões em desenvolvimento tenham acesso a tecnologias de ponta sem depender exclusivamente de soluções proprietárias e de alto custo, nivelando o campo de jogo e permitindo que diferentes comunidades se beneficiem dos avanços da IA para resolver desafios locais.

Impacto no mercado

A introdução do DeepSeek causou impacto significativo no mercado tecnológico e financeiro. Empresas como a Nvidia, fornecedora líder de chips para IA, viram uma queda acentuada em suas ações (que vinham de meses de excessiva valorização) após o lançamento do DeepSeek, resultando na perda de capitalização de mercado de aproximadamente 600 bilhões de dólares (até o momento em que escrevo este artigo). Isso demonstra o quanto o “fenômeno”  DeepSeek desafiou o status quo e provocou a reavaliação das estratégias de desenvolvimento de IA pelas grandes empresas.

Tudo isso foi tão impactante e transformador, que até mesmo o recém-empossado presidente dos EUA Donald Trump, que tem como uma de suas principais bandeiras de governo a liderança global em IA pelas empresas norte-americanas, foi forçado a se pronunciar.

Além disso, a acessibilidade e o baixo custo do DeepSeek abrem oportunidades para pequenas e médias empresas adotarem soluções de IA avançadas, anteriormente restritas a grandes corporações em função de altos custos. O resultado pode ser maior inovação em diversos setores, desde saúde até finanças.

O sucesso do DeepSeek sinaliza uma mudança no paradigma de desenvolvimento de IA (que era liderado e dominado pelos EUA), trazendo novos concorrentes de peso para a indústria, que enfatizarão a eficiência com acessibilidade. Espera-se que essa abordagem incentive outras empresas a adotarem modelos de código aberto, buscando soluções mais eficientes em termos de recursos.

Todavia, o preparo para essa revolução exige que profissionais e empresas tenham alguns comportamentos:

  • Atualizem-se continuamente: Manter-se informado sobre as últimas tendências e avanços em IA é crucial. Ler notícias e participar de cursos, workshops e conferências pode ajudar a acompanhar o ritmo acelerado das inovações.
  • Adotem uma mentalidade aberta: Estar disposto a experimentar novas ferramentas e abordagens, como as oferecidas pelo DeepSeek, pode proporcionar vantagens competitivas significativas, uma vez que todo dia há literalmente dezenas de novidades – e esse processo tenderá a se acelerar.
  • Fomentem a colaboração: A natureza de código aberto do DeepSeek destaca a importância da colaboração na comunidade de IA. Contribuir para projetos open source e compartilhar conhecimentos são ações que podem acelerar o progresso coletivo, contrapondo os principais modelos até então vigentes no mercado, pagos e fechados.

A transformação digital está em ritmo acelerado, e o DeepSeek exemplifica como inovações podem surgir de maneira inesperada, desafiando players estabelecidos e redefinindo o futuro da tecnologia. Estar preparado para mudanças é fundamental para se manter relevante e competitivo no mercado atual. Estou muito curioso e interessado em seguir acompanhando aonde tudo isso nos levará! E você?

Quase 11 mil entregadores e pequenos empresários já concluíram o Ensino Médio em iniciativa do iFood

Na última terça-feira, 4 de fevereiro, ao som do rapper Hungria, o iFood celebrou a formatura de mais de 5 mil participantes da mais recente edição do programa Meu Diploma do Ensino Médio. Desde o lançamento da iniciativa, em 2022, cerca de 11 mil entregadores, donos e funcionários de lojas parceiras do iFood e seus familiares concluíram os estudos. Durante o evento, a empresa anunciou a ampliação do seu compromisso com a educação por meio do iFood Conecta, uma nova plataforma que oferecerá cursos técnicos e superiores a partir de R$99,00, em parceria com a Anhanguera Educacional.’

De acordo com pesquisa interna realizada em 2024, A pesquisa também destacou os impactos positivos do programa: 45% dos entregadores que se formaram relataram aumento de renda, enquanto 28% afirmaram estar matriculados em cursos de nível superior ou técnico após a conclusão do Ensino Médio.

 “O impacto da educação em nosso ecossistema é imenso. São quase 11 mil vidas transformadas, ampliando as perspectivas de crescimento pessoal e profissional. Nosso objetivo agora é oferecer a essas pessoas a chance de avançar ainda mais, adquirindo novos conhecimentos e aumentando seu potencial de ganhos por meio da qualificação profissional”, explica Luana Ozemela, CSO e  Vice-Presidente de Impacto e Sustentabilidade no iFood.

Lançado em 2022, o Meu Diploma do Ensino Médio já formou quase 11 mil pessoas — o equivalente a 275 salas de aula lotadas —, consolidando-se como o maior projeto de educação de EJA – jovens e adultos – da iniciativa privada.

O programa oferece suporte gratuito para que os estudantes se preparem para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). O Meu Diploma disponibiliza materiais de estudo, tutoria e simulados, de forma totalmente gratuita e online, podendo ser acessado pelo celular.  

A iniciativa reforça os compromissos do iFood com a educação. Atualmente, cerca de 26% dos entregadores cadastrados no iFood não concluíram essa etapa da educação. Para 2025, a plataforma expande o programa com a oferta de 35 mil novas bolsas. Os interessados já podem se inscrever pelo site oficial ou obter mais informações via WhatsApp, no número (11) 4040-3140.

Formação superior – iFood Conecta

Para que os participantes do Meu Diploma possam dar continuidade à sua jornada de formação, a plataforma apresenta o iFood Conecta. Por meio de uma parceria com o grupo Anhanguera Educacional entregadores, donos e funcionários de estabelecimentos parceiros, poderão se inscrever para cursos técnicos e superiores oferecidos pelas instituições parceiras em unidades da marca em todo Brasil.

Os participantes poderão escolher entre a modalidade semi-presencial ou EAD, com condições especiais e pagamento facilitado: Graduação ou Tecnólogo a partir de R$ 99 por mês, cursos técnicos a partir de R$149 mensais e Cursos Profissionalizantes completos por R$400 à vista ou 4x de R$100. 

Administração, Marketing, Logística, Educação Física, Engenharia, Saúde e Segurança do Trabalho e Análise e Desenvolvimento de Sistemas são exemplos de opções disponíveis no Conecta, que irá ofertar mais de mais de 90 cursos.

As tendências que estão redefinindo o varejo e a experiência do consumidor

O varejo está passando por uma transformação acelerada, impulsionada pela tecnologia, pela personalização e pela experiência do cliente, aspectos que se fundem em uma jornada unificada. Eventos como a NRF 2025, o mais relevante na área de varejo e consumo do mundo, que ocorreu em janeiro nos EUA, reforçam que o setor não pode mais adiar mudanças estratégicas, pois o momento presente já exige novas abordagens para se manter competitivo. 

Entre as principais tendências em destaque, apresentadas na NRF, cinco se mostram essenciais para marcas que querem liderar essa nova era do varejo. 

A jornada unificada: uma experiência seamless

A jornada do consumidor está cada vez mais integrada com as linhas entre o mundo físico e o digital se diluindo. A NRF 2025 evidenciou a importância de oferecer uma experiência seamless, isto é, fluida, em tradução livre, na qual o cliente pode iniciar uma compra online e finalizá-la em loja ou vice-versa.

Este ciclo de interação com o cliente exige:

  • Integração de canais: uma visão holística do cliente, com dados compartilhados entre os diferentes pontos de contato;
  • Personalização: oferta de produtos e serviços personalizados em cada etapa da jornada, desde a descoberta até a pós-venda; e
  • Facilidade: simplificação da experiência de compra com processos ágeis e intuitivos.

Nos Estados Unidos, a Starbucks é um exemplo bem-sucedido na implementação da jornada seamless. A rede de cafeterias demonstra que o varejo, em diferentes regiões e modelos de negócios, está substituindo a visão fragmentada da compra por uma abordagem holística, que conecta e integra – com personalização e conveniência – todos os pontos de contato com os consumidores.

Também deixa outra lição: a de não estagnar com o sucesso. Mesmo diante dos bons resultados obtidos, Deb Hall Lefevre, vice-presidente executiva e diretora de Tecnologia da Starbucks, destacou, no painel sobre transformação digital, que a empresa “ainda não chegou lá”. Para ela, ainda há muito trabalho a ser feito frente à diversidade das franquias e dos modelos de negócios espalhados pelas regiões do país. O propósito da Starbucks, segundo a executiva, é continuar avançando na unificação dos seus canais para atender melhor. Nas palavras de Lefevre, “tudo se resume, novamente, a uma experiência de toque consistente”.

Retail Media 2.0: a audiência no centro das estratégias

O Retail Media está evoluindo para uma nova era em que a combinação entre dados e comportamento permite construir perfis de consumidores com precisão cada vez maior. Esta transformação tem implicações significativas para o varejo:

  • Audiência segmentada: a capacidade de identificar e segmentar a audiência de forma granular permite campanhas mais direcionadas e eficazes;
  • Mensagens personalizadas: criar mensagens personalizadas que ressoem com as necessidades e interesses de cada consumidor; e
  • Otimização de resultados: medir o impacto das campanhas e otimizar as estratégias em tempo real.

Nas palavras de Pete Nordstrom, presidente e diretor de Marca da Nordstrom, “a jornada do consumidor, antes fragmentada, agora se unifica em uma experiência omnichannel, personalizada e altamente tecnológica”. A companhia, fundada como sapataria em 1901, em Seattle, é uma referência em inovação e experiência de compra.

Instalada ao lado do Central Park, a megaloja da Nordstrom focou na venda de artigos de luxo exclusivos para o público feminino. Combinou o alto valor de marcas como Gucci e Yves Saint Laurent a dois andares de restaurantes e cafés proprietários e serviços próprios de costura e maquiagem ultrapersonalizados oferecidos pelo “Beauty Services”. Para exemplificar a capacidade de integração e conveniência, uma cliente da flagship pode solicitar uma bebida de um dos restaurantes enquanto prova um vestido. Caso opte por fazer sua refeição em casa, os estabelecimentos entregam no endereço solicitado.

A análise de cases como o da Nordstrom deixa claro que o futuro do varejo está marcado pela convergência entre o físico e o digital.

Inteligência Artificial: a chave para a análise de dados

A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando a forma como as empresas analisam e interpretam grandes volumes de dados. Na NRF 2025, ficou evidente a importância da IA para:

  • Previsão de demanda: antecipar as necessidades dos consumidores e otimizar os estoques;
  • Personalização em massa: criar experiências personalizadas para milhões de clientes; e
  • Otimização de preços: definir preços dinâmicos com base na demanda e no comportamento do consumidor.

Isso significa que a IA impacta a tomada de decisões, e esta é uma revolução que está apenas começando. É certo que transformará tudo o que conhecemos, desde os negócios às relações de consumo, de trabalho e entre pessoas.

A ideia de ruptura promovida pela Inteligência Artificial permeou inúmeras palestras desde a abertura do evento, no painel intitulado Game-Changing, apresentado pelo CEO do Walmart e presidente da NRF, John Furer, e por Azita Martin, vice-presidente e gerente geral de IA para varejo, da Nvidia. Para além da tradução literal “Mudança de Jogo”, o termo busca expressar o conceito de disrupção que o uso da tecnologia representa para o mundo a partir de agora.

Azita Martin fez jus ao tema e nos contou sobre um dos processos aplicados pela Nvidia em logística. Ela disse que, com software e testes cíclicos de agentes de IA, é possível avaliar e refinar como o sistema se adapta à imprevisibilidade do mundo real. Caso ocorra um incidente ao longo da rota planejada dos AMRs (robôs móveis automatizados), a visão computacional atualiza o mapa de ocupação em tempo real e o envia ao modelo de IA com uma nova rota otimizada.

Esse exemplo demonstra a capacidade da IA de modelar e se adaptar a dados em tempo real, como observado nos centros de distribuição, otimizando operações logísticas. Utilizada para prever demandas, otimizar preços, personalizar experiências e muito mais, dada a capacidade de analisar grandes volumes de dados, no varejo, favorecendo tomadas de decisão mais ágeis e assertivas.

In-Store: o novo digital

Como já percebemos, as lojas físicas estão se transformando em espaços cada vez mais digitais e interativos. Logo, o quarto destaque apresentado na NRF 2025 foi a adoção das mesmas práticas do digital pelo in-store:

  • Experiências imersivas: utilização de tecnologias como realidade virtual e aumentada para criar experiências únicas;
  • Integração com o e-commerce: oferta de opções de compra online e offline de forma integrada; e
  • Análise de dados em tempo real: coleta dados dos clientes dentro da loja para personalizar a experiência e otimizar as operações.

Uma das gigantes do mercado de luxo de beleza, a Sephora, mostrou que “omni” não é apenas uma palavra e, sim, uma estratégia enraizada no DNA da empresa. Artemis Patrick, CEO da companhia na América do Norte, enfatizou o compromisso de longa data da rede com a abordagem omnichannel unificada. Segundo Patrick, os investimentos massivos na digitalização do in-store envolvem, por exemplo, a automação dos meios de pagamento para que a experiência de compra física tenha a mesma fluidez do online.

OmniADS: a convergência dos canais

Por fim, a união do online e do offline deu origem a um novo conceito: o “OmniADS”. Essa abordagem remete à criação de campanhas que se estendem por todos os canais, oferecendo uma experiência consistente e personalizada para o consumidor.

A NRF 2025 deixou claro que o futuro do varejo já começou. A fusão entre tecnologia, personalização e integração não é apenas uma tendência, mas a nova regra do jogo. As empresas que colocarem essas transformações em prática, investindo em tecnologia, dados e experiência do cliente, estarão preparadas para os desafios do mercado e para liderar a próxima era do consumo. Esta é a oportunidade de redefinir estratégias, reinventar experiências e conquistar um novo patamar de relevância.

*Célio Martinez é CEO da Converta Ads

Futuro incerto das redes sociais exige adaptação na comunicação de marcas

Nos últimos meses, o mundo digital presenciou uma série de mudanças que evidenciam um risco crescente para empresas e criadores de conteúdo que dependem exclusivamente das redes sociais para sua receita. 

O caso mais recente foi a instabilidade do X (antigo Twitter) no Brasil, que ficou fora do ar por meses, deixando muitos negócios vulneráveis. Mas e se isso acontecer com outras plataformas? E se o Facebook e o Instagram limitarem o acesso a notícias, como já ocorre no Canadá? Como os produtores de conteúdo e as empresas que baseiam sua receita exclusivamente em redes sociais poderiam reagir?

Para Riadis Dornelles, CEO – LATAM da PremiumAds, principal empresa de monetização e soluções de mídia programática da américa latina, a resposta está na construção de uma plantaforma digital proprietária. 

“Ter um site próprio é essencial para garantir a segurança e continuidade dos negócios, isso proporciona um ambiente minimamente controlado, menos dependente das regras impostas por terceiros. Hoje, vemos uma valorização crescente desse modelo, com empresas investindo mais em seus próprios sites, domínios e inventários digitais”, explica Dornelles. 

Historicamente, grandes grupos de comunicação sempre valorizaram suas emissoras de TV, rádios e jornais impressos. No entanto, quando se trata de suas próprias plataformas digitais, muitos ainda priorizam as redes sociais ao invés de fortalecer seus sites. 

“O problema é que essas redes não pertencem a eles. O algoritmo pode mudar, as regras podem ser alteradas e, em casos extremos, o acesso pode ser bloqueado”, destaca.

E então, como garantir a sobrevivência digital?

Plataformas como TikTok, Instagram e Facebook são ferramentas valiosas para distribuição de conteúdo e aquisição de audiência, mas não devem ser o único canal de receita. Construir uma estratégia de mídia que inclua um site robusto, com SEO bem estruturado e um modelo de monetização sustentável, é um passo fundamental para evitar dependência excessiva de terceiros.

“No cenário digital atual, a pergunta que fica é: você está construindo seu negócio em um terreno próprio ou no de outra pessoa? A resposta a essa questão pode definir a segurança e a longevidade do seu projeto no digital”, finaliza Dornelles.

Startups focadas em segurança cibernética lideram o recebimento de aportes

O mercado global de venture capital – investimentos em empresas em estágio inicial, de pequeno ou médio porte, geralmente startups – experimenta um momento de expansão no mundo. E o Brasil se destaca, liderando esse mercado na América Latina. Por trás dos milhões de dólares, euros ou reais envolvidos nas rodadas de captação, estão histórias de impacto socioeconômico gerado por tais investimentos. 

Aos números, para se ter uma dimensão do cenário. De acordo com o Venture Pulse 2024, levantamento da organização KPMG, no segundo trimestre deste ano, o mercado global de venture capital somou US$ 94,3 bilhões em investimentos, com maior aumento em relação aos cinco trimestres anteriores. No Brasil, o montante chegou a US$ 816,8 milhões, o maior desde o primeiro trimestre de 2022. 

Segundo o levantamento, startups focadas em inteligência artificial, defesa e segurança cibernética lideram o recebimento de aportes. Mas dados de outras fontes mostram mais segmentos se sobressaindo também – em especial aqueles que trazem impacto social. O Fundo Govtech, gerido pela KPTL e pela Cedro Capital, é um dos que têm se destacado.

O fundo é direcionado a startups com potencial de transformar a prestação de serviços públicos oferecidos pelo governo. Os recursos são aportados em empreendimentos que oferecem tecnologia para áreas como saúde (gestão de recursos hospitalares, telemedicina), educação (processos educacionais, acesso ao ensino de qualidade) e segurança pública (ferramentas de monitoramento e análise de dados), entre outras. 

“O Fundo Govtech foi criado com uma missão clara: investir em empresas de tecnologia que desenvolvem soluções para resolver problemas de natureza pública, enfrentando gargalos de infraestrutura e a burocracia. Em um país como o Brasil, onde milhões de cidadãos enfrentam dificuldades diárias para acessar serviços básicos, o papel dessas startups vai além do retorno financeiro. Elas representam uma esperança para que a administração pública se torne mais ágil, eficiente e transparente”, discorrem as gestoras KPTL e Cedro Capital. 

Os relatos de empreendedores contemplados evidenciam o impacto social. Um dos sócios e fundadores da Colab, Gustavo Maia, explica que a atuação do Fundo Govtech fez a empresa aprimorar sua visão estratégica, “nos ajudando a refinar nossas soluções e a entender melhor as necessidades do setor público”. 

A Colab é a startup responsável pela criação da versão digital do orçamento participativo, hoje em uso pelo governo do Piauí e por vários municípios no Brasil. “Com o apoio do fundo”, diz o empreendedor, “conseguimos expandir nossa atuação em mais cidades, e isso representa uma grande vitória para o cidadão que pode participar de forma mais ativa e colaborativa na gestão pública”. 

A Prosas, uma plataforma de monitoramento e seleção de iniciativas de fomento a ações sociais, como editais de incentivo à cultura, é outra startup contemplada com o fundo de venture capital Govtech. O cofundador da empresa, Thiago Alvim, define como “decisivos” os aportes recebidos para o aprimoramento de ferramentas de gestão de editais e parcerias para o terceiro setor. 

“Mais do que o investimento, o fundo nos trouxe um acesso privilegiado a redes e conhecimentos sobre o setor público, acelerando a transformação social que almejamos”, declara. 

Casos como esses indicam a convergência do mercado de venture capital com dois grandes movimentos importantes: o ESG (ambiental, social e governança) e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Isso porque se tratam de aportes concedidos condicionados a políticas de promoção de critérios socioambientais e de governança, diretamente alinhados a um ou mais ODS, que vão da erradicação da pobreza à ação global contra as mudanças climáticas. 

Para os gestores do Fundo Govtech, esses quesitos devem ser tão ou mais considerados do que as cifras investidas e aquelas de retorno calculado. “O capital de risco pode, sim, gerar impacto positivo na vida das pessoas, promovendo não apenas o crescimento financeiro, mas também uma revolução na forma como os serviços públicos atendem o cidadão. Em última análise, esta é uma das maneiras mais duradouras de mensurar o verdadeiro valor do capital de risco no país: não apenas em cifras, mas em transformações concretas para o bem-estar social e o desenvolvimento sustentável do Brasil”, sublinham.

Tendências do marketing imobiliário para 2025

O mercado imobiliário é um dos mais aquecidos da economia brasileira e para atingir o seu público-alvo, o marketing é fundamental com trabalho diário para alcançar a meta. Por conta disso, em meio a um cenário competitivo, achar a palavra certa pode ser determinante para o sucesso ou fracasso do negócio.

Vamos imaginar que um potencial cliente está de olho num apê em BH. Para alcançar esse potencial comprador, o marketing precisa listar uma série de demandas nas plataformas para apresentar ótimas opções e conseguir fechar um bom negócio para todos os lados.

Devido às palavras e tags disponíveis no mundo digital, o marketing precisa estar atento para apresentar além do empreendimento, as opções que o comprador terá na região ao adquirir esse imóvel.

Tendências do marketing para 2025

Por conta dessa importância do marketing no mercado imobiliário, confira abaixo algumas demandas que são fundamentais para que todos os lados tenham êxito e ajudem o cliente a comprar a casa dos sonhos.

Inteligência Artificial

O ano de 2025 é fundamental para que a Inteligência Artificial seja introduzida e facilite a otimização do tempo. Por conta disso, o marketing pode ser voltado para descrever imóveis, promover campanhas, análise dos mais variados perfis e ter êxito na hora da conversão.

Realidade Virtual

Outra tendência que tem muito a ver com inteligência artificial e tecnologia é a realidade virtual. Também conhecida como VR, essas ferramentas ajudam os possíveis compradores a ver o imóvel como se estivesse no próprio local, porém, sem sair de casa! Apesar de mais cara, essa tecnologia agrega muito e é um grande diferencial para quem está investindo em marketing imobiliário.

Segurança na web

Outro ponto que o marketing precisa se atentar é dar total segurança ao cliente na hora de preencher uma ficha online e evitar que esses dados sejam vazados. Por conta disso, a proteção de dados ganha uma importância no setor e gera leads para angariar novos clientes.

Atendimento humanizado

Pode até parecer um pouco contraditório falar sobre isso na época das IAs, mas o atendimento humanizado faz toda a diferença no marketing imobiliário. Muitas vezes os clientes têm muitas dúvidas sobre um imóvel e querem conversar com os corretores, e não apenas receber respostas prontas de um robô. Aliás, um atendimento humanizado pode ajudar na hora de fechar vendas.

Força nas redes sociais

É necessário que o marketing trabalhe de forma intensa na rede social. Para cada plataforma, a linguagem é diferente e o objetivo é colocar a forma mais clara possível para que o usuário fique encantado pelo apartamento e faça a aquisição ou até mesmo entre em contato com o corretor e construtora.

Nicho

Na hora de acertar em cheio o cliente, o marketing precisa entender qual é a necessidade do comprador e qual tipo de imóvel ou região ele está disposto a colocar o seu dinheiro. Por isso, quanto mais informação do determinado nicho estiver disponível, melhor para todos os lados. Exemplo: caso o potencial comprador esteja focado na compra de imóveis de 1 dormitório, o marketing poderá encontrar as melhores opções para que a aquisição seja realizada. Como podemos notar, o marketing tem o papel fundamental na hora de sacramentar a negociação imobiliária e tem total importância para o sucesso do empreendimento ou até mesmo encontrar um apartamento para locação daquele cliente que está indeciso.

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