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Como potencializar o uso do WhatsApp Business nos supermercados

Um estudo revelou que 95% das empresas brasileiras utilizam o WhatsApp, consolidando-o como o chat mais popular do país. Essa estatística reflete a eficiência e praticidade da ferramenta, que facilita uma comunicação direta e ágil entre marcas e clientes, fortalecendo relacionamentos e ampliando possibilidades de interação. O levantamento foi realizado pela Yalo.

A versão Business do aplicativo oferece funcionalidades que superam o básico, mas é a API Oficial do WhatsApp que oferece uma solução mais prática e profissional. Com ela, as empresas conseguem não apenas atender seus clientes de forma rápida, mas também incorporar funcionalidades essenciais, como pagamento integrado, suporte automatizado e gerenciamento do pós-venda. Essas ferramentas tornam a API Oficial do WhatsApp um recurso estratégico para empresas que buscam otimizar processos e melhorar a experiência do cliente.

São as chamadas soluções de automação inteligente, personalização avançada e integração multicanal, avanços que trazem novas possibilidades para os negócios.

“Existem tecnologias como os chatbots que integram canais como site e redes sociais — Facebook Messenger e Instagram Direct — ao atendimento via WhatsApp, tornando tudo mais prático e rápido, por exemplo. E ainda realizam o atendimento automaticamente”, conta Alberto Filho, CEO da Poli Digital.

No Brasil, cerca de 164 mil chatbots estão em operação, segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots. Esses sistemas vão além do básico: utilizam inteligência artificial para simular interações quase humanas, solucionando dúvidas, realizando agendamentos e até concretizando vendas.

Integração

Alberto Filho conta que hoje é possível integrar chatbots avançados com sistemas como CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente), ERP e plataformas de e-commerce. Com essas integrações, tarefas rotineiras, como a atualização de boletos, confirmações de pedidos ou mudanças no status de entregas, podem ser automatizadas, permitindo que as equipes humanas foquem em atividades mais estratégicas.

“Essa estratégia oferece aos consumidores a possibilidade de iniciar uma conversa em um canal e continuar em outro, sem perder o histórico de interações. Essa continuidade é importante para marcas que lidam com altos volumes de interação, permitindo uma visão centralizada de todos os pontos de contato com o consumidor”, comenta o CEO da Poli Digital.

Pagamento 

Além do atendimento, utilizar uma plataforma que integra à API Oficial do WhatsApp também oferece a possibilidade de pagamentos automatizados diretamente pela plataforma. Um exemplo dessa funcionalidade é o Poli Pay, uma solução desenvolvida pela Poli Digital. Com ela, os consumidores podem realizar pagamentos diretamente no chat enquanto estão sendo atendidos, tornando o processo de compra mais prático e integrado.

Essa funcionalidade tem ganhado espaço no mercado e está em plena expansão. Os valores movimentados pelo Poli Pay já ultrapassaram 6 milhões de reais, o que demonstra sua eficácia em simplificar transações e aumentar a conveniência para empresas e clientes. 

Alberto conta que a Poli Pay possibilita a criação de catálogos de produtos e serviços ilustrados com fotos, e a criação e envio de “carrinhos de compras” com a opção de link de pagamento. Tudo integrado ao Mercado Pago e PagSeguro.

“O objetivo é proporcionar uma experiência de compra fluida, eliminando barreiras e ampliando as chances de conversão”, explica Alberto Filho. Essa abordagem é respaldada por dados: um estudo da Poli Digital revela que a taxa de conversão utilizando a solução Poli Pay pode ser até quase 3 vezes superior ao comércio eletrônico tradicional.

Segurança

Para empresas que ainda não fazem parte dessa tendência e desejam começar, Alberto destaca a importância de escolher um chatbot que seja fornecido por uma empresa parceira oficial do Grupo Meta, que oferece uma série de benefícios importantes e acima de tudo: segurança.

A integração oficial garante que todas as interações realizadas por meio do WhatsApp sejam feitas de maneira segura, protegendo os dados do usuário e evitando práticas que violem as diretrizes da plataforma. Isso reduz significativamente o risco de suspensão ou cancelamento dos meios de contato, um problema comum para empresas que utilizam soluções não homologadas.

“Com o avanço da API Oficial do WhatsApp como plataforma central para vendas, atendimento e marketing, as marcas que aderirem a essas tendências estarão alinhadas às práticas globais de comunicação e inovação em 2025. Isso permitirá a oferta de experiências diferenciadas e a conquista de uma fatia maior em um mercado cada vez mais competitivo”, conclui o CEO da Poli Digital.

Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

A experiência de compra nunca foi tão simples e eficiente. O pagamento via chat está mudando a forma como empresas e consumidores realizam transações, proporcionando agilidade, segurança e praticidade. A Poli Digital, pioneira nessa transformação, já movimentou R$ 6 milhões com a sua funcionalidade Poli Pay. A solução integra e automatiza o atendimento em plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook, graças à parceria com o Grupo Meta, que garante acesso às APIs oficiais dessas redes.

O Poli Pay é uma solução da Poli que permite ao consumidor efetuar o pagamento diretamente pelo chat onde está sendo atendido. Segundo Alberto Filho, CEO da Poli, a ferramenta foi pensada para otimizar o processo de pagamento de forma eficiente e integrada, promovendo uma experiência mais fluida e segura tanto para as empresas quanto para os consumidores”.

Citando pesquisas de mercado, como dados da Opinion Box, Alberto Filho informa que seis em cada dez consumidores se comunicam com as empresas por meio de canais digitais para realizar compras. Assim, o Poli Pay facilita e, com isso, estimula a concretização de transações. “Tem se mostrado uma funcionalidade bastante atrativa”, avalia. 

Um indicador reforça a análise. Segundo o CEO da Poli Digital, quase metade (46%) dos pedidos criados via Poli Pay se concluíram com pagamento efetuado. Esse percentual representa o dobro do registrado em modalidades tradicionais de comércio eletrônico, em que os clientes criam carrinhos de compras até efetivamente concluírem o pagamento. 

“O Poli Pay é um meio de pagamento em que o envio e o recebimento de cobranças estão integrados ao sistema de centralização e automação de contatos da solução que oferecemos. Desse modo, desde o contato inicial que o cliente faz, passando pela escolha de produtos e chegando à efetivação do pagamento, todo esse processo é realizado pelo mesmo chat de contato”, descreve o CEO. 

Se para os clientes significa comodidade, para as empresas as funcionalidades do Poli Pay ajudam a impulsionar as vendas. Alberto Filho explica: “A interface da ferramenta permite a criação de catálogos de produtos e serviços, com descrição, preços e ilustrados com fotos. Além disso, possibilita a criação e o envio do ‘carrinho de compras’ com a opção de link de pagamento pelo Poli Pay”. 

A Poli Digital mantém parcerias com as marcas Mercado Pago e PagSeguro. Assim, o sistema da Poli é integrado ao das duas marcas. “Essa integração dá ao consumidor opções diversificadas de formas de pagamento — por boleto, pix, ou cartão de crédito. E a empresa que realiza as vendas recebe o valor por meio dessas instituições”, afirma o CEO. 

A empresa acompanha e monitora todo o processamento das vendas. “É possível gerenciar as informações das vendas pelo nome do cliente, por vendedor, por método de pagamento e por status de andamento do pagamento”, exemplifica.

O tripé que sustenta o futuro do varejo

Compras via QR Code, propagandas e promoções entregues pelas redes sociais ou até mesmo vendas iniciadas diretamente nessas plataformas e campanhas  conduzidas por influenciadores.. O varejo está em plena transformação – e não há caminho de volta.  O comportamento do consumidor  mudou drasticamente nos últimos anos, e essa evolução só tende a se intensificar. Até porque, no centro dessa revolução, três forças moldam o futuro do setor: a tecnologia, a personalização e o consumo consciente. Juntas, essas tendências vêm redefinindo padrões de compra e forçando empresas e marcas a repensarem suas estratégias para conquistar e fidelizar o público – ativos fundamentais em um mercado cada vez mais competitivo.

E claro, a tecnologia tem sido a grande força motriz responsável por trás dessas mudanças. Da inteligência artificial à automação, passando por plataformas digitais e realidade aumentada, as inovações recentes tornaram a experiência de compra bem mais acessível, rápida e eficiente, algo que vem sendo apreciado pelo público. Segundo a Opinion Box, 86% dos consumidores acreditam que os novos recursos melhoram o processo de compra. Para empresas, os benefícios também são evidenciados em números: um levantamento da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo mostra que 74% dos varejistas registraram aumento na receita com a adoção de novas tecnologias. Pensando num futuro, que nem parece tão distante assim, a expectativa passa pelo avanço de soluções ainda mais sofisticadas, como assistentes virtuais, algoritmos preditivos e lojas sem caixas.

A personalização é um reflexo direto desse constante avanço tecnológico. A partir do uso de big data e análise preditiva, marcas hoje já conseguem entender melhor os hábitos de consumo de seus consumidores e oferecer produtos e serviços cada vez mais alinhados às suas preferências. Com isso, ferramentas como programas de fidelidade, aplicativos e históricos de compras se consagram como fontes valiosas de informação que permitem interações mais assertivas. O resultado? Um relacionamento mais próximo entre marcas e consumidores e maior fidelização. Até por conta desse potencial, o mercado de big data no varejo, que deve movimentar US$ 6,38 bilhões em 2024, pode chegar a US$ 16,68 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence. 

Mas a conveniência e a personalização já não são suficientes. Com consumidores mais atentos às implicações ambientais e sociais de suas compras, o fator sustentabilidade recebeu um novo nível de importância no mundo varejista. Hoje, empresas que adotam práticas ecológicas, transparência na cadeia de suprimentos e materiais recicláveis estão mais bem posicionadas para conquistar essa nova geração de consumidores. Tal movimento, novamente, é sustentado por números. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 58% dos consumidores valorizam selos e certificações socioambientais. 

Contudo, vale sempre ressaltar que ser “verde” não pode ser apenas um discurso publicitário. Com informações cada vez mais acessíveis, consumidores conseguem identificar facilmente marcas que desejam apenas surfar sob um marketing ambiental sem mudar suas práticas de fato. Para evitar a armadilha do greenwashing e garantir credibilidade, empresas precisam implementar ações reais e mensuráveis que não fiquem apenas nas palavras. 

O grande desafio atual, portanto, é encontrar o equilíbrio desses três pilares estratégicos de forma coerente. Marcas que conseguirem combinar os elementos de forma eficaz, criando experiências de compra inovadoras e responsáveis, definitivamente sairão na frente dentro de um mercado que se torna mais competitivo quase que diariamente. O futuro do varejo não passa apenas por vender mais por conta da qualidade do produto ou atendimento. Por mais que tudo isso permaneça importante, oferecer soluções que estejam alinhadas com as expectativas e desejos do consumidor moderno assume um papel tão relevante quanto. Na atual disputa pelo público, tecnologia, personalização e sustentabilidade são as três cartas na manga para quem quiser se destacar.

Sul registrou mais de 160 mil tentativas de fraudes evitadas em novembro, revela Serasa Experian

Em novembro de 2024, o Sul totalizou 168.485 tentativas de fraude evitadas, graças às tecnologias antigolpes da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil. Entre as Unidades Federativas (UFs), o Paraná foi o estado mais visado pelos golpistas (67.052), enquanto Santa Catarina registrou o menor número (42.475).

Visão nacional: variação anual de 14,2% nas fraudes evitadas no Brasil

Considerando a visão nacional do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, novembro marcou o quinto mês consecutivo de 2024 em que o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de diligências de golpes evitados, totalizando 1.020.304 casos — frequência de uma ocorrência a cada 2,5 segundos e um aumento de 14,2% em relação ao mesmo período de 2023.

“As fraudes digitais representam um risco crescente para consumidores e empresas, e nosso objetivo é fortalecer a segurança em cada etapa da jornada”, destaca Caio Rocha, Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian. “As tecnologias que utilizamos para identificar padrões fraudulentos e prevenir golpes tem sido essenciais para que as empresas possam identificar as tentativas antes que causem prejuízos”, completa.

Mais da metade das tentativas de fraude é detectada por inconsistências nas informações cadastrais

Na visão por modalidade das tentativas, mais da metade (56%) das ocorrências, foi identificada devido a inconsistências nas informações cadastrais, que incluem discrepâncias entre os dados fornecidos pelos usuários e as informações registradas em bases confiáveis ou oficiais, como CPF, endereço, data de nascimento ou histórico financeiro. Rocha explica que “essas inconsistências, muitas vezes, indicam tentativas de criar identidades falsas, manipular dados existentes ou utilizar informações de terceiros de forma fraudulenta”.

Além disso, padrões fraudulentos relacionados à autenticidade de documentos e à validação biométrica corresponderam a 36,7% das ocorrências, enquanto a verificação de dispositivos contribuiu com 7,3%, reforçando a necessidade de soluções integradas para combater diferentes modalidades de fraude.

Bancos e Cartões concentraram mais de 50% das tentativas de fraudes

Do total de tentativas de fraude evitadas em novembro, o segmento de “Bancos e Cartões” liderou como o preferido dos criminosos (52,7%), enquanto o de “Varejo” apresentou a menor incidência (2,1%). Já em relação à faixa etária, os cidadãos entre 36 e 50 anos foram os mais visados para os golpes, representando 33,3% dos casos.

Visão estadual: queda na variação mensal em todas as Unidades Federativas (UFs)

Ainda em novembro de 2024, o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian revelou que todas as Unidades Federativas (UF) registraram queda nas diligências quando comparado com o mês anterior. A maior foi em Santa Catarina (-4,1%). Ainda assim, a visão por volume indicou que os estados do Sul e Sudeste continuaram na mira dos golpistas.

5 dicas para quem deseja se profissionalizar em vendas

As empresas precisam estar atentas às novas demandas e tendências para garantir o sucesso e a competitividade no mercado. Em 2025, algumas áreas serão fundamentais para o impulsionamento das vendas no varejo. Para quem deseja se destacar e se profissionalizar, investir no desenvolvimento de habilidades específicas nessas áreas será essencial.

Segundo um estudo da McKinsey, empresas que implementam automação de vendas aumentam sua produtividade em até 20%. Já o relatório da Gartner, prevê que, em 2025, 75% das empresas comerciais utilizarão análises preditivas, que são usadas para determinar as respostas de compras dos clientes, e apontam oportunidades de venda cruzadas para orientar decisões de compra e vendas. 

Seguindo as projeções do mercado, o Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, reuniu cinco dicas valiosas para quem deseja se profissionalizar nas áreas, que mais farão as empresas venderem em 2025. Confira!

  1. Invista em conhecimento de marketing

Uma das primeiras ações é entender como o marketing poderá potencializar os resultados:

  • Realizar cursos de marketing digital e estratégico;
  • Dominar ferramentas como Google Ads, Meta Ads e SEO;
  • Ficar atento a tendências como marketing de conteúdo e automação e não apenas em trends do momento.
  1. Torne-se um vendedor de excelência

A excelência em vendas tem que começar por você! O SDR é responsável pela prospecção e qualificação de leads, o Closer pelo fechamento das vendas, mas você, líder e empresário, é responsável por liderar e treinar seu time. Para se preparar:

  • Desenvolva habilidades de comunicação e abordagem personalizada;
  • Familiarize-se com ferramentas de CRM como Salesforce, HubSpot ou Pipedrive;
  • Participe de workshops sobre técnicas de prospecção ativa e gestão de funil.
  1. Aprimore suas habilidades de vendas diretas e indiretas

Os vendedores são o coração das operações comerciais. Para se destacar:

  • Aperfeiçoe-se em negociação e fechamento de vendas;
  • Entenda os diferentes canais de venda, incluindo e-commerce e marketplaces;
  • Busque treinamentos que envolvam dinâmicas de vendas práticas.
  1. Almeje a liderança como Gerente de Vendas ou Head Comercial

Liderar uma equipe de vendas exige competências técnicas e comportamentais. Prepare-se:

  • Invista em formação sobre liderança e gestão de equipes;
  • Domine a análise de dados para tomada de decisões estratégicas;
  • Desenvolva habilidades interpessoais para liderar com empatia e inspiração.
  1. Planeje sua carreira como Gestor ou Diretor de Vendas

Esses profissionais supervisionam as operações de vendas, garantindo resultados. Para alcançar esse nível:

  • Compreenda os KPIs e métricas de desempenho do setor;
  • Participe de programas de mentoria com diretores experientes;
  • Amplie seus conhecimentos sobre planejamento estratégico e cultura organizacional.

Empresas deixam os chatbots corporativos de lado e abraçam os agentes de IA como aliados estratégicos

Segundo análises da Gartner, 15% das decisões rotineiras nas empresas serão tomadas de forma autônoma por agentes de inteligência artificial (IA) até 2028. Dados como esse reforçam que essa categoria da tecnologia vem se tornando cada vez mais estratégica para os planos de crescimento das organizações, já que ajudam a aumentar o nível de produtividade e assertividade de ações.

Felipe Thomé, cofundador e COO da CisoX, startup do grupo Dfense, explica que esse crescimento reforça a diferença dessas ferramentas de IA para os assistentes. “Enquanto a Siri, o Google Assistant e os chatbots corporativos em geral executam tarefas simples e reativas, como responder e-mails ou gerenciar agendas, os agentes operam de maneira autônoma, sendo capazes de monitorar ambientes, detectar padrões, prever cenários e agir estrategicamente”, diz.

Por conta dessas características, essa vertente da IA é capaz de potencializar a ação humana, permitindo que as equipes foquem em tarefas complexas e de alto impacto no negócio, ao invés de atividades operacionais e demoradas. O especialista da empresa cita como exemplo a área de cibersegurança como um setor beneficiado com essa dinâmica. 

“É possível criar estratégias de segurança da informação mais robustas e precisas de maneira dinâmica, sem depender de equipes inteiras e agendas fragmentadas. Isso libera recursos e permite que as companhias adaptem seus planos de segurança em tempo real, garantindo relevância e alinhamento com o cenário atual”, afirma.

Novos desafios de cibersegurançaApesar de inovadora, a ascensão dos agentes da IA também traz muitos desafios para o setor de cibersegurança. O principal deles é a acessibilidade, já que, até pouco tempo atrás, as análises detalhadas de riscos e vulnerabilidades estavam restritas a grandes corporações, que possuíam recursos para contratar consultorias especializadas. No entanto, pequenas e médias empresas não tinham acesso a esses diagnósticos estratégicos, ficando mais vulneráveis a ataques cibernéticos.

“A segurança da informação precisa ser um direito acessível, não um privilégio para quem pode pagar caro”, ressalta Thomé. “Os agentes de IA precisam ter esse viés de democratização em seu desenvolvimento e implementação, reduzindo barreiras e permitindo que qualquer companhia proteja seus dados de forma estratégica e eficiente”, completa.

No mercado, algumas maneiras de garantir essa acessibilidade já vem se destacando, como a redução dos prazos de assinatura dos planos diretores de segurança de três para um ano. “Na própria CisoX conseguimos diminuir expressivamente o preço do nosso serviço em relação a consultorias tradicionais por conta do modelo anual, garantindo que as empresas revisem suas estratégias em tempo real, ajustem investimentos, priorizem projetos e se mantenham atualizadas em um cenário de ameaças em constante evolução”, cita o executivo.

Deixando a mentalidade tradicional de lado
Além do custo, o antigo modelo de contratação de consultorias especializadas também traz outros problemas em potencial. É o caso da dependência de conhecimento técnico individual, que não apenas abre margem para falhas humanas e análises inconsistentes, como também envolve um processo de implementação de defesas mais lento.

Nesse sentido, as empresas que trazem agentes de IA em seu core business estão conseguindo transformar esse cenário aos poucos. A CisoX, por exemplo, baseia a atuação dessa tecnologia no framework do NIST (National Institute of Standards and Technology), o que possibilita à sua plataforma conduzir avaliações com mais de 360 critérios para mensurar a maturidade dos processos de segurança da informação de cada cliente. Assim, o prazo para o mapeamento de riscos e a produção de relatórios de aproximadamente 300 páginas é reduzido de quatro meses para apenas dois minutos.

“Os agentes de  IA estão provando que a automatização não é só uma palavra bonita, mas sim um caminho para garantir uma coleta de informações eficiente, rápida e adaptada ao contexto de cada organização”, conclui Felipe Thomé.

Ampliação de portos no Paraná deve impactar diretamente o Transporte Rodoviário de Cargas

O Governo Estadual do Paraná vem investindo em uma série de melhorias estruturais para ampliar a capacidade de envio de mercadorias para o exterior. Entre os compromissos do estado para fortalecer sua economia está a expansão dos seus portos e ferrovias, duas medidas que devem impactar diretamente o transporte rodoviário de cargas (TRC).

Como explica Luiz Gustavo Nery, Diretor de Transporte Contêineres e Portos do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Paraná (SETCEPAR), a crescente movimentação nos portos do estado tem reflexos diretos no TRC, tornando a cadeia logística mais dinâmica e exigindo maior capacidade operacional das transportadoras. Com a expansão da infraestrutura portuária e a modernização dos terminais, o volume de mercadorias transportadas segue uma tendência de alta. 

De acordo com o especialista, esse cenário abre novas oportunidades, mas também impõe desafios às transportadoras. O aumento do fluxo de cargas requer uma malha rodoviária em melhores condições, ampliação de frota, disponibilidade de motoristas qualificados, além de uma logística mais integrada a outros modais. 

Outro obstáculo que deve surgir no segundo semestre deste ano e impactar o TRC é a entrega do Moegão, no Porto de Paranaguá. Essa estrutura deve aumentar em 65% a capacidade de desembarque simultâneo de cargas por trem, que passará de 550 vagões diários, atualmente, para 900. 

Segundo Nery, a expansão ferroviária interfere especialmente no escoamento de commodities agrícolas e cargas de grande volume. Conforme o especialista, é possível que o modal rodoviário perca participação em algumas operações, reduzindo a demanda para transportadoras que tradicionalmente atendem esse segmento. “Essa mudança não precisa ser encarada como uma ameaça, mas, como uma oportunidade para adaptação e crescimento dentro de um novo cenário logístico”. 

O diretor ainda comenta que o transporte rodoviário pode se beneficiar dessa transformação ao fortalecer sua integração com a ferrovia, assumindo um papel estratégico no transporte de primeira e última milha, conectando produtores e terminais ferroviários com mais eficiência. “Dessa forma, em vez de perder espaço, o TRC pode evoluir e agregar ainda mais valor à cadeia logística”.

Em acordo à estratégia de revitalização, o Governo Estadual do Paraná está investindo R$6,4 bilhões para a triplicação da rodovia BR-277 que liga Curitiba ao Porto de Paranaguá, o que deve melhorar o tráfego na região em até 20% e reduzir o tempo de viagem, as despesas com manutenção e potencializar a economia de combustível.

Todavia, Nery ressalta que para o setor rodoviário de transporte de cargas conseguir acompanhar esse crescimento, é fundamental que os investimentos se estendam além da infraestrutura. A qualificação da mão de obra e a otimização dos processos logísticos terrestres são essenciais para garantir a competitividade e a capacidade de atender com eficiência a essa nova demanda. Muitas transportadoras também enfrentam o desafio de expandir suas frotas e modernizar seus processos para acompanhar essa evolução. 

“A necessidade de uma integração mais eficiente com o transporte ferroviário exige ajustes nos processos de transbordo e sincronização de entregas, enquanto a burocracia e regulamentações ambientais e trabalhistas adicionam mais complexidade ao cenário. Apenas com inovação e eficiência será possível garantir um fluxo operacional mais ágil e sustentável para atender à crescente demanda”, conta.

Por fim, o especialista afirma que outro impacto positivo esperado com a triplicação da via, é o aumento da segurança viária, já que a nova infraestrutura deve reduzir o risco de acidentes e proporcionar melhores condições de trabalho para os motoristas. “Uma rodovia mais eficiente torna o Paraná um destino ainda mais atrativo para novos investimentos, impulsionando o setor de transporte e a economia da região”, finaliza Nery.

Como usar o ódio a seu favor: o poder do marketing da controvérsia

Parece contraditório? Bem-vindo ao paradoxo do marketing digital: os haters são, muitas vezes, os maiores promotores de marcas. Imagine uma roda que gira com cada interação online. Curtidas, comentários e compartilhamentos são o combustível que mantém o movimento. Agora, imagine que, em vez de amor e aprovação, o motor dessa roda é alimentado por críticas e negatividade. Surpreendentemente, ela continua girando com a mesma força e, em muitos casos, até mais rápido. Isso acontece porque, no mundo digital, a controvérsia e o debate podem ser tão poderosos quanto a positividade, gerando engajamento e ampliando o alcance de uma marca.

O anonimato das redes sociais deu voz a todos, inclusive àqueles que preferem destruir em vez de construir. Ataques hostis, muitas vezes movidos por frustrações pessoais, se tornaram parte inevitável da presença online. Ainda assim, o que poderia ser apenas um problema virou oportunidade. A “negatividade online”, quando bem administrada, pode gerar lucro e visibilidade.

“Estudos e campanhas recentes mostram que a controvérsia chama mais atenção do que o consenso”, afirma Aline Kalinoski, sócia da agência Nowa. Isso acontece porque os algoritmos, essas forças invisíveis que regem as redes sociais, não diferenciam amor de ódio, críticas e ataques. Eles simplesmente priorizam o engajamento. E onde há polêmica, há cliques.

Um exemplo? Comentários negativos geram discussões. As discussões chamam mais pessoas. E, de repente, uma marca que antes estava escondida nos cantos da internet se torna o centro das atenções. “Quanto mais reações, mais visibilidade. É assim que as redes sociais funcionam”, completa Paula Kodama, também sócia da Nowa.

Mas lidar com haters exige estratégia. Não basta ignorá-los, tampouco combatê-los diretamente. Algumas marcas apostam em respostas inteligentes e até bem-humoradas. Esse tipo de reação não apenas quebra o ciclo de negatividade, mas também aproxima a empresa de seus consumidores, humanizando sua imagem.

Paula deixa quatro dicas para trabalhar o marketing reverso de forma eficaz:

Responder com empatia: Marcas que sabem responder com empatia ou até com humor conseguem transformar críticas em algo positivo. Isso humaniza a empresa e estabelece uma conexão genuína com o público.

Manter o foco no positivo: Embora o engajamento negativo gere mais visibilidade, é importante que a marca não se perca nesse ciclo de negatividade. Respostas construtivas e ações que promovam o bem-estar coletivo são essenciais para equilibrar as críticas.

Aproveitar a visibilidade para redirecionar a conversa: Utilize a atenção gerada para redirecionar a conversa para temas positivos. Oferecer soluções, compartilhar inovações ou destacar o impacto social positivo da marca são formas eficazes de guiar a narrativa.

Estabelecer limites éticos: O marketing reverso tem um enorme potencial, mas é essencial que as marcas evitem estratégias que possam prejudicar a imagem de forma irreparável. Ser transparente e ético deve ser a base de todas as ações, mesmo quando a controvérsia está em jogo.

Paula resalta que “Apesar do potencial de transformação, é preciso cuidado. O marketing reverso, como esse fenômeno é chamado, pode gerar ganhos imediatos, mas carrega riscos.” Essa negatividade online tem um custo real. De acordo com a SaferNet, foram registrados mais de 74 mil casos de crimes de ódio no Brasil em 2024. Para além dos números, as consequências emocionais e psicológicas podem ser devastadoras para pessoas e equipes.

No fim, o segredo é encontrar o equilíbrio. É possível transformar crises em oportunidades sem ultrapassar os limites éticos. Paula conclui que “O marketing baseado na controvérsia pode ser poderoso, mas só é sustentável quando combinado com empatia e responsabilidade. Afinal, o maior objetivo de uma marca não é ser apenas visível, mas relevante, de forma positiva, mesmo em meio ao ruído digital”.

Loja Integrada investe R$ 5 milhões em inteligência de dados para o e-commerce brasileiro

Em resposta ao crescimento do e-commerce brasileiro, projetado para avançar 10% em 2025 e alcançar um faturamento de R$ 224,7 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a Loja Integrada, referência em automação e inteligência de dados para o setor, reforça seu posicionamento como challenger no futuro do e-commerce inteligente. A empresa investiu  R$ 5 milhões, entre 2023 e 2024, para estruturar seu data lake e impulsionar sua estratégia de inteligência de dados.

Em 2024, os aportes da Loja Integrada em desenvolvimento tecnológico aumentaram 244% em relação ao ano anterior, marcando uma nova fase de evolução para a empresa. “Trouxemos engenheiros especializados para aprimorar a tecnologia embarcada na plataforma e desenvolver novas funcionalidades que ajudam os lojistas a aumentar suas vendas e fidelizar clientes”, afirma Victor Popper, CEO da companhia.

Segundo Popper, os investimentos em infraestrutura para armazenamento, processamento e disponibilização de dados buscam garantir que soluções robustas também estejam ao alcance de lojistas SMB (pequenos e médios negócios) e atendam às diferentes demandas do mercado. “Nossa inteligência embarcada permite ações autônomas que impulsionam o crescimento dos lojistas, liberando tempo para que eles foquem em outras áreas do negócio”, ressalta o CEO.

Entre os resultados, destaca-se a recuperação de R$ 30 milhões em vendas por meio da ferramenta de carrinhos abandonados no último ano, utilizando automação para atrair e reter consumidores.

Avanços na tecnologia embarcada

O CEO explica que a Loja Integrada vem investindo em ferramentas que permitem personalização e automação avançada para lojistas, seja no front-end das lojas ou na gestão de catálogos de produtos. 

Além das soluções voltadas para otimização de tráfego e retenção – como a recuperação de carrinhos e produtos abandonados, baseada em gatilhos de comportamento do cliente –, a Loja Integrada está desenvolvendo novas tecnologias em duas frentes estratégicas para futuros lançamentos:

  • Novo renderizador de páginas de loja: oferece personalização avançada e otimiza a experiência do cliente, superando soluções tradicionais;
  • Hub de Canais: facilita a integração com marketplaces, automatizando a adequação do catálogo de produtos às regras de cada plataforma.

A empresa também planeja expandir o uso de inteligência artificial (IA), integrando canais de comunicação como WhatsApp, com o objetivo de simplificar a gestão das lojas e aprimorar o relacionamento com os clientes.

Foco em crescimento sustentável

Para 2025, o foco da Loja Integrada é manter o crescimento  de maneira sustentável, focando em um portfólio robusto. “Buscamos agregar valor aos lojistas. Além das funcionalidades nativas, como temas, pagamentos e logística, estamos diversificando nossas fontes de receita, oferecendo soluções completas que gerem resultados expressivos e aumentam o ciclo de vida dos clientes na plataforma”, complementa.

Com mais de 2,7 milhões de lojas criadas no Brasil, a Loja Integrada busca ampliar a receita das operações existentes por meio da introdução de novas funcionalidades. “O investimento no data lake nos permite oferecer análises mais precisas e soluções que combinam tecnologia de ponta com praticidade. Estamos construindo um ambiente tecnológico que garante maior autonomia para o lojista crescer”, conclui Victor Popper.

Dezembro movimenta mais de R$ 20 milhões em pedidos de delivery por aplicativos

Uma das grandes oportunidades para as empresas que fazem entregas por delivery é aproveitar o pico de vendas em datas comemorativas. Apenas entre os dias 1º e 31 de dezembro de 2024, foram movimentados mais de R$ 20 milhões nas plataformas que utilizam a Machine, solução da Gaudium para criação de aplicativos no setor — um aumento de 50% se comparado com o mesmo período de 2023.

Desses R$ 20 milhões, R$ 7,8 milhões foram apenas na região Sudeste. Em seguida, vem a região Centro-Oeste, com R$ 6 milhões em pedidos feitos; a região Sul, com R$ 3 milhões; e as regiões Nordeste e Norte, com R$ 2,1 milhões e R$ 1,8 milhões, respectivamente.

O estado de São Paulo assumiu a liderança do ranking, com mais de 480.000 pedidos finalizados até o Ano Novo, levando a um valor total de vendas de R$ 6,3 milhões.

Enquanto o segmento opera cerca de 210 milhões de pedidos ao mês, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), entre refeições, roupas, remédios e eletrônicos, em datas sazonais ocorre o aumento da demanda por refeições temáticas, combos para confraternizações e bebidas. Esse comportamento revela uma oportunidade estratégica para as empresas investirem em ações promocionais e impulsionarem ainda mais as vendas no período.

“Além de acompanhar as tendências de consumo em datas comemorativas, é importante investir em tecnologia e preparar o negócio para datas sazonais. Um dos melhores recursos para prever demandas e otimizar operações é a análise preditiva feita com base nos dados gerados pelo próprio negócio”, sugere Vinícius Valle, Coordenador de Marketing da Gaudium.

Plataformas como a Machine simplificam as operações logísticas de última milha para pequenas e médias empresas. A Gaudium é uma das empresas mais influentes do setor de mobilidade no Brasil, pois registra mais de 100 milhões de corridas e entregas realizadas anualmente por seus clientes, que geram uma receita anual de R$ 1,6 bilhão.

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