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Pix por biometria: Sensedia elenca os principais benefícios do Pix por Aproximação, que entra em vigor para a população geral no próximo dia 28/02

Na próxima sexta-feira, dia 28 de fevereiro, começa a valer em todo o Brasil o Pix por Aproximação, também chamado de Pix por Biometria, uma nova modalidade da jornada de meios de pagamentos via Open Finance, que promete trazer ainda mais facilidade e segurança aos usuários.

Consultora de confiança da Estrutura Inicial do Open Finance junto ao Banco Central e especializada em habilitar o Open Finance para instituições financeiras, a multinacional de tecnologia Sensedia elencou os principais benefícios e cuidados que os usuários e empresas precisam ter com o início das transações via Pix por Aproximação.

“Antes, para efetuar uma compra através do Open Finance, o usuário era redirecionado para o aplicativo ou internet banking de sua conta bancária para fazer o pagamento. A partir do dia 28 de fevereiro, esse tipo de transação passará a ser feita de forma mais fluida. Isso porque a nova funcionalidade tem por objetivo simplificar a jornada de pagamentos ao possibilitar que o usuário conclua a transação por meio dos dados bancários salvos nas carteiras digitais, sem a necessidade de ser direcionado para o aplicativo do seu banco ou instituição financeira por meio do ‘copia e cola’”, explica Gabriela Santana, Product Manager da Sensedia.

Como vai funcionar

Para utilizar o Pix por Aproximação, o usuário só precisará vincular suas informações bancárias em uma carteira digital, como a do Google, tal qual fazemos hoje com os dados do cartão de crédito em um site de e-commerce, por exemplo.

“Após cadastrar a conta bancária no wallet, a pessoa vai ser transferida para o aplicativo bancário apenas para configurar autorizações como limites máximos por operação e prazos de duração daquele vínculo. Feito isso, as transações via Pix já estarão habilitadas para serem feitas via wallet, sem necessidade de redirecionamento para o aplicativo bancário que, inclusive, pode até ser excluído do celular se o usuário desejar”, complementa Santana.

Lembrando que cada operação via Pix por Aproximação exigirá que o usuário autentique a operação final com biometria, senha ou Face ID (isto é, reconhecimento facial).

“Além dos quesitos de segurança, reforçados por não exigir mais a necessidade de um aplicativo bancário para efetuar transações via Pix e pela possibilidade de configurar um limite máximo de transações via wallet, o Pix por Aproximação também conseguirá fazer a leitura de QR Codes, tanto impressos quanto digitais, e permitirá a realização de transferências entre usuários, seguindo os limites estabelecidos durante o processo de vinculação”, complementa Santana.

Instituições já habilitadas

De acordo com definição do Banco Central do Brasil, as maiores instituições financeiras do país – que detêm 99% da quantidade total de transações de pagamento realizadas via Open Finance – foram obrigadas a implementar a JSR (Jornada Sem Redirecionamento), responsável por habilitar funcionalidades como o Pix por Aproximação, até novembro de 2024. Já para as demais, a obrigatoriedade começa a valer somente a partir de 2026. 

“Durante o período de testes, além da evolução técnica, o regulador foi monitorando alguns indicadores, como os reports de PCM (Plataforma de Coleta de Métricas), o tempo de resposta das APIs e a qualidade da jornada de experiência do usuário. Ao atingir 100% nos indicadores monitorados, as instituições foram liberadas para seguirem com o projeto piloto em produção. Por isso, em algumas carteiras digitais a opção de pagamento pelo Pix por Aproximação, inclusive, já está disponível”, ressalta Santana.

Próximos passos

Especialista no desenvolvimento de projetos que exigem o protocolo de segurança FIDO Server, mandatório pelo BC para autenticação do Pix, e na gestão de vínculos de contas via APIs, a Sensedia desenvolveu também uma solução também para atender as ITPs (Iniciadoras de Pagamento).

“O objetivo do projeto é possibilitar que as ITPs também viabilizem pagamentos via Pix no próprio ambiente onde uma compra está sendo realizada, como sites, e-commerces, aplicativos e marketplaces, sem a necessidade de redirecionamento para o aplicativo bancário do usuário por meio da atual função ‘copia e cola’, oferecendo ainda mais segurança e conveniência aos usuários”, adianta Santana.

De acordo com dados do Banco Central, o Open Finance já conta com mais de 64 milhões de consentimentos ativos e 42 milhões de usuários no Brasil.

Advogado de Trump questiona validade da ordem de Alexandre de Moraes nos EUA

Uma ação movida por empresas ligadas a Donald Trump e à plataforma Rumble, contra o ministro Alexandre de Moraes, tem gerado intensos debates jurídicos. O processo, conduzido pelo advogado Martin De Luca, levanta questionamentos sobre a validade das decisões do magistrado brasileiro no exterior. No entanto, a fundamentação jurídica utilizada na ação apresenta falhas que podem comprometer o andamento do caso nos tribunais americanos.

Para Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, um dos principais problemas da ação está na base legal adotada para questionar a jurisdição de Moraes nos EUA. “O advogado responsável pelo processo citou como referência um tratado assinado entre Brasil e Estados Unidos em 2001. Ocorre que esse tratado foi substituído em 2006 e atualizado em 2015. Esse erro pode comprometer a credibilidade do processo logo de início”, revela. 

Citação por e-mail e validade do procedimento

Outro ponto central do processo é a alegação de que a intimação das empresas envolvidas não teria sido válida, pois foi feita por e-mail. De Luca sustenta que, nos Estados Unidos, esse tipo de citação não seria aceito legalmente. No entanto, Toledo destaca que a legislação americana prevê a possibilidade de citação por meios eletrônicos em determinados casos, desde que atendam aos requisitos processuais.

“A regulamentação mais recente sobre cooperação jurídica internacional permite a tramitação eletrônica dos pedidos e até mesmo a citação por e-mail, desde que seja enviada ao endereço eletrônico cadastrado da parte. Esse argumento, portanto, dificilmente será suficiente para invalidar a citação. Além disso, o Rumble lista esse e-mail como contato oficial para questões legais, o que enfraquece ainda mais a tese de que a intimação foi irregular”, afirma.

Convenção de Haia e princípio da territorialidade

A ação também menciona a Convenção de Haia para reforçar o argumento de que a citação não teria sido válida, mas Toledo ressalta que o Brasil fez reservas a artigos desse tratado, tornando algumas exigências inaplicáveis ao país. “Os tribunais americanos podem entender que a citação seguiu os trâmites permitidos pela legislação vigente, tornando improvável a anulação do ato processual”, afirma. 

Além disso, há outro fator que pode dificultar o avanço do processo: a territorialidade. Mesmo que se argumente contra as decisões de Alexandre de Moraes, os tribunais dos EUA podem considerar que essa é uma questão interna do Brasil e que não cabe interferência da justiça americana. “As cortes dos EUA podem simplesmente entender que esse é um assunto de soberania nacional, o que limita a capacidade do processo de seguir adiante”, acrescenta.

Diante desse cenário, o especialista em Direito Internacional acredita que a ação tem mais potencial de gerar repercussão política do que efeitos práticos no sistema judiciário americano. “Do ponto de vista legal, as chances de um resultado significativo são pequenas. No entanto, o processo pode ser utilizado como ferramenta de pressão e narrativa política, alimentando um discurso contra as decisões tomadas no Brasil”, conclui.

Atendimento omnichannel: qual é seu real impacto no relacionamento com os clientes?

Tornar as operações mais eficientes é a meta de todo empreendedor, ainda mais em relação ao atendimento ao cliente. Lidar com canais descentralizados, além de não ser prático para o negócio, causa uma experiência conturbada para o consumidor, comprometendo sua relação com a empresa. 

Entre as diversas companhias que perceberam esse dilema e trouxeram uma solução para ele estão a Malwee e Usaflex. Elas ganharam o Prêmio Reclame Aqui em 2024 por seu atendimento que integra canais online e offline, utilizando várias das soluções omnichannel desenvolvidas pela NeoAssist, plataforma referência no segmento.

“Implementar uma plataforma de atendimento omnichannel trouxe uma visão de negócio muito maior para nossa operação, com soluções 360º que nos permitiram atender o volume de atendimentos com agilidade. Isso proporcionou ao nosso consumidor final retornos rápidos e resolutivos, garantindo uma experiência individualizada”, comenta Aline Rohsler Reinhard, Gerente de CX da Malwee.

Segundo Aline Rohsler Reinhard, gerente de sucesso do cliente da Usaflex, os consumidores estão mais exigentes e esperam interagir de maneira simples e ágil, seja por chat, e-mail, telefone ou WhatsApp. Também ficou claro, para ela, o resultado de utilizar a plataforma omnichannel. “Notamos uma redução nos custos operacionais ao usar a ferramenta, pois ela trouxe, e continua trazendo, diversas soluções para o time, aumentando a satisfação do cliente com taxas de retenção positivas e um retorno financeiro mais expressivo”, comenta.

Uma plataforma omnichannel traz à operação rapidez para resolver problemas e um suporte em tempo real, critérios importantes para consumidores se envolverem com uma empresa — 87% e 80%, respectivamente, segundo dados da ServiceNow.

Integrando todos os canais de comunicação em apenas uma plataforma, os negócios ganham vantagem competitiva por ter a visão da jornada completa de atendimento. Isso inclui ter acessível o histórico do cliente, iniciar conversas em diferentes canais sem perder contexto, ter integração com sistemas de CRM e marketing e contar com insights estratégicos sobre a satisfação dos clientes, entre outros fatores. 

“Do ponto de vista do negócio, a solução também reduz custos operacionais e aumenta vendas, pois, ao oferecer uma experiência personalizada e sem ruídos, os clientes identificam valor na marca e na jornada de compra, fidelizando suas preferências. Tudo isso ajuda empresas a crescerem e solidificarem seus planos de negócio”, comenta Leidiane Jardim, Diretora de Clientes da NeoAssist, que também tem uma IA para ajudar times de CX a reduzirem em até 47% o tempo de resolução.

Assim, quanto mais omnichannel a operação, mais eficiente ela será para as companhias e para os clientes. Do ponto de vista do negócio, a solução traz redução de custos e agilidade; do cliente, ela possibilita uma personalização e conversa individualizada que brilha os olhos de quem é atendido.

O que esperar da IA nos próximos anos? Especialista aponta perspectivas e tendências para a tecnologia

A inteligência artificial é o tópico de prioridade global. Com seu potencial de automatizar e potencializar tarefas e uso de dados, grandes empresas, e até mesmo países, se veem hoje numa verdadeira corrida em busca de se tornar a referência dentro dessa disputa – o que faz com que o tema vá muito além de debates sobre tecnologia e se torne uma questão de geopolítica.   

Na visão de Renato Avelar, sócio e co-CEO da A&EIGHT, ecossistema de soluções digitais end-to-end de alta performance, uma tecnologia tão potente como a inteligência artificial deve ser vista como algo análogo à indústria bélica “A IA se tornou um fator estratégico na disputa por hegemonia global, impactando diretamente relações geopolíticas, como as tensões entre Estados Unidos e China, no qual o primeiro inclusive limita a compra de chips pelo gigante asiático, essenciais para o desenvolvimento de novos softwares, por exemplo”, explica.  

Um dos exemplos mais recentes veio com o lançamento da inteligência artificial chinesa DeepSeek, concorrente do Open AI, criador do ChatGPT. Lançado em janeiro, o modelo R1 abalou o mercado americano com uma queda de 1 trilhão USD em startups de tecnologia, segundo o índice Nasdaq 100, que reúne as principais empresas de tecnologia americanas. Pouco menos de uma semana depois, a gigante chinesa de tecnologia Alibaba anunciou uma nova versão de seu modelo, o Qwen 2.5, que, segundo ela, é superior ao concorrente também chinês, demonstrando de maneira prática essa disputa pela governança global por meio da IA. 

Para o executivo, a disputa entre bigtechs e startups pelo avanço da IA tende a se intensificar nos próximos anos. “A tecnologia já passou por grandes transformações entre 2023 e 2024, porém o triênio 2025-2027 promete ser um período de mais mudanças para o setor, especialmente com a IA”, avalia ele. Confira abaixo os principais tópicos que o setor deve se atentar nos próximos anos. 

IA para além dos chatbots

A IA continuará evoluindo para além das aplicações de chatbot, expandindo-se para setores como varejo, saúde, finanças, manufatura, transporte e artes. Modelos avançados permitirão maior personalização e automação de tarefas, enquanto a análise preditiva e a tomada de decisões inteligentes se tornarão cada vez mais sofisticadas – visto que o foco de grandes empresas de tecnologia é se tornarem lideranças em análise de dados. 

Porém, de acordo com Avelar, devemos entender a inteligência artificial, no momento, como algo similar à descoberta da eletricidade, “temos uma ferramenta poderosa em mãos, mas que ainda está em desenvolvimento e aos poucos estamos entendendo melhor sua capacidade”, explica.

Ele complementa dizendo que seguindo esse raciocínio, é como se ainda estivéssemos na lâmpada, “ou seja, hoje já existem inovações em diversos campos que utilizam essa tecnologia, no entanto, tanto empresas como governos precisam ter melhor domínio da ferramenta para que consigam criar mais com ela, é como uma nova economia surgindo e ditando como será o futuro”.

Portanto, para o especialista, é necessário discutir o paralelo entre transformação e otimização por inteligência artificial. “Quando falamos de otimização, estamos focando no aumento de eficiência operacional, reduzindo custos e maximizando receita por meio de escala, porém sem afetar o centro da operação. Já a transformação muda completamente o modelo de negócio da companhia, afetando desde produtos finais como o próprio corebusiness da companhia”, reflete ele. 

Sendo assim, é possível que os chatbots, apesar de populares, percam relevância, já que seu impacto prático no cotidiano tem se mostrado limitado. “Com a crescente complexidade das interações entre humanos e tecnologia, novos modelos de assistentes inteligentes capazes de oferecer respostas mais contextuais e personalizadas ganharão espaço”, destaca Avelar. Para ele,  as empresas que conseguirem desenvolver assistentes com maior capacidade de compreensão e personalização terão um grande diferencial competitivo nos próximos anos”, explica o executivo. 

Nesse cenário, os companheiros de bordo, por exemplo, prometem ser uma tecnologia com alta aplicação prática para as empresas. O co-CEO ressalta que essa ferramenta poderá ser utilizada em praticamente todos os campos, acelerando diagnósticos médicos, prevendo probabilidade de ganho de causas em tribunais e até desenhando cenários de operações financeiras para aumentar o lucro.

Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLM)

A tendência é que os fluxos preditivos avancem significativamente, deixando para trás a dependência de um único agente genérico. No futuro, os modelos de IA contarão com arquiteturas baseadas em agentes especializados, permitindo uma interação mais eficaz. Em vez de um único chatbot, um agente principal distribuirá perguntas para especialistas automatizados, otimizando as respostas e tornando a tecnologia mais eficiente e adaptável a diferentes contextos. Isso trará grandes avanços em processos complexos, como suporte técnico, análises de mercado e recomendações personalizadas em plataformas digitais.

O sócio da A&EIGHT ressalta ainda que os novos sistemas operacionais serão construídos para serem operados por humanos e inteligência artificial concomitantemente, “pensando nisso, a integração de sistemas, inclusive utilizando IA no lugar de APIs tradicionais, irá fazer toda a diferença. Essa tecnologia poderá ser utilizada para tarefas muito mais técnicas e operacionais, enquanto o trabalho do humano será muito mais voltado à curadoria e análise de qualidade do que na execução de tarefas em si”, pontua ele. 

A evolução dos LLMs também impactará a educação, onde os assistentes de aprendizado poderão adaptar materiais de ensino conforme o progresso e dificuldades dos alunos. No setor jurídico, sistemas avançados poderão analisar documentos e sugerir estratégias baseadas em precedentes históricos. 

Logo, segundo Avelar, os profissionais que não quiserem ficar sem emprego, deverão empregar a inteligência artificial primeiro. “É provável que tenhamos profissionais realocados ou desempregados nesse cenário, porém isso não ocorrerá pela substituição da mão de obra humana pela tecnologia e sim pela falta de adaptabilidade, tanto no curto como longo prazo”. Ou seja, a discussão global se concentrará em como promover a inclusão humana nos processos digitais “a IA não substituirá profissionais, mas oferecerá ferramentas que aumentarão sua eficiência, permitindo que concentrem esforços em decisões estratégicas”, aponta o co-CEO.

Cibersegurança em foco

Com o aumento das ameaças digitais, inclusive entre países, a cibersegurança se tornará um dos pilares fundamentais da evolução da IA. Soluções como autenticação biométrica, criptografia quântica e segurança baseada em IA devem ganhar espaço para proteger infraestruturas e dados sensíveis globalmente. 

Setores como o e-commerce precisarão fortalecer suas estratégias de segurança para enfrentar riscos crescentes, adotando modelos de detecção preditiva de fraudes e sistemas automatizados de resposta a ataques cibernéticos. “Hoje já existem criminosos digitais que copiam websites em poucas horas, sobem produtos inexistentes e fazem propaganda em redes sociais com avatares falsos e extremamente convincentes de celebridades. Para evitar esse tipo de fraude, será necessária a inteligência de tokenizacao de e-commerces, detecção de farsa e, principalmente, penalidades severas para os crimes virtuais”, reforça Avelar.

Já as organizações financeiras deverão investir em IA para aprimorar protocolos de proteção, reduzindo a exposição a vazamentos de dados e ataques de phishing, “a cibersegurança será um dos pilares críticos na evolução da IA. Com o aumento das ameaças digitais, a tecnologia terá um papel fundamental na criação de barreiras inteligentes contra ciberataques, tanto no setor privado quanto no contexto de disputas entre potências globais”, destaca o profissional.

Cenário Macroeconômico e Investimentos

O ambiente econômico global também terá papel crucial no desenvolvimento da IA. O aumento do custo do capital financeiro deve criar desafios para as empresas de tecnologia, exigindo que startups e grandes players demonstrem sustentabilidade econômica para garantir novos investimentos. Apesar desse cenário, o mercado de IA deve continuar em expansão, oferecendo oportunidades para inovações e ampliação de soluções existentes. “Grandes corporações deverão adaptar seus modelos de negócio, focando em IA como diferencial competitivo”, analisa o co-CEO.

No caso do mercado de trabalho, o avanço da IA poderá remodelá-lo com a criação de novas funções que exigirão qualificações específicas. O caso mais recente foi o da META, que realizou mudanças em seu quadro de colaboradores, investindo especialmente em profissionais especialistas em inteligência artificial.  

Sendo assim, as empresas precisarão investir em capacitação profissional para garantir que seus colaboradores possam aproveitar ao máximo as novas ferramentas tecnológicas. “O mercado de trabalho não perderá vagas devido à IA, mas sim reconfigurado, e a qualificação dos profissionais será essencial para essa nova realidade”, conclui Avelar.

Brasil está acima da média no uso de IA, aponta pesquisa global

Uma pesquisa global realizada pelo Google em parceria com a Ipsos revelou que o Brasil está acima da média mundial no uso de inteligência artificial (IA) generativa. Segundo o levantamento, 54% dos brasileiros afirmam utilizar essa tecnologia, um reflexo de como o país tem avançado na integração de ferramentas tecnológicas em diferentes setores, incluindo a educação.

No ambiente escolar, pais e educadores enfrentam dúvidas sobre como equilibrar o uso dessas ferramentas com outras atividades que fomentam o desenvolvimento, como práticas manuais. Nesse cenário, a tecnologia, quando bem utilizada, pode ser uma aliada poderosa para ampliar o acesso à informação e potencializar a aprendizagem, especialmente no contexto da “Cultura Digital”, uma das dez competências essenciais definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Com a tecnologia, estudantes têm acesso a uma ampla variedade de recursos educacionais de forma rápida e prática. Plataformas digitais e a internet permitem explorar conteúdos que complementam o aprendizado escolar, expandindo o conhecimento além dos livros didáticos.

Além disso, a personalização do ensino é um grande avanço proporcionado pelas ferramentas tecnológicas. Plataformas adaptativas ajustam o conteúdo às necessidades individuais, permitindo que os alunos aprendam no próprio ritmo. Marco Giroto, fundador da rede de franquias SuperGeeks, destaca: “A vida sem tecnologia não existe mais. O objetivo agora é usar tudo isso de maneira cada vez mais assertiva. Tudo se faz com uma boa orientação e metodologia específica”.

Recursos tecnológicos tornam o aprendizado mais dinâmico e engajador, utilizando jogos educativos, vídeos interativos e simulações. Essas ferramentas não apenas despertam o interesse dos estudantes, mas também ajudam a desenvolver habilidades essenciais, como pensamento crítico, resolução de problemas e colaboração.

Ítalo Pereira, coordenador técnico-pedagógico da SuperGeeks, reforça: “Quando os alunos têm acesso a recursos tecnológicos de qualidade, eles não apenas aprendem o conteúdo, mas também habilidades que serão indispensáveis no mercado de trabalho e na vida”.

A rede de franquias é um exemplo prático de como a tecnologia pode democratizar o ensino. A escola, pioneira no ensino de programação e robótica no Brasil, atende alunos de todas as idades e necessidades, com cursos acessíveis que incluem adaptações para pessoas com deficiência visual, motora ou cognitiva.

“A tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas um facilitador da inclusão. Nosso objetivo é garantir que qualquer pessoa, independentemente de suas condições, possa explorar o universo digital e se desenvolver plenamente”, complementa Giroto.

À medida que a tecnologia avança, seu papel na transformação da educação se torna cada vez mais evidente. O uso estratégico de ferramentas digitais não apenas democratiza o conhecimento, mas contribui para a formação de uma sociedade mais igualitária e preparada para os desafios do futuro.

Cinco tendências de Business Intelligence (BI) que mostram o caminho para o desempenho sustentável das empresas

Vivemos na era da informação, a qual é marcada por um volume de dados gerados diariamente que nunca foi visto anteriormente. Essa situação gera um significativo obstáculo para as empresas: a capacidade de extrair informações valiosas e convertê-las em decisões estratégicas. 

Por isso, os líderes das empresas enfrentam a necessidade de obter maior agilidade na tomada de decisões baseadas em dados e alinhadas aos objetivos de negócios. Sem isso, correm o risco de perder eficiência e, principalmente, perder a clareza necessária para escalar a operação com segurança.

Nesse cenário, o Business Intelligence (BI) surge como a melhor resposta para a demanda, ao organizar e converter dados em insights acionáveis, tornando-se o “ponto de partida” para empresas que desejam estruturar um desempenho financeiro crescente e sustentável. 

Trata-se de antecipar cenários, definir caminhos e agir com precisão. A prova disso está em um estudo da McKinsey, “The Data-driven enterprise 2025”: a integração de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning no BI possibilita análises precisas e gera alertas automáticos sobre oportunidades e riscos. 

As cinco tendências  de BI

Em 2025, cinco tendências de BI se destacam para atender às demandas críticas de escalabilidade, velocidade e adaptabilidade:

  • IA e automação: a análise automatizada, por meio de algoritmos de IA, permite acesso imediato a relatórios e permite decisões fundamentadas. Isso é um diferencial para evitar que a falta de dados resulte em perda de oportunidade ou ineficiência operacional.
  • Escalabilidade na nuvem: o BI na nuvem oferece flexibilidade para aumentar ou reduzir a capacidade de armazenamento de dados, de acordo com a demanda. Isso permite lidar com grandes volumes de informação sem perda de desempenho, mesmo em momentos de pico, e sem necessidade de altos investimentos em infraestrutura física.
  • Democratização do acesso: painéis com relatórios integrados permitem que colaboradores de todas as áreas acessem os dados, tornando o BI uma “linguagem comum” na empresa. Isso não apenas acelera as decisões, mas torna essas decisões mais personalizadas e assertivas. 
  • Personalização para novas demandas: a análise de dados permite a criação de novos Indicadores Chaves de Desempenho (KPIs) e novos objetivos estratégicos, mantendo o alinhamento das informações analisadas com as prioridades do negócio.
  • Governança dos dados: à medida que as normas regulamentadoras, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), se tornam mais rigorosas, a capacidade de proteger os dados para garantir a conformidade se torna um critério decisivo no uso do BI.

Maturidade do BI

Essas tendências se aplicam às empresas de diferentes estágios de maturidade em relação ao uso de dados:

  • Adoção inicial: empresas que devem estabelecer um ambiente centralizado de dados para relatórios confiáveis. Seus desafios são a baixa alfabetização em dados e a falta de processos para governança. Os benefícios do BI são maior visibilidade dos dados e redução de tempo na geração de relatórios.
  • Expansão estratégica: empresas que já utilizam BI para relatórios e análises, mas ainda não exploram seu potencial estratégico. Seus desafios são conectar BI ao planejamento estratégico, adotar análises preditivas e integrar múltiplas fontes de dados. Os benefícios do BI são aperfeiçoamento  na tomada de decisão, redução de custos e otimização de processos.
  • Maturidade plena: empresas que já possuem BI disseminado e integrado na estratégia de negócio. Seus desafios são escalar o uso do BI, garantir qualidade dos dados e  automatizar processos analíticos. Os benefícios do BI são decisões em tempo real, inovação constante e maior eficiência operacional.

Independentemente do nível de maturidade, o BI é essencial para reforçar a importância de um ambiente corporativo orientado a dados (o que também chamamos de “cultura data-driven”). 

Por isso, em 2025, escalar a operação significará, acima de tudo, escalar inteligência: mais do que extrair dados, é preciso dominá-los, contextualizá-los e transformá-los em estratégia. 

Se a combinação de tecnologia robusta e expertise estratégica é o diferencial para um futuro mais sólido e competitivo para as empresas, o BI é o “caminho sem volta” para que as empresas explorem novos mercados sem perder o controle do core business.

Não quer perder dinheiro em 2025? Confira 5 dicas para investir com qualidade

No início de 2025, diversos investidores já puderam perceber que há diversas oportunidades à frente, mas também muitos desafios. Por isso, é importante saber navegar nesse ambiente econômico dinâmico para evitar riscos desnecessários e aumentar a rentabilidade das carteiras.

“Ao mesmo tempo que é preciso se atentar às novas tendências de mercado, há algumas ações para proteger recursos que são indispensáveis a qualquer investidor, principalmente visando blindar as próprias economias da conhecida e histórica volatilidade brasileira”, afirma Victor Deischl, CFA, Cofundador e Gestor de Investimentos da Rubik Capital, gestora de recursos e consultoria de investimentos independente.

Para ajudar aqueles que não querem perder dinheiro este ano, o especialista listou cinco dicas fundamentais. Confira: 

  • Diversifique seus investimentos

Uma das estratégias mais sólidas e conhecidas do mercado, diversificar as carteiras reduz a dependência de determinados investimentos, especialmente em um país com incertezas fiscais como o Brasil. Nesse sentido, Deischl recomenda que esse processo seja dividido entre alocações no território nacional e internacional.

“É importante manter recursos em moedas fortes, como o euro e o dólar, principalmente por meio de companhias offshore; e procurar investir em empresas nacionais exportadoras, que paguem bons dividendos e sejam seguras”, aconselha o executivo.

  • Utilize plataformas digitais

Segundo uma pesquisa da PwC, 74% dos CEOs do mercado financeiro acreditam que a inteligência artificial (IA) generativa ajudará a melhorar a qualidade dos seus produtos e serviços até o início de 2025. Esse tipo de projeção reforça o quanto o crescimento de tecnologias emergentes vem se tornando cada vez mais frequente no setor, principalmente em áreas focadas na redução de riscos como a gestão de ativos. 

“A IA e uma série de outras ferramentas tecnológicas são excelentes aliadas para monitorar e otimizar as carteiras de investimento”, destaca o gestor. “Dentro desse aspecto, é interessante olhar para as tecnologias proprietárias das fintechs, além de recursos open finance, que podem ampliar a performance de diferentes perfis”, completa.

  • Acompanhe tendências de mercado

Com o avanço tecnológico, o mercado financeiro muda constantemente, o que torna o acompanhamento das suas inovações essencial. Além disso, novas regulamentações e boas práticas estão sendo implementadas pelas instituições reguladoras e empresas a todo momento, exigindo um processo de adaptação constante. 

O CFA da Rubik Capital cita a crescente importância do ESG (Ambiental, Social e Governança) e das tecnologias verdes como um exemplo disso. “A sustentabilidade não é mais opcional no mercado. Esse é o tipo de informação indispensável para os investidores que miram em oportunidades assertivas e que tragam cada vez mais retorno no futuro”, explica.

  • Invista em educação financeira

Para investir com qualidade, é importante não sucumbir ao pânico ou tomar decisões impulsivas que comprometam o crescimento de longo prazo do seu patrimônio. Por essa razão, a educação financeira é imprescindível para garantir a fuga de modismos e analisar cada oportunidade com cautela

Deischl acrescenta que buscar ajuda especializada, principalmente no caso de clientes Private e Ultra High Net Worth (UHNW), também faz parte desse processo de aprendizado. “Investimentos ativos, amparados por gestores experientes ou Multi Family Offices, tendem a mitigar riscos e antecipar movimentações financeiras precisas”, pontua.

  • Tenha um fundo de emergência 

Outra solução estratégica para qualquer investidor é construir uma reserva de emergência. Para isso, aplicar essas quantias em fundos serve como um colchão financeiro para imprevistos e permite que o dinheiro continue rendendo.

“Há opções para todos os perfis de investidores, podendo blindar os recursos tanto para aqueles que são mais experientes quanto os iniciantes”, ressalta o especialista. “Na própria Rubik, por exemplo, temos quatro fundos que são distribuídos e abertos, variando de categorias de ações long biased, multimercado e renda fixa”, complementa. 

Dica bônus: personalize seus investimentos

Deischl também enfatiza que um guarda-chuva para todas as dicas anteriores é a personalização das carteiras. “Estabelecer um viés estratégico e único envolve contemplar o próprio perfil e as nuances do mercado. Não há uma receita de bolo, apenas a necessidade de tomar decisões embasadas e que atendam aos seus objetivos financeiros”, conclui.

Trump e o Novo Cenário do Ecossistema Cripto

O segundo mandato de Donald Trump começou em 20 de janeiro e, com pouco mais de um mês de duração, já promove uma profunda reconfiguração nas políticas econômicas dos Estados Unidos. As novas diretrizes do presidente nas relações comerciais internacionais têm impactado os investimentos globais, aumentando a volatilidade nas bolsas de valores ao redor do mundo. O chamado “efeito-Trump” vem redefinindo a maneira como os mercados reagem às mudanças regulatórias e às novas estratégias implementadas pelo governo americano.

Essa reconfiguração não se limita apenas ao comércio internacional ou às políticas macroeconômicas. O ecossistema cripto é um dos setores mais impactados, passando por uma transformação significativa. A abordagem da administração anterior, marcada por restrições e cautela em relação aos ativos digitais, está sendo substituída por uma visão que prioriza a inovação tecnológica e a liberdade financeira. Essa mudança de postura não apenas reflete a crescente influência do setor cripto na economia global, mas também sinaliza um alinhamento com os princípios de descentralização e privacidade fundamentais para a comunidade cripto.

Bitcoin uma alternativa ao sistema tradicional

Nas últimas semanas, Trump ameaçou aplicar uma alíquota de 25% sobre produtos oriundos do México e do Canadá, além de aplicar uma sobretaxa de 10% sobre itens importados da China e 25% para todas as importações de aço e alumínio destinadas aos EUA. Essas medidas protecionistas têm gerado um cenário de incerteza nos mercados globais, impactando especialmente os ativos considerados de risco. A elevação dos custos comerciais tende a pressionar a inflação e desestimular investimentos, criando um ambiente desafiador.

“O Bitcoin vem se destacando como um ativo confiável em meio a essa volatilidade. Enquanto as bolsas ao redor do mundo acumulam perdas significativas, o Bitcoin tem se mantido praticamente estável, reforçando seu papel como uma reserva de valor em tempos de instabilidade econômica. Essa resiliência demonstra a crescente maturidade do ativo digital e sua capacidade de atrair investidores em busca de proteção contra as incertezas do mercado tradicional”, afirma Luiz Parreira, CEO da Bipa.

Diante desse cenário de mudanças drásticas nas políticas econômicas e regulatórias, a nova administração Trump tem adotado um posicionamento mais favorável à inovação no setor cripto. As recentes ordens executivas assinadas pelo presidente refletem um esforço claro para remodelar a regulamentação vigente e estimular o crescimento do mercado de ativos digitais nos Estados Unidos. Essa guinada pró-cripto marca o início de uma nova fase para o setor, que agora conta com um ambiente mais favorável ao desenvolvimento de tecnologias financeiras descentralizadas e à participação de grandes investidores institucionais.

Ordens executivas e a reformulação regulatória

O segundo mandato de Donald Trump trouxe uma reconfiguração profunda na política regulatória dos Estados Unidos em relação ao ecossistema cripto. Essa transformação marca uma ruptura com a abordagem restritiva da administração Biden, estabelecendo um novo paradigma que prioriza a inovação e a liberdade financeira no setor.

Duas ordens executivas que afetam significativamente o setor das criptomoedas e do Bitcoin assinadas por Trump em janeiro e representam os primeiros passos concretos dessa mudança. A primeira delas revogou a Ordem Executiva 14067 da administração Biden, que impunha restrições ao setor cripto e promovia o desenvolvimento de uma Moeda Digital do Banco Central (CBDC). Em seu lugar, foi estabelecida uma política pró-cripto, proibindo explicitamente a criação de CBDCs e criando um “Grupo de Trabalho Presidencial sobre Mercados de Ativos Digitais”. Além disso, Trump determinou que todas as agências federais revisassem suas regulamentações sobre criptoativos em um prazo de 30 a 60 dias. Essa ordem também protege o direito à autocustódia e à mineração de Bitcoin.

A segunda ordem executiva focou na revogação da SAB 121, eliminando a exigência de que bancos e instituições financeiras incluíssem criptoativos custodiados em seus balanços patrimoniais. Essa medida remove um dos principais entraves para a entrada das instituições financeiras tradicionais no mercado cripto, permitindo uma maior oferta de serviços de custódia e produtos relacionados a ativos digitais.

Proibição das CBDCs

A decisão de Trump de proibir explicitamente o desenvolvimento de CBDCs marca uma ruptura drástica com a administração anterior. A nova ordem executiva não apenas proíbe agências governamentais de promoverem ou emitirem CBDCs, mas também determina o encerramento imediato de qualquer projeto relacionado a essas moedas digitais estatais.

Essa medida foi amplamente celebrada pela comunidade cripto, que vê as CBDCs como um instrumento de vigilância estatal e controle governamental sobre transações financeiras individuais. A proibição reflete uma visão política que valoriza a privacidade financeira, a soberania do dólar e a descentralização, princípios alinhados à filosofia do Bitcoin e das criptomoedas em geral.

ETFs impulsionam o mercado

Os ETFs de Bitcoin lançados no ano passado superaram as expectativas de mercado. O IBIT da BlackRock e o FBTC da Fidelity alcançaram um volume combinado de 4,5 bilhões de dólares no primeiro dia de negociação. Em apenas 11 meses, o IBIT acumulou impressionantes 50 bilhões de dólares em ativos, quebrando recordes e destacando a crescente demanda por produtos regulados no ecossistema de Bitcoin.

No mercado brasileiro de fundos de índice negociados em bolsa, dos dez ETFs que tiveram maior retorno ao investidor em 2024, sete são relacionados a criptoativos e redes blockchain, segundo levantamento da Quantum Finance.

“Os ETFs desempenham um papel crucial na popularização do mercado cripto ao simplificar o acesso a esses ativos. Eles eliminam a complexidade da custódia de criptomoedas, permitindo exposição à valorização sem preocupações com segurança e armazenamento, tornando o investimento mais acessível e atrativo. Os ETFssão um passo inicial interessante, mas vale sempre lembrar que eles não dão acesso a uma característica primordial do Bitcoin: a possibilidade do indivíduo de realizar a própria custódia. É a partir da auto custódia que os indivíduos conseguem garantir sua soberania financeira.”, afirma Caio Leta, head de de research da Bipa.

A “Bitcoinização” do Sistema Financeiro

O crescimento dos ETFs de Bitcoin não representa apenas uma cooptação pelo sistema financeiro tradicional, mas também uma “Bitcoinização” desse sistema. Produtos como ETFs denominados em BTC, ETFs de empresas que adotaram o “padrão Bitcoin” e títulos de dívida voltados à compra de Bitcoin são exemplos dessa integração.

O mercado está se adaptando à lógica e aos princípios do Bitcoin, transformando suas dinâmicas tradicionais. Esta é apenas a fase inicial de uma mudança que pode redefinir as bases do mercado financeiro global.

Do Norte ao Sul: como nano e micro creators podem ampliar a presença das marcas no Carnaval

O Carnaval é mais do que uma festa: é um espetáculo cultural que movimenta milhões de pessoas e bilhões de reais em todo o Brasil. Para as marcas, é uma vitrine para se posicionar de maneira criativa e se conectar com consumidores para além do eixo Rio-São Paulo. Afinal, a maior festa popular brasileira acontece em diferentes regiões do país.

Em 2024, por exemplo, Belo Horizonte, em Minas Gerais, e Salvador, na Bahia, atraíram mais 5 milhões e 3 milhões de pessoas, respectivamente. Os dados são do Ministério do Turismo. “As marcas devem aproveitar eventos culturais com abrangência nacional para expandir seu mercado. E, nesse sentido, os nano e micro creators podem atuar como embaixadores locais, traduzindo a identidade da marca para diferentes públicos e tornando a comunicação mais autêntica e próxima da realidade de cada região”, analisa Rapha Avellar, CEO e fundador da BrandLovers.

De acordo com o mapeamento feito pela BrandLovers, foram identificados nano e micro creators em todas as 27 unidades federativas do Brasil, sendo que os principais destinos dos foliões concentram 58% dos mais de 220 mil criadores de conteúdo cadastrados na plataforma. “Temos criadores atuando na Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, só para citar alguns”, conta Avellar.

Mais do que isso, a BrandLovers investigou os nichos de atuação desses criadores, uma vez que a época da folia se mostra uma grande oportunidade para marcas nos setores de Beleza, Fitness, Moda, Comida e Bebidas. Afinal, cruzar os dados de localização dos criadores e seus nichos contribui para uma estratégia mais eficiente na hora de promover uma marca em datas importantes, como a do Carnaval. 

Em Recife, por exemplo, 59% dos creators focam em conteúdos voltados para Beleza, enquanto em Florianópolis a maioria foca em assuntos Fitness (60%). Em Fortaleza, mais da metade dos criadores abordam temas ligados à Moda, e Salvador chega a quase 30% dos creators falando sobre Comida & Bebida.

No fim das contas, o que todos esses dados significam para as marcas? Eles demonstram que existe uma grande oportunidade para empresas ativarem campanhas hiper segmentadas e regionais, aproveitando o potencial de influenciadores que possuem conexão autêntica com suas audiências locais. “Nosso país é diverso e o Carnaval reflete essa pluralidade. Uma estratégia bem planejada deve contar com criadores que representem essa diversidade e consigam transmitir a essência cultural de cada região”, analisa Rapha Avellar, CEO e fundador da BrandLovers.

Como utilizar creators para maximizar o impacto das campanhas de Carnaval?

O segredo para campanhas de Carnaval bem-sucedidas está no aproveitamento da influência autêntica dos creators. Algumas das principais formas de utilizar nano e micro criadores na estratégia de marketing são:

  • Ativações locais e coberturas em tempo real: creators podem compartilhar experiências autênticas de blocos de rua, festas privadas e eventos temáticos, gerando engajamento imediato para as marcas.
  • Promoção de produtos e serviços relevantes para a folia: segmentos como moda, beleza, turismo e alimentação se beneficiam ao apresentar soluções específicas para o Carnaval, seja através de tutoriais de maquiagem, dicas de looks ou indicações de bares e restaurantes.
  • Participação no mix de mídia das marcas: nano e micro creators oferecem uma abordagem mais humanizada e próxima ao público, complementando estratégias de influência de mídia tradicional e digital.
  • Desafios e campanhas virais: criar desafios no TikTok ou Instagram com nano e micro creators pode impulsionar o alcance e o engajamento das campanhas.

A importância dos creators locais para as marcas

O diferencial dos nano e micro creators está na proximidade com suas audiências. Por serem mais nichados, eles conseguem engajar seus seguidores de forma genuína e entregar resultados superiores em campanhas hiper personalizadas. Além disso, esses influenciadores atuam como verdadeiros embaixadores culturais, conectando marcas aos hábitos e valores de diferentes regiões do Brasil.

No fim das contas, o Carnaval é sobre conexão, cultura e identidade. As marcas que souberem explorar isso de forma estratégica, contando com creators autênticos e regionais, vão não apenas ampliar sua presença, mas também criar campanhas memoráveis e impactantes.

NAVA anuncia mais de 140 vagas presenciais e remotas

A NAVA Technology for Business, empresa especializada em soluções de negócios e tecnologia, está com mais de 140 vagas, remotas, híbridas e presenciais. São procurados profissionais de tecnologia, administração, comercial, financeiro e recursos humanos. As oportunidades disponíveis são para as regiões de Barueri, Campinas, São Paulo (capital) e São Leopoldo (RS) e Rio de Janeiro (RJ).

Em tecnologia, há vagas para especialistas em segurança da informação e data & analytics. A empresa oferece também diversas outras opções para quem busca recolocação no mercado neste ano e para quem está no início da carreira. O regime de contratação é CLT e os benefícios incluem vale-refeição e alimentação, plano de saúde e odontológico, auxílio-creche, convênio farmácia, auxílio para a prática de atividades físicas, além de outros benefícios flexíveis como auxílio-mobilidade, educação e previdência privada.

Com 29 anos de atuação no mercado de tecnologia, certificada pelo Great Place to Work e comprometida com o Pacto Global da ONU, a NAVA oferece um ambiente dinâmico e voltado à inovação, prezando pela diversidade e desenvolvimento profissional.

“Buscamos reforçar nossa cultura organizacional para que seja um dos pilares do sucesso da companhia, especialmente neste atual cenário de expansão. O objetivo é atrair e acolher talentos que compartilhem dos nossos valores e queiram construir, junto conosco, uma trajetória de impacto e inovação”, afirma Tatiana Porto, Chief People Officer na NAVA.

Entre as principais vagas abertas estão:

  • Analista de Processos Sênior (Campinas – SP, Híbrido)
  • Analista de Recrutamento e Seleção Sênior (Barueri – SP, Híbrido)
  • Analista de Testes Automatizados Sênior (Remoto)
  • Assistente Administrativo (Barueri – SP, Híbrido)
  • Desenvolvedor Java Pleno e Sênior (São Paulo – SP, Híbrido)
  • Desenvolvedor .Net Sênior (Remoto)
  • Desenvolvedor .Net Sênior (Maringá – PR, Híbrido)
  • Engenheiro de Dados Sênior (Remoto)
  • Product Owner Pleno (São Paulo – SP, Híbrido)
  • Técnico de Suporte Júnior (Barueri – SP, Híbrido)

As informações e os requisitos para as vagas podem ser encontrados em:  https://nava.gupy.io/.

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