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Como a ENEXT utiliza soluções digitais para impulsionar grandes marcas na Amazon, Mercado Livre e Shopee

Quem nunca entrou em um site com um interesse em mente, mas acabou finalizando a compra com itens distintos do planejado? Pois fique sabendo que essa ação não acontece por acaso, e muitas vezes é fruto da chamada retail media, estratégia que refere-se à prática de apresentarem conteúdos  publicitários diretamente no ponto de venda. O conceito vem ganhando amplo espaço dentro do ambiente digital, especialmente em marketplaces como Amazon, Mercado Livre, Shopee e outras grandes redes de vendas. 

Com o intuito de influenciar o comportamento do consumidor na jornada de compra, o retail media posicionado nos pontos de venda online acaba sendo poderoso ao permitir que marcas alcancem os consumidores de forma mais precisa e relevante, maximizando conversão e fidelização. De acordo com Gabriel Lima, CEO e fundador da ENEXT, consultoria especializada em full digital, o principal atrativo dessa estratégia é o contexto. “Os consumidores já estão predispostos à compra, o que torna essa estratégia altamente eficiente para aumentar conversões e garantir maior relevância na exposição de produtos”, explica.

Não à toa, o Retail Media é uma das áreas de maior crescimento no marketing digital. Segundo dados da pesquisa Newtail 2024, o investimento global na estratégia deve ultrapassar US$ 50 bilhões até 2025, com a América Latina representando uma parcela significativa deste montante. Indo de encontro a esse aquecimento, uma pesquisa da ENEXT, em parceria com a Newtail, 79% das indústrias brasileiras estão trabalhando com Retail Media, ao mesmo tempo que 100% delas acreditam que o conceito é a nova tendência do varejo.

A própria ENEXT tem desempenhado um papel central na implementação de retail media em algumas das principais marcas do país. Como a agência mais certificada em Amazon e Mercado Livre Ads, a consultoria vem desenvolvendo estratégias baseadas em inteligência de dados, personalização e otimização contínua. Esse trabalho tem permitido que grandes marcas ampliem sua visibilidade e maximizem seus resultados nos principais marketplaces do país. 

Nivea: Crescimento Expressivo na Amazon e Mercado Livre

Uma das maiores marcas de beleza e cuidado da pele do planeta, Nivea obteve um avanço significativo em sua presença digital no país por meio de estratégias de retail media. Somente na Amazon, a marca registrou um aumento de 110% nas vendas em relação ao ano anterior, com o Hidratante Corporal Milk Pele Seca 400ml tornando-se o terceiro produto mais vendido na plataforma. “O trabalho de segmentação permitiu que atingíssemos o público certo no momento certo, maximizando a taxa de conversão e ampliando nossa presença nos marketplaces”, detalha o executivo. No Mercado Livre, o crescimento foi de quase 80%, com o time de mídia responsável por 73% de todo o sell out da marca. Os resultados foram fruto de um trabalho em conjunto com a ENEXT, apoiado na segmentação precisa e otimização dos anúncios, que permitiram à Nivea melhorar sua visibilidade, atingir públicos estratégicos e consolidar-se como uma referência dentro dos marketplaces escolhidos.

Eucerin: Protagonismo no Setor de Beleza

A Eucerin também colheu benefícios expressivos ao apostar em retail media, com um crescimento de 197% nas vendas na Amazon em relação ao ano anterior, consolidando sua presença entre as maiores do setor de beleza. Esse desempenho fez com que a Eucerin alcançasse a oitava posição entre as marcas de beleza mais vendidas na plataforma, inclusive com um de seus produtos figurando no top 15 de vendas. “A inteligência de dados e a otimização contínua foram determinantes para alcançar esses resultados expressivos, garantindo que cada investimento em mídia fosse convertido em retorno real para a marca”, destaca o CEO da ENEXT. Nesse sentido, o trabalho da agência permitiu que a marca ampliasse sua participação no marketplace e também posicionasse seus produtos de maneira estratégica para maior relevância e engajamento com os consumidores. 

Mudança da gigante de Ads: Taboola anuncia novo foco além da publicidade nativa

 Taboola, líder global em performance em larga escala para anunciantes, anuncia hoje um novo foco além da publicidade nativa e uma poderosa plataforma de tecnologia chamada Realize. Pioneira na publicidade nativa há mais de uma década, a Taboola tem impulsionado o sucesso dos anunciantes, principalmente em posicionamentos no final de artigos. Agora, a empresa expande esse legado com o lançamento do Realize, a primeira plataforma do setor dedicada exclusivamente à performance em escala, além de search e social.

O Realize aproveita dados exclusivos, inteligência artificial voltada para performance e uma diversidade crescente de inventários e formatos criativos para atingir objetivos estratégicos. Embora os anunciantes precisem de boas soluções para todas as etapas do funil de marketing, a especialização é essencial. As plataformas que prometem atender a todo o funil enfrentam desafios significativos para se destacar em cada fase. A partir de hoje, o Realize está disponível para todos os anunciantes focados em performance.

A estimativa é que US$ 25 bilhões sejam investidos anualmente em busca de performance por meio de DSPs e soluções AdTech de nicho. No entanto, muitos desses canais carecem de expertise, escala ou dados necessários para gerar os resultados esperados. As DSPs costumam priorizar vídeo e CTV, ótimos para branding, mas não para performance, enquanto empresas de AdTech frequentemente operam em baixa escala. Além disso, 75% dos anunciantes que investem em redes sociais relatam retornos decrescentes, enfrentando desafios como saturação de audiência, custos crescentes e fadiga publicitária. O impacto dessa perda de eficiência pode chegar a US$ 30 bilhões em investimentos publicitários.

O Realize é a única plataforma independente de performance que vai além das buscas e social, entregando resultados em larga escala. Com acesso a um inventário exclusivo, dados proprietários e tecnologia avançada de IA, a plataforma simplifica campanhas de performance, conectando anunciantes a milhões de consumidores nos maiores e mais confiáveis publishers do mundo, além de OEMs e aplicativos.

Principais características do Realize

  • Novo inventário: expandindo além da publicidade nativa no final dos itens

Pela primeira vez, o Realize permite que anunciantes acessem formatos de display e outras partes da ampla rede de publishers, aplicativos e OEMs da Taboola, incluindo NBC News, Yahoo, Xiaomi e Samsung. Agora, os anunciantes podem ir além dos posicionamentos tradicionais de anúncios nativos e alcançar clientes relevantes em locais de alta visibilidade dentro dos publishers e aplicativos mais confiáveis do mundo.

  • Vantagem de IA e dados: resultados mensuráveis em escala

O Realize é impulsionado por um motor de inteligência artificial focado em performance, que identifica as melhores oportunidades para campanhas na rede de publishers e aplicativos da Taboola. Esse motor de IA se beneficia da integração direta do código da Taboola nas páginas dos publishers, o que garante acesso a sinais e dados únicos para otimizar e posicionar anúncios com mais precisão do que qualquer outra plataforma da open web.

  • Liberdade criativa: comece rápido com social, display e vídeos verticais

O Realize oferece uma experiência intuitiva para anunciantes de performance, permitindo que utilizem os mesmos assets criativos de suas campanhas de display ou redes sociais. Ele transforma esses assets instantaneamente em anúncios altamente eficazes localizados em publishers e aplicativos premium.

“Todo negócio merece a chance de crescer e ter sucesso”, afirmou Adam Singolda, CEO da Taboola. “Por muito tempo, a publicidade de performance além de search e social foi extremamente difícil. Os anunciantes acabaram se limitando a essas plataformas simplesmente porque não havia uma alternativa viável. Investir em DSPs e CTV é ótimo para branding, mas não é otimizado para performance, e trabalhar com centenas de empresas de AdTech em baixa escala não vale o tempo dos profissionais de marketing. A Amazon começou em 1994 e, ao dominar o mercado de livros até o ano 2000, conseguiu expandir para todo o e-commerce. Este é o nosso ‘momento Amazon’ .

Jeff Ratner, Presidente de Mídia, Dados e Analytics da Quigley-Simpson, afirmou: “A abordagem completa da Taboola para garantir o sucesso da publicidade de performance é impressionante. Trabalhamos com a Taboola há muitos anos, e eles sempre demonstraram a tecnologia e o know-how necessários para gerar verdadeiro ROI para nossas campanhas. O Realize tem grande potencial para ir ainda mais longe, combinando IA eficaz, públicos altamente engajados e espaços publicitários premium em publishers confiáveis”.

Justin Chase, EVP de Mídia da EVERSANA, destacou: “Como uma agência de mídia sempre na vanguarda do marketing de performance, estamos muito animados para utilizar o Realize. Ele reúne o melhor dos dois mundos: engajamento da audiência em larga escala com uma IA voltada para resultados. Esse movimento estratégico para performance certamente trará grandes benefícios para a Taboola e seus clientes”.

Sobre a Taboola A Taboola capacita empresas a crescer por meio de tecnologia de publicidade de performance que vai além de search e social, oferecendo resultados mensuráveis ​​em escala.

A Taboola trabalha com milhares de anunciantes que investem diretamente no Realize, sua plataforma publicitária avançada, alcançando 600 milhões de usuários ativos diariamente nos principais publishers do mundo.Grandes publishers como NBC News, Yahoo, e fabricantes de dispositivos como Samsung e Xiaomi, utilizam a tecnologia da Taboola para expandir sua audiência e receita, tornando o Realize uma solução única, com algoritmos especializados e alcance incomparável.

Aviso Legal – Declarações ProspectivasA Taboola (a “Empresa”) pode, nesta comunicação, fazer certas declarações que não são fatos históricos e que se referem a análises ou outras informações baseadas em previsões ou resultados futuros. Exemplos dessas declarações prospectivas incluem, mas não se limitam a, afirmações sobre perspectivas futuras, desenvolvimento de produtos e estratégias de negócios.

Palavras como “espera”, “estima”, “projeta”, “orçamento”, “previsão”, “antecipa”, “pretende”, “planeja”, “pode”, “irá”, “poderia”, “deveria”, “acredita”, “prevê”, “potencial”, “continua” e expressões semelhantes têm a intenção de identificar tais declarações prospectivas, mas não são os únicos meios de identificá-las.

Por sua própria natureza, as declarações prospectivas envolvem riscos e incertezas inerentes, tanto gerais quanto específicas, e há riscos de que previsões, estimativas e projeções não se concretizem. Você deve entender que vários fatores podem fazer com que os resultados reais sejam significativamente diferentes dos planos, objetivos, expectativas, estimativas e intenções expressos nessas declarações, incluindo os riscos descritos no Relatório Anual da Empresa no Formulário 10-K para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2023, na Parte 1, Item 1A “Fatores de Risco”, e em nossos registros subsequentes junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

A empresa alerta os leitores a não depositarem confiança excessiva em quaisquer declarações prospectivas, que são válidas apenas na data em que foram feitas. A Empresa não assume nenhuma obrigação ou compromisso de divulgar publicamente quaisquer atualizações ou revisões dessas declarações prospectivas para refletir mudanças em suas expectativas ou em eventos, condições ou circunstâncias que as impactem.

Aline Bak lança O Poder da Autoridade: Como elevar sua marca no digital com passo a passo para quem quer crescer e se destacar nas redes sociais

Vivemos conectados à tudo, pessoas, empresas, marcas, histórias, desejos, produtos, serviços e diversão. Tudo isso está disponível na palma da mão em uma velocidade imediata que alimenta nossa necessidade por informação, nossa curiosidade e a sensação de pertencimento à rede global que o universo digital nos proporciona.

Dentro dessa teia de conexões, a necessidade de aparecer, se destacar, vender produtos ou serviços e se transformar em uma “marca” poderosa para atrair seguidores, ter reconhecimento e ser monetizado é um desafio constante atrelado à imagens, palavras, vídeos perfeitos e discursos que conquistam e transformam um perfil em referência para atrair novos seguidores e assegurar muitos likes.

Para auxiliar quem quer iniciar uma jornada nesse caminho, a mentora, influencer e escritora Aline Bak vai lançar “O Poder da Autoridade: Como Elevar Sua Marca no Digital” no dia 25 de março, às 19h, na Livraria da Vila, no JK-Iguatemi (SP).

Em seu primeiro livro, a autora usa sua própria metodologia, construída ao longo de 20 anos de experiência, para orientar pessoas que querem se transformar ou criar uma marca no Instagram, WhatsApp, TikTok, Youtube e em outros canais onde as possibilidades de interação são infinitas.

O Brasil é um dos países líderes em acesso à internet e os brasileiros passam, em média, mais de 3 horas por dia online, acessando diversas plataformas e esperando por conteúdos que os engajem. Por isso, é preciso saber que, além de estar presente nas redes sociais, é importante entender que essas plataformas são diferentes e poderosas ferramentas para construir autoridade, alcançar novas audiências e conectar um perfil ou produto com quem realmente importa.

Para mostrar esses caminhos Aline fornece ferramentas que vão auxiliar o leitor a marcar sua presença com estratégia, consistência e autenticidade para se destacar e não ser esquecido em meio à concorrência.

No início do livro, a autora já propõem ao leitor que avalie seu próprio perfil, suas conexões, se seus seguidores são relevantes para seu objetivo ou negócio, fornecendo dicas para atrair novos seguidores, engajá-los, convertê-los em clientes e metrificar toda essa operação.

No capítulo seguinte, Aline detalha quatro pilares para gerar autoridade nas redes sociais falando sobre posicionamento, reposicionamento, público-alvo, erros comuns e ensina a construir uma “persona digital”.

O próximo tema abordado é a importância da história do “influencer” ou da sua marca ter consistência, por isso, a autora fala da necessidade de se ter um storytelling capaz de transmitir informações e criar conexões emocionais profundas, tornando as pessoas ou marcas mais humanas, relevantes e memoráveis para seus públicos.

Segundo Aline é preciso criar narrativas que inspiram, engajam e ressoam com os valores e desejos das pessoas. Em um mundo repleto de mensagens e estímulos, o storytelling se destaca como a linguagem universal que toca o coração antes mesmo de alcançar a mente, despertando a curiosidade e criando um laço entre quem conta e quem ouve.

Outro destaque é a descrição dos principais arquétipos que dominam as redes sociais, seus diferenciais e as dicas que vão orientar o leitor a definir seu perfil ideal por meio de exercícios e reflexões.

Outro passo é organizar as informações para ser ter uma Bio de impacto e uma programação de postagens relevantes, com sugestões de imagens e diagramação, dicas para gravação de vídeos e uso de outros conteúdos que podem agregar valor e relevância ao perfil.

Aline também propõe uma autoanálise para que o leitor consiga superar bloqueios, medos e crenças que o impedem de se expor e dá ferramentas para que ele possa explorar sua imagem, descobrir os seus melhores ângulos, além de dicas de iluminação, postura e outros detalhes essenciais para construir a sua imagem.

No final, a autora aborda ferramentas para impulsionar o crescimento nas redes sociais, trazendo temas como parcerias, anúncios, métricas, investimentos e cases de sucesso capazes de inspirar quem quer ingressar nesse mundo comautoridade para realmente fazer a diferença.

Regulação da IA no Brasil: Um delicado equilíbrio entre inovação e proteção

A regulação da Inteligência Artificial (IA) no Brasil tem sido um tema de crescente importância e debate nos últimos meses, impulsionada, sem dúvidas, pelo inegável avanço tecnológico e crescente popularidade de ferramentas de IA em nosso dia a dia. Houve com um avanço significativo na aprovação de legislações que buscam equilibrar inovação tecnológica e proteção dos direitos individuais e coletivos. Em 2024, o Senado aprovou uma proposta de regulação da IA (o Projeto de Lei n.º 2338/2023, de autoria do atual Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco), que ainda precisa ser discutida e aprovada na Câmara dos Deputados em 2025. Esse marco legislativo surge quando o mundo discute como lidar com as rápidas inovações tecnológicas proporcionadas pela IA, e o Brasil não está imune a essas questões globais.

A proposição aprovada pelos senadores adota uma posição alinhada à legislação europeia, o EU Artificial Intelligence Act, em vigor desde julho de 2024, colocando a pessoa humana como foco da regulamentação, buscando a preservação dos direitos dos humanos frente aos avanços tecnológicos, algo que remete a conceitos similares aos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Tal abordagem visa assegurar que as empresas que operam no Brasil, especialmente as que lidam com IA, priorizem os direitos dos cidadãos, protegendo-os de abusos que possam surgir do uso inadequado ou descontrolado de tecnologias emergentes, requerendo, para tanto, processos maduros de governança interna nessas companhias. O Brasil inova ainda ao proteger também os direitos autorais de obras eventualmente utilizadas para treinamento das plataformas de AI, algo que não encontra paralelo na legislação europeia.

A regulação da IA no Brasil, ao garantir que o uso dessas tecnologias seja realizado de forma ética, também propõe a implementação de estruturas robustas de governança e compliance dentro das empresas. Em um cenário no qual as grandes corporações dominam o mercado de IA e outros avanços tecnológicos, a lei pretende equilibrar o poder entre as empresas de tecnologia e a necessidade de proteção de direitos fundamentais. Nesse sentido, a legislação exige uma grande maturidade de empresas que se propõem a atuar na área (tanto como fornecedoras, como usuárias), recaindo sobre essas a responsabilidade de analisar os possíveis impactos de cada ferramenta, adotando as medidas mitigantes correspondentes, o que pode se tornar um grande desafio para as corporações, que precisarão ter um conhecimento profundo de suas operações, clientes e parceiros, e adaptar suas políticas internas e garantir que estão em conformidade com as normas estabelecidas.

No aspecto ético, a questão da IA é uma das mais discutidas no contexto brasileiro, o que ganha relevância frente ao impacto do novo governo dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump. Lá, o presidente tem se alinhado com as grandes empresas de tecnologia (as Big Techs) e propôs um discurso que prioriza a desregulamentação da IA e da tecnologia em geral. O impacto de uma postura como essa é considerável, pois, ao incentivar um modelo de desregulamentação, Trump pode minar os esforços globais em busca de uma abordagem mais equilibrada e controlada no uso de IA. Esse movimento poderá gerar tensões nos mercados internacionais, com implicações diretas sobre os países em desenvolvimento, como o Brasil, que têm se empenhado em estabelecer uma regulação mais rígida, mas que pode ser confrontada com interesses econômicos mais liberais.

Para as empresas brasileiras, a adoção de uma regulamentação rigorosa, como a proposta, traz desafios e oportunidades. Se, por um lado, as obrigações de compliance podem resultar em custos adicionais e exigências administrativas, por outro, a regulação pode criar um ambiente de maior confiança para consumidores e investidores. A responsabilidade de as empresas olharem para si e adotarem políticas e medidas de governança adequadas aos riscos de suas operações não deve soar de todo estranha ao empresário brasileiro, tendo em vista já ter sido adotada em legislações mais recentes, como por exemplo a LGPD e a Lei Anticorrupção (Lei 12.846/13). Nesses exemplos, a adoção de práticas mais sustentáveis de governança interna trouxe uma bem-vinda maturidade a organizações, sendo muito recebidas de forma bastante positiva por clientes e parceiros de negócio, em um ambiente de negócios cada vez mais sofisticado.

A criação de um marco legal para a IA também pode servir de modelo para outras nações latino-americanas, posicionando o Brasil como líder na regulação responsável dessa tecnologia no continente. No entanto, é necessário avaliar com cautela como as empresas poderão se adaptar a essas exigências, especialmente as pequenas e médias empresas que podem encontrar dificuldades em implementar as práticas de governança exigidas.

Outro aspecto relevante é o impacto da regulação sobre os direitos autorais em um cenário de IA. Em um cenário em que somos impactados diariamente com obras que tenham sido criadas ou de alguma maneira auxiliadas por ferramentas de IA. A proposta em debate busca estabelecer um equilíbrio entre os direitos de empresas inovadoras e daqueles artistas cujas obras são utilizadas para “treinar” sistemas de IA. Por exemplo, no setor de música e entretenimento, isso pode redefinir royalties e a divisão de receitas de produções automatizadas com IA, alterando significativamente o panorama dos negócios em áreas como a produção de conteúdo digital, o entretenimento e a publicidade, por exemplo, onde o uso de IA está cada vez mais presente (exemplos não faltam, mas recomendo aqui a música “mais recente” dos Beatles, “Now and Then”, reconstituída com auxílio de IA). Com isso, as empresas precisarão repensar suas estratégias de monetização e garantir que seus modelos de negócios estejam alinhados com as novas exigências legais.

A urgência dessa regulação é algo que segue sendo reforçado por especialistas do setor tecnológico e jurídico no Brasil. Em comum, é sempre destacado que a regulação da IA trata-se de um passo fundamental e urgente para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma responsável e benéfica para a sociedade. Esses agentes enfatizam que, sem um marco regulatório claro, o Brasil corre o risco de se tornar um mercado vulnerável para o uso descontrolado de IA, com impactos negativos tanto para os consumidores quanto para as empresas.

A regulação da IA no Brasil será um divisor de águas no desenvolvimento tecnológico e no ambiente de negócios do país. As empresas terão de adaptar suas práticas de governança, compliance e ética para atender às novas exigências legais, ao mesmo tempo em que o Brasil poderá se posicionar como um exemplo de regulação responsável no cenário global. No entanto, o impacto das tendências globais, como as adotadas pelo governo de Donald Trump, e a pressão das grandes empresas de tecnologia, pode colocar desafios adicionais, especialmente se o país não conseguir equilibrar de forma eficaz os interesses econômicos e a proteção dos direitos dos cidadãos. É necessário, portanto, acompanhar de forma bastante atenta os debates que ocorrerão sobre o projeto de lei, agora na Câmara dos Deputados, e se os congressistas serão de alguma forma impactados com a postura encampada pelos EUA.

Em última análise, o sucesso da regulação dependerá de sua capacidade de acompanhar a rápida evolução da tecnologia sem sufocar a inovação. Se implementada corretamente, essa regulação não apenas protegerá os cidadãos, mas também criará um ambiente propício para o crescimento sustentável da IA no Brasil, beneficiando empresas, consumidores e a sociedade como um todo.

TIVIT aponta as principais tecnologias para investir em 2025

Muitas empresas estão destinando capital à inovação e adotando novas ferramentas para impulsionar seu crescimento – os investimentos em transformação digital devem atingir quase US$4 tri até 2027 no mundo todo, segundo um estudo da International Data Corporation (IDC). Líderes de organizações no Brasil e no mundo buscam traçar os caminhos que garantirão vantagens competitivas e inovações capazes de destacá-las no mercado.

Neste contexto, a TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor, elaborou um guia com as principais tecnologias a serem adotadas nos próximos 12 meses, destacando Inteligência Artificial (IA), Machine Learning, Realidade Aumentada/Virtual, computação em nuvem (cloud) e 5G.

“Se antes as tecnologias eram consideradas diferenciais, agora são indispensáveis para a sobrevivência das empresas. O desafio, no entanto, será utilizá-las estrategicamente para gerar valor sustentável”, afirma Paulo Freitas, CEO da TIVIT. Ele destaca como cada ferramenta pode se tornar um diferencial competitivo:

Inteligência Artificial e Machine Learning

Consolidada como a tecnologia mais adotada pelos tomadores de decisão, a IA tem impulsionado a automação e a personalização. De acordo com o Índice de Transformação Digital 2024 da PwC, 20% dos entrevistados apontaram a IA como a principal ferramenta para a transformação digital, seguida pela Robótica (12%) e Internet das Coisas (9%). A combinação entre machine learning, deep learning e processamento de linguagem natural permite máquinas mais eficientes e capazes de decisões complexas, impactando áreas como saúde, finanças, indústria e varejo.

Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV)

Tornando-se cada vez mais acessíveis, estas tecnologias ampliam suas aplicações para além do entretenimento. Em 2025, espera-se que elas ocupem papel central em setores como educação, treinamento corporativo, design e saúde. Empresas já utilizam a RV para treinar equipes em ambientes simulados, enquanto consumidores testam produtos em tempo real, como roupas ou móveis, em contextos virtuais. Profissionais de design e arquitetura também se beneficiam, criando projetos em 3D que garantem precisão e economia de recursos antes da execução.

Computação em nuvem (Cloud)

O armazenamento e o processamento de dados em nuvem continuam a crescer exponencialmente. Estratégias de multicloud e nuvem híbrida devem se tornar padrão, permitindo que empresas escolham vários fornecedores para otimizar operações, reduzir custos e aumentar a resiliência frente a desafios.

5G

Com velocidades até 100 vezes maiores que as do 4G, o 5G promete revolucionar setores como IoT, automação industrial e realidade virtual. Ele possibilita a conexão simultânea de milhões de dispositivos, favorecendo cidades inteligentes, carros autônomos e o monitoramento remoto de infraestruturas. Nas fábricas conectadas, chamadas de smart factories, o 5G viabiliza operações automatizadas e baseadas em dados em tempo real, trazendo maior eficiência e flexibilidade às linhas de produção.

Outros fatores a considerar

Além do investimento em novas tecnologias, as empresas devem ter a sustentabilidade como uma prioridade central, segundo Paulo. Para o executivo, as soluções vêm sendo adotadas nos últimos anos para promover práticas mais verdes e ecológicas, e as companhias estão mais conscientes de seu impacto ambiental. “Eficiência energética é um dos pontos-chave para 2025 e tem sido utilizada em centros de dados, por exemplo”, diz.

Ainda de acordo com o CEO da TIVIT, a combinação de tecnologia e sustentabilidade irá redesenhar a forma como os negócios são feitos neste ano. As organizações terão a chance de reimaginar suas operações e focar em personalização e maior eficiência. Por isso, ter um parceiro em quem confiar é essencial para o desenvolvimento seguro da empresa. A TIVIT oferece as melhores soluções do mercado para promover a transformação digital das empresas, permitindo o crescimento do negócio sem preocupações.

Multinacional brasileira Asia Shipping conquista Selo Carbon Free por compensar emissões de carbono

Recentemente, a descarbonização se tornou uma tendência forte e irreversível para os negócios que atuam no comércio exterior, vista como uma estratégia para reduzir os impactos do aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas. Embarcando nessa jornada, a Asia Shipping, maior integradora logística da América Latina, acaba de conquistar o Selo Carbon Free, uma certificação concedida a empresas, eventos ou projetos que demonstram comprometimento com a neutralização de suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

De acordo com Alexandro Ferreira, gerente de Compliance da Asia Shipping, a companhia fará a compensação em escopo inicial de 750 toneladas de carbono (TCO2), referentes às suas atividades de 2025. Ele conta que, para isso, o primeiro passo é mensurar as emissões para então encontrar caminhos de redução e compensação.

“A partir dessa iniciativa, teremos todas as fontes de emissões contabilizadas, inclusive as que representam maior quantidade, e o total a ser compensado, com metas e estratégias de redução. Já escolhemos que essa compensação será feita por meio de créditos de carbono, certificados pela ONU, provenientes de um projeto de energia renovável. Além disso, como cashback ambiental, a cada tonelada de carbono neutralizada, teremos um valor revertido para o plantio de árvores nativas, o que contabiliza cerca de 125 espécimes”, declara o executivo.

Projeto Jirau

Para compensar suas emissões de carbono, a Asia Shipping optou por direcionar seus créditos ao projeto da Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau, a quarta maior geradora de energia elétrica do Brasil, localizada no Rio Madeira, a 120 km da capital Porto Velho (RO).

O principal objetivo da iniciativa é produzir energia elétrica utilizando uma fonte renovável, substituindo parte da matriz térmica presente no Sistema Interligado Nacional (SIN) de transmissão de energia pela matriz hidráulica. A usina fornece energia

renovável para mais de 40 milhões de pessoas e foi desenvolvida com abordagem de engenharia otimizada que prioriza o meio ambiente, por meio de um fluxo contínuo com impacto ambiental mínimo, usando turbinas especiais para maximizar a eficiência. Isso evita o desvio do rio e mantém a área alagada ao mínimo.

Cultura da sustentabilidade

A descarbonização é parte integrante do planejamento estratégico da Asia Shipping para 2025. “Fazemos parte de um ecossistema cuja contribuição na corrida net zero é crucial para frear os impactos das mudanças do clima. Liderando pelo exemplo e entregando valor aos nossos stakeholders, contribuiremos para um legado mais sustentável às próximas gerações”, comenta Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping.

Para direcionar os objetivos sustentáveis e fomentar a cultura de conscientização social, ambiental e de integridade, a Asia Shipping acaba de inaugurar um novo espaço em seu website, totalmente dedicado ao tema ESG. A novidade reforça ainda mais a política de transparência da companhia, que já tinha uma aba exclusiva de Compliance em seu site.

Winnin apresenta insights sobre cultura e comportamento de consumo para as marcas em 2025

A Winnin, plataforma que usa IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet, realizou em São Paulo a 1ª edição do Winnin NOW. O evento explorou como os padrões de consumo de vídeo podem se transformar em poderosos insights estratégicos para o futuro das marcas.

Durante o encontro, Gian Martinez, cofundador e CEO da Winnin, compartilhou valiosos insights sobre como a análise de dados de atenção e engajamento podem ajudar empresas a se tornarem mais relevantes. Confira abaixo, os 5 principais paradigmas deste mapeamento feito pela Winnin:

1 – A potência da cultura Glocalmarcas que atuam apenas localmente podem perder oportunidades em um mundo cada vez mais conectado. Já aquelas que equilibram uma visão global com adaptações locais ganham vantagem, fortalecendo laços com seu público e atraindo novos consumidores.

A ascensão da cultura sul-coreana exemplifica esse movimento. K-pop, K-dramas, K-beauty e K-food romperam fronteiras e se tornaram referências globais, impactando diversas indústrias. Marcas podem explorar esse universo por meio de co-criações e ativações inspiradas no lifestyle coreano, aumentando inovação e desejo.

O “K” vai além de rótulos, conectando moda, beleza, música, gastronomia e entretenimento. Essa fusão entre tendências internacionais e identidades locais permite que marcas ampliem seu alcance de forma autêntica, transformando produtos em fenômenos culturais globais.

Fonte: Winnin AI. Relevância (em termos de engajamento) dos principais grandes expoentes do cinema nos últimos 12 meses no Brasil, todos os gêneros e idades.

2 – Fit é Fun: O universo fitness, antes focado em performance e estética, agora também abraça o humor. Academias se tornaram palco de conteúdos leves e compartilháveis, onde rir dos perrengues da musculação e das tentativas desajeitadas de novos exercícios já faz parte da experiência – impulsionado por redes como TikTok e Instagram Reels.

Para as marcas, essa tendência representa uma grande oportunidade. O humor cria identificação, fortalece comunidades e estimula conversas naturais. Ao explorar esse universo com campanhas e colaborações que misturem fitness + entretenimento, as marcas podem gerar mais engajamento e se conectar com o público de forma autêntica e espontânea. Afinal, no mundo fitness de hoje, rir também faz parte do treino.

Fonte: Winnin AI. Relevância (em termos de engajamento) dos principais nichos relacionados à academia nos últimos 12 meses no Brasil, todos os gêneros e idades.

3 – Faxina é só uma obrigação chata?: faxina e limpeza deixaram de ser apenas obrigações da vida adulta para se tornar um nicho de conteúdo em ascensão. Vídeos de organização, limpeza profunda e before & after conquistaram espaço nas redes, unindo satisfação visual, dicas úteis e um efeito terapêutico. Mais do que uma tarefa, a limpeza virou um novo “me-time”, onde rotinas são romantizadas e afazeres domésticos são transformados em momentos de prazer.

Essa tendência representa uma grande oportunidade para as marcas. Conteúdos de limpeza são relaxantes e envolvem um público diverso, de jovens buscando organização a famílias e amantes de decoração. Vincular produtos à sensação de bem-estar, indo além da função prática, é um caminho estratégico para engajar e inspirar essa audiência.

Fonte: Winnin.AI. Relevância (em termos de engajamento) dos temas nos últimos 3 anos. Todos os gêneros e idades. Mundo.

4 – Futebol tem gênero? Não mais!: as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço e engajamento no universo do futebol. Creators femininas se destacam com narrativas autênticas, desde a cultura das arquibancadas até análises táticas e bastidores do esporte. O público feminino também cresce em diferentes nichos do futebol, mostrando que a paixão pelo jogo vai muito além dos estereótipos. Esse movimento reflete uma mudança geracional, com a Gen Alpha consolidando um futebol mais diverso e inclusivo.

Esse é um território em plena transformação, e marcas que enxergam essa mudança têm a chance de se conectar de forma genuína com um público cada vez mais engajado. Apoiar criadoras de conteúdo e jogadoras não só fortalece o empoderamento feminino no esporte, mas também posiciona a marca como moderna e inclusiva. Ao abraçar essa evolução, as marcas se conectam com torcedoras engajadas e inspiram novas gerações a fazerem parte desse universo.

Fonte: Winnin.AI. Audiência dos temas nos últimos 3 anos. Todos os gêneros e idades. Brasil.

5 – Qual o novo “rosto” do empreendedorismo brasileiro?: o empreendedorismo feminino tem conquistado cada vez mais espaço, especialmente no universo das finanças. Mulheres estão transformando o mercado ao compartilhar desafios e conquistas, inspirando outras a trilhar caminhos semelhantes. Ao apoiar esse movimento, marcas de serviços financeiros e produtos de investimento podem destacar histórias reais, ajudando a desmistificar o universo financeiro e tornando-o mais acessível para outras mulheres.

Investir em comunidades de empreendedoras não só gera engajamento, mas também fortalece a lealdade à marca. Seja por meio de eventos presenciais ou espaços digitais, criar um ambiente que facilite trocas e conexões profissionais é uma oportunidade para marcas que querem incentivar o empoderamento feminino no setor.

Fonte: Winnin.AI. Engajamento versus visualizações dos temas nos últimos 3 anos. Todos os gêneros e idades. Brasil.

Com um olhar atento para dados, a 1ª edição do Winnin NOW, mostrou que o sucesso das marcas está diretamente ligado à sua capacidade de entender e se integrar às narrativas que estão ganhando força na cultura digital. 

“A tecnologia da Winnin permite analisar e compreender o comportamento dos consumidores com uma escala e profundidade sem precedentes. Com isso, as marcas conseguem criar estratégias mais relevantes oferecendo conteúdos mais personalizados que, além de fortalecer a conexão com o público, aceleram o crescimento do seu negócio. São dados de comportamento que ajudam as marcas a construir comunidades fiéis, que se identificam com seus valores e se tornam defensoras da marca”, salienta Gian Martinez, CEO da Winnin.

Saiba por que a criação de um Marco Regulatório ESG é essencial para a sustentabilidade no Brasil

O Brasil está próximo de garantir um marco regulatório do ESG (Environmental, Social and Governance) para o Desenvolvimento Sustentável (MRESG). Organizada pelo Instituto Global ESG, pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig) e pelo Movimento ESG na Prática, acaba de ser lançada a Consulta Pública ESG20+, com sugestões para a estruturação de normas ambientais, sociais e de governança.

A proposta deve ficar disponível até o final de março, permitindo a participação de empresas, especialistas em práticas ESG e sociedade civil como um todo. A intenção é estabelecer um material que possa vir a ser usado para projetos de lei e também diretrizes públicas e privadas, garantindo maior segurança ao setor produtivo.

A adoção de práticas ESG é uma exigência mundial. Muitos países e blocos econômicos já têm seus marcos regulatórios desenvolvidos, sendo que a União Europeia foi a pioneira. No Brasil, com a intenção de fortalecer a governança e padronizar informações, a norma ABNT PR 2030 – ESG, lançada em 14 de dezembro de 2022, contém algumas orientações básicas relativas à incorporação de práticas sustentáveis por parte das empresas. Porém, não é suficiente.

A criação e a implementação de um marco para ESG em território nacional é fundamental. Ao estabelecer normas claras para empresas e investidores, ele garante maior segurança jurídica, minimizando incertezas e também incentivando práticas sustentáveis que possam ser desenvolvidas a longo prazo. Ao definir critérios unificados para a mensuração e divulgação de práticas, garante-se padronização e maior transparência. Com isso, evita-se o greenwashing (“lavagem verde”), definido como a promoção enganosa de práticas corporativas ambientalmente amigáveis. A prática é considerada crime, segundo o artigo 37 da Lei 8078/90, do Código de Defesa do Consumidor.

O marco regulatório também atrai novos investimentos, pois facilita o acesso tanto ao capital nacional quanto ao capital estrangeiro. Isto acontece por que, nos últimos anos, os investidores têm priorizado organizações que estejam bem alinhadas com as boas práticas. Estas empresas tendem a ser mais sustentáveis, resilientes e rentáveis a longo prazo, estando menos expostas a riscos, conquistando maior confiança pública e apresentando desempenho mais estável na bolsa de valores, além menor volatilidade. Não se trata apenas de uma questão ética, investir em empresas comprometidas com ESG é uma estratégia financeira bastante inteligente.

Por fim, critérios unificados tornam as empresas brasileiras melhor adaptadas às exigências internacionais, o que contribui com a facilitação de exportações e fechamento de parcerias estratégicas; e incentivam o desenvolvimento de ações empresariais capazes de minimizar impactos ambientais e promover desenvolvimento social, contribuindo para um crescimento econômico mais equilibrado. Assim, a sociedade como um todo é beneficiada!

Comnéctar promove experiência premium com a GoPack em e-commerce de vinhos

No competitivo mercado de vinhos, garantir que o produto chegue intacto ao cliente é tão essencial quanto a qualidade da bebida. A Comnéctar, e-commerce especializado em vinhos premium, principalmente do Velho Mundo, encontrou na embalagem GoPack, da Termotécnica, a solução ideal para transporte seguro e uma experiência diferenciada de unboxing.

Segurança no Transporte e Redução de Avarias

Desenvolvida para proteger garrafas durante o transporte, a GoPack reduz drasticamente as avarias nos envios, aspecto essencial para produtos de alto valor agregado, como vinhos importados. O vinho é como um organismo vivo. Garrafas transportadas de forma inadequada podem alterar suas características originais. A embalagem em EPS GoPack possui alta resistência mecânica, capaz de amortecer os impactos e vibrações durante o envio, além de manter a temperatura, contribuindo para conservar as propriedades dos vinhos em todo o transporte até a casa do nosso cliente”, afirma Marcelo Heldt, um dos sócios fundadores e responsável pela operação de e-commerce da empresa.

Com certificação do SENAI/SC e homologação em empresas logísticas como GolLog e Azul Cargo Express, a embalagem GoPack assegura que as garrafas cheguem intactas aos clientes, independente da distância ou das condições de transporte.

Desde sua fundação, a Comnéctar utiliza a GoPack em todos os seus envios. Em mais de dois anos de operação, a empresa já despachou vinhos para todos os estados do Brasil, sem registrar uma única garrafa quebrada.

Experiência Premium no Unboxing

A Comnéctar entende que a experiência do cliente vai além do vinho em si: o momento de abrir a embalagem também deve ser especial. Ao desembalar a GoPack, o cliente encontra as garrafas envolvidas em papel de seda, acompanhadas de um flyer e um QR Code para recompra, reforçando a identidade premium da marca.

A empresa se inspira na experiência de unboxing de marcas como Apple, onde a expectativa ao abrir a embalagem agrega valor à compra. “Fazemos questão de que o cliente perceba o cuidado que tivemos desde a seleção do vinho até a entrega”, reforça Marcelo Heldt.

Praticidade e Versatilidade

GoPack é modular e universal, ou seja, se adapta a diferentes formatos de garrafas e até mesmo a taças. A Comnéctar aproveita essa flexibilidade para criar kits promocionais, como combos de vinhos que incluem taças de cristal. A embalagem garante o envio seguro desses itens sem a necessidade de embalagens extras.

Além disso, o design modular permite a otimização do estoque, reduzindo a necessidade de múltiplos formatos de caixas. Isso simplifica a logística e proporciona mais eficiência na operação.

Sustentabilidade e Reciclagem

A Termotécnica também se preocupa com o impacto ambiental das embalagens. A GoPack é 100% reciclável e faz parte do programa Reciclar EPS, que já reaproveitou mais de 48 milhões de quilos de material. Isso garante que a solução de proteção ao transporte dos vinhos da Comnéctar também esteja alinhada às práticas de sustentabilidade.

A parceria entre Comnéctar e Termotécnica comprova como uma embalagem inovadora pode transformar a experiência do cliente no varejo digital, garantindo segurança no transporte, um unboxing memorável e eficiência logística. Para a Comnéctar, a GoPack se tornou um diferencial competitivo, ajudando a consolidar a empresa no e-commerce de vinhos premium no Brasil.

O Brasil lidera a adoção de IA na América Latina, com São Paulo, Curitiba e Niterói na vanguarda, revela nova pesquisa

Cidades ao redor do mundo estão adotando rapidamente a inteligência artificial (IA) para aumentar a produtividade, otimizar serviços e fortalecer suas economias, de acordo com um estudo global realizado pela ServiceNow e Deloitte, em parceria com a ThoughtLab, empresa líder em pesquisas sobre tendências tecnológicas. A pesquisa revelou que 56% das cidades já utilizam IA para aprimorar a gestão governamental e os serviços públicos, enquanto 83% planejam adotar essa tecnologia nos próximos três anos. O estudo também mostra a aceleração no uso da IA generativa (GenAI), com 87% das cidades já planejando, testando ou implementando essa tecnologia para gerar conteúdo e análises. Atualmente, 18% das cidades utilizam IA generativa, mas esse número triplicará para 59% nos próximos três anos.

O estudo, intitulado “Cidades do Futuro Impulsionadas por IA”, analisou os planos, investimentos e práticas de um conjunto diversificado de cidades em 78 países, levando em consideração diferentes níveis de renda e tamanhos populacionais, variando de 50 mil a mais de 37,1 milhões de habitantes. Os resultados apontam que a inteligência artificial já está sendo aplicada em diversas áreas urbanas:

  • 65% das cidades estão testando ou utilizando IA para otimizar operações governamentais;
  • 64% para melhorar o transporte público;
  • 62% para monitorar e responder a riscos urbanos;
  • 60% para gerenciar infraestrutura urbana de forma mais eficiente;
  • 60% para promover sustentabilidade;
  • 57% para melhorar a qualidade de vida da população.

As cidades que já implementaram a inteligência artificial relatam vários benefícios, como crescimento econômico, redução de riscos, eficiência de custos e maior engajamento da população, além de melhorias na saúde e segurança pública.

O caminho para liderança em IA

Para identificar as cidades líderes no uso de IA, a ThoughtLab criou um modelo de maturidade que avalia níveis de adoção da tecnologia, alicerces digitais e mecanismos de controle. As cidades líderes estão mais preparadas para enfrentar desafios urbanos, são mais resilientes e estão bem-posicionadas para o futuro. Essas cidades alcançaram a liderança seguindo oito passos essenciais:

  1. Compromisso estratégico: desenvolvem uma visão clara de como a IA pode transformar sua economia e infraestrutura, garantindo orçamento adequado.
  2. Base sólida de dados e TI: integram dados de diversas fontes urbanas em plataformas seguras na nuvem, com processos automatizados e escaláveis.
  3. Capacitação e gestão de talentos: investem na formação de profissionais qualificados para liderar iniciativas de IA sendo que 59% das cidades líderes possuem um chefe de IA.
  4. Fomento à inovação: colaboram com empresas privadas, setores públicos e organizações sem fins lucrativos para compartilhar expertise e acesso a dados e talentos.
  5. Escala da IA e GenAI: ampliam rapidamente o uso dessas tecnologias em todas as áreas da gestão urbana.
  6. Integração com outras tecnologias: combinam IA com computação em nuvem, biometria, cibersegurança, IoT e análise de dados para maximizar resultados.
  7. Segurança de dados: utilizam sistemas avançados para mitigar riscos cibernéticos, como monitoramento automatizado e ferramentas de prevenção de perda de dados.
  8. Uso responsável da IA: estabelecem diretrizes para governança da IA, proteção de dados pessoais e identificação de vieses algoritmos.

Cidades brasileiras lideram a adoção de IA na América Latina

O Brasil está se destacando como líder na adoção de inteligência artificial em toda a América Latina, com São Paulo, Curitiba e Niterói classificadas como líderes em IA, enquanto Belo Horizonte, Aracaju, Porto Alegre, Recife e Vila Velha estão avançando em iniciativas de IA. Essas cidades estão integrando a IA em operações governamentais, mobilidade, segurança pública, saúde e sustentabilidade para melhorar a vida urbana e a eficiência:

  • São Paulo é uma das 10 principais cidades que lideram a adoção da IA por meio da detecção de fraudes, usando a inteligência artificial para identificar solicitações falsas e uso indevido de fundos públicos em serviços governamentais.
  • Curitiba está impulsionando a sustentabilidade ambiental por meio de modelos e previsões climáticas, aproveitando a IA para apoiar a resiliência urbana.
  • Niterói está melhorando os serviços de saúde pública, usando IA para analisar tendências sobre doenças e melhorar a alocação de recursos médicos.
  • Belo Horizonte está aproveitando a IA para mobilidade e transporte, especialmente no gerenciamento de tráfego e na otimização do transporte público.
  • Aracaju aplica a IA em segurança e proteção, por meio de monitoramento de vídeo, previsão de crimes, resposta a emergências e para identificar e mitigar ataques cibernéticos em infraestruturas críticas da cidade.

As cidades brasileiras estão avançando na infraestrutura urbana, na gestão de resíduos impulsionada por IA e na segurança cibernética, posicionando o país como um participante importante na transformação urbana movida por IA. À medida que essas iniciativas se expandem, o Brasil está estabelecendo uma referência para a adoção da inteligência artificial em toda a América Latina.

O estudo identificou as principais cidades líderes em cada região:

  • América Latina: Curitiba, Cidade do México, Niterói, São Paulo.
  • América do Norte: Boston, Chicago, Nova York, San Antonio, Seattle, Toronto.
  • Europa: Amsterdã, Berlim, Bratislava, Ljubljana, Madri, Marselha, Paris, Estocolmo, Viena.
  • Ásia-Pacífico: Pequim, Guangzhou, Hong Kong, Lucknow, Melbourne, Seul, Taipei, Tóquio.
  • Oriente Médio e África: Dammam, Harare, Istambul, Cidade do Kuwait.
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