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Como se proteger dos golpes que usam Inteligência Artificial

Os golpes sempre existiram. No passado, criminosos batiam à porta fingindo ser funcionários do banco. Hoje, usam Inteligência Artificial para enviar áudios com a voz de parentes pedindo dinheiro. A tecnologia potencializou as fraudes, tornando-as mais realistas, mas quem conhece as estratégias usadas pelos golpistas tem mais chances de escapar.

Leonardo Oda, especialista em marketing e tecnologia, alerta que a IA mudou o jogo. “Os criminosos exploram o susto e a urgência para fazer as vítimas agirem sem pensar. Por isso, a melhor forma de se proteger é saber reconhecer os sinais e adotar verificações extras antes de tomar qualquer decisão”, afirma.

Golpes de áudio e vídeo: desconfie da sua própria percepção

A clonagem de voz por IA atingiu um nível preocupante. Atualmente, criminosos precisam de poucos segundos de áudio para replicar a voz de alguém com precisão. Isso significa que uma simples mensagem de WhatsApp ou um vídeo nas redes sociais pode ser suficiente para criar áudios falsos que enganam até familiares próximos.

Para se proteger, Oda recomenda confirmar a identidade da pessoa antes de tomar qualquer atitude. Se receber um pedido de dinheiro por áudio, ligue de volta para o contato e verifique a informação. Caso a pessoa não atenda ou responda com frases vagas, como “não posso falar agora”, redobre a desconfiança. Outra medida eficaz é combinar uma palavra-chave secreta com familiares para ser usada em emergências.

Também é importante prestar atenção a detalhes que podem denunciar a fraude. Pausas incomuns, um tom de voz levemente distorcido ou um ritmo de fala mecânico são sinais de manipulação por IA.

Nos casos de vídeo, a tecnologia deepfake torna ainda mais difícil diferenciar o que é real do que foi manipulado. Movimentos labiais desalinhados com o áudio, expressões faciais artificiais, piscadas irregulares e distorções no fundo da imagem podem indicar falsificação. Além disso, a voz pode apresentar entonação incomum ou pausas robóticas.

“A melhor defesa é desconfiar, mesmo que pareça real. Golpistas usam IA para manipular emoções e criar um senso de urgência. Se algo parecer estranho, cheque antes de agir”, reforça Oda.

Bancos e empresas não pedem dados por mensagem

“Mensagens supostamente enviadas por bancos ou empresas, alertando sobre bloqueios urgentes, são outra tática comum”, alerta Oda. Com o uso da IA, golpistas conseguem criar e-mails e SMS convincentes, simulando comunicações oficiais para induzir vítimas a clicar em links fraudulentos.

Para evitar esse tipo de golpe, a orientação é nunca clicar em links recebidos por e-mail, SMS ou WhatsApp. O ideal é verificar diretamente no site oficial do banco ou entrar em contato pelo telefone que consta no cartão. Também é importante nunca compartilhar senhas ou códigos de verificação e desconfiar de mensagens alarmistas, já que criminosos exploram o medo para levar a vítima a tomar decisões precipitadas.

Promoções falsas e sorteios inexistentes

“Parabéns! Você ganhou um carro zero, só precisa pagar uma taxa para liberar.” Quem nunca recebeu uma mensagem dessas? Com a IA, esses golpes ficaram ainda mais sofisticados. Criminosos criam vídeos e áudios manipulados, usando rostos e vozes de celebridades para promover prêmios falsos, tornando a farsa ainda mais convincente.

“O primeiro passo para se proteger é lembrar que, se você não se inscreveu em nenhuma promoção, não há motivo para ganhar nada”, diz Oda. Além disso, ofertas excessivamente vantajosas devem ser vistas com desconfiança. Antes de acreditar na promessa, consulte o site oficial da empresa para verificar se a promoção realmente existe. E, em hipótese alguma, forneça dados bancários para liberar um prêmio.

Informação e cautela são a melhor defesa

Golpistas se aproveitam da desinformação e da urgência para enganar vítimas. Leonardo Oda recomenda que essas orientações sejam compartilhadas com familiares, especialmente idosos e adolescentes, que costumam ser alvos frequentes.

“A melhor forma de evitar um golpe é desacelerar. Se algo parecer estranho, pare, pense e confirme antes de tomar qualquer decisão”, conclui o especialista.

Como a IA e as redes sociais afetam o senso crítico?

Soa improvável imaginar nossa sociedade vivendo suas rotinas sem o uso dos inúmeros recursos digitais que temos atualmente, das quais podemos destacar a inteligência artificial (IA) e as redes sociais. Seja para fins profissionais ou de lazer, essas tecnologias estão presentes em diversas tarefas do nosso dia a dia – as quais, por mais benefícios incontestáveis que tragam, também estão impactando, negativamente, o senso crítico das pessoas. Um efeito preocupante que pode gerar consequências ainda maiores se não for devidamente compreendido e combatido.

Ambos os recursos estão fortemente presentes em nosso país. Em 2024, como exemplo, dados do Datareportal identificaram que o Brasil contava com 144 milhões de usuários ativos em redes sociais, representando 66,3% da população total. Quanto o uso da IA, o cenário não poderia ser diferente: três a cada quatro brasileiros utilizam essa tecnologia no trabalho, segundo uma pesquisa feita pela Opsos e pelo Google – considerada como algo crucial para lidar com informações complexas e encontrar soluções inovadoras para os desafios empresariais.

Nem toda tecnologia, contudo, apresenta apenas vantagens. Mesmo que amplamente utilizadas pela sociedade, a IA, como exemplo, apresenta um enorme desafio de ampliação no que condiz seu consumo energético. Estima-se que é necessário usar mais de 10 vezes energia para uma pesquisa em IA em comparação aos buscadores tradicionais. Nas redes sociais, o empecilho é quanto a disseminação e fake news, o que se mostra cada vez mais difícil no âmbito de polarização global.

Tanto a  médio quanto longo prazo, há uma desvantagem mais preocupante no uso excessivo desses recursos, os quais poderão impactar, severamente, o foco e senso crítico das pessoas. Isso porque, todo dia, somos expostos a uma enxurrada de informações (pandemia de informação), cuja análise e verificação dessa alta quantia acaba se tornando um grande desafio sem a devida orientação de mecanismos seguros para isso.

Com o foco dos usuários gradativamente sendo prejudicado, esse senso crítico se torna cada vez mais difícil de ser aplicado. Afinal, em um mundo cada vez mais instantâneo, é complexo separar tempo de qualidade para aprofundar o tema e verificar se ele está correto ou não. Saber, em outras palavras, “minerar” e separar o “joio do trigo” no que tange as informações recebidas no dia a dia.

Indo além desse impacto na superficialidade nas informações, muitos estudos acadêmicos mostram uma correlação do aumento da ansiedade e depressão por conta da utilização massiva das redes sociais, além de correlação a outros distúrbios associados pelas diversas horas conectados e plugados em uma tela. Foi o que mostrou o Panorama da Saúde Mental 2024, realizado pelo Instituto Cactus em parceria com a AtlasIntel – o qual informou que 45% dos casos de ansiedade em jovens de 15 a 29 anos estão relacionados ao uso intensivo dessas plataformas.

No mercado, a falta desse senso crítico também tende a prejudicar a inovação, a qual é criada e investida, principalmente, para solucionar dores e problemas da sociedade. Uma das grandes “entradas” para gerar a inovação é o conhecimento sobre algo, porém, quando não entendemos esse algo e delegamos essa análise para uma tecnologia, muito se perde no processo, elevando o impacto na criação de novos produtos, serviços, processo e, consequente, na inovação.

Estamos em um cenário delicado em conciliar, de forma saudável e inteligente, o uso dessas tecnologias em nosso cotidiano, sem que afetem nosso senso crítico e desencadeiem impactos severos para a população e todo o mercado. E, no que tange as empresas, a melhor forma de evitar ou mitigar esses problemas é a utilização de modelos de governança destinados a analisar cada um desses pontos e fornecer orientações mais precisas de como usufruir desses recursos da melhor maneira possível.

Um dos modelos que mais vem se destacando nesse sentido é a ISO de Inovação, metodologia recém-publicada que visa analisar todas as oportunidades e ameaças do mercado e de tecnologias para gerar a inovação dentro das organizações. Ela fornece as melhores diretrizes a serem seguidas por cada empresa, a fim de que conquistem seus objetivos e aspirações de destaque competitivo.

Não há como eliminar a IA ou as redes sociais das nossas rotinas, o que exige uma alta responsabilidade em manuseá-las com inteligência, de forma que sejam aliadas benéficas ao invés de tecnologias prejudiciais ao senso crítico da população. Com esse discernimento e o apoio de metodologias robustas nesse sentido, teremos em mãos soluções altamente eficazes para nossas tarefas.

Alexandre Pierro é mestre em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina

Turkish Airlines: plataforma global de viagens amplia atuação para novos mercados

Turkish Airlines, companhia aérea que voa para mais países que qualquer outra, anuncia a ampliação das operações de sua plataforma de pacotes turísticos globalmente, que permite planejar e reservar viagens de forma unificada, a Turkish Airlines Holidays. Agora, viajantes podem agendar voos, hospedagens, passeios, atividades, aluguel de carros, transfers, seguros e outros serviços por meio do site com poucos cliques.

Inicialmente restrito às partidas da Turquia, o serviço passa a englobar mercados estratégicos – como Brasil, Reino Unido, Europa, Coreia do Sul, México e Austrália – por meio de parcerias com HBX e Perfectstay.

Ao realizar os planos de viagem pela plataforma, os passageiros recebem descontos especiais, além de benefícios exclusivos como planos de pagamento flexíveis, franquia de bagagem gratuita e pontos extras no programa de fidelidade Miles&Smiles. Além disso, a companhia tem o objetivo de expandir o serviço para o mercado norte-americano nos próximos meses.

Essa expansão reforça o compromisso da Turkish Airlines em oferecer experiências integradas e de alta qualidade numa escala global. O lançamento, celebrado no The Peninsula London Hotel, no Reino Unido, reuniu personalidades internacionais e marcou um passo estratégico para a marca.

Em seu pronunciamento no evento, o CEO da Turkish Airlines, Bilal Ekşi destacou: “Os clientes que partiam de Turquia já desfrutavam da comodidade de reservar toda a viagem conosco. Agora, levamos essa facilidade a uma escala global, simplificando o planejamento e fortalecendo nossa presença internacional.”

Nicolas Huss, CEO da HBX, complementou: “Hoje, os viajantes buscam uma experiência de reserva ágil e conectada. Nossa parceria com a Turkish Airlines possibilita combinar voos com uma vasta oferta de hospedagens, transfers, locações e experiências – tudo impulsionado pela tecnologia avançada da Perfectstay, criando a escapada ideal. Estamos entusiasmados com essa colaboração e o futuro do setor.”

Além de aprimorar a experiência do passageiro, a iniciativa promove a Turquia como destino, contribuindo para o fortalecimento do turismo turco no cenário global.

Oferta Exclusiva de Lançamento
Para celebrar a novidade, a plataforma lança uma campanha promocional especial: na primeira reserva de pacote turístico ou tour para a Turquia, os clientes ganham acesso à sala VIP do aeroporto e descontos de até £350/€350, conforme o valor total da compra.

Uma Nova Maneira de Viajar
Turkish Airlines Holidays proporciona uma solução completa e flexível para reservar destinos dos sonhos, com:
• Pacotes para mais de 200 destinos em 60 países;
• Vantagens exclusivas em voos e hotéis com preços especiais e pacotes combinados;
• Garantia do melhor preço, assegurando tarifas competitivas;
• Passeios personalizados conforme preferências individuais;
• Rede de serviços com mais de 550 mil hotéis e opções em 300 destinos;
• Acúmulo de pontos extras no Miles&Smiles tanto em voos quanto em pacotes turísticos;
• Segurança financeira com as garantias ABTA e ATOL, protegendo contra imprevistos;
• Planos de pagamento flexíveis que facilitam a realização do sonho de viajar;
• Franquia de bagagem gratuita em todas as reservas.

Onda de atestados antes de feriados preocupa empresas e acende alerta para fraudes

Feriado de carnaval se aproximando e um alerta se acende em empresas que não param nesta época, o famoso atestado médico, que em muitas empresas é frequente com a chegada de feriados prolongados, como carnaval, natal e ano novo. Essa tendência tem gerado preocupações quanto à possibilidade de fraudes e ao impacto na produtividade das organizações.

Recentemente, um caso chamou a atenção no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Um metalúrgico foi demitido por justa causa após apresentar 18 atestados médicos, cada um com duração de dois dias, sempre coincidindo com vésperas de feriados. Os documentos foram emitidos por um médico que estava sob investigação por fraude. A 3ª Turma do TST manteve a decisão que validou a demissão, destacando a irregularidade dos atestados apresentados. 

O advogado especialista em direito trabalhista, Eduardo Calixto, destaca que a apresentação de atestados médicos falsos é uma prática que fere a confiança necessária na relação de trabalho e pode justificar a demissão por justa causa. O especialista aponta que as empresas devem estar atentas a padrões suspeitos, como a frequência de atestados em datas que antecedem feriados, mas não ficando restrito a essas épocas festivas.

 “É fundamental que o departamento de recursos humanos implemente políticas claras de verificação de atestados e, quando necessário, realize investigações para confirmar a autenticidade dos documentos apresentados”, orienta o advogado.

Além disso, Calixto ressalta a importância de programas de conscientização para os funcionários sobre as consequências legais e profissionais da apresentação de atestados falsos. “A informação e a transparência são ferramentas essenciais para prevenir esse tipo de conduta e manter um ambiente de trabalho saudável e confiável”.

Vídeos ensinam como conseguir atestados

Recentemente, um vídeo viralizou na internet, onde uma maquiadora ensinou um truque inusitado para conseguir um atestado médico sem estar doente. No vídeo, ela demonstra como criar ferimentos falsos usando apenas maquiagem, simulando uma infecção grave na mão.

Com habilidade, ela utiliza sombras, base e outros produtos para criar um efeito realista de “perebas” na pele. O resultado impressiona e pode facilmente enganar quem não olhar de perto. Segundo ela, a técnica foi testada em uma consulta, onde conseguiu um atestado sem dificuldades.

O advogado alerta que se for comprovado que o atestado é falso, além das sanções trabalhistas, o trabalhador poderá responder criminalmente.

“Além das repercussões trabalhistas, o empregado pode enfrentar sanções criminais. O Código Penal Brasileiro, em seu artigo 297, tipifica a falsificação de documento público, incluindo atestados médicos, como crime, com penas que variam de dois a seis anos de reclusão, além de multa, mostrando a gravidade da situação”, finaliza.

Pix por Aproximação: nova modalidade de pagamento entra em vigor para a população amanhã, dia 28/02

Na próxima sexta-feira, dia 28 de fevereiro, começa a valer em todo o Brasil o Pix por Aproximação, também chamado de Pix por Biometria, uma nova modalidade da jornada de meios de pagamentos via Open Finance, que promete trazer ainda mais facilidade e segurança aos usuários.

Consultora de confiança da Estrutura Inicial do Open Finance junto ao Banco Central e especializada em habilitar o Open Finance para instituições financeiras, a multinacional de tecnologia Sensedia elencou os principais benefícios e cuidados que os usuários e empresas precisam ter com o início das transações via Pix por Aproximação.

“Antes, para efetuar uma compra através do Open Finance, o usuário era redirecionado para o aplicativo ou internet banking de sua conta bancária para fazer o pagamento. A partir do dia 28 de fevereiro, esse tipo de transação passará a ser feita de forma mais fluida. Isso porque a nova funcionalidade tem por objetivo simplificar a jornada de pagamentos ao possibilitar que o usuário conclua a transação por meio dos dados bancários salvos nas carteiras digitais, sem a necessidade de ser direcionado para o aplicativo do seu banco ou instituição financeira por meio do ‘copia e cola’”, explica Gabriela Santana, Product Manager da Sensedia.

Como vai funcionar

Para utilizar o Pix por Aproximação, o usuário só precisará vincular suas informações bancárias em uma carteira digital, como a do Google, tal qual fazemos hoje com os dados do cartão de crédito em um site de e-commerce, por exemplo.

“Após cadastrar a conta bancária no wallet, a pessoa vai ser transferida para o aplicativo bancário apenas para configurar autorizações como limites máximos por operação e prazos de duração daquele vínculo. Feito isso, as transações via Pix já estarão habilitadas para serem feitas via wallet, sem necessidade de redirecionamento para o aplicativo bancário que, inclusive, pode até ser excluído do celular se o usuário desejar”, complementa Santana.

Lembrando que cada operação via Pix por Aproximação exigirá que o usuário autentique a operação final com biometria, senha ou Face ID (isto é, reconhecimento facial).

“Além dos quesitos de segurança, reforçados por não exigir mais a necessidade de um aplicativo bancário para efetuar transações via Pix e pela possibilidade de configurar um limite máximo de transações via wallet, o Pix por Aproximação também conseguirá fazer a leitura de QR Codes, tanto impressos quanto digitais, e permitirá a realização de transferências entre usuários, seguindo os limites estabelecidos durante o processo de vinculação”, complementa Santana.

Instituições já habilitadas

De acordo com definição do Banco Central do Brasil, as maiores instituições financeiras do país – que detêm 99% da quantidade total de transações de pagamento realizadas via Open Finance – foram obrigadas a implementar a JSR (Jornada Sem Redirecionamento), responsável por habilitar funcionalidades como o Pix por Aproximação, até novembro de 2024. Já para as demais, a obrigatoriedade começa a valer somente a partir de 2026. 

“Durante o período de testes, além da evolução técnica, o regulador foi monitorando alguns indicadores, como os reports de PCM (Plataforma de Coleta de Métricas), o tempo de resposta das APIs e a qualidade da jornada de experiência do usuário. Ao atingir 100% nos indicadores monitorados, as instituições foram liberadas para seguirem com o projeto piloto em produção. Por isso, em algumas carteiras digitais a opção de pagamento pelo Pix por Aproximação, inclusive, já está disponível”, ressalta Santana.

Próximos passos

Especialista no desenvolvimento de projetos que exigem o protocolo de segurança FIDO Server, mandatório pelo BC para autenticação do Pix, e na gestão de vínculos de contas via APIs, a Sensedia desenvolveu também uma solução também para atender as ITPs (Iniciadoras de Pagamento).

“O objetivo do projeto é possibilitar que as ITPs também viabilizem pagamentos via Pix no próprio ambiente onde uma compra está sendo realizada, como sites, e-commerces, aplicativos e marketplaces, sem a necessidade de redirecionamento para o aplicativo bancário do usuário por meio da atual função ‘copia e cola’, oferecendo ainda mais segurança e conveniência aos usuários”, adianta Santana.

De acordo com dados do Banco Central, o Open Finance já conta com mais de 64 milhões de consentimentos ativos e 42 milhões de usuários no Brasil.

IA no Marketing: Brasil aposta na criatividade enquanto EUA dominam a precisão

O uso da Inteligência Artificial (IA) no marketing está revolucionando a forma como marcas e influenciadores se conectam com o público. Mas como essa tecnologia é aplicada no Brasil em comparação com os Estados Unidos? Quais são as diferenças e semelhanças entre os dois mercados?

Segundo Fábio Santos, CEO da LaunchPad Digital – plataforma de IA especializada em marketing digital -, a resposta está na maturidade tecnológica, no foco das aplicações e nas particularidades culturais de cada país.

Nos EUA, as grandes corporações investem bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento de IA. Empresas como Amazon, Google e Meta impulsionam o setor, tornando ferramentas avançadas mais acessíveis e amplamente utilizadas no marketing digital.

No Brasil, o crescimento também é expressivo: segundo pesquisa do Boston Consulting Group (BCG), 98% das empresas no Brasil utilizam IA, liderando a adoção na América Latina, mas apenas 26% delas obtêm valor para os negócios com a tecnologia. No entanto, desafios como infraestrutura tecnológica e qualidade dos dados ainda limitam a implementação de soluções sofisticadas em grande escala.

Foco na aplicação

Enquanto nos EUA a IA é utilizada para personalização avançada, análise preditiva e automação em campanhas omnichannel, no Brasil, a tecnologia está mais voltada para soluções práticas e acessíveis: chatbots, segmentação de público e geração automatizada de conteúdo são algumas das principais tendências, ajudando marcas a otimizar custos e ampliar o alcance.

Cultura e abordagem

Outro contraste é que o marketing nos EUA tende a ser altamente orientado para resultados, com estratégias baseadas em dados e eficiência. Já no Brasil, as campanhas valorizam mais o engajamento e a conexão emocional com o público. Isso impacta diretamente o uso da IA na personalização de mensagens e na criação de experiências.

Apesar das diferenças, ambos os mercados compartilham algumas tendências essenciais:

  • Automação Criativa: a IA é amplamente utilizada nos dois países para criar textos, imagens e vídeos personalizados;
  • Personalização em tempo real: empresas utilizam IA para adaptar campanhas conforme o comportamento do consumidor, maximizando o engajamento;
  • Marketing de Influência: ferramentas de IA ajudam a identificar influenciadores ideais, analisando dados de engajamento e comportamentais para campanhas mais eficazes.

“As diferenças refletem as necessidades específicas de cada um. Enquanto os EUA lideram na inovação tecnológica, o Brasil se destaca na criatividade aplicada à tecnologia”, conclui Fábio.

O futuro do e-commerce em 2025: tendências e oportunidades para crescer

O e-commerce segue em constante evolução, e 2025 promete ser um ano de grandes transformações impulsionadas por mudanças no comportamento do consumidor, avanços tecnológicos e novas estratégias de marketing digital. Para médias e grandes empresas, compreender essas mudanças e se antecipar às oportunidades será fundamental para garantir crescimento sustentável e competitividade no setor. O desafio não é apenas acompanhar as novas tendências, mas integrá-las de forma eficiente às operações, garantindo escalabilidade e diferenciação no setor cada vez mais disputado.

Com o mercado brasileiro de e-commerce projetado para faturar R$ 224,7 bilhões em 2025, segundo a ABComm, a simples presença digital já não é suficiente. As companhias que souberem combinar estratégia, tecnologia e inteligência de dados tendem a maximizar seu retorno sobre investimento e consolidar um posicionamento forte. 

Nesse contexto, a transformação digital deve ser pensada de maneira estratégica, priorizando a experiência do consumidor e a automação dos processos. Entre as principais tendências que moldarão o comércio eletrônico neste ano, quatro aspectos se destacam:

Expansão da personalização em escala com IA

A inteligência artificial (IA) está revolucionando a forma como as empresas interagem com os consumidores, tornando as experiências de compra cada vez mais personalizadas e eficientes. Neste ano, a personalização em escala será ainda mais sofisticada, permitindo que marcas ofereçam recomendações altamente individualizadas com base em dados de comportamento e preferências do usuário.

O uso de algoritmos avançados possibilita a análise em tempo real do histórico de navegação e compra dos consumidores, ajustando automaticamente vitrines virtuais, ofertas e campanhas de marketing para aumentar a conversão. Além disso, ferramentas de IA generativa estão facilitando a criação de conteúdos específicos para cada perfil de cliente, tornando a comunicação mais assertiva. Quem investir nessa tecnologia terá uma vantagem competitiva significativa, reduzindo atritos no funil de vendas e maximizando o lifetime value do cliente.

Crescimento do retail media como canal estratégico

O retail media tem se consolidado como uma das principais alavancas de crescimento para o e-commerce, transformando plataformas de varejo em espaços estratégicos de publicidade. O modelo permite que marcas invistam diretamente em mídia dentro dos ambientes digitais onde seus produtos são vendidos, impactando os consumidores em momentos decisivos da jornada de compra e aumentando a previsibilidade do retorno sobre investimento.

Uma pesquisa recente da Newtail revelou que 79% das indústrias brasileiras já utilizam retail media, e 100% delas consideram como uma das principais tendências varejistas. O investimento global em mídia no varejo deve atingir US$ 110 bilhões em 2026, ultrapassando os gastos com Social e Search. Com a possibilidade de segmentação avançada e integração de dados de compra, a abordagem possibilita que as marcas direcionem suas campanhas de forma mais eficiente, otimizando a conversão e fortalecendo o relacionamento com os consumidores.

Estratégias de longo prazo para evitar dependência de sazonalidades

A Black Friday e outras datas comerciais continuam sendo relevantes para impulsionar o faturamento, mas a dependência excessiva dessas sazonalidades pode limitar o crescimento sustentável. Hoje, o desafio é construir estratégias que priorizem a fidelização e o engajamento contínuo ao longo do ano, evitando oscilações bruscas de receita e garantindo previsibilidade financeira.

Para alcançar um equilíbrio, marcas devem apostar em programas de assinatura, benefícios exclusivos para clientes recorrentes e campanhas baseadas em jornadas personalizadas. O uso de dados comportamentais para criar ofertas relevantes em momentos planejados pode ampliar o ticket médio e a retenção de clientes. Estratégias omnichannel que integram lojas físicas e digitais também se tornam importantes para criar pontos de contato constantes e fortalecer o vínculo com o consumidor.

Marketing de conteúdo interativo

Em um ambiente digital cada vez mais competitivo, captar e manter a atenção do consumidor é um desafio constante. O marketing de conteúdo interativo surge como uma solução eficaz para aumentar o engajamento e otimizar as taxas de conversão. Esse formato inclui quizzes, vídeos explicativos, experiências imersivas e gamificação, tornando a experiência de compra mais dinâmica e envolvente.

De acordo com um estudo da Design Hill, 93% dos profissionais de marketing consideram o conteúdo interativo mais eficaz para educar potenciais compradores do que os formatos estáticos. Isso melhora a retenção da informação e incentiva a participação ativa do consumidor, criando um vínculo mais forte com a marca. Empresas que investirem nesse tipo de conteúdo terão uma vantagem competitiva ao transformar a comunicação digital em um canal mais atrativo e eficiente para a tomada de decisão de compra.

Fato é que o cenário do e-commerce para 2025 será marcado por um ambiente de inovação contínua, no qual a adoção de novas tecnologias e estratégias será essencial para a diferenciação e o crescimento sustentável. A personalização impulsionada por IA, o fortalecimento do retail media, a construção de estratégias de longo prazo e o marketing de conteúdo interativo são apenas algumas das principais tendências que devem moldar o setor nos próximos meses. Para médias e grandes empresas, o sucesso estará atrelado à capacidade de adaptação e à implementação dessas estratégias de forma integrada, garantindo uma experiência mais fluida e eficiente para os consumidores.

* Gabriel Lima, fundador da Enextconsultoria especializada em full digital

Digitalização dos processos e novas tecnologias impulsionam mudanças na propriedade intelectual

O avanço da tecnologia e a digitalização dos negócios estão transformando o cenário global de registro de marcas, influenciando diretamente o mercado brasileiro. Com o crescimento de marcas digitais, novas regulamentações e o uso da inteligência artificial, as empresas precisam se adaptar para garantir a proteção de seus ativos intangíveis e manter a competitividade.

No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) tem promovido esforços para modernizar seus processos, incluindo a adesão ao Protocolo de Madri, que simplifica o registro de marcas em mais de 130 países. No entanto, especialistas apontam que a burocracia ainda representa um desafio para empresas que buscam agilidade na proteção de suas identidades.

“O Brasil tem avançado, mas o tempo médio para um registro de marca ainda pode chegar a três anos, o que coloca o país atrás de mercados mais dinâmicos. Nesse contexto, plataformas automatizadas são uma solução para simplificar e acelerar esse processo”, explica Thiago Fernandes, especialista em tecnologia e sócio da T3P, plataforma pioneira no Brasil,  que oferece um processo de registro de marcas totalmente automatizado.

Digitalização e inteligência artificial no registro de marcas

Tendências globais mostram que a inteligência artificial e a automação estão revolucionando o setor de propriedade intelectual. Em países como os Estados Unidos e a União Europeia, o uso de algoritmos para análise de similaridade de marcas e a triagem automática de pedidos tem reduzido significativamente o tempo de processamento.

Seguindo essa tendência, a T3P se destaca como a única plataforma no Brasil que oferece um processo totalmente automatizado de registro de marcas. “Eliminamos falhas humanas, reduzimos retrabalho e aumentamos as chances de aprovação do pedido, garantindo mais previsibilidade para os empreendedores”, destaca Fernandes.

A tecnologia também permite a realização de buscas instantâneas no banco de dados do INPI, facilitando a verificação da disponibilidade de nomes antes do início do processo. Esse avanço reduz a incidência de conflitos com marcas preexistentes e torna o registro mais estratégico.

Novos desafios e oportunidades para marcas digitais

O crescimento do comércio eletrônico e das marcas digitais trouxe desafios inéditos para a propriedade intelectual. Empresas que operam globalmente precisam garantir proteção em múltiplos mercados para evitar apropriação indevida de seus nomes e identidades visuais.

Além disso, o aumento das disputas por direitos de marca em plataformas como redes sociais, marketplaces e serviços de streaming reforça a necessidade de um registro preventivo. “No ambiente digital, marcas podem ser copiadas ou utilizadas indevidamente com mais facilidade. Por isso, é essencial garantir a proteção legal antes de expandir”, alerta Fernandes.

Brasil na era da inovação em propriedade intelectual

Apesar dos desafios, o Brasil tem avançado na modernização do registro de marcas, seguindo as principais tendências internacionais. A implementação de serviços digitais e a adesão a tratados internacionais são passos importantes para tornar o sistema mais eficiente.

Nesse cenário, soluções tecnológicas como a T3P, reconhecida por Google, Microsoft e ReclameAqui, ajudam a preencher a lacuna entre a burocracia tradicional e as necessidades das empresas modernas. “Nosso objetivo é transformar a forma como os empreendedores protegem suas marcas, tornando o processo mais rápido, acessível e seguro”, conclui Fernandes.

Com a digitalização e o uso crescente da automação, o registro de marcas está passando por uma revolução. Empresas brasileiras que acompanham essas tendências e utilizam soluções inovadoras estarão mais bem posicionadas para crescer com segurança no mercado global.

Agentes de IA devem automatizar 15% das decisões de trabalho até 2028, aponta pesquisa

A automação, impulsionada por agentes de inteligência artificial (IA), está transformando a dinâmica dos negócios. Segundo a Gartner, até 2028, pelo menos 15% das decisões de trabalho diárias serão tomadas de forma autônoma por meio de IA agêntica, um salto significativo em relação a 0% no ano de 2024. Empresas que estão liderando essa adoção já reportam ganhos expressivos em eficiência e competitividade, destacando a importância dessa mudança para os próximos anos.

Em resposta à crescente demanda por informações sobre como integrar essas tecnologias, a Softo, empresa de tecnologia reconhecida por seu modelo inovador de desenvolvimento de software customizado, lança o Ebook Guia de Agentes de IA para Líderes. O material busca oferecer um panorama completo para líderes de diversos segmentos, como Marketing, Vendas, Recursos Humanos, Jurídico, Tecnologia, Operações, Gestão de Risco e Financeiro, sobre como os agentes de IA podem ser aliados estratégicos no desenvolvimento e prosperidade de suas empresas. O guia também explora como esses profissionais podem implementar soluções de IA para melhorar suas operações.

De acordo com Fabio Seixas, CEO da Softo, “a integração de agentes autônomos será um marco na automação empresarial. Líderes precisam entender que a adaptação a essas tecnologias não é apenas uma questão de eficiência operacional, mas uma oportunidade para redefinir a forma como suas empresas competem no mercado e interagem com seus clientes.” A implementação de IA vai além da simples automação de tarefas repetitivas, permitindo que as empresas se tornem mais ágeis e adaptáveis.

A transformação que os agentes de IA trarão no mercado vai se estender até o futuro da automação, com a criação de sistemas de agentes autônomos que trabalharão de forma coordenada. Esses sistemas não serão apenas capazes de automatizar tarefas específicas, mas também tomarão decisões estratégicas baseadas em dados em tempo real, ampliando a capacidade das empresas de otimizar suas operações e até mesmo sua gestão estratégica.

“O Ebook Guia de Agentes de IA para Líderes não só serve como uma ferramenta educativa, mas também como um passo fundamental para os líderes empresariais que buscam estar à frente no processo de transformação digital. A requalificação dos profissionais, que terão de lidar com essas tecnologias avançadas, é outra tendência importante que será abordada no guia, já que funções de maior valor estratégico serão demandadas para lidar com as novas realidades dos negócios”, conclui  Seixas.

Startup chega ao mercado transformando o conceito de garantia locatícia

Com atuação no segmento de garantia locatícia e seguro residencial para todo o Brasil, a Alufacil, startup fundada há três anos, em Porto Alegre, já apresenta resultados relevantes. A empresa encerrou 2024 com faturamento de R$ 7,5 milhões e até o momento, registra a parceria com mais de 500 imobiliárias pelo Brasil e 1.300 contratos em carteira.

“Os resultados são frutos de um sistema de trabalho que tem transformado o segmento de garantia locatícia, dispensando métodos antigos como a existência de um fiador ou garantias de depósito caução, que muitas vezes inviabilizam locações de imóveis”, explica o fundador e CEO da Alufacil, Guilherme Colpo. 

Com a missão de facilitar e desburocratizar o processo de locação de imóveis proporcionando soluções eficazes, rápidas e acessíveis que simplifiquem a vida de imobiliárias, corretores, proprietários e inquilinos, a Alufácil tem como diferenciais o sistema de garantia locatícia, o modo ágil e personalizado de relacionamento com parceiros e clientes.

Com investimentos de R$ 500 mil anuais em P&D, a empresa disponibiliza, via whatsapp, ao cliente um sistema inteligente que aciona 18 bureaus de checagem de crédito, como SPC, Serasa, Receita Federal, Banco central, entre outros e, em menos de 3 minutos, aprova ou não o crédito. Além disso, o atendimento personalizado informa ao cliente o entrave no crédito não aprovado e sugere soluções para tentar viabilizar o processo de alguma forma. Já para a imobiliária, o atendimento também é personalizado, por meio de um grupo de especialistas que faz o atendimento customizado e humanizado.

Acesso a mais pessoas

“No cenário econômico do país, com a falta de crédito imobiliário para a compra de imóveis e juros altos, o serviço de aluguel vem crescendo, assim como, muitas vezes, os casos de inadimplência. Nesse cenário, a Alufacil chega como um facilitador para proporcionar a mais pessoas a possibilidade de conseguir alugar um imóvel com a menor burocracia”, conta o CEO. 

Nesse contexto, as perspectivas da Alufacil são positivas para 2025. “Seguimos investindo para ampliar a nossa atuação em todo o país e acreditamos encerrar 2025 sendo reconhecidos como uma das empresas do setor que mais cresce no Brasil”, afirma Guilherme Colpo.

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