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Inteligência Artificial no Carnaval: transforme a festa em oportunidades de negócios

Com mais de um século de existência, o Carnaval é considerado a maior festa popular do Brasil, reunindo foliões de todo o território nacional, além de atrair turistas de outros países e continentes. A importância dos festejos pode ser verificada no levantamento realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), que projetou um crescimento de 2,1% em relação ao ano passado, ou seja, mais de R$ 12 bilhões em faturamento.

Desse modo, é importante reforçar que todos os setores da economia são impactados pela festa popular, seja na área de produtos ou de serviços. Retomando os resultados do estudo divulgado pela confederação, os destaques vão para os segmentos de bares e restaurantes, empresas de transporte de passageiros e serviços de hospedagem (hotéis, resorts e pousadas).

Por se tratar de um evento sazonal, o Carnaval impulsiona a produção, estoque e transporte de mercadorias, sem contar o crescimento nas ofertas de trabalho temporário. Por esse motivo, as empresas devem se preparar para atender um aumento expressivo de pedidos e assim, atender as expectativas dos foliões e aumentar seus lucros.

Nesse sentido, as tecnologias baseadas em IA (Inteligência Artificial) podem contribuir no atendimento da mudança brusca na rotina de uma fábrica, na automação dos serviços logísticos e ainda, nos sistemas para monitoramento de segurança em instituições públicas, privadas e residenciais.

Para entender a abrangência e possibilidades de aplicação da tecnologia na maior festa popular do país, conversamos com o coordenador dos cursos de especialização Lato Sensu (nas áreas de computação e informática) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Dirceu Matheus Júnior. O especialista destacou as principais funcionalidades e benefícios oferecidos no setor empresarial.

Quais são as principais funcionalidades da IA no carnaval?

É importante esclarecer que a tecnologia já é empregada em vários setores da economia, de modo a garantir que as empresas atendam com eficiência a experiência dos consumidores durante os festejos. Alguns exemplos práticos das funcionalidades são verificados nas análises de dados empresariais, abordando os seguintes aspectos: mídias sociais, vendas de ingressos e feedback dos consumidores, de modo a identificar tendências e preferências.

Na avaliação do coordenador dos cursos de pós-graduação em computação do Mackenzie, outra aplicação importante da tecnologia é verificada nos chatbots e assistentes virtuais. “Quando os dispositivos são equipados com IA, têm condições de fornecer informações úteis aos foliões, como por exemplo, horário de desfiles, localização dos blocos, dicas de segurança e sugestões de transporte. Ao oferecer os dados citados, as empresas melhoram a comunicação e o atendimento ao público”.

Outra funcionalidade que contribuiu para melhorar a segurança da população, principalmente durante as festas de Carnaval, é o dispositivo de reconhecimento facial. O equipamento pode ser empregado para facilitar a entrada dos foliões em eventos fechados, controlando o acesso às áreas restritas, e ainda, fortalecendo a segurança dos espaços particulares.

Dirceu destaca que os sistemas de IA podem ser instalados nas câmeras de segurança, a fim de realizarem o monitoramento em tempo real. “A tecnologia aplicada nos equipamentos, identifica comportamentos suspeitos em imóveis residenciais e comerciais, além de alertar as autoridades sobre possíveis incidentes, aumentando a segurança dos foliões”, argumenta.

Outros usos da IA são verificados em planejamento e gestão de serviços logísticos, de modo a otimizar as análises de dados históricos e predições de diferentes cenários logísticos, entre eles: rotas de desfiles, alocação de recursos e gerenciamento de eventos em áreas públicas.

Como a IA pode aumentar a eficiência dos serviços oferecidos no Carnaval?

O uso das tecnologias baseadas em IA oferecem soluções que vão desde a análise de comportamento dos usuários até a automação de tarefas repetitivas. Segundo o coordenador do Mackenzie, as opções disponibilizadas no mercado permitem ainda a entrega de experiências hiperpersonalizadas, um dos aspectos mais valorizados pelo setor empresarial.

“Os algoritmos de IA conseguem prever a demanda de serviços com transporte, alimentação e acomodações, de modo que os empresários e fornecedores ajustem os pedidos e estoques de insumos. Além disso, a automação dos processos administrativos e operacionais colabora para uma gestão mais eficiente dos recursos, diminuindo custos e aumentando a eficácia na organização do evento”, esclarece Dirceu.

 Com esse entendimento, é válido acrescentar que as opções tecnológicas atendem áreas de contexto criativo, como produção de conteúdos personalizados para playlists, vídeos com recapitulação dos eventos e ainda, fantasias virtuais.

O coordenador de computação do Mackenzie ressalta outras tecnologias importantes nas festas de Carnaval, projetadas com os recursos digitais. “Os aplicativos de IA podem integrar a realidade aumentada e virtual, a fim de oferecer experiências imersivas aos foliões. As alternativas incluem tours virtuais dos desfiles e interações com os personagens do carnaval, além de aumentarem a interação social entre os foliões. Desse modo, as empresas têm acesso a dados obtidos com base em interesses comuns e plataformas criadas para compartilharem experiências e fotos em tempo real”, conclui.

Como foi possível observar, a IA tem o potencial de transformar as festas de Carnaval, ao disponibilizar inovações para os organizadores de eventos. Vale acrescentar que as tecnologias apontadas garantem eventos mais seguros e experiências mais positivas para os consumidores.

Especialista revela por que ser um líder dispensável é um grande mérito

Empresas bem-sucedidas dependem de líderes que sabem construir equipes sólidas, processos eficientes e uma cultura organizacional que prospera de forma independente. Contrariando a crença de que bons líderes são indispensáveis, a ideia de se tornar “dispensável” pode ser o verdadeiro diferencial para garantir o crescimento sustentável e a escalabilidade do negócio.

Um estudo da Gallup revelou que 70% da variação no engajamento dos colaboradores está diretamente ligada à qualidade da liderança. Além disso, empresas que capacitam suas equipes para operar com autonomia conseguem crescer até 25% mais rápido, segundo dados do Harvard Business Review. No entanto, alcançar esse nível de autossuficiência requer mais do que apenas boas intenções. É necessário um trabalho consistente de desenvolvimento de pessoas e estruturação de processos.

Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, destaca que delegar responsabilidades e desenvolver o potencial dos colaboradores são passos fundamentais para criar uma empresa que funcione sem depender exclusivamente da presença do líder. “Um líder verdadeiramente eficaz não é aquele que centraliza todas as decisões, mas o que constrói uma base sólida para que o negócio prospere de forma independente. Isso fortalece não apenas a equipe, mas também a capacidade da empresa de enfrentar desafios e se adaptar a mudanças”, afirma.

Para Jhonny, ser um líder dispensável não significa ser irrelevante, mas sim indispensável para a evolução da equipe e da organização. “Ao estruturar uma equipe autônoma, o líder permite que a empresa foque em crescimento e inovação, sem ficar presa à operação diária. Lideranças que centralizam tudo limitam o potencial do negócio. Já aquelas que compartilham o protagonismo criam uma organização resiliente e pronta para crescer de maneira sustentável”, avalia Jhonny.

No SERAC, o executivo conta que busca liderar pelo exemplo, aplicando estratégias para fomentar um ambiente de trabalho que combine eficiência, inovação e colaboração. “Ser um líder dispensável é uma das maiores virtudes para quem deseja deixar um legado e construir uma empresa preparada para o futuro”, conclui.

Confira algumas práticas sugeridas por Jhonny Martins que podem auxiliar qualquer liderança a estimular a independência e a eficiência do time:

  • Delegar com propósito: É essencial que cada tarefa delegada venha acompanhada de objetivos claros, contexto e autonomia, permitindo que os colaboradores desenvolvam soluções com confiança.
  • Estruturar processos robustos: A criação de fluxos de trabalho bem definidos garante que a equipe saiba o que fazer mesmo na ausência do líder, reduzindo a dependência de decisões imediatas.
  • Investir em desenvolvimento contínuo: “Capacitar os colaboradores é o melhor investimento que um líder pode fazer. Treinamentos, feedbacks regulares e mentorias ajudam a elevar o nível de competência e a autoconfiança do time”, explica Jhonny.
  • Reconhecer e incentivar lideranças emergentes: Identificar talentos dentro da equipe e promover o crescimento interno fortalece a cultura organizacional e cria uma estrutura de liderança mais diversificada.

Apostas em esportes eletrônicos crescem no Brasil com profissionalização e maior audiência

As apostas em esportes eletrônicos, conhecidos como esports, estão em plena ascensão no Brasil, refletindo a explosão do cenário competitivo e o aumento da audiência nas plataformas de transmissão ao vivo. 

Dados da Newzoo, empresa global de pesquisas sobre o setor de games, indicam que o Brasil ocupa a terceira posição no mundo em número de entusiastas, com mais de 17 milhões de fãs regulares. Com isso, as apostas na modalidade se tornaram uma nova fronteira de expansão para empresas de tecnologia e operadores de plataformas de jogos.

Ricardo Santos, cientista de dados e fundador da Fulltrader Sports — empresa líder em softwares SaaS para o público final de trade esportivo na América Latina —, aponta a profissionalização das competições como um dos principais fatores de atração para apostadores. “O mercado vive uma fase semelhante à do futebol há alguns anos, com o aumento das ligas, patrocínios e visibilidade nas mídias digitais. Isso desperta o interesse de quem busca oportunidades de apostas em modalidades inovadoras”, explica.

Fatores que impulsionam o crescimento

A expansão das apostas em esports está associada a uma combinação de fatores. Entre eles, o avanço da tecnologia e a popularização dos torneios transmitidos por plataformas como Twitch e YouTube destacam-se como pilares. Competições de jogos como League of Legends (LoL), Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) e Valorant não apenas atraem milhões de espectadores, mas também geram interesse financeiro pela possibilidade de retorno rápido nas apostas.

Além disso, o aumento dos investimentos de patrocinadores e a criação de ligas oficiais, como o Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL), trouxeram mais seriedade e previsibilidade ao cenário, características que atraem apostadores em busca de estatísticas confiáveis.

De acordo com estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), o setor de games no Brasil cresceu 27% entre 2020 e 2023, em parte devido à migração do consumo de entretenimento para o ambiente digital durante a pandemia. Esse movimento também elevou o número de pessoas que apostam em partidas de esports.

Desafios de apostar em uma modalidade em evolução

Apesar das oportunidades, o mercado de apostas em esports ainda enfrenta desafios. Diferentemente de esportes tradicionais como futebol, esse nicho apresenta uma dinâmica mais volátil, com frequentes mudanças nas equipes, nas regras dos jogos e até nos meta (estratégias dominantes em cada temporada). Isso pode tornar as previsões mais complexas e aumentar o risco de perdas para apostadores menos experientes.

“Apostar em esports exige um conhecimento profundo da modalidade. Por ser um mercado relativamente novo, é comum vermos iniciantes enfrentando dificuldades ao tentar aplicar estratégias usadas em esportes tradicionais”, alerta. Ele destaca que a análise estatística pode ser uma aliada na mitigação de riscos. “A coleta de dados em tempo real, combinada com modelos preditivos, permite prever tendências e aumentar a precisão”, revela.

No entanto, o apostador deve ter cautela. “Os esportes eletrônicos ainda estão em fase de consolidação, e isso significa que mudanças inesperadas podem impactar diretamente as probabilidades. Por isso, a disciplina e a gestão de risco são fundamentais para quem deseja apostar de forma sustentável”, aconselha.

Possibilidades de retorno financeiro e regulamentação

O mercado global de apostas em esports movimentou aproximadamente US$ 17 bilhões em 2023, segundo a Gambling Insider, e o Brasil está cada vez mais integrado a essa tendência. No entanto, o segmento ainda carece de regulamentações específicas no país. A expectativa é que, com a definição do marco regulatório das apostas esportivas no Brasil, o setor também seja beneficiado por regras claras.

Ricardo investe na produção de conteúdo educativo para ensinar apostadores a interpretar dados e a lidar com as peculiaridades. “Nosso objetivo é evitar que o usuário dependa apenas da sorte. Queremos promover uma cultura de análise e planejamento, especialmente em um mercado tão dinâmico quanto o dos esportes eletrônicos”, diz.

DêÔnibus prevêm aumento de 70% nas vendas no Carnaval

O aumento no preço das passagens aéreas, especialmente as compradas de última hora, tem levado mais brasileiros a optar pelo transporte rodoviário como alternativa mais acessível e econômica. Com a proximidade do feriado de Carnaval, a DeÔnibus, um dos maiores marketplaces de passagens rodoviárias do país, já percebe um crescimento significativo na demanda e observou um aumento nas vendas de 30% em relação ao mesmo período de 2024.  “O transporte rodoviário tem sido a melhor opção para quem quer viajar com economia e conforto. Nossa expectativa é atender um número recorde de passageiros neste período. Acreditamos que haverá um aumento em torno de  70% das vendas em comparação ao Carnaval em 2024”, afirma Luana Filomeno, Head de Marketing e Comunicação da DeÔnibus.

Na busca de atrair ainda mais passageiros e estimular compras antecipadas para o Carnaval, a DeÔnibus lançou uma campanha promocional com descontos para quem já é cliente do marketplace nas compras  de ida e volta. As compras feitas pelo site garantem 10% de desconto na passagem de volta, enquanto aquisições pelo aplicativo oferecem 15% de abatimento na mesma condição. A estratégia visa fidelizar e incentivar a compra antecipada, proporcionando mais conforto aos viajantes, garantindo melhores preços e assentos mais bem localizados.

O setor de transporte rodoviário segue em forte crescimento no Brasil, e segundo  Luana Filomeno, a startup projeta um 2025 de expansão significativa. “Na prévia do Carnaval deste ano, comparando com o mesmo período de 2024, já registramos um aumento de 30% nas vendas e 40% no faturamento, além de um incremento de 15% no ticket médio”, complementa Filomeno. Com esse impulso inicial, a DeÔnibus fortalece sua expectativa de alcançar um crescimento exponencial ao longo do ano, buscando ampliar sua participação no mercado e consolidar ainda mais sua marca no setor.

A expansão no ticket médio é um aspecto de extrema relevância para a startup, que já apresenta um crescimento de 15% somente na prévia do Carnaval de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse aumento reflete a maior procura por assentos mais confortáveis, como os modelos semi leito, leito e leito-cama. “O turista brasileiro está priorizando qualidade e comodidade ao viajar. Observamos um aumento na escolha de categorias premium, mostrando que os passageiros valorizam uma boa experiência a bordo. Os dados refletem não apenas a retomada do turismo nacional, mas também o fortalecimento da cultura de viagens rodoviárias como uma opção prática e econômica para os passageiros de todo o Brasil. Entre os destinos mais procurados para o feriado de fevereiro, estão os seguintes estados: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC), evidenciando a forte demanda para grandes centros e cidades turísticas.”, complementa a Head de Marketing e Comunicação da DeÔnibus. 

Insider mais do que dobra vendas entre os Carnavais 2023 e 2024 e quer manter sucesso em 2025

A Insider, referência em moda tecnológica e sustentável, revelou alguns dados sobre as suas vendas ao comparar os períodos do Carnaval 2023 e Carnaval 2024. A empresa, conhecida pelo público geral pela sua presença ativa em plataformas digitais e sua ampla rede de influenciadores, aumentou o valor total das suas vendas em 146% e o volume de vendas em 131%.

Ainda, a Insider divulgou que os produtos mais vendidos durante o Carnaval 2023 foram as Tech Gola U e Gola V Masculina, suas cuecas e undershirts. Já no Carnaval do ano passado, as Tech Gola U e Gola V Masculina continuaram na liderança, seguidas pela calça Wide Leg e as cuecas.

De acordo com a marca, assim como todos os seus produtos, os mais vendidos nos Carnavais anteriores contam com tecnologias características da Insider, como os tecidos ultraleves, anti odor e respiráveis, fibras naturais e biodegradáveis, conforto térmico e outros atributos.

Para Yuri Gricheno, CEO e cofundador da empresa, as peças inovadoras da empresa têm sido chave para posicionar a Insider como líder no segmento de roupas essenciais e torná-la ainda mais lembrada pelos consumidores em épocas de maior calor e alta incidência de raios solares, como o Carnaval.

“Os consumidores estão mais conscientes e exigentes em relação aos benefícios e à sustentabilidade das peças que adquirem. Hoje, a Insider proporciona um leque de opções que permite a eles escolherem roupas pensando em ocasiões e condições climáticas específicas, como o Carnaval. Essa combinação estratégica entre ser tecnológico e sustentável nos ajuda a entender porque as nossas vendas apresentam bons números ano após ano”, comenta Yuri Gricheno, CEO e cofundador da empresa.

Workcation: tendência que mistura trabalho e férias ganha força, mas divide opiniões

Você está numa praia maravilhosa. O som das ondas, o sol batendo no rosto, um drink gelado ao lado. Tudo perfeito. Até que o notebook apita. Você confere e lá está: um e-mail urgente. O que fazer? Deixar para depois ou responder ali mesmo, entre um gole e outro? Bem-vindo ao conceito de workcation.

A palavra vem da junção de “work” (trabalho) e “vacation” (férias). Ou seja, uma viagem onde se mistura descanso e produtividade. Não é exatamente um home office, mas também não é um período de folga total.

A popularidade do conceito cresceu com o avanço do trabalho remoto. Empresas perceberam que muitas funções podem ser desempenhadas em qualquer lugar do mundo. Funcionários passaram a testar novos formatos. E, assim, nasceu essa tendência.

Aqui no Brasil, a aceitação do workcation ainda é tímida. Isso porque a cultura do trabalho tradicional ainda prevalece. Muitos gestores têm dificuldade em aceitar que um funcionário pode estar num resort e, ao mesmo tempo, ser produtivo. Afinal, se não está no escritório, será que realmente está trabalhando?

Mesmo assim, há sinais de mudança. Profissionais autônomos e startups lideram esse movimento. Cidades turísticas já perceberam a oportunidade e estão investindo em infraestrutura para atrair nômades digitais. Florianópolis, por exemplo, virou um hub para esse novo estilo de vida.

Cada vez mais empresas estão adotando o modelo de workcation, permitindo que seus funcionários trabalhem de qualquer lugar do mundo. O Airbnb, por exemplo, incentiva essa flexibilidade, enquanto o Dropbox implementou o conceito de “Virtual First”, eliminando a necessidade de um escritório fixo. No Spotify, o programa “Work from Anywhere” garante total liberdade geográfica para os colaboradores. No Brasil, empresas como a Resultados Digitais também investem nesse modelo, apostando na flexibilidade como forma de melhorar a qualidade de vida dos funcionários.

Prós e contras

Os benefícios são claros. Trabalhar em um local agradável, muitas vezes cercado pela natureza, pode reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida. A mudança de ambiente também pode estimular a criatividade, proporcionando novas perspectivas e ideias que dificilmente surgiriam em um escritório tradicional. Além disso, a autonomia para definir a própria rotina contribui para uma produtividade mais saudável, sem a pressão de horários rígidos.

No entanto, nem tudo são vantagens. Um dos principais desafios do workcation é a dificuldade em estabelecer limites entre trabalho e lazer. Afinal, como garantir que um momento de descanso não seja interrompido por e-mails ou reuniões inesperadas? Além disso, a infraestrutura nem sempre acompanha a necessidade do profissional – nem todos os destinos contam com internet estável ou um espaço confortável para longas jornadas de trabalho.

Outro obstáculo é o preconceito ainda presente no mercado, que muitas vezes associa produtividade à presença física no escritório. E, paradoxalmente, a flexibilidade pode levar ao excesso de trabalho, já que, sem uma divisão clara entre vida profissional e pessoal, há o risco de estar sempre disponível e, consequentemente, sobrecarregado.

O workcation não é para todo mundo, mas pode ser uma alternativa interessante para aqueles que buscam mais liberdade e bem-estar sem abrir mão da performance.

A tendência está crescendo, mas ainda precisa de ajustes. As empresas precisam aprender a confiar mais nos funcionários. Os profissionais, por sua vez, devem saber equilibrar as demandas de trabalho e descanso.

Se bem aplicado, o workcation pode ser um grande avanço na forma como enxergamos o trabalho. Se mal gerenciado, pode ser só um disfarce para a cultura da hiperprodutividade.

E você? Acha que conseguiria trabalhar com os pés na areia ou prefere a disciplina do escritório?

Planejamento orçamentário é imprescindível para empresas superarem 2025

O cenário econômico de 2025 vem exigindo das empresas brasileiras um nível de maturidade que vai muito além do simples controle de custos. A complexidade do ambiente de negócios, marcado por instabilidades políticas, econômicas e jurídicas, criou um contexto desafiador para prosperar e crescer de forma sustentável. Com taxas de juros elevadas e capital cada vez mais escasso, a gestão financeira estratégica deixa de ser um diferencial competitivo e passa a ser condição de sobrevivência.

Tal realidade exige uma leitura mais afinada de indicadores monetários. Métricas tradicionais, como controle de despesas, margem de contribuição e EBITDA, embora fundamentais, representam apenas a superfície das análises.

Em contrapartida, a grande maioria das organizações ainda enfrenta desafios básicos: a falta de previsibilidade orçamentária, a subestimação de riscos e fluxos de caixa deficitários são problemas recorrentes, inclusive, entre empresas de médio e grande porte.

O planejamento orçamentário, antes visto como um simples exercício contábil, precisa ser entendido como um instrumento dinâmico. O novo contexto demanda um olhar aprofundado sobre estrutura de capital, grau de endividamento, retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) e outras métricas que garantam uma tomada de decisão baseada em dados reais.

O problema é que, historicamente, para muitas empresas no Brasil, controle de finanças se resume a um fluxo de caixa básico, sem projeções detalhadas de cenários, reservas e muito menos mecanismos claros de mitigação de riscos. E é exatamente essa fragilidade que precisa ser corrigida, sob pena de inviabilizar a sustentabilidade do negócio.

Um dos erros mais comuns é tratar o orçamento como um documento estático, elaborado uma vez por ano e revisado esporadicamente. O atual cenário de volatilidade econômica, por exemplo, impõe a necessidade de um modelo de revisão periódica e ajustes constantes.

Empresas que adotam uma abordagem proativa, ajustando suas estratégias conforme o mercado, estão mais preparadas para enfrentar desafios e identificar oportunidades de crescimento. A automação de processos e o uso de ferramentas de análise preditiva também são aliados fundamentais nessa jornada.

Com o custo do dinheiro mais alto, é fundamental que as empresas revisitem as suas estruturas operacionais em busca de eficiência. Isso envolve desde a renegociação de contratos com fornecedores até a reestruturação de processos internos, garantindo que cada real investido gere retorno.

É essencial também entender que, em cenários de crise ou crescimento, a alocação de recursos precisa ser mais estratégica. O investimento pode vir antes do retorno e a empresa precisa estar preparada para sustentar esse período. 

Se o objetivo é ampliar antes de crescer receita, é necessário aumentar equipe, espaço físico ou estoque. Em marketing, por exemplo, investir mais pode gerar melhores resultados, mas nem sempre o retorno acontece na proporção esperada.

Além disso, o ROE pode se comportar de forma diferente conforme o momento econômico. Se antes a empresa investia R$ 1,00 para um retorno de R$ 1,30, agora pode trazer apenas R$ 1,20. Essa diferença impacta diretamente o caixa ao longo do ano e pode, ainda, comprometer a saúde financeira do negócio. Por isso, um planejamento orçamentário robusto precisa prever oscilações e construir planos alternativos.

Ao elaborar esse planejamento é essencial mapear os períodos de maior fragilidade do caixa e como operar sem travar. Pequenas margens competitivas podem ser gerenciadas, mas se diversas variáveis adversas se acumularem, a empresa vai enfrentar dificuldades sérias. 

O planejamento orçamentário entra justamente para evitar essas surpresas e permitir que decisões sejam tomadas de forma antecipada. Essa abordagem fortalece a sustentabilidade financeira dos negócios.

É preciso uma visão clara sobre alavancas de crescimento. Com capital restrito, as empresas precisarão buscar alternativas para financiamento, parcerias estratégicas e modelos de negócio mais enxutos e sustentáveis.

Por outro lado, em companhias com conjecturas mais bem estruturadas, a previsibilidade aumenta significativamente, permitindo que tomem decisões mais assertivas e blindem seus negócios contra oscilações do mercado. Ou seja, estar um passo à frente é mais um ativo valioso.

E, embora o cenário econômico de 2025 traga desafios significativos, também abrirá espaço para aqueles que estiverem preparados para atuar de maneira estruturada e disciplinada. A história do empresariado brasileiro é marcada por resiliência e capacidade de adaptação.

O planejamento orçamentário, aliado a uma gestão financeira profissionalizada, será um diferencial para garantir a continuidade e o crescimento nos próximos anos. As organizações que compreenderem essa dinâmica – e implementarem processos mais sofisticados – estarão em posição de vantagem.

O futuro pertence às empresas que planejam. E, em 2025, esse delineamento precisará ser mais robusto, realista e estratégico do que nunca.

Tecnologia low-code: 10 aplicações que prometem escalar operações de lojas físicas e online em tempo recorde

A transformação digital revela um pilar fundamental no varejo, e as aplicações, cada vez mais onipresentes, desempenham um papel essencial no processo de compra e venda. A decisão estratégica de investir em ferramentas bem projetadas pode gerar benefícios expressivos como otimização de jornadas, aumento da produtividade e até impulsionamento das vendas. Contudo, nem sempre soluções prontas atendem às necessidades específicas de um negócio, levando em conta variáveis como tamanho, demanda e setor. 

Uma estratégia que tem ganho cada vez mais força no mercado é a tecnologia low-code, segundo estudo recente do Gartner, estima-se que até o fim deste ano, 70% das novas aplicações serão desenvolvidas usando metodologias de baixa codificação. A tendência permite criações de forma rápida e sem a necessidade de habilidades avançadas de programação. As empresas ganham a possibilidade de construir soluções sob medida para suas operações, sem a complexidade do desenvolvimento tradicional, com custos reduzidos e resultados acelerados. 

“A digitalização não precisa ser cara e lenta, ela pode ser ágil, acessível e, o mais importante: eficiente. O que antes levava 6 meses ou até 1 ano para desenvolvimento e usabilidade de uma ferramenta nova, hoje em apenas alguns dias é possível criar aplicações escaláveis, seguras e totalmente integradas, de forma descomplicada. É um ganho garantido para a operação, em termos de velocidade, democratização e aumento da receita”, explica o VP LatAm de Vendas & CS da Jitterbit, Lucas Felisberto. 

Mas, afinal, como a tecnologia low-code pode, de fato, transformar a atividade operacional de uma empresa? A Jitterbit, líder global no mercado com soluções low-code, listou 10 aplicações que podem ser desenvolvidas com essa abordagem e que oferecem o potencial de otimizar operações varejistas e aumentar a eficiência dos processos. 

1. Aprovação de vitrines de lojas 

Os lojistas podem enviar fotos das vitrines para aprovação e a equipe responsável realiza a análise, aprovando ou rejeitando as imagens com comentários. Isso garante uma comunicação mais ágil, além de manter um padrão visual uniforme entre os estabelecimentos do mesmo segmento. 

2. Controle de movimentação de produtos 

Registrar e aprovar movimentações de estoque para empresas que precisam de um controle sobre o fluxo de produtos. Um histórico de movimentações também é gerado, utilizando assinatura digital para garantir a segurança e a rastreabilidade do processo. 

3. Calculadora de comissão dos vendedores 

Automatiza o cálculo das comissões dos vendedores, considerando vendas realizadas e possíveis cupons de desconto, além da opção de analisar relatórios com maior precisão e rapidez. 

4. Ofertas de cursos em canais de vendas 

Pode ser usado por empresas para gerenciar e comercializar suas ofertas sobre treinamentos ou cursos, com a função de cadastrar as aulas, controlar a certificação e ativar ou bloquear em diferentes canais de vendas. 

5. Aprovação de fornecedores 

Cadastro e análise de fornecedores, integrando informações diretamente ao ERP e plataforma de e-commerce, com o registro de cada etapa para maior controle. 

6. Acionamento de transportadoras 

Otimização do processo de solicitação de retirada de pedidos, obtendo facilidade para envio de requisições de forma simples, acompanhamento do processo logístico em tempo real e agilidade nos processos. 

7. Gestão de preços 

Controle eficiente sobre a política de preços e descontos em canais online e marketplaces, facilitando a atualização de preços e aprovação de descontos que excedem os limites definidos, tudo integrado ao e-commerce da empresa. 

8. Auditoria In Loco 

Realização de conferências em lojas físicas, acessando dados integrados para verificar discrepâncias em tempo real, melhorando a precisão das auditorias e reduzindo erros. 

9. Atendimento 360° ao cliente 

Centralizando todas as informações do cliente em uma única interface, permite atendimento com um serviço personalizado, extraindo dados de sistemas como e-commerceCRM e SAC. A aplicação possibilita a criação de promoções, melhorando a experiência do consumidor. 

10. Portal do fornecedor 

Otimização da gestão de pedidos feitos aos fornecedores, viabilizando o acompanhamento de todas as etapas, desde a negociação até a entrega, com botões de ação como “Pedido aceito”, “Pedido produzido” e “Pedido despachado”. 

Soluções como essas representam as diversas finalidades e possibilidades que a tecnologia low-code oferece para otimização operacional no varejo, tanto de forma física quanto digital. As ferramentas integradas proporcionam mais agilidade, personalização e autonomia, ajudando empresas a se adaptarem às necessidades do mercado com rapidez, eficiência produtiva e sem a necessidade de grandes investimentos em programação. 

A adoção de plataformas tecnológicas, que aliam soluções inovadoras e descomplicadas, pode fazer parte de um plano estratégico para negócios de diferentes tamanhos e segmentos, facilitando a competitividade de mercado positiva em relação ao cenário digital em constante evolução. 

Pesquisa revela quais empresas os brasileiros realmente amam trabalhar

O HUB de employer branding, ILoveMyJob, divulgou o ranking Loved Companies, que lista as empresas mais amadas para se trabalhar no Brasil. A pesquisa tem como objetivo destacar organizações que compreendem e atendem às expectativas dos talentos, além de mapear as tendências e práticas que moldam o mercado de trabalho no país.

O levantamento ouviu 865 profissionais de diferentes regiões do Brasil, com predominância no Sudeste e Sul, para identificar empresas que se destacam na gestão de pessoas e na criação de ambientes de trabalho baseados em bem-estar, inovação e propósito. Os setores mais representativos foram empresas tech, indústrias e outros segmentos com maior participação de profissionais de nível sênior (35%) e liderança (30%). 

No topo do ranking nacional estão Natura, Vale e Grupo Boticário, reconhecidas por práticas modernas de gestão, estratégias de inovação e conexão com os valores dos colaboradores. Multinacionais como Google e Microsoft também apareceram entre as menções dos respondentes como exemplos de referência global em tecnologia e inovação. Apesar disso, o ranking destaca exclusivamente empresas que atuam no Brasil e atendem às especificidades do mercado local.

“Hoje, as empresas precisam ir além de salários competitivos. Escutar os talentos de forma ativa e rotineira é fundamental para criar ambientes que inspirem e atendam às expectativas crescentes dos profissionais. Essa prática não apenas melhora continuamente a marca empregadora, mas também permite antecipar comportamentos e construir relações duradouras com os colaboradores”, afirma Angélica Madalosso, CEO da ILoveMyJob.

Quem são as 10 empresas mais amadas para se trabalhar:

1º – Natura

2º – Vale

3º – Grupo Boticário

4º – Eurofarma

5º – Petrobras

6º – Eletrobrás

7º – Itaú

8º – Negócio Próprio (desejo de empreender)

9º – CPFL

10º – Echoenergia

O que faz uma empresa ser admirada pelos colaboradores?

De acordo com o levantamento, os fatores mais valorizados para definir um ambiente de trabalho ideal incluem:

  • Clima organizacional positivo (18%)
  • Transparência e comunicação eficiente (16%)
  • Autonomia (12%)
  • Flexibilidade (11%)
  • Valorização e reconhecimento  (10%)
  • Ambiente respeitoso e inclusivo (9%).

Outro destaque foi o uso crescente da tecnologia e das redes sociais na atração e retenção de talentos. Plataformas como LinkedIn foram mencionadas por 46% dos respondentes como o principal canal de busca por oportunidades, seguidas por networking (32%) e sites de emprego (15%).

A inclusão do “Negócio Próprio” no Top 10, segundo o levantamento, reflete uma tendência apontada pelos respondentes em busca de maior autonomia na carreira. Os principais motivos de desligamento destacados na pesquisa foram remuneração ruim (45%), ausência de plano de carreira (30%) e sobrecarga de trabalho (15%).

Principais tendências observadas no ranking

Além das iniciativas das empresas mais bem posicionadas, o estudo apontou algumas tendências:

  • Foco B2C: Empresas B2C, como Natura e Grupo Boticário, reforçaram sua presença por meio de um forte investimento em marca empregadora.
  • Benefícios corporativos diferenciados: Empresas oferecem cada vez mais vantagens além do pacote tradicional. O Grupo Boticário, por exemplo, se destacou pelo Auxílio Pet, uma inovação no mercado. O estudo analisa que, possivelmente, a escolha dos benefícios partiu da escuta ativa das pessoas colaboradoras e, assim, reflete no bem-estar de todas elas.
  • Transformação digital: Investimentos em tecnologia e digitalização impulsionam ambientes de trabalho modernos e dinâmicos. Empresas como Itaú se destacam nesse quesito.
  • Inovação: Todas as empresas do ranking priorizam inovação, independentemente do setor. Natura, Vale e Grupo Boticário, por exemplo, buscam constantemente novas soluções e formas de melhorar processos.
  • ESG: A maioria das empresas prioriza questões de ESG (Environmental, Social and Governance), com boas práticas corporativas, sustentabilidade e responsabilidade social e boas, que trazem impacto importante para atração e fidelização de talentos. 
  • Flexibilidade: Modelos híbridos e remoto seguem como preferência entre os talentos e contribui para um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal da pessoa colaboradora.
  • Setor: O ranking de 2024 mostrou um domínio de empresas do setor energético, impulsionadas pelo interesse em ESG e sustentabilidade. 

A Loved Companies é realizada anualmente pela iLoveMyJob e apresenta uma análise sobre as melhores práticas de gestão de marca empregadora no Brasil. O relatório completo está disponível no site www.lovedcompanies.com.br.

Taboola mira uma oportunidade de US$ 55 bilhões ao expandir além da recomendação de conteúdo e publicidade nativa

Taboola, empresa global em performance em larga escala para anunciantes, lançou uma nova plataforma tecnológica chamada Realize, marcando uma expansão estratégica além de seu foco tradicional em publicidade nativa. A plataforma foi projetada para atender todo o mercado de publicidade de performance, que a Taboola estima ter um valor de US$ 55 bilhões. Pioneira na publicidade nativa há mais de uma década, a Taboola tem impulsionado o sucesso dos anunciantes, principalmente em posicionamentos no final de artigos. Agora, a empresa expande esse legado com o lançamento do Realize, a primeira plataforma do setor dedicada exclusivamente à performance em escala, além de search e social.

O Realize aproveita dados exclusivos, inteligência artificial voltada para performance e uma diversidade crescente de inventários e formatos criativos para atingir objetivos estratégicos. Embora os anunciantes precisem de boas soluções para todas as etapas do funil de marketing, a especialização é essencial. As plataformas que prometem atender a todo o funil enfrentam desafios significativos para se destacar em cada fase. A partir de hoje, o Realize está disponível para todos os anunciantes focados em performance.

A estimativa é que US$ 25 bilhões sejam investidos anualmente em busca de performance por meio de DSPs e soluções AdTech de nicho. No entanto, muitos desses canais carecem de expertise, escala ou dados necessários para gerar os resultados esperados. As DSPs costumam priorizar vídeo e CTV, ótimos para branding, mas não para performance, enquanto empresas de AdTech frequentemente operam em baixa escala. Além disso, 75% dos anunciantes que investem em redes sociais relatam retornos decrescentes, enfrentando desafios como saturação de audiência, custos crescentes e fadiga publicitária. O impacto dessa perda de eficiência pode chegar a US$ 30 bilhões em investimentos publicitários.

O Realize é a única plataforma independente de performance que vai além das buscas e social, entregando resultados em larga escala. Com acesso a um inventário exclusivo, dados proprietários e tecnologia avançada de IA, a plataforma simplifica campanhas de performance, conectando anunciantes a milhões de consumidores nos maiores e mais confiáveis publishers do mundo, além de OEMs e aplicativos.

“Todo negócio merece a chance de crescer e ter sucesso”, afirmou Adam Singolda, CEO da Taboola. “Por muito tempo, a publicidade de performance além de search e social foi extremamente difícil. Os anunciantes acabaram se limitando a essas plataformas simplesmente porque não havia uma alternativa viável. Investir em DSPs e CTV é ótimo para branding, mas não é otimizado para performance, e trabalhar com centenas de empresas de AdTech em baixa escala não vale o tempo dos profissionais de marketing. A Amazon começou em 1994 e, ao dominar o mercado de livros até o ano 2000, conseguiu expandir para todo o e-commerce. Este é o nosso ‘momento Amazon’. Depois de muitos anos de sucesso com anúncios nativos, chegou a hora de transformar toda a publicidade de performance. Podemos fazer muito mais pelos anunciantes e pelos publishers. Hoje é um dia muito especial para nós na Taboola”.

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