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Simples Nacional reúne 72,5% das empresas ativas no Brasil em 2025, aponta estudo do IBPT

O Brasil encerrou 2024 com 26,54 milhões de empresas em atividade, das quais 19,2 milhões — o equivalente a 72,5% do total — estão enquadradas no Simples Nacional. É o que aponta o novo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que mostra a força do regime simplificado. O dado confirma o papel central que o modelo ocupa na sustentação da economia nacional, especialmente no que diz respeito ao estímulo ao empreendedorismo e à geração de empregos.

A pesquisa também revela o perfil das empresas que integram o Simples. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) continuam sendo a maioria, respondendo por 57,35% dos negócios cadastrados, seguidos pelas microempresas, com 34,27%, e pelas empresas de pequeno porte, que representam 8,31% do total. Já as empresas de médio porte ainda têm presença marginal nesse regime, somando apenas 0,07%, o que demonstra que a adesão ao Simples é predominantemente de micro e pequenos negócios.

Do ponto de vista setorial, o setor de serviços concentra 63,3% das empresas do Simples, evidenciando sua relevância para a economia brasileira. O comércio aparece em seguida, representando 27,4% das empresas, enquanto a indústria corresponde a 6,7% e o agronegócio a 2,2%, com o setor financeiro registrando 0,3%.

Esses números indicam que os empreendimentos de menor porte têm papel determinante na diversificação e na manutenção da atividade econômica em diferentes áreas.

O levantamento ainda aponta que a região Sudeste concentra mais da metade (51%) de todas as empresas ativas do Simples, o que representa mais de 9,8 milhões de negócios. Dentro desse cenário, São Paulo se destaca com 5,6 milhões de empresas, equivalente a 29,22% do total nacional, seguido de Minas Gerais, com 2,1 milhões (11,01%), e pelo Rio de Janeiro, com 1,6 milhão (cerca de 8,5%).

Para Carlos Pinto, diretor do IBPT, o crescimento constante das adesões demonstra a relevância do Simples, mas também reforça a necessidade de atenção no contexto da Reforma Tributária:

“Estamos monitorando o crescimento das empresas que optam pelo regime simplificado, como também aquelas outras empresas de pequeno porte, como a EMEI, justamente para entender o impacto que a reforma vai ter neste elo intermediário, já que muitas das empresas que prestam serviços ou vendem produtos para outras empresas, principalmente as que optam pelo lucro real presumido de hoje, precisarão estar adequadas às mudanças que a reforma trará e que os seus clientes exigirão mudanças comportamentais.”

O dirigente ainda reforça que, embora os resultados mostrem a força do modelo simplificado, o acompanhamento deve ser constante. “O estudo, na verdade, é importante para estar comparando o período anterior e o presente e demonstrar que a preocupação deve ser contínua, porque não houve uma diminuição das empresas que optam por este regime. Muito pelo contrário, houve um crescimento sensível. Nós, do IBPT, estamos acompanhando de perto, principalmente, quando falamos dos impactos que a reforma vai ter e das mudanças que ocorrerão para as empresas que estão no elo intermediário e optam por este regime simplificado.”

Com mais de cinco décadas de presença no Brasil e um portfólio abrangendo desde biocombustíveis, exploração e produção de petróleo, energia solar e eólica até lubrificantes e combustíveis de aviação e marítimos, o setor empresarial nacional é fortemente influenciado pelas regras tributárias. Nesse cenário, o estudo do IBPT contribui para o debate público ao oferecer informações consistentes sobre a base empresarial do país e os impactos das mudanças em curso.

Investimento em IA cresce, mas desafios de capacitação e dados limitam seu impacto

Quase unânimes (96%) em afirmar que vão ampliar os investimentos em Inteligência Artificial (IA) neste ano, os CIOs, diretores de Tecnologia de Informação, enfrentam um paradoxo: apenas 49% dizem que suas equipes estão preparadas e 46% relatam insuficiência de dados para sustentar os projetos, conforme recente estudo da PwC.

Mas o que fazer quando a empresa já enxerga o valor da IA e esbarra na falta de dados ou de preparo do time?

“A tecnologia por si só não basta. Sem treinamento adequado e dados de qualidade, o investimento em IA pode não gerar o impacto esperado. E esse também é um papel dos líderes; capacitar pessoas, garantir suporte técnico robusto e integrar sistemas para transformar IA em vantagem competitiva real”, afirma João Neto, CRO da Unentel.

A governança da IA também está em construção: só 42% das empresas possuem políticas estruturadas e 49% estão em implementação, segundo a Logicalis. Ainda assim, os resultados aparecem rápido: 77% das companhias que investiram nos últimos 12 meses já registraram retorno sobre o investimento.

“Ou seja, mesmo com as lacunas estruturais, a IA já mostra resultados concretos, o que torna mais urgente investir em capacitação e boas práticas de governança. Ainda há muito espaço para ampliá-las e ter mais retorno em resultados”, continua CRO.

Outro dado importante, apontado pelo Gartner, indica que 63% das empresas com alto nível de maturidade em IA já acompanham os resultados de seus projetos por meio de métricas sólidas de ROI e satisfação do cliente. No entanto, menos da metade dessas organizações conseguem manter seus projetos de IA operacionais por três anos ou mais, o que reforça a importância de estratégias estruturadas e de longo prazo.

Para que esses investimentos em IA sejam duradouros e transformadores, é necessário elevar a confiança e a capacidade operacional das equipes, fortalecer a gestão de dados e consolidar uma cultura de aprendizado contínuo, trinômio que, para João Neto, é fundamental para garantir que a inovação realmente se traduza em valor de negócio.

“Não basta investir: é preciso preparar o terreno para que dados, pessoas e cultura caminhem juntos”, encerra o executivo.

Brasil pode conquistar +13 pontos no PIB com IA até 2035, mas falta de dado e capacitação ameaça avanço

Quase unânimes (96%) em afirmar que vão ampliar os investimentos em Inteligência Artificial (IA) neste ano, os CIOs, diretores de Tecnologia de Informação, enfrentam um paradoxo: apenas 49% dizem que suas equipes estão preparadas e 46% relatam insuficiência de dados para sustentar os projetos, conforme recente estudo da PwC. Outro levantamento da própria PwC aponta que, se bem implementada, a adoção da IA pode adicionar até 13 pontos percentuais ao PIB brasileiro até 2035, reforçando a urgência em superar esses desafios.

Mas o que fazer quando a empresa já enxerga o valor da IA e esbarra na falta de dados ou de preparo do time?

“A tecnologia por si só não basta. Sem treinamento adequado e dados de qualidade, o investimento em IA pode não gerar o impacto esperado. E esse também é um papel dos líderes; capacitar pessoas, garantir suporte técnico robusto e integrar sistemas para transformar IA em vantagem competitiva real”, afirma João Neto, CRO da Unentel.

A governança da IA também está em construção: só 42% das empresas possuem políticas estruturadas e 49% estão em implementação, segundo a Logicalis. Ainda assim, os resultados aparecem rápido: 77% das companhias que investiram nos últimos 12 meses já registraram retorno sobre o investimento.

“Ou seja, mesmo com as lacunas estruturais, a IA já mostra resultados concretos, o que torna mais urgente investir em capacitação e boas práticas de governança. Ainda há muito espaço para ampliá-las e ter mais retorno em resultados”, continua CRO.

Outro dado importante, apontado pelo Gartner, indica que 63% das empresas com alto nível de maturidade em IA já acompanham os resultados de seus projetos por meio de métricas sólidas de ROI e satisfação do cliente. No entanto, menos da metade dessas organizações conseguem manter seus projetos de IA operacionais por três anos ou mais, o que reforça a importância de estratégias estruturadas e de longo prazo.

Para que esses investimentos em IA sejam duradouros e transformadores, é necessário elevar a confiança e a capacidade operacional das equipes, fortalecer a gestão de dados e consolidar uma cultura de aprendizado contínuo, trinômio que, para João Neto, é fundamental para garantir que a inovação realmente se traduza em valor de negócio.

“Não basta investir: é preciso preparar o terreno para que dados, pessoas e cultura caminhem juntos”, encerra o executivo.

Coface inicia pesquisa sobre prazos e hábitos de pagamento das empresas na América Latina

A Coface, líder global em seguro de crédito e gestão de riscos, anuncia o início da Pesquisa LATAM 2025 sobre Pagamentos e Inadimplência, que reunirá percepções de empresas de diferentes portes e setores sobre prazos médios de recebimento, atrasos e uso de ferramentas de proteção financeira.

A pesquisa é um estudo abrangente que analisará práticas financeiras de empresas em toda a América Latina, com destaque para Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru. O levantamento retrata como as companhias estruturam suas políticas de crédito, conduzem os prazos de pagamento, enfrentam a inadimplência e adotam soluções financeiras para proteger seus resultados e sustentar o crescimento. 

Além disso, o estudo identifica semelhanças e diferenças entre países e setores, oferecendo uma visão comparativa valiosa para executivos que tomam decisões estratégicas.

Ao participar, as empresas terão acesso prioritário a um relatório exclusivo, com benchmarks regionais e insights aprofundados sobre tendências que impactam diretamente o fluxo de caixa, a saúde financeira e a resiliência organizacional. Trata-se de uma oportunidade única para entender o seu posicionamento em relação ao mercado, antecipar riscos emergentes e explorar oportunidades relevantes. 

Realizado anualmente, o estudo é uma das principais referências para acompanhar a evolução dos hábitos de crédito na região, oferecendo uma visão ampla sobre os fatores que influenciam o fluxo de caixa e a saúde financeira das empresas. Na última edição, o levantamento reuniu centenas de respostas de empresas em diversos países, revelando tendências de inadimplência e o crescente interesse por soluções como o seguro de crédito.

Com essa iniciativa, a Coface reforça seu papel como parceira estratégica na construção do futuro das empresas focando em sua sustentabilidade financeira e crescimento.

A pesquisa estará aberta durante os meses de setembro e outubro, e os resultados consolidados serão apresentados em novembro, em um evento exclusivo para jornalistas e empresas. 

“Nosso objetivo é captar os sinais de mudança no comportamento de pagamentos das empresas latino-americanas e oferecer insumos que ajudem gestores a se antecipar a riscos. Em um cenário de incerteza, informação de qualidade se torna ainda mais essencial”, afirma Isabelle Heude, Diretora Comercial e Operações.

A Coface reforça que a participação das empresas é fundamental para enriquecer a análise. O questionário pode ser acessado no seguinte link: Pesquisa de Pagamento Latam 2025 | Coface

O impacto do varejo chinês no Brasil

Nenhuma empresa nasce para competir com um país inteiro, mas muitos empresários brasileiros já enfrentam essa realidade.  O Brasil é hoje o único país do mundo a operar simultaneamente com todas as principais plataformas chinesas de e-commerce: Shein, AliExpress, Shopee e Temu. O avanço das plataformas chinesas de varejo, com operações cada vez mais sofisticadas, inaugura uma nova era de consumo e quem não se adaptar corre o risco de perder relevância.

Levantamentos da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) indicam que as vendas online no Brasil cresceram 75% entre 2019 e 2024. No mesmo período, a participação de marketplaces internacionais praticamente dobrou, impulsionada por preços competitivos, prazos de entrega reduzidos e vantagens fiscais. Esse cenário coloca o país diante de um dilema: proteger o mercado interno ou aceitar o risco de uma desindustrialização silenciosa.

“O avanço desse modelo já movimenta bilhões e pressiona cadeias produtivas locais. A Shein, por exemplo, já conquistou cerca de 45 milhões de clientes brasileiros, incorporou mais de 7 mil vendedores nacionais à sua plataforma e anunciou novos investimentos logísticos para reduzir ainda mais o tempo de entrega. As plataformas chinesas estão redesenhando o comportamento do cliente e pressionando cadeias comerciais inteiras”, afirma Paulo Motta, empresário, investidor e especialista em gestão de ativos.

O avanço dessas plataformas também expõe o Brasil a um dilema regulatório. O programa Remessa Conforme, que isenta de imposto de importação compras de até US$ 50 feitas em sites cadastrados como Shein, Shopee, AliExpress e Temu, reduziu custos para o consumidor, mas ampliou as críticas de empresários e entidades setoriais, que apontam concorrência desleal frente ao varejo e à indústria nacionais, submetidos a uma carga tributária muito maior. Entre a defesa da produção local e a pressão popular por preços mais baixos, o país se vê dividido em uma disputa que já chegou ao Congresso e promete marcar a agenda econômica nos próximos anos.

A presença chinesa no varejo brasileiro não é um fenômeno pontual. Estamos diante de uma mudança estrutural que exige visão estratégica, técnica e reação rápida. Ignorar essa realidade é abrir mão de competitividade. “O empresário que entende o contexto global e ajusta sua estratégia com base em dados e inteligência sai na frente. O varejo chinês não compete apenas em preço, mas também em escala e expertise. Enfrentar esse cenário com maturidade é uma questão de sobrevivência”, comenta Marcos Koenigkan, CEO do grupo Mercado & Opinião.

Grandes nomes do empresariado já debatem esse tema, mapeiam riscos, compartilham experiências e discutem soluções. “A troca de experiências é tão valiosa quanto a capacidade de agir. Quando abordamos temas sensíveis como esse de forma estruturada, aumentamos nossas chances de atravessar o impacto com inteligência”, pontua Paulo Motta.

Koenigkan e Motta aliam seu discurso com grandes nomes do mercado de varejo, como Renato Franklin, CEO do Grupo Casas Bahia e Fernando Yunes, CEO do Mercado Livre. Em debate recente, organizado pelo Mercado & Opinião, os líderes, ao lado de Fábio Neto, sócio da Startse, deixaram claro que além do impacto sobre as empresas, a transformação provocada pela China atinge diretamente o consumidor brasileiro, que hoje exige mais conveniência, variedade e rapidez. Esse novo padrão de comportamento reforça que o e-commerce global veio para ficar e deve seguir redesenhando o varejo nacional nos próximos anos.

Latam Retail Show celebra uma década de inovação e traça o futuro do varejo e do consumo

Latam Retail Show sponsored by IBM encerrou sua 10ª edição consolidado como o principal evento B2B de varejo, consumo e serviços da América Latina. Realizado de 16 a 18 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, o congresso reuniu cerca de 3.800 visitantes, mais de 250 palestrantes nacionais e internacionais, 100 horas de conteúdo e teve apresentação de 17 pesquisas inéditas, abordando temas estratégicos como inovação, transformação digital, experiência do consumidor, eficiência operacional e inteligência artificial.

Com o tema “Retail Metafusion: 10 Years Ahead”, o evento promoveu debates sobre a evolução do varejo, comportamento do consumidor, inteligência artificial, eficiência operacional, omnicanalidade e inovação tecnológica, reunindo painéis que abordaram desde transformação digital e performance operacional até o futuro do foodservice, onde o uso de tecnologia foi destaque como motor de crescimento so setor.

Além da plenária principal, o congresso contou com três Arenas com programações segmentadas com diversos painéis onde foram abordados temas nos segmentos de luxo, mercado de material de construção, tecnologia, gestão e foodservice, ampliando as discussões e possibilitando uma experiência de aprendizado mais direcionada.

O congresso também apresentou 17 pesquisas inéditas, com temas que vão desde comportamento e tendências de consumo até inovação e performance operacional. Entre os estudos, destaque para o “Censo Brasileiro de Strip Malls”, “Varejo e Serviços – Do cenário econômico aos resultados das empresas”, “WGSN Shopper Priorities: As Prioridades de Compras nos Próximos Anos”, “A Revolução da Conveniência” e “Construcheck Macrotrends – Gouvêa Inteligência”

O Latam Retail Show teme um painel inédito transmitido simultaneamente entre São Paulo e Paris, conectando a principal plataforma de conteúdo de varejo e consumo da América Latina com a primeira edição da NRF Europa. O encontro internacional reuniu Marcos Gouvêa, diretor-geral do Gouvêa Ecosystem, e Fábio Adegas Faccio, CEO da Lojas Renner com Selvane Mohandas Du Menil, diretor executivo da International Association of Department Stores (IADS), que da França trouxe uma perspectiva europeia sobre os impactos das mudanças e ajustes exigidos pelo novo cenário global.

A programação contou ainda com nove eventos paralelos gratuitos, incluindo o 1º Encontro Latino-Americano de Strip Malls, o 1º Luxury Retail & Services Summit,  a 5ª edição do Fórum IDV – ESG no Varejo e Consumo, a 3ª edição do Retail Design Meeting (RDI Brasil), a 3ª Fashion Retail Arena, a 1ª edição do Retail CX Forum by SoluCX, o 1º Fórum de Líderes do E-commerce e Digital (LED), o Foodservice Meeting e o Fórum Matcon. Esses espaços permitiram debates aprofundados sobre tendências, inovação, sustentabilidade, experiência do cliente, digitalização, integração das cadeias de valor e expansão dos negócios.

O congresso foi encerrado com o painel histórico “10 anos de Latam + 10 years ahead: A Visão de Futuro de 10 Grandes Lideranças do Varejo e Consumo”, comandado por Marcos Gouvea que reuniu executivos como Luiza Helena Trajano (Magalu), Belmiro Gomes (Assaí), Sergio Zimerman (Petz), Andre Farber (Riachuelo), Peter Furukawa (Lojas Quero-Quero) e Paula Andrade (Natura).

Outros destaques foram o Prêmio Abilio Diniz – Líder que Inspira Líderes, entregue por Luiza Trajano (Magalu) para seu filho Fred Troiano e o Prêmio Retail Tech Awards – 10 Years Ahead, entregue para a startup Sinatra que venceu as 10 empresas classificadas por apresentarem soluções inovadoras capazes de transformar o futuro do varejo.

Segundo Marcos Gouvêa, diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, “Chegar aos 10 anos do Latam Retail Show é a confirmação de que o varejo brasileiro está em constante evolução. Este evento reúne as principais lideranças para discutir desafios, compartilhar experiências e inspirar soluções que vão moldar os próximos anos. O Latam Retail Show é um espaço para as pessoas que atuam em diferentes frentes do varejo acessarem conteúdos estratégicos, interagirem e se prepararem para o que vem pela frente.”, acrescenta.

Organizado pela Gouvêa Experience, o Latam Retail Show chega aos dez anos como referência em tendências, inovação e transformação digital no varejo da América Latina, consolidando-se como ponto de encontro de líderes, especialistas e profissionais que buscam antecipar o futuro do setor.

Os patrocinadores da edição de 2025 foram E-goi, Onebet, IBM, Active Campaign, 4Yousee, Beeviral, TOTVS, Espaço Laser, Capture Digital, Meta, Braze, Kadeh Varejo, Sonda, Estúdio Jacarandá, Nestlé, TNS, Awin, Omnilogic e The LED.

Brasileira, ex-CEO da Sephora Portugal, apresenta em Lisboa sua marca de joias, marcada pela identidade afro-brasileira e com e-commerce para o Brasil

A empresária baiana Graziele Neves da Silva, com uma trajetória de mais de 20 anos no mundo corporativo — sendo 8 deles na multinacional francesa Sephora, onde atuou como Diretora de Vendas no Brasil e Country Manager em Portugal — migra do comando de grandes marcas para o empreendedorismo próprio, fundando a MAAR, um ateliê de joias e acessórios autorais que une design, cultura e ancestralidade.

Mais do que um projeto criativo, a MAAR nasce como uma operação com propósito claro: ocupar um nicho pouco explorado no mercado europeu, o de joias autorais com identidade afro-brasileira, produzidas de forma artesanal, em baixa escala e com a possibilidade de personalização para cliente.

As peças da MAAR nascem da intenção de gerar conexão: com a natureza, com as memórias afetivas e com aquilo que nos torna únicos”, explica Graziele. Além do apelo estético e simbólico, a marca aposta na personalização como uma das estratégias de diferenciação e fidelização, criando peças únicas que contam histórias individuais.

A MAAR trabalha com pedras naturais, cristais, pérolas, conchas, contas, búzios, latão, aço inoxidável e prata, em criações únicas ou personalizadas. A primeira coleção foi lançada em maio e, no próximo mês, setembro, a marca apresentará mais 40 peças exclusivas. As joias já estão sendo exportadas para Portugal, Brasil, Espanha, Reino Unido, França, Irlanda, Alemanha e Holanda e, em breve, para o restante da União Europeia.

Além da presença física em Lisboa, Graziele também retoma suas raízes e comercializa suas criações no Brasil, permitindo que o público brasileiro adquira as peças diretamente pelo site oficial (www.maarartelier.com), com entregas para todo o país. Segundo a fundadora, “o oceano não será um obstáculo”: clientes no Brasil têm 10% de desconto na primeira compra e nos 3 primeiros meses de lançamento o frete é grátis.

Para Graziele, o lançamento representa uma “virada de chave” na carreira, mostrando que é possível transformar competências adquiridas no mundo corporativo — como gestão, marketing e liderança de equipes — em um negócio próprio com potencial de crescimento internacional.

Com ateliê em Lisboa, a MAAR se posiciona como ponte entre culturas e continentes, unindo a riqueza estética da Bahia ao design contemporâneo, e entrando no mercado europeu e brasileiro com uma proposta que combina autenticidade cultural e visão estratégica de marca.

99Pay anuncia ex-XP como novo Head de Avaliação de Risco e Prevenção a Fraudes

99Pay, conta digital da 99, anuncia a chegada de Luis Zan como novo Head de Avaliação de Risco e Prevenção a Fraudes da empresa no Brasil.

Com mais de 20 anos de experiência no setor financeiro, Zan construiu sua carreira atuando em bancos, fintechs, e-commerces e processadoras de cartões de crédito, sempre com foco na segurança do cliente e no combate ao crime eletrônico. Sua jornada profissional inclui passagens por empresas como XP Inc. e Magazine Luiza.

O executivo assume o desafio de fortalecer os mecanismos de proteção ao cliente e seguir aprimorando a segurança da  conta digital. Sua atuação estará focada em reduzir atritos na experiência do usuário, por meio da aplicação do conceito de Smart Friction — que permite detectar comportamentos atípicos sem comprometer a agilidade das transações.

“Chego à 99Pay com o compromisso de fortalecer ainda mais nossa estratégia de gestão de risco, apoiando o crescimento sustentável e seguro da companhia. Nosso foco será aprimorar processos, inovar em soluções e garantir que nossos usuários tenham sempre a melhor experiência com confiança, tranquilidade e transparência”, afirma Zan.

Black Friday e seu potencial de incremento e fidelização de vendas em marketplace

Que a Black Friday é um sucesso e já se consolidou como uma das datas mais relevantes para o varejo (online ou offline) não é novidade para ninguém. Minha pergunta aqui é: você já pensou nessa data como um trampolim de crescimento sustentável para suas vendas?!

É fato que a BF é um momento de picos de vendas, mas, mais do que isso, é preciso encará-la também como uma oportunidade estratégica para conquistar a confiança de novos consumidores, solidificar relações com clientes antigos e torná-los verdadeiros defensores da marca.

Quero provocar reflexões em você, gestor de marketplace, que se você ainda encara a Black Friday apenas como uma liquidação gigante e uma oportunidade de queimar estoques antigos, está perdendo a chance de construir valor de longo prazo. 

Por outro lado, quem enxerga a Black Friday como uma vitrine para mostrar eficiência, inovação e compromisso com o consumidor está plantando as melhores sementes da fidelização e acabará, impreterivelmente, colhendo resultados bem além das vendas de novembro.

Por isso, gestores podem apostar em alguns pontos sensíveis e cruciais para o período, como:

Experiência do cliente – O consumidor é rei e, portanto, a jornada dele com sua marca é mais do que importante. Portanto, não foque esforços apenas no preço, mas sim em um atendimento ágil, logística eficiente e clareza nas informações são fatores decisivos para que ele volte a comprar.

Dados que geram inteligência – Os algoritmos estão aí e devem ser usados! Portanto, cada clique, cada compra e até mesmo os carrinhos abandonados da Black Friday são dados valiosos. Faça uso (ético e transparente) dessas informações para personalizar campanhas e entender preferências de cada cliente, visando aumentar a retenção no pós BF

Construção de relacionamento e credibilidade – Por fim, ações de remarketing, programas de fidelidade e benefícios exclusivos para quem comprou na Black Friday ajudam a prolongar a conexão iniciada na data, aumentando à conexão e credibilidade de sua marca ao longo de todo o próximo ano.

Por fim, é claro que a Black Friday é uma ótima oportunidade de vendas, mas, mais do que isso, ela deve ser aplicada como uma estratégia para encantar e engajar o cliente!

*Mariana Mantovani é especialista em Marketplace e E-commerce. Com mais de 15 anos de experiência no ecossistema digital, sempre atuou em empresas de referência como Netshoes, Electrolux, Mercado Livre e RD Saúde, com foco em e-commerce, marketplaces, liderança de times de performance, e desenvolvimento de negócios. 

Estudo mostra quais os setores lideram contratações de mulheres em TI

O mito de que tecnologia é “coisa de homem” está ficando para trás, e os números já comprovam esse movimento. De salas de aula a squads de empresas globais, as mulheres estão ocupando funções antes dominadas por homens e transformando a dinâmica do setor de tecnologia.

Segundo o último relatório da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), as mulheres representam 34,2% da força de trabalho no setor de tecnologia no Brasil, enquanto os homens somam 63,1% e as pessoas não-binárias, 1%. A presença feminina também avança nos cargos de liderança: 34,1% dos cargos de diretoria e gerência já são ocupados por mulheres, um crescimento de 1,6 ponto percentual entre 2019 e 2024. Em áreas técnicas como TI e P&D, a presença feminina atingiu 28,1%, um salto de 4,6 pontos no mesmo período, mostrando que a diversidade de gênero não apenas impulsiona a inovação, como se torna cada vez mais relevante para a competitividade das empresas de tecnologia no país.

Diante desse aumento, algumas áreas de tecnologia vêm se destacando na contratação de mulheres. Um levantamento recente da KOUD — empresa especializada no recrutamento de profissionais de tecnologia — revela que funções como QA (Quality Assurance ou Controle de Qualidade), Análise de Dados e Suporte Técnico lideram em presença feminina. Além disso, há um avanço significativo em cargos estratégicos, como Product Owner (Gestor de Produto), Business Analyst (Analista de Negócios), UX/UI Designer (Design de Experiência), e em áreas emergentes, como cibersegurança.

“É preciso entender que diversidade não é pauta de RH, é questão de negócios. Times diversos performam melhor, questionam padrões, trazem novas perspectivas e resolvem problemas antigos de formas inovadoras”, comenta Frederico Sieck, CEO da KOUD.

Para ele, a diversidade está diretamente ligada à competitividade: “Empresas que não promovem a inclusão e a valorização das mulheres no setor de Tecnologia da Informação correm o sério risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais competitivo e inovador. A diversidade de perspectivas é fundamental para o desenvolvimento de soluções mais criativas e eficazes, e ignorar o talento feminino representa uma grande perda de potencial estratégico”. 

Um exemplo de como a mulher traz diferenciais competitivos às empresas é na área de UX/UI Design: as mulheres vêm trazendo um olhar humano e estético aos produtos digitais. “Empatia não é só um diferencial, é o núcleo do design centrado no usuário. Elas entendem de navegação, acessibilidade e experiência de forma intuitiva, o que gera retenção de clientes e agrega valor aos produtos”, destaca o profissional.

Já na área de QA, que garante a qualidade e a robustez dos softwares, “estamos vendo mulheres elevarem o padrão dos produtos com um olhar crítico e detalhista, tão necessário em QA. Elas são minuciosas, organizadas e comprometidas, qualidades que impactam diretamente a qualidade final do software entregue”, afirma Sieck.

Em cibersegurança e governança de TI, um dos setores mais técnicos e fechados do mercado, mulheres começam a conquistar espaço, assumindo postos críticos na proteção de dados, na gestão de riscos e na criação de políticas de compliance tecnológico. “Elas estão mostrando que segurança da informação não é só técnica, mas estratégia de negócio”, reforça.

Vendo como as mulheres têm assumido papel estratégico no setor de tecnologia, a KOUD, que atua conectando talentos de tecnologia a empresas no Brasil e no exterior, vem apostando em políticas claras de equidade de gênero no recrutamento.

“Talento não tem gênero, e cada vez mais empresas estão entendendo que contratar mulheres para funções técnicas gera impacto positivo direto na qualidade e na inovação. Assim, enquanto muitas empresas ainda hesitam em adotar políticas ativas de diversidade, outras já colhem os frutos. Abrir espaço para as mulheres na TI passou a ser uma questão de estratégia, performance, e quem entende isso sai na frente”, conclui.

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