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95% dos empregadores contratam candidatos com cursos em IA generativa aponta Coursera

A Coursera, maior plataforma de cursos a distância do mundo, acaba de lançar seu Relatório de Impacto das Microcredenciais 2025, baseado em duas pesquisas globais conduzidas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, reunindo insights de mais de 1.000 empregadores e 1.200 estudantes em dez países: Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, França, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, Tailândia e Turquia. 

O relatório aponta que 94% dos empregadores brasileiros estão dispostos a oferecer salários iniciais mais altos a candidatos que possuem essas certificações – um dos percentuais mais elevados do mundo. Entre aqueles que já contrataram candidatos com microcredenciais, 98% relataram economia real em custos de treinamento no primeiro ano, com a maioria apontando reduções de até 20%.

No Brasil, o Design de UX surgiu como uma habilidade de alta demanda — logo atrás de GenAI e Cibersegurança. Além disso, 100% dos empregadores entrevistados já estão utilizando ou explorando contratações baseadas em competências, com muitos destacando a necessidade de estruturas robustas de acreditação para garantir a qualidade consistente.

“Com praticamente todos os empregadores brasileiros agora priorizando GenAI e microcredenciais nas decisões de contratação, a mudança para contratações baseadas em competências deixou de ser uma tendência — é uma realidade, com as microcredenciais influenciando decisões de contratação, resultados de empregabilidade e produtividade no local de trabalho”, disse Marni Baker Stein, Diretora de Conteúdo da Coursera. “Com esse impulso crescente em torno da educação baseada em competências, estudantes e empregadores estão sinalizando que as universidades devem acelerar a integração de microcredenciais alinhadas à indústria para garantir que os estudantes se formem preparados para as demandas do mercado de trabalho moderno.”

Confira abaixo outros insights do Brasil no Relatório de Microcredenciais 2025:

– 95% dos empregadores brasileiros afirmam que as microcredenciais fortalecem a candidatura de um profissional.

– 97% dos empregadores contrataram pelo menos um profissional com microcredencial no último ano.

– 98% dos empregadores economizaram em custos de treinamento para contratações de nível inicial com microcredenciais relevantes, sendo que a maioria relatou economias de até 20%.

– Top 3 dos cursos mais buscados na Coursera pelos brasileiros:  Certificado Profissional em Marketing Digital & E-Commerce do GoogleCertificado Profissional em Engenharia de Dados da IBM e Certificado de Habilidade em IA Generativa para Desenvolvimento de Software da DeepLearning.AI.

Prêmio ABComm Interior Paulista celebra inovação digital

A força da inovação digital ganhou destaque na mais recente edição do Prêmio ABComm de Inovação Digital – Interior Paulista, promovido pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A premiação, realizada no dia 17 de maio, em Ribeirão Preto (SP), reconheceu os principais profissionais, empresas e projetos que vêm impulsionando o comércio eletrônico, o marketing digital e a transformação digital fora dos grandes centros urbanos. A iniciativa integrou a programação do ComEcomm EX, maior evento de e-commerce do interior do Brasil, que trouxe quase dez horas de conteúdo exclusivo com temas provocativos e voltados ao crescimento e à inovação dos negócios digitais.

Com o objetivo de valorizar os talentos que emergem nas cidades do interior, o prêmio reforça a importância das iniciativas que impactam positivamente o ecossistema digital brasileiro. “A inovação não é exclusividade das capitais. Cada vez mais vemos projetos robustos e disruptivos nascendo e prosperando no interior do país, e é isso que o Prêmio ABComm Interior Paulista vem reconhecer”, destaca Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

O Prêmio ABComm de Inovação Digital é uma das principais iniciativas do setor no Brasil e tem como missão reconhecer e estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras em todo o país. A versão dedicada ao interior paulista evidencia como o ecossistema digital se expande para além das capitais, fortalecendo o empreendedorismo local e a transformação digital em todo o território nacional.

O evento foi também uma oportunidade para conectar empreendedores, executivos e profissionais que estão moldando o futuro do digital em suas regiões. “A missão é levar conteúdo de qualidade e networking de alto nível ao interior, e trazer o Prêmio ABComm para essa experiência é uma forma de coroar o talento local com visibilidade nacional”, afirma Fernando Mansano, CEO do ComEcomm e Diretor da ABComm.

Vencedores do Prêmio ABComm Interior Paulista:

Influencer de Negócios Digitais

Eduardo Soares

Lucas Kalango

Alexandre Nogueira

Melhor Agência de Performance Digital

Nexgenius

4BUZZ

Arena Marketing

Melhor E-commerce

Vittal Indústria e Comercial de Calçados

Joelma Decorações

Elétrica Bichuette

Melhor Profissional de E-commerce

Fernando Sichieri

Vanessa Previdelli Cansian

Bruno Bastelli

Melhor Profissional de Marketing Digital

Luis Fante

Lucas Petri

Victor Barbieratto

Xiaomi mantém forte posição global no primeiro trimestre de 2025 no mercado de smartphone

De acordo com a última pesquisa realizada pela Canalys, parte da Omdia, empresa líder global de análise de mercado de tecnologia com foco em canais, a Xiaomi ficou em terceiro lugar no ranking de venda global de smartphones durante o primeiro trimestre de 2025, com 41.8 milhões de unidades comercializadas e 14% do market share. Apesar do modesto crescimento geral do mercado, de 0,2% em comparação ao ano anterior, a Xiaomi demonstrou resiliência ao capitalizar seu amplo ecossistema de produtos para reforçar sua presença na China continental e expandir em mercados internacionais emergentes.

A sólida peformance reflete a estratégia contínua da Xiaomi de equilibrar inovação, acessibilidade e integração de ecossistemas, permitindo que a marca permaneça competitiva, mesmo em um cenário global desafiador. Enquanto as líderes de mercado Samsung e Apple mantiveram as duas primeiras posições, o foco da Xiaomi em ofertas diversificadas e adaptabilidade ao mercado garantiu sua presença consistente entre os três maiores fornecedores globais de smartphones.

A Xiaomi continua consolidando sua presença na América Latina, alcançando o segundo lugar. O crescimento na região no último ano é notável, com um aumento de 10%.

Um dos pilares do sucesso da Xiaomi é o compromisso com a chamada “democratização da tecnologia”: a marca oferece dispositivos de alto desempenho, design premium e recursos avançados a preços competitivos — uma combinação que impulsionou sua acessibilidade em mercados emergentes e maduros. Além disso, o ecossistema integrado de produtos conectados, como smartwatches e bands, TVs e dispositivos domésticos inteligentes, ajuda a fortalecer a fidelidade do consumidor à marca.

Com foco contínuo em inovação, sustentabilidade e expansão internacional, a Xiaomi permanece firme em seu propósito de oferecer tecnologia de ponta para mais pessoas ao redor do mundo — e, assim, consolidar sua presença entre os líderes globais do setor.

Growth Hacking: como fazer sua empresa crescer rapidamente em 8 passos

Em tempos de orçamentos enxutos e metas ambiciosas, empresas de todos os portes têm buscado formas criativas e rápidas de crescer. Um dos conceitos mais utilizados nesse cenário é o Growth Hacking. Nascida em 2010, a abordagem mistura marketing, análise de dados e desenvolvimento de produto para impulsionar o crescimento acelerado de negócios, especialmente startups e empresas em estágio inicial.

A proposta é simples: crescer mais gastando menos. Para isso, é preciso testar estratégias, automatizar processos e agir com rapidez. Mais do que uma técnica, trata-se de uma mentalidade orientada à experimentação e à melhoria contínua.

Abaixo, Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, a maior comunidade de vendas do Brasil, destaca 8 passos fundamentais para aplicar o Growth Hacking de forma prática, confira:

1. Estabeleça um objetivo de crescimento claro: o primeiro passo é definir o que você quer alcançar. Pode ser aumentar o número de usuários, melhorar a taxa de conversão ou ampliar o ticket médio. Com a meta bem definida, fica mais fácil direcionar os esforços;

2. Entenda profundamente quem é o seu cliente: saber com quem se está falando é essencial. Isso inclui conhecer hábitos, dores, necessidades e motivações. Quanto mais detalhes, melhores serão os testes e abordagens;

3. Mapeie toda a jornada do cliente: do primeiro contato até a fidelização, identifique os pontos de atrito e as oportunidades de ganho. Muitas vezes, pequenas mudanças em etapas específicas geram grandes impactos;

4. Teste constantemente: criar hipóteses e validá-las por meio de testes é a base do Growth Hacking. Vale testar desde mudanças em botões no site até novos formatos de campanhas e abordagens comerciais;

5. Baseie as decisões em dados reais: intuição ajuda, mas os dados é que indicam o caminho. Métricas como taxa de conversão, CAC (Custo de Aquisição de Cliente) e LTV (Valor de Vida do Cliente) devem ser acompanhadas de perto;

6. Automatize o que puder: ferramentas de automação permitem ganhar escala sem aumentar os custos operacionais. Isso vale para e-mails, processos internos, prospecção e atendimento;

7. Explore canais alternativos de crescimento: além do marketing tradicional, vale apostar em estratégias como marketing de indicação, parcerias estratégicas, conteúdo e SEO. Muitas vezes, o canal certo faz toda a diferença;

8. Aprenda com os erros e escale os acertos: o Growth Hacking é feito de tentativa e erro. Por isso, é fundamental acompanhar os resultados e manter o que funciona, descartando o que não traz retorno.

“O Growth Hacking se apresenta como uma alternativa estratégica para quem quer crescer de forma inteligente, testando hipóteses com agilidade e aprendendo com cada passo. Essa abordagem tem se consolidado como um caminho viável e necessário para empresas que desejam escalar sem depender de grandes investimentos. O segredo está em começar pequeno, aprender rápido e nunca parar de otimizar”, afirma Raphael Lassance.

Influencer de 21 anos, Sarah Estanislau abre perfil na Privacy e fatura R$ 400 mil no primeiro mês

Apesar da pouca idade, Sarah Estanislau está na internet há anos e já acumula milhões de seguidores. Com uma carreira já consolidada, a criadora atendeu aos pedidos de seus fãs e, aos 21 anos, abriu seu perfil na Privacy, alcançando sucesso imediato.

Apenas no primeiro mês utilizando a maior rede de monetização de conteúdo da América Latina, Sarah conquistou um faturamento superior a R$ 400 mil, um resultado expressivo, mas não surpreendente para a influenciadora, que reconhece o próprio potencial. 

Este faturamento me permite levar a minha família para vários lugares e proporcionar momentos bons para eles. Não sou nada sem minha família e hoje, por exemplo, posso proporcionar que meus irmãos estudem em colégios tops, o que antes não era possível”, celebra a jovem.

Sarah Estanislau já possui experiências com outras redes de monetização de conteúdo, mas a presença de celebridades que ela admira, somada aos pedidos de seus seguidores, a convenceram a entrar na Privacy.

Existem muitas famosas que eu acompanho e que estão na Privacy. Os seguidores começaram a pedir muito, então decidi abrir por ser uma plataforma mais acessível para todos”, disse ela.

O sucesso de Sarah na mídia não veio do nada. Mesmo quando ainda era criança, ela já aparecia em comerciais de televisão. A ascensão no mundo das redes sociais foi apenas consequência de algo que ela já sonhava e vinha construindo.

Quando eu era pequena, com cinco anos, fiz propaganda da Cheetos na televisão. Já fui modelo quando era pequena também. Sempre tive essa vontade de aparecer e falar com todo mundo, sempre fui bem extrovertida. Foi tudo bem leve, natural. Viralizei na pandemia, fazendo vídeos e entrando nas trends, assim fui crescendo”, relembrou.

Apesar de tantas conquistas ainda jovem, Sarah não quer parar por aí e busca evoluir como influenciadora, fortificando sua própria imagem e gerando identidades com marcas.

Bitcoin Pizza Day: as duas pizzas que deram origem à economia das criptomoedas

Antes de ser tratado como investimento bilionário ou reserva de valor global, o Bitcoin precisou cumprir uma função básica: servir como meio de pagamento. Foi o que ocorreu há 15 anos, quando um programador norte-americano pagou 10 mil bitcoins por duas pizzas. A compra, realizada em 22 de maio de 2010, entrou para a história como a primeira transação comercial com criptomoedas — e é lembrada até hoje como o Bitcoin Pizza Day, marco simbólico do nascimento da economia cripto. 

O protagonista foi Laszlo Hanyecz, que publicou sua oferta em um fórum online: 10 mil BTC em troca da entrega de duas pizzas. A proposta foi aceita por outro usuário, e a transação foi concluída. Naquele momento, o valor envolvido era de cerca de 40 dólares. Hoje, com o Bitcoin negociado acima de US$ 60 mil, o mesmo montante ultrapassaria os R$ 3 bilhões. 

Desde então, o 22 de maio é celebrado por investidores, empresas e entusiastas do setor como uma data de reflexão sobre a evolução e o futuro do ecossistema cripto. No mundo todo, exchanges e comunidades organizam ações com pizza paga em Bitcoin, campanhas educativas, eventos sobre inovação financeira e até a emissão de NFTs comemorativos. 

“O Bitcoin Pizza Day marca o instante em que o Bitcoin ultrapassou a barreira da teoria para se provar, pela primeira vez, como uma ferramenta de troca real. Foi um momento simbólico que antecipou uma profunda transformação na forma como entendemos o dinheiro, o valor e a confiança. Desde então, o mercado amadureceu, ganhou regulação e se consolidou como um dos motores da inovação financeira no mundo”, afirma Bernardo Srur, CEO da ABcripto, associação que representa o setor de criptoativos no Brasil. 

Atualmente, o Bitcoin vive um novo ciclo de valorização. “No Brasil, os ativos digitais têm avançado na construção de um arcabouço regulatório robusto. E mais do que uma curiosidade histórica, o Bitcoin Pizza Day se tornou símbolo de uma mudança estrutural em curso. Um lembrete anual de que inovações capazes de transformar a economia global podem começar de forma simples como um pedido de pizza em uma tarde de domingo”, finaliza Srur. 

TikTok e E-commerce: Quem ignorar vai ficar pra trás

O TikTok não é mais uma promessa — é uma realidade em transformação acelerada. O que começou como uma plataforma de danças virais e desafios divertidos evoluiu para uma das maiores forças de influência e consumo da internet. E, para o comércio eletrônico, essa mudança representa mais do que uma oportunidade: trata-se de uma verdadeira reinvenção da jornada de compra.

O grande destaque vai para o seu algoritmo altamente responsivo, capaz de compreender com precisão os interesses dos usuários. A rolagem da “For You Page” funciona como uma vitrine personalizada, onde o consumidor descobre produtos sem necessariamente estar procurando por eles. Diferente de redes sociais como Instagram ou YouTube, onde o conteúdo costuma ser consumido a partir de buscas intencionais ou perfis seguidos, o TikTok favorece a descoberta espontânea. Isso explica o sucesso de hashtags como #TikTokMadeMeBuyIt e #produtosvirais, que somam bilhões de visualizações no mundo todo. 

O valor da prova social no TikTok

Esse desejo não é criado por campanhas publicitárias tradicionais, mas por conteúdos autênticos. Avaliações honestas, unboxings espontâneos e testes reais geram um tipo de engajamento que dificilmente se conquista com anúncios convencionais. A chamada prova social é fortalecida quando o consumidor vê outra pessoa usando e aprovando um produto de forma genuína.

Isso dá espaço para pequenos negócios e criadores independentes, que conseguem viralizar com criatividade e consistência, sem depender de altos investimentos em mídia. O TikTok, nesse sentido, democratiza o alcance e reposiciona o conteúdo como peça central da estratégia de vendas.

TikTok Shop: o e-commerce direto no app

Mais do que estimular o desejo de compra, o TikTok agora também facilita a conversão. A TikTok Shop, que deve ser lançada no Brasil em abril, logo após estrear no México, representa um avanço importante: o consumidor poderá concluir sua compra diretamente no aplicativo, sem sair da plataforma.

Segundo projeção do Santander, essa funcionalidade pode capturar entre 5% e 9% de todo o e-commerce brasileiro nos três anos seguintes ao seu lançamento, tornando-se um novo competidor de peso no varejo digital nacional. O impacto será grande — tanto para grandes marcas quanto para empreendedores iniciantes.

Com mais de 775 milhões de usuários ativos no mundo, o TikTok é hoje a terceira maior rede social em alcance global. E é ali que marcas estão encontrando espaço para crescer, sobretudo ao se conectarem com a geração Z e os consumidores millennials, dois grupos que moldam tendências e comportamentos de compra.

Técnicas e estratégias de usabilidade

Mas não basta conhecer as hashtags do momento. Para se destacar na plataforma, é preciso entender sua linguagem, sua dinâmica e criar conteúdo nativo e envolvente. Hashtags como #viralproducts, #tiktokmademebuyit, #produtosvirais e #comprasnotiktok são ótimos pontos de partida para identificar tendências, mas só funcionam quando associadas a vídeos que realmente se conectam com o público.

O que realmente funciona são formatos curtos, dinâmicos, criativos e pessoais. Isso obriga as marcas a pensarem como criadores de conteúdo, e não apenas como anunciantes. Esse novo modelo pode parecer desafiador no início, mas também é uma oportunidade única de humanizar a comunicação e criar conexões reais com a audiência. 

O TikTok já não é apenas uma rede social de entretenimento. Ele está se consolidando como um ecossistema completo de descoberta, influência e venda. Com a chegada da TikTok Shop ao Brasil, o varejo online ganha um novo campo de atuação, mais ágil e integrado, onde a atenção do consumidor é captada e convertida em questão de minutos.

Ignorar esse movimento agora é repetir os erros de quem subestimou o Instagram em 2016. Pode parecer cedo para investir tempo e esforço na plataforma, mas o verdadeiro risco está em ficar para trás. 

O momento de explorar esse território é agora. Seja para aumentar o reconhecimento da sua marca, fortalecer o relacionamento com clientes ou aproveitar a força de influenciadores e da prova social, o TikTok pode ser um divisor de águas para o seu e-commerce.

TikTok como laboratório: o que as marcas podem aprender com a Geração Z?

O TikTok consolidou-se como lago muito além de uma rede social: é um laboratório cultural onde a Geração Z redefine as regras do consumo e do engajamento. Sua dinâmica acelerada, impulsionada por um algoritmo que privilegia a descoberta em vez de seguidores, transformou a plataforma em um termômetro de tendências globais. Movimentos como #CleanTok, que popularizou hábitos de organização, e o #BookTok, que revitalizou o mercado editorial, demonstram como a plataforma antecipa demandas antes mesmo que elas se tornem mainstream (conceito que expressa uma tendência). Para as marcas, monitorar essas trends não é suficiente — é preciso mergulhar nas narrativas por trás delas, compreendendo os valores que impulsionam cada viralidade, como a inclusão, o humor ácido e o questionamento de normas sociais. 

Um erro comum entre empresas é acreditar que replicar formatos virais garante sucesso. Vídeos que “explodem” no TikTok são produtos de contextos únicos: combinam timing preciso, autenticidade e conexão com momentos culturais específicos. O “Silhouette Challenge”, por exemplo – desafio viral em que os participantes faziam vídeos de si mesmos dançando em silhueta, com um filtro que escondia os detalhes do corpo, viralizou não apenas por sua estética, mas por capturar a busca por autoexpressão pós-isolamento. Marcas que imitaram o desafio sem compreender esse contexto fracassaram, evidenciando que a viralidade não se compra — conquista-se com sensibilidade ao cenário cultural. 

Para se adaptar, as marcas precisam priorizar a autenticidade em vez de roteiros perfeitos. A Geração Z rejeita discursos ensaiados, e valoriza conteúdos crus e espontâneos, como demonstrou a companhia Ryanair, ao adotar um humor autodepreciativo em seus vídeos e conquistar relevância de forma orgânica. Agilidade também é crucial: o TikTok exige experimentação constante, com testes rápidos, análise de dados em tempo real e ajustes ágeis. A Duolingo exemplifica essa abordagem ao adaptar seu mascote, o Duo, a memes absurdos, ajustando o tom conforme o feedback imediato da comunidade. Por fim, é essencial que as marcas colaborarem com criadores e usuários, cocriando em vez de impor narrativas. A Chipotle, por exemplo, não apenas patrocina desafios, mas também incorpora sugestões do público em seu cardápio, transformando consumidores em parceiros ativos. 

O legado do TikTok para o marketing está na substituição da obsessão por viralidade pela busca por relevância cultural. Isso demanda humildade para ouvir, coragem para errar e flexibilidade para aprender com a comunidade. A Geração Z não quer ser apenas um público-alvo — ela exige protagonismo. Nesse ecossistema caótico e em constante evolução, destacam-se as marcas que internalizam a adaptabilidade como parte de seu DNA, entendendo que a cultura não se controla — se dialoga com ela. O futuro pertence a quem enxerga o TikTok não como um palco para discursos prontos, mas como uma conversa viva, repleta de insights para quem está disposto a escutar e evoluir junto.

Moda que transforma: como a economia circular reduz impactos e impulsiona negócios no setor têxtil

Segundo dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e do relatório Fios da Moda 2023, o Brasil gera cerca de 170 mil toneladas de resíduos têxteis por ano. Desse total, apenas 20% são reciclados ou reaproveitados, o restante é descartado de forma inadequada. Diante desse cenário, aplicar os princípios da economia circular na moda deixou de ser uma opção e passou a ser uma necessidade estratégica para quem deseja inovar, reduzir impactos e explorar novas oportunidades de negócio.

Para Vítor Vasconcellos, sócio e CEO da Social Express, rede especializada no aluguel de trajes sociais masculinos, iniciativas como aluguel de roupas, brechós e upcycling são essenciais para transformar a lógica do consumo e fortalecer a sustentabilidade no setor. “Para muitos, ainda não está claro como a economia circular agrega valor. Para as empresas, ela reduz custos com matéria-prima e produção. Para os consumidores, representa acesso a produtos mais acessíveis. E para o meio ambiente, os ganhos incluem menos emissões, menos poluição hídrica e redução dos resíduos em aterros sanitários”, explica o executivo.

Esse movimento encontra eco no mercado global. O Relatório de Revenda 2025 da ThredUp, uma das maiores plataformas online de revenda de moda, destaca o avanço do consumo de roupas de segunda mão entre públicos mais jovens. Embora tradicionalmente associado às gerações mais velhas, esse hábito tem crescido entre Millennials e a Geração Z: 51% dos consumidores da Gen Z já compraram peças de segunda mão, e 46% se dizem abertos a seguir comprando por esse canal.

Modelos de negócio com propósito
A economia circular, além de reduzir resíduos, movimenta o consumo consciente e fortalece a reputação das marcas. A seguir, Vítor Vasconcellos aponta três formatos que vêm ganhando relevância no mercado têxtil:

  1. Aluguel de roupas
    Esse modelo oferece uma alternativa eficaz à compra tradicional, ampliando o ciclo de vida das peças. “Ao priorizar o aluguel, evitamos o descarte precoce e diminuímos a pressão sobre os recursos naturais. Em 2024, fidelizamos 3.800 novos clientes na Social Express e estimamos um crescimento de 30% no faturamento este ano em comparação com 2023”, afirma Vasconcellos.
  2. A força dos brechós
    O reaproveitamento de roupas também se fortalece com os brechós, que deixaram de ser nicho e hoje são tendência. Segundo dados do Sebrae de 2023, o Brasil já contava com mais de 118 mil brechós ativos, equivalente a um aumento de 30,97% nos últimos cinco anos. “Os brechós estão mais sofisticados e diversos, oferecendo peças únicas para diferentes perfis de consumidores. Esse reposicionamento tem ampliado sua aceitação e impacto”, analisa o CEO.
  3. Upcycling: criatividade com propósito
    Outra tendência que vem ganhando força é o upcycling, processo que transforma materiais descartados em novas peças, com design criativo e valor agregado, sem degradar as fibras originais. “Esse modelo reforça a moda consciente, destaca a exclusividade e vem sendo impulsionado por influenciadores, marcas autorais e eventos de moda sustentável”, comenta Vasconcellos.

Esses três modelos representam soluções viáveis e escaláveis para um consumo mais inteligente. Prolongar a vida útil das peças ajuda a reduzir a demanda por novos produtos, diminuindo significativamente os resíduos têxteis. Para atuar com uma franquia da Social Express, por exemplo, o investimento inicial é de R$ 250 mil, com estimativa de R$ 70 mil de faturamento mensal e até 24 meses de retorno. “Essa é uma das alternativas que gera impacto ambiental positivo e ainda oferece diferencial competitivo para os negócios diante das últimas tendências”, conclui o executivo.

Logicalis está com inscrições abertas para o Level Up 2025

A Logicalis, empresa global de soluções e serviços de tecnologia da informação e comunicação, está com inscrições abertas para a sétima turma do programa Level Up, que visa impulsionar a carreira de grupos minorizados por meio da capacitação em tecnologia da informação. Os interessados podem se inscrever até o dia 30 de maio, pelo site https://levelup.la.logicalis.com/.

Esta primeira turma de 2025 do Level Up terá como foco Fundamentos de Cibersegurança e oferecerá 40 vagas exclusivas para o público prioritário do programa: pessoas pretas e pardas, com deficiência (PCDs), mulheres, integrantes da comunidade LGBTQIAPN+ e pessoas com 60 anos ou mais.

O Level Up tem como objetivo impulsionar a representatividade e aumentar a participação de grupos minorizados no dinâmico mercado de tecnologia brasileiro. A iniciativa integra o conjunto de ações da Logicalis voltadas à promoção da Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) por meio de diversos projetos.

Podem participar do programa candidatos com mais de 18 anos, que já tenham concluído algum curso profissionalizante ou técnico em TI e que estejam em busca de oportunidades para o seu desenvolvimento profissional.

Ao longo de 2025, o Level Up oferecerá duas turmas, totalizando a capacitação de 80 pessoas em uma jornada de aprendizado única e diferenciada com duração de três meses. Desde o seu lançamento, o Level Up tem sido um marco importante entre as ações da Logicalis para promover uma sociedade mais diversa e conectada com o futuro da tecnologia.

O programa, com formato 100% remoto e gratuito, contará com módulos que abrangem tanto temas técnicos essenciais em cibersegurança quanto o desenvolvimento de soft skills importantes para o mercado de trabalho. As trilhas de conhecimento serão ministradas por instrutores altamente qualificados e o conteúdo incluirá fundamentos de cibersegurança, gestão de clientes, mindset digital e outras temáticas relevantes para preparar os participantes para futuras oportunidades na área de tecnologia.

Um diferencial importante do Level Up é o acompanhamento individualizado de cada participante por um mentor da Logicalis. As mentorias, com frequência quinzenal, visam apoiar o processo de autoconhecimento e a potencialização das competências e dos valores de cada profissional, com o suporte de uma ferramenta de assessment comportamental.

Ao final da jornada de aprendizado, todos os participantes que concluírem o programa receberão um certificado de conclusão emitido pela Logicalis.

Serviço:

Programa Level Up

Inscrições: até 30 de maio de 2025

Link: https://levelup.la.logicalis.com/

Curso: gratuito e totalmente online

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