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Black Friday 2025 no Brasil: Instalações se estabilizam após queda no ano passado enquanto remarketing e conversões no iOS disparam

A AppsFlyer divulgou hoje sua análise da Black Friday 2025 para o Brasil, mostrando um ano de estabilização nas tendências de instalações e melhora nos resultados de conversão, apesar da contínua divergência entre plataformas.

As instalações gerais de aplicativos de Compras (Shopping) ficaram estáveis em relação ao ano anterior, com as instalações no Android caindo 14%, enquanto as instalações no iOS aumentaram 2%. Além disso, as instalações não orgânicas diminuíram 12% no Android e 2% no iOS, enquanto as instalações orgânicas caíram 21% no Android e 2% no iOS, resultando em quedas totais de 10% e 11%, respectivamente. As conversões totais cresceram 6% no geral, impulsionadas por um aumento de 85% no iOS.

O desempenho de remarketing contou uma história semelhante: as conversões de remarketing aumentaram 113% no iOS, mas caíram 7% no Android, indicando uma eficiência de reengajamento muito maior entre os usuários de iOS.

As Compras no Aplicativo (IAP) aumentaram 8% em relação ao ano anterior. A própria Black Friday gerou um aumento considerável nos gastos, com a receita subindo 65% no Android e 53% no iOS em comparação com o dia anterior à Black Friday. A fatia de usuários pagantes aumentou 18% no Android e 15% no iOS.

Principais descobertas no Brasil

  • Instalações gerais de Compras estabilizaram em relação ao ano anterior, permanecendo efetivamente estáveis, com o iOS subindo 2% mesmo com a queda de 14% do Android.
    As instalações não orgânicas recuaram 12% no Android e 2% no iOS, enquanto as instalações orgânicas diminuíram 21% no Android e 2% no iOS.
  • Conversões totais subiram 6% no geral, impulsionadas por um aumento de 85% no iOS, apesar das quedas no Android.
  • Conversões de remarketing diminuíram 7% no Android, mas dispararam 113% no iOS, destacando públicos de iOS altamente responsivos.
  • Receita de IAP aumentou 8% ano a ano, refletindo a crescente disposição do consumidor em gastar entre os usuários ativos.
  • O “uplift” (aumento) da Black Friday produziu forte crescimento de receita, com Android subindo 65% e iOS subindo 53% em comparação com o dia anterior.
  • A participação de pagantes aumentou 18% (Android) e 15% (iOS), demonstrando que os usuários que engajaram estavam mais propensos a converter.
  • O investimento em anúncios (Ad Spend) realizado aumentou 21% no Android e 73% no iOS em comparação com o dia anterior à Black Friday, apontando para um investimento iDados da AppsFlyer mostram melhora no desempenho de instalações e crescimento excepcional nas conversões do iOS, mesmo com queda no remarketing do Android
  • ntensificado nas plataformas.
  • O número de apps participantes cresceu 5% no Android e 4% no iOS, consolidando um aumento de 1% no total.

“A Black Friday 2025 do Brasil destaca uma mudança em direção a públicos menores, porém mais valiosos”, explica Renata Altemari, general manager da América Latina na Appsflyer. “O aumento acentuado nas conversões do iOS e na participação de pagantes mostra que os consumidores que compraram estavam altamente motivados, mesmo com os volumes amplos de instalação permanecendo sob pressão”.

Metodologia

A análise da Black Friday da AppsFlyer é baseada em um agregado anônimo de dados proprietários globais de 9.200 apps de Shopping, incluindo 1.000 apps que geraram conversões na Black Friday. O conjunto de dados inclui 121 milhões de instalações totais e 140 milhões de conversões de remarketing em Android e iOS. Compras in-app (IAP) refletem receita gerada por compras feitas dentro dos apps. As comparações ano contra ano comparam a Black Friday 2025 com a Black Friday 2024, enquanto métricas de uplift comparam o desempenho da Black Friday com o dia anterior.

Volkswagen estreia loja oficial de peças e acessórios na Shopee

A Volkswagen do Brasil amplia sua presença digital e lança uma loja oficial de peças e acessórios na Shopee, um dos maiores marketplaces do País, acessado mensalmente por cerca de um terço da população brasileira. A novidade oferece aos clientes ainda mais praticidade para adquirir produtos originais Volkswagen diretamente da Rede de Concessionárias VW pelo smartphone, com segurança e rapidez.

Como encontrar a loja da Volkswagen na Shopee

Ao pesquisar “Volkswagen” no app, o consumidor verá um banner da marca antes dos resultados de produto. Basta clicar e aproveitar uma experiência simples, rápida e confiável.

A loja da Volkswagen faz parte da seção ‘Lojas Oficiais’ da Shopee, um espaço que reúne mais de 1.000 grandes marcas. No marketplace, os consumidores contam com o filtro de busca de compatibilidade para encontrar autopeças para seus veículos, além de contar com o espaço no Clube do Mecânico, que reúne benefícios exclusivos como descontos e condições especiais.

Portfólio disponível

Na loja oficial da Volkswagen na Shopee, os clientes encontram desde peças técnicas (lubrificantes, bicos injetores, componentes para motor e ignição) até acessórios e itens da linha VW Collection, como roupas, bonés e canecas, e muito mais.

Volkswagen é líder em vendas on-line de peças e acessórios

A Volkswagen do Brasil também conta com seu site próprio, o Peças.VW, e outros canais. Nas vendas on-line, as peças e acessórios são comercializados diretamente pela Rede de Concessionárias Volkswagen.

“A chegada da Volkswagen à Shopee reforça nossa estratégia de oferecer praticidade, conveniência e segurança aos clientes, com peças e acessórios originais em um ambiente digital confiável. Esse movimento demonstra a força da marca Volkswagen no mercado de reposição e a confiança dos consumidores em adquirir produtos genuínos diretamente da Rede de Concessionárias VW. Desde 2017, a Volkswagen investe em vendas on-line de peças e acessórios e, em 2025, nossa meta é alcançar R$ 200 milhões em volume total nos canais digitais. Só neste ano, já registramos mais de 3 milhões de visitas e comercializamos mais de 100 mil itens via internet. Estar na Shopee amplia ainda mais nosso alcance e fortalece a experiência do cliente VW”, afirma Gustavo Ogawa, diretor de Pós-Vendas da Volkswagen do Brasil.

“A Volkswagen chega em um momento em que a categoria automotiva ganha cada vez mais tração na Shopee. Temos ampliado a presença de montadoras e marcas relevantes e lançado iniciativas como o Clube do Mecânico, que aproximam o público certo do produto que ele precisa, com segurança e conveniência. Para a VW, isso significa a visibilidade em um app acessado mensalmente por um terço da população brasileira; para o consumidor, uma experiência ainda mais completa na compra de autopeças”, afirma Felipe Lima, Head de Desenvolvimento de Negócios na Shopee.

Como a VW se tornou a número 1 em venda on-line de peças e acessórios

Vários fatores contribuíram para que a Volkswagen do Brasil se tornasse a montadora número 1 em vendas on-line de peças e acessórios, com crescimento de 24% neste ano.

Qualidade e confiabilidade: peças e acessórios genuínos Volkswagen são sinônimo de qualidade e confiabilidade. Os consumidores sabem que estão adquirindo produtos que foram desenvolvidos e testados para seus veículos, garantindo segurança e durabilidade.

Ampla disponibilidade de produtos: a Volkswagen oferece um vasto catálogo de peças e acessórios, cobrindo seu portfólio de modelos de veículos, desde os mais antigos até os lançamentos mais recentes.

Rede de concessionárias VW: a força da Rede de Concessionárias Volkswagen, com 470 lojas físicas no Brasil, sendo que 200 delas estão vendendo itens de forma on-line, contribuindo para o sucesso do e-commerce, garantindo agilidade na entrega e suporte total aos clientes.

Pós-Vendas Volks Vale +: posicionamento do Pós-vendas da Volkswagen, sempre à disposição, trazendo alavancas para melhorar também o negócio do reparador independente e garantindo a conveniência e segurança para os seus clientes.

Investimento em publicidade: a Volkswagen passou a fazer aportes substanciais de publicidade dentro dos marketplaces, permitindo que suas lojas e anúncios ganhem destaque com os clientes.

Mercado de agentes de IA deve superar US$ 50 bi até 2030

A era dos chatbots programados para repetir frases prontas está dando lugar a uma nova geração de inteligências artificiais capazes de pensar, agir e decidir por conta própria. São os agentes de IA: sistemas que já começam a redefinir o que entendemos por automação e atendimento inteligente.

O avanço é tão rápido quanto impressionante. De acordo com a consultoria Markets & Markets, o mercado global de agentes de inteligência artificial deve crescer de US$ 7,84 bilhões em 2025 para US$ 52,62 bilhões até 2030, o que representa uma taxa média anual de 46,3%. Outro levantamento, da Precedence Research, projeta que o setor alcance cerca de US$ 103 bilhões até 2034, impulsionado pela expansão dos sistemas autônomos capazes de tomar decisões e executar tarefas de forma independente em operações empresariais complexas.

Mas o que está por trás dessa curva quase vertical de expansão? Um novo tipo de tecnologia e um novo tipo de visão. No Brasil, uma das empresas que tem se destacado nessa transformação é a Atomic Apps, empresa do Atomic Group, especializada em softwares que unem pessoas, processos e resultados através do que seus fundadores chamam de “o poder atômico da IA”.

Fundada em 2019, a Atomic Apps ficou conhecida por soluções como Powerzap e Powerbot, mas é com o lançamento do Atomic AgentAI que a empresa potencializa seu protagonismo no mercado mundial de automação conversacional. A ferramenta é o que muitos especialistas consideram o próximo passo da evolução dos chatbots, uma virada tecnológica que coloca o Brasil no mapa da inovação em inteligência artificial aplicada a negócios.

Djeison Mickael, diretor executivo da Atomic Apps, explica que: “O grande diferencial do Atomic AgentAI é que ele realmente entende o contexto e age com autonomia. Ele não depende de fluxos fixos nem de scripts. É uma tecnologia que aprende com as interações, se adapta a cada cliente e gera valor de verdade para o negócio, tudo isso sem precisar de intervenção humana. E o melhor de tudo: sem precisar de um CRM para funcionar, ele atua perfeitamente de forma autônoma também”.

Para o executivo: “O futuro do atendimento não é ter um robô que responde mensagens, e sim um agente que entende, conversa e resolve. Essa é a virada de chave. O Atomic AgentAI nasce para simplificar o uso da IA nas empresas e mostrar que ela pode trabalhar sozinha, de forma inteligente e humana ao mesmo tempo.”

O diferencial não está apenas na tecnologia, mas na acessibilidade. O Atomic AgentAI dispensa programadores, integrações complicadas e até mesmo o uso de CRMs; basta criar a conta, configurar o tom de voz da marca e começar a operar.

“Com essa tecnologia, uma empresa consegue atender de dez a dez mil pessoas simultaneamente, com a mesma qualidade. Isso muda o jogo: reduz custo, aumenta receita e melhora a experiência do cliente, tudo ao mesmo tempo.”, explica. Ele destaca que: “Nosso objetivo, como Atomic Apps, sempre foi tornar a inteligência artificial acessível e prática. Ser reconhecidos como Meta Tech Provider e operar com infraestrutura própria reforça que estamos no caminho certo: oferecendo performance, estabilidade e segurança para quem quer crescer com IA”. 

Esse ponto reforça o posicionamento da marca em sua infraestrutura proprietária. A Atomic Apps tornou-se recentemente Meta Tech Provider no Brasil, status conquistado após o lançamento de sua própria API Oficial do WhatsApp.

Atualmente, a empresa está presente em mais de 50 países, com 2 mil clientes ativos, e vem conquistando espaço tanto em pequenas empresas quanto em grandes corporações que buscam eficiência e inovação.

“A verdade é que o atendimento inteligente deixou de ser uma promessa. Ele já é realidade. E está sendo construída por nós, empresas brasileiras, em português, com tecnologia que realmente gera resultado”, conclui Djeison.

Referências: 

https://www.researchnester.com/reports/autonomous-ai-and-autonomous-agents-market/5948
https://www.grandviewresearch.com/industry-analysis/autonomous-ai-autonomous-agents-market-report
https://www.globenewswire.com/news-release/2025/07/23/3120312/0/en/Autonomous-AI-and-Autonomous-Agents-Market-to-Reach-USD-86-9-Billion-by-2032-Driven-by-the-Rapid-Integration-of-AI-into-Decision-Making-and-Business-Operations-Research-by-SNS-Insi.html

3 estratégias para blindar seus dados após a Black Friday

O período pós-Black Friday costuma ser tratado como uma fase de descanso para o varejo, mas é exatamente quando os riscos cibernéticos aumentam. De acordo com o relatório Consumer Pulse, 73% dos consumidores afirmam temer fraudes digitais nas compras de fim de ano, e o país registrou um crescimento de 7,7% nas suspeitas de fraude digital entre a quinta-feira da Black Friday e a Cyber Monday, em comparação ao restante de 2024. 

Esses números mostram que o monitoramento pós-campanha é tão importante quanto as estratégias de segurança durante o pico de vendas. Para José Miguel, gerente de pré-vendas da Unentel, não basta respirar aliviado após o pico de vendas, pois é exatamente aí que começam os ataques mais silenciosos. “Nós vemos muitos casos em que os lojistas fecham o dia comemorando o resultado e, minutos depois, sistemas internos já estão sendo escaneados por invasores”, afirma.

Para transformar essa janela de risco em vantagem estratégica, recomendam-se três práticas fundamentais:

1. Manter o monitoramento contínuo, mesmo após o pico

Durante a Black Friday, as equipes costumam estar em alerta máximo, mas quando o volume de vendas cai, o mesmo não acontece com o nível de atenção. É nesse momento que hackers exploram acessos esquecidos, senhas temporárias e ambientes logados. Um sistema de monitoramento ativo 24 horas garante que nenhum movimento suspeito passe despercebido.

2. Revisar logs e identificar comportamentos fora do padrão

O alto volume de transações dificulta a análise de eventos suspeitos durante o pico. No pós-Black Friday, é hora de revisar logs detalhadamente e identificar padrões anômalos, como acessos fora de horário, autenticações em locais diferentes ou transferências indevidas de dados.

3. Encerrar acessos temporários e revisar integrações

Campanhas sazonais criam uma série de credenciais e integrações com parceiros, marketplaces e APIs externas. Deixar esses acessos ativos após o evento é um erro comum que amplia o risco de invasão. Uma auditoria imediata após o encerramento da campanha é indispensável para mitigar vulnerabilidades.

“Tratar o pós-campanha como um momento de relaxamento é um erro. A segurança digital precisa acompanhar o ritmo do negócio, inclusive nos dias em que as vendas diminuem”, conclui José.

Black Friday 2025: varejo cresce 0,8% no fim de semana, impulsionado por alta de 9,0% no e-commerce, aponta Cielo

O fim de semana da Black Friday 2025 consolidou mais uma vez o protagonismo do e-commerce no consumo do brasileiro e do PIX como forma de pagamento. Dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostram que o varejo total cresceu 0,8% em comparação com o mesmo período de 2024, impulsionado sobretudo pelo canal digital, que registrou avanço de 9,0%. O varejo físico apresentou retração de 1,4%.

Ao todo, foram feitas 90,34 milhões de transações: 8,6% delas foram feitas por meio de Pix. O desempenho do mercado digital também se refletiu no comportamento por macrossetores. Serviços avançou 3,7%, sustentado por segmentos ligados a experiência e mobilidade. Bens Duráveis e Semiduráveis recuaram 1,2%. No e-commerce todos os macrossetores cresceram: Bens Não Duráveis (11,1%), Bens Duráveis (8,8%) e Serviços (8,8%), o que consolida o canal como motor do desempenho do varejo.

Entre os setores, Turismo & Transporte liderou com alta de 8,4%, seguido por Drogarias (7,1%) e Cosméticos (6,3%), o que confirma a priorização do consumidor por bem-estar, saúde e experiências. Do ponto de vista regional, apenas o Sul registrou crescimento (0,8%). O destaque vai para Santa Catarina, com expansão de 2,8%. O Sudeste apresentou a maior retração (-2,3%).

“O fim de semana da Black Friday 2025 reforça a força do e-commerce no Brasil, com consumidores cada vez mais conectados e exigentes. O varejo precisa investir em tecnologia e integração de canais para acompanhar essa transformação. O destaque dos setores de Serviços, Turismo e Bem-estar mostra que o consumidor valoriza experiências e conveniência, abrindo novas oportunidades para o varejo inovar e diversificar sua oferta”, afirmou o vice-presidente de Negócios, Carlos Alves.

O e-commerce concentrou o pico de vendas do final de semana nas viradas das madrugadas e no fim das noites, entre os dias 28 e 30 de novembro. Enquanto o varejo físico registrou seu maior movimento próximo aos horários de almoço, no mesmo período, o que demonstra a ocorrência de dinâmicas distintas de consumo entre os canais.

O público masculino teve maior participação em vendas e faturamento, mas o tíquete médio feminino foi ligeiramente superior. O crédito parcelado manteve sua relevância, com tíquete muito acima dos demais meios de pagamento — especialmente no digital, onde apresenta-se dominante para as compras de maior valor agregado.

As classes baixa e média concentraram a maior parte das vendas e do faturamento, enquanto o segmento de altíssima renda se destacou pelo tíquete médio mais elevado, sobretudo no e-commerce. Já no e-commerce, o grupo de altíssima renda respondeu por quase a metade do faturamento do período, com o maior ticket médio observado (R$ 504,92). Entre as personas de consumo, o perfil “Supermercadista” liderou em vendas e faturamento, seguido por “Fashion” e “Gastronômico”.

SOBRE O ICVA

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do Varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

O ICVA foi desenvolvido pela área de Business Analytics da Cielo com o objetivo de oferecer, mensalmente, uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.

COMO É CALCULADO

A unidade de Business Analytics da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do mercado de credenciamento — como variação de market share, substituição de cheque e dinheiro no consumo, bem como o surgimento do Pix. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

Esse índice não é, de forma alguma, prévia de resultados da Cielo, que são impactados por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

ENTENDA O ÍNDICE

ICVA Nominal – Indica o crescimento da receita nominal de vendas no Varejo Ampliado do período, comparado ao mesmo período do ano anterior. Reflete o que o varejista de fato observa nas suas vendas.

ICVA Deflacionado – ICVA Nominal descontado da inflação. Para isso, é utilizado um deflator calculado a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, ajustado ao mix e aos pesos dos setores contidos no ICVA. Reflete o crescimento real do Varejo, sem a contribuição do aumento de preços.

ICVA Nominal/Deflacionado com ajuste de calendário – ICVA sem os efeitos de calendário que impactam determinado mês/período, quando comparado com o mesmo mês/período do ano anterior. Reflete como está o ritmo do crescimento, permitindo observar acelerações e desacelerações do índice.

ICVA E-commerce – Indicador do crescimento da receita nominal no canal de vendas online do Varejo, no período em comparação com o período equivalente do ano anterior.

Black Friday: e-commerce ultrapassa a marca de R$ 10,1 bilhões em faturamento

A Confi Neotrust, empresa de inteligência de mercado que monitora o e-commerce brasileiro, divulgou os resultados do acumulado de vendas online realizadas de quinta (27) a domingo (30). O faturamento ultrapassou a marca dos R$ 10,19 bilhões, resultado 7,8% superior ao registrado no período de 28 de novembro a 1º de dezembro de 2024, quinta a domingo da semana de Black Friday do ano passado, quando o total faturado foi de R$ 9,39 bilhões. Os dados foram extraídos da Plataforma Black Friday Hora Hora da Confi Neotrust.

Foram quase 56,9 milhões de itens vendidos, totalizando 21,5 milhões de pedidos, 16,5% maior que o número de pedidos finalizados no mesmo período do ano passado. O Top 3 de categorias que mais se destacaram no período foram as TVs (com faturamento de R$ 868,3 milhões), smartphones (R$ 791,2 milhões), e geladeiras/refrigeradores (R$ 556,8 milhões). Entre os produtos com maior faturamento, o ar condicionado Split da Samsung de 12 mil BTUs do modelo Inverter Windfree liderou o ranking, seguido da Smart TV de 70 polegadas 4K da Samsung, do modelo Crystal Gaming Hub e do iPhone 16 de 128 GB de cor preta.

Para o Head de Negócios da Confi Neotrust, Léo Homrich Bicalho, o balanço consolidado dos quatro dias principais marca o melhor desempenho do comércio eletrônico, ultrapassando o recorde histórico de 2021, quando o faturamento foi de R$ 9,91 bilhões. “A batalha da Black Friday 2025 foi ganha na intensidade das primeiras 48 horas do evento. A curva de 2025 descola agressivamente de 2024 na quinta e sexta-feira, construindo toda a vantagem financeira do período. No fim de semana, as curvas se tocam, indicando que a antecipação foi tão eficaz que ‘esvaziou’ a urgência de compra no sábado e domingo, confirmando a estratégia de concentrar o esforço de conversão nos dias úteis”, explica.

Para Bicalho, a análise dia a dia revela dois comportamentos distintos de consumo. “Na virada do evento, (quinta e sexta), a estratégia foi claramente de volume e desconto: o faturamento cresceu dois dígitos (+34% e +11%, respectivamente) impulsionado por uma queda agressiva no tíquete médio (-17% e -12%). Isso confirma que o consumidor aproveitou as ofertas para encher o carrinho com itens de menor valor e moda”, acrescenta o Head de Negócios.

No entanto, segundo o especialista, o cenário se inverteu no fim de semana. “O domingo (30/11) trouxe o insight mais interessante: mesmo com queda no faturamento total (-7,9%), o tíquete médio disparou +18%, indicando que as compras de impulso por itens de menor valor saíram de cena, dando lugar às compras mais analíticas. Esse perfil, do comprador analítico, usou o último dia para bater o martelo nos itens de maior valor agregado do ranking, garantindo a liderança absoluta de TVs (R$ 868M) e a força da linha Branca (geladeiras e lavadoras de roupa), antes que as ofertas expirassem”, conclui Bicalho.

Resultados dia a dia

Na quinta-feira (27), véspera da Black Friday, o e-commerce nacional atingiu faturamento de R$ 2,28 bilhões, alta de 34,1%, em relação ao ano passado. O número de pedidos finalizados, por sua vez, foi 63,2% superior, atingindo 5,9 milhões contra 3,6 milhões no ano passado. O tíquete médio foi de R$ 385,6, queda de 17,87%.

No dia da Black Friday (28), o faturamento foi de R$ 4,76 bilhões, meio bilhão de reais superior ao ano passado, um crescimento de 11,2%. O número de pedidos finalizados na data foi 28% superior, com 8,69 milhões contra 6,74 milhões no ano passado. O tíquete médio caiu 12,8%, registrando R$ 553,6.

No sábado (29), o faturamento foi de R$ 1,73 bilhões, queda de 10,7% em relação ao sábado de 2024, e o tíquete médio, R$ 459,9, 4,9% inferior. O número de pedidos finalizados no sábado cresceu atingiu 3,77 milhões, valor 6,22% menor que o dado de 2024, quando chegou a 4,02 milhões.

No domingo (30), o faturamento foi de 1,36 bilhões, queda de 7,9% em relação ao domingo pós-Black Friday do ano passado. No entanto, o tíquete médio bateu a marca de R$ 424,4, 18% a mais que em 2024. O número de pedidos finalizados, contudo, voltou a cair na comparação com o ano passado: foram 3,19 milhões em 2025 contra 4,09 em 2024, redução de 22%.

Confira no gráfico o faturamento dia a dia: link para acessar a figura em alta resolução

Whatsapp como vitrine: como usar o App para conquistar e fidelizar clientes no Natal

O WhatsApp deixou de ser apenas um aplicativo de troca de mensagens e consolidou-se como uma vitrine digital essencial para o varejo brasileiro. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o SPC Brasil, 67% das empresas dos setores de comércio e serviços já utilizam a ferramenta como principal canal de vendas. O recurso se tornou o ponto de contato mais direto entre marcas e consumidores, onde o cliente pesquisa, negocia e conclui a compra em poucos cliques. Com a aproximação das festas de fim de ano, período em que o consumo atinge seu pico por conta das vendas de Natal, quem ainda não estrutura suas estratégias de atendimento e conversão dentro do app corre sério risco de perder espaço para concorrentes mais digitais.

Neste período, a personalização resulta em mais conversões e em clientes que voltam a comprar depois das festas. Para Marcos Schütz, CEO da VendaComChat, licenciadora especializada em automação no WhatsApp, a combinação de catálogos integrados, mensagens automáticas e inteligência comercial transformou o aplicativo em uma ferramenta estratégica de vendas e fidelização. “Ao enxergar que esse canal de contato é uma vitrine ativa de relacionamento, os empreendedores sairão na frente de quem ainda não aderiu a automatização. O segredo é usar como uma estratégia que agrega valor e agilidade ao atendimento principal”, afirma o executivo.

Segundo Marcos, algumas estratégias são certeiras para o êxito nos resultados sazonais, como o Natal. Confira:

Campanhas segmentadas- personalize mensagens para públicos distintos, isso incluí clientes fiéis, novos contatos e, principalmente, carrinhos abandonados. Uma mensagem direcionada para cada grupo aumenta a taxa de abertura e o engajamento, além de criar conexão emocional com o público. No Natal, comunicações direcionadas transformam simples contatos em compradores ativos.

Catálogos e botões de compra- transforme o WhatsApp em uma vitrine digital viva, exibindo produtos, combos e ofertas com fotos atrativas e descrições curtas. Aposte em catálogos interativos para facilitar a navegação e inclua botões de compra que levem o cliente direto ao pagamento. Isso reduzirá o tempo entre o interesse e a conversão.

Automatização do atendimento inicial- use fluxos inteligentes para responder dúvidas frequentes e direcionar o cliente ao atendente certo. Isso reduz filas de espera, melhora a satisfação e libera a equipe para conversas de maior valor. Durante essa época, quando o volume de mensagens cresce, a automação garante maior conversão em vendas

Treinamento pós-venda – A regra é clara: relacionamento não termina na entrega,  é aí que começa a fidelização. Treine sua equipe para realizar um acompanhamento pós-venda estratégico, perguntando sobre a experiência, oferecendo cupons para futuras compras e incentivando avaliações positivas. O bom relacionamento após a compra é o que transforma compradores pontuais em clientes recorrentes.

CEOs lançam estúdio estratégico que aposta em modelo for equity para impulsionar startups

O Strategy Studio chega ao mercado com uma proposta inovadora que rompe com o modelo tradicional de agências e consultorias. Em vez de atuar apenas como fornecedor, o estúdio passa a ser parceiro direto do crescimento de startups, pequenas e médias e empresas por meio do modelo for equity, no qual aporta estratégia, branding e experiência executiva em troca de participação societária. O objetivo é simples e direto: apoiar negócios em expansão que precisam de posicionamento, diferenciação e estrutura para escalar, mas que nem sempre possuem recursos para contratar serviços seniores de alto valor.  A boutique de estratégia acaba de fechar um contrato para o lançamento de uma marca de cosméticos capilares que será lançada no primeiro trimestre de 2026 nesta modalidade. 

Criado por três executivos com ampla experiência nos mercados financeiro, de comunicação e inovação, o Strategy Studio tem como objetivo apoiar empreendedores e founders a transformar visão em valor, conectando estratégia de marca, fortalecimento digital e direcionamento de negócio em modelos desenvolvidos para empresas de pequeno e médio porte. O formato for equity é o ponto alto da atuação e aproxima o estúdio da realidade e dos resultados das empresas que atende. 

Fundado por Rodrigo Cerveira, CMO da Vórtx, Ricardo Reis, CEO da Ampliva, e Norberto Zaiet, ex-CEO do Banco Pine, o Strategy Studio reúne expertises complementares que respondem às principais dores de negócios em expansão, como profissionalização do branding, aumento de margem e ticket, escala com consistência, comunicação estruturada e fortalecimento da percepção de valor diante de investidores, franqueados ou novos mercados. 

Com o conceito “Alma para a sua Visão”, o estúdio parte da estratégia do negócio para construir marcas fortes, consistentes e escaláveis. Segundo Rodrigo Cerveira, “a expansão só é sustentável quando a marca sustenta o valor que o mercado enxerga. Negócios bem-posicionados ampliam visibilidade, aceleram tração e ganham força para crescer, especialmente no universo de startups, em que cada escolha pesa no próximo passo”. 

O Strategy Studio atua em dois formatos: consultoria estratégica para empresas já consolidadas que buscam reposicionamento e crescimento, e o modelo for equity, voltado a startups e negócios promissores em que o estúdio se torna parceiro direto de construção, participando da jornada e compartilhando riscos e resultados. Essa proposta reforça o diferencial do estúdio e o distancia das agências tradicionais, ao combinar branding, digital e visão executiva dentro de uma lógica de longo prazo.  

Entre as experiências dos sócios estão a construção da marca Vórtx, a transformação digital do Banco Pine com o Pine Online e a reestruturação da marca Hyundai no Brasil, projetos que evidenciam a capacidade do trio de integrar estratégia, posicionamento e execução para gerar valor real a negócios em crescimento. É essa exatamente essa visão adotada em estratégias de grandes empresas que estamos adotando com as startups, visando acelerar o crescimento a partir da solução das dores do negócio, passando por estratégia operacional, marketing e posicionamento efetivo no mercado”, conclui Rodrigo Cerveira. 

WideLabs aposta em soberania tecnológica e vê o Brasil avançar na corrida da inteligência artificial

A inteligência artificial deixou de ser apenas uma promessa e se tornou um fator determinante de competitividade entre nações e empresas. No Brasil, o avanço é evidente: um estudo da IBM indica que 78% das empresas planejam ampliar investimentos em IA até 2025, e 95% já registram progresso concreto em suas estratégias. O movimento reforça uma mudança estrutural e coloca a soberania digital no centro do debate nacional.

À frente desse processo, a WideLabs emerge como uma das protagonistas da transformação. Fundada durante a pandemia com o propósito de desenvolver tecnologia nacional independente, a empresa adotou um caminho distinto: em vez de depender de soluções estrangeiras, estruturou uma Fábrica de IA Soberana, capaz de entregar todo o ciclo de uma solução de inteligência artificial, desde hardware e infraestrutura até modelos proprietários e aplicações avançadas.

Soberania como estratégia, não como discurso

Para Beatriz Ferrareto, Partner & Chief of Business Development da WideLabs, o mercado brasileiro vive uma transição acelerada, mas assimétrica. “O interesse das empresas cresceu exponencialmente, mas ainda existe uma distância entre querer usar IA e ter condições reais de aplicá-la de forma estratégica, segura e soberana. É nesse vazio que a WideLabs atua”, afirma.

A Fábrica de IA desenvolvida pela companhia reúne um ecossistema completo:

  • Infraestrutura própria de GPUs e modelos soberanos;
  • Pipeline de treinamento, curadoria e alinhamento feito integralmente no país;
  • Soluções sob medida para governos e setores regulados;
  • Operação on-premises, garantindo privacidade e conformidade com leis e padrões locais.

Esse arranjo permite independência tecnológica e reduz a dependência de sistemas estrangeiros, uma preocupação crescente no setor público e em indústrias estratégicas.

Expansão internacional e impacto regional

A visão de soberania também orienta a expansão da WideLabs para fora do Brasil. Em parceria com NVIDIA, Oracle e centros de pesquisa da América Latina, a empresa tem exportado seu modelo de Fábrica de IA para países interessados em diminuir vulnerabilidades tecnológicas.

Um exemplo é o PatagonIA, iniciativa criada no Chile com o Instituto de Sistemas Complexos de Engenharia (ISCI). A solução nasceu a partir da experiência brasileira com o ecossistema Amazônia IA e representa um passo decisivo para consolidar uma IA com identidade latino-americana, treinada com dados e sotaques locais e operada em ambiente 100% soberano.

Tecnologia que reflete cultura, idioma e realidade local

Segundo Nelson Leoni, CEO da WideLabs, o futuro da IA na América Latina passa obrigatoriamente pela autonomia. “Investir em soberania não é um luxo, é uma necessidade estratégica. A região precisa de tecnologias treinadas localmente, alinhadas à nossa cultura, ao nosso idioma e à nossa legislação. Não podemos depender de sistemas que podem ser desligados, limitados ou alterados por interesses externos”, afirma.

Leoni destaca ainda que a Fábrica de IA não é apenas sobre tecnologia, mas sobre governança, transparência e responsabilidade. “A IA pode democratizar o acesso a serviços, reduzir gargalos e melhorar políticas públicas. Mas isso exige ética, supervisão e responsabilidade. Quem dominar esse equilíbrio, entre inovação e impacto social, definirá o futuro competitivo da região.”

Uma infraestrutura nacional para um novo ciclo tecnológico

Com atuação crescente em governos estaduais, federal e em segmentos como saúde, justiça e indústria, a WideLabs se consolidou como uma das principais empresas da nova economia de IA no Brasil. Seu modelo de Fábrica de IA Soberana já é adotado por instituições que representam dezenas de milhões de cidadãos.

A empresa acredita que o país está diante de uma oportunidade histórica: “Se o Brasil quiser liderar a era da inteligência artificial na América Latina, essa liderança passa por independência tecnológica. E é exatamente isso que estamos construindo”, conclui Leoni.

Atualização do Pix e novas regras de segurança ampliam proteção em transações digitais

O Banco Central anunciou na última terça-feira (25) uma atualização no sistema de devolução do Pix, permitindo rastreamento automático de transferências suspeitas e garantindo reembolso em até 11 dias após contestação. A medida, que entra em vigor em fevereiro de 2026, chega em um momento crítico, em que golpes digitais e fraudes financeiras têm se tornado cada vez mais sofisticados, atingindo consumidores e empresas de todos os portes. Especialistas apontam que a rapidez na devolução de valores e o monitoramento automático podem reduzir drasticamente os prejuízos causados por fraudes instantâneas.

Além disso, a transformação da ANPD em agência reguladora, consolidada pela Medida Provisória nº 1.317/2025, fortaleceu a fiscalização sobre empresas que tratam dados financeiros, enquanto novas leis e decretos, como o Estatuto Digital da Criança e do Adolescente (Lei nº 15.211/2025) e o Decreto nº 12.622/2025, passam a exigir práticas mínimas de segurança, documentação e governança em transações digitais. Para o e-commerce, isso significa que a proteção de dados não é mais apenas uma obrigação legal, mas um componente estratégico de negócios.

Matheus Macedo, COO da UnicoPag, gateway de pagamento, ressalta que “checkouts, gateways e sistemas de pagamento não são mais apenas componentes operacionais. Eles se tornaram pontos críticos de confiança. Cada transação envolve informações sensíveis que precisam ser protegidas por múltiplas camadas de segurança. A falha de um único elo pode comprometer tanto o faturamento quanto a reputação de uma marca”.

Para o especialista, o movimento vai além de regulamentação. “Empresas que se antecipam às novas regras demonstram ao mercado que a segurança digital não é apenas um requisito, mas um diferencial competitivo. Transparência e proteção de dados são agora fatores decisivos na relação com o consumidor”, afirma. Macedo reforça que, no ambiente digital, confiança se constrói em cliques, mas pode ser perdida em segundos, e empresas que não se adaptarem correm risco de perder relevância e clientes.

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