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Samsung Electronics announces Samsung AI Forum 2025

A Samsung Electronics Co., Ltd. anunciou hoje a abertura do Samsung AI Forum 2025, que acontece nos dias 15 e 16 de setembro. Em sua nona edição, o fórum se consolidou como um espaço global onde estudiosos de renome e especialistas da indústria se reúnem para compartilhar os avanços mais recentes em AI e explorar futuras direções de pesquisa.

“A Samsung está aplicando AI em todas as nossas operações para desenvolver tecnologias fundamentais que tornem a AI mais intuitiva e integrada”, disse Young Hyun Jun, Vice-Chairman e CEO da Samsung Electronics, em seu discurso de abertura. “O Samsung AI Forum deste ano reúne os principais especialistas da indústria e da academia para discutir como a AI está transformando a sociedade e os negócios, além de compartilhar percepções que esperamos resultar em uma troca significativa de ideias”.

O fórum deste ano conta com palestras de renomados estudiosos de AI, incluindo Yoshua Bengio, professor da Universidade de Montreal e pioneiro em aprendizado profundo (deep learning); além de Stefano Ermon, professor da Universidade de Stanford e cofundador da startup Inception, que liderou o desenvolvimento do modelo de linguagem baseado em difusão (diffusion-based language model – DLM).

Dia 1: Acadêmicos globais exploram o futuro da AI em semicondutores

A divisão Device Solutions (DS) da Samsung conduziu o primeiro dia do fórum com o tema “Estratégias Verticais de AI e Visão para a Indústria de Semicondutores”, realizado próximo ao complexo de semicondutores da Samsung em Yongin, na Coréia.

O professor Bengio fez a palestra principal destacando os riscos de grande alcance dos modelos atuais de AI, incluindo a capacidade de contornar o controle humano e o potencial de uso indevido. Como medida de segurança, ele apresentou o Scientist AI, um novo modelo projetado para ajudar a mitigar essas preocupações.

“Diferente de modelos construídos para imitar ou agradar os humanos, o Scientist AI foca em fornecer respostas verdadeiras, baseadas em fatos e dados verificados”, disse o professor Bengio, destacando o potencial do modelo para aprimorar a segurança da AI e acelerar descobertas científicas. Ele também compartilhou suas últimas pesquisas sobre o uso de AI para o desenvolvimento de materiais.

Amit Gupta, Vice-presidente Sênior da Siemens EDA, conduziu a sessão intitulada “O Futuro do Design Eletrônico Impulsionado por AI”. Durante sua apresentação, destacou a importância da integração da AI em ferramentas de Automação de Design Eletrônico (electronic design automation – EDA) e observou que sistemas de ponta a ponta, cobrindo todo o fluxo de trabalho, serão fundamentais para liberar todo o potencial da AI.

As sessões técnicas contaram com Yong Ho Song, Vice-presidente Executivo e Head do AI Center da divisão DS; o professor Seokhyung Kang, da Universidade de Ciência e Tecnologia de Pohang (POSTECH); e o professor Il-Chul Moon, do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia (KAIST). Cada palestrante compartilhou avanços recentes em pesquisas sobre aplicações de AI para design e fabricação de semicondutores, além de oferecer perspectivas sobre a evolução do setor.

“A AI já é uma ferramenta essencial no design de chips e no desenvolvimento de software”, afirmou Song. “À medida que a fabricação de semicondutores se torna mais complexa, esperamos que a AI ajude a enfrentar os desafios técnicos que surgem”.

O fórum também reconheceu três vencedores do prêmio Pesquisador do Ano em AI da Samsung (Samsung AI Researcher of the Year), incluindo o Professor Nicolas Papernot da Universidade de Toronto, a Professora Rose Yu da Universidade da Califórnia em San Diego, e o Professor Lerrel Pinto da Universidade de Nova York. Todos os premiados foram convidados a apresentar seus trabalhos e compartilhar percepções de suas pesquisas mais recentes.

Dia 2: Foco na era da AI Agentiva e no aumento da produtividade

O segundo dia do fórum será realizado online pela divisão Device eXperience (DX) da Samsung e transmitido ao vivo pelo canal Samsung Developer no YouTube, com o tema “Da AI Generativa à AI Agentiva”1.

“A AI Generativa já se tornou uma ferramenta essencial no dia a dia e em diferentes indústrias”, afirmou Paul (Kyungwhoon) Cheun, CTO da divisão DX da Samsung Electronics e Head da Samsung Research. “À medida que entramos na era da AI Agentiva, a Samsung continuará a focar no desenvolvimento de tecnologias de AI que ofereçam benefícios concretos aos usuários”.

O segundo dia contará com palestras principais de Joseph E. Gonzalez, professor da Universidade da Califórnia, Berkeley (UC Berkeley) e pesquisador de destaque em modelos de linguagem e agentes de AI; Subbarao Kambhampati, professor da Universidade Estadual do Arizona e autoridade mundial em planejamento e tomada de decisão com AI; e Stefano Ermon, professor da Universidade de Stanford e cofundador da Inception.

O professor Gonzalez apresentará sua pesquisa sobre como ampliar as capacidades agentivas de sistemas baseados em modelos de linguagem de grande escala(large language models – LLMs). Em especial, ele introduzirá o paradigma de cálculo em tempo de inatividade(sleep-time compute), que permite aos agentes usar intervalos ociosos de interação para raciocinar, aprender e planejar.

O professor Kambhampati compartilhará suas pesquisas sobre modelos de raciocínio de grande escala (large reasoning models – LRMs), voltados a superar as limitações dos LLMs. Ele destacará que, embora os modelos atuais se destaquem na geração de texto, ainda apresentam limitações em precisão factual, planejamento e raciocínio complexo – ressaltando desafios centrais como garantir confiabilidade nas respostas, viabilizar computação adaptativa ao contexto e oferecer interpretações dos passos intermediários do raciocínio.

O professor Ermon apresentará o modelo de linguagem baseado em difusão (DLM), que aplica os modelos de difusão – amplamente usados para geração de imagens, vídeos e áudios – ao domínio da linguagem. Essa abordagem busca superar as limitações dos métodos tradicionais de geração sequencial de texto e propor um paradigma mais eficiente para modelos de linguagem.

Nas sessões técnicas, representantes da Samsung Research apresentarão seus desenvolvimentos mais recentes, incluindo:

• Tecnologia de AI de Câmera (camera AI) para ajuste automático da temperatura de cor
• Métodos baseados em destilação de conhecimento (knowledge distillation) para treinamento mais eficiente de LLMs e suas aplicações
• Tecnologias de AI no dispositivo (on-device AI) projetadas para levar LLMs a eletrônicos de consumo, como smartphones e TVs
• Tecnologia de dublagem automática, que gera narrações na própria voz do orador original
• Tecnologia de análise aprofundada (deep dive) que utiliza sistemas multiagentes para analisar e gerar automaticamente diversos relatórios
• Tecnologias de AI de Documentos (Document AI), que convertem automaticamente diferentes formatos de documentos em dados estruturados para LLMs e sistemas agentes
• Um estúdio de AI no dispositivo (AI studio on-device) para desenvolvedores, que reduz o ciclo de desenvolvimento de modelos de AI generativa.

Brazilian e-commerce faces cart abandonment rates above 60% and seeks solutions to increase conversion

O e-commerce brasileiro segue em expansão acelerada, mas ainda enfrenta desafios que impactam diretamente a conversão de vendas, especialmente no momento do pagamento. De acordo com levantamento da Moosend, mais de 60% das compras online não são finalizadas, devido a falhas de autorização, processos longos e redirecionamentos que afetam a confiança do consumidor. O Pix, que já representa mais de 50% das transações digitais no país, segundo o Banco Central, exige checkouts rápidos e seguros. Cada ponto percentual perdido na conversão significa bilhões de reais em receita potencial. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projeta que o setor deve movimentar cifras expressivas em 2025.

For Hugo Venda, CEO da UnicoPag, o pagamento deve ser tratado como parte central da experiência de compra. “O momento do pagamento é o ponto mais crítico da jornada online, onde todo investimento em marketing, tráfego e experiência do cliente pode se converter em venda ou se perder no abandono de carrinho. Tecnologias como antifraude em tempo real, retentativa inteligente e checkouts personalizados são fundamentais para aumentar a taxa de aprovação e reduzir prejuízos”, afirma.

Especialistas apontam que a adoção de soluções que integrem pagamentos, automações e gestão do e-commerce em uma única plataforma tem se mostrado decisiva. Checkouts transparentes, personalizáveis e alinhados ao perfil do comprador não apenas aumentam as taxas de aprovação, mas também fortalecem a fidelização e melhoram a eficiência operacional. A combinação de métodos nativos de pagamento, como o Pix, com tecnologias antifraude e retentativa inteligente permite que lojistas e marketplaces capturem vendas antes perdidas, transformando o pagamento em vantagem competitiva estratégica.

Second Hugo Venda, olhar para o pagamento como parte da experiência e investir em tecnologia para torná-lo fluido, seguro e adaptado ao perfil do cliente será um diferencial competitivo nos próximos anos. “Quem tratar o pagamento como parte da experiência e investir em tecnologia para torná-lo fluido, seguro e adaptado ao perfil do cliente terá vantagem competitiva clara nos próximos anos”, finaliza. 

How does cross-selling strengthen long-term partnerships?

Quando se fala em gerar valor para os clientes e fortalecer relações duradouras, a primeira ideia que surge é a entrega de soluções robustas e confiáveis. No entanto, existe um elemento frequentemente subestimado: a estratégia de cross-sell, ou venda cruzada. Trata-se de oferecer produtos adicionais, além de criar camadas de serviço que ampliem resultados, aumentem a eficiência e tornem a parceria estratégica para o negócio do cliente.

Para parceiros que trabalham com infraestrutura em nuvem, vender tecnologia é apenas o primeiro passo. Projetos de migração bem-sucedidos exigem planejamento, gestão e acompanhamento contínuo, além de infraestrutura confiável. Sem um assessment inicial, muitas empresas enfrentam custos elevados, baixo desempenho ou até retornos ao ambiente on-premises, comprometedores para o sucesso da operação.

Um assessment adequado permite entender a arquitetura atual, identificar oportunidades de otimização e garantir que a migração seja eficiente, abrindo caminho para a oferta de serviços adicionais.

Após a migração, surge um universo de possibilidades. O parceiro pode oferecer serviços gerenciados, assumindo desde a manutenção do sistema operacional até camadas mais avançadas, como segurança, backup e banco de dados como serviço. Essas ofertas garantem receita recorrente e consolidam a imagem do parceiro como consultor estratégico do cliente, e não apenas fornecedor.

Exemplos de serviços que podem ser implementados incluem backup como serviço, em diferentes regiões ou clouds federadas; banco de dados como serviço, utilizando softwares homologados e integrados à plataforma da empresa; e gestão de contêineres e microsserviços, aproveitando a infraestrutura já disponível.

Essas soluções vão além da venda de infraestrutura e se tornam serviços de alto valor agregado, ajudando o cliente a manter a continuidade dos negócios e explorar inovações com mais rapidez.

O sucesso do cross-sell depende também da capacidade do parceiro de educar o cliente sobre o uso correto das funções nativas da nuvem. Quando o cliente compreende os recursos e suas aplicações, a percepção de valor aumenta e a nuvem deixa de ser vista como commodity. É aqui que entra a função consultiva do parceiro: mostrar os recursos disponíveis, explicar os ganhos operacionais e criar soluções que realmente agreguem valor ao negócio do cliente.  Em outras palavras: cross-sell não consiste em empurrar produtos, mas em entregar soluções que façam sentido para o cliente e sustentem uma relação de longo prazo.

Osmar Leão é CSM da Zadara, empresa global especializada em soluções de infraestrutura como serviço (IaaS), com foco em ambientes híbridos, multicloud e nuvens soberanas. E-mail: zadara@nbpress.com.br

Security becomes a strategic priority in payment methods, points out Worldpay

O Brasil vive um momento singular no cenário global de pagamentos. Segundo o Global Payments Report 2025, elaborado pela Worldpay, empresa do setor em tecnologia e soluções de pagamentos, o país está entre os líderes em inovação, impulsionado pelo sucesso do Pix e pela rápida adoção de carteiras digitais. Agora, o próximo desafio será combinar a velocidade e a conveniência conquistadas nos últimos anos com novas camadas de segurança e confiança.

O estudo mostra que o Pix já é utilizado por três em cada quatro brasileiros e movimentou mais de US$ 35 bilhões no último ano, devendo ultrapassar o volume dos cartões em pontos de venda ainda em 2025. Desde o seu lançamento, em 2020, o Pix contribuiu para reduzir pela metade a participação do dinheiro em espécie no Brasil, que caiu de 35% em 2020 para apenas 17% em 2024.

Apesar do avanço do sistema bem-sucedido desenvolvido pelo Brasil, o relatório da Worldpay aponta que o próximo capítulo da transformação digital no Brasil será a confiança.

“O Pix transformou a forma como os brasileiros pagam e já é estudado como um modelo de sucesso em diversos países. Mas a prioridade das empresas de tecnologia financeira em geral busca ampliar seus sistemas e soluções de inovação com foco na proteção contra fraudes e golpes digitais”, afirma Juliana Campos, vice-presidente de operações da Worldpay América Latina.

O estudo também destaca que, até 2030, os pagamentos digitais devem representar mais de 80% do valor gasto no e-commerce brasileiro, acompanhando a tendência global. Isso coloca o país em posição estratégica para ditar tendências não apenas na América Latina, mas em todo o mundo.

Sistemas de pagamento instantâneo já existiam no mundo antes do desenvolvimento do Pix. É o caso do indiano UPI (Unified Payments Interface), lançado em 2016 e que atingiu 58% dos pagamentos em lojas em 2024. No Brasil, o Pix trouxe inovações que atendem as peculiaridades e necessidades dos brasileiros, caso da inclusão financeira de milhares de pessoas e, nos últimos cinco anos, já alcançou quase 40% de participação em pontos de venda (PDVs), deixando para trás meios como débito e boleto.

Outro dado relevante é a forma como os brasileiros utilizam múltiplos meios de pagamento em paralelo. O estudo mostra que 53% dos consumidores no país financiam suas carteiras digitais com cartões, número próximo da média global (56%), mas bem abaixo dos 70% registrados nos EUA e no Reino Unido. Para a Worldpay, isso indica que o consumidor brasileiro é multicanal por natureza, alternando com facilidade entre Pix, cartões e carteiras digitais.

“O equilíbrio entre agilidade e confiança será decisivo para o futuro do varejo. O consumidor brasileiro valoriza a conveniência, mas não abre mão da segurança. O grande diferencial das empresas será oferecer experiências digitais fluidas, protegidas e confiáveis”, complementa Juliana.

Relatório Global de Pagamentos 2025

Realizado há dez anos, o estudo da Worldpay analisa o mercado de meios de pagamento em 46 países e cinco continentes. Hoje, está consolidado com o principal guia de métodos de pagamento global e atua como suporte para Merchants no desenvolvimento de planos de negócio, entendimento do perfil seu público e tendências. Para conhecer o estudo na íntegra acesse: Link 

Customer Week: six trends for retailers to enhance sales strategies

Com a chegada da Semana do Cliente e a proximidade de outras datas promissoras para o varejo, como o Dia das Crianças, Black Friday e Natal, os varejistas devem ficar atentos para o uso de estratégias que unam experiência, conveniência e atendimento de qualidade para atrair consumidores, especialmente no varejo online.

De acordo com Eduardo Esparza, VP General Manager da Tenerity Ibéria e Brasil, companhia líder internacional de engajamento que aumenta o valor do relacionamento entre as empresas e seus clientes, é importante que o público-alvo tenha uma jornada de compra aprimorada. “Cada vez mais, o consumidor brasileiro busca experiências que o façam sentir-se valorizado desde o primeiro contato. No e-commerce, isso significa investir em anúncios direcionados – com o uso de retail media -, programas de benefícios, integração fluída entre todos os canais, por exemplo”, explica o executivo.

Eduardo acrescenta também que “os programas de benefícios têm se consolidado como ferramentas estratégicas, capazes de evoluir constantemente para oferecer vantagens e experiências exclusivas a cada nova compra. Com isso, as marcas conseguem aprofundar o relacionamento com os clientes”.

Isso é confirmado em estudos como da Opinion Box – CX Trends 2025. O documento aponta que 66% dos consumidores afirmam ter sido impactados por anúncios melhor segmentados nos últimos 12 meses, sendo que a maioria (30%) afirma que esse tipo de propaganda influenciou sua decisão de compra. E cerca de 70% deles afirmam preferir um atendimento que leva em consideração as preferências de compra.

Considerando esse contexto, seis tendências se destacam como fundamentais para orientar as estratégias do varejo nos próximos meses:

Jornada de compra híbrida: o consumidor transita entre a loja online e a física em uma busca contínua pela melhor experiência. Assim, a adoção de estratégias omnichannel garantem uma experiência fluída e permite consistência de preços e atendimento integrado.

Experiência como fator decisivo para recompra: nesse cenário, uma experiência de compra positiva se torna o principal diferencial para reter clientes, com 78% priorizando marcas que oferecem um bom atendimento.

Agilidade no atendimento: a rapidez na resposta é um dos fatores mais importantes para o retorno dos clientes. A CX Trends 2025 aponta que esse ponto influencia diretamente a decisão de compra de 80% dos consumidores

Jornada aprimorada: o público espera que as marcas entendam suas necessidades e considerem seu histórico de compras e buscas. Essa compreensão dos desejos dos consumidores influencia fortemente a decisão de compra para 68% dos brasileiros, conforme pesquisa.

8Canais digitais preferidos: clientes preferem lojas online (68%) e marketplaces (66%). Estar presente nesses canais com a mesma força das operações físicas garante maior alcance e competitividade.

Consumo com propósito: quando os preços são semelhantes, o consumidor prioriza marcas com valores claros que demonstrem responsabilidade social e ambiental. Estas informações fortalecem a reputação da marca e garantem a preferência do consumidor na hora da compra.

“O consumidor brasileiro não está mais preso a um único canal ou loja para comprar seus produtos. Ele busca fluidez durante a jornada de compra, confiança e vantagens exclusivas. É essencial que os varejistas se adaptem e desenvolvam a capacidade de criar estratégias omnichannel que equilibrem todos esses fatores”, finaliza Eduardo.

Ransomware boom shows no signs of slowing down worldwide

O ano de 2025 vem confirmando os piores temores de especialistas em segurança digital: a epidemia de ransomware continua em expansão, sem indícios de arrefecimento. Nos primeiros meses de 2025, o volume global de ataques de ransomware deu um salto impressionante com um aumento de 126% em relação ao ano anterior, segundo dados da SonicWall. Entre janeiro e junho, 4.198 casos de ataques foram expostos em fóruns da dark web, quase 50% acima do registrado no mesmo período de 2024.

Os criminosos estão lucrando e reinvestindo nessas ofensivas digitais, tornando-as cada vez mais frequentes e sofisticadas. Apesar de afetar organizações de todos os portes, alguns setores e perfis de empresas têm sofrido com mais intensidade. Os impactos têm sido agravados pela dificuldade de proteger operações distribuídas geograficamente e pela persistência de sistemas legados sem correções de segurança.

Além disso, pequenas e médias empresas não ficam ilesas: organizações entre 50 e 200 funcionários lideraram as estatísticas no mundo todo. Estudos indicam que essa vulnerabilidade das empresas médias se deve, em parte, à dependência de fornecedores terceiros de TI e à falta de medidas abrangentes de cibersegurança.

Escalada global e grupos mais ativos de 2025

Em meio a essa onda global de ataques, alguns grupos de ransomware se destacam pela agressividade e volume de incidentes causados. No segundo trimestre de 2025, por exemplo, três gangues encabeçaram o ranking de atividade criminosa: o grupo Qilin foi responsável por 214 ataques no período, seguido de perto pelo SafePay (com 201 incidentes) e pelo Akira (200 ataques). Esses nomes relativamente novos juntam-se às fileiras dos já conhecidos conglomerados do crime digital.

Grupos veteranos como LockBit 3.0, BlackCat (ALPHV) e Cl0p continuam entre os mais temidos e atuantes do mundo – para se ter ideia, apenas o LockBit foi atribuído a mais de 1.400 ataques nos três primeiros meses de 2025. Essa capacidade de operação em larga escala faz do LockBit e similares uma ameaça onipresente em diversos continentes. Os Estados Unidos seguem liderando em quantidade de vítimas, concentrando cerca de metade dos casos reportados mundialmente no início de 2025.

Mas a atuação desses grupos é verdadeiramente global: empresas na Europa, Ásia e outras regiões também estão na mira, incluindo mercados emergentes menos preparados. Na prática, os criminosos miram onde há dinheiro e vulnerabilidades. Setores críticos como indústrias, serviços financeiros, saúde e até educação já foram atingidos por diferentes variantes de ransomware. No Brasil e na América Latina o cenário não é diferente, com ataques paralisando desde fábricas até órgãos governamentais. Para as organizações vítimas, o prejuízo vai muito além do resgate financeiro: há interrupção de operações essenciais, perda de dados sensíveis e danos reputacionais potencialmente devastadores. Importante notar que os criminosos de ransomware profissionalizaram sua

América Latina na mira: setores críticos e respostas estratégicas

Se alguém ainda vê a América Latina como coadjuvante no cenário de ciberameaças, os números recentes tratam de desfazer esse equívoco. A região se tornou um alvo estratégico tanto para gangues financeiras quanto para outros atores maliciosos. Segundo relatório da CrowdStrike, os ataques de ransomware cresceram 15% na América Latina no último ano, com destaque de incidência em Brasil, México e Argentina. O Brasil, em particular, é o país mais visado por cibercriminosos na região, não só liderando em quantidade de incidentes, mas também em volume de dados roubados expostos em vazamentos na dark web.

Um levantamento da SonicWall reforça esse panorama: a América Latina apresentou o maior aumento proporcional de ataques de ransomware em 2025, com o Brasil registrando mais de 4 mil ataques apenas no primeiro trimestre do ano. Em fevereiro de 2025, o país atingiu um pico histórico, com mais de 960 ataques de ransomware em um único mês.

Essas estatísticas ressaltam que a região entrou definitivamente na mira dos grupos de ransomware globais. Vários fatores explicam essa tendência. A infraestrutura digital heterogênea, a maturidade ainda baixa em governança de segurança e mesmo leis em evolução tornam muitos países latino-americanos alvos vulneráveis, na avaliação de especialistas.

Para os criminosos, mercados como o Brasil oferecem um ótimo custo-benefício do crime: as chances de sucesso são altas e, muitas vezes, os valores de resgate pagos localmente podem se aproximar dos praticados em países mais ricos. Com isso, há uma migração do foco de ataques: gangues que antes miravam prioritariamente a Europa ou os EUA agora expandiram suas campanhas para a América Latina.

Com isso, setores críticos não estão sendo poupados. Relatórios indicam que indústria, governo, agricultura, energia e varejo estão entre os alvos preferenciais dos ataques na região. Ou seja, tanto infraestruturas essenciais, quanto serviços públicos e negócios estratégicos têm sofrido interrupções e vazamentos de dados.

Diante desse cenário, a realidade é clara: não há mais espaço para improviso ou negligência. Empresas latino-americanas precisam abandonar a postura reativa, assumindo uma estratégia pró-ativa e integrada que combine tecnologia robusta, processos rigorosos e conscientização constante das equipes. Os ataques de ransomware não vão desaparecer em breve, e aqueles que demorarem para reagir provavelmente enfrentarão crises maiores e mais frequentes.

Cabe agora aos líderes empresariais reconhecerem que a segurança cibernética não é mais apenas um desafio tecnológico, mas uma questão de sobrevivência estratégica para os negócios. Investir em medidas preventivas sólidas, fortalecer planos de resposta e priorizar a segurança digital como pilar fundamental é o único caminho viável para proteger a continuidade dos negócios.

A questão não é mais “se” uma organização será atacada, mas sim “quando”. Portanto, estar um passo à frente dos criminosos, com uma postura assertiva e defensiva, será o diferencial entre empresas que sucumbirão aos ataques e aquelas que prosperarão, mesmo diante da ameaça constante do ransomware.

LinkedIn: A business trend in 2026

In recent years, LinkedIn has undergone a quiet yet powerful transformation. From a social network once viewed merely as a "resume database," the platform has evolved into an ecosystem of business, connections, and opportunities.

Today, with 1.2 billion members and 480 million active users, LinkedIn is one of the best places to build your personal brand, strengthen your reputation, and attract clients or strategic partners.

As emphasized, LinkedIn was born for business and the achievement of personal and corporate work objectives. However, after the COVID-19 pandemic, this type of content spread to Instagram. Now, with algorithm restrictions and direct competition with TikTok, Instagram tends to reposition itself toward entertainment, while LinkedIn reclaims its original role as the most suitable social network for business, authority building, and strategic content.

Some brands have already realized this, and their sales content has become more subtle, often leveraging influencers rather than following a classic advertising approach. 

For brands and professionals who wish to stand out, the issue is not merely "being" on the platform but using it strategically to generate high-value connections and real opportunities.

And here’s a warning: being on LinkedIn is not enough. If your profile is stagnant, or if you only appear when you’re looking for a job, you’re missing out on major opportunities. LinkedIn is not just a bulletin board; it’s a living space that rewards those who show up, interact, and consistently build authority.

A recent study by Buffer, published by Social Media Today, analyzed over 2 million posts on LinkedIn from 94,000 accounts and showed that posting frequency directly impacts reach—a simple rule that many professionals still do not apply.

The study found that posting two to five times per week generates, on average, over a thousand impressions per post; increasing to six to ten weekly posts raises this number to around five thousand; and those who post more than eleven times per week can achieve over sixteen thousand additional impressions per post.

In other words, the greater the consistency in posting, the higher the visibility and engagement. But this does not mean posting just anything. Strategic content, aligned with your positioning, is what builds authority and attracts the right connections.

Therefore, professionals and companies that wish to use LinkedIn for tangible results must go beyond having an updated profile. It is essential to conduct a digital presence audit, plan content aligned with the desired positioning, interact consistently, track metrics, and convert reach into concrete opportunities. LinkedIn should not be just an online business card but an active tool for generating business.

I have seen entrepreneurs secure partnerships that changed the course of their businesses and professionals gain market recognition because they decided to use LinkedIn consistently and strategically. This proves that the platform is not just about job openings or resumes.

So, reflect:

What does your LinkedIn profile communicate today? Are you appearing frequently to the audience that matters? Does your digital presence reflect the brand or professional you want to be one year from now?

LinkedIn is at a historic moment of engagement. Small actions can open big doors. Start today: show up, share your ideas, tell your story. With the right planning, it is possible to increase your visibility, build authority, and turn connections into real results.

Vinícius Taddone is Marketing Director and Founder of VTaddone® www.vtaddone.com.br

From warehouse to customer: the invisible path of logistics that travels more than 4 thousand turns around the Earth

Apesar de passar despercebida pelo consumidor final, a logística é a engrenagem invisível que conecta indústrias, comércios e clientes, garantindo que produtos estejam disponíveis para quem compra, seja em grandes cidades ou regiões mais remotas. No Brasil, os custos logísticos em 2023 representaram 18,4% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS) — o equivalente a quase um quinto de toda a economia do país.

É nesse cenário que atua a JSL, empresa com o maior e mais completo portfólio de serviços logísticos do país. A companhia garante que tudo chegue ao consumidor final, oferecendo soluções integradas que vão da gestão de armazéns e operações portuárias até entregas urbanas. Diariamente, a JSL transporta em média 6.821 cargas, operando com uma frota de mais de 26 mil veículos que abastecem diferentes regiões do país. Em 2025, a companhia já percorreu mais de 170 milhões de quilômetros — o equivalente a mais de 4 mil voltas ao redor da Terra — transportando cargas de diversos setores, como alimentos e bebidas (24%)agronegócio (17%)automotivo (14%)bens de consumo (11%)químico (8%)siderurgia e mineração (7%)varejo/e-commerce (6%) e outros (13%). Apenas em commodities, a projeção para este ano é de movimentar mais de 105 milhões de toneladas.

“O cliente é a ponta mais visível da cadeia, mas existe um sistema inteiro que precisa funcionar para que o produto chegue a ele. Nosso papel é fazer essa engrenagem girar todos os dias, em diferentes setores e regiões, do campo ao e-commerce, do Brasil à África”, afirma Ramon Alcaraz, CEO da JSL.

Para que um produto esteja disponível ao cliente, seja ele pessoa física ou jurídica, existe uma cadeia complexa em ação: coleta na origem, armazenagem, processamento, transporte rodoviário, ferroviário, aéreo ou marítimo, distribuição em centros regionais e, por fim, a entrega. O setor logístico é repleto de desafios e cada etapa exige tecnologia, eficiência e planejamento detalhado para reduzir custos e garantir que o item chegue no prazo certo e em perfeitas condições.

KaBuM! strengthens its presence in the competitive scene and announces new partnerships with Kyuki and Sacy I

O KaBuM!, e-commerce de tecnologia e games, anunciou dois novos movimentos para fortalecer sua presença no cenário competitivo. A empresa contratou a atleta Kyuki, mulher trans e campeã do torneio de Street Fighter 6 “KaBuM! Perfect Combo”, e firmou parceria com o pro player de VALORANT Gustavo “Sacy” Rossi, uma das maiores referências do FPS no Brasil, parte integrante do MiBR.

“As comunidades de Fighting Games e VALORANT são apaixonadas e extremamente engajadas. Entrar de forma mais profunda nessas modalidades é uma prioridade estratégica para o KaBuM!. Com a Kyuki, damos um passo importante ao transformar uma campeã do nosso torneio em atleta profissional. Com o Sacy, criamos conteúdos e experiências que conectam os fãs diretamente aos bastidores do campeonato mais importante do calendário. É a forma do KaBuM! retribuir e fortalecer ainda mais essas cenas gigantes”, afirma Renato Lourenço, Gerente de Esports e Comunidades do KaBuM!.

Kyuki fez sua estreia internacional no sábado (13), no Ultimate Fighting Arena (UFA) 2025, em Paris, um dos torneios mais prestigiados da Europa. O anúncio de sua contratação já mobilizou a comunidade, com o vídeo de apresentação ultrapassando 150 mil visualizações em apenas 12 horas. Considerada uma das melhores jogadoras de Street Fighter 6 da América Latina, Kyuki é um marco de representatividade para a FGC (Fighting Game Community) brasileira.

Já a parceria com Sacy contará com ativações exclusivas durante o VALORANT Champions 2025, como vlogs mostrando bastidores diretamente de Paris, conteúdos especiais para redes sociais e interações ao vivo com a comunidade. O objetivo é aproximar os fãs do cenário competitivo e criar experiências inéditas para os apaixonados por VALORANT.

Essas iniciativas consolidam o papel do KaBuM! não apenas como patrocinador, mas como parte ativa da evolução do cenário competitivo brasileiro, investindo em talentos e criando conexões reais com a comunidade gamer.

How to win customers on dates like Customer Day and Black Friday with quality images?

Datas como Dia do Cliente e Black Friday são oportunidades estratégicas para pequenos negócios, mas também representam desafios, já que se destacar em um ambiente digital saturado exige criatividade e estratégia visual. A inteligência artificial surge como aliada para criar imagens nítidas, envolventes e profissionais, mesmo com equipes reduzidas e orçamento limitado. 

O que dizem os números da Photoroom 

Uma pesquisa recente da Photoroom mostra que quase metade dos vendedores considera importante atualizar regularmente as fotos do catálogo. Manter imagens atuais e alinhadas às tendências ajuda a reforçar a relevância dos produtos e a atrair clientes. Para pequenos empreendedores, isso significa revisar o portfólio periodicamente e renovar visuais que estejam desatualizados. 

Outro dado relevante indica que 79% dos profissionais utilizam mais de um tipo de fotografia por produto. Mostrar ângulos diferentes, detalhes e contextos variados ajuda o consumidor a compreender melhor o item e aumenta a confiança na decisão de compra. Nesse sentido, é recomendável que cada produto tenha de três a cinco imagens, como adotado por 58% dos vendedores, explorando variações de perspectiva e situações de uso para criar conexão emocional. 

O fundo da foto também influencia diretamente na percepção do produto. Para 39% dos profissionais, fundos limpos e minimalistas são os mais eficazes para conversão, destacando o item e transmitindo profissionalismo. A luz natural, utilizada por 47% dos entrevistados, valoriza cores e detalhes sem exigir equipamentos sofisticados, sendo um recurso simples e acessível para empreendedores que desejam melhorar a apresentação de seus produtos. 

Como a inteligência artificial amplia resultados 

Em suma, imagens nítidas com brilho, contraste e cores equilibradas facilitam a compreensão do produto e ajudam a capturar a atenção do público. Remover distrações, organizar os elementos da composição e aplicar recursos como sombras realistas, desfoque de fundo e cortes estratégicos ajuda a destacar o que realmente importa. Pequenos ajustes criativos, como adicionar texto ou elementos gráficos, também podem transformar uma foto comum em conteúdo envolvente, reforçando a identidade da marca. 

A inteligência artificial potencializa resultados, permitindo substituir fundos, corrigir cores e criar cenários personalizados em minutos. A empreendedora Débora Campos, de Campinas, mostra como isso pode ser aplicado na prática: ao produzir fotos de bolsas artesanais, ela utiliza fundos claros ou personalizados combinados à iluminação natural, resultando em imagens profissionais que contam histórias visuais e aumentam o engajamento nas redes, sem precisar investir em estúdios caros. 

“Investir na qualidade das imagens não é apenas estético, é estratégico”, afirma Larissa Morimoto, Growth Manager da Photoroom. “A combinação de criatividade, inteligência artificial e atenção aos detalhes transforma a experiência de compra, aproxima o cliente do produto e fortalece o engajamento, especialmente para pequenos empreendedores.” 

O conselho final para quem atua em marketplaces ou redes sociais é planejar o catálogo visual, diversificar os tipos de imagem, aplicar técnicas de composição e explorar os recursos de IA. Cada foto pode se tornar uma oportunidade de venda, fidelizar clientes e reforçar a presença digital da marca. 

Metodologia  

O relatório é baseado em duas fontes de dados: uma pesquisa interna da Photoroom entre os usuários e uma pesquisa externa entre proprietários de pequenas empresas e gerentes do setor. A Photoroom realizou a pesquisa com clientes em um painel de 1.131 usuários nos EUA, no Reino Unido e no Brasil, de 5 de dezembro de 2024 a 13 de janeiro de 2025. A pesquisa externa foi realizada via Centiment em um painel de 1.575 profissionais de 12 de dezembro de 2024 a 31 de dezembro de 2024.  

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