Home Site Página 95

Solução GitHub Copilot da Microsoft, adotada pelo Bradesco, impulsiona uso de IA para desenvolvedores

A Microsoft apoiou o Bradesco, um dos principais bancos do país, na criação da BIA (acrônomo para Bradesco Inteligência Artificial) Tech – um copiloto de Inteligência Artificial (IA) personalizada para as necessidades do dia a dia dos desenvolvedores. A instituição financeira tem uma estratégia robusta em inovação e utilizou toda a sua expertise em inteligência artificial para criar uma solução focada em desenvolvimento com o compartilhamento de códigos por meio do GitHub Copilot e do Azure OpenAI Service. As iniciativas ajudaram a modernizar os processos internos do banco e levaram a ganhos de eficiência de até 40% na escrita de trechos de códigos.

Ampliar a transformação digital em serviços usados diariamente por milhões de brasileiros não é uma tarefa fácil. Para isso, o Bradesco utiliza os aprendizados e o DNA inovador que deu origem à BIA – assistente de IA lançada em 2016 e que revolucionou serviços de atendimentos ao consumidor no Brasil – em sua estratégia de inovação. Desde o lançamento de sua IA, que já possui capacidades de IA generativa e permite geração rápida e precisa de documentos, foram quase 2,5 bilhões de interações com os clientes e uma ampla gama de serviços adicionados, que vão desde o envio de PIX e pagamento de boletos até recomendações personalizadas de Produtos, Serviços e Investimentos, além de avisos em caso de suspeita de fraude em transações. Atualmente, a BIA com IA generativa está disponível para 40 mil funcionários e mais de 500 mil clientes.

"O Bradesco sempre investiu em inovação e foi um dos pioneiros no uso de inteligência artificial em serviços de atendimento financeiro. Acumulamos ótimas experiências com a BIA atendendo nossos clientes com eficiência e, posteriormente, com a BIA Agências auxiliando nossos gerentes na linha de frente para entregar melhores serviços e consultar normativos internos. Por isso, queríamos aproveitar mais uma vez todo o potencial da IA Generativa para ajudar nossos desenvolvedores a serem mais eficientes e terem tempo para serem mais criativos e consultivos”, explica  Nelson Borges, Superintendente de TI do Bradesco.

Uma BIA (Tech) para os desenvolvedores

Com a implementação bem-sucedida da BIA tanto para os funcionários de agências quanto para os clientes externos, o Bradesco avança mais uma vez na adoção de IA com a criação da BIA Tech, que aproveita todo o poder de nuvem do Microsoft Azure e grandes modelos de linguagem do Azure OpenAI Service para endereçar desafios concretos da equipe de TI. O primeiro deles foi apoiar na escrita de instruções dos projetos de desenvolvimento.

Para que um novo recurso seja introduzido, o time de desenvolvimento do Bradesco precisa escrever ‘histórias’ com as instruções sobre o que precisa ser feito pelos desenvolvedores. Com o grande poder de análise da IA Generativa, a BIA Tech se tornou um instrumento importante para melhorar a qualidade dessas instruções, quebrando cada história em partes menores de orientações e destacando elementos ausentes para tornar as informações mais claras. Além disso, o time criou um plugin para permitir que os desenvolvedores conversassem em linguagem natural com a BIA Tech integrada às ferramentas já existentes e desenvolvessem a história de maneira assistida.

“Tudo o que está sendo planejado é com base no feedback dos times de desenvolvedores do Bradesco. A Bia Tech já tem mais de 1,5 mil usuários fiéis (heavy users) e as equipes conseguiram perceber os ganhos de se trabalhar com um copiloto de IA apoiando nas atividades do dia a dia dos desenvolvedores.”, destaca Nelson.

Segundo a equipe técnica do Bradesco, a BIA Tech permitiu não somente aliviar o trabalho mais burocrático de um projeto, como também aumentou a qualidade das histórias produzidas em cerca de 46 pontos percentuais, com avaliação média de 8,5 pontos de 10. Esse sucesso levou o time de TI do banco a ampliar as capacidades da assistente de IA, que agora pode ajudar a avaliar os riscos de uma mudança no código, identificar potenciais vulnerabilidade, ajudar com métricas, entre outros. A expectativa é que, no futuro, a BIA Tech seja expandida para abranger todas as etapas do ciclo de vida de desenvolvimento de software.

Ainda segundo Nelson, “o uso da BIA Tech para avaliar soluções de incidentes trouxe ganhos expressivos como a redução de 23% do tempo de análise de um incidente envolvendo a etapa de identificação de causa raiz e a definição de soluções de correção, com uma assertividade de 90% nas soluções sugeridas.

BIA Tech com Github

O Bradesco também está investindo em soluções de IA combinadas com automação que podem complementar e aprimorar ainda mais a eficiência de processos internos, abrangendotoda a cadeia de desenvolvimento.  Na prática, isso se reflete na aceleração do “Time-To-Market”, período que um produto leva desde a concepção até estar disponível para venda no mercado, reduzindo o tempo necessário para provisionamento e configuração de uma estrutura.

As soluções combinadas da BIA Tech e Github Actions e Github Copilot promoveram a automação nos processos de gerenciamento de código, o que beneficia a eficiência de processos, a colaboração entre os times e maior qualidade da gestão por meio de telemetria e análises de dados – contribuindo na criação de produtos do banco.

Atualmente, o GitHub Copilot sugere mais de 10.000 linhas de código por dia, com grande aceitação por parte dos desenvolvedores. Esses números refletem uma melhoria significativa na eficiência do desenvolvimento de software, com ganhos de tempo que variam de 30 a 40% em um trecho de código.

O objetivo é capacitar os funcionários e dar ferramentas para que eles possam trocar tarefas repetitivas por atividades que explorem o seu potencial criativo e cognitivo, garantindo que o banco permaneça na vanguarda da inovação tecnológica.A implementação do GitHub, GitHub Copilot e da Bia Tech no Bradesco abre caminho para a exploração de novas tecnologias e inovações. O banco também está experimentando outras soluções de IA e automação que podem complementar e aprimorar ainda mais seus processos internos.

“O que percebemos é que o uso de AI dentro do ciclo das soluções de TI pode trazer ganhos consideráveis de produtividade aos engenheiros, seja na criação da solução ou na operação. Nosso foco para 2025 será expandir e ampliar os casos de uso por meio de arquiteturas abertas, colaborativas e modernas de AI com foco em multiagentes.”, finaliza Nelson.

“A IA Generativa apresenta um potencial sem precedentes para instituições financeiras. Ela apoia as equipes nas tarefas do dia a dia, gerando agilidade nos processos repetitivos, apoio a equipes técnicas e facilidade no acesso de normativos internos. Essa tecnologia também é grande aliada na criação de soluções assertivas, alimentadas por dados, e que vão atender às necessidades específicas dos diferentes perfis de clientes do banco”, comenta Joana Moura, vice-presidente para Clientes Corporativos na Microsoft Brasil.

Crianças influenciam compra de carro e delivery: 86% dos brasileiros admitem ceder à opinião infantil nas decisões de consumo

Se antes o papel das crianças era apenas pedir um doce no mercado ou uma marca de cereal preferida, hoje elas ocupam um lugar central nas decisões de compra da família. Segundo levantamento inédito da Hibou, instituto especializado em monitoramento e insights de consumo, 86% dos brasileiros com convivência direta com crianças de até 14 anos afirmam que suas escolhas são influenciadas por elas. O impacto é amplo, abrangendo desde supermercados e passeios até decisões de alto valor, como aquisição de eletrônicos, viagens e carros.

A pesquisa ouviu mais 1.400 brasileiros em maio de 2025 e revela uma nova ordem de consumo doméstico, impulsionada pela presença digital das crianças, por suas interações com influenciadores e pelo crescimento de sua autonomia com o celular em mãos. Apenas 14% dos entrevistados afirmam que as crianças não interferem em nenhuma de suas decisões de compra.

Supermercado, shopping, delivery e… banco?

As crianças dominam os espaços do dia a dia. 73% influenciam compras no supermercado65% em shoppings51% em lanchonetes39% nos pedidos de delivery30% nas idas ao cinema ou teatro, and 28% na escolha de restaurantes tradicionais. Mas o raio de influência vai além: 16% também influenciam decisões em farmácias16% em lojas de rua18% em bancas de revistas, and 17% em lojas de conveniência.

Da bolacha ao carro

A lista de categorias em que as crianças mais influenciam é extensa e revela como a lógica do consumo mudou. 68% dos adultos afirmam que os pequenos influenciam na compra de bolachas, biscoitos e pães61% em iogurtes e queijos, and 60% em doces e salgadinhos.

Algumas influências até que esperadas: Calçados aparecem com 63%, seguidos por roupas e acessórios (59%)passeios e eventos (55%)materiais escolares (47%)brinquedos educativos (44%), and livros infantis (40%).

Chamam atenção o impacto da influência das crianças em áreas que antes eram restritas à decisão adulta: turismo (41%)streaming (33%)celulares e tecnologia (32%)automóveis (32%)mobilidade como bicicleta e patinete (24%)saúde como planos e hospitais (7%) e até produtos bancários (3%).

O “marketing infantil” mora no YouTube

O poder de convencimento das crianças se apoia principalmente em três pilares: personagens conhecidos (55%)propagandas que assistem (51%) and influenciadores digitais  (44%) principalmente youtubers. O apelo emocional das marcas, o uso de cores, sabores e mascotes também são citados como fatores que geram desejo (31%).

Crianças com celular: quem navega, consome

A presença digital das crianças está consolidada. 68% dos entrevistados dizem que as crianças com quem convivem já têm smartphone próprio. Elas usam o aparelho majoritariamente para assistirem vídeos (62%)jogar com amigos (53%)trocar mensagens com os pais (48%).

Compra com um clique: o consumo na palma da mão

16% das crianças já fazem compras sozinhas usando o celular, seja pedindo iFood, comprando jogos ou itens digitais. E 16% têm acesso irrestrito à internet. A média mensal de gasto das crianças que compram pelo celular é de R$140,00.

As plataformas mais acessadas por elas são: YouTube (77%)Netflix (65%)TikTok (48%),  Disney + (54%), Instagram (45%)TV a cabo (45%), entre outros.

Além do consumo: influência sobre temas sérios

O alcance das crianças dentro de casa vai além das marcas e produtos. Elas também trazem para o ambiente familiar pautas relevantes: bullying (65%)reciclagem de lixo (61%)respeito às diferenças (58%)proteção animal (51%)racismo (43%)educação financeira (28%)inclusão (33%)assédio (19%) and identidade de gênero (13%).

Educação digital: déficit na base

Apesar do envolvimento crescente com consumo e tecnologia, apenas 35% dos entrevistados acreditam que as crianças com quem convivem estão preparadas para lidar com temas como cartão de crédito, Pix, juros ou endividamento. Quando o assunto é publicidade, o cenário é ainda mais delicado: só 24% dizem que as crianças sabem reconhecer uma propaganda enganosa.

Curiosamente, os próprios adultos admitem falhas nesse quesito: 34% afirmam que também podem ser enganados por propagandas. A geração que educa ainda está aprendendo.

“O que vemos é que as crianças estão cada vez mais inseridas nas decisões de consumo, mas não necessariamente preparadas para isso. Elas têm autonomia digital, influência sobre os pais e voz ativa nas compras, mas muitas vezes não compreendem os mecanismos por trás do que consomem. O mesmo vale para os adultos. Existe um desequilíbrio entre o poder de consumo que se dá às crianças e a educação que oferecemos para prepará-las”, avalia Ligia Mello, CSO da Hibou.

Soldiers Nutrition consolidates sales leadership in the Free Market with creatine

Soldiers Nutrition, national brand of food supplements, has just reached an expressive milestone: its Creatine Monohydrate 600g Flavored completed a year as the best-selling product in the category “Sports and Fitness” in Mercado Livre, the largest marketplace in Latin America.

The result consolidates the effectiveness of the Direct-to-Consumer (D2C) model adopted by the company since its foundation in 2015. Created by Yuri Abreu, Soldiers was born with the purpose of democratizing access to high quality supplements, eliminating intermediaries and offering more competitive prices, a philosophy synthesized in the motto “Excellence For Less”.

Currently, the official channel of the brand in Mercado Livre represents the main means of the company's total sales, which positions the platform as a key player in the company's digital strategy.In the consolidated 2024, Soldiers earned R$ 250 million, a growth of approximately 2,000% in just two years.

“The result we have is the result of constancy, surrender and honesty with

who matters, who is our consumer. The trust we build is reflected in each assessment, in each repurchase. Today, the relevance of the Free Market in this process is undeniable. When two companies work with seriousness and focus on the customer, the market responds”, says the founder and CEO of Soldiers Nutrition.

In addition to focusing on fair pricing and efficient distribution, Soldiers is strongly committed to digital branding and community building. The brand has more than 200 ambassadors, partnerships with content creators, sports sponsorships and engagement actions that consolidate its online and offline presence.

With a strong presence in its own e-commerce and partner marketplaces, Soldiers Nutrition continues to expand, remaining among the leaders in the segment and the proposal to deliver performance, quality and confidence.

Partnership with Neymar Jr.

In February 2025, Soldiers Nutrition launched a line of products in co-creation with the star Neymar Jr., Next10. This strategic move strengthens its portfolio, offering consumers a more complete and integrated experience of food and sports supplementation. Next10 also has an official store in Mercado Livre, betting on the relevance of the platform and the success of its parent brand.

Empresa brasileira na China cria projetos sob medida para marcas que buscam escala com controle total

A operação de marcas brasileiras diretamente no parque industrial chinês já é uma realidade consolidada. À frente desse movimento, uma empresa com sede em Ningbo — um dos principais polos logísticos da Ásia — funciona como braço industrial de empresas nacionais que desejam produzir na China com controle técnico, custos otimizados e estrutura legal local. 

Fundada pelo brasileiro Felipe Teixeira, especialista em comércio exterior e com mais de 15 anos de experiência no setor, a Ningbo BR Goods oferece desenvolvimento, fabricação e gestão completa de projetos industriais personalizados para o mercado brasileiro. “Não se trata apenas de terceirizar. Atuamos como uma extensão da indústria do cliente, com controle de qualidade, engenharia própria e presença nas fábricas”, afirma Teixeira, que atualmente cursa mestrado em Negócios com a China e Ásia-Pacífico.

Estratégia de verticalização com agilidade e escala

A proposta da empresa ganha força num contexto em que negócios brasileiros de diferentes portes buscam aumentar a competitividade por meio da terceirização industrial internacional. Com mais de 30 unidades fabris em regiões estratégicas da China, a companhia desenvolve soluções sob medida para setores como automotivo, médico-hospitalar, agro, construção civil, eletroeletrônicos e consumo.

“O diferencial está em combinar engenharia de produto com a capacidade fabril chinesa. Produzimos com escala, mas também com personalização e agilidade, o que permite atender tanto multinacionais quanto microempreendedores que desejam criar suas marcas próprias”, explica o CEO.

A empresa acompanha todo o ciclo de desenvolvimento industrial: planejamento técnico, design, testes de qualidade, personalização visual, embalagem, manual do produto e logística internacional. Todos os processos seguem padrões internacionais, com certificação ISO 9001.

Aliada da reindustrialização brasileira

Com crescimento de 137% em 2023 e 146% em janeiro de 2024, a empresa se prepara para ampliar sua base de clientes na América Latina ao longo de 2025. A atuação ganha ainda mais relevância diante da reaproximação comercial entre Brasil e China. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que as exportações brasileiras para o país asiático somaram US$ 104 bilhões em 2024 — alta de 10% sobre o ano anterior.

Além disso, os acordos bilaterais firmados recentemente entre os dois países ampliam oportunidades para pequenas e médias empresas, promovendo acesso a plataformas digitais e incentivo à produção com valor agregado.

“O Brasil tem talento técnico, mas enfrenta entraves para escalar produção com previsibilidade. Nosso papel é eliminar essas barreiras com uma estrutura industrial completa, que oferece segurança jurídica, gestão de projeto e preços que fazem sentido no longo prazo”, ressalta Teixeira.

Produção sob medida como diferencial estratégico

Para empresas que desejam crescer sem abrir mão do controle sobre seus produtos, o modelo de produção sob medida proposto representa uma alternativa eficiente à importação genérica. “Há uma demanda clara por soluções que não sejam padronizadas em excesso. Nós entregamos exatamente o que o cliente projeta — nada além, nada aquém. Isso só é possível porque estamos dentro das fábricas, falando a língua local e com estrutura própria”, conclui Felipe Teixeira.

A operação transforma o desafio da distância em uma vantagem competitiva. Com equipe bilíngue, certificações internacionais e know-how técnico sobre o mercado brasileiro, a empresa se consolida como parceira estratégica para marcas que querem internacionalizar sua produção com agilidade, segurança e diferencial de mercado.

10 trends that are revolutionizing Brazilian e-commerce

In recent years, e-commerce in Brazil has undergone a significant transformation, driven by technological advancements, changing consumer habits, and logistical innovations. The country has become one of the most promising markets for e-commerce, with significant growth across several segments.

The report E-Commerce Trends 2025, promoted by Octadesk in partnership with Opinion Box, reveals that 56% of consumers buy more online than in physical stores. Furthermore, 88% buy online at least once a month. Data from Nasdaq indicate that 95% of purchases will be online by 2040.

In 2024, Brazilian e-commerce registered 395 million orders and revenue could exceed R$250 billion by 2027, according to the Brazilian Association of Electronic Commerce (ABComm)). 

"The growth of Brazilian e-commerce reflects a structural shift in consumer behavior. Convenience combined with new technologies, such as Artificial Intelligence and instant payment methods, strengthens the digital shopping experience. Furthermore, we're seeing a significant increase in consumer confidence in online shopping, which is driving this sustainable growth," explains Eduardo Augusto, CEO of IDK, a consultancy focused on technology, design, and communication.  

The impact of digitalization on consumption

The accelerated digitalization of recent years has profoundly changed the relationship between consumers and brands. According to the latest Continuous National Household Sample Survey – PNAD Contínua on the Information and Communication Technology – ICT module A survey conducted by the IBGE (Brazilian Institute of Geography and Statistics) indicated that in 2023, 92.51% of Brazilian households had internet access, totaling 72.5 million connected homes. In urban areas, this percentage was 94.11%, while in rural areas it reached 81.01%,

Additionally, easy access to shopping platforms, personalized offers, and faster payments have made online shopping a part of Brazilians' daily lives. "Connectivity has allowed small and medium-sized entrepreneurs to get involved, expanding the diversity of products and services available online, combined with the use of social media," adds Eduardo.   

The role of innovation in the evolution of e-commerce

The evolution of e-commerce in Brazil was not only due to increased consumer adoption, but also due to massive investments in innovation. 

"Strategies like AI, social commerce, and the strengthening of logistics have helped consolidate the sector as one of the most dynamic in the digital economy," says Eduardo Augusto.

How will this market evolve?

according to the E-Commerce Trends 2025, consumers perceive that they have increased their purchasing frequency when compared to the previous year and show no signs that they want to reduce the number of times they purchase online. 

For 50% of those surveyed, they will continue to buy more than they currently do for the next 12 months. Given these numbers, it's worth highlighting some e-commerce milestones that have shaped the current landscape and may inspire new strategies for customer loyalty in the future. IDK's CEO commented on some of them; check them out: 

1) Mobile commerce boom

According to the prep, 73% of consumers prefer to make their purchases via cell phone or smartphone, while only 25% opt for computers or notebooks, and 2% use tablets.

"The growing preference for cell phones is not a random trend, but rather a structural shift in consumer habits, driven by the convenience and instant connectivity these devices offer. As a result, purchases made via mobile devices now account for more than 60% of transactions in Brazilian e-commerce," the expert highlights.

2) PIX and new payment methods

PIX has revolutionized payment methods in Brazil, becoming one of consumers' favorite options due to its convenience and lack of fees. According to  research, published by the Central Bank, this tool has already become the most widespread payment method among Brazilians, used by 76.41% of the population. Furthermore, digital wallets and buy now, pay later (BNPL) are gaining traction.

3) Freight as a competitive advantage

According to the E-commerce Trends 2025For 72% of Brazilians, free shipping is the biggest factor when choosing where to buy. Extra fees can ruin the purchase.

Faced with this scenario, many companies are investing heavily in logistics to reduce delivery times. 

"The concept of same-day delivery—orders placed before a certain time are shipped the same day and the next business day if completed after that deadline—is already a reality in large urban centers. Marketplaces, in turn, are expanding their distribution networks to reach consumers in more remote regions," the expert emphasizes. 

4) Influence of social commerce 

Data from “Digital Retrospective 2024 – Setting the Course for 2025”, promoted by Comscore, showed that in 2024, Brazilians spent, on average, 103.9 hours per month using mobile applications, in contrast to just 5.5 hours per month in browsers. 

Additionally, social media platforms like Instagram, TikTok, and WhatsApp play a key role in e-commerce. According to prep, 14% of purchases are made through social media. "Direct sales through these platforms have grown significantly, and live commerce (livestreaming for sales) has gained popularity," he adds.

5) Expansion of niche e-commerce

Sectors such as sustainable fashion, pet products, and personalized items have grown considerably. 65% of consumers buy products they never imagined buying online. Among these, 34% are medicines, 32% travel, and 18% pet supplies, according to the surveyIn other words, consumers are increasingly looking for exclusive experiences and differentiated products. 

6) The rise of marketplaces

Platforms like Mercado Livre, Shopee, and Amazon Brazil dominate the e-commerce landscape, offering a variety of products, competitive prices, and efficient logistics solutions.

"Amazon, for example, changed the game in retail and technology by creating new rules for the market and transforming the way we consume. From Amazon Prime, with fast delivery and customer loyalty through subscription services—with over 200 million members worldwide—to AWS, which dominates cloud computing. The company not only innovated, it reinvented entire sectors. Marketplace opened doors for millions of sellers, while Alexa brought artificial intelligence into the daily lives of millions of people," recalls Eduardo. 

7) Use of artificial intelligence

AI and machine learning are revolutionizing customer service and personalized shopping. According to Nielsen, 75% of online stores in Brazil already used some type of AI to optimize sales. "Chatbots, intelligent recommendations, and consumer behavior analysis are some of the trends that are here to stay," he comments.

8) Sustainability in e-commerce

Consumers are more aware of the environmental impact of their purchases. Companies are adopting sustainable packaging, reverse logistics, and carbon offsetting initiatives to attract environmentally conscious consumers.

According to McKinsey & Company, 60% of consumers are willing to pay more for sustainable products, highlighting the importance of integrating technology into business models.

9) Black Friday and seasonal dates as drivers

Seasonal promotions, such as Black Friday and Consumer Day, continue to be major drivers of e-commerce. Strategies like cashback, progressive discounts, and exclusive coupons maintain high demand during these dates.

According to the MindMiners, 60% of consumers feel motivated to purchase products or services when receiving coupons or discount codes. Furthermore, 49% of respondents prefer to wait for significant promotions and offers, while another 49% choose stores that offer cashback or rewards programs.

10) The impact of the metaverse and augmented reality

With the evolution of the metaverse and the advancement of augmented reality (AR) technologies, the online shopping experience is about to change drastically. Companies are already testing immersive environments so consumers can virtually try out products before purchasing. "The future of e-commerce will be marked by the fusion of digital and physical, allowing consumers to have more interactive and personalized experiences," highlights the CEO of IDK.  

The future of e-commerce in Brazil

Brazilian e-commerce continues to expand, driven by technological innovations and changing consumer habits. The rise of the metaverse, the consolidation of artificial intelligence, and advanced user experience personalization promise to further transform the sector in the coming years.  

Additionally, AI-powered personalization can increase conversion rates by up to 30%, as prep from McKinsey, highlighting the positive impact of this technology on consumers' purchasing decisions

"Companies that invest in these trends will be ahead of the competition, offering increasingly immersive and personalized shopping experiences. The future of e-commerce in Brazil is not only promising—it's already under construction," concludes Eduardo Augusto.

Plataforma Flowbiz ganha força com Sankhya e acelera entrega de automação inteligente para empresas

Reconhecida como uma das soluções mais completas de automação e CRM para e-commerces no Brasil, a Flowbiz inicia uma nova etapa de crescimento ao ser adquirida pela Sankhya — referência nacional em tecnologia de gestão empresarial. A união fortalece o posicionamento da plataforma como aliada estratégica de empresas que buscam escalar performance com dados, inteligência artificial e jornadas de recompra personalizadas.

Voltada a médias e grandes operações do varejo digital, a Flowbiz se destaca pela capacidade de transformar dados de comportamento e navegação em ações automatizadas de relacionamento, recompra e fidelização. Agora, integrando o ecossistema Sankhya, a empresa acelera sua capacidade de inovação tecnológica e integração com outras soluções de gestão empresarial.

“A Flowbiz nasce com o propósito de refletir melhor tudo o que nos tornamos: uma plataforma que vai além do e-mail marketing, ajudando e-commerces a criarem estratégias personalizadas, rentáveis e sustentáveis. Com a entrada da Sankhya, ganhamos força para escalar os negócios dos nossos clientes e acelerar a construção de soluções que realmente gerem impacto”, reforça Lucas Brum, sócio e Head Comercial da Flowbiz.

Com recursos que vão além do e-mail marketing tradicional, a Flowbiz oferece uma infraestrutura moderna para criação de fluxos automatizados, segmentações comportamentais, campanhas de reengajamento e análises aprofundadas de comportamento do consumidor. Essa base será ainda mais robusta com o lançamento da Customer Data Platform (CDP), projetada para integrar dados de múltiplas fontes e potencializar as automações com IA.

“A Flowbiz está construindo um ecossistema de dados 360º (Customer Data Platform), com infraestrutura moderna e escalável, preparada para o uso de IA. E, com a Sankhya, vamos potencializar essa entrega para todo o mercado”, explica Thiago Pitta, CTO da Flowbiz.

A aquisição está alinhada à estratégia da Sankhya de ampliar sua atuação além do ERP, integrando tecnologias que impulsionem crescimento com eficiência e inteligência. Com isso, a Flowbiz se posiciona como peça-chave no portfólio, contribuindo diretamente para a jornada do cliente, a fidelização e a diferenciação das empresas atendidas.

“O que enxergamos como diferencial é o produto em si — muito maduro, completo e com alta capacidade de atendimento — e vem contribuir para que a Sankhya atenda ainda melhor a jornada do cliente, trazendo grande capacidade de engajar tanto novos potenciais clientes quanto parceiros da carteira”, afirma André Britto, CFO da Sankhya.

Mesmo com a nova estrutura, a Flowbiz mantém seu time, cultura e excelência no atendimento. A diferença está na escala e na velocidade com que poderá evoluir seus recursos — especialmente em áreas como inteligência de CRM, personalização de jornadas e automações orientadas por dados.

“Queremos ser vistos como referência em automação de marketing com inteligência de CRM e IA, com o que há de mais avançado em tecnologia nesse sentido. Nossos clientes podem ter certeza que agora poderemos inovar ainda mais, tanto em tecnologia como em atendimento. Seguiremos com a excelência no atendimento que sempre nos caracterizou, e vamos acelerar na evolução tecnológica em um novo ritmo a partir de agora”, finaliza Vinícius Correa.

A integração Flowbiz + Sankhya simboliza um novo capítulo na transformação digital do varejo: um em que automação inteligente, personalização e estratégia de dados se tornam indispensáveis para competir — e fidelizar — em alto nível.

From cleptogirls in physical retail, to the abuse of returns in e-commerce: normalized bad faith that generates losses

Desde o ano passado a normalização de furtos em lojas físicas tomou conta da Internet. Nas redes sociais, hashtags como #mirtilar #cleptogirls ou #cleptotwt apontam conteúdos baseados em furtos dos mais variados, os quais os internautas publicam com orgulho. A ideia de transgredir o sistema com pequenos furtos e ainda postar na web gerou uma incômoda romantização de uma prática criminosa.

E, se essa tendência ganhou espaço na internet, seria um engano pensar que o e-commerce estaria livre de práticas similares. Não é de hoje que se vê consumidores tirando vantagem do varejo online por meio do abuso das políticas comerciais das lojas. Entretanto, segundo a Signifyd, empresa global de tecnologia antifraude no e-commerce, os abusos do consumidor vêm crescendo. 

Um exemplo frequente de abuso do consumidor acontece nas devoluções. Este tipo de abuso consiste em se aproveitar das políticas de devolução de produtos, de uma comodidade justa, criada pelos canais de e-commerce com grande investimento em logística e automação para facilitar a experiência de compra. 

Há uma linha tênue entre os abusos de devolução e as fraudes de devolução, mas ambos prejudicam o e-commerce à medida que consumidores e fraudadores exploram brechas para obter produtos gratuitamente ou recuperar dinheiro de forma indevida. Confira algumas manobras:

  • Wardrobing: comum no setor de moda, o cliente compra um produto, usa e depois devolve como se fosse novo.
  • Bracketing: o cliente compra várias versões do mesmo produto, prova e devolve as que não quer, deixando o lojista com os custos de envio e processamento. 
  • Troca fraudulenta: devolução de um item falsificado ou danificado no lugar do original.
  • Chargeback de devolução: o cliente solicita o estorno do pagamento alegando que devolveu o produto, mas o lojista não recebe o item.
  • Devolução vazia: envio de uma caixa sem o produto ou contendo um objeto irrelevante, como um tijolo ou uma batata, para burlar o sistema de reembolsos.

“Os varejistas online investem em tecnologia e logística para sanar os problemas de devolução e assim fidelizar os clientes com melhores experiências de compra. Segundo pesquisa da Signifyd, em 2025, 7 em cada 10 brasileiros já precisaram devolver um produto. Este é um movimento que faz parte do e-commerce. No entanto, essa operação, que já custa caro para o comércio eletrônico, se torna um problema grave quando consumidores se aproveitam para praticar abusos, sem imaginar o tamanho do prejuízo que vem se acumulando”, analisa Laís Lima, diretora de marketing Latam da Signifyd. 

O impacto para o varejo é significativo: em 2023, os varejistas globais arcaram com custos de devoluções de aproximadamente US$700 bilhões; somente nos EUA o prejuízo foi de US$103 bilhões. A previsão global é que esse número aumente para US$1 trilhão até 2030, segundo estimativas da National Retail Federation e da Appriss Retail, que analisam o impacto financeiro das devoluções no e-commerce. 

Nem toda devolução é maliciosa e, às vezes, pode vir de hábitos considerados lícitos pelos consumidores, como o já citado bracketing. “É difícil para lojas online rastrearem abuso de devolução pois eles vêm de clientes legítimos”, explica Laís. 

Segundo pesquisa Signifyd no Brasil, 9% dos brasileiros já compraram um produto mesmo sabendo que iriam devolvê-lo, e 89% deles acham esse movimento normal. 

“É difícil para lojas online rastrearem abuso de devolução pois eles vêm de clientes legítimos”, explica Laís. “Além disso, o e-commerce ainda deve lidar com fraudadores que parecem compradores legítimos pelos métodos sofisticados que usam, a falta de dados unificados e de inteligência dos sistemas, e o medo de prejudicar a experiência do cliente. Uma somatória de fatores que torna muito complexo evitar prejuízos com as devoluções online”, completa.   

Essas tendências apontam para um novo desafio para as marcas que vendem online: para descomprimir as margens de seus negócios e melhorar oportunidades de crescimento, elas  precisam equilibrar inovação e proteção contra fraudes sem prejudicar a experiência dos bons clientes, que esperam trocas e devoluções rápidas e sem burocracia.

Práticas como: política de devolução clara e estruturada; autenticação das devoluções; e taxas de reabastecimento para produtos de alto valor podem ajudar a reduzir os golpes. No entanto, somente um monitoramento de padrões de devolução que identifica consumidores com histórico suspeito de devoluções abusivas ou fraudulentas torna o e-commerce capaz de detectar padrões anômalos e prevenir abusos.

Este monitoramento é possível por meio de soluções baseadas em IA e tecnologia de dados, que entregam inteligência sobre devoluções e ações proativas de prevenção de perdas. “Uma política de devolução eficiente não significa apenas aceitar devoluções sem critérios. O uso da tecnologia é hoje o maior aliado neste grande desafio que é diferenciar consumidores legítimos de fraudadores e garantir a proteção do e-commerce sem prejudicar a experiência do cliente, não só durante a compra, mas também no pós-compra”, reforça Laís.

Beyond Digital-First: How AI transforms the Brazilian banking ecosystem into AI-Centric

The Brazilian banking sector is experiencing a historic inflection, guided by a significant jump in investments in technology that, in the last five years, grew 58.4%, reaching R$ 47.8 billion forecast for 2025, according to research this intense pace of resource allocation not only consolidates banks as protagonists of digital transformation, but also anchors and accelerates the development of the entire information technology ecosystem in the country.At the center of this revolution is Artificial Intelligence (AI), which, together with cloud computing, radically transforms the structure, products and operation of financial institutions.

We live in a moment when being “digital-first” is no longer enough and this movement does not occur at random. It directly supports the evolution of technology companies especially those with operations “AIIAI-Centric” , which see in the financial sector an increasingly sophisticated, demanding and willing to invest in cutting-edge solutions.

The drive for AI, Generative AI and Analytics has generated a virtuous cycle: the more banks advance in technological maturity, the more they demand innovative solutions, making room for partnerships, new business models and specialized talent development.In our case, the financial sector is more than a business vertical & is a true living laboratory for AI applications at scale.

The consolidation of AI as one of the pillars of banking architecture goes beyond discourse prep febraban shows that 61% of increased investment in AI and data will be aimed at applications focusing on operational efficiency, security, customization and prediction

38% of banks that have already implemented AI have recorded superior gains.

20% of growth in efficiency.

the 80% already incorporates Generative AI into its operations with measurable increases in productivity.

However, the most revealing fact is perhaps another: less than half of these institutions have structured governance for AI, which opens opportunities for technology companies to also act on the maturity and security of this transformation.

In a country with structural challenges and infrastructure gaps, seeing the financial sector migrate all its business domains to the cloud and expand cloud investments in 89% of institutions creates a standard of demand and competitiveness. The impact is immediate: more flexible and scalable infrastructure, greater capacity to process data in real time and an environment more conducive to continuous innovation.It is a technological base that, by consolidating in banks, benefits the entire chain (from fintechs to enterprise software providers.

Technology, when combined with strategy, transforms not only what we do, but how we think. Real-time personalization, enabled by AI and data, has already become a requirement of banking customers and, with it, shapes the entire journey and relationship design of institutions. projections the global hyper-personalization market in the financial sector could reach US$ 21.79 billion by 2031.For technology companies that provide this type of solution, there is a rare window of opportunity to scale innovation with direct and measurable impact on their customers' businesses.

Advancing AI in banks also has important internal effects: R$ 1.4 billion will be invested to improve the work experience of employees, including employee strategies reskilling and new IT hires. Today, 11% of the banking cadre is already focused on technology, with increasing demand for developers, data scientists and cybersecurity specialists.This reinforces a crucial point: technological innovation in the banking sector is also an active policy of talent development and generation of qualified jobs.

In a global scenario where 81% of the CEOs of the banking sector consider investment in Generative AI is a top priority, Brazil stands out not only for volume, but for the speed of adoption. Technology is, today, the biggest competitive differential of banks, and the companies “AI-Centric” have a key role in helping these institutions transform data into decisions, processes into intelligent platforms and customers as protagonists of transformative digital journeys.All this positions the country as a center of excellence in banking technology and contributes to the strengthening of the image of technological innovation pole.

The future promises even greater challenges and opportunities, with trends such as asset tokenization, revolution in international payments and transformation of software engineering through AI. More than a reaction to disruption, the financial sector is paving the way for the next era of the digital economy.The continuous investment in technology by banks not only sustains, but challenges the Brazilian IT sector to innovate constantly, with agility, responsibility and vision of the future.

In times of uncertainty, this movement is a clear sign: digital transformation is no longer a choice & is the path to relevance and resilience. The growth of banking investments in technology not only sustains, but accelerates the development of the Brazilian technological sector, creating a virtuous circle of innovation that benefits the entire economy and reinforces Brazil's position as a protagonist in global digital transformation.

A simulação de cenários logísticos como estratégia para conversão de vendas

O Brasil registrou mais de 90 milhões de compradores virtuais em 2024, e a expectativa é de que esse número cresça ao menos 10% em 2025, segundo a ABComm. Em meio a esse cenário promissor, entender os perfis de consumo torna-se essencial para conquistar uma fatia maior do mercado. No entanto, a logística ainda representa um dos principais gargalos: dados do E-commerce Radar indicam que mais de 82% dos carrinhos de compras são abandonados, sendo o valor do frete uma das principais causas. O prazo de entrega também pesa na decisão: um levantamento da Yampi mostra que 36,5% dos consumidores desistem da compra por conta da demora na entrega ou na produção.

Diante desse panorama, as empresas buscam alternativas para se destacar justamente na etapa final da jornada de compra. Três fatores são decisivos para a construção de uma estratégia logística eficiente: prazo de entrega, custo do frete e qualidade ou nível de serviço prestado. Assim como em outros setores da economia, a simulação de cenários surge como uma ferramenta poderosa para embasar decisões e agregar valor às operações. No campo logístico, esse recurso também vem ganhando cada vez mais relevância.

Com base na análise de dados, varejistas e e-commerces podem testar diferentes combinações de modais, prazos e parceiros antes mesmo de iniciar uma operação. Por exemplo, se uma transportadora A realiza entregas em 3 dias, mas uma transportadora B entrega em 4 dias por um valor R$ 1,50 mais barato por pedido, a escolha mais estratégica dependerá dos objetivos da empresa.

Para apoiar esse tipo de decisão, a Intelipost, líder em gestão de fretes e entregas, lançou recentemente o Módulo de Simulação do Optimize — uma ferramenta que permite comparar, de forma rápida e precisa, diversos cenários logísticos. Utilizando dados históricos e variáveis personalizadas, o módulo projeta custos e prazos de entrega, ajudando os gestores logísticos e das áreas de negócio a tomarem decisões mais assertivas e a reduzirem ineficiências nas operações.

Ross Saario, CEO da Intelipost, resume a importância do módulo com uma metáfora prática: “Prazo, custo e nível de serviço funcionam como alavancas interligadas. Quando uma delas é ajustada, as outras inevitavelmente se movimentam também.” Para ele, compreender essa dinâmica é fundamental para as escolhas estratégicas. “No setor de transportes, prazos maiores geralmente significam fretes mais baratos. Mas nem todo público exige rapidez. Se a empresa sabe que seus clientes estão dispostos a esperar um pouco mais, optar por uma transportadora mais econômica pode ser a melhor saída. E isso só é possível com base em simulações alimentadas por dados reais”, completa o executivo.

A capacidade de simular diferentes cenários logísticos com base em dados concretos e projeções confiáveis se consolida como um diferencial competitivo. Mais do que uma tendência, trata-se de uma prática essencial para estruturar operações eficientes e tomar decisões estratégicas com segurança.

86% das empresas de atendimento ao cliente priorizam investimentos em IA no Brasil

No ano passado, cerca de 86% das empresas do setor de atendimento ao cliente passaram a priorizar investimentos em IA como solução para potencializar eficiência de trabalho e 88% já utilizavam ou testavam tecnologias para automatizar parte de seus atendimentos. É o que apontam os dados da sexta edição do estudo State Service da Sales Force, de 2024.  Essa realidade também tem demonstrado aumento da satisfação dos clientes, como aponta um levantamento da JobHome, empresa especializada em soluções de atendimento remoto, que contabiliza 75% de redução em reclamações com os clientes e utilizam atendimento prévio com chatbot.

Os resultados expressivos foram apurados, após a companhia integrar inteligência artificial generativa às suas operações de relacionamento com o cliente. A iniciativa, alinhada a um movimento cada vez mais consolidado no setor de customer experience, posiciona a tecnologia como elemento central na construção de jornadas mais eficientes, fluidas e personalizadas, sem abrir mão da empatia humana. Diante da sobrecarga das equipes e da demanda por atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana, a decisão de investir em IA surgiu em resposta a uma mudança concreta no mercado brasileiro.

A pesquisa da SalesForce aponta, ainda, que 88% já utilizavam ou testavam tecnologias para automatizar parte de seus atendimentos. Nesse cenário, a JobHome optou por um modelo híbrido, no qual a IA atua como ponto de partida da jornada, automatizando tarefas repetitivas como emissão de boletos, atualizações cadastrais e rastreamento de pedidos, enquanto os atendentes humanos assumem casos mais complexos, que exigem escuta ativa e análise contextual.

Com a nova estrutura, o tempo médio de atendimento em interações simples caiu de 3 a 10 minutos para cerca de 20 a 60 segundos. A taxa de resolução no primeiro contato aumentou 25% e a taxa de sucesso das jornadas iniciadas pela IA subiu 38%. Além disso, houve redução de 42% na necessidade de um novo contato e queda significativa nos índices de abandono de chamadas, que em alguns setores como telecomunicações, bancos e e-commerce, foram reduzidos pela metade. Os impactos também se refletiram diretamente na percepção do consumidor: os índices de CSAT (satisfação) subiram até 20% e o Net Promoter Score, NPS, registrou crescimento de até 15% nas interações mediadas por IA integrada a atendimento humano.

A IA empregada pela JobHome é baseada em tecnologias de processamento de linguagem natural, aliada a modelos generativos capazes de compreender contexto, intenção e até o tom emocional do cliente. Essa capacidade permite conduzir a jornada de forma mais lógica e fluida, com transbordo automático e contextualizado para atendentes humanos sempre que necessário. Quando isso ocorre, os operadores já recebem o histórico completo da interação, o que acelera a resolução e evita retrabalho.

Segundo o CEO da empresa, Geraldo Brasil, esse tipo de orquestração inteligente da jornada reduziu drasticamente reclamações relacionadas a demora, transferências erradas e falta de resolutividade. A implantação da IA também trouxe resultados concretos em termos operacionais. “Registramos queda de 73% nas reclamações relacionadas ao tempo de espera, redução de 75% nas queixas por erro de processo e diminuição de 40% nas reclamações sobre mau atendimento. Ao automatizar com precisão tarefas sensíveis a erro e acompanhar interações em tempo real, passamos a detectar sinais de insatisfação ainda durante a conversa, permitindo uma atuação proativa e corretiva antes que o cliente formalize uma reclamação”, conta Brasil.

Apesar do alto nível de automação, a companhia reforça que a tecnologia foi desenvolvida para ser uma aliada da humanização, e não uma substituta. A integração entre IA e atendimento humano é pensada em cada etapa da jornada. A IA filtra, qualifica e direciona, mas nunca bloqueia o acesso ao operador. Os atendentes, por sua vez, são recrutados com foco em perfil empático e treinados para atuar em sintonia com a tecnologia. A própria IA aprende continuamente com os dados operacionais e feedbacks dos agentes, o que contribui para uma evolução constante do sistema.

A relação entre clientes e IA também mudou ao longo da jornada da JobHome. Inicialmente, havia resistência ao uso de bots, vistos como barreiras. Hoje, os usuários interagem com linguagem natural, demonstram confiança nas respostas e permanecem engajados até a conclusão da solicitação. A tendência, segundo a empresa, é de que a IA se torne cada vez mais conversacional, proativa e personalizada, interagindo com os clientes de forma integrada por canais diversos como chat, WhatsApp e aplicativos móveis, mantendo o contexto em todas as etapas.

Para o CMO da JobHome, Ricardo Galdino, o futuro do atendimento está na convergência entre tecnologia de ponta e relacionamento humanizado. “Enxergamos a IA como um componente essencial na entrega de experiências consistentes, eficientes e, sobretudo, centradas no cliente. Ao integrar automação com inteligência emocional, a companhia pretende não apenas melhorar indicadores de performance, mas transformar o atendimento em um diferencial competitivo real”, completa Galdino.

[elfsight_cookie_consent id="1"]