Durante anos, programas de bem-estar corporativo se concentraram principalmente em saúde física e mental, oferecendo benefícios como academias, sessões de terapia, meditação guiada e planos de saúde ampliados. Mas um novo pilar começa a ganhar espaço nas estratégias das empresas mais inovadoras: a saúde social.
O conceito, que foi destaque em eventos globais como o SXSW e que vem se consolidando em organizações internacionais, parte da ideia de que a qualidade das conexões sociais dentro do trabalho tem impacto direto na saúde mental, física e até na performance profissional.
“A ausência de vínculos sociais significativos no ambiente corporativo pode gerar isolamento, aumentar o risco de adoecimento e comprometer tanto a motivação quanto a retenção de talentos. Por outro lado, equipes que cultivam interações saudáveis apresentam mais criatividade, colaboração e engajamento”, explica Eliane Aere, presidente da ABRH-SP
No Brasil, a ABRH-SP, referência em discussões de tendências de gestão de pessoas, aponta que a saúde social começa a ser vista como a terceira dimensão do bem-estar, ao lado da saúde física e mental. Isso inclui práticas como:
Programas de integração e pertencimento para novos colaboradores;
Redes de afinidade que fortalecem diversidade e inclusão;
Iniciativas de voluntariado corporativo, que ampliam os laços sociais dentro e fora da empresa;
Políticas que estimulam convivência e colaboração, em modelos híbridos ou presenciais.
Segundo a associação, o desafio das empresas brasileiras será incorporar a saúde social de forma estruturada em suas agendas de RH, entendendo que vínculos interpessoais não são apenas um “extra”, mas um componente estratégico do bem-estar e da competitividade organizacional.
“Se até pouco tempo falávamos em saúde mental como o novo foco, agora vemos um passo adiante: entender que o ser humano é social por natureza, e que relações saudáveis no trabalho são determinantes para a saúde integral”, reforça Aere.
Com o avanço dessa tendência, o futuro do bem-estar corporativo no Brasil deve se expandir para incluir estratégias que promovam pertencimento, redes de apoio e conexões humanas, consolidando a saúde social como prioridade na agenda das empresas.
O avanço da digitalização dos negócios e a popularização do comércio conversacional têm consolidado o WhatsApp como um dos principais canais de vendas no Brasil. Segundo levantamento da We Are Social (2024), 96% dos brasileiros utilizam o aplicativo diariamente, enquanto estudo do SEBRAE (2023) mostra que 72% dos pequenos negócios já o adotam como ferramenta principal de vendas.
Diante disso, plataformas especializadas vêm ganhando espaço ao oferecer soluções que potencializam o uso do aplicativo para conversão. De acordo com André Campos, CEO da Vendizap, a interface da empresa foi desenvolvida para transformar cada interação em uma venda personalizada no WhatsApp. “A Vendizap pode ser usada por qualquer empresa que queira iniciar ou otimizar suas vendas online. Mas é especialmente indicada para quem já vende e busca escalar com organização, precisa de agilidade no atendimento, maior controle sobre pedidos e mais conversões no WhatsApp, independentemente do segmento”, explica.
Relatórios internos da companhia mostram que lojistas que utilizam catálogos integrados convertem até 30% mais do que aqueles que trabalham apenas com mensagens avulsas. “Nosso propósito é apoiar empreendedores que desejam digitalizar seus negócios sem depender de marketplaces ou sites complexos, usando uma ferramenta que já faz parte do seu dia a dia, o WhatsApp”, completa Campos.
A seguir, confira as dicas do especialista para potencializar resultados com catálogos virtuais:
1. Crie sua comunidade no WhatsApp: monte grupos com clientes fiéis e interessados. Ofereça conteúdos exclusivos, promoções relâmpago e compartilhe os bastidores do negócio. A proximidade fortalece o vínculo e gera confiança.
2. Use Instagram e Facebook como catálogo diário: alimente suas redes sociais com produtos, depoimentos e bastidores. Explore Reels, Stories e enquetes para engajar. “Se você só posta produto, vira panfleto digital. As pessoas querem conexão, não apenas preço”, destaca Campos.
3. Coloque sua loja no mapa com Google Meu Negócio: crie um perfil gratuito, mantenha horários e fotos atualizadas e incentive avaliações de clientes. “Quem busca no Google está pronto para comprar. Esse é o tráfego mais quente que existe”, ressalta o CEO da Vendizap.
4. Destaque produtos-chave com apelo visual: valorize itens estratégicos do catálogo usando imagens de qualidade e marcadores como “mais vendido” ou “promoção da semana”. Isso direciona a atenção do cliente e eleva as chances de conversão.
5. Trate o catálogo como ferramenta ativa de vendas: não o utilize apenas como catálogo digital. Envie-o regularmente para listas e grupos de clientes, personalizando conforme o perfil de consumo. Atualizações frequentes fortalecem o relacionamento e aumentam a recorrência de compra.
6. Mensure e ajuste sempre: monitore métricas como aberturas e cliques em links. Ferramentas como Flipsnack, Linklist ou PDFs rastreáveis permitem identificar o que mais engaja e aprimorar continuamente o catálogo.
As orientações reforçam que o sucesso nas vendas digitais depende tanto de boas ferramentas quanto da forma como o empreendedor se relaciona com seus clientes. Nesse sentido, André Campos destaca a importância de enxergar o WhatsApp como mais do que um canal de mensagens. “Essas práticas mostram que vender no aplicativo vai muito além de responder mensagens. Quando o empreendedor cria comunidade, se posiciona nas redes, aparece no Google, organiza seu catálogo e mede resultados, ele transforma o aplicativo em um canal de relacionamento e de vendas recorrentes”, conclui.
A inteligência artificial deixou de ser apenas uma ferramenta de automação para se tornar peça estratégica na gestão documental. O que antes se limitava ao OCR OCR (reconhecimento óptico de caracteres) e à digitalização de arquivos agora evoluiu para sistemas capazes de interpretar o conteúdo, identificar inconformidades e até prever riscos operacionais e jurídicos. Em setores regulados como financeiro, saúde e energia, essa transformação significa não apenas eficiência, mas também segurança regulatória e resiliência diante de ambientes cada vez mais complexos.
Isso permite, por exemplo, classificar e indexar arquivos automaticamente conforme seu conteúdo e tipo, eliminando a indexação manual. Consultas que antes dependiam de palavras-chave exatas hoje podem ser semânticas – a IA entende o sentido do pedido e localiza informação mesmo que descrita de outra forma. Em resumo, saímos de uma era em que documentos eram apenas “digitalizados” para outra em que são interpretados pela máquina.
Mais revolucionário ainda tem sido o salto para a análise preditiva. Em vez de reagir a erros ou fraudes depois do fato, organizações adotam IA para prever riscos futuros a partir de padrões históricos. Modelos preditivos de machine learning vasculham dados passados – transações, registros, ocorrências – para identificar sinais sutis de problemas em potencial. Muitas vezes, esses sinais passariam despercebidos por análises convencionais, mas a IA consegue correlacionar variáveis complexas e antecipar riscos operacionais, financeiros, regulatórios ou reputacionais.
Também na gestão contratual e jurídica, a IA mostra sua força preditiva. Ferramentas de análise de contratos identificam cláusulas atípicas ou padrões anômalos nos documentos que historicamente levam a disputas legais, sinalizando essas questões antes mesmo de um problema ocorrer. Assim, a empresa pode renegociar ou corrigir termos contratuais duvidosos antecipadamente, minimizando riscos jurídicos e evitando litígios caros.
Aplicações no setor Financeiro
No setor Financeiro, onde compliance e gestão de risco andam de mãos dadas, a IA tornou-se aliada indispensável. Bancos utilizam IA para monitorar documentos e transações em tempo real, cruzando dados de clientes, contratos e operações em busca de sinais de irregularidade. Isso inclui desde verificar formulários, até auditar comunicados internos, garantindo que procedimentos estejam sendo seguidos à risca.
Um exemplo concreto é o uso de IA por instituições financeiras no monitoramento automatizado de operações suspeitas, antecipando riscos de fraudes e lavagem de dinheiro com base em análise comportamental dos dados. Em compliance regulatório, sistemas de linguagem natural leem atualizações normativas e resumem mudanças legislativas em linguagem clara, permitindo que equipes se ajustem rapidamente e evitem sanções.
Essas abordagens aumentam a taxa de detecção de problemas e reduzem custos de auditoria. De fato, a McKinsey estima que a aplicação estruturada de IA em funções de risco já está reduzindo perdas operacionais e melhorando significativamente a eficiência de compliance nas finanças.
Otimizações na Saúde
Na área da saúde, a IA está otimizando tanto a gestão de registros clínicos quanto os processos administrativos. Hospitais lidam com prontuários, laudos, guias de convênios e uma infinidade de documentos – onde um erro pode significar desde infrações a normas de privacidade até perda de receita. Ferramentas de IA conseguem extrair dados de prontuários e exames para verificar automaticamente se procedimentos e cobranças estão devidamente justificados nos registros médicos, reduzindo o risco de questionamentos ou auditorias.
Além disso, a IA tem revolucionado o combate às glosas médicas: por meio de análise preditiva do histórico de faturamento, identifica fatores correlacionados a recusas de convênio – por exemplo, um código de CID ausente que elevaria em 70% a chance de glosa – e sinaliza a conta com risco antes do envio. Segundo o Sindicato dos Hospitais, o uso de IA pode reduzir as glosas hospitalares em até 30%, além de trazer mais velocidade e transparência ao ciclo de faturamento.
Outro ganho está na segurança de dados sensíveis: algoritmos monitoram acessos a prontuários e asseguram conformidade com leis como a LGPD, detectando usos indevidos de informações de pacientes.
Jurídico: prevenção de litígios com análise preditiva de contratos
No ambiente jurídico, a inteligência artificial vem transformando a forma como contratos e documentos legais são geridos. Mais do que apoiar a revisão manual, algoritmos de análise contratual utilizam técnicas de machine learning e processamento de linguagem natural para identificar cláusulas de risco, padrões incomuns e inconsistências redacionais que, no histórico da empresa ou do setor, costumam resultar em disputas judiciais. Ao sinalizar esses pontos críticos com antecedência, a IA permite ajustes preventivos — seja na renegociação de termos, na padronização de linguagem ou na adequação às normas vigentes.
Esse uso preditivo reduz significativamente a probabilidade de litígios caros e demorados, além de oferecer segurança jurídica contínua. Em setores altamente regulados, como financeiro e saúde, a análise automatizada de contratos ajuda a verificar se cláusulas estão em conformidade com legislações como a LGPD ou com exigências específicas de agências reguladoras, evitando sanções. Já em áreas como infraestrutura e energia, onde contratos são longos e complexos, a IA facilita a detecção de obrigações mal definidas ou conflitos de responsabilidade que poderiam gerar processos futuros.
Ao integrar ferramentas preditivas à gestão contratual, as organizações não apenas ganham eficiência, mas também elevam a governança jurídica a um patamar estratégico, no qual decisões deixam de ser reativas e passam a ser baseadas em monitoramento inteligente e contínuo.
Mais do que uma tendência, a integração da IA aos processos documentais virou necessidade competitiva. Em setores repletos de normas e obrigações, já não basta organizar arquivos – é preciso extrair inteligência deles. E é exatamente isso que a IA proporciona: a capacidade de transformar documentos em insights acionáveis, identificando padrões de não conformidade e antecipando problemas antes que se tornem crises. Em última análise, do OCR básico à análise preditiva avançada, a IA está redefinindo a gestão documental de um papel meramente operacional para um papel estratégico na gestão de riscos das organizações. O futuro da gestão documental já chegou, e ele é inteligente e proativo.
O EBANX, empresa global de tecnologia especializada em serviços de pagamentos transfronteiriços para mercados emergentes, apresentou uma nova geração de produtos desenvolvidos para fortalecer as operações de empresas globais que atuam na América Latina, África, Índia e Sudeste Asiático. As principais novidades são a inclusão de stablecoins como método de pagamento, ferramentas de inteligência artificial que aumentam a eficiência e a segurança das transações digitais, e sistemas de payouts instantâneos através de redes de pagamento local. O EBANX também anunciou a expansão da empresa para as Filipinas com a integração das duas carteiras digitais líderes de mercado no país.
Os anúncios foram feitos no EBANX Payments Summit, um dos principais eventos da indústria global de pagamentos, realizado entre 17 e 20 de setembro, na Cidade do México.
“Os mercados emergentes são o futuro do comércio digital, e nós estamos construindo a infraestrutura que vai tornar esse futuro acessível a empresas e consumidores do mundo todo”, disse João Del Valle, CEO e Cofundador do EBANX. “Nosso investimento em novos produtos e o comprometimento em levá-los para novos mercados refletem nossa visão de um mundo onde qualquer empresa possa atender qualquer consumidor, não importa onde ele esteja ou como prefira pagar”, acrescenta.
João Del Valle no EBANX Payments Summit 2025 (EBANX/Divulgação)
Pagamento e liquidação com stablecoins Em breve, empresas globais que operam em mercados emergentes poderão aceitar pagamentos em stablecoin através do EBANX, com a opção de receber o valor em USDC, USDT ou nas moedas tradicionais que já estão integradas à plataforma. Essa solução torna o comércio internacional mais rápido, confiável e flexível, principalmente em regiões onde o sistema bancário é fragmentado ou pouco eficiente.
“O EBANX oferece a velocidade do blockchain com a conveniência do sistema financeiro tradicional, permitindo que empresas globais acessem novos mercados mais rapidamente, com liquidações simplificadas e sem barreiras de infraestrutura”, explicou Eduardo de Abreu, Vice-Presidente de Produto do EBANX. “Stablecoins estão se tornando o primeiro método de pagamento verdadeiramente global; o impacto dessas moedas digitais é ainda maior em economias emergentes, com a adoção mais acelerada do que em qualquer outro lugar do mundo”.
A América Latina é exemplo dessa mudança: 71% das instituições financeiras da região já usam stablecoins para fazer pagamentos em outros países, segundo a plataforma Fireblocks. A média global é de 49%. No Brasil, o total das transações locais com essas moedas digitais disparou 208% em um ano. Na Argentina, stablecoins já representam 62% do volume total de transações e estão ajudando consumidores e empresas a navegar pela volatilidade das moedas tradicionais, de acordo com dados da Chainalysis, empresa de análise de blockchain. O instituto de pesquisa FXC Intelligence estima que o valor total endereçável (TAM, Total Addressable Market, em inglês) para pagamentos transfronteiriços usando stablecoins se aproxima de USD 24 trilhões em economias de alto crescimento.
A chegada de stablecoins ao EBANX torna o portfólio da empresa ainda mais completo. No total, são mais de 200 métodos de pagamento integrados à plataforma, permitindo que empresas de todo o mundo tenham a flexibilidade de receber em USDC, USDT, dólares americanos, euros ou moedas locais. Todas as opções são oferecidas com liquidação rápida e suporte regulatório.
Inteligência artificial No Summit, o EBANX apresentou três novas ferramentas de inteligência artificial para elevar taxas de aprovação, reduzir riscos e produzir análises importantes para um crescimento sustentável. A primeira delas é um sistema de detecção de fraudes que usa modelos de IA para analisar mais de 100 variáveis de dados por transação em tempo real, gerando um índice de probabilidade que orienta decisões de aprovação. No Brasil, empresas globais usando essa nova funcionalidade viram um aumento de mais de quatro pontos percentuais na aprovação de pagamento com cartões sem elevar as taxas de estorno.
A segunda ferramenta é um sistema de roteamento inteligente baseado em IA. O produto é capaz de avaliar o nível de risco e o contexto de cada transação antes de escolher a melhor combinação de adquirente e ID do comerciante (Merchant ID ou MID, em inglês). Dessa forma, ele consegue se adaptar de forma dinâmica a mudanças em condições do mercado, comportamento do emissor e performance da rede. Em um grupo de mais de 170 empresas que já usaram essa tecnologia do EBANX, as taxas de aprovação subiram em até 10 pontos percentuais.
Por último, o EBANX anunciou sua nova Área do Merchant, um painel alimentado por IA que oferece a empresas globais uma gestão de pagamentos inteligente e adaptada para cada região. “Ao combinar inteligência artificial feita para os mercados onde atuamos com a experiência e o conhecimento prático dos nossos especialistas locais, o EBANX foi capaz de desenvolver soluções únicas e específicas para cada região, resolvendo desafios de cada país em escala global”, destacou João Del Valle.
Expansão para as Filipinas Presente em mais de 20 mercados da América Latina, África e Índia, o EBANX anunciou no Summit sua chegada às Filipinas, país com uma população de 118 milhões de pessoas. Essa expansão estratégica para o Sudeste Asiático abre as portas para empresas globais alcançarem uma das economias digitais que mais crescem na região.
“Ao mesmo tempo em que oferecem grande potencial, com o e-commerce projetado para dobrar em três anos, as Filipinas trazem desafios que sabemos como resolver, como a baixa penetração de cartões de crédito. Essa combinação é favorável para que o EBANX e nossos parceiros cresçam no país de forma bem-sucedida”, afirmouDel Valle.
De acordo com dados da instituição de pesquisa Payments and Commerce Market Intelligence (PCMI) analisados pelo EBANX, o comércio digital das Filipinas deve crescer de USD 36 bilhões em 2025 para USD 61 bilhões em 2028, impulsionado por uma das populações mais conectadas do mundo. Segundo a plataforma Statista, 98% dos filipinos têm acesso à internet.
Em um país onde o Banco Mundial estima que apenas 3% das pessoas possuem cartão de crédito, as carteiras digitais se tornaram o método de pagamento mais usado para compras online, com participação de mercado de 38% e crescimento projetado de 28% em três anos, bem acima da média global de 15% a 20%, de acordo com dados da PCMI.
O EBANX integrou as duas carteiras digitais mais populares das Filipinas, GCash e Maya, que juntas possuem mais de 136 milhões de contas, superando o número de pessoas no país. A partir de agora, empresas globais podem oferecer as duas opções de pagamento pelo EBANX, permitindo que consumidores locais paguem em pesos filipinos (PHP). A liquidação pode ser feita em dólares americanos, sem a necessidade de estabelecimento de entidade legal na região.
Payout e Payment Bundles A linha de produtos apresentada no Summit do México inclui o EBANX Payout, uma solução que permite a empresas globais realizar pagamentos instantâneos para parceiros, vendedores e beneficiários em mercados emergentes usando moeda local por meio de redes domésticas, como o Pix no Brasil e Nequi na Colômbia, e também sem precisar ter entidade local.
Desenvolvido para operações de alto volume, o EBANX Payout integra a oferta de pagamentos da companhia, combinando as capacidades de pagar e receber em uma solução completa para empresas globais que operam em mercados emergentes. Esse novo produto automatiza pagamentos individuais e em lote, apresentando taxa média de aprovação de 97% e processamento inferior a 30 segundos. O EBANX Payout já é utilizado por companhias globais, incluindo plataformas de redes sociais que dependem da solução para remunerar criadores de conteúdo em mercados emergentes.
O EBANX também revelou seus novos Payment Bundles, que são uma solução para simplificar a forma como empresas globais vendem e crescem em países emergentes. “Em vez de habilitar métodos de pagamento um por um, as empresas agora podem acessar pacotes de pagamentos. Cada um deles foi desenhado para atingir um objetivo específico de negócio, seja trazer mais clientes ou gerar receita constante e recorrente”, explicou Eduardo de Abreu.
Através de quatro pacotes e uma única integração de API, empresas globais conseguem acessar até 1 bilhão de consumidores com o EBANX. Os Payment Bundles reúnem métodos como pagamentos instantâneos, boletos, cartões, transferências bancárias e carteiras digitais, além de pagamentos recorrentes. “Esse modelo elimina a complexidade de implementações fragmentadas, reduz os esforços de desenvolvimento, acelera a entrada de mercado, e maximiza o potencial de receita”, disse Abreu.
O UOL, maior empresa brasileira de conteúdo, tecnologia e serviços digitais, junto com a NEOOH e a helloo, líderes em mídia out of home, lançaram em evento presencial em São Paulo o projeto “Futebol e Alto Impacto”. A iniciativa, inédita no mercado publicitário, reúne o melhor conteúdo do futebol 2026 em uma proposta multiplataforma, presente no digital, nas redes sociais, na CTV, na PayTV, no OOH e em experiências ao vivo.
A sinergia entre as empresas garante um plano de mídia com mais de 30 bilhões de impactos ao longo da campanha. “As marcas estarão conosco em toda essa jornada, lado a lado com o público e muito além dos 90 minutos de cada partida. O UOL contribui com sua credibilidade jornalística e a força de uma audiência massiva, oferecendo informação, entretenimento e celebração em todas as telas. Nosso objetivo é ampliar os pontos de conexão entre emoção e marcas, tornando a experiência do torneio ainda mais completa”, afirma Paulo Samia, CEO do UOL.
O “Futebol e Alto Impacto” conta com a cobertura de peso do UOL, com seus principais programas esportivos, como UOL News Esporte, Fim de Papo, De Primeira e Posse de Bola, liderados por talentos reconhecidos do jornalismo esportivo.
Além da cobertura diária, a produção será intensificada com conteúdos exclusivos para redes sociais, como especiais sobre atletas, curiosidades da competição, palpites e até um comentarista-influenciador criado por inteligência artificial. Todo esse conteúdo será desdobrado em Instagram, TikTok, Kwai, UOL Flash e WhatsApp.
O projeto também se conecta com os torcedores em experiências ao vivo, em uma parceria com o Torcida N1, o camarote mais tradicional do país, os jogos do Brasil ganharão festas inesquecíveis, com shows e ativações de marca que terão cobertura exclusiva do UOL e participação de influenciadores.
A distribuição ganha ainda mais força com a NEOOH, presente em mais de 45 mil telas espalhadas pelo Brasil.
“Com a NEOOH, levamos a experiência para aeroportos, parques, academias, terminais de transporte e escritórios em todo o país, criando um ambiente de contato direto e constante com milhões de brasileiros. Nossa missão é oferecer às marcas a oportunidade de estarem presentes em momentos estratégicos para a audiência. Trata-se de um projeto que une três grandes empresas, em que uma complementa a outra, possibilitando uma entrega inédita no mercado publicitário”, destaca Leonardo Chebly, CEO da NEOOH.
Já nos espaços de convivência e lazer, a helloo complementa a estratégia com telas em mais de 110 shoppings, aeroportos e outras 15 mil em condomínios residenciais, além de ativações com projetos especiais e mídias externas. “Na helloo, construímos um ecossistema de mídia OOH único no país, que alcança mais de 46 milhões de pessoas por mês, de norte a sul do Brasil. O futebol é uma paixão nacional, e mais do que contar sobre a Copa, conectamos marcas a essa energia nos lugares onde as pessoas vivem e se relacionam. É nesse ambiente de proximidade que as marcas conseguem criar conexões genuínas com milhões de torcedores”, afirma Rafael Saito, diretor-geral da helloo.
O projeto conta com 22 cotas de patrocínio, distribuídas em quatro categorias: máster, ouro, prata e bronze.
A crescente complexidade das relações jurídicas e comerciais na sociedade contemporânea impõe às organizações a necessidade de adotarem mecanismos estruturados de controle interno e conformidade normativa. Nesse cenário, a implementação de programas de compliance torna-se um instrumento essencial para assegurar o cumprimento das leis, regulamentos, padrões éticos e políticas internas.
Com a promulgação da Lei nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD), o ordenamento jurídico brasileiro passou a contar com um novo regime voltado à tutela da privacidade e à proteção dos dados pessoais, impondo obrigações específicas a todos os agentes de tratamento.
Nesse contexto, a interseção entre compliance e LGPD revela-se inevitável. A observância da LGPD não se resume a um requisito técnico, mas constitui um verdadeiro dever jurídico. Sua inobservância pode gerar responsabilidade administrativa, civil e, em determinadas situações, até penal, além de causar sérios prejuízos à reputação institucional, em relação a empresa, ao qual não segue tais parâmetros.
Assim, é fundamental que os programas de compliance estejam plenamente alinhados às diretrizes da LGPD, visando à mitigação de riscos relacionados ao tratamento de dados pessoais. A implementação de controles internos, a consolidação de uma cultura ética e a adoção de boas práticas empresariais são pilares essenciais para prevenir o vazamento ilícito de dados e garantir a conformidade legal.
Nesta seara, para que uma empresa esteja alinhada às diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e de um programa de Compliance, é necessário adotar uma série de medidas fundamentais. Entre elas, destacam-se: o mapeamento e a documentação de todos os dados pessoais tratados pela organização, abrangendo sua coleta, armazenamento e descarte; a elaboração de políticas de privacidade e termos de uso claros e acessíveis, que informem com precisão como os dados são coletados, utilizados e protegidos; a criação de um canal de atendimento aos titulares de dados, possibilitando o exercício de seus direitos, como acesso, correção, exclusão, portabilidade e revogação do consentimento; a capacitação contínua dos colaboradores quanto à proteção de dados e às boas práticas de segurança, promovendo uma cultura de ética no tratamento das informações e prevenção de incidentes; o estabelecimento de procedimentos eficazes de resposta a incidentes de segurança, permitindo uma atuação rápida e estruturada em casos de vazamentos ou acessos indevidos, com ações de contenção, avaliação de riscos e comunicação às autoridades e aos titulares; e, por fim, a realização de auditorias internas periódicas, com o objetivo de avaliar a conformidade contínua e assegurar que as diretrizes legais estejam sendo efetivamente cumpridas.
Ou seja, a governança de dados, por sua vez, envolve a definição de processos, políticas e estruturas responsáveis pelo gerenciamento seguro e eficaz dos dados dentro da organização. Todavia, em contrapartida, quando essa governança não está articulada com o compliance, cria-se a problematização, ao qual poderá ser comprometida tanto a segurança jurídica, quanto a reputação da empresa.
Portanto, a integração entre governança de dados e compliance não é apenas recomendável, e sim uma necessidade para organizações que buscam operar com integridade, responsabilidade e em conformidade com as exigências legais e éticas.
Amanda Batista Fernandes Segala é advogada no escritório Rücker Curi Advocacia e Consultoria Jurídica.
O Brasil encerrou 2024 com 26,54 milhões de empresas em atividade, das quais 19,2 milhões — o equivalente a 72,5% do total — estão enquadradas no Simples Nacional. É o que aponta o novo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que mostra a força do regime simplificado. O dado confirma o papel central que o modelo ocupa na sustentação da economia nacional, especialmente no que diz respeito ao estímulo ao empreendedorismo e à geração de empregos.
A pesquisa também revela o perfil das empresas que integram o Simples. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) continuam sendo a maioria, respondendo por 57,35% dos negócios cadastrados, seguidos pelas microempresas, com 34,27%, e pelas empresas de pequeno porte, que representam 8,31% do total. Já as empresas de médio porte ainda têm presença marginal nesse regime, somando apenas 0,07%, o que demonstra que a adesão ao Simples é predominantemente de micro e pequenos negócios.
Do ponto de vista setorial, o setor de serviços concentra 63,3% das empresas do Simples, evidenciando sua relevância para a economia brasileira. O comércio aparece em seguida, representando 27,4% das empresas, enquanto a indústria corresponde a 6,7% e o agronegócio a 2,2%, com o setor financeiro registrando 0,3%.
Esses números indicam que os empreendimentos de menor porte têm papel determinante na diversificação e na manutenção da atividade econômica em diferentes áreas.
O levantamento ainda aponta que a região Sudeste concentra mais da metade (51%) de todas as empresas ativas do Simples, o que representa mais de 9,8 milhões de negócios. Dentro desse cenário, São Paulo se destaca com 5,6 milhões de empresas, equivalente a 29,22% do total nacional, seguido de Minas Gerais, com 2,1 milhões (11,01%), e pelo Rio de Janeiro, com 1,6 milhão (cerca de 8,5%).
Para Carlos Pinto, diretor do IBPT, o crescimento constante das adesões demonstra a relevância do Simples, mas também reforça a necessidade de atenção no contexto da Reforma Tributária:
“Estamos monitorando o crescimento das empresas que optam pelo regime simplificado, como também aquelas outras empresas de pequeno porte, como a EMEI, justamente para entender o impacto que a reforma vai ter neste elo intermediário, já que muitas das empresas que prestam serviços ou vendem produtos para outras empresas, principalmente as que optam pelo lucro real presumido de hoje, precisarão estar adequadas às mudanças que a reforma trará e que os seus clientes exigirão mudanças comportamentais.”
O dirigente ainda reforça que, embora os resultados mostrem a força do modelo simplificado, o acompanhamento deve ser constante. “O estudo, na verdade, é importante para estar comparando o período anterior e o presente e demonstrar que a preocupação deve ser contínua, porque não houve uma diminuição das empresas que optam por este regime. Muito pelo contrário, houve um crescimento sensível. Nós, do IBPT, estamos acompanhando de perto, principalmente, quando falamos dos impactos que a reforma vai ter e das mudanças que ocorrerão para as empresas que estão no elo intermediário e optam por este regime simplificado.”
Com mais de cinco décadas de presença no Brasil e um portfólio abrangendo desde biocombustíveis, exploração e produção de petróleo, energia solar e eólica até lubrificantes e combustíveis de aviação e marítimos, o setor empresarial nacional é fortemente influenciado pelas regras tributárias. Nesse cenário, o estudo do IBPT contribui para o debate público ao oferecer informações consistentes sobre a base empresarial do país e os impactos das mudanças em curso.
A Coface, líder global em seguro de crédito e gestão de riscos, anuncia o início da Pesquisa LATAM 2025 sobre Pagamentos e Inadimplência, que reunirá percepções de empresas de diferentes portes e setores sobre prazos médios de recebimento, atrasos e uso de ferramentas de proteção financeira.
A pesquisa é um estudo abrangente que analisará práticas financeiras de empresas em toda a América Latina, com destaque para Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru. O levantamento retrata como as companhias estruturam suas políticas de crédito, conduzem os prazos de pagamento, enfrentam a inadimplência e adotam soluções financeiras para proteger seus resultados e sustentar o crescimento.
Além disso, o estudo identifica semelhanças e diferenças entre países e setores, oferecendo uma visão comparativa valiosa para executivos que tomam decisões estratégicas.
Ao participar, as empresas terão acesso prioritário a um relatório exclusivo, com benchmarks regionais e insights aprofundados sobre tendências que impactam diretamente o fluxo de caixa, a saúde financeira e a resiliência organizacional. Trata-se de uma oportunidade única para entender o seu posicionamento em relação ao mercado, antecipar riscos emergentes e explorar oportunidades relevantes.
Realizado anualmente, o estudo é uma das principais referências para acompanhar a evolução dos hábitos de crédito na região, oferecendo uma visão ampla sobre os fatores que influenciam o fluxo de caixa e a saúde financeira das empresas. Na última edição, o levantamento reuniu centenas de respostas de empresas em diversos países, revelando tendências de inadimplência e o crescente interesse por soluções como o seguro de crédito.
Com essa iniciativa, a Coface reforça seu papel como parceira estratégica na construção do futuro das empresas focando em sua sustentabilidade financeira e crescimento.
A pesquisa estará aberta durante os meses de setembro e outubro, e os resultados consolidados serão apresentados em novembro, em um evento exclusivo para jornalistas e empresas.
“Nosso objetivo é captar os sinais de mudança no comportamento de pagamentos das empresas latino-americanas e oferecer insumos que ajudem gestores a se antecipar a riscos. Em um cenário de incerteza, informação de qualidade se torna ainda mais essencial”, afirma Isabelle Heude, Diretora Comercial e Operações.
A Coface reforça que a participação das empresas é fundamental para enriquecer a análise. O questionário pode ser acessado no seguinte link: Pesquisa de Pagamento Latam 2025 | Coface.