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Brasil é o 2º no ranking de países mais atacados por malware em 2025, segundo Acronis

O Brasil aparece consolidado como um dos países mais visados por cibercriminosos em 2025, de acordo com o relatório Acronis Cyberthreats Report H1 2025, sendo o segundo da lista de detecções de malware – somente territórios com presença da empresa foram diagnosticados. O estudo, publicado pelo que analisa o cenário global de ameaças cibernéticas no primeiro semestre do ano, também revelou que o país está entre os principais alvos crescentes de ataques de ransomware e phishing.

Em maio de 2025, 11% dos usuários brasileiros tiveram pelo menos uma detecção de malware, atrás apenas da Índia, com 12,4%. O Brasil também aparece entre os principais alvos de grupos de ransomware como LockBit, Play e 8Base, que exploram falhas conhecidas e campanhas de phishing para comprometer empresas.

Segundo o relatório publicado pela Acronis Threat Research Unit (TRU), phishing e engenharia social seguem como os vetores de ataque mais utilizados, com destaque para a migração de golpes para aplicativos de colaboração (como Microsoft Teams e Slack).

A pesquisa indica que o Brasil apresentou altas taxas de detecção consistentes ao longo do período de 15 meses, com picos em março e setembro de 2024 e novamente em março e maio de 2025, o que se alinha com as repetidas campanhas de spear-phishing que utilizam Astaroth – um malware que demonstrou forte foco em setores específicos, com 27% de ataques no setor de manufatura e 18% no setor de TI, por exemplo.

Tendências globais que impactam o Brasil

O estudo destacou o uso crescente de inteligência artificial em ataques cibernéticos, como phishing hiper-realista, deepfakes em fraudes financeiras e malware autônomo. O modelo de “cybercrime-as-a-service”, inclusive, democratiza o acesso a ataques sofisticados, o que amplia o risco para empresas de todos os portes.

No cenário global, a Acronis também observa uma evolução significativa no uso de URLs maliciosas em campanhas de phishing. Países europeus como Alemanha, Suíça, França, Itália e Espanha enfrentaram picos de ataques entre o final de 2024 e o primeiro semestre de 2025. Esses golpes exploraram desde campanhas de impersonação de autoridades fiscais até o uso de deepfakes e clonagem de voz para enganar vítimas em fraudes financeiras de alto impacto. Na França, por exemplo, mais de 160 mil usuários foram expostos a links maliciosos em um único ataque coordenado.

“Essas tendências reforçam que o Brasil não está isolado, mas inserido em um contexto global de crescente sofisticação dos ataques, em que o uso de engenharia social combinada a novas tecnologias – como IA, spoofing e domínios fraudulentos – pode ampliar a escala e o impacto das ameaças digitais”, afirma Regis Paravisi, Country Manager da Acronis no Brasil.

Sobre o relatório

O Acronis Cyberthreats Report H1 2025 é publicado pela equipe de pesquisa da empresa, a Acronis Threat Research Unit (TRU), e é baseado em dados coletados entre janeiro e junho de 2025 em mais de um milhão de endpoints monitorados globalmente. A análise reúne informações sobre malware, ransomware, vulnerabilidades e tendências emergentes em cibersegurança.

Três erros que pequenos lojistas ainda cometem ao entrar nos marketplaces

As micro e pequenas empresas brasileiras movimentaram R$ 67 bilhões no comércio eletrônico em 2024, um recorde de mais de 1200% de crescimento em cinco anos, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) com base na Receita Federal.

Para Reginaldo Stocco, CEO da vhsys — empresa de tecnologia especializada em soluções de gestão empresarial online —, esse avanço sugere que os pequenos lojistas estão finalmente migrando para os marketplaces. No entanto, o executivo acredita que muitos deles ainda escorregam em falhas comuns que comprometem o retorno dessa transformação digital.

“É estimulante ver esse movimento, mas muitos ainda se perdem justamente naqueles detalhes que definirão quem decola de fato”, afirma Reginaldo. A seguir, o especialista destaca três erros clássicos, mas decisivos, que podem minar os resultados dos pequenos empreendedores:

1. Não precificar com visão holística

Muitos lojistas definem preços olhando apenas para os concorrentes, sem considerar as taxas dos marketplaces, custos de frete ou estratégia de margem. O que fazer: calcule o preço final com base no custo total da operação. Use ferramentas comparativas e não sacrifique a rentabilidade por visibilidade momentânea.

2. Falta de descrição e imagem profissional

Anúncios com fotos de baixa qualidade ou textos genéricos não convencem quem ainda não conhece sua marca. O que fazer: invista em fotos nítidas, ângulos variados e descrições claras. Destaque benefícios, uso, diferenciais e palavras-chave que ajudem na busca interna da plataforma.

3. Gestão manual de estoque e pedidos

Atualizações manuais dão margem a erros: produtos esgotados continuam à venda, pedidos são atrasados e reputação é afetada. O que fazer: integre seu sistema (ERP ou plataforma de gestão) ao marketplace para sincronizar automaticamente o estoque, o status de pedidos e evitar surpresas desagradáveis ao consumidor.

Aplicativo brasileiro de relacionamentos para a comunidade negra se internacionaliza

Com mais de 300 mil usuários, 20 milhões de conexões e centenas de casais formados, o aplicativo de relacionamento Denga Love anuncia sua expansão internacional. Lançada no Brasil em 2022 com foco na comunidade preta, a plataforma foi oficialmente apresentada em Cabo Verde durante as celebrações dos 50 anos de independência do país. A partir de agosto, o app estará disponível em seis novos mercados: Guiné-Bissau, Angola, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Portugal, Espanha e Senegal.

Mais do que ampliar sua presença geográfica, o Denga Love reafirma seu propósito de promover encontros genuínos e representativos entre pessoas negras. A plataforma quer criar uma rede afetiva global que valorize a identidade, a cultura e a ancestralidade do povo preto. “Nossa missão sempre foi conectar pessoas de forma autêntica e segura, celebrando a diversidade preta. Agora, levamos essa missão para além das fronteiras brasileiras, construindo pontes afetivas entre a diáspora”, destaca Fillipe Dornelas, CEO do Denga Love.

A escolha dos países para a expansão é estratégica: todos possuem laços históricos e culturais fortes com o Brasil e abrigam populações negras expressivas, que frequentemente encontram pouca representatividade em apps de relacionamento tradicionais. “O Denga Love vem preencher essa lacuna, fortalecendo uma rede global de conexões entre pessoas pretas,” ressalta Fillipe. 

Com a internacionalização, a plataforma planeja lançar novos recursos que aprimoram a experiência dos usuários, respeitando as particularidades de cada contexto cultural. “Queremos ser mais que um aplicativo de relacionamento: somos um movimento que une histórias, culturas e afetos da comunidade preta ao redor do mundo”, afirma Barbara Brito, COO do Denga Love.

Disponível para download na Google Play e Apple Store, o Denga Love celebra este avanço estratégico como um marco na valorização da identidade preta global, conectando histórias de amor e representatividade além das fronteiras do Brasil.

E-commerce infantil no Brasil cresce com personalização e novos hábitos de consumo familiar

O mercado infantil vem se consolidando como uma das grandes apostas do e-commerce brasileiro. Impulsionado por mudanças nos hábitos de consumo das famílias, o setor tem experimentado um crescimento expressivo nos últimos anos, com destaque para segmentos como roupas, brinquedos, artigos de papelaria e cuidados pessoais. Segundo dados da Nuvemshop, as vendas online de produtos infantis cresceram 54% em 2023, com mais de 1,4 milhão de pedidos realizados por meio da plataforma. A tendência reflete não apenas o avanço da digitalização dos consumidores, mas também a maior diversificação da oferta voltada ao público infantil.

Esse crescimento está alinhado ao panorama geral do comércio eletrônico no país. De acordo com o Webshoppers 48, da NielsenIQ|Ebit, o e-commerce brasileiro fechou 2023 com R$ 185,7 bilhões em faturamento, dos quais uma parcela crescente é atribuída a nichos como o infantil. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indicam que as categorias de brinquedos e moda infantil figuram entre as dez mais vendidas no e-commerce nacional. A pandemia acelerou essa digitalização, mas os números demonstram que a tendência se manteve mesmo com a reabertura das lojas físicas.

Além do aumento no volume de vendas, o setor também evolui em termos de sofisticação. Marcas e plataformas têm investido em personalização, experiência do usuário (UX) e curadoria especializada para atender aos diferentes perfis de famílias e faixas etárias. Segundo levantamento da Bornlogic, empresas do setor que apostaram em estratégias digitais omnichannel apresentaram aumento de até 40% nas taxas de conversão em campanhas de produtos infantis em 2023. A presença de influenciadores mirins nas redes sociais também tem ganhado relevância nas decisões de compra dos pais, ampliando o alcance e a influência das marcas.

Outro fator que impulsiona o setor é a crescente preocupação das famílias com saúde, nutrição e sustentabilidade — especialmente no consumo voltado ao público infantil. Produtos orgânicos, roupas de algodão reciclado, brinquedos educativos e cosméticos com fórmulas naturais seguem em alta, mas o destaque recente vai para a alimentação infantil, que passou por uma transformação significativa na última década. Pais mais informados passaram a buscar alimentos clean label, livres de aditivos artificiais e com ingredientes reconhecíveis, priorizando marcas que oferecem produtos naturais e opções orgânicas desde as primeiras fases da introdução alimentar. Segundo a Euromonitor International, o Brasil já é o segundo maior mercado de produtos naturais e orgânicos da América Latina, com crescimento acelerado no setor infantil, especialmente nas capitais. Esse cenário tem impulsionado também o surgimento de marcas nativas digitais, modelos por assinatura de refeições saudáveis e a expansão de pequenos e médios empreendedores que atuam com produção artesanal ou local, vendendo diretamente por canais digitais.

Com consumidores mais conectados, exigentes e atentos à experiência de compra, o e-commerce infantil se posiciona como uma nova fronteira em expansão no comércio eletrônico nacional, destaca Rebecca Fischerco-fundadora e Chief Strategy Officer (CSO) da Divibank. “O desafio, agora, está em manter a escalabilidade sem perder a personalização, além de seguir inovando em logística, segurança digital e atendimento. Ao que tudo indica, atender crianças passou a ser também uma forma de fidelizar adultos — e ganhar espaço em um dos segmentos mais promissores do e-commerce brasileiro”, afirma.

Caso tenha interesse na pauta, basta me avisar que faço a ponte com o executivo.

Retail Media movimenta R$ 3,5 bi no Brasil e acirra disputa no e-commerce

Em franca ascensão global, o mercado brasileiro de Retail Media movimentou cifras acima de R$3,5 bilhões em 2024, somente no Brasil, segundo dados do IAB Brasil. O valor supera em 41% a arrecadação de 2023 e embasa as projeções do setor, que deve quase dobrar de tamanho, passando de US$1,6 bilhão em 2023 para US$3,1 bilhões em 2027.

Além de acirrar a disputa por destaque nas buscas do e-commerce, o cenário promissor evidencia a tecnologia como o principal diferencial competitivo e nesse contexto, plataformas de Retail Media despontam como importantes aliadas do mercado. Como uma das líderes do mercado, a Topsort é cada vez mais requisitada pelas marcas, que buscam as soluções da empresa para superar desafios como a fragmentação de dados e a lentidão na geração de relatórios, que são críticos para suas operações.

Com uma estrutura tecnológica que usa inteligência artificial para automatizar e otimizar campanhas, a plataforma da Topsort dispõe de ferramentas que ajustam lances em tempo real e analisam grandes volumes de dados para gerar insights práticos aos clientes.

“O que nos diferencia é a nossa metodologia: damos mais autonomia aos parceiros para monetizar anúncios com flexibilidade e controle total, algo que muitas plataformas não oferecem. Nossa proposta de valor é democratizar as complexas e lucrativas tecnologias de monetização que antes eram acessíveis apenas a gigantes globais”, detalhou o Head da Topsort Ad Network na América Latina, Diego Bonna.

Além disso, a companhia com atuação fundamentada em três pilares principais (crescimento exponencial do setor de Retail Media no país, validação estratégica de parceiros de alto nível e alinhamento de sua tecnologia com as principais tendências de futuro), aposta no modelo sem cookies e o uso de dados primários (first-party data), o que fortalece a marca como solução segura e “à prova de futuro”. Além disso, o modelo API-first permite que varejistas e marketplaces implementem, de forma rápida e eficiente, suas próprias plataformas de Retail Media.

Presente em mais de 40 países, a Topsort movimenta um GMV (Gross Merchandise Value) de mais de US$ 100 bilhões na América Latina, e se destaca também pela construção de soluções proprietárias que dão mais autonomia às marcas.

“Com o autobbing da Topsort, os anunciantes têm a liberdade de definir estratégias de campanhas e um ROAS (Return on Ad Spend) alvo, enquanto a plataforma se encarrega de otimizar os lances de forma autônoma. Isso simplifica consideravelmente a gestão de campanhas, eliminando ajustes manuais constantes e liberando os anunciantes para focarem em suas estratégias de negócio”, detalhou.

Ainda segundo o executivo, a Topsort é também uma aliada importante na gestão de campanhas lideradas pelas agências.

“Simplificamos a gestão de campanhas e maximizamos o ROAS. A nossa Ad Network permite o gerenciamento e otimização de projetos e campanhas em múltiplos varejistas a partir de um único painel. Além disso, com o nosso autobidding, é possível ajustar ações em tempo real para atingir o ROAS desejado, reduzindo o esforço manual. Assim, chegamos à uma performance de anúncios que supera expectativas. A plataforma oferece também acompanhamento de atribuição completo de ponta a ponta, permitindo que os anunciantes saibam exatamente quantas vendas cada anúncio gerou”, concluiu.

Integração de unidades vira eixo central de ESG e faz LWSA acelerar metas de carbono neutro para 2030

A integração das unidades de negócio adquiridas nos últimos anos virou peça-chave na estratégia ESG da LWSA. Com a consolidação de uma única estrutura jurídica e operacional, a empresa passou a operar com governança e metas ambientais, sociais e de gestão mais coesas. Um dos principais avanços foi a aceleração do compromisso de neutralizar suas emissões de carbono até 2030.

Em 2024, a LWSA compensou todas as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos escopos 1, 2 e 3, referente às emissões de 2023, por meio da aquisição de créditos de carbono certificados, com o projeto REDD+ Jari Amapá. Desde 2016, a empresa também adota o uso de energia 100% renovável comprada no Mercado Livre, o que contribui tanto para a redução das emissões quanto para a previsibilidade operacional e controle de custos. A companhia, que mantém o maior data center da América Latina, integra a carteira do Índice Carbono Eficiente da B3 (ICO2 B3) desde 2023.

Na cadeia de suprimentos, iniciou-se a implementação de um sistema de compras com critérios ESG para avaliação e mapeamento de riscos entre fornecedores.

“Temos um plano de ESG estruturado, que agora se fortalece com a integração das marcas adquiridas desde o IPO. Nosso desafio está em manter uma cultura corporativa alinhada, refletida nas metas de sustentabilidade e na gestão do negócio como um todo”, afirma Otávio Dantas, vice-presidente de Gestão, Estratégia e Pessoas da LWSA. 

Atualmente, a LWSA reúne 11 unidades de negócio e 14 marcas sob uma mesma governança. O portfólio cobre toda a jornada de digitalização de empreendedores, com soluções que vão do e-commerce aos meios de pagamento, ERPs, logística e presença digital. Hoje, a empresa detém 22% de participação no mercado brasileiro de e-commerce.

Diversidade e inclusão

A LWSA tem investido em inclusão produtiva e formação profissional. Na companhia, a representatividade de mulheres no quadro de colaboradores chegou a 40%. Além disso, 36% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, o que contribui para o equilíbrio da média salarial. A empresa está redesenhando a estrutura de cargos e salários para redução de diferenças. 

O programa “Quero Ser Dev”, voltado à formação de novos desenvolvedores, capacitou 15 pessoas em sua última edição, sete foram contratadas e seguem na empresa. No total, 86 profissionais foram contratados ao longo de nove turmas desde o início do projeto, com taxa de retenção de 58%.

Outro destaque é o “ProgrAmar”, voltado à inclusão de pessoas com deficiência cognitiva no mercado de trabalho. A iniciativa inclui uma trilha de capacitação para colaboradores, líderes e tutores. Em 2024, foi concluída a formação de PCDs e realizado o treinamento de 13 colaboradores, entre líderes e tutores, em inclusão no ambiente de trabalho.

Fora da empresa, os projetos se estendem à comunidade do entorno da sede, na zona sul de São Paulo. O “Conectaê” oferece formação em tecnologia e empregabilidade a adolescentes entre 15 e 17 anos em situação de acolhimento institucional. Nos últimos anos o projeto apresentou resultados consistentes, como: cerca de 50 jovens foram impactados pelo programa, com uma taxa de 80% de conclusão e 20% de taxa de empregabilidade, em duas edições. Somadas, às iniciativas de educação da companhia já impactaram mais de 200 pessoas desde 2023.

O reconhecimento vem em forma de rankings. Em 2024, a empresa se manteve entre os destaques do Great Place to Work, com posições de liderança nas categorias étnico-racial (8º lugar), LGBTQIAPN+ (10º lugar) e equidade de gênero (22º lugar). A LWSA também integra o Índice IDIVERSA da B3, desde a criação em 2023.

Governança: materialidade, comitês e sucessão estruturada

Em governança, a empresa atualizou sua matriz de materialidade incorporando o conceito de dupla materialidade, que considera tanto os impactos de suas atividades no meio ambiente e na sociedade (materialidade de impacto) quanto o efeito de questões de sustentabilidade em seu desempenho financeiro (materialidade financeira). Além disso, foi criado um Comitê ESG com atuação integrada à Vice-Presidência de Pessoas, Cultura e ESG.

O Conselho de Administração passou a contar com 37,5% de membros independentes. Em paralelo, foi concluída a transição planejada da presidência executiva, em um processo de sucessão conduzido com participação ativa do Conselho e alinhamento às metas estratégicas da companhia.

Cinco dicas para escolher os melhores meios de pagamento e impulsionar as vendas

Com a digitalização acelerada dos negócios e a ampliação das opções de pagamento no mercado, a escolha dos meios mais adequados tornou-se uma decisão estratégica para as empresas. Esse processo impacta, diretamente, a experiência do cliente, a segurança das transações e a eficiência operacional.

Para ilustrar, o Relatório de Tendências 2025 da Zoop revela que 77% dos brasileiros usam o Pix, consolidando-o como o método preferido nacionalmente. Além disso, 50% da população já utiliza pagamentos por aproximação, refletindo a rápida adoção de soluções digitais seguras e ágeis.

Com esse cenário em mente, Alex Tabor, CEO da Tuna Pagamentos — plataforma especializada em orquestração de pagamentos —, compartilha cinco dicas essenciais para ajudar empresários a escolherem os meios de pagamento mais adequados às suas necessidades.

  1. Conheça o perfil do seu público

Para o CEO, o primeiro passo para selecionar os meios de pagamento é entender quem são os seus clientes e quais são as preferências de cada geração. “Um público mais jovem, como as Gerações Z e Alpha, tende a valorizar pagamentos digitais, como os por aproximação, carteiras digitais e Pix. Já um perfil mais amplo ainda mantém o cartão como principal meio — usado por 78% dos brasileiros —, mas a preferência por celular já atinge 30% e deve crescer. Adaptar-se às preferências dos consumidores pode aumentar a satisfação e as vendas”, afirma.

  1. Avalie a segurança das transações

“A segurança deve ser uma prioridade ao escolher meios de pagamento. Opte por soluções que ofereçam proteção contra fraudes e que estejam em consonância com normas regulatórias, como o PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard)”, indica Alex. 

Além disso, é importante considerar meios que permitam autenticação em duas etapas, criptografia de dados, reconhecimento facial e outros recursos de segurança — a fintech Tuna, inclusive, oferece este tipo de estrutura.

  1. Considere os custos envolvidos

Cada meio de pagamento tem seus próprios custos, que podem incluir taxas de transação e encargos por chargeback — estorno de uma transação com cartão de crédito ou débito.

Segundo o executivo, “é importante fazer uma análise detalhada desses custos em relação ao volume de vendas e ao ticket médio da empresa. Escolher meios de pagamento que equilibrem custos e benefícios pode ajudar a manter a saúde financeira do negócio”.

  1. Integração com sistemas existentes

A compatibilidade dos meios de pagamento com os sistemas de gestão já utilizados pela empresa é crucial. Por isso, a importância em contratar facilitadores de pagamentos que ofereçam uma grande diversidade de operadores. 

“Verifique se as soluções escolhidas se integram, facilmente, ao ERP, CRM ou outros softwares que sua empresa utiliza. A integração eficiente pode automatizar processos, reduzir erros e melhorar o controle financeiro e contábil”, aconselha Alex.

  1. Flexibilidade e escalabilidade

“À medida que uma empresa cresce, as necessidades de pagamento também evoluem”, lembra o CEO da Tuna. “Por isso, é importante escolher meios de pagamentos que ofereçam flexibilidade e possam adaptar-se ao crescimento do negócio”, completa. 

Soluções escaláveis que permitam adicionar novos métodos — como Pix automático, por aproximação ou parcelado — ou aumentar o volume de transações sem complicações são ideais para empresas em expansão.

IA desafia líderes de marketing e remodela tendências de CX, mas amplifica a essência do humano, acredita CMO da NAVA

A Inteligência Artificial (IA) não é mais uma tendência; é a nova condição de operação no Customer Experience (CX). Em um cenário onde a IA já aprimora o atendimento para 73% dos consumidores e se consolida entre as prioridades de transformação digital, o CMO se depara com um dilema crucial: como otimizar a experiência do cliente com o poder da IA sem desumanizar a marca?

Para Thais Trapp, CMO da Nava, “a verdadeira revolução não está em automatizar tudo, mas em redefinir o papel da sensibilidade humana em um ambiente hiperautomatizado. A IA é uma alavanca estratégica, mas a arte de criar conexões genuínas e um CX que encanta ainda reside no olhar estratégico e na empatia do CMO”, avalia.

As inovações em IA estão, sem dúvida, pavimentando o caminho para um atendimento ao cliente mais eficiente e personalizado. Thais destaca três frentes que merecem a atenção estratégica dos CMOs:

  1. IA Generativa para ganhar escala e personalização da voz da marca. A ferramenta revoluciona o atendimento 24/7 com respostas automáticas e personalizadas via chatbots e assistentes virtuais. Seu poder vai além: ela apoia o treinamento de agentes humanos, criando cenários realistas, e otimiza a criação de conteúdo customizado, mensagens e scripts. “O resultado é uma automação que permite oferecer propostas específicas baseadas em dados históricos, com 84% de aprovação dos brasileiros pela praticidade, segundo a pesquisa “Dados sobre Consumo e Fidelização no Brasil”, feita pela Neogrid em parceria com o Opinion Box. O desafio, contudo, é garantir que essa escala não dilua a autenticidade e a voz da marca, e que a personalização não se torne invasiva”, pontua a executiva.
  2. Agentes autônomos aplicados à decisão contextualizada. A evolução para agentes autônomos com memória contextual é um salto. Esses agentes compreendem o histórico e o contexto das interações, permitindo decisões mais assertivas sem intervenção humana. A autonomia reduz o tempo de resposta e eleva a eficiência. “Mas aqui reside um risco crítico: a quem atribuir a responsabilidade por decisões autônomas que possam gerar insatisfação ou, pior, violar princípios éticos ou de privacidade? A autonomia da máquina exige uma supervisão humana ainda mais estratégica”, avalia a CMO da NAVA.
  3. Modelos multimodais para entender além das palavras. Integrando fala, texto e imagens, esses modelos avançados compreendem com precisão as demandas mais complexas do cliente. Um sistema pode, por exemplo, interpretar uma mensagem de texto acompanhada de uma foto ou um comando de voz, oferecendo respostas mais ricas e fluidas. “O dilema está em como garantir que a IA interprete nuances culturais e emocionais em diferentes formatos, sem reproduzir vieses ou gerar respostas inadequadas em situações sensíveis”, pondera.

Nesse contexto, em que o volume de dados e a velocidade da automação passaram a ser ativos essenciais de competitividade, o maior ativo de um CMO tornou-se a sensibilidade nas relações. A dependência excessiva da IA, na busca pelo caminho mais fácil, pode levar a armadilhas como a falta de empatia, a resistência do cliente, a presença de vieses algorítmicos. Isso porque a IA pode falhar em situações complexas que exigem inteligência emocional e julgamento ético, porque uma parte significativa dos consumidores ainda se opõe a interações exclusivamente robóticas, especialmente em momentos de frustração ou para resolver problemas delicados.

A IA deve ser um apoio à inteligência humana, liberando equipes de marketing de tarefas repetitivas para que possam focar no que realmente importa: a empatia, a escuta ativa, a resolução de problemas complexos e a construção de relacionamentos duradouros. Isso significa liderar com propósito, garantindo que os projetos reflitam a necessidade de negócio e mantenham um foco inabalável na qualidade da experiência do cliente; garantir responsabilidade e eficiência com uma governança de dados exemplar, além de um plano rigoroso de prevenção de vieses por meio de dados diversos e auditorias contínuas”, explica Thaís Trapp. “O futuro do marketing, seja ele B2B ou B2C, reside na capacidade de integrar inovações tecnológicas com pensamento crítico, criatividade e um profundo entendimento humano. A tecnologia potencializa a experiência, mas a alma da marca e a conexão genuína são construídas pela estratégia e sensibilidade do CMO”, defende.

Para ela, em um ambiente cada vez mais dinâmico e competitivo, o diferencial não será ter a IA mais avançada, mas sim a habilidade de interpretá-la e transformar informação em valor e, acima de tudo, manter-se em constante evolução, com ou sem algoritmos. “É a fusão da mente humana com a capacidade da máquina que definirá os líderes de mercado e as marcas que realmente encantam”, finaliza.

A revolução do CRM com IA além da automação

O CRM como conhecemos está ultrapassado. A inteligência artificial não está apenas automatizando processos, mas redefinindo completamente como as empresas se relacionam com seus clientes. O debate atual mostra que estamos diante de uma mudança fundamental, não incremental. 

A grande virada acontece quando entendemos que a IA pode processar qualquer tipo de informação. Dados que antes eram ignorados, como manuais em PDF, gravações de atendimento ou e-mails trocados, agora se tornam matéria-prima valiosa. Isso permite criar respostas precisas e personalizadas em tempo real, algo impensável no CRM tradicional. 

A orquestração inteligente de canais é outro avanço. Ao invés de enviar a mesma mensagem para todos, a IA analisa cada cliente e determina o melhor canal, o momento ideal e o conteúdo mais relevante. Isso muda completamente a eficácia das campanhas. 

Sem dúvida, os profissionais de CRM enfrentam a reinvenção. Com a IA cuidando da análise de dados em larga escala, seu papel se torna mais estratégico. Eles precisam interpretar os padrões identificados pela máquina e traduzi-los em ações que realmente melhorem a experiência do cliente. 

As empresas que adotarem essa visão terão vantagem decisiva. O CRM com IA permite antecipar necessidades, personalizar em escala e construir relacionamentos mais autênticos. Mas isso exige abandonar velhos hábitos e abraçar a nova mentalidade centrada no cliente. 

O futuro já chegou para quem sabe usar a IA não como ferramenta de automação, mas como aliada estratégica. A tecnologia está disponível. O desafio agora é cultural e organizacional. 

Growth hacking: sua empresa está pronta para ir além do buzz?

Na última década, a busca por crescimento rápido e eficiente tornou-se uma obsessão no mercado, especialmente em um cenário onde recursos escassos são a nova norma. Com isso, o growth hacking emergiu como um dos caminhos mais eficazes para acelerar resultados, sobretudo em negócios digitais como startups e e-commerces. Mais do que um conjunto de técnicas, trata-se de uma filosofia orientada à experimentação contínua, em que dados, criatividade e automação se combinam para impulsionar decisões inteligentes e gerar tração com menos risco.

Enquanto o marketing tradicional prioriza planos de longo prazo e campanhas amplas, o growth hacking aposta em experimentos ágeis, orientados por métricas específicas e centrados no comportamento real do usuário. O termo se originou no Vale do Silício, no começo da década passada, mas rapidamente ganhou corpo entre empresas que precisavam ir além do discurso de “fazer mais com menos”. Essas companhias precisavam aprender mais rápido, errar com menos custo e acertar com mais impacto. Sendo assim, o princípio fundamental era simples: testar, mensurar, aprender e ajustar. 

Contudo, o que transforma o growth hacking em uma estratégia realmente potente é sua conexão com a Teoria das Restrições e a análise financeira baseada em margem de contribuição. Quando um líder entende com clareza a margem de contribuição de seus produtos ou canais, torna-se possível calcular de forma precisa o retorno necessário para que uma ação seja não apenas válida, mas vantajosa financeiramente. É esse raciocínio que permite decisões mais racionais e orientadas por dados, longe de esforços movidos por intuição ou meras apostas.

Vamos a um exemplo prático: imagine uma empresa com margem de contribuição de 5% avaliando um projeto de otimização de conversão. Se a gestão define uma trava de segurança de 20%, o investimento só se justifica se gerar um retorno 24 vezes superior ao valor investido, sendo 20 vezes para cobrir os custos e 20% adicionais como margem de segurança. Essa lógica estabelece um ponto de equilíbrio claro e cria uma zona de confiança para perseguir crescimento sem comprometer a saúde financeira do negócio.

Esse tipo de abordagem exige disciplina e atenção constante a gargalos no funil de conversão, sempre com base em dados reais. Ferramentas como otimização de landing pages, programas de indicação, testes A/B e personalização em escala são apenas algumas das táticas preferidas por times de alta performance. Ainda assim, é o alinhamento estratégico entre áreas que faz a diferença.

No growth hacking, marketing, produto e tecnologia deixam de operar em silos. Passam a trabalhar como um único organismo, com metas conjuntas e entregas rápidas. Isso requer a formação de squads multidisciplinares, com autonomia para experimentar, aprender e evoluir com agilidade. A capacidade de falhar rapidamente, ajustar a rota e escalar o que funciona é o que garante a vantagem competitiva dessa abordagem.

À medida que essa cultura de experimentação se consolida, o impacto no negócio torna-se evidente: decisões passam a ser tomadas com base em evidências, e não em suposições. Resultados surgem de ciclos curtos de aprendizado validado, o que acelera o atingimento do product-market fit (PMF). Isso é particularmente crítico para startups, afinal, segundo o Startups Survival Secrets, 42% delas não alcançam o PMF em até 12 meses.

Outro pilar essencial nesse processo é a automação. Plataformas de CRM, ferramentas de e-mail marketing, scripts personalizados e sistemas de análise comportamental permitem que os aprendizados e melhorias sejam replicados em escala, com menos esforço manual. Automatizar tarefas repetitivas libera tempo e energia para que os profissionais se concentrem no que realmente importa: entregar valor ao cliente.

É importante, porém, desfazer um equívoco comum: growth hacking não é uma fórmula mágica, tampouco um atalho para o sucesso. Trata-se de um processo disciplinado e interativo, fundamentado em hipóteses bem construídas, testes relevantes e aprendizado contínuo. Seu diferencial está justamente na capacidade de executar pequenos experimentos com alto potencial de impacto, adaptando estratégias ao que os dados mostram e não ao que se presume.

Em um ambiente tão competitivo e escassez de recursos, o growth hacking se posiciona como uma das estratégias mais pragmáticas e eficazes para impulsionar negócios digitais. Para os líderes que desejam iniciar essa jornada, o primeiro passo é estruturar times ágeis, abraçar uma cultura baseada em dados e fomentar um ambiente onde a inovação ocorra de forma contínua. Afinal, crescimento sustentável não nasce por acaso. Ele é fruto de decisões inteligentes, testes consistentes e uma cultura voltada ao aprendizado.

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