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AliExpress mantém ritmo do 11.11 na Black Friday com até 90% OFF

Depois de iniciar o mês com sua maior campanha do ano, o 11.11, o AliExpress, plataforma global do Alibaba International Digital Commerce Group, dá continuidade ao calendário promocional e antecipa sua campanha oficial de Black Friday, que acontece de 20 a 30 de novembro. A ação mantém a linha de benefícios introduzida no início do mês com descontos de até 90%, e a participação de grandes marcas nacionais e internacionais.

Durante a campanha, os consumidores terão acesso a diversas vantagens, entre elas, a ferramenta de busca do AliExpress que permite comparar preços de produtos. As diversas ativações gamificadas no aplicativo e as transmissões especiais de live commerce de grandes marcas e influenciadores também se mantém para o período.

Ferramenta de busca do AliExpress facilita comparação de preços

Para reforçar ainda mais seu compromisso de proporcionar os melhores preços ao consumidor brasileiro, o AliExpress recomenda o uso de sua ferramenta de busca. Com ela o consumidor pode apontar a sua camera para um produto, comparar os preços oferecidos por diferentes vendedores e identificar a melhor oferta disponível, garantindo mais economia e confiança na hora da compra.

A mecânica de compras em grupo, que teve um forte engajamento no 11.11, continua para a Black Friday do AliExpress. Ao formar grupos de compra dentro do aplicativo, os consumidores desbloqueiam descontos progressivos em produtos selecionados. Quanto mais pessoas participam, menor fica o preço final.

“A Black Friday é uma extensão do que iniciamos no 11.11 neste ano. Nosso objetivo é manter o ritmo de vantagens que os consumidores já esperam do AliExpress, reforçando descontos e a participação de grandes marcas na plataforma”, afirma Briza Bueno, diretora do AliExpress no Brasil. “Com a ferramenta de busca, o canal Marcas+ e uma programação especial de lives, garantimos ao consumidor brasileiro a melhor experiência possível durante todo o mês de novembro.”

Marcas+ e Lives também vão marcar presença na Black Friday

Seguindo a estreia de seu canal premium durante o 11.11, o AliExpress amplia as ações do Marcas+, um espaço que reúne produtos de grandes marcas globais e nacionais com curadoria especial e itens de alta qualidade. Durante a Black Friday, a plataforma destaca categorias como eletrônicos, áudio, acessórios, dispositivos inteligentes e outros segmentos em ascensão entre os consumidores brasileiros.

A campanha de Black Friday também mantém a estratégia de live commerce, com transmissões especiais ao longo do período apresentadas por influenciadores, aliexperts e grandes marcas nacionais e internacionais. Assim como no 11.11, as lives da Black Friday incluem demonstrações de produtos, cupons exclusivos, ofertas relâmpago e conteúdos voltados a ajudar o consumidor na decisão de compra.

A Black Friday além do óbvio: os movimentos silenciosos que moldam o varejo brasileiro

A Black Friday deixou de ser apenas uma data marcada por descontos e já se consolidou como um momento que revela a maturidade operacional, estratégica e tecnológica das empresas brasileiras. Ela é um ponto de tensão que expõe avanços e fragilidades, e que mostra, na prática, como marcas e consumidores evoluíram nos últimos anos. Mesmo em um cenário ainda desigual em termos de estrutura e digitalização, o período se transformou em um grande campo de observação sobre comportamento, eficiência e tomada de decisão.

Um dos movimentos mais relevantes é o crescimento do live commerce. Ele se fortaleceu especialmente entre categorias mais sensíveis à demonstração, como beleza, moda, eletrônicos e itens para casa. Ainda que não seja uma prática amplamente disseminada, deixou de ser uma ação pontual e passou a complementar estratégias de conversão nas empresas mais maduras digitalmente. Durante a Black Friday, o formato ganha ainda mais força porque une demonstração ao vivo, interação imediata, senso de urgência e uma experiência que, muitas vezes, é mais envolvente do que a navegação tradicional. Mesmo quando operado com estrutura limitada, o live commerce fornece dados ricos sobre interesse, dúvidas recorrentes e momentos de maior engajamento, permitindo ajustes reais na estratégia comercial.

A data também passou a funcionar como um laboratório verdadeiro para empresas que já avançaram no uso de tecnologia. Chatbots mais responsivos, mecanismos de recomendação, ajustes de navegação, testes de checkout e experiências híbridas entre canais são validados em um contexto de tráfego extremo. Essa não é uma realidade para todo o varejo brasileiro, mas representa um sinal claro de amadurecimento: quem já deu passos relevantes aproveita a Black Friday para entender onde sua operação sustenta a pressão e onde ainda precisa evoluir.

O comportamento do consumidor brasileiro, por sua vez, se transformou de maneira significativa. A Black Friday influencia cada vez mais o ato da espera. O consumidor adia compras relevantes, pesquisa por mais tempo e acompanha preços com mais método. Essa mudança altera profundamente a dinâmica do trimestre, pois gera represamento de demanda e exige das marcas planejamento cuidadoso de sortimento, margem e estoques. A expectativa do consumidor se tornou parte da precificação e da estratégia comercial.

E é justamente nesse contexto que surge uma mudança silenciosa e extremamente relevante: o consumidor passou a questionar o valor real dos produtos. Em vez de olhar apenas para o preço, ele observa a coerência da marca ao longo do ano. Quando encontra diferenças muito significativas entre o preço praticado na Black Friday e o preço vigente em outros meses, ele se pergunta se o valor cheio realmente representa o que lhe é entregue. Esse questionamento não deriva apenas da busca por oportunidades, mas de uma percepção mais madura sobre valor, posicionamento e coerência. Ele entende que preço é indicador de posicionamento e começa a exigir que a lógica de valor faça sentido o ano todo. Essa reflexão afeta sua relação com determinadas categorias e marcas, influencia sua fidelidade e amplia a tendência de postergar decisões para períodos em que acredita estar diante do “preço verdadeiro”.

Esse fenômeno também muda o comportamento ao longo do ano. O consumidor adquire o hábito de comparar mais, decidir mais tarde e buscar sinais de consistência antes de realizar compras com ticket maior. Ele desenvolve uma leitura mais crítica de ciclo promocional, identifica padrões e ajusta seu timing de decisão. Esse movimento pressiona empresas a repensarem suas estratégias de preço para além de novembro e reforça a importância de políticas mais coerentes, transparentes e bem construídas.

A gestão de estoque segue como um dos pilares mais sensíveis da data. A ruptura tem impacto imediato na reputação e o excesso compromete o caixa. Empresas mais maduras já adotam modelos preditivos que combinam dados históricos, sinais de demanda e tendências. Porém, boa parte do mercado ainda trabalha com modelos híbridos, em que a combinação de tecnologia e leitura comercial é fundamental. A acuracidade de estoque continua sendo um desafio relevante e influencia diretamente a experiência do consumidor durante o pico de vendas.

Na logística, o avanço também ocorre de forma gradual. Algumas marcas já testam estruturas regionais menores para ganhar velocidade, mas o cenário predominante segue baseado em reforço de equipes, uso mais intenso do estoque das lojas físicas, dark stores e parcerias especializadas na última milha. A integração plena de estoques e a automação avançada ainda são práticas restritas a poucos players com alto nível de maturidade operacional. Mesmo assim, observa-se um movimento crescente de regionalização e ajustes operacionais que buscam encurtar distâncias e aumentar a velocidade de atendimento.

A estratégia comercial também passou por transformações. As empresas mais avançadas utilizam personalização, condições exclusivas para clientes fidelizados, estímulos para compras antecipadas e ajustes dinâmicos de acordo com o comportamento real de demanda. Embora ainda não seja a realidade de todo o mercado, esse direcionamento demonstra uma busca por maior eficiência e pela preservação de margens em um período de intensidade competitiva.

Quando se observa todos esses elementos juntos, fica evidente que a Black Friday brasileira evoluiu para um ecossistema estratégico que combina comportamento, dados, operação e tecnologia. A data expõe a capacidade das empresas de planejar com consistência, conhecer profundamente seu consumidor, operar com eficiência e entregar valor de forma alinhada ao seu posicionamento. Não se trata apenas de uma grande liquidação, mas de um momento de verdade que revela maturidade, coerência e competitividade.

Compreender a Black Friday sob essa perspectiva é essencial para enxergar o varejo brasileiro em sua real complexidade. O setor avança em ritmos diferentes, enfrenta desafios relevantes e aprende continuamente com seus próprios ciclos. A competitividade hoje não está apenas no desconto que se oferece, mas na capacidade de construir valor de forma consistente ao longo do tempo e de transformar a data em aprendizado, inteligência e relacionamento de longo prazo.

Lyana Bittencourt, CEO do Grupo BITTENCOURT – consultoria especializada no desenvolvimento, expansão e gestão de redes de negócios e franquias.

3 estratégias para blindar seus dados após a Black Friday

O período pós-Black Friday costuma ser tratado como uma fase de descanso para o varejo, mas é exatamente quando os riscos cibernéticos aumentam. De acordo com o relatório Consumer Pulse, 73% dos consumidores afirmam temer fraudes digitais nas compras de fim de ano, e o país registrou um crescimento de 7,7% nas suspeitas de fraude digital entre a quinta-feira da Black Friday e a Cyber Monday, em comparação ao restante de 2024. 

Esses números mostram que o monitoramento pós-campanha é tão importante quanto as estratégias de segurança durante o pico de vendas. Para José Miguel, gerente de pré-vendas da Unentel, não basta respirar aliviado após o pico de vendas, pois é exatamente aí que começam os ataques mais silenciosos. “Nós vemos muitos casos em que os lojistas fecham o dia comemorando o resultado e, minutos depois, sistemas internos já estão sendo escaneados por invasores”, afirma.

Para transformar essa janela de risco em vantagem estratégica, recomendam-se três práticas fundamentais:

1. Manter o monitoramento contínuo, mesmo após o pico

Durante a Black Friday, as equipes costumam estar em alerta máximo, mas quando o volume de vendas cai, o mesmo não acontece com o nível de atenção. É nesse momento que hackers exploram acessos esquecidos, senhas temporárias e ambientes logados. Um sistema de monitoramento ativo 24 horas garante que nenhum movimento suspeito passe despercebido.

2. Revisar logs e identificar comportamentos fora do padrão

O alto volume de transações dificulta a análise de eventos suspeitos durante o pico. No pós-Black Friday, é hora de revisar logs detalhadamente e identificar padrões anômalos, como acessos fora de horário, autenticações em locais diferentes ou transferências indevidas de dados.

3. Encerrar acessos temporários e revisar integrações

Campanhas sazonais criam uma série de credenciais e integrações com parceiros, marketplaces e APIs externas. Deixar esses acessos ativos após o evento é um erro comum que amplia o risco de invasão. Uma auditoria imediata após o encerramento da campanha é indispensável para mitigar vulnerabilidades.

“Tratar o pós-campanha como um momento de relaxamento é um erro. A segurança digital precisa acompanhar o ritmo do negócio, inclusive nos dias em que as vendas diminuem”, conclui José.

Black Friday pressiona custos de TI: modelo híbrido reduz gastos em até 40%, mostra levantamento da EVEO

A Black Friday segue como o maior teste de infraestrutura digital do ano e, para grande parte das empresas brasileiras, o principal desafio é manter os custos sob controle. Dados recentes da EVEO, empresa brasileira especializada em infraestrutura em nuvem e data centers, mostram que o consumo de recursos de nuvem pode crescer até 140% durante o evento, fazendo com que o custo mensal de clientes de varejo mais que duplique quando dependem exclusivamente da escalabilidade automática da nuvem pública.

De acordo com a base da EVEO, um e-commerce de médio porte que investe cerca de R$ 25 mil mensais em nuvem pública pode ver esse valor ultrapassar R$ 60 mil na Black Friday. Já empresas que operam em arquitetura híbrida, mantendo a camada transacional em nuvem privada e escalando apenas o front-end em nuvem pública, conseguem redução média de 30% a 40% no custo operacional, sem perda de desempenho. Nos clientes analisados, o modelo híbrido também resultou em melhora média de 60% no tempo de resposta das aplicações críticas.

“Durante a Black Friday, muitas companhias descobrem, na prática, que elasticidade sem controle financeiro vira risco estratégico. A arquitetura híbrida permite escalar com inteligência: a empresa cresce sem perder previsibilidade orçamentária e sem comprometer desempenho nas camadas mais sensíveis do negócio”, afirma Julio Dezan, Diretor de Operações da EVEO.

Mesmo com os avanços da nuvem pública, a dependência total desse modelo tem levado organizações a reverem suas estratégias de infraestrutura. O alto custo variável, a dependência de fornecedores estrangeiros e a falta de previsibilidade financeira têm impulsionado o movimento de repatriação de workloads e a adoção de ambientes híbridos e multi-cloud.

O cenário acompanha o crescimento do comércio eletrônico brasileiro. Em 2024, a Black Friday movimentou R$ 9,3 bilhões e processou 17,9 milhões de pedidos, enquanto o Pix bateu recorde de 239,9 milhões de transações em um único dia, números que reforçam a necessidade de arquiteturas preparadas para picos abruptos.

A infraestrutura para grandes eventos como a Black Friday não deve ser tratada como reação emergencial, mas como planejamento com foco em performance e controle financeiro contínuo. “A Black Friday não é um momento para apagar incêndio: é a oportunidade de validar a eficiência da arquitetura. Com a combinação certa entre nuvem privada, automação e elasticidade inteligente, é possível crescer com controle e manter o foco onde realmente importa: no negócio”, reforça Dezan.

Quinta-feira de Black Friday: celular e roupas são os itens mais vendidos no Mercado Livre

Na Black Friday, o Mercado Livre, e-commerce líder na América Latina, divulga lista com os produtos mais vendidos no esquenta da data (27) e que prometem seguir em destaque na sexta-feira, dia mais esperado pelo grande varejo. Dentre os itens de destaque em valor estão celulares, televisores, suplementos, notebooks e geladeiras. Já em volume de vendas, roupas, suplementos, tênis, produtos de beleza e decorações de Natal aparecem no topo da lista de itens mais vendidos.

Nas categorias mais vendidas, destacam-se Eletrônicos, Eletrodomésticos, Ferramentas & Construção, Autopartes e Casa & Decoração, nesta ordem. Além disso, Moda, Beleza e Supermercado seguem sendo categorias muito procuradas durante o período.

“É interessante ver que, em quantidade de itens, produtos de uso pessoal e para a casa despontam, desde produtos de uso recorrente até decoração de Natal. Ver geladeiras entre os top 5 em valor, junto com celulares e televisores, é um sinal da consolidação do Mercado Livre como destino de compra de categorias de alto valor, como linha branca”, afirma Roberta Donato, vice-presidente do Mercado Livre.

Além de destacar os produtos mais comprados pelo consumidor, o Mercado Livre ainda disponibiliza recursos capazes de garantir uma compra mais assertiva. É o caso do Selo Black Friday, que destaca itens com menor valor nos últimos 60 dias e com desconto mínimo de 5% no preço original e alta relevância em vendas e buscas, sendo uma validação tecnológica que direciona os clientes a produtos verdadeiramente promocionados, ajudando a identificar as mais de 70 milhões de ofertas disponíveis diariamente no marketplace.

Até o final da Black Friday, o Mercado Livre terá disponibilizado R$100 milhões em cupons, além de condições competitivas de parcelamento, em até 24 vezes sem juros, para compras feitas no Mercado Livre e com o cartão de crédito do Mercado Pago frete grátis a partir de R$19.

Fonte: Mercado Livre – recorte de dados de 27 de novembro de 2025 até às 11h
Segundo dados dos vendedores do Mercado Pago, banco digital do Grupo Mercado Livre, o Cartão de Crédito é o meio de pagamento mais utilizado durante o esquenta para a Black Friday (27/11), sendo o escolhido em 50% das transações, seguido de Pagamentos via Pix, com 22%. Demais formas de pagamento, incluindo saldo em conta e débito, foram responsáveis por 29% da preferência dos consumidores.
Do total de transações no cartão de crédito com ticket médio acima de R$ 1.000,00, 53% foram parceladas acima de 7x, enquanto 24% divididas entre 2x e 6x. Já 23% das vendas foram realizadas à vista.

Gastos com anúncios em redes sociais saltam até 84% nas semanas da Black Friday e do Natal, segundo levantamento

O consumo digital no Brasil continua fortemente concentrado nas principais datas do varejo. Um levantamento da Portão 3 (P3), plataforma de gestão e pagamentos corporativos, mostra que as semanas da Black Friday e do Natal registraram saltos semanais de até 84% nas transações, em comparação à média das demais semanas do ano, reforçando como o calendário promocional ainda dita o ritmo do comércio eletrônico nacional.

Durante a Black Friday, o volume transacionado foi 78% superior ao patamar médio de outubro. No período do Natal, o crescimento chegou a 84% em relação à média do segundo semestre. O pico absoluto ocorreu no dia 20 de dezembro, com R$ 4,7 milhões movimentados, mais que o dobro do maior volume diário registrado no mesmo período do ano anterior.

A concentração de consumo em poucas semanas evidencia um comportamento de compra cada vez mais orientado por descontos e campanhas de alto impacto. Em vez de uma jornada de consumo contínua, observa-se uma compressão da demanda, com consumidores aguardando datas específicas para realizar gastos relevantes. Essa dinâmica reforça o peso das estratégias promocionais e a necessidade de eficiência operacional das empresas para lidar com picos intensos de transações.

Os dados também detalham como os investimentos em mídia digital se distribuem entre plataformas: O Google/YouTube lidera com 63,6% das transações, representando 50% do volume financeiro total (R$ 137,9 milhões). Já a Meta (Facebook/Instagram) mantém 27,1% das transações e 41,4% do total investido, mostrando forte peso financeiro.

O TikTok aparece em crescimento, respondendo por 9,6% das transações, mas com apenas 5,2% do volume, refletindo um tíquete médio menor e consolidando-se como canal complementar para awareness e performance. O Kwai, embora represente apenas 0,12% das transações, concentra 4,6% do volume, sugerindo campanhas de alto valor unitário. Plataformas de nicho como Pinterest, LinkedIn e Twitter/X permanecem marginais, juntas somando menos de 1% das transações e do volume, mas podem representar oportunidades específicas para diversificação de campanhas B2B e de branding.

Para as companhias, o efeito é duplo: de um lado, a oportunidade de maximizar receitas em períodos curtos; de outro, o desafio de sustentar infraestrutura financeira e logística capaz de suportar a escalada repentina no volume de pagamentos e pedidos. “A Black Friday deixou de ser um impulso e passou a ser parte do planejamento. As pessoas antecipam as compras de Natal, aproveitam descontos e se preparam para o pico de consumo. No digital, isso se traduz em mais previsibilidade de caixa e em campanhas de mídia mais eficientes”, explica Eduarda CamargoCGO da fintech.
 

Caso tenha interesse na pauta, basta me avisar que faço a ponte com o executivo.

Faturamento do e-commerce na Black Fridayserá 17% superior a 2024, aponta Confi Neotrust

De acordo com a Confi Neotrust – fonte de dados e inteligência sobre o comércio eletrônico – a Black Friday deste ano será 17% maior que a de 2024. Considerando o período de quinta (26) a domingo (30), a previsão é que o e-commerce brasileiro atinja recorde de R$ 11 bilhões em produtos vendidos. Comparado ao ano passado, as categorias que devem apresentar maior porcentagem de crescimento para este ano são: saúde, esporte & lazer, automotivo e beleza & perfumaria. Já em termos de faturamento, as mais representativas, de acordo com o estudo, serão as categorias de eletrodomésticos, eletrônicos e smartphones que, juntas, são responsáveis por mais de um terço do faturamento total no período.

Outro levantamento da Confi Neotrust indica que o e-commerce brasileiro chegou à semana da Black Friday com forte aceleração. Entre 1º e 24 de novembro, as vendas digitais somaram R$ 33,6 bilhões em faturamento, um crescimento de 35,5% em relação ao mesmo período de 2024. O volume de pedidos avançou 48,8%, alcançando 109,5 milhões de compras, enquanto as unidades vendidas cresceram 33,6%, ultrapassando 228,2 milhões de itens.

No recorte por categorias para os primeiros 24 dias de novembro, os destaques em faturamento foram: Eletrodomésticos (R$ 2,73 bilhões), Moda e Acessórios (R$ 2,67 bilhões), Eletrônicos (R$ 2,46 bilhões), Saúde (R$ 2,03 bilhões), Telefonia (R$ 1,96 bilhões) e Automotivo (R$ 1,94 bilhões). O dado mais expressivo do período é o avanço de Saúde, que cresceu 124,4% com o “Efeito Canetas Emagrecedoras”. Impulsionado pelo aumento de compras de tratamentos e medicamentos de alto valor, a categoria mudou de patamar. Já Casa e Construção também chamou atenção, com alta de 42,2%, reflexo de um ciclo de reformas e melhorias estruturais nas residências brasileiras.

Léo Homrich Bicalho, Head de Negócios da Confi Neotrust, afirma que a Black Friday continua sendo a data de vendas mais relevante do ano. “As promoções do 11/11 provocaram o que chamamos de “uplift de vendas”, fenômeno que ocorre quando há uma ação promocional forte e, dias após a data, a média de vendas segue um patamar médio superior ao registrado logo antes da ação promocional. No entanto, mesmo com a identificação do aumento de campanhas sazonais estimuladas por datas duplas internacionais, a Black Friday continua sendo o período mais esperado pelos consumidores, com resultados até três vezes maiores do que um dia normal de vendas. Neste ano teremos outro fator que influencia positivamente a data, a primeira parcela do 13º salário será paga nesta sexta (28)”, diz.

Para Vanessa Martins, Head de Marketing da Confi Neotrust, os indicadores demonstram não apenas força de demanda, mas também uma reorganização estrutural na jornada de compras. “O pico de vendas deixou de ser um ponto isolado no calendário e passou a ser um ciclo contínuo. Os dados mostram uma Black Friday mais distribuída, com o consumidor respondendo cedo às campanhas e apostando em categorias de maior recorrência, como saúde e moda, mas também investindo em bens duráveis. A combinação entre volume elevado e tíquete mais baixo reforça um consumidor mais informado, mais estratégico e mais sensível à eficiência das ofertas”, acrescenta.

De acordo com Bruno Pati, CEO do E-Commerce Brasil, os números antecipam uma das Black Fridays mais robustas dos últimos anos, tanto pela base de comparação quanto pelo comportamento do consumidor. “O varejo digital entrou em 2025 mais racional, mais competitivo e mais técnico. O consumidor aprendeu a antecipar compras e a comparar preços com rigor, e o mercado aprendeu a responder com eficiência operacional, logística avançada e personalização em escala. O que vemos nesta pré-Black Friday é o reflexo de um ecossistema mais maduro, capaz de crescer mesmo com tíquetes menores, porque opera com maior previsibilidade, qualidade e intensidade promocional bem planejada”, complementa.

Resultados de 2024

No ano passado, o faturamento atingiu R$ 9,38 bilhões, alta de 10,7% em relação à Black Friday de 2023, considerando quinta a domingo. No período, foram 18,2 milhões de pedidos, aumento de 14% em relação ao ano anterior. O tíquete médio foi de R$ 515,7, 2,9% inferior ao resultado de 2023. No mês de novembro de 2024, o e-commerce nacional faturou R$ 36,7 bilhões, aumento de 7,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No período, foram 96,4 milhões de pedidos, crescimento de 15,8%. O tíquete médio foi de R$ 380,6, 8,5% menor que o registrado em novembro de 2023.

A Confi Neotrust monitora a evolução do cenário do e-commerce, com base nas transações de 80 milhões de consumidores digitais, incluindo dados de perfil e comportamento de compra em sete mil lojas parceiras. O relatório foi produzido com base nestas informações coletadas continuamente junto a varejistas online de todo o país, abrangendo uma média diária de 2 milhões de pedidos.

A companhia divulga anualmente o painel Hora a Hora, que reúne indicadores estratégicos de mais de duas mil categorias e subcategorias do e-commerce. A ferramenta mostra, por exemplo, quais produtos mais vendem, seus preços, o desempenho por região e o market share das marcas. Além disso, o lojista pode personalizar as análises de performance conforme sua visão de negócio.

Black Friday: psicólogo explica por que o cérebro reage às promoções como se fosse uma aposta

Com o avanço do comércio digital e o bombardeio de ofertas durante a Black Friday, o consumo deixou de ser apenas uma escolha racional e passou a envolver processos neurológicos ligados ao prazer e à recompensa. É o que explica o psicólogo Leonardo Teixeira, especialista em vícios comportamentais e fundador do programa Cartada Final, voltado ao tratamento da compulsão por apostas.

Segundo ele, o mesmo mecanismo cerebral que impulsiona o apostador a buscar o próximo ganho é ativado quando o consumidor visualiza uma promoção com tempo limitado.

“A Black Friday não vende só produtos, vende dopamina. O cérebro reage à expectativa de recompensa antes mesmo da compra. Frases como ‘só hoje’ ou ‘últimas unidades’ criam uma sensação de urgência que reduz a capacidade de decisão racional”, explica Teixeira.

Levantamento divulgado em novembro pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil mostra que seis em cada dez brasileiros compram por impulso na internet e quatro em cada dez gastam mais do que podem. Entre os principais gatilhos estão promoções relâmpago, frete grátis e descontos com tempo limitado. O estudo também aponta que 35% dos consumidores atrasaram contas por causa dessas compras e que quase metade reconhece emoções como felicidade e sensação de recompensa como motivação para consumir.

Já uma pesquisa conduzida pelo Laboratório de Psicologia Social da PUC-Rio reforça a relação entre emoção e consumo. O estudo indica que emoções positivas, busca por pertencimento e prazer imediato estão entre os fatores que aumentam a impulsividade de compra entre brasileiros.

Para o psicólogo, os dados reforçam o que a prática clínica já mostra, um consumo por impulso é uma reação emocional, e não racional. “Não é sobre necessidade, é sobre estímulo. Quanto mais recompensas rápidas o cérebro recebe, mais ele passa a depender desse circuito para se sentir bem”, diz.

O especialista também chama atenção para o desgaste emocional e o ciclo de arrependimento que acompanha as compras impulsivas.

“O prazer da compra dura minutos; a culpa pode durar meses. É o mesmo padrão de euforia e frustração visto em outros comportamentos compulsivos”, completa.

Para evitar que o consumo se transforme em gatilho, Teixeira recomenda medidas simples de controle:

  • Planejar o que realmente é necessário antes das promoções;
  • Evitar compras em momentos de cansaço, ansiedade ou tristeza;
  • Estabelecer limites de gasto e registrar tudo o que for adquirido;
  • Substituir o impulso por atividades que também liberam dopamina, como exercícios, leitura ou descanso.

“O problema não é sentir prazer, é depender dele o tempo todo. Autocontrole é quando o indivíduo escolhe o estímulo e o momento, e não o contrário”, conclui Teixeira.

7 dicas de especialistas em marketplace para vender com inteligência e escala na Black Friday

A Black Friday deixou de ser um “dia de promoções” e se tornou um ciclo competitivo que pode alavancar os meses sequentes. Com calendário antecipado, guerra por tráfego, algoritmos mais exigentes e consumidores cada vez mais informados, vender bem nos marketplaces exige preparação antecipada, controle de operação e uso estratégico de automação. Segundo especialistas em marketplace, o segredo da performance está na convergência entre preço competitivo, inteligência de dados, logística e reputação.

Para Jasper Perru, especialista em Growth Performance do ANYTOOLS, maior ecossistema do marketplace brasileiro, o maior aprendizado das últimas edições é simples: quem chega pronto vira prioridade das plataformas. “Não basta reagir na data. Quem se prepara com antecedência, domina seu mix, automatiza processos e tem operação sólida conquista destaque, cupons, verbas e visibilidade”, afirma.

O especialista pontuou que algumas frentes de impacto que, combinadas, aumentam vendas e reduzem perdas, principalmente para quem trabalha com vendas online. Perru preparou 7 insights para escalar vendas com margem e previsibilidade:

1 – Operação como diferencial competitivo

Para Jasper, uma operação organizada vale mais que qualquer desconto agressivo. Isso inclui prazos confiáveis, catálogo completo (com boas fotos, descrições e vídeos) e planejamento mínimo de 45 dias. Ele destaca ainda a importância do mix certo e dos kits com curva A + cauda longa, que aumentam ticket médio e fortalecem SEO dentro dos marketplaces.

Além disso, catálogos devem ser personalizados por canal, e não duplicados. “Cada marketplace tem um algoritmo próprio. Quando o seller ignora isso, perde relevância antes mesmo de precificar”, afirma. Estratégias logísticas também evoluíram: fulfillment e transportadoras regionais agora atuam juntos, e o multi-CD ganha força para reduzir prazos, impostos e custo de frete.

2 – Competitividade: competir não é baixar preço

Preço sempre será decisivo em campanhas, no entanto, o cenário competitivo agrega outras variáveis tão importantes quanto clicar no botão de comprar. Jasper reforça que Buy Box também depende de reputação, logística, parcelamento e atendimento. Ele destaca o papel da automação no monitoramento de concorrência e ajustes dinâmicos. “Competição não é impulsividade, é timing. Sem dados, o seller erra.”

Além disso, negociar cupons, rebates, campanhas oficiais e parcerias com afiliados torna a operação mais agressiva sem destruir a margem.

3 – Experiência do consumidor virou métrica de visibilidade

A Black Friday atual não premia quem vende mais, e sim quem vende bem. Perru explica que avaliações e pós-venda influenciam a exposição do anúncio. “O atendimento virou motor de visibilidade. Resolver rápido vende mais que dar desconto”, resume. O uso de IA para respostas, triagem e prevenção de cancelamentos já é ferramenta indispensável no período.

4 – Vender muito não basta: é preciso lucrar

O especialista afirma que muitos sellers passam a Black Friday comemorando volume e, depois, descobrem prejuízo. Custos de reversa, impostos, tarifas e frete precisam ser previstos com rigor. Jasper recomenda conciliação automatizada, DRE atualizado e cálculo real de margem antes de entrar em campanhas.

5 – Marketplace como palco de marca

Para o especialista do ANYTOOLS, tratar o marketplace apenas como canal de volume é perder potencial. Lojas oficiais e curadoria de sellers evitam falsificações, protegem preço e fortalecem posicionamento. Ele destaca que marcas consolidadas utilizam o canal como estratégia de capilaridade com controle, e não como concorrência direta do e-commerce.

6 – IA e automação: a escala com lucro

Automação amplia conversão com menos custo: catalogação inteligente, regras de preço por canal, escolha automática do CD mais barato e atendimento com IA são os principais gatilhos para escalar com segurança. Segundo Jasper, “a automação evita erros humanos justamente quando o volume é tão grande que não há tempo para corrigi-los.”

7 – O conselho final

“Prepare-se com antecedência e em todas as frentes. O consumidor ficou mais inteligente, os marketplaces só apostam em quem está redondo e qualquer erro custa caro. Quem chega pronto aproveita o tráfego; quem chega improvisado paga o preço”, resume Jasper Perru.

TOTVS anuncia assistente de IA para descomplicar a Reforma Tributária no setor Supermercadista

A TOTVS, maior empresa de tecnologia do Brasil, anuncia um assistente de inteligência artificial para auxiliar os clientes do segmento de supermercados na compreensão e aplicação da Reforma Tributária. Integrado ao ERP TOTVS Varejo Supermercados – Linha Consinco e ao TOTVS Inteligência Tributária, o assistente chega para simplificar o complexo cenário fiscal brasileiro, fornecendo orientações precisas e seguras sobre os novos tributos.

“O Brasil vivencia um período de transição fiscal sem precedentes, o que gera um volume significativo de dúvidas e desafios para as empresas, especialmente para o setor supermercadista, que lida com uma vasta gama de produtos e operações fiscais diárias. Pensando nisso, desenvolvemos este assistente de IA como um recurso fundamental que simplifica a compreensão e a aplicação das novas regras fiscais diretamente dentro das soluções da Linha Consinco”, comenta João Giaccomassi, diretor para Supermercados da TOTVS.

Criado com base no DTA, plataforma proprietária de aceleração de desenvolvimento de IA generativa da TOTVS, o assistente combina um vasto conhecimento fiscal estruturado com a praticidade da inteligência artificial, organizando e apresentando conteúdos, orientações e documentações sobre a Reforma Tributária. O objetivo é transformar a complexidade em clareza, oferecendo respostas e instruções diretamente dentro do ambiente de trabalho do cliente.

O assistente de IA oferece uma série de benefícios que tornam mais simples e eficiente a adaptação às novas exigências da legislação. Ele facilita a interpretação das normas e sua aplicação prática no dia a dia das operações, reunindo em um único ponto de consulta conteúdos consolidados, orientações e conceitos essenciais. Além disso, disponibiliza essas informações em diferentes formatos — como FAQ, guias passo a passo e até áudio — o que otimiza a experiência do usuário e amplia as possibilidades de uso.

Outro diferencial é a confiabilidade do material, já que o assistente indica sempre as fontes oficiais para quem deseja se aprofundar de forma segura. Sua estrutura também foi pensada para oferecer máxima segurança e flexibilidade, funcionando tanto em ambientes on-premise quanto em nuvem. E, quando necessário, o usuário ainda conta com suporte direcionado, com encaminhamento inteligente para o canal de atendimento da TOTVS, garantindo assistência adicional de maneira ágil e eficaz.

O assistente de IA já está disponível desde as versões de outubro de 2025 das soluções TOTVS Varejo Supermercados – Linha Consinco e TOTVS Inteligência Tributária.

Novo chatbot no Portal de Clientes 

Para apoiar ainda mais os clientes na jornada de adequação à Reforma Tributária, a TOTVS também disponibilizou um novo Chatbot Especialista em Reforma Tributária no Portal de Clientes. Disponível 24 horas por dia, o assistente foi desenvolvido para orientar as empresas na interpretação da legislação, acompanhar as atualizações dos ERPs da TOTVS e auxiliar na implementação de releases e pacotes de conformidade relacionados ao IBS e à CBS. Assim, a companhia reforça seu suporte contínuo e inteligente em um momento de grandes mudanças para o ecossistema tributário brasileiro.

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