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Investimentos em startups recuam, e seletividade dos fundos exige preparo das empresas para captação

O volume global de investimentos em venture capital registrou queda em 2023, refletindo um movimento de maior cautela por parte dos fundos diante de incertezas econômicas e mudanças no apetite por risco. Nesse cenário de seletividade, startups brasileiras que buscam capital precisam demonstrar muito mais do que uma boa ideia para os investidores que esperam planejamento financeiro estruturado, tração comprovada e capacidade de execução estratégica.

De acordo com Marilucia Silva Pertile, CEO e cofundadora da Start Growth, venture capital especializada em negócios de tecnologia, o novo momento exige um perfil mais profissionalizado das startups. “Os fundos querem entender como a empresa pretende utilizar o dinheiro, quais resultados já atingiu e qual o caminho para crescer de forma sustentável. Não há mais espaço para apostas baseadas apenas em potencial”, afirma a executiva, que também atua como mentora de empreendedores e é formada em Administração, com especializações em Valuation de Startups, Gestão Comercial e Planejamento Estratégico.

Segundo levantamento da CB Insights, 35% das startups encerram as atividades por não conseguirem captar recursos, muitas vezes por falta de clareza no modelo de negócios. A Start Growth, que já investiu mais de R$ 40 milhões em rodadas recentes, orienta os empreendedores a apresentarem dados concretos, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente), LTV (Lifetime Value), MRR (Receita Recorrente Mensal) e churn rate.

Desde 2014, a Start Growth já ajudou dezenas de empresas a superar o “vale da morte”, estágio em que o negócio tem potencial, mas ainda não atingiu estabilidade financeira. Entre os casos recentes de sucesso estão a fintech SmartSave, que automatiza o hábito de poupar por meio de microeconomias digitais, e a HRtech Pontomais, com mais de 1 milhão de usuários ativos.

O método de aceleração desenvolvido pela gestora, o Start Growth Method, prevê um ciclo de até três anos entre o investimento inicial e a preparação para uma nova rodada. A abordagem vai além do capital e inclui apoio direto nas áreas de marketing, vendas, gestão financeira e estruturação operacional. “A startup que busca investimento precisa estar pronta para uma parceria de longo prazo. Isso significa maturidade na gestão, capacidade de escalar e visão de mercado”, reforça Marilucia.

O alerta se torna ainda mais relevante à medida que dados globais indicam retração nos aportes. Segundo o relatório Estado Global de Venture Capital 2023, o volume de investimentos caiu em diferentes regiões, tornando os critérios de seleção mais rigorosos. Para os investidores, o diferencial está na execução,  e não apenas na ideia.

As startups interessadas em captar recursos com a Start Growth devem estar em fase inicial, mas com produto validado e primeiras vendas já realizadas. O modelo de negócio precisa demonstrar potencial de escala, especialmente nas verticais de fintechs, martechs, HRtechs e edtechs. 

As rodadas mais recentes, incluindo as voltadas a soluções em inteligência artificial e dados, totalizaram mais de R$20 milhões em aportes entre 2023 e 2024.“O mercado ainda tem capital disponível, mas ele será direcionado para quem prova que está pronto para crescer. Investimento não é prêmio por boas ideias, é aposta em quem tem capacidade de execução”, conclui Marilucia.

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