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Vendas da segunda-feira pós-Black Friday devem superar as da sexta-feira, indica estudo

O varejo brasileiro está otimista com a Black Friday, que deve movimentar mais de R$ 5 bilhões, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio).. O ano de 2025, porém, deve consolidar um movimento que já vinha sendo observado anteriormente: a dispersão das compras feitas pelo consumidor ao longo de toda a semana, com a Cyber Monday — segunda-feira seguinte à semana de ofertas, no dia 1º/12 — já representando um valor maior de vendas para o comércio eletrônico do que a própria sexta-feira em que a data é oficialmente comemorada, dia 28/11.

Essa é uma das conclusões do estudo que analisou padrões de consumo e mais de 700 mil pedidos feitos no e-commerce brasileiro durante a semana da Black Friday. O levantamento foi realizado pela Admitad, empresa global de performance e tecnologia de marketing, em parceria com a Flowwow, marketplace internacional de presentes e flores.

Dois fatores principais explicam esse movimento. Um deles diz respeito ao comportamento do próprio varejo, segundo Mikhail Liu-i-Tian, CEO da Flowwow no Brasil. “As lojas online têm cada vez mais distribuído ofertas ao longo de toda a semana, com alguns dias, como a quinta-feira, inclusive superando a própria sexta em muitos players. Esse modelo permite ao varejista manter fluxo constante e engajar públicos distintos, e não apenas concentrar esforços em um único pico de vendas”, afirma.

Curiosamente, no último ano a Cyber Monday já ultrapassou a Black Friday em valor de vendas, e a tendência neste ano é que se repita, afirma Anna Gidirim, CEO da Admitad. “Eletrônicos, segmento de luxo, móveis, moda e produtos de beleza devem ser as categorias de maior tíquete médio e que devem representar um salto importante nas vendas em reais.”

Dados e projeções

A tendência é que as vendas da semana de Black Friday 2025 representem uma alta de até 9% nas vendas e 10% em valor — variações registradas no ano passado, segundo a Admitad, responsável por compilar os dados do estudo.

Um dos grandes destaques serão os marketplaces, que reúnem ofertas agressivas e devem representar mais de 70% dos pedidos online neste ano. “O domínio dos marketplaces acontece tanto entre grandes varejistas quanto em plataformas menores e especializadas”, afirma o CEO da Flowwow no Brasil. “Além da escala, os marketplaces de nicho têm algo que o consumidor brasileiro valoriza muito: a sensação de personalização e de relacionamento com quem vende. Isso mantém a conveniência, mas sem perder o toque humano, algo difícil de replicar em grandes operações centralizadas”.

Eletrônicos (28%) e moda (26%) devem representar as principais compras feitas no período, seguidos pelas categorias de casa e jardinagem (13%), brinquedos e lazer (8%), beleza (6%) e esportes (5%).

O comportamento de compra também evidencia que o consumidor está mais atento às vantagens extras da data. Quase 20% utilizaram cupons ou códigos promocionais, mais de 25% optaram por produtos com cashback, 7% foram atraídos por redes sociais, mais de 13% tomaram decisões de compra após navegação em vitrines e curadorias de lojas afiliadas, enquanto 18% foram influenciados por mídia e plataformas de conteúdo.

Anúncios digitais ainda tiveram impacto relevante: 5% das compras vieram de anúncios em aplicativos móveis e 7% foram impulsionadas por anúncios em mecanismos de busca.

Com critérios de compra mais racionais e ofertas distribuídas ao longo de vários dias, o consumidor brasileiro tende a reforçar a “semana da Black Friday” como modelo definitivo — e não apenas a sexta-feira —, fazendo da Cyber Monday uma nova estrela do calendário promocional, com forte apelo para conveniência, personalização e descontos.

Geração Alpha espera que flexibilidade e tecnologia revolucionem ambiente de trabalho até 2040, revela estudo do IWG

Uma nova pesquisa revelou que a Geração Alpha (grupo de pessoas nascidas a partir de 2010) espera que seus empregos sejam radicalmente diferentes dos de seus pais, desde o fim do deslocamento diário e do e-mail até o trabalho recorrente com robôs.

Produzido pelo International Workplace Group (IWG), líder global em soluções de trabalho híbrido e proprietário das marcas Regus, Spaces e HQ, um novo estudo realizado com jovens de 11 a 17 anos e seus pais, todos residentes no Reino Unido e nos EUA, fez perguntas sobre como eles esperam que o ambiente de trabalho tenha mudado até 2040 – quando a Geração Alpha deverá representar a maioria da força de trabalho.

O levantamento mostrou que quase nove em cada dez (86%) membros da Geração Alpha esperam que suas vidas profissionais tenham se transformado em relação às de seus pais, tornando a rotina no escritório irreconhecível em relação às práticas dos dias de hoje.

Deslocamento diário extinto até 2040

Uma das mudanças previstas mais marcantes diz respeito ao deslocamento. Menos de um terço (29%) da Geração Alpha espera gastar mais de 30 minutos se deslocando para o trabalho todos os dias — padrão atual para muitos pais —, com a maior parte prevendo ter a flexibilidade para trabalhar em home office ou mais perto de onde mora.

Três quartos (75%) disseram que reduzir o tempo desperdiçado com deslocamentos seria uma prioridade, permitindo que passem mais tempo com suas próprias famílias, caso se tornem pais no futuro.

Robôs e IA se tornarão comuns, e o e-mail será coisa do passado

O estudo também explorou previsões tecnológicas importantes, que focam fortemente em inteligência artificial (IA) – constatação que não chega a causar surpresa em 2025. Para 88% da Geração Alpha, o uso de assistentes inteligentes e robôs será parte regular do dia a dia.

Outros avanços tecnológicos esperados incluem headsets de realidade virtual para reuniões virtuais em 3D (38%), áreas de jogos (38%), cápsulas de descanso (31%), configurações personalizadas de temperatura e iluminação (28%) e salas de reunião com realidade aumentada (25%).

E talvez na previsão mais ousada de todas, um terço (32%) diz que o e-mail estará morto, substituído por novas plataformas e tecnologias que possibilitem uma colaboração mais eficiente.

Trabalho híbrido sustentará a nova realidade

A pesquisa também constatou que o trabalho híbrido será o modelo padrão. Para 81%, o trabalho flexível será a norma em 2040, com funcionários tendo liberdade para escolher como e onde trabalhar.

Apenas 17% da Geração Alpha esperam trabalhar em um escritório principal o tempo todo, sendo que a maioria deve dividir seu tempo entre casa, espaços de trabalho locais e a sede central, garantindo que possam realizar suas tarefas da forma mais eficiente possível. Entre os principais benefícios de se distanciar de um modelo presencial rígido no escritório estão a redução do estresse causado pelo deslocamento (51%), mais tempo com amigos e família (50%), melhora na saúde e bem-estar (43%) e trabalhadores mais produtivos (30%).

Espera-se que essa flexibilidade aumente a produtividade de tal modo que faz um terço (33%) da Geração Alpha acreditar que a semana de trabalho de quatro dias será o padrão. Nos EUA, 22% dos trabalhadores afirmam que seu empregador oferece uma semana de quatro dias, segundo o estudo ‘2024 Work in America Survey’, realizado pela The Harris Poll em parceria com a American Psychological Association.

“Os dados revelam uma mudança de mentalidade muito clara entre os jovens que, em breve, ocuparão a maior parte da força de trabalho. No Brasil, já observamos uma demanda crescente por modelos flexíveis que aproximem as pessoas de onde vivem e que proporcionem mais qualidade de vida”, diz Tiago Alves, CEO Brasil do IWG. “As empresas que compreenderem essa tendência e estruturarem operações híbridas desde já estarão mais preparadas para atrair talentos da Geração Alpha e para competir em um ambiente profissional cada vez mais tecnológico e descentralizado”, acrescenta.

“A próxima geração de trabalhadores deixou claro: flexibilidade sobre onde e como trabalhar não é opcional, é essencial. A geração atual cresceu vendo seus pais desperdiçarem tempo e dinheiro em longos deslocamentos diários, e a tecnologia disponível hoje basicamente tornou isso redundante”, afirma Mark Dixon, fundador e CEO do IWG. “A tecnologia sempre moldou o mundo do trabalho e continuará moldando. Há 30 anos, vimos o impacto transformador da ampla adoção do e-mail e, hoje, o advento da IA e dos robôs está tendo um impacto igualmente profundo — influenciando como e onde a Geração Alpha trabalhará no futuro”, complementa o executivo.

Empresas que tratam bem o cliente vendem mais e sobrevivem à Black Friday

O consumidor brasileiro está cada vez menos tolerante a maus atendimentos,  e mais atento às marcas que oferecem experiências consistentes. De acordo com a pesquisa Customer Service Trends 2025, da Octadesk em parceria com a Opinion Box, 80% dos consumidores já desistiram de uma compra após uma experiência ruim e 72% afirmam que não voltariam a comprar de uma empresa que falha no suporte.

Às vésperas da Black Friday, o dado acende um alerta. Em um cenário de alto volume de vendas, o atendimento deixa de ser apenas um canal de suporte e passa a ser o principal diferencial competitivo. João Paulo Ribeiro, especialista em cultura organizacional centrada no cliente, explica que o comportamento das equipes de atendimento revela mais sobre uma marca do que qualquer campanha publicitária. “O comportamento de quem atende diz mais sobre a empresa do que qualquer campanha. Escutar o cliente é o maior antídoto contra crises”, afirma.

Os dados de 2024 reforçam a urgência do tema. O portal Reclame Aqui registrou 14,1 mil reclamações durante a última Black Friday, o maior número da série histórica. O Procon-SP também registrou 2.133 queixas, um aumento de 36,9% em relação a 2023, com destaque para atrasos na entrega, cancelamentos e propaganda enganosa. “Esses problemas não são apenas falhas operacionais. São sintomas de empresas que não tratam o atendimento como parte da cultura”, avalia Ribeiro.

Ele explica que, em períodos de pico, muitas operações de atendimento entram em colapso porque foram projetadas para volumes convencionais. “Os call centers são dimensionados para curvas estáveis. Quando precisam crescer ou reduzir de forma abrupta, isso gera caos e custos exponenciais para as marcas”, afirma.

Para enfrentar esse cenário, especialistas apontam que as empresas precisam investir em ferramentas de atendimento com elasticidade operacional, capazes de crescer e reduzir de forma previsível conforme o volume de contatos. 

A tecnologia ideal combina inteligência artificial e gestão humana, redistribuindo as demandas entre canais e priorizando as interações mais urgentes sem comprometer a experiência. “A ideia é eliminar o improviso. O atendimento precisa ser planejado para se adaptar aos picos sem gerar caos nem custos desnecessários”, explica Ribeiro.

O desafio, segundo ele, está em equilibrar eficiência e empatia. “A IA ajuda a entender o comportamento, mas é o ser humano que dá sentido à jornada. O cliente quer agilidade, mas também quer ser compreendido.”

Estudos de mercado reforçam o impacto do atendimento bem estruturado na decisão de compra. Segundo o relatório NPS Benchmarking 2025, da Opinion Box, empresas com índices de satisfação acima da média registram até 2,4 vezes mais recompra e menor incidência de reclamações públicas. Para o consumidor, isso se traduz em menos tempo perdido, mais transparência e maior confiança nas marcas que valorizam o relacionamento.

Durante a Black Friday, o atendimento se torna o elo entre promessa e entrega — e, quando falha, compromete toda a reputação da marca. “Durante a Black Friday, a empresa é exposta em tempo real. Tudo o que foi prometido em campanhas é colocado à prova no chat, no WhatsApp, no SAC e nas redes sociais. O cliente percebe em segundos se há coerência entre discurso e prática”, afirma Ribeiro.

No fim, a conta é simples, enquanto descontos atraem clientes por um dia, um bom atendimento fideliza por um ano. “A escuta ativa é o que transforma atendimento em relacionamento. Quando o cliente é ouvido de verdade, ele volta, recomenda e fortalece a marca”, conclui Ribeiro.

Black Friday Ao Vivo: Varejo registra melhor madrugada da História, segundo Cielo

A Black Friday 2025 começou com força total no Brasil. De acordo com dados ao vivo da Cielo, o e-commerce registrou a melhor madrugada da história, com 8.554.207 transações realizadas — um crescimento de 29,8% em relação ao período até às 6 horas da manhã da Black Friday de 2024. 

O brasileiro esperou a virada do calendário para fechar negócio. O pico de compras até agora foi à meia-noite. Foram registradas 476 operações simultâneas por segundo. Os indicadores mostram um consumidor mais preparado e disposto a comprar logo no início do evento. 

Entre os meios de pagamento, o PIX se destacou, com 73.947 transações realizadas apenas no canal online durante a madrugada, consolidando-se como opção cada vez mais relevante para compras rápidas, convenientes e seguras, quando feita por meio de uma maquininha.

“A Black Friday 2025 começou em ritmo histórico. O e-commerce teve sua melhor madrugada, com crescimento expressivo nas transações e uma demanda digital consistente. O PIX ganhou ainda mais espaço entre os consumidores, reforçando a rapidez e a conveniência como fatores decisivos na jornada de compra”, afirma o vice-presidente de Negócios, Carlos Alves.

Os dados refletem a operação em tempo real da Cielo, que monitora continuamente o comportamento do consumo no país durante o período promocional mais importante do calendário do Varejo.

JoomPulse revela tendências da Black Friday entre as principais categorias de compras

JoomPulse, plataforma de inteligência de dados em tempo real que oferece análises e recomendações para vendedores de marketplace, divulga insights exclusivos pré-Black Friday sobre o período no e-commerce brasileiro.

Além desse conjunto de dados pré-evento, JomPulse também lançará análises pós-Black Friday, permitindo que os vendedores comparem dinâmicas semana a semana, compreendam o comportamento de pico e reconheçam como os eventos sazonais estão evoluindo no mercado.

Aqui destacamos diversas categorias de alto impacto, que ilustram uma mudança-chave no comportamento de compra: os picos sazonais estão se tornando mais suaves, longos e distribuídos de forma mais uniforme no decorrer de várias semanas.

Categorias-chave para Black Friday mostram um novo padrão sazonal. 

Árvores de Natal

Em 2024, a categoria registrou crescimento de +52%, semana a semana, antes da Black Friday, impulsionada pela forte demanda inicial.


Em 2025, a dinâmica mudou para –26,8%, semana a semana, mas o valor absoluto da categoria ainda aumentou na comparação entre os anos, de R$ 17 milhões para R$ 21 milhões.

Isso indica uma grande mudança estrutural: a demanda de Black Friday está crescendo, mas o pico não se concentra mais em uma única semana, com os consumidores distribuindo suas compras por um período mais longo, suavizando picos e remodelando a sazonalidade tradicional.

Vinhos e Espumantes

A categoria passou do crescimento de +11,3%, semana a semana, em 2024 para –48,1% em 2025, mostrando uma das reversões mais acentuadas.


No entanto a queda na dinâmica não significa uma diminuição no gasto com o produto. Dados do JoomPulse revelam que:

  • a média do ticket aumentou significativamente;
  • os consumidores passaram a optar por vinhos premium e de preço mais alto;
  • o valor da categoria é impulsionado pela sofisticação, não pelo volume.

Os consumidores estão comprando menos garrafas, porém mais caras. Esse é um insight fundamental para vendedores que estão refinando suas estratégias de sortimento e preços.

Óculos de VR: impulso forte, apesar da normalização

Óculos de VR continuam sendo uma das categorias que mais crescem. O segmento disparou com uma dinâmica semanal de +185,9% em 2024 e, embora tenha se normalizado para +94,4% em 2025, a tendência de alta permanece forte, confirmando a adoção crescente de VR no Brasil.

Nova realidade dos eventos sazonais

Os dados apontam para uma mudança clara: a Black Friday não é mais um fenômeno de um único pico; em vez disso, as principais plataformas estão incentivando os consumidores a se envolverem em ciclos de desconto prolongados, com picos menores e mais estáveis.

Isso está alinhado às estratégias observadas em todo o setor, no qual os participantes estendem as promoções por períodos mais longos para reduzir a carga, estabilizar a logística e aumentar a captura de receita geral.

“Hoje, entender a sazonalidade exige mais do que números de alto nível. Análises semana após semana mostram o quão rápido o mercado pode mudar. Com relatórios sazonais pré e pós-Black Friday, os sellers obtêm uma visão completa do comportamento do consumidor e podem construir previsões mais precisas”, diz Ivan Kolankov, CEO da JoomPulse.

Kolankov acrescenta que os dados de mercado devem ser acessíveis, já que insights abertos aceleram o desenvolvimento para todos, desde vendedores individuais até o ecossistema como um todo. O acesso a análises transparentes incentiva a inovação e garante um desenvolvimento de mercado mais saudável.

JoomPulse publicará análises pós-Black Friday para comparar ambos os períodos e revelar como os picos de demanda se desenvolvem no cenário varejista em transformação atual.

Nuvemshop é selecionada para integrar a rede global da Endeavor no Brasil e na Argentina

A Nuvemshop, maior plataforma de e-commerce do Brasil e da América Latina, foi oficialmente selecionada para integrar a rede global da Endeavor, principal comunidade do mundo para empreendedores de alto impacto. A empresa passa a ser apoiada diretamente pelos escritórios do Brasil e da Argentina, um fato que reflete a forte presença e atuação do time fundador nas duas geografias. A aprovação acontece após um rigoroso processo de seleção internacional e posiciona a Nuvemshop ao lado de algumas das empresas de crescimento mais acelerado do mundo, reconhecendo seu potencial de gerar um efeito multiplicador no ecossistema de tecnologia e varejo da região.
 

“Fazer parte da Endeavor é um enorme orgulho — e também uma grande responsabilidade. Admiramos a rede há anos, porque ela representa os mesmos valores com os quais construímos a Nuvemshop: pensar grande, aprender com os erros, assumir riscos e gerar impacto. Para nós, sermos escolhidos é um reconhecimento pela trajetória, mas, acima de tudo, uma oportunidade de continuar aprendendo e multiplicar impacto”, afirma Santiago Sosa, CEO e cofundador da Nuvemshop.

Com a entrada na rede, os líderes da Nuvemshop se comprometem a atuar ativamente no fortalecimento do ecossistema, mentorando novos fundadores e compartilhando os aprendizados da jornada de escalar um negócio de tecnologia no Brasil e na América Latina. A parceria reforça a missão da Nuvemshop de não apenas oferecer uma plataforma robusta para o D2C, mas também de fomentar e acelerar o desenvolvimento de todo o cenário empreendedor da região.

O marco reforça a missão da empresa de, além de oferecer uma plataforma robusta e alavancar o mercado D2C, também fomentar e acelerar o desenvolvimento do ecossistema empreendedor da região.

AliExpress mantém ritmo do 11.11 na Black Friday com até 90% OFF

Depois de iniciar o mês com sua maior campanha do ano, o 11.11, o AliExpress, plataforma global do Alibaba International Digital Commerce Group, dá continuidade ao calendário promocional e antecipa sua campanha oficial de Black Friday, que acontece de 20 a 30 de novembro. A ação mantém a linha de benefícios introduzida no início do mês com descontos de até 90%, e a participação de grandes marcas nacionais e internacionais.

Durante a campanha, os consumidores terão acesso a diversas vantagens, entre elas, a ferramenta de busca do AliExpress que permite comparar preços de produtos. As diversas ativações gamificadas no aplicativo e as transmissões especiais de live commerce de grandes marcas e influenciadores também se mantém para o período.

Ferramenta de busca do AliExpress facilita comparação de preços

Para reforçar ainda mais seu compromisso de proporcionar os melhores preços ao consumidor brasileiro, o AliExpress recomenda o uso de sua ferramenta de busca. Com ela o consumidor pode apontar a sua camera para um produto, comparar os preços oferecidos por diferentes vendedores e identificar a melhor oferta disponível, garantindo mais economia e confiança na hora da compra.

A mecânica de compras em grupo, que teve um forte engajamento no 11.11, continua para a Black Friday do AliExpress. Ao formar grupos de compra dentro do aplicativo, os consumidores desbloqueiam descontos progressivos em produtos selecionados. Quanto mais pessoas participam, menor fica o preço final.

“A Black Friday é uma extensão do que iniciamos no 11.11 neste ano. Nosso objetivo é manter o ritmo de vantagens que os consumidores já esperam do AliExpress, reforçando descontos e a participação de grandes marcas na plataforma”, afirma Briza Bueno, diretora do AliExpress no Brasil. “Com a ferramenta de busca, o canal Marcas+ e uma programação especial de lives, garantimos ao consumidor brasileiro a melhor experiência possível durante todo o mês de novembro.”

Marcas+ e Lives também vão marcar presença na Black Friday

Seguindo a estreia de seu canal premium durante o 11.11, o AliExpress amplia as ações do Marcas+, um espaço que reúne produtos de grandes marcas globais e nacionais com curadoria especial e itens de alta qualidade. Durante a Black Friday, a plataforma destaca categorias como eletrônicos, áudio, acessórios, dispositivos inteligentes e outros segmentos em ascensão entre os consumidores brasileiros.

A campanha de Black Friday também mantém a estratégia de live commerce, com transmissões especiais ao longo do período apresentadas por influenciadores, aliexperts e grandes marcas nacionais e internacionais. Assim como no 11.11, as lives da Black Friday incluem demonstrações de produtos, cupons exclusivos, ofertas relâmpago e conteúdos voltados a ajudar o consumidor na decisão de compra.

A Black Friday além do óbvio: os movimentos silenciosos que moldam o varejo brasileiro

A Black Friday deixou de ser apenas uma data marcada por descontos e já se consolidou como um momento que revela a maturidade operacional, estratégica e tecnológica das empresas brasileiras. Ela é um ponto de tensão que expõe avanços e fragilidades, e que mostra, na prática, como marcas e consumidores evoluíram nos últimos anos. Mesmo em um cenário ainda desigual em termos de estrutura e digitalização, o período se transformou em um grande campo de observação sobre comportamento, eficiência e tomada de decisão.

Um dos movimentos mais relevantes é o crescimento do live commerce. Ele se fortaleceu especialmente entre categorias mais sensíveis à demonstração, como beleza, moda, eletrônicos e itens para casa. Ainda que não seja uma prática amplamente disseminada, deixou de ser uma ação pontual e passou a complementar estratégias de conversão nas empresas mais maduras digitalmente. Durante a Black Friday, o formato ganha ainda mais força porque une demonstração ao vivo, interação imediata, senso de urgência e uma experiência que, muitas vezes, é mais envolvente do que a navegação tradicional. Mesmo quando operado com estrutura limitada, o live commerce fornece dados ricos sobre interesse, dúvidas recorrentes e momentos de maior engajamento, permitindo ajustes reais na estratégia comercial.

A data também passou a funcionar como um laboratório verdadeiro para empresas que já avançaram no uso de tecnologia. Chatbots mais responsivos, mecanismos de recomendação, ajustes de navegação, testes de checkout e experiências híbridas entre canais são validados em um contexto de tráfego extremo. Essa não é uma realidade para todo o varejo brasileiro, mas representa um sinal claro de amadurecimento: quem já deu passos relevantes aproveita a Black Friday para entender onde sua operação sustenta a pressão e onde ainda precisa evoluir.

O comportamento do consumidor brasileiro, por sua vez, se transformou de maneira significativa. A Black Friday influencia cada vez mais o ato da espera. O consumidor adia compras relevantes, pesquisa por mais tempo e acompanha preços com mais método. Essa mudança altera profundamente a dinâmica do trimestre, pois gera represamento de demanda e exige das marcas planejamento cuidadoso de sortimento, margem e estoques. A expectativa do consumidor se tornou parte da precificação e da estratégia comercial.

E é justamente nesse contexto que surge uma mudança silenciosa e extremamente relevante: o consumidor passou a questionar o valor real dos produtos. Em vez de olhar apenas para o preço, ele observa a coerência da marca ao longo do ano. Quando encontra diferenças muito significativas entre o preço praticado na Black Friday e o preço vigente em outros meses, ele se pergunta se o valor cheio realmente representa o que lhe é entregue. Esse questionamento não deriva apenas da busca por oportunidades, mas de uma percepção mais madura sobre valor, posicionamento e coerência. Ele entende que preço é indicador de posicionamento e começa a exigir que a lógica de valor faça sentido o ano todo. Essa reflexão afeta sua relação com determinadas categorias e marcas, influencia sua fidelidade e amplia a tendência de postergar decisões para períodos em que acredita estar diante do “preço verdadeiro”.

Esse fenômeno também muda o comportamento ao longo do ano. O consumidor adquire o hábito de comparar mais, decidir mais tarde e buscar sinais de consistência antes de realizar compras com ticket maior. Ele desenvolve uma leitura mais crítica de ciclo promocional, identifica padrões e ajusta seu timing de decisão. Esse movimento pressiona empresas a repensarem suas estratégias de preço para além de novembro e reforça a importância de políticas mais coerentes, transparentes e bem construídas.

A gestão de estoque segue como um dos pilares mais sensíveis da data. A ruptura tem impacto imediato na reputação e o excesso compromete o caixa. Empresas mais maduras já adotam modelos preditivos que combinam dados históricos, sinais de demanda e tendências. Porém, boa parte do mercado ainda trabalha com modelos híbridos, em que a combinação de tecnologia e leitura comercial é fundamental. A acuracidade de estoque continua sendo um desafio relevante e influencia diretamente a experiência do consumidor durante o pico de vendas.

Na logística, o avanço também ocorre de forma gradual. Algumas marcas já testam estruturas regionais menores para ganhar velocidade, mas o cenário predominante segue baseado em reforço de equipes, uso mais intenso do estoque das lojas físicas, dark stores e parcerias especializadas na última milha. A integração plena de estoques e a automação avançada ainda são práticas restritas a poucos players com alto nível de maturidade operacional. Mesmo assim, observa-se um movimento crescente de regionalização e ajustes operacionais que buscam encurtar distâncias e aumentar a velocidade de atendimento.

A estratégia comercial também passou por transformações. As empresas mais avançadas utilizam personalização, condições exclusivas para clientes fidelizados, estímulos para compras antecipadas e ajustes dinâmicos de acordo com o comportamento real de demanda. Embora ainda não seja a realidade de todo o mercado, esse direcionamento demonstra uma busca por maior eficiência e pela preservação de margens em um período de intensidade competitiva.

Quando se observa todos esses elementos juntos, fica evidente que a Black Friday brasileira evoluiu para um ecossistema estratégico que combina comportamento, dados, operação e tecnologia. A data expõe a capacidade das empresas de planejar com consistência, conhecer profundamente seu consumidor, operar com eficiência e entregar valor de forma alinhada ao seu posicionamento. Não se trata apenas de uma grande liquidação, mas de um momento de verdade que revela maturidade, coerência e competitividade.

Compreender a Black Friday sob essa perspectiva é essencial para enxergar o varejo brasileiro em sua real complexidade. O setor avança em ritmos diferentes, enfrenta desafios relevantes e aprende continuamente com seus próprios ciclos. A competitividade hoje não está apenas no desconto que se oferece, mas na capacidade de construir valor de forma consistente ao longo do tempo e de transformar a data em aprendizado, inteligência e relacionamento de longo prazo.

Lyana Bittencourt, CEO do Grupo BITTENCOURT – consultoria especializada no desenvolvimento, expansão e gestão de redes de negócios e franquias.

3 estratégias para blindar seus dados após a Black Friday

O período pós-Black Friday costuma ser tratado como uma fase de descanso para o varejo, mas é exatamente quando os riscos cibernéticos aumentam. De acordo com o relatório Consumer Pulse, 73% dos consumidores afirmam temer fraudes digitais nas compras de fim de ano, e o país registrou um crescimento de 7,7% nas suspeitas de fraude digital entre a quinta-feira da Black Friday e a Cyber Monday, em comparação ao restante de 2024. 

Esses números mostram que o monitoramento pós-campanha é tão importante quanto as estratégias de segurança durante o pico de vendas. Para José Miguel, gerente de pré-vendas da Unentel, não basta respirar aliviado após o pico de vendas, pois é exatamente aí que começam os ataques mais silenciosos. “Nós vemos muitos casos em que os lojistas fecham o dia comemorando o resultado e, minutos depois, sistemas internos já estão sendo escaneados por invasores”, afirma.

Para transformar essa janela de risco em vantagem estratégica, recomendam-se três práticas fundamentais:

1. Manter o monitoramento contínuo, mesmo após o pico

Durante a Black Friday, as equipes costumam estar em alerta máximo, mas quando o volume de vendas cai, o mesmo não acontece com o nível de atenção. É nesse momento que hackers exploram acessos esquecidos, senhas temporárias e ambientes logados. Um sistema de monitoramento ativo 24 horas garante que nenhum movimento suspeito passe despercebido.

2. Revisar logs e identificar comportamentos fora do padrão

O alto volume de transações dificulta a análise de eventos suspeitos durante o pico. No pós-Black Friday, é hora de revisar logs detalhadamente e identificar padrões anômalos, como acessos fora de horário, autenticações em locais diferentes ou transferências indevidas de dados.

3. Encerrar acessos temporários e revisar integrações

Campanhas sazonais criam uma série de credenciais e integrações com parceiros, marketplaces e APIs externas. Deixar esses acessos ativos após o evento é um erro comum que amplia o risco de invasão. Uma auditoria imediata após o encerramento da campanha é indispensável para mitigar vulnerabilidades.

“Tratar o pós-campanha como um momento de relaxamento é um erro. A segurança digital precisa acompanhar o ritmo do negócio, inclusive nos dias em que as vendas diminuem”, conclui José.

Black Friday pressiona custos de TI: modelo híbrido reduz gastos em até 40%, mostra levantamento da EVEO

A Black Friday segue como o maior teste de infraestrutura digital do ano e, para grande parte das empresas brasileiras, o principal desafio é manter os custos sob controle. Dados recentes da EVEO, empresa brasileira especializada em infraestrutura em nuvem e data centers, mostram que o consumo de recursos de nuvem pode crescer até 140% durante o evento, fazendo com que o custo mensal de clientes de varejo mais que duplique quando dependem exclusivamente da escalabilidade automática da nuvem pública.

De acordo com a base da EVEO, um e-commerce de médio porte que investe cerca de R$ 25 mil mensais em nuvem pública pode ver esse valor ultrapassar R$ 60 mil na Black Friday. Já empresas que operam em arquitetura híbrida, mantendo a camada transacional em nuvem privada e escalando apenas o front-end em nuvem pública, conseguem redução média de 30% a 40% no custo operacional, sem perda de desempenho. Nos clientes analisados, o modelo híbrido também resultou em melhora média de 60% no tempo de resposta das aplicações críticas.

“Durante a Black Friday, muitas companhias descobrem, na prática, que elasticidade sem controle financeiro vira risco estratégico. A arquitetura híbrida permite escalar com inteligência: a empresa cresce sem perder previsibilidade orçamentária e sem comprometer desempenho nas camadas mais sensíveis do negócio”, afirma Julio Dezan, Diretor de Operações da EVEO.

Mesmo com os avanços da nuvem pública, a dependência total desse modelo tem levado organizações a reverem suas estratégias de infraestrutura. O alto custo variável, a dependência de fornecedores estrangeiros e a falta de previsibilidade financeira têm impulsionado o movimento de repatriação de workloads e a adoção de ambientes híbridos e multi-cloud.

O cenário acompanha o crescimento do comércio eletrônico brasileiro. Em 2024, a Black Friday movimentou R$ 9,3 bilhões e processou 17,9 milhões de pedidos, enquanto o Pix bateu recorde de 239,9 milhões de transações em um único dia, números que reforçam a necessidade de arquiteturas preparadas para picos abruptos.

A infraestrutura para grandes eventos como a Black Friday não deve ser tratada como reação emergencial, mas como planejamento com foco em performance e controle financeiro contínuo. “A Black Friday não é um momento para apagar incêndio: é a oportunidade de validar a eficiência da arquitetura. Com a combinação certa entre nuvem privada, automação e elasticidade inteligente, é possível crescer com controle e manter o foco onde realmente importa: no negócio”, reforça Dezan.

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