O cenário da educação empresarial no Brasil passa por uma transformação silenciosa e, ao mesmo tempo, radical. Dados de mercado mostram que a procura por capacitação executiva cresceu 30% em 2023, com empresários cada vez mais buscando conhecimento aplicável de forma imediata para sustentar o crescimento de seus negócios. Uma pesquisa realizada pelo Grupo X, com empresários e empreendedores de todas as regiões do país, revela que 82% dos empresários investem em capacitação com foco em gestão e escalabilidade, enquanto 41,7% apontam a inovação e a adaptação ao mercado como o principal objetivo ao estudar. Os números reforçam um ponto crucial: o diploma já não é a prioridade. O que está em jogo é a sobrevivência e o crescimento dos negócios.
Essa mudança expõe a fragilidade do modelo tradicional de ensino executivo, marcado por longos ciclos acadêmicos, custos elevados e pouca conexão com a realidade das pequenas e médias empresas. No Brasil, onde 99% das empresas são PMEs e respondem por mais de 27% do PIB, e cerca de 55% dos empregos formais, a maioria dos líderes não pode se dar ao luxo de esperar dois anos para aplicar conceitos aprendidos em uma sala de aula. Eles precisam de soluções imediatas para enfrentar problemas de caixa, liderança, vendas e posicionamento em um mercado cada vez mais competitivo. É nesse espaço que hubs de educação corporativa têm se consolidado como o verdadeiro “novo MBA brasileiro”.
A lógica é simples: empresários não procuram títulos, procuram resultados. Diferente dos MBAs tradicionais, que muitas vezes priorizam teoria e metodologia acadêmica, hubs como o Grupo X oferecem formações curtas, mentorias estratégicas, imersões práticas e acesso a uma rede de networking ativa. O aprendizado se dá pela experiência de quem já viveu o mercado, errou e acertou, e hoje compartilha métodos aplicáveis à realidade do empreendedor que está no front das operações. “O empresário não tem tempo para teoria que não gera resultado. O que ele quer é aprender hoje e aplicar amanhã. O novo MBA do Brasil não tem quatro anos de duração: ele é contínuo, prático e conectado ao mercado”, afirma Jorge Kotz, CEO do Grupo X, que já impactou 167 mil empresas em todo o Brasil, que juntas já faturaram R$ 1 bilhão.
Esse movimento não é restrito às grandes capitais ou à elite empresarial. Pelo contrário: empresários de cidades médias e polos regionais, que antes não tinham acesso a redes de alto nível, hoje encontram nos clubes e hubs de networking uma alternativa viável para crescer. Mais que aulas, recebem conteúdo prático aliado a conexões que se transformam em parcerias, contratos e oportunidades de expansão. É um modelo que democratiza o acesso ao conhecimento estratégico, levando ferramentas de elite para empresas que, até pouco tempo atrás, estavam fora do radar dos grandes centros financeiros.
