79% dos consumidores querem IA que entenda suas necessidades

A inteligência artificial (IA) já tinha capacidade de entender a linguagem dos clientes, avaliar suas demandas e encaminhá-las para os setores mais adequados, tornando o atendimento mais eficiente e ágil. Foi assim que ela se consolidou como um pilar para organizações do varejo. Agora, com a ascensão da IA Generativa, a tecnologia deu um passo além: passou a oferecer interações mais personalizadas, capazes de realmente compreender o comportamento do consumidor. De acordo com a pesquisa BoF-McKinsey State of Fashion, 79% dos clientes esperam que a IA entenda suas necessidades e ofereça recomendações mais precisas.

“Imagine um cenário onde o sistema detecta que boa parte dos clientes está insatisfeita com o tempo de espera nas filas ou com a falta de estoque, por exemplo. Ou que determinado produto ou promoção cause mais irritação no tom de voz do que a média. Com essas informações tão específicas em mãos, a ferramenta pode sugerir uma abordagem mais empática dos vendedores ou outras melhorias que retenham esse consumidor. Como bônus, a loja passa a ter acesso a um valioso banco de dados organizado, extraído de seus próprios atendimentos”, explica Carlos Sena, fundador da AIDA, uma plataforma de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) focada em decifrar a Voz do Cliente.

Essa solução não se limita a interpretar as palavras ditas, como fazem os chatbots, mas analisa também os regionalismos, as emoções e o contexto daquela interação. Isso permite identificar padrões de comportamento e pontos críticos de melhoria, oferecendo insights para elevar a satisfação e a fidelização dos clientes.

A partir da análise dessas interações, é possível antecipar certos comportamentos e necessidades dos clientes, viabilizando o desenvolvimento de estratégias de vendas mais personalizadas e experiências mais satisfatórias, para serem usadas como referência. “Não se trata apenas de resolver problemas, mas de aprender com eles”, continua Sena.

Ou seja: além de diminuir o tempo de resposta no atendimento, a IA também contribui para a capacitação das equipes de vendas e suporte. Prova da eficácia desse método no longo prazo é um estudo da McKinsey, em que empresas que utilizam IA para treinamento de colaboradores registraram um aumento na eficiência operacional. Dessa forma, a partir dos dados e insights coletados sobre o público estratégico, a plataforma pode ser utilizada como um auxiliar no treinamento do time de varejo.

“Com um atendimento mais eficiente, as taxas de retenção e satisfação tendem a aumentar, enquanto os custos operacionais são reduzidos. A IA não substitui o vendedor ou o atendente humano, muito pelo contrário; entendemos que ele é extremamente necessário. Mas ela empodera estes profissionais com as ferramentas que faltavam para que possam oferecer as melhores soluções possíveis”, conclui Carlos Sena.

Perdas com fraudes podem consumir cerca de 2% da receita de lojas virtuais, aponta estudo Koin e GMattos

A Koin, fintech especializada em simplificar o comércio digital por meio de soluções de pagamento e prevenção à fraude, divulga o estudo “O Impacto da Fraude Online na América Latina”, em conjunto com a consultoria GMattos. O levantamento evidencia o crescimento das tentativas de golpe no e-commerce da região e os desafios enfrentados pelos lojistas.   

A estimativa é que o custo total da fraude online (chargeback + prevenção) pode consumir até 1,9% da receita bruta das vendas das lojas virtuais — um número que compromete diretamente a rentabilidade de qualquer negócio. Segundo o estudo, em casos de redução pela metade desse custo, a melhora no resultado operacional (EBITDA) pode ultrapassar os 30%.  

Além de dados operacionais e números específicos de cada país do continente, o estudo traz uma abordagem inédita: a análise do ponto de vista do fraudador. A pesquisa revelou que as estruturas criminosas organizadas atuam em 3 etapas ou funções. No caso dos cartões de crédito são a mineração de dados (com revenda de cartões por até US$ 5), compras fraudulentas (3 em cada 5 tentativas são bem-sucedidas) e revenda de produtos (com até 50% de deságio). Já as fraudes no Pix passam por mineração (quando os dados são obtidos facilmente), contato via BOT (operação de baixo custo) e transferência e movimentação (com alta liquidez).  

Outro ponto de atenção é o crescimento das fraudes via Pix. A pesquisa mostra que a incidência dobrou entre 2023 e 2024, subindo de 1,7% para 3,2% das chaves únicas cadastradas. Dada a liquidez imediata e o baixo custo operacional do golpe, o Pix se tornou foco dos fraudadores, e a prevenção eficaz exige novas camadas de inteligência.  

Em resposta a esse cenário, o sistema antifraude da Koin surge como alternativa estratégica, oferecendo taxa de fraude de apenas 0,09%, 98% de aprovação de transações e uptime de 99,9%.  Com tecnologia própria baseada em inteligência artificial e machine learning, a solução oferece personalização por segmento, análises comportamentais, geolocalização, validações invisíveis ao cliente e autenticação sob demanda, produzindo um motor de decisão ágil, calibrado e de alta performance. O resultado é a melhoria de até 15 pontos percentuais na conversão e redução de até 5 vezes nos custos com golpes, de acordo com clientes que adotaram a plataforma.   

Fraude, conversão e rentabilidade: o retrato do comércio digital na América Latina  

A análise conduzida pela Koin e GMattos apresenta, também, um panorama aprofundado do impacto da fraude online na América Latina, revelando conexões diretas entre tentativas de golpe, taxas de conversão no checkout e a lucratividade das operações.  

A região latino-americana mostra forte crescimento nas vendas online, com o Brasil liderando o mercado (55% do total), seguido por México (17%) e Colômbia (9%). Embora esse crescimento crie oportunidades, ele também deixa claras as vulnerabilidades: a América Latina é a região com maior índice de chargeback do mundo, ultrapassando a média global de 3,0%.  

Além disso, de acordo com o estudo, cada 5 pontos percentuais de melhoria na conversão representam um ganho potencial de até 50% no EBITDA em operações com margens enxutas.  Já a redução do custo total da fraude pela metade pode gerar aumento de mais de 30% no resultado operacional das empresas.  

 Principais achados do estudo  

Panorama América Latina 

  • 55% das vendas online da região estão no Brasil  
  • Brasil, México e Colômbia concentram mais de 80% do e-commerce  
  • América Latina tem o maior índice global de chargeback: acima de 3,0%  

Conversão x Prejuízo 

  • Média de conversão no e-commerce latino-americano: 70%  
  • No varejo físico, essa taxa ultrapassa 95%  
  • A cada 5 pontos percentuais de melhoria na conversão, o EBITDA pode crescer até 50%  
  • Reduzir os custos de fraude pela metade pode aumentar o EBITDA em mais de 30%  

 O estudo “O Impacto da Fraude Online na América Latina” completo pode ser acessado тут.

Atomic Group adquire a startup LigAPI

De acordo com o fundador e CEO do Atomic Group, Filipe Bento, trata-se do primeiro movimento de M&A (mergers and acquisitions, ou fusões e aquisições, em tradução livre) da organização. Com essa aquisição e incorporação, o grupo deve obter, nos próximos dois anos, “múltiplos de sete de dígitos de receita, além de aumentar o valuation da LigAPI”.

A LigAPI é uma startup de integração de sistemas, por meio de ferramenta Low Code (técnica de desenvolvimento de softwares com a aplicação de um mínimo de códigos). Tem sede em Palhoça, Grande Florianópolis. Foi fundada em 2022, por Jonas Kreling, CEO da empresa.

Segundo Filipe Bento, a sinergia com os princípios e valores do empreendedor, do produto para a base de clientes e parceiros do Atomic, bem como a estratégia do grupo de trabalhar com diversos softwares integrados foram os fatores que levaram à decisão de aquisição.

“Todas as empresas que usam software precisam de integração. Trazer uma solução de integração fácil e rápida conectada aos nossos produtos e as principais ferramentas de mercado sem necessidade de código vai acelerar ainda mais a transformação e a aceleração dos negócios de nossos clientes e consequentemente os negócios do grupo”, afirma Bento.

Ganham também a LigAPI e os clientes, de ambas as empresas – da startup incorporada e do Atomic Group. É o que avalia Filipe Bento.

“A LigAPI e seu fundador, Jonas, ganham um ecossistema completo para acelerar o negócio. Com a marca forte, expertise, ecossistema de parceiros, força de distribuição e capital. Para os clientes mais uma solução que transforma e acelera negócios com os nossos pilares de agilidade e melhor custo/benefício, além da cultura forte e qualidade de atendimento.”

O CEO do Atomic Group finaliza: “Esse movimento reforça a vocação do grupo de acelerar ainda mais a transformação de empresários e seus negócios através de educação, tecnologia, distribuição, estratégia e investimentos”.

Logística assume status de pilar das operações 

O que antes era visto como um mero custo operacional hoje se transformou no centro dos negócios: a logística. Mais do que garantir a movimentação de mercadorias, ela é fator determinante na geração de receita, criação de valor e, sobretudo, fidelização dos clientes. Bem executada, ela também fortalece a imagem, aumenta taxas de conversão e reduz retrabalhos e desperdícios. 

Entregar o produto certo, no lugar certo e na hora certa deixou de ser um diferencial para virar exigência básica do consumidor. Em um mercado cada vez mais competitivo e digitalizado, os clientes esperam eficiência, transparência e agilidade em todas as etapas da jornada de compra. Quem não atender essas expectativas com consistência corre sério risco de perder espaço para concorrentes mais ágeis e tecnologicamente preparados. 

A base da precisão 

Essa realidade exige uma infraestrutura sólida, sustentada por pilares como inteligência de dados, automação e integração de sistemas. Juntos, eles formam a base para uma operação logística precisa, escalável e capaz de responder rapidamente às demandas do mercado. 

A inteligência de dados permite prever tendências, gerenciar estoques com maior assertividade e identificar gargalos antes que impactem negativamente a cadeia. Sistemas automatizados eliminam falhas humanas, aumentam a produtividade e permitem respostas rápidas diante das demandas. E a integração entre plataformas oferece visibilidade total e atualização em tempo real, promovendo o alinhamento entre todos os elos da operação — do fornecedor ao cliente final. 

 Algoritmos e previsibilidade 

No passado, para alguns bastava ter estoque disponível. Hoje, é preciso saber quando, onde e como distribuí-lo com precisão estratégica. É necessário prever rotas, evitar gargalos e antecipar imprevistos por meio de algoritmos inteligentes. No varejo contemporâneo, a integração entre canais físicos e digitais exige uma infraestrutura logística flexível e robusta. 

Experiência do cliente: norte estratégico 

A logística já não é suporte à estratégia — ela é a estratégia. O foco deve estar em construir relacionamentos duradouros com os clientes, entregando não apenas produtos, mas experiências positivas em cada interação. O momento da entrega muitas vezes é o último ponto de contato direto com o consumidor e pode definir sua percepção sobre a marca. 

Empresas que compreendem esse conceito estão investindo na experiência da entrega, comunicação proativa com os clientes, rastreabilidade em tempo real e opções flexíveis de devolução. Essas ações não apenas melhoram a satisfação do consumidor, mas também geram feedbacks valiosos para aprimorar continuamente os processos internos. 

Com isso, elas conseguem escalar operações de forma sustentável e consolidar sua posição no mercado. Uma logística integrada e inteligente torna-se, assim, um diferencial difícil de ser replicado. 

Investir em logística inteligente e integrada é, antes de tudo, reconhecer seu papel fundamental no coração do negócio. É entender que, além de entregar produtos, é possível entregar valor, confiança e resultados consistentes. 

Em um mundo hiper conectado e cada vez mais exigente, a logística é o elo que conecta necessidades e soluções. E quem souber utilizar este pilar estrategicamente estará à frente da competição. 

Alelo celebra 22 anos reforçando seu protagonismo no setor e com diversas ações de responsabilidade social

Neste mês, a Alelo comemora 22 anos de uma trajetória marcada por pioneirismo, liderança, superação de desafios e grandes conquistas. Ao longo da jornada, a empresa construiu parcerias sólidas e manteve o compromisso inigualável com o bem-estar de mais de 10 milhões de brasileiros. De norte a sul do Brasil, a companhia conecta pessoas e facilita o dia a dia de milhares de empresas, trabalhadores e estabelecimentos comerciais por meio de soluções inovadoras em benefícios corporativos, gestão de despesas e incentivos.

Fiel ao seu propósito – ‘O essencial da vida é para todos’-, a Alelo vai além do básico. A empresa investe continuamente em inovação digital e em soluções inteligentes que facilitam a vida de seus clientes, como, por exemplo, os produtos Alelo Tudo e Alelo Pod que além de oferecer a flexibilidade que o mercado e os consumidores exigem e desejam.

“Somos, de fato, uma marca que se orgulha de sua cultura organizacional e do impacto positivo que geramos ao longo desses 22 anos. Com um time engajado, que valoriza a diversidade e está sempre atento às mudanças do mundo, enfrentamos desafios com um olhar de otimismo e espírito inovador. Nossos serviços refletem nossa busca por sermos um exemplo, não apenas em mercado e liderança, mas em responsabilidade e renovação. E neste ano, a Alelo segue investindo em transformação digital, experiência do cliente e sustentabilidade, firmando o foco em soluções cada vez mais completas e personalizadas”, comenta Márcio Alencar, CEO da Alelo.

Mais motivos para comemorar

A companhia anunciou também uma série de ações alinhadas à sua estratégia de marca e com foco em sustentabilidade e responsabilidade social, transformando seu aniversário em um símbolo de renovação e atitude coletiva.

Quebrando paradigmas no setor, a Alelo anuncia também uma parceria inédita e estratégica com a Eureciclo, plataforma que certifica e rastreia a cadeia de reciclagem. Essa colaboração transforma a Alelo na primeira empresa de benefícios a compensar o dobro do carbono emitido na produção de seus cartões, superando em 200% as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Mais do que uma contribuição para a cadeia de reciclagem brasileira, essa ação alinha a Alelo às metas de ASG (Ambiental, Social e Governança), consolidando sua posição de destaque em responsabilidade ambiental. A parceria ganha ainda mais peso ao considerarmos dados da Ilumeo (em colaboração com a Eureciclo): 75% dos consumidores já reconhecem e valorizam o selo Eureciclo, e 85% consideram fundamental que os produtos tenham selos de reciclagem. Adicionalmente, essa iniciativa oferece segurança jurídica às empresas que adotam práticas sustentáveis, elevando a percepção positiva da marca no mercado.

“A iniciativa não só fortalece a cadeia de reciclagem no Brasil, mas reafirma nossa responsabilidade com o meio ambiente e as futuras gerações. Comemorar 22 anos sendo a primeira empresa de benefícios a compensar o dobro do carbono em nossos cartões, uma iniciativa pioneira no setor viabilizada pela parceria com a Eureciclo, materializa esse compromisso que é ir além: queremos transformar positivamente as comunidades, acompanhar as inovações globais e inspirar nossos clientes e parceiros a construir um futuro próspero e sustentável”, afirma Alencar.

Impacto que transforma

As comemorações de aniversário da Alelo também incluem ações focadas na conscientização e engajamento dos colaboradores. Durante o mês de junho, o programa interno “Meta de Reciclagem Alelita” vai incentivar o descarte de itens recicláveis na Ecoloop, oferecendo pontuações dobradas nos sistemas de recompensas internas. Para complementar, a Alelo preparou uma gincana sobre selos de reciclagem, promovendo a educação ambiental de forma lúdica.

Reconhecimento por meio do setor

Além de líder no setor, a empresa é amplamente reconhecida por suas mais de 50 mil empresas-clientes e 10 milhões de trabalhadores. Somente nos últimos dois anos, a empresa ganhou 41 prêmios em diversos setores que vão desde RH, Experiência do Consumidor, Inovação e Marketing.

Os próximos passos

O que mantém a Alelo no topo há mais 20 anos é a atenção constante às necessidades dos clientes e dos consumidores, exercitada por meio dos vários canais de escuta que a empresa tem e por sua linguagem bem brasileira quando se comunica com seus clientes e consumidores.

Outro diferencial estratégico é o portfólio da Alelo, que contempla diferentes tipos de necessidades e acompanha as principais demandas de clientes e consumidores com qualidade e em conformidade com a legislação vigente.

“Mais do que olhar para o passado, celebramos um presente cheio de energia e um futuro com ainda mais inovação e responsabilidade. Seguimos firmes no nosso compromisso de fomentar o consumo consciente e a qualidade de vida das pessoas, com tecnologia, empatia e proximidade”, finaliza o CEO.

End of Trump and Musk partnership: what lessons can we learn for management?

After months of a turbulent relationship during President Donald Trump's second term, Elon Musk officially announced his departure from the administration last month. The end of this partnership symbolises more than just a break between two highly influential figures; it's also a case study in management and leadership that offers several important lessons for any organisation.

One of the key takeaways from this episode is the importance of strategic alignment. Trump and Musk, initially appearing to be on the same page, eventually revealed a lack of harmony regarding values and long-term vision. While Musk is driven by innovation, autonomy, and a more agile culture, the Trump administration operated along more traditional and centralised lines. And when shared objectives aren't clearly defined, the partnership weakens.

Another crucial factor was the conflict between organisational cultures. Musk tends to bring the mindset of startups to every environment he operates in. However, this approach clashes with the bureaucracy and slower pace of the public sector. Under a government that blends political conservatism with occasional bold actions, this mismatch became unsustainable.

Despite leaving government, Musk retained influence through allies within the DOGE (Department of Emergency Governmental Operations), who took up strategic positions in the General Services Administration (GSA). This highlights another critical point: the dependency on charismatic leaders. Structures overly centred on a single figure become vulnerable when that person departs, which can be a significant problem.

Musk's absence represents a significant loss for the government, particularly in areas related to innovation and technology. Furthermore, the billionaire publicly criticised Trump's new tax reform proposal, demonstrating that the alliance between these titans was always a risky decision, potentially carrying negative consequences. After all, they both have distinct styles and profiles that don't easily mesh.

The fact is that, in any management, strategic alliances should not be based solely on immediate gains, but also on compatibility of principles and a shared vision of the future. In this case, the breakdown ended up being detrimental to both sides, and this means that Elon Musk's almost abrupt departure marks the end of a period of rapprochement between the innovative private sector and the federal government.

With Trump reinforcing his political agenda and Musk publicly opposing some decisions, there's a clear shift in power dynamics within the administration, and we may feel the impact in the near future. Ultimately, this story reminds us that, even in high-power and influential environments, the fundamentals of good management remain the same: clarity of purpose, alignment of values, and effective collaboration. When these pillars fail, even the most promising partnerships disintegrate.

IA no setor financeiro: Como os dados estão redefinindo a vantagem competitiva

No cenário atual, onde dados são considerados o novo petróleo da economia digital, instituições financeiras em todo o mundo estão acelerando sua transformação tecnológica com base em Inteligência Artificial (IA) de alta performance. No Brasil, este movimento ganhou impulso especialmente após a pandemia, com investimentos em tecnologias de IA no setor financeiro crescendo aproximadamente 42% entre 2021 e 2023, segundo опитування da Febraban. Este crescimento exponencial se justifica: a capacidade de processar e extrair аналітика de volumes massivos de dados tornou-se um diferencial competitivo crucial em um mercado cada vez mais acirrado e exigente.

A revolução promovida pela IA no setor bancário manifesta-se em múltiplas frentes, desde a otimização de processos internos até a completa reformulação da experiência do cliente. Grandes bancos brasileiros têm investido em modelos de linguagem avançados (LLMs) para aprimorar seus serviços de atendimento ao cliente, resultando em tempos de resposta mais rápidos e maior satisfação dos usuários. Internacionalmente, instituições têm anunciado investimentos bilionários em tecnologias de IA nos últimos anos, conforme divulgado em seus relatórios aos investidores e comunicados oficiais, demonstrando o caráter estratégico dessas iniciativas para o futuro do setor.

O uso de modelos específicos de linguagem (SLMs), treinados com dados particulares das instituições, tem permitido avanços notáveis na detecção de fraudes e na análise de risco de crédito. Um unicórnio brasileiro de serviços financeiros tem destacado em suas comunicações corporativas como o uso de sistemas avançados de análise de dados tem contribuído para mitigar perdas relacionadas a fraudes. Este cenário ilustra como a IA não apenas melhora a eficiência operacional, mas também contribui diretamente para a preservação do capital e sustentabilidade financeira das instituições.

A hiperpersonalização das ofertas financeiras talvez seja o aspecto mais visível desta revolução para o consumidor final. Um вивчення recente revelou que bancos que implementam estratégias de marketing baseadas em IA conseguem aumentar suas taxas de conversão em até 25% e a satisfação do cliente em cerca de 20%. No Brasil, um conhecido banco digital relatou um aumento de 31% na adesão a produtos financeiros após implementar recomendações personalizadas baseadas em algoritmos preditivos que analisam o comportamento financeiro de seus mais de 25 milhões de correntistas, demonstrando o potencial transformador da tecnologia quando aplicada com visão estratégica.

O aspecto preditivo da IA tem revolucionado também a gestão de investimentos e a análise de mercado. Grandes gestoras de recursos vêm divulgando em seus relatórios anuais os avanços no uso de algoritmos avançados para identificar padrões e oportunidades de investimento que escapariam à análise humana convencional. No mercado brasileiro, casas de investimento têm aprimorado seus modelos preditivos com base em machine learning (ML), oferecendo aos clientes recomendações mais precisas e alinhadas ao seu perfil de risco. Esta capacidade preditiva não apenas beneficia as instituições, mas também seus clientes, que recebem orientações de investimento mais assertivas.

A transformação digital impulsionada pela IA não está isenta de desafios, especialmente no que tange à privacidade de dados e à explicabilidade dos algoritmos. Um опитування indicou que 73% dos consumidores brasileiros se preocupam com como seus dados financeiros são utilizados por sistemas automatizados, embora 64% dos mesmos entrevistados reconheçam benefícios tangíveis da personalização baseada em IA. Este paradoxo ilustra o delicado equilíbrio que as instituições financeiras precisam manter entre inovação tecnológica e confiança do consumidor, um desafio que tem levado ao desenvolvimento de abordagens de “IA explicável” que permitem maior transparência nas decisões automatizadas.

A otimização da força de trabalho representa outro capítulo importante desta revolução. Contrariando temores iniciais de substituição massiva, análises do mercado de trabalho como as realizadas pelo Fórum Econômico Mundial sugerem que a implementação de IA no setor bancário tem provocado uma reconfiguração dos papéis profissionais, com novas oportunidades surgindo em áreas como ciência de dados, engenharia de IA e ética digital. Em diversos bancos brasileiros, a implementação de assistentes virtuais baseados em IA tem reduzido o volume de tarefas administrativas repetitivas, permitindo que colaboradores se concentrem em atividades de maior valor agregado como consultoria financeira personalizada e desenvolvimento de relacionamento com clientes estratégicos.

O futuro do setor bancário será inequivocamente moldado pela evolução contínua das tecnologias de IA. Estimativas apontam que até 2027, cerca de 80% das interações bancárias ocorrerão sem intervenção humana direta. No Brasil, com a consolidação do Open Finance e a crescente adoção de tecnologias financeiras, projeta-se que o investimento em soluções de IA no setor financeiro continuará em trajetória ascendente. As instituições que conseguirem equilibrar o poder dos dados com a confiança do consumidor, a eficiência operacional com a sensibilidade humana, e a inovação tecnológica com a responsabilidade ética, estarão mais bem posicionadas para prosperar neste novo paradigma onde dados não apenas informam, mas efetivamente decidem o futuro do negócio bancário.

Em suma, a IA não substitui o humano: ela amplia sua capacidade de decisão, acelera diagnósticos e promove jornadas mais relevantes para o consumidor. Em tempos de competição acirrada e expectativas crescentes, os dados, finalmente, decidirão o jogo.

Цифровізація логістики в супермаркетах

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Só 1 em cada 10 startups chega lá: o que define o sucesso na busca pelo Product-Market Fit

A construção de um produto inovador não começa com a ideia genial, mas com a escuta ativa do mercado. Essa foi a premissa que guiou o episódio mais recente do Start Growth Talks, podcast da Start Growth e apresentado por  Марілусія Сільва Пертіле e Carlos Castilho, que recebeu o economista e investidor Léo Jianoti, investidor anjo na Curitiba Angels e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), para um debate sobre o conceito de Product-Market Fit (PMF). 

O termo se refere ao estágio em que um produto atende de forma eficaz a uma demanda latente, gerando tração legítima e sustentável. “O Product-Market Fit é quando sua tese de problema e solução se valida na prática. A venda isolada não basta,  é preciso observar a recorrência, o ritmo de adoção e a disposição do cliente em pagar pelo valor real da solução”, explica Jianoti, que é também managing partner da Zetta Venture Capital e venture partner na Honey Island Capital.

Apenas 1 em cada 10 startups atinge o PMF

Apesar de essencial, alcançar esse ponto de maturidade é raro. Um levantamento da CB Insights mostra que 35% das startups falham por falta de demanda no mercado, ou seja, por desenvolverem soluções para problemas inexistentes ou irrelevantes. Outro estudo da Harvard Business School estima que apenas 10% das startups early stage de fato atingem o PMF antes de esgotar sua capacidade financeira.

Para evitar esse desfecho, Jianoti defende que o empreendedor deve ser mais apaixonado pelo problema do que pela solução. “Você precisa ter clareza sobre a dor que quer resolver e, depois, testar até descobrir como solucioná-la de forma viável. O sucesso é consequência desse processo”, avalia.

Na prática, o PMF se manifesta por meio de métricas específicas, que variam conforme o modelo de negócio. No caso de startups SaaS (Software as a Service), por exemplo, Jianoti cita como fundamentais o Churn Rate, que indica a retenção do cliente e é um dos melhores sinais de que o produto gera valor; o Net Promoter Score (NPS), que mede a disposição do cliente em recomendar o serviço, evidenciando satisfação; e o MRR (Receita Recorrente Mensal), que revela a escalabilidade do negócio e sua previsibilidade financeira.

“É preciso ter tração verdadeira. Não basta ter vendas impulsionadas por bônus ou marketing agressivo. Um cliente que volta, recomenda e paga de novo é a melhor validação”, destaca o investidor.

Outro ponto de destaque no episódio foi a importância da formação de equipe. Para Jianoti, o time fundador é o primeiro termômetro da capacidade de execução. “Você pode ter o melhor produto, mas sem um time resiliente, complementar e engajado com o propósito, não há negócio que sobreviva”, diz.

A cofundadora da Start Growth, Mari Pertile, complementa com uma abordagem prática: “Na época em que liderei uma equipe de 265 vendedores, percebi que o engajamento vinha quando conectávamos os sonhos pessoais dos colaboradores aos objetivos do negócio. Isso vale para qualquer startup que queira crescer com cultura sólida.”

Além disso, o economista chama atenção para o tamanho do mercado como pré-requisito. “Times excelentes atuando em mercados pequenos fracassam com frequência. A escalabilidade depende de um mercado amplo e com lacunas relevantes”, observa.

O papel do investidor e o timing ideal

Com experiência em investimentos em startups como James Delivery e Contabilizei, Jianoti afirma que o timing é um dos fatores menos mensuráveis, mas mais decisivos. “Já investimos em negócios certos na hora errada. Ou pior, deixamos de investir em soluções que, anos depois, se tornaram líderes de mercado. O timing é o vento invisível que acelera ou derruba uma startup.”

Segundo dados do relatório State of Startups 2024, elaborado pela First Round Capital, 42% dos fundadores apontam o timing como o principal motivo do sucesso de suas empresas — acima do produto, equipe ou modelo de negócio.

Para os especialistas, o Product-Market Fit não é um evento isolado, mas uma jornada contínua. “Encontrar o PMF é apenas o começo. Depois, é preciso mantê-lo, ajustá-lo e ampliá-lo. Ele pode ser perdido a qualquer momento se o mercado mudar e o produto não acompanhar”, alerta Mari.

O episódio também trouxe uma série de reflexões sobre cultura organizacional, liderança com propósito e a importância de conversar com os clientes constantemente. “Grandes negócios nascem da escuta. Empreendedor que não conversa com o cliente está inventando para si mesmo, não para o mercado”, finaliza Carlos.

Попит на управління безперервністю бізнесу зростає з кіберкризою та новим регуляторним тиском

Nos últimos meses, empresas brasileiras têm intensificado sua procura por serviços especializados em gestão da continuidade de negócios (GCN). Esse aumento significativo é reflexo direto do crescimento exponencial dos ataques cibernéticos no país, especialmente de ransomware, e do rigor cada vez maior da fiscalização promovida pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Apenas em 2024, o Brasil registrou mais de 700 milhões de ataques cibernéticos, indicando cerca de 1.400 incidentes por minuto. Esse cenário alarmante pressiona organizações a buscarem estratégias mais robustas para garantir a continuidade operacional em face de ameaças e crises cada vez mais frequentes.

A alta nos ataques de ransomware, em particular, trouxe à tona um dos maiores riscos enfrentados pelas empresas atualmente. Nessa modalidade criminosa, sistemas corporativos são invadidos e seus dados criptografados, levando à interrupção total ou parcial das operações até o pagamento de resgate. Além do dano financeiro direto, há perdas indiretas e intangíveis significativas, como a deterioração da confiança dos clientes e parceiros comerciais. Estima-se que incidentes desse tipo tenham causado prejuízos bilionários ao mercado brasileiro apenas no último ano, impulsionando decisores empresariais a reavaliarem suas posturas diante do risco operacional.

Paralelamente, a ANPD intensificou suas ações fiscalizatórias ao longo de 2024 e início de 2025, principalmente relacionadas ao cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Empresas têm enfrentado sanções severas por não possuírem mecanismos adequados de segurança e continuidade operacional, especialmente diante da constatação de vulnerabilidades que expõem dados pessoais. Esta postura rigorosa, antes mais flexível, agora demanda das organizações brasileiras uma abordagem estruturada e coerente na gestão de incidentes e crises, elevando a importância estratégica da GCN.

GCN como ferramenta preventiva

Nesse contexto, cresce a importância da gestão da continuidade de negócios, não apenas como uma medida reativa, mas principalmente como uma ferramenta preventiva essencial. Uma GCN bem implementada permite que empresas se recuperem rapidamente de incidentes, minimizando danos financeiros e preservando sua reputação junto ao mercado. Trata-se de uma prática corporativa integrada que identifica, avalia e prepara organizações para responder eficazmente diante de qualquer interrupção crítica nas operações, garantindo o menor tempo possível de indisponibilidade.

Implementar uma estratégia eficaz de GCN começa por uma análise profunda dos riscos, na qual se identificam claramente os processos críticos da organização e o impacto potencial em caso de interrupção. Esse primeiro passo determina quais operações precisam ser priorizadas em uma situação de crise. Posteriormente, elabora-se o plano de continuidade, que detalha procedimentos claros e específicos para serem adotados durante eventos disruptivos, permitindo respostas rápidas e coordenadas.

A etapa seguinte, e talvez uma das mais subestimadas pelas empresas, é o treinamento frequente e as simulações práticas. Muitos planos de continuidade falham não por falhas técnicas, mas pela falta de familiaridade das equipes com os procedimentos previstos. Por isso, é fundamental que todos os envolvidos estejam continuamente preparados para agir conforme planejado, garantindo que os protocolos sejam executados de maneira fluida e eficaz quando realmente necessários.

Outro aspecto que reforça a relevância da GCN são as regulamentações específicas que estão sendo cada vez mais exigidas pelo mercado e órgãos regulatórios, tais como a ISO 22301, padrão internacional que estabelece requisitos detalhados para sistemas de gestão da continuidade de negócios. Empresas alinhadas a esses padrões conseguem não só mitigar riscos internos, mas também conquistar maior confiança junto a parceiros comerciais, investidores e clientes, fortalecendo sua posição no mercado.

Consultorias especializadas desempenham um papel central na implementação bem-sucedida da GCN, trazendo experiência técnica e visão estratégica para o planejamento e execução dessas iniciativas. Essas empresas apoiam as organizações desde a avaliação de risco inicial até o desenvolvimento de planos personalizados e treinamentos específicos, assegurando que as soluções adotadas estejam alinhadas às melhores práticas internacionais e às exigências regulatórias locais.

A conclusão é clara: o aumento da demanda por serviços de gestão da continuidade de negócios é um indicador inequívoco de que empresas brasileiras estão amadurecendo em relação à percepção dos riscos operacionais e cibernéticos. Este cenário demanda uma resposta estratégica, integrada e contínua por parte das organizações, que precisam estar preparadas não apenas para responder rapidamente aos incidentes, mas para garantir a sustentabilidade das operações no longo prazo. Investir em uma sólida estratégia de continuidade de negócios é proteger o presente e assegurar o futuro das organizações diante das inevitáveis incertezas e ameaças que o ambiente corporativo contemporâneo apresenta.

Por Sylvio Sobreira Vieira, CEO & Head Consulting da SVX Consultoria

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