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ئىگىلىك تىكلىگۈچىلەر يالغۇز پۇل بىلەنلا ئۆسمەيدۇ: پەرىشتە مەبلەغ سالغۇچىنىڭ يېڭىلىق يارىتىشتىكى رولى

A inovação costuma ser romantizada como fruto exclusivo de ideias criativas, mas a realidade do desenvolvimento de novos negócios mostra que ela depende igualmente de execução consistente, testes rigorosos, ajustes contínuos, tempo adequado, uma equipe qualificada e capital estratégico. Sendo assim, o investidor anjo desempenha um papel muito mais abrangente do que o aporte financeiro, onde ele atua como catalisador de crescimento, oferecendo experiência prática, orientação estratégica e conexões valiosas que aceleram a transformação da startup em um negócio escalável e sustentável.

O investimento anjo é, acima de tudo, um vetor de transformação cultural. Ao contrário do que muitos pensam, ele não é apenas uma forma alternativa de captar recursos para startups em estágio inicial. É uma das poucas formas de acelerar negócios inovadores com inteligência prática, sensibilidade de mercado e uma rede de conexões que nenhum pitch deck é capaz de entregar sozinho.

ئۇقۇمى smart money sintetiza essa dinâmica. Para além do aporte de capital, envolve a experiência acumulada por profissionais que já enfrentaram crises, pivôs, fusões e processos de venda. Esse perfil de investidor assume posição próxima a um conselho ativo, fornecendo orientação em áreas como crescimento, marketing, gestão de produto, go-to-market e estratégia, o que permite que startups pensem como grandes empresas mesmo em estágios iniciais.

Segundo estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), startups apoiadas por investidores anjo apresentam crescimento mais acelerado, maior taxa de sobrevivência e relevância econômica superior em comparação às que recebem apenas capital tradicional. A OCDE recomenda, inclusive, que governos, universidades e empresas incentivem esse modelo de investimento como forma de acelerar a inovação e gerar valor para a economia.

O volume aportado por investidores-anjo em 2023 registrou queda de 10% em relação a 2022, com R$ 886 milhões investidos em startups ao longo do ano. Por outro lado, a quantidade de investidores cresceu 2,4% no mesmo período, de 7.963 para 8.155, segundo pesquisa realizada pela Anjos do Brasil. Esses números reforçam que, embora o montante total tenha recuado, o ecossistema segue em expansão e amadurecimento.

Durante entrevista ao Inovatalks, Cássio Spina, fundador da Anjos do Brasil, destaca que o momento mais adequado para a entrada do investidor anjo não ocorre no estágio inicial absoluto, quando a ideia ainda está em validação, nem em fases mais maduras, quando a empresa já se encontra consolidada. Segundo ele, a participação costuma ser decisiva quando a startup já testou o produto, possui operações em andamento e precisa de recursos para estruturar equipe, investir em marketing e realizar o lançamento no mercado.

Essa transição, do protótipo para a escala comercial, é marcada por incertezas estratégicas, nas quais a experiência prática de quem já enfrentou desafios semelhantes se torna determinante. No Brasil, organizações como a própria Anjos do Brasil desempenham papel relevante ao estruturar comunidades de investidores, compartilhar inteligência e aproximar empreendedores de redes qualificadas de apoio. A atuação coletiva fortalece a difusão de boas práticas e amplia a capacidade de seleção de negócios com potencial de impacto.

O investimento anjo, portanto, contribui simultaneamente para a evolução das startups e para a transformação da mentalidade dos próprios investidores. Ao participar de grupos organizados de investimento, diluem riscos, ampliam suas chances de retorno e também se expõem a novos modelos de negócio, aprendendo sobre tendências emergentes e se tornam agentes ativos de inovação contínua. Dessa forma, o investimento anjo consolida-se como um mecanismo estratégico capaz de gerar impacto econômico, cultural e tecnológico, promovendo evolução simultânea de empreendedores, investidores e ecossistemas de inovação.

*Por Rico Araujo, CEO da PX/Brasil, Conselheiro de Inovação e Investidor Anjo*. Especialista no desenvolvimento de projetos que integram marketing e inovação estratégica para transformar marcas em negócios altamente competitivos, Rico Araujo é CEO da PX/Brasil e Conselheiro de Inovação. Acesse o InovaTalks por meio do link: https://inovatalks.com.br

Dia do Cliente: 7 dicas para redefinir a experiência do consumidor brasileiro

No Dia do Cliente, celebrado em 15 de setembro, o Brasil atravessa um momento de transformação nas relações de consumo. Segundo a pesquisa ‘Escolhas sob Pressão’, realizada pela MindMiners, 94% dos brasileiros afirmam que os preços de produtos e serviços subiram nos últimos meses. Entre os itens que mais pesam na percepção da alta estão os alimentos: 87% dos entrevistados notaram aumento no setor, consolidando-o como o principal “vilão” da inflação percebida.

Diante desse cenário, reunimos 7 dicas de especialistas fundamentais para empresas que querem se destacar na experiência do cliente. 

1. Conheça o comportamento do seu consumidor

Para Thiago Muniz, especialista em vendas, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e CEO da Receita Previsível, não basta que a marca seja lembrada; é fundamental que o consumidor se sinta parte de algo maior. “Quando o cliente se identifica com a proposta e percebe que faz parte daquela comunidade, a conexão emocional é muito mais forte. Ele deixa de ser apenas comprador e passa a ser um embaixador natural da marca”, reforça. Nesse sentido, o pilar do pertencimento cria laços duradouros e engajamento genuíno, essenciais para que uma tendência não se esgote no curto prazo. 

2. Crie ecossistemas integrados

Conforme a 5ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, 64% das empresas pretendem investir mais em transformação digital, sendo que em 52% delas o investimento supera 0,61% do faturamento bruto.

“O varejo brasileiro está vivenciando uma transformação sem precedentes. Não se trata mais de escolher entre digital ou físico, mas de criar ecossistemas integrados que coloquem o cliente no centro de cada decisão”, avalia Kenneth Corrêa, professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), palestrante de Inteligência Artificial, especialista em dados e autor do كىتاب “Organizações Cognitivas: Alavancando o Poder da IA Generativa e dos Agentes Inteligentes”. 

3. Utilize a internet e as redes sociais como aliadas 

Segundo o Ministério das Comunicações, 6,1 milhões de pessoas passaram a usar a internet nos últimos dois anos, levando a 89,1% a proporção de brasileiros com 10 anos ou mais conectados. Essa revolução tecnológica acontece justamente no momento em que o consumidor busca otimizar recursos e priorizar experiências de valor.  

Além disso, a pesquisa da Rakuten Advertising aponta que 61% dos consumidores (no Brasil e globalmente) realizaram compras motivadas por recomendações de influenciadores nos últimos seis meses. No Brasil, 83% já compraram produtos acima de R$ 100 indicados por influenciadores, sendo que 38% chegaram a gastar mais de R$ 500. 


“Esses números refletem não apenas a presença massiva dos brasileiros na internet, mas também a oportunidade significativa que eles representam para as marcas e empresas alcançarem e engajarem seu público-alvo de maneira eficaz e direcionada. Eles reforçam a importância de desenvolver estratégias de marketing digital altamente personalizadas, além do uso estratégico de dados e inovações para as empresas.” ressalta Kenneth Corrêa. 

4. Aposte na personalização baseada em dados 

Segundo o estudo “Predictions 2025: GenAI As A Growth Driver Will Put B2B Executives To The Test”, da Forrester, 40% das organizações integrarão assistentes de IA como membros valiosos das equipes, auxiliando na análise de dados e previsão de comportamento.

“Vivemos uma era de abundância de dados, mas escassez de inteligência acionável. Cada interação do consumidor deixa rastros digitais, e o grande desafio das empresas é transformar esse volume de informações em estratégias que gerem valor real para o cliente e impulsionem os resultados. Quando bem estruturada, a análise de dados permite identificar padrões de comportamento, antecipar necessidades e oferecer soluções personalizadas em tempo real, afirma o especialista em tecnologia Rodrigo Cruz, vice-presidente de Estratégia de Crescimento da Keyrus.”

5. Foque na experiência, não apenas na tecnologia

Thiago Muniz destaca que “inovação não significa apenas adotar novas tecnologias, mas compreender como elas melhoram a experiência do cliente. Personalização e relacionamento não são apenas estratégias para reter consumidores; são a base para conexões duradouras e significativas.”

A fidelização vem da sensação de pertencimento que uma marca gera, não apenas de cupons de desconto ou chatbots inteligentes. 

6. Utilize dados para vender melhor, não apenas mais

O comércio eletrônico brasileiro tornou-se um verdadeiro laboratório de inovação em experiência do cliente. Soluções digitais vêm sendo aplicadas não apenas para reduzir custos e ampliar o acesso, mas também para entregar mais valor com menos desperdício, criando um ciclo virtuoso de conveniência e fidelização.

“O e-commerce se consolidou como a principal vitrine de inovação para as empresas, mas também como um termômetro da realidade do consumidor brasileiro. O desafio hoje não é apenas vender mais, mas sim vender melhor, garantindo eficiência, transparência e personalização. As marcas que souberem usar dados de forma inteligente e oferecer experiências simples, acessíveis e seguras seguirão conquistando um espaço de confiança duradouro na vida dos consumidores”, destaca o especialista em vendas diretas e leilões Thiago da Mata, CEO da Kwara.    

7. Facilite o pagamento com Pix e outras soluções digitais

O Pix se consolidou como protagonista na jornada de consumo digital. Segundo a pesquisa realizada pela MindMiners, 73% dos brasileiros o consideram como a forma de pagamento mais utilizada. Na sequência, vem o cartão de débito (60%), cartão de crédito (53%), dinheiro (42%) e carteira digital (11%). 

“Esse protagonismo do Pix reflete uma mudança de comportamento importante, especialmente entre os mais jovens e microempreendedores. A simplicidade da ferramenta tem sido determinante para impulsionar pequenos negócios, ampliar o acesso ao sistema bancário e estimular a digitalização da economia”, destaca o especialista em inovação e empreendedorismo e diretor de Negócios da Lina Open X, Murilo Rabusky.  

Além do impacto direto no varejo, novas empresas de tecnologia têm desenvolvido soluções que expandem o potencial do meio de pagamento em diferentes setores.

“As novas tecnologias financeiras são mais do que apenas meio de pagamento, configurando-se como uma infraestrutura que abre caminho para inovação. Quando combinadas a tecnologias como a IA e análise de dados, permitem criar experiências de compra totalmente personalizadas, desde o checkout até programas de fidelidade. Isso dá ao Brasil uma vantagem competitiva enorme, mostrando como a regulação e a tecnologia podem caminhar juntas para gerar inclusão financeira e acelerar negócios”, observa Gustavo Siuves, especialista em tecnologia financeira e CRO da infratech Azify.

O futuro promissor do relacionamento marca-cliente

Um relatório da PwC aponta que 72% dos consumidores consideram a experiência de atendimento um fator decisivo na compra, enquanto empresas com foco no cliente podem registrar lucros até 60% superiores aos concorrentes, segundo a McKinsey.

“Estamos vendo uma mudança fundamental na forma como as marcas se relacionam com seus clientes. A personalização deixou de ser um diferencial para se tornar uma expectativa básica”, destaca Thiago Muniz.

Para Thiago Muniz, da Receita Previsível, “o futuro do varejo brasileiro é extremamente promissor. Temos uma população jovem, conectada e aberta a inovações, um sistema financeiro digital avançado e um ambiente regulatório que estimula a competição saudável. As empresas que souberem combinar essa infraestrutura digital com uma genuína obsessão pela experiência do cliente estarão criando as bases para décadas de crescimento sustentável.”

“Dinheiro fácil” com apostas de influencers esconde armadilha matemática, alertam especislistas

Em um cenário onde as apostas esportivas se tornaram onipresentes, um alerta de utilidade pública se faz necessário para proteger um público-alvo especialmente vulnerável. Dados mostram que 8 em cada 10 apostadores são das classes C, D e E , e a maioria é composta por jovens inexperientes, sendo que 48% começaram a apostar apenas em 2024. É para esse grupo que se direcionam as narrativas de “dinheiro fácil” promovidas por influenciadores.

A epidemia silenciosa dos “bilhetes prontos”

Em seu novo guia para apostadores iniciantes, o Clube da Aposta analisa como a promessa de transformar poucos reais em milhares por meio de bilhetes prontos — indicações de apostas que reúne diversos jogos diferentes para aumentar multiplicadores de possíveis ganhos — se choca com a realidade. O alto engajamento desse tipo de estratégia de alto engajamento (50% dos jogadores apostam semanalmente) apresentam um impacto concreto no orçamento familiar, com 23% dos apostadores admitindo ter cortado gastos com roupas e 19% com supermercado para poder seguir jogando.

“Aposto que você já foi bombardeado por influencers falando que são os reis das bets ou que jogaram no tigrinho e ganharam um dinheiro fácil”, fala Jonas Caetano, referência em apostas esportivas do ‘Canal do Clubão’, aos novatos dos universos das apostas. “O que nenhum anúncio ou propaganda desse tipo vai te contar é o lado obscuro das bets. Tem gente que acha que vai ficar milionária do dia para a noite e acaba perdendo tudo.”

A matemática que favorece as casas de apostas e os riscos à saúde mental

O guia se aprofunda em explicar por que as apostas múltiplas são tão perigosas, contribuindo para um cenário onde 51% dos apostadores relatam aumento da ansiedade e 38,6% já apresentam risco para o desenvolvimento de transtorno do jogo. A promessa de transformar poucos reais em milhares com “bilhetes prontos”, portanto, esconde uma armadilha tanto matemática quanto emocional.

Isso porque a chance de vencer uma aposta desse perfil se baseia na multiplicação das probabilidades de cada evento. Assim, um bilhete com apenas três seleções de 50% de chance, por exemplo, já reduziria a probabilidade de acerto para apenas 12,5%. Com mais seleções, mesmo de eventos esportivos que tenham amplos favoritos, a chance de um bilhete vendido como ‘fácil’ de se concretizar pode se tornar inferior a 0,1% a depender do acúmulo de jogos dentro do mesmo bilhete.

Como alerta o especialista Gabriel Gregório, o ‘Gabica’, é justamente nessa opção tentadora que “as casas de apostas tiram boa parte dos ganhos com perda de apostadores. Quando você multiplica diversas apostas com prêmios injustos, a sua desvantagem aumenta ainda mais.”

Educação como principal ferramenta de defesa

Diante deste cenário, especialistas reforçam que a educação é a ferramenta mais crucial para a proteção do consumidor. A resposta à narrativa de “dinheiro fácil”, segundo o Canal do Clubão, é o conhecimento, que permite ao público diferenciar entretenimento de investimento — uma confusão perigosa para 22% dos apostadores, de acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Para uma experiência mais controlada, a recomendação dos especialistas do Clube da Aposta é a adoção de pilares de defesa como a gestão de banca (apostar pequenos percentuais do saldo total para sobreviver a fases ruins) e o controle emocional (para não tentar recuperar perdas de forma impulsiva). A orientação é tratar os “bilhetes prontos” como “bingos”, apostando somente valores irrisórios caso haja o interesse, construindo, assim, uma abordagem que prioriza a saúde financeira sobre a busca por lucros irreais.

ھەممىلا جايدا

O comportamento do consumidor brasileiro mudou radicalmente na última década. Clientes agora interagem com empresas através de múltiplos canais – e-mail, telefone, redes sociais, chat online – esperando uma experiência consistente e personalizada em todos eles. Essa nova realidade está forçando empresas a repensarem completamente suas estratégias de relacionamento com o cliente.

Pesquisas recentes revelam que 73% dos consumidores brasileiros utilizam múltiplos canais durante sua jornada de compra. No entanto, apenas 29% das empresas nacionais conseguem oferecer uma experiência verdadeiramente integrada. Essa lacuna representa tanto um desafio quanto uma oportunidade significativa para o mercado.

O conceito de CRM omnichannel surge como resposta a essa demanda. Diferentemente dos sistemas tradicionais, que tratam cada canal de forma isolada, essas soluções integram todas as interações em uma visão única e completa do cliente. Isso permite que equipes de vendas e atendimento ofereçam experiências mais personalizadas e eficientes.

Prime SDR tem liderado essa transformação no mercado brasileiro, desenvolvendo soluções que unificam e-mail, telefone, redes sociais e chat em uma única plataforma. Essa integração elimina a frustração comum de clientes que precisam repetir informações ao mudarem de canal.

A automação de processos representa outro benefício crucial dessas soluções. Tarefas como envio de follow-ups, criação de lembretes e registro de interações podem ser automatizadas, liberando tempo valioso para atividades que realmente agregam valor ao relacionamento com o cliente.

Os dados gerados por sistemas omnichannel oferecem insights valiosos sobre o comportamento do consumidor. Empresas podem identificar padrões de interação, preferências de canal e momentos ideais para abordagem, otimizando continuamente suas estratégias de relacionamento.

A integração com outras ferramentas de negócio tem se mostrado fundamental para o sucesso. CRMs omnichannel que se conectam com plataformas de marketing, vendas e atendimento criam ecossistemas completos de gestão do relacionamento com o cliente.

O retorno sobre investimento dessas soluções tem impressionado empresários brasileiros. Organizações relatam aumentos de até 25% na satisfação do cliente e 15% no ticket médio após implementarem estratégias omnichannel. Esses resultados explicam a rápida adoção dessas tecnologias.

A personalização da experiência do cliente atingiu um novo patamar com essas ferramentas. É possível adaptar a comunicação ao histórico de interações, preferências demonstradas e perfil comportamental de cada cliente, criando experiências verdadeiramente únicas.

O futuro do CRM no Brasil aponta para uma integração ainda maior com inteligência artificial e machine learning. Essas tecnologias prometem antecipar necessidades dos clientes, sugerir ações proativas e automatizar decisões complexas, elevando o relacionamento com o cliente a um nível completamente novo.

Especialistas preveem que empresas que não adotarem abordagens omnichannel nos próximos anos correrão sérios riscos de perder competitividade em um mercado cada vez mais exigente e conectado.

Dia do Cliente: especialista explica por que a entrega é decisiva na experiência do cliente

O Dia do Cliente, celebrado em 15 de setembro, é um momento para refletir sobre como as empresas podem aprimorar a experiência e a relação com seus consumidores. No setor de logística, esse desafio é ainda mais estratégico: cada etapa da jornada de transporte impacta diretamente a satisfação do cliente final.

De acordo com Alvaro Loyola, Country Manager da Drivin Brasil, a logística deixou de ser apenas um elo operacional e se consolidou como um diferencial competitivo para empresas de todos os segmentos. “Hoje, o cliente quer previsibilidade, informação em tempo real e entregas dentro do prazo. Isso só é possível quando a logística está estruturada de forma inteligente, com apoio da tecnologia”, afirma.

Estudos recentes reforçam essa perspectiva. Uma pesquisa da consultoria Capterra revelou que 49% dos consumidores consideram a rapidez o fator mais importante nas entregas, superando até mesmo o preço do frete, que foi apontado por 33% dos entrevistados. Além disso, dados da Frete Rápido indicam que consumidores acessam a tela de rastreio de seus pedidos em média 60 vezes até a entrega ser concluída, com um tempo médio de visualização de 4 minutos e 15 segundos por sessão.

Em um cenário cada vez mais competitivo, empresas que colocam a experiência do cliente no centro da operação logística saem na frente. Para Loyola, essa visão será decisiva para o futuro do setor: “No Dia do Cliente, é importante lembrar que a jornada de compra não termina no carrinho de compras, mas sim quando a mercadoria chega às mãos do consumidor, da forma como ele espera”.

“Quando a entrega acontece no prazo e com transparência, o consumidor percebe valor e confiança. Isso fortalece a relação e aumenta as chances de fidelização”, complementa Loyola.

Dia do Cliente desafia varejo a vender mais e fidelizar melhor

As datas comerciais se tornaram testes de fogo para qualquer estratégia de varejo e, entre elas, o Dia do Cliente, celebrado neste 15 de setembro no Brasil, vem ganhando relevância. Embora ainda menos midiático que a Black Friday, a data carrega potencial significativo para impulsionar vendas e fortalecer relacionamentos quando bem aproveitada.

Segundo levantamento da Neotrust Confi, o e-commerce brasileiro faturou R$ 8,3 bilhões durante a Semana do Consumidor 2025 (10 a 16 de março), crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2024. Foram vendidos cerca de 61 milhões de produtos, aumento de 27,8% no volume de vendas. Curiosamente, o próprio Dia do Consumidor (15 de março) registrou faturamento menor que o ano anterior (R$ 1,2 bilhão contra R$ 1,3 bilhão), reflexo da estratégia de diluir promoções ao longo da semana.

Embora ainda não haja números específicos sobre o Dia do Cliente de setembro de 2025, sua sinergia com a Semana Brasil posiciona a data como uma das mais promissoras do segundo semestre, com impacto comparável ao de megacampanhas nacionais de vendas (Nubimetrics, 2025). Um exemplo claro é o segmento de ar e ventilação, que registrou alta de quase 70% nas vendas em 2024, puxada principalmente pela procura por aparelhos de ar-condicionado.

Luiz GuardieiroDiretor de Receita da Portão 3 (P3), vender é apenas a primeira etapa. “O pós-venda é o verdadeiro diferencial, pois consolida a lealdade e estimula recompras”, afirma. Entre 2016 e 2023, foram registradas 7,4 milhões de reclamações no Consumidor.gov.br por clientes insatisfeitos com produtos e serviços, físicos e digitais. Muitas dessas queixas retornam justamente por insatisfação com a resolução, o que reforça a importância de um atendimento eficiente e empático.

A entrega é outro ponto decisivo. Estudo da Capterra mostra que 56% dos consumidores online no Brasil relacionam satisfação à qualidade da entrega. Além disso, o chamado “quick commerce”, com prazos de até dois dias úteis, já se tornou crítico para a experiência. Integração logística, rastreamento em tempo real e terceirização estruturada são hoje diferenciais-chave para marcas que desejam encantar o cliente após a compra.

“O Dia do Cliente funciona como um gatilho comercial e relacional: é o momento ideal para equilibrar volume de vendas e profundidade no relacionamento. Investir em velocidade de compra é importante, mas, se atendimento, entrega e resolução falharem, toda conquista pode se perder rapidamente”, completa Guardieiro.

O grande desafio das empresas é orquestrar vendas e pós-venda com inteligência. Isso exige planejamento, infraestrutura logística robusta e atendimento humano efetivo. Quem entende que vender é conquistar e que fidelizar é cuidar sabe: clientes satisfeitos se tornam o ativo financeiro mais valioso de qualquer negócio

Caso tenha interesse na pauta, é só me avisar que faço a ponte com a executiva.

TikTok دۇكىنى بىرازىلىيىدە تېزلىشىپ ، مېركادو لىۋىرغا بېسىم ئىشلىتىپ ، ئۇنىڭ ئىستراتېگىيىسىنى كۆزدىن كەچۈردى

Em apenas três meses de operação no Brasil, o TikTok Shop mostrou que não veio para ser coadjuvante no e-commerce. Os números impressionam: o volume bruto de mercadorias saltou de US$ 1 milhão em maio para US$ 46,1 milhões em agosto, um avanço de 4.500% em curtíssimo prazo. Mais do que estatísticas, esse crescimento acende um sinal de alerta para o Mercado Livre, líder do setor na América Latina.

Segundo o Itaú BBA, a plataforma chinesa já representa cerca de 2% das vendas do Mercado Livre no país — participação relevante para quem ainda engatinha na operação local. Metade desse desempenho vem da aba de marketplace, cujo tráfego já rivaliza com o da plataforma argentina. Isso mostra que a força da ByteDance não está apenas na rede social, mas em sua capacidade de transformar audiência em consumo direto, criando um ecossistema de compra impulsionado por entretenimento.

A ofensiva do TikTok Shop se soma a um ambiente já competitivo. A Shopee mantém crescimento acelerado, na casa de 60% a 70% ao ano, enquanto a Amazon reforça sua infraestrutura logística e a relação com vendedores. Para o Mercado Livre, o desafio não é apenas defender participação de mercado, mas também preservar a rentabilidade em meio a investimentos pesados em logística, pagamentos, fidelização e novos serviços.

“A verdade é que ainda é cedo para prever o tamanho dessa disrupção. Mas algo está claro: estamos diante de uma transformação profunda no comércio internacional e na psicologia do consumo. A fábrica virou influenciadora. O conteúdo virou canal de vendas. E o consumidor, cada vez mais consciente e digital, está disposto a experimentar — mesmo que isso signifique repensar tudo o que sabia sobre marcas”, afirma Rebecca Fischerco-fundadora ۋە Chief Strategy Officer (CSO) da Divibank.

O movimento do TikTok, no entanto, pode ter um efeito colateral positivo para todo o ecossistema. Ao intensificar a concorrência, acelera a migração do consumo offline para o online, ampliando o alcance do comércio digital. A dúvida é se o Mercado Livre conseguirá manter a dianteira em um jogo em que preço agressivo e experiência integrada contam tanto quanto eficiência logística.

O mercado agora observa se a expansão meteórica do TikTok Shop se sustentará no médio prazo ou se foi impulsionada por incentivos iniciais para atrair vendedores e consumidores. De toda forma, a chegada da plataforma redesenha o equilíbrio de forças no e-commerce brasileiro e pressiona líderes estabelecidos a acelerar sua capacidade de inovação.
 

Caso tenha interesse na pauta, basta me avisar que faço a ponte com a executiva.

ئىجتىمائىي سودا ھازىر پادىشاھمۇ؟ TikTok دۇكىنىنىڭ ئاۋاتلىقىدىن نېمىلەرنى كۈتىمىز

Com apenas dois meses de lançamento do TikTok Shop no Brasil, algumas marcas já assimilaram a ferramenta, estruturaram estratégias de social commerce e criaram programas de afiliados para aproveitar a força de venda dos criadores de conteúdo. Vendedores locais já faturaram mais de R$ 1 milhão com um único produto, e muitos creators passaram a gerar mais receita com comissões de venda do que com parcerias de conteúdo.

Trabalho com creative strategy para o TikTok Shop nos Estados Unidos há cerca de dois anos e vi marcas como a Goli Nutrition tornarem-se fenômenos de venda ao expandir seus canais de aquisição via discovery commerce, modelo em que o usuário pode comprar enquanto assiste a vídeos do feed ou transmissões ao vivo.

Desde 2021, o TikTok Shop opera no Reino Unido, Tailândia, Vietnã, Malásia, Singapura e Filipinas. Em 2023, chegou aos Estados Unidos e, em 2025, desembarcou no México, Espanha, Alemanha, França, Itália e, desde maio, também no Brasil. Embora o mercado norte-americano seja mais aquecido em termos de poder de compra e comportamento de consumo, o brasileiro possui uma relação de confiança com criadores que coloca a ferramenta como uma das principais promessas para redesenhar o e-commerce no país.

Para o criador de conteúdo, mais negócios

O TikTok Shop fortalece os creators afiliados, cuja renda principal vem da comissão sobre vendas de produtos de terceiros, além de potencializar aqueles que já possuem outras fontes de receita. Antes dependentes de parcerias pontuais, os criadores agora podem controlar todo o processo, usando a infraestrutura da plataforma para gerenciar vendas, comissões e links de conversão direta com várias marcas, facilitando o acompanhamento das receitas e o pensamento estratégico do negócio.

A relação entre creators e marcas precisa ser de ganha-ganha: a marca evita distribuir produtos a afiliados sem potencial de vendas, e os afiliados não investem tempo em itens pouco atrativos ou com baixas comissões. Em paralelo, canais no YouTube e perfis como o de Shigueo Nakahara (@shigueo_nakahara) ensinam criadores e vendedores a usar a plataforma, compartilhando histórias de ganhos que variam de R$ 100 a R$ 30 mil em comissões em menos de um mês, mesmo com audiências de apenas alguns milhares de seguidores.

Para as marcas, solução e desafio

O shoppable vídeo permite que o usuário conclua toda a jornada de compra no próprio link do vídeo, eliminando páginas externas e problemas de atribuição. A integração com o e-commerce melhora a leitura de resultados e torna mais eficaz a parceria com criadores. O algoritmo do TikTok reduz a distância entre um vídeo viral e a geração de vendas, pois todo o alcance está ligado a um link de compra.

Além dos vídeos, é possível vender por meio de lives, produzidas pela marca ou pelo criador, e de vitrines acessíveis na barra de ferramentas acima do vídeo. As lojas contam ainda com formatos de anúncio como GMV Max, que promove produtos no feed, e Live GMV Max, que impulsiona transmissões ao vivo.

Embora o TikTok Shop elimine ruídos na experiência de compra em redes sociais e dê previsibilidade aos números de parcerias, as marcas precisam aceitar que perderam o controle total da narrativa. O sucesso depende de fornecer aos creators informações que os ajudem a produzir conteúdo eficaz, gerenciar programas de afiliados e selecionar produtos alinhados ao contexto de decisão de compra: emocional, impulsivo e geralmente de tíquete médio mais baixo.

O que ainda falta chegar ao Brasil

Nos Estados Unidos, a plataforma bancou descontos em parceria com marcas, ofereceu fretes quase simbólicos e designou representantes de venda por categoria para incentivar o uso. Marcas chegavam a vender produtos com 50 % de desconto subsidiado pelo TikTok Shop. Mesmo após dois anos, a operação americana ainda recebe atualizações mensais, e muitas das ferramentas prometidas devem chegar ao Brasil.

No mercado brasileiro, já há uma divisão clara entre o Seller Center (gestão de produtos, entregas e logística) e o Affiliate Center (busca e gestão de creators). As categorias disponíveis incluem beleza e saúde, moda, casa e decoração, eletrônicos e esportes, e o recurso de Live Shopping foi liberado poucas semanas após a estreia.

Um recurso aguardado, ainda sem data para lançamento, são as “amostras reembolsáveis”: as marcas enviam produtos a creators iniciantes e, após eles alcançarem determinadas metas de vendas ou conteúdos publicados, podem solicitar reembolso e ingressar definitivamente no programa de afiliados.

Assim, o TikTok Shop encurta a distância entre entretenimento e compra, mas exige que marcas se adaptem à perda de controle narrativo e que criadores ajam como empreendedores. Quem entender rapidamente essa dinâmica tende a colher os melhores resultados.

*Danilo Nunes é professor da ESPM, pesquisador de Creator Economy e CVO e sócio responsável pela Thruster Creative Strategy , agência especializada em criação com foco em performance, com atuação nacional e internacional.

ئېلېكترونلۇق سودىنىڭ كۈچىيىشى ئەشيا ئوبوروتىنى ئاپتوماتلاشتۇرۇشنى ئىلگىرى سۈرۈپ ، Águia Sistemas ھەل قىلىش لايىھىسىگە بولغان ئېھتىياجنى كۈچەيتىدۇ

A Águia Sistemas, empresa líder na fabricação de estruturas de armazenagem e integradora de sistemas de movimentação e automação para intralogística, tem intensificado sua atuação no mercado de e-commerce, um dos segmentos mais dinâmicos da economia brasileira. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor movimentou mais de R$ 200 bilhões em 2024, com um crescimento superior a 10%. Para 2025, a expectativa é de um faturamento de R$ 234 bilhões, alta de 15%, com um ticket médio de R$ 539,28 e três milhões de novos compradores.

Esse crescimento acelerado exige operações logísticas cada vez mais eficientes e automatizadas. Para Rogério Scheffer CEO da Águia Sistemas, nesse cenário o mercado precisa buscar soluções tecnológicas que elevam a produtividade dos centros de distribuição, mesmo em contextos de alta demanda e espaço limitado.

“Os investimentos em automação têm permitido às empresas triplicar sua produtividade com o mesmo número de operadores, graças ao uso de sistemas como Pick Mod, Esteiras automatizadas, Robôs de picking e Classificadores de alto fluxo”, explica Rogério Scheffer CEO da Águia Sistemas.

Entre as soluções oferecidas pela empresa estão sistemas de picking, operações de fulfillmentcross docking e tecnologias inteligentes de conferência e separação de pedidos, ferramentas essenciais para elevar a precisão e a eficiência nas entregas do varejo digital.

مارى مارىيا گىرىم TikTok دۇكىنىدا تۇنجى بولۇپ توردا 220،000 ئادەمگە يېتىدۇ

A Mari Maria Makeup marcou sua estreia no TikTok Shop com uma transmissão ao vivo especial realizada no último dia 27, diretamente do Centro de Distribuição da marca. Conduzida por Mari Maria, CEO e fundadora, e com a participação da influenciadora Nayla Saab, a live de três horas apresentou descontos de 30% em mais de 50 produtos e distribuiu brindes exclusivos.

Durante a transmissão, os consumidores acompanharam em tempo real as compras realizadas na plataforma e tiveram a oportunidade de participar ativamente da experiência, escolhendo junto com as apresentadoras quais seriam os brindes especiais enviados. O resultado foi expressivo, mais de 220 mil pessoas conectadas e forte engajamento da comunidade online.

“Quero estar cada vez mais conectada com meu público, por isso faço questão de levar meus produtos para todas as plataformas, garantindo que cada pessoa possa ter acesso a eles”, afirma Mari Maria, CEO da marca.

O lançamento também reforça a relevância do TikTok Shop no cenário do e-commerce nacional. Segundo levantamento do banco Santander, a plataforma pode representar até 9% das vendas online no Brasil até 2028, movimentando entre R$25 bilhões e R$39 bilhões. Atualmente, o país já ocupa a terceira posição global em volume de mercado na plataforma, atrás apenas da Indonésia e dos Estados Unidos.

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