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Três anos de Starlink no Brasil: especialista comenta aprendizados e desafios enfrentados pela empresa

Starlink, empresa de internet via satélite da SpaceX, completou três anos de operação no Brasil em 2025. A companhia acumula cerca de 313 mil acessos, de acordo com o último balanço realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em novembro do ano anterior. Tal escopo faz da empresa a 16ª maior do mercado de internet brasileiro, mas líder no segmento de conexão via satélite, concentrando quase 60% dos assinantes desse segmento. No entanto, o número de reclamações contra ela também aumentou exponencialmente, reforçando a importância da atuação de fornecedores especializados em soluções de conectividade.

A empresa de Elon Musk oferece internet de alta velocidade e baixa latência por meio de uma constelação de satélites em órbita baixa, prometendo uma conexão rápida e estável, mesmo em áreas afastadas ou sem infraestrutura terrestre. Nesse cenário, seu serviço é ideal para negócios menores e situados em regiões remotas, mas pode não ser a melhor escolha para empresas maiores. Como reflexo desses prós e contras sutis que não são popularmente conhecidos, o volume de reclamações contra a empresa aumentou 168% em 2024 no Brasil em relação ao ano anterior, de acordo com a plataforma Reclame Aqui, reforçando a importância de se conhecer os usos indicados para a conexão via satélite e do suporte profissional para sua contratação.

“Muitas pessoas ouviram falar sobre a Starlink e sua expansão, mas nem todas ficaram sabendo que a sua utilização não é a mais indicada para todos os casos. Empresas que visam estabilidade, segurança e atendimento de resolução ágil devem priorizar outros formatos, e a ausência desse conhecimento fez com que a conexão proposta pela empresa fosse percebida negativamente por muitas pessoas. Nossa habilidade em soluções de conectividade entra nesse contexto como um diferencial para as empresas que buscam um fornecedor especializado e capaz de levar a melhor conexão até elas”, afirma Murillo Carvalho, Diretor de Operações da Briskcom, uma provedora especializada em soluções de conectividade via satélite de alta confiabilidade.

Segundo o especialista, a Starlink é uma boa opção para usuários residenciais ou pequenos negócios que precisam de uma internet rápida e barata. No entanto, para companhias mais robustas que dependem de uma conexão estável e segura para suas operações, o serviço norte-americano pode não ser a melhor escolha. “Apesar de seus pontos positivos, ela não oferece garantias de disponibilidade ou qualidade de serviço, e seu atendimento ao cliente é limitado. Para empresas que dependem de uma conexão estável e segura, é importante contar com um fornecedor especializado, que possa oferecer um serviço de qualidade e atendimento ágil”, afirma.

Rebranding: Recicla.se agora é Tree e busca captação de R$ 1 milhão

A Recicla.se acaba de passar por um rebranding e agora se chama “Tree – Soluções ESG Integradas”, consolidando sua evolução para uma plataforma completa de sustentabilidade. A empresa oferece um software SaaS inovador, que transforma a gestão ambiental por meio de tecnologia, inteligência artificial e blockchain. A atuação abrange a administração de resíduos, métricas ambientais e logística reversa, integrando e simplificando processos ESG de forma intuitiva e eficiente. Para acelerar essa nova fase, a empresa está abrindo uma rodada de captação de R$ 1 milhão para os anos de 2025 e 2026, com foco no aprimoramento da plataforma e na expansão da equipe.

“A transição para Tree marca a evolução da nossa empresa para um ecossistema ESG completo. Nosso compromisso permanece o mesmo: oferecer soluções inovadoras que simplificam 0 gerenciamento ambiental, impulsionando a sustentabilidade e gerando impacto real para empresas e sociedade”, esclarece Daniela Malta, COO e Founder da Tree.

Trajetória de sucesso

Fundada em 2019 em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, a companhia criou uma solução abrangente para o gerenciamento de resíduos e descarte por meio de um modelo de assinatura personalizado, que atendia clientes de diversos perfis e lidava com qualquer quantidade de materiais. Desde a sua criação alcançou marcos significativos como os destaques a seguir:

  • Startup Destaque no Município de São Caetano do Sul (2022) – Reconhecimento pelo impacto e inovação na gestão ambiental.
  • Top Startup Cleantech (2024) pelo Ranking Open Startups – Entre as empresas mais promissoras do setor.
  • Top ESG Tech pela AHK (Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha) – Reconhecimento pela liderança na inovação ESG.
  • Entrada para o portfólio da Leonora Ventures (2023) – Validação estratégica e crescimento sustentável.
  • Participação em programas de aceleração renomados como InovAtiva, Founder Institute e Green Sampa, fortalecendo nossa base de conhecimento e expansão.

Identidade que apresenta um propósito

O rebranding nasce do amadurecimento da empresa e da ampliação de atuação para além da reciclagem. Agora, o trabalho é realizado de forma integrada na gestão de resíduos, efluentes, emissões de carbono, energia e outros aspectos fundamentais para um futuro mais sustentável. Árvores simbolizam vida, crescimento e interconexão. Assim como elas, o objetivo é gerar impacto positivo no ecossistema empresarial e ambiental, sustentando o crescimento dos clientes com soluções robustas, simples e eficazes.

“A Recicla.se nasceu com um propósito claro: ajudar organizações a otimizar gestão de resíduos de maneira fácil e eficiente. Mas percebemos que nossa missão ia muito além. Evoluímos, crescemos e hoje nos tornamos a Tree, um ecossistema ESG completo. Essa mudança reflete não apenas um novo nome, mas uma nova fase de inovação e comprometimento com um futuro sustentável. Para a Tree, assim como uma árvore, o que fazemos hoje molda o amanhã”, compartilha Matheus Vitor, CEO e Founder da Tree.”Sempre acreditamos no potencial da Recicla.se para impactar empresas e a sociedade de forma positiva. Com a evolução para a Tree, esse compromisso não apenas se manteve, mas se fortaleceu. A companhia oferece soluções ESG ainda mais integradas, e seguimos ao lado deles para impulsionar a expansão e alcançar os melhores resultados”, destaca Ana Debiazi, CEO da Leonora Ventures.

Inteligência Artificial transforma o mercado de trabalho e desafia profissionais a se reinventarem

Com o avanço acelerado da Inteligência Artificial (IA), o futuro do trabalho passa por uma transformação profunda. Estudo recente da ONU alerta que cerca de 40% das ocupações atuais poderão ser impactadas pela tecnologia nas próximas décadas.

A mudança já está em curso. Setores como produção, logística e atendimento ao cliente vêm adotando soluções automatizadas, como chatbots, algoritmos preditivos e veículos autônomos, substituindo funções antes exclusivamente humanas. Grandes empresas estão investindo nessas ferramentas para reduzir custos e aumentar a eficiência, o que pode resultar em demissões em larga escala, caso não haja uma resposta rápida de adaptação por parte da força de trabalho e das políticas públicas.

Apesar das preocupações com o desemprego tecnológico, especialistas ressaltam que a IA também cria novas oportunidades. Áreas como ciência de dados, cibersegurança, ética em IA e desenvolvimento de algoritmos ganham destaque e prometem crescer nos próximos anos.

“A chave para enfrentar esse cenário é a adaptação”, afirma Izabela Holanda, diretora da IH Consultoria e Desenvolvimento Humano. “Mais do que resistir à mudança, é preciso compreendê-la, buscar capacitação contínua e desenvolver habilidades humanas que são insubstituíveis.”

Segundo ela, o protagonismo profissional passa, agora, pelo aprendizado constante. “Cursos de curta duração em programação, análise de dados e inteligência artificial estão cada vez mais acessíveis. Ao mesmo tempo, competências como empatia, pensamento crítico, criatividade e comunicação eficaz se tornam diferenciais competitivos”, destaca.

Para Izabela, o avanço da IA não deve ser visto como uma ameaça inevitável, mas como uma oportunidade estratégica. “A pergunta não é se os robôs vão tomar nossos empregos, mas como podemos trabalhar junto com eles. A tecnologia pode — e deve — ser uma aliada na construção de um mercado mais justo, produtivo e inovador.”

Gi Group Holding alerta sobre golpes em recrutamento via WhatsApp no Brasil

A Gi Group Holding, multinacional especializada em soluções para recursos humanos, alerta candidatos sobre fraudes digitais em processos de recrutamento no Brasil. A ação surge em resposta ao crescimento de golpes como phishingWhatsApp scammers e falsas vagas que prometem “ganhos rápidos”, cobrança de taxas ou solicitação de dados bancários, aproveitando-se da vulnerabilidade emocional de quem busca recolocação profissional.

Em um golpe que vem circulando recentemente via WhatsApp, criminosos estão se passando por recrutadores da Gi Group, oferecendo vagas de emprego falsas e solicitando que candidatos sigam páginas no Instagram com promessa de remuneração.

A empresa esclarece que não tem qualquer relação com essas mensagens e reforça que suas oportunidades legítimas são divulgadas apenas em canais oficiais (site, LinkedIn e redes sociais verificadas). A Gi Group nunca pede dados confidenciais, pagamentos ou interações em redes sociais como parte de processos seletivos, repudiando veementemente essas práticas fraudulentas.

Se receber mensagens suspeitas, não compartilhe dados pessoaisbloqueie o número e denuncie às plataformas. Para confirmar vagas reais, consulte exclusivamente os canais oficiais da empresa. A Gi Group está adotando medidas legais para combater o golpe, e a conscientização é essencial para evitar mais vítimas”, orienta Cristiane Lopes Ichiyama, gerente de operações da Gi Group, unidade de temporários e efetivos da Gi Group Holding.

Com a migração dos processos seletivos para o ambiente online, criminosos têm utilizado técnicas cada vez mais sofisticadas para extorquir informações ou recursos financeiros. Segundo dados da Personal Data Protection da Gi Group Holding Global1 em cada 3 pessoas já foi alvo de tentativas de fraude via mensagens ou e-mails falsos, e apenas 55,5% sabem como agir nessas situações.

“Os golpes exploram desde a ansiedade por oportunidades até a pressão financeira de desempregados. Criminosos criam anúncios atraentes – como vagas com salários altos e exigência zero de experiência –, perfis falsos em redes sociais e até sites de agências fictícias, usando nomes similares a empresas reais para ganhar credibilidade”, afirma Cristiane.

Táticas comuns dos golpistas

  • Falsas ofertas de emprego: Vagas publicadas em redes sociais, WhatsApp ou sites não oficiais, com promessas irreais (ex.: “R$ 20 mil/mês para trabalho remoto sem qualificação”).
  • Phishing por e-mail: Mensagens com links maliciosos ou anexos contaminados por malware, disfarçadas de convites para entrevistas.
  • Cobrança de taxas: Solicitação de valores para “garantir a vaga” ou “custos de processo seletivo”.
  • Falsificação de identidade: Uso de logotipos e domínios de e-mail parecidos com os oficiais.

Sinais de alerta e dicas para se proteger

Para ajudar candidatos, a campanha destaca pontos de atenção e orientações essenciais:

  1. Recrutamento nunca cobra taxas: Desconfie de qualquer solicitação de pagamento, mesmo que pequena.
  2. Verifique a empresa: Pesquise o nome da empresa em buscadores, confira o site oficial (domínio válido) e busque avaliações no Reclame Aqui ou LinkedIn.
  3. Dados sensíveis são proibidos: Número de CPF, conta bancária ou senhas nunca devem ser compartilhados em etapas iniciais.
  4. Links suspeitos: Não clique em URLs longas ou desconhecidas. Verifique se os e-mails oficiais pelos domínios utilizados.

Vendas perdidas? Tecnologias ajudam a reverter situação no e-commerce

Um estudo realizado pela Nuvei, uma fintech canadense de soluções de pagamento, aponta que o e-commerce brasileiro deve alcançar a marca de US$ 585,6 bilhões em vendas em 2027, uma alta de 70% se comparado ao resultado obtido em 2024.

As perspectivas são positivas e mostram que o mercado tem ótimo potencial de crescimento. Claro, isso também significa que é possível aperfeiçoar o que já vem sendo realizado. Afinal, uma das principais buscas entre os gestores das lojas online tem como foco o aumento do percentual da taxa de conversão de vendas.

É essencial verificar quais fatores aparecem como empecilho para esse aumento da conversão. Há diversos casos em que o problema se dá por fatores básicos, como dificuldade de navegação pela loja online, questões relacionadas a usabilidade e outras. Vencidas essas etapas, há aspectos relacionados ao comportamento de compra do consumidor. Para esses casos, há soluções que podem auxiliar de forma automatizada.

Ao adicionar novas tecnologias à operação da loja online, além de ganhar tempo, o lojista também alcança mais efetividade e assertividade na comunicação, sem deixar de dar a própria identidade e personalidade às mensagens encaminhadas aos clientes nos mais diversos momentos de compra – ou de desistência da aquisição dos produtos desejados.

Essas ferramentas de automação do marketing precisam ser utilizadas de maneira estratégica. Uma situação em que há eficácia na aplicação da tecnologia envolve a recuperação daquele cliente que enche seu carrinho virtual, mas por algum motivo não conclui a compra. Nessas situações, uma boa estratégia é adotar um recuperador de carrinhos abandonados, que permite acionar o cliente por um e-mail cadastrado anteriormente fazendo um lembrete dos itens já separados e até incentivando a conclusão da compra com um cupom de desconto, frete grátis ou outra ação especial.

No caso do cliente que sequer colocou itens no seu carrinho de compras, a indicação é fazer uso de ferramentas que identificam e acompanham automaticamente o fluxo de navegação dos consumidores das lojas online. Essas soluções constatam qual era o item de interesse e iniciam uma jornada de automação de marketing, pela qual os produtos passam a ser sugeridos àquele cliente por e-mail, SMS, whatsapp e outros meios.

Outros resultados interessantes podem ser conquistados com o uso de ferramentas que geram gatilhos para compras e por tecnologias que viabilizam a recompra de produtos de uso recorrente. A primeira apresenta conteúdos customizados ao consumidor, tomando por base seus interesses anteriores. A segunda, por sua vez, estima o tempo médio para o consumo de cada produto, baseado no intervalo de tempo entre as compras de um mesmo item por uma série de clientes, além de algoritmos.

O fato é que ter uma plataforma que automatize o marketing da loja online pode auxiliar o e-commerce a aumentar o volume de vendas em até 50%. Ou seja, esse é um investimento que efetivamente traz resultados e faz a diferença na hora de fomentar as vendas independente da época do ano. Por isso, avalie essas opções e, se possível, implemente-as na rotina do varejo digital. Isso pode trazer ganhos consideráveis e fazer total diferença na performance que o seu e-commerce vai alcançar durante este ano.

Photoroom integra gpt-image-1 da OpenAI em suas ferramentas de IA de nova geração, transformando a fotografia de produtos para o comércio eletrônico

Photoroom, o editor de fotos com IA mais popular do mundo, está anunciando o lançamento de três novas ferramentas com tecnologia de inteligência artificial: Embelezador de Produto, Encenação do Produto e Modelo Virtual. Essas ferramentas utilizam a mais recente tecnologia de geração de imagens da OpenAI, o gpt-image-1. Entre as primeiras empresas do setor — e da Europa — a integrar a poderosa API de imagens da OpenAI, a Photoroom reafirma seu papel como inovadora em IA generativa, ampliando seu portfólio de ferramentas proprietárias de remoção de fundo e edição de fotos com IA, que já são líderes em eficiência e eficácia no mercado.

Essas novas ferramentas foram desenvolvidas para oferecer a vendedores de todos os portes acesso a visuais com qualidade profissional, sem a necessidade de equipamentos caros, sessões de fotos ou habilidades de edição — tornando mais rápido e fácil para empreendedores e pequenas empresas criarem conteúdos com alto potencial de conversão em escala, equilibrando o jogo tanto para startups quanto para empresas já estabelecidas.

“O gpt-image-1 abre um novo nível de criatividade e acessibilidade na edição de imagens. Estamos felizes por sermos uma das primeiras empresas no mundo a levar essa tecnologia à nossa comunidade global de mais de 200 milhões de usuários”, disse Matt Rouif, CEO e cofundador da Photoroom. “Nossa missão é tornar o poder de visuais de alta qualidade acessível a todo empreendedor e, com essa integração, estamos mais uma vez transformando IA de ponta em ferramentas práticas para fotografia de produtos e comércio eletrônico.”

As novas funcionalidades incluem:

  • Product Beautifier: melhora automaticamente a iluminação, a pose e os ângulos para entregar visuais de produto com qualidade de estúdio em um clique.
  • Product Staging: utiliza IA para analisar seu produto e gerar uma cena realista e rica em contexto, reposicionando e adicionando elementos e fundos que se encaixam perfeitamente em situações de uso no mundo real.
  • Virtual Model: aplica roupas e acessórios em uma biblioteca selecionada de modelos virtuais, oferecendo uma prévia realista do caimento e ajuste, permitindo que os clientes visualizem os produtos em diferentes tipos de corpo e estilos.

À medida que a inteligência artificial continua a evoluir, a Photoroom reforça seu compromisso de capacitar empreendedores e vendedores do comércio eletrônico de todos os tipos, oferecendo maior acesso ao que há de melhor em tecnologia de IA. Seja para um empreendedor solo iniciando seu negócio ou para uma marca em expansão, as ferramentas da Photoroom têm como objetivo reduzir a distância entre empresas em crescimento e soluções de nível corporativo.

As ferramentas começarão a ser lançadas no aplicativo web da Photoroom a partir de 23 de abril, com atualizações para iOS e Android em breve.

De quem é a “culpa”? Geração Z, Y, X ou Baby Boomers?

Até o fim de 2025, a Geração Z — nascida entre 1997 e 2012 — representará 27% da força de trabalho global, de acordo com dados da Zurich Insurance e do Fórum Econômico Mundial. 86% dos jovens dessa geração dizem que ter um senso de propósito é essencial para sua satisfação profissional, segundo pesquisa da Deloitte. E mais: 70% disseram que priorizam empresas com valores éticos — mesmo que isso signifique ganhar menos. Por outro lado, a rotatividade entre os profissionais da Gen Z é maior do que a média, e apenas 35% deles se dizem engajados com o trabalho, número inferior ao observado entre os Millennials ou Y (42%) e Geração X (48%).

A diferença de valores em relação às gerações anteriores demonstrada em pesquisas é gritante. Se os Baby Boomers e parte dos Millennials valorizavam a estabilidade e longos anos numa mesma empresa, os estudos indicam que a Gen Z prefere autonomia, flexibilidade e impacto social. O modelo híbrido e o trabalho remoto, por exemplo, se tornaram uma realidade: 72% dos jovens já deixaram, ou consideraram deixar, empresas que não ofereciam essa liberdade. 

Reginaldo Boeira, presidente da KNN Group, que reúne 12 empresas e lidera um time de mais de 16 mil colaboradores, muitos da Geração Z, além de diversos empresários de outras gerações, acredita que o desafio é entender as mudanças. “Sou adepto ao modelo de gestão mais humanizada, baseado no diálogo e na escuta ativa entre as gerações para encontrar um ponto de equilíbrio e o melhor direcionamento”, afirma.

Reginaldo estimula colaboradores, franqueados e gestores a entenderem todas as gerações e os seus perfis para que haja uma transformação empresarial eficaz e positiva e que reflita em um bem comum, pessoal e nos negócios. “Existe sim uma diferença comportamental entre gerações que são desafiadoras para ambas as partes, tanto ao empresário, de gerações que antecedem a Z,  quanto ao  jovem que está ingressando na carreira, porém, da mesma forma, um precisa do outro. O mais importante é ter essa consciência coletiva e a promoção do diálogo constante. Também é importante ressaltar que cada pessoa é única e que não se pode estereotipar alguém pela sua faixa etária, mas sim avaliar a intenção genuína de fazer a diferença e para o bem de todos”, explica.

”Não há parte certa nem errada nesta “história”, ninguém é culpado. Existem inúmeros empresários que conquistaram o sucesso por meio de muitos desafios e, ao mesmo tempo, têm inúmeros anseios. Se as gerações mais jovens entenderem que existe um ser humano por trás do empregador, poderiam utilizar mais o senso de propósito e entender que sustentabilidade também pode ser exercida por meio da empatia. Por outro lado, há inúmeros jovens da Geração Z com um talento incrível desejando encontrar o seu espaço e o aprendizado. Da mesma forma, as outras gerações podem usar o perfil direcionado à estabilidade e a maturidade conquistadas para contribuir.  Além das responsabilidades do empresário de entender a nova geração, também existe a responsabilidade das novas gerações de entender o comportamento dos mais velhos. Muitas vezes, ambos estão agindo um para o bem do outro, mas pela falta de abertura dos dois lados e pela diferença de perfis, existe um “choque”, ressalta.

‘A conversa franca, a união, a confiança e o senso de responsabilidade das partes são pontos fundamentais para o progresso e o equilíbrio”, orienta.

Gastos de brasileiros na Páscoa cresceram 14,29% em 2025, impulsionadas por feriado prolongado, aponta Getnet

A Getnet, empresa de tecnologia de soluções de pagamento do grupo PagoNxt, do Santander, divulga os dados de desempenho do comércio brasileiro durante o feriado de Páscoa. O levantamento, que compara as datas entre os finais de semana de 29 a 31 de março de 2024 e de 18 a 20 de abril de 2025, aponta um crescimento expressivo de 14,29% no valor que os brasileiros gastaram em todo o País.
 

O resultado foi puxado principalmente pelo setor de Atacado em lojas físicas, que registrou um aumento de 17,97% no valor movimentado no período. Esse crescimento também refletiu a forte atuação do segmento de Atacado de Alimentos, que, por sua vez, apresentou avanço de 8,72%.

Outros setores que se destacaram foram os de Supermercados/Hipermercados, com crescimento de 4,16%, e o de Postos de Combustíveis e Gás Veicular, que registrou alta de 12,52%, impulsionado pelas viagens realizadas durante o feriado prolongado.

Apesar do crescimento no valor total transacionado, a quantidade de compras e vendas apresentou uma leve retração de 1,36% em relação ao ano anterior. No entanto, o segmento de Atacado seguiu em trajetória oposta, com aumento de 1,53% na quantidade de transações, impulsionado principalmente pelo Atacado de Alimentos, que cresceu 11,67% nesse indicador.

“Nesta Páscoa, observamos um aumento nos valores gastos, mas não na quantidade de itens comprados para a data. Isso se explica, por um lado, pela inflação dos ovos de Páscoa, que avançou cerca de 9%, e, por outro lado, pelo aumento das compras em geral, impulsionadas pelo feriado de 4 dias. Em resumo, tivemos uma Páscoa tímida, mas com crescimento nos valores e no ticket médio, em razão do feriado prolongado e do aumento das viagens no período”, destaca Rodrigo Carvalho, superintendente de analytics da Getnet.

Softtek lança acelerador de migração para o SAP S/4HANA

A Softtek, multinacional líder no setor de TI na América Latina, lançou o Softtek Velocity, um conjunto de aceleradores desenvolvidos pela própria empresa que permitem uma conversão ágil e segura para o SAP S/4HANA.

O objetivo da solução é otimizar o processo de migração do SAP ECC para o SAP S/4HANA, reduzindo o tempo e os riscos do processo de conversão técnica da Plataforma SAP ERP e oferecendo diversos benefícios importantes para as empresas, especialmente em termos de desempenho, inovação e eficiência.

“Migrar para o SAP S/4HANA não é apenas uma escolha tecnológica, mas uma necessidade estratégica para garantir que as empresas possam se manter competitivas, ágeis e preparadas para o futuro. Com desempenho aprimorado, simplificação de processos e a introdução de novas funcionalidades inovadoras, a migração oferece um forte retorno sobre o investimento (ROI) e ajuda as empresas a responderem rapidamente às mudanças do mercado”, diz Victor Hugo Coutinho Rodrigues, SAP Value Enablement Unit da Softtek Brasil.

Como funciona

Desenvolvido na plataforma SAP BTP, utilizando recursos como: SAP Build Code, SAP Build App, SAP Business Application Studio e SAP Intelligent Robotic Process Automation, os aceleradores são indicados para empresas de todos os segmentos de mercado que desejem realizar o processo de conversão técnica da plataforma SAP ECC para a plataforma SAP S/4HANA, nos modelos de conversão Brownfield ou Shell Conversion.

“Por ser totalmente desenvolvido na plataforma SAP BTP, o Softtek Velocity garante tecnologia de ponta e modelo de atuação alinhado ao SAP Clean Core. Além disso, como não é necessário instalar nenhum add-on no landscape do cliente e por se tratar de um acelerador inserido na abordagem de serviços Softtek, a solução não possui custo adicional de licenciamento para nossos clientes”, explica o executivo.

Ideal para as organizações que buscam se manterem competitivas em um mercado tão acirrado, com o Softtek Velocity as empresas podem adotar práticas aderentes ao SAP S/4HANA, garantindo uma transição suave e eficiente para alcançar melhorias significativas em eficiência operacional, otimizando processos e recursos.

PCI endurece regras e e-commerces precisam de um nível maior de segurança

A segurança digital acaba de ganhar novas regras e as empresas que processam dados de cartão precisam se adaptar. Com a chegada da versão 4.0 do Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento (PCI DSS), estabelecido pelo PCI Security Standards Council (PCI SSC), as mudanças são importantes e impactam diretamente na proteção dos dados dos clientes e como os dados de pagamento são armazenados, processados e transmitidos. Mas, afinal, o que realmente muda?

A principal mudança é a necessidade de um nível ainda mais alto de segurança digital. As empresas terão que investir em tecnologias avançadas, como criptografia robusta e autenticação multifatorial. Esse método exige pelo menos dois fatores de verificação para confirmar a identidade do usuário antes de conceder acesso a sistemas, aplicativos ou transações, dificultando invasões, mesmo que criminosos tenham acesso a senhas ou dados pessoais.

Entre os fatores de autenticação utilizados estão:

  • Algo que o usuário sabe: senhas, PINs ou respostas a perguntas de segurança.
  • Algo que o usuário possui: tokens físicos, SMS com códigos de verificação, aplicativos autenticadores (como o Google Authenticator) ou certificados digitais.
  • Algo que o usuário é: biometria digital, facial, reconhecimento de voz ou íris.

“Essas camadas de proteção tornam o acesso não autorizado muito mais difícil e garantem maior segurança para dados sensíveis”, explica.

“Resumidamente, é preciso reforçar a proteção dos dados dos clientes, implementando medidas adicionais para prevenir acessos não autorizados”, explica Wagner Elias, CEO da Conviso, desenvolvedora de solução para segurança de aplicações. “Não é mais uma questão de “se adaptar quando for necessário”, mas de agir preventivamente”, destaca.

Conforme as novas regras, a implementação ocorre em duas fases: a primeira, com 13 novos requisitos, teve o prazo final em março de 2024. Já a segunda fase, mais exigente, inclui 51 requisitos adicionais e deveria ser cumprida até 31 de março de 2025. Ou seja, quem não se prepararou pode enfrentar penalidades severas.

Para se adequar às novas exigências, algumas das principais ações incluem: implementar firewalls e sistemas de proteção robustos; utilizar criptografia na transmissão e armazenamento de dados; monitorar e rastrear continuamente acessos e atividades suspeitas; testar processos e sistemas constantemente para identificar vulnerabilidades; criar e manter uma política rigorosa de segurança da informação.

Wagner ressalta que, na prática, isso significa que qualquer empresa que lide com pagamentos via cartão precisará revisar toda a sua estrutura de segurança digital. Isso envolve atualizar sistemas, reforçar políticas internas e treinar equipes para minimizar riscos. “Por exemplo, um e-commerce precisará garantir que os dados dos clientes sejam criptografados de ponta a ponta e que apenas usuários autorizados tenham acesso às informações sensíveis. Já uma rede varejista terá que implementar mecanismos para monitorar continuamente possíveis tentativas de fraudes e vazamentos de dados”, exemplifica.

Os bancos e fintechs também precisarão reforçar seus mecanismos de autenticação, ampliando o uso de tecnologias como biometria e autenticação multifator. “O objetivo é tornar as transações mais seguras sem comprometer a experiência do cliente. Isso exige um equilíbrio entre proteção e usabilidade, algo que o setor financeiro já vem aprimorando nos últimos anos”, destaca.

Mas, por que essa mudança é tão importante? Não é exagero dizer que fraudes digitais estão cada vez mais sofisticadas. Vazamentos de dados podem resultar em prejuízos milionários e danos irreparáveis à confiança dos clientes. 

Wagner Elias alerta: “muitas empresas ainda adotam uma postura reativa, só se preocupando com segurança depois que um ataque acontece. Esse comportamento é preocupante, pois falhas de segurança podem acarretar prejuízos financeiros expressivos e danos irreparáveis à reputação da organização, que poderiam ser evitados com medidas preventivas”.

Ele ainda destaca que para evitar esses riscos, o grande diferencial é adotar práticas de Application Security (Segurança de Aplicações) desde o início do desenvolvimento do novo aplicativo, garantindo que cada fase do ciclo de desenvolvimento do software já tenha medidas de proteção. Isso garante a inserção de medidas de proteção em todas as fases do ciclo de vida do software, sendo muito mais econômico do que remediar os danos após um incidente”.

Vale lembrar que essa é uma tendência que vem crescendo em todo o mundo. O mercado de segurança de aplicações, que movimenta US$ 11,62 bilhões em 2024, deve chegar a US$ 25,92 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence.

Wagner explica que soluções como DevOps, permitem que cada linha de código seja desenvolvida com práticas de proteção, além de serviços como testes de invasão e mitigação de vulnerabilidades. “Realizar análises contínuas de segurança e automação de testes permite que as empresas atendam às normas sem comprometer a eficiência”, destaca.

Além disso, consultorias especializadas são importantes nesse processo, auxiliando as empresas a se adaptarem às novas exigências do PCI DSS 4.0. “Entre os serviços mais buscados estão Penetration Testing, Red Team e avaliações de segurança de terceiros, que ajudam a identificar e corrigir vulnerabilidades antes que possam ser exploradas por criminosos”, conta.

Com fraudes digitais cada vez mais sofisticadas, ignorar a segurança dos dados não é mais uma opção. “Empresas que investem em medidas preventivas garantem a proteção dos seus clientes e fortalecem sua posição no mercado. Implementar as novas diretrizes é, antes de tudo, um passo essencial para construir um ambiente de pagamentos mais seguro e confiável”, conclui.

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