Atrás apenas da Índia, Brasil é o 2º país com maior potencial de empreendedores do mundo

Dados divulgados recentemente pelo Monitor Global de Empreendedorismo afirmam que mais de 48% dos brasileiros têm a intenção de iniciar um novo negócio nos próximos 3 anos. Inclusive, dois terços da população têm confiança em suas habilidades para empreender e, além disso, pouco mais da metade (51%) considera que o medo de fracassar não é um fator que os impeça de começar um novo negócio. O especialista em empreendedorismo Reginaldo Boeira passou por 3 grandes quedas antes de conquistar o sucesso. Ele é proprietário da KNN, uma das 5 maiores redes de franquias de idiomas do Brasil, além de outras várias empresas de diferentes setores.  

“Se eu pudesse deixar uma única lição para quem está pensando em empreender, seria: não tenha medo de investir. O medo é uma barreira que existe na cabeça de todos nós, mas o sucesso só vem para aqueles que decidem atravessá-la. Já passei por grandes desafios, e em nenhum desses momentos pensei em desistir. Pelo contrário, aprendi a importância da resiliência e da persistência. Cada fracasso me ensinou a ‘ajustar as velas’, a entender o mercado e a buscar novas oportunidades”, afirma.

Antes de fundar a KNN Idiomas, Reginaldo Boeira teve uma trajetória marcada por altos e baixos. Com 12 anos, começou a empreender vendendo doces para ajudar a família de origem humilde. Com vontade e empenho, tentou outros negócios, como um açougue e uma empresa de semijoias, mas sem sucesso. A terceira ‘queda’ de Reginaldo ocorreu em uma empresa de informática e, a partir daquele momento, ele entendeu que, para ser um empresário de sucesso, precisaria investir no que gostava verdadeiramente e que o dinheiro seria consequência. No caso de Reginaldo, decidiu investir em idiomas.

“Conheci o inglês ainda criança, por meio de um radinho de pilha que ganhei. E ali, curioso, tentava aprender com auxílio de um dicionário. Essa paixão pelo idioma me fez investir no ramo do ensino de idiomas. Além disso, a paixão pelo empreendedorismo também me empurrou para ensinar outros empresários a fazerem dinheiro e sucesso, por isso, o modelo de franquias teve êxito. E trabalhar com o que se ama é, sem dúvida, um dos pilares mais importantes para o sucesso duradouro. Quando nos envolvemos em um projeto ou em um negócio pelo qual somos verdadeiramente apaixonados, nossa dedicação vai muito além do esforço físico ou das horas investidas. Estamos completamente imersos, conectados à missão do que fazemos, e isso nos proporciona uma força única”, explica Boeira.

“E, claro, durante a trajetória, caso dê errado, o segredo é entender que fracasso faz parte do processo, e que, muitas vezes, ele é um aprendizado e o salto para o sucesso. E o brasileiro tem essa garra de ‘não desistir nunca’ é até um lema que o povo leva consigo e precisa ser adotado em diferentes áreas da sua vida, profissional, pessoal, empresarial e até saúde, como é o meu caso, que venci o câncer recentemente e sigo fazendo acompanhamentos constantes, prezando pela vida e nunca desistindo de ter cada dia mais saúde plena para seguir com todos os projetos que tenho para mim e para minhas empresas”, afirma Boeira.

Além da KNN Idiomas, Reginaldo, com forte veia para o empreendedorismo, potencializou seus negócios com a criação de novas empresas, como a Phenom Idiomas, há 3 anos em atuação no Brasil e com mais de 50 unidades abertas no país, a Boeira Construtora, voltado ao ramo da construção civil na região do Vale do Itajaí, em SC, e também empresas no segmento de marketing, comércio exterior e turismo, a exemplo do Rancho Otto, na serra catarinense, destino altamente procurado por turistas durante todo o ano.

Cenário empresarial no Brasil

De acordo com recentes pesquisas, o Brasil já soma mais de 60 milhões de Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica (CNPJ) registrados ao longo da história do país. Deste total, pouco mais de 21 milhões, 35%, estão ativos. Ainda segundo a pesquisa, 94,5% das empresas ativas são matrizes, seguidas de 5,5% de filiais. A maioria das empresas ativas são matrizes, com 94,50%, e apenas 5,50% são filiais. Vale ressaltar que as micro empresas (ME) chegam a mais de 77% do mercado e a maioria delas são empresas individuais (MEIs), que somam 75,62%. 

Você sabe quais são as faltas justificadas?

É sempre importante lembrar que a relação entre empregado e empregador deve ser baseada em equilíbrio e reciprocidade. O trabalhador, ao iniciar sua jornada em uma empresa, não apenas adquire direitos, mas também assume responsabilidades fundamentais para o bom funcionamento dessa relação. Tal equilíbrio é regulamentado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que busca assegurar a justiça e a proteção mútua nesse vínculo.

O artigo 473 da CLT é um excelente exemplo das garantias concedidas ao trabalhador para que este possa atender a situações pessoais e familiares sem que isso cause prejuízo ao seu salário. Este artigo contempla diversas hipóteses em que o empregado tem direito à ausência remunerada, refletindo a sensibilidade da legislação brasileira em proteger o trabalhador nos momentos mais importantes de sua vida.

Entre as principais hipóteses, temos:

  1. Falecimento de familiares: O empregado tem direito a se ausentar por até 2 dias consecutivos em caso de falecimento de cônjuge, ascendentes, descendentes, irmãos ou dependentes econômicos.
  2. Casamento: O trabalhador pode usufruir de 3 dias consecutivos de ausência remunerada em virtude de casamento, assegurando um período de celebração e adaptação à nova vida conjugal.
  3. Nascimento de filho ou guarda compartilhada: O artigo assegura ao pai 5 dias consecutivos de licença-paternidade, garantindo sua participação nos primeiros momentos de vida da criança ou na nova dinâmica familiar em casos de guarda compartilhada.
  4. Doação voluntária de sangue: Para incentivar esse ato de solidariedade, o trabalhador tem direito a 1 dia de ausência por ano devidamente comprovada.
  5. Alistamento eleitoral: Para cumprir com a cidadania, o empregado pode se ausentar por até 2 dias (consecutivos ou não) para se alistar como eleitor, nos termos da legislação eleitoral vigente.
  6. Cumprimento de exigências do serviço militar: O trabalhador também é resguardado pelo tempo necessário para cumprir as obrigações impostas pelo serviço militar.
  7. Provas de vestibular: A legislação garante o direito à ausência durante os dias em que o empregado estiver realizando provas de vestibular para ingresso em instituição de ensino superior.
  8. Comparecimento a juízo: Em situações onde o trabalhador necessita comparecer à justiça, o tempo de ausência é assegurado pela CLT, de forma que o empregado possa exercer seus direitos sem impacto salarial.
  9. Reuniões sindicais internacionais: O trabalhador que representa uma entidade sindical em reuniões oficiais de organismos internacionais dos quais o Brasil seja membro tem direito ao tempo necessário de ausência.
  10. Acompanhamento de consultas médicas durante a gravidez: O empregado pode se ausentar para acompanhar sua esposa ou companheira em até 6 consultas médicas durante a gestação.
  11. Acompanhamento de filho em consultas médicas: O trabalhador tem direito a 1 dia por ano para acompanhar seu filho de até 6 anos em consultas médicas, reforçando a proteção à infância.

Esses direitos refletem o compromisso do legislador em criar condições que permitam ao trabalhador conciliar sua vida profissional com responsabilidades familiares e cívicas, garantindo proteção financeira durante essas ausências.

Se, por um lado, a CLT confere uma série de direitos ao empregado, por outro, impõe também importantes obrigações. Essas responsabilidades são essenciais para que a relação de trabalho ocorra de forma harmônica e produtiva, tanto para o empregado quanto para o empregador. Ao aceitar um contrato de trabalho, o empregado compromete-se a seguir determinadas regras contratuais e legais, tais como:

  1. Pontualidade e assiduidade: O cumprimento de horários estabelecidos é fundamental para a organização do trabalho. Além disso, ausências devem ser justificadas, preferencialmente de forma prévia, garantindo que o fluxo de atividades da empresa não seja interrompido sem necessidade.
  2. Zelo pelo patrimônio da empresa: O trabalhador deve cuidar dos recursos materiais que lhe são confiados, utilizando-os de maneira responsável e eficiente. O uso inadequado pode resultar em danos que impactam tanto a empresa quanto o próprio ambiente de trabalho.
  3. Seguir políticas e procedimentos internos: Cada empresa possui suas normas de conduta e segurança. O cumprimento dessas políticas, como o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e o respeito à confidencialidade de informações estratégicas, é crucial para a integridade do ambiente laboral.
  4. Cumprimento de metas e prazos: O trabalhador tem a obrigação de desempenhar suas atividades com empenho e dedicação, respeitando prazos e metas estabelecidos. A inobservância desses parâmetros pode prejudicar não apenas a empresa, mas também o desenvolvimento profissional do empregado.
  5. Respeito à hierarquia e bom convívio: Manter o respeito às autoridades hierárquicas, bem como cultivar um ambiente de trabalho saudável e colaborativo, é uma obrigação de todos os trabalhadores. A convivência harmônica contribui para a eficiência coletiva e o sucesso da empresa.
  6. Obediência às normas contratuais e legais: O contrato de trabalho e a legislação trabalhista estabelecem limites e obrigações que devem ser observados. Desrespeitar essas regras pode resultar em sanções disciplinares, como advertências, suspensões e até demissão por justa causa.

O cumprimento dessas responsabilidades fortalece o vínculo de confiança entre empregador e empregado, promove um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo e, consequentemente, aumenta as chances de crescimento profissional dentro da empresa.

O conhecimento dos direitos และ responsabilidades no ambiente de trabalho é um pilar fundamental para o sucesso profissional. A legislação trabalhista brasileira busca proteger o trabalhador, sem deixar de assegurar a manutenção de uma relação justa com o empregador. Ao exercer seus direitos e cumprir suas obrigações, o empregado contribui para a construção de um ambiente de trabalho equilibrado e harmonioso, essencial para o seu crescimento e para o desenvolvimento da empresa.

Case de sucesso no Shark Tank é tema de livro sobre empreendedorismo

A startup Dr. Mep, criada por Lara Judith Barbosa Martins e apresentada como um negócio de sucesso no Shark Tank 2024, foi abordada entre os principais temas do livro Sonhos Ações: Transformam o Mundo. Ao lado da mãe, Alaíde Barbosa Martins, e da irmã, Laila Martins, a participante do programa descreveu os maiores percalços enfrentados por empreendedores no Brasil, na obra best-seller que atingiu 3 mil cópias reservadas ainda na fase de pré-venda.

A publicação foi lançada oficialmente durante a Bienal Internacional do Livro, que aconteceu recentemente em São Paulo (SP). Escrita pelas três mulheres que carregam o empreendedorismo como legado de família, ela possui 160 páginas e é dividida em sete capítulos. 

Focada no atendimento em telemedicina veterinária, a Dr. Mep foi apresentada por Lara Judith no programa e recebeu uma proposta de investimento da apresentadora Monique Evelle, que se tornou sócia do negócio. 

“Participar do Shark Tank serviu para certificar que estamos no caminho certo. A nossa startup tornou-se case de sucesso do programa, com um expressivo crescimento desde então. Muito mais do que isso, a Dr. Mep é um ótimo exemplo de como perseverança, trabalho árduo e conhecimento são as principais chaves para alcançar o sucesso no empreendedorismo em países como o nosso”, afirma Lara Judith. 

A autora cresceu em um ambiente que promovia o empreendedorismo, ao lado da irmã e da mãe, que desenvolve negócios de sucesso desde os 15 anos. Além da Dr. Mep, a família possui empresas na área de educação e inovação tecnológica. 

“Todo esse conhecimento foi traduzido neste livro, que fala também sobre transição na carreira e desafios ligados à inovação e à criação de novos negócios. Com um cenário pouco favorável para novos empresários no Brasil, é necessário compartilhar as ideias que deram certo com quem busca empreender pela primeira vez”, declara Alaíde Barbosa. 

Exemplares do best-seller publicado pela Editora Anjo serão comercializados na plataforma Amazon e nas principais livrarias do Brasil por R$ 39. Em outubro, haverá novos eventos de lançamento na Livraria da Vila, no Shopping JK, bem como em outras cidades como Salvador (BA) e Aracaju (SE). 

Ficha Técnica 

Título: Sonhos Ações Transformam o Mundo 

Autoras: Alaíde Barbosa Martins, Laila Martins e Lara Judith Martins 

Nº de páginas: 160 

Editora Anjo  

5 dicas para escolher os melhores meios de pagamento e impulsionar as vendas

Com a digitalização acelerada dos negócios e a ampliação das opções de pagamento no mercado, a escolha dos meios mais adequados tornou-se uma decisão estratégica para as empresas. Esse processo impacta, diretamente, a experiência do cliente, a segurança das transações e a eficiência operacional.

Para ilustrar, o Relatório de Tendências 2024 da Zoop revela que, neste ano, 53,5% dos pagamentos no Brasil foram realizados digitalmente, um salto expressivo em comparação aos 39,5% registrados em 2023. Esse avanço reflete a crescente adesão dos consumidores brasileiros a métodos de pagamento eletrônicos.

Com esse cenário em mente, Alex Tabor, CEO da Tuna Pagamentos — plataforma especializada em orquestração de pagamentos —, compartilha cinco dicas essenciais para ajudar empresários a escolherem os meios de pagamento mais adequados às suas necessidades.

  1. Conheça o perfil do seu público

Para o CEO, o primeiro passo para selecionar os meios de pagamento é entender quem são os seus clientes e quais são suas preferências. “Um público mais jovem, por exemplo, tende a utilizar com mais frequência carteiras digitais e PIX, enquanto uma clientela mais tradicional pode preferir pagamentos em cartão de crédito ou boleto bancário. Adaptar-se às preferências dos consumidores pode aumentar a satisfação e as vendas.”, afirma.

  1. Avalie a segurança das transações

“A segurança deve ser uma prioridade ao escolher meios de pagamento. Opte por soluções que ofereçam proteção contra fraudes e que estejam em consonância com normas regulatórias, como o PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard)”, indica Alex. Além disso, é importante considerar meios que permitam autenticação em duas etapas, criptografia de dados, reconhecimento facial e outros recursos de segurança — a fintech Tuna, inclusive, oferece este tipo de estrutura.

  1. Considere os custos envolvidos

Cada meio de pagamento tem seus próprios custos, que podem incluir taxas de transação e encargos por chargeback. Segundo o executivo, “é importante fazer uma análise detalhada desses custos em relação ao volume de vendas e ao ticket médio da empresa. Escolher meios de pagamento que equilibrem custos e benefícios pode ajudar a manter a saúde financeira do negócio”.

  1. Integração com sistemas existentes

A compatibilidade dos meios de pagamento com os sistemas de gestão já utilizados pela empresa é crucial. Por isso, a importância em contratar facilitadores de pagamentos que ofereçam uma grande diversidade de operadores. “Verifique se as soluções escolhidas se integram, facilmente, ao ERP, CRM ou outros softwares que sua empresa utiliza. A integração eficiente pode automatizar processos, reduzir erros e melhorar o controle financeiro e contábil”, completa Alex.

  1. Flexibilidade e escalabilidade

“À medida que uma empresa cresce, as necessidades de pagamento também evoluem”, lembra o CEO da Tuna. “Por isso, é importante escolher meios de pagamentos que ofereçam flexibilidade e possam adaptar-se ao crescimento do negócio”, completa. Soluções escaláveis que permitam adicionar novos métodos ou aumentar o volume de transações sem complicações são ideais para empresas em expansão.

A personalização da experiência do usuário e como a IA está redefinindo interações digitais

Nos últimos anos, a personalização tem se tornado o pilar das interações digitais, transformando a forma como empresas e consumidores se conectam. No centro dessa revolução está a Inteligência Artificial (IA), tecnologia que não apenas facilita, mas também aprimora essas interações, adaptando-se continuamente às necessidades e desejos dos usuários. A promessa de uma experiência personalizada, antes um diferencial, hoje é uma expectativa fundamental para consumidores em todo o mundo.

Em um passado não tão distante, a personalização no ambiente digital era limitada a recomendações de produtos e serviços baseadas em históricos de compras ou navegação. Hoje, graças ao poder da IA, essa personalização vai muito além, tocando praticamente todos os aspectos da experiência do usuário. A IA permite que empresas analisem grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões e preferências de maneira precisa e quase instantânea.

A personalização moderna se estende para além de simples sugestões de produtos. Ela inclui a curadoria de conteúdos, como vídeos e artigos, o ajuste fino de campanhas de marketing, e até a personalização do design e da interface do usuário com base em suas preferências e comportamentos. Isso resulta em uma experiência de usuário mais fluida, onde cada interação parece moldada exclusivamente para o indivíduo.

O que torna a IA tão poderosa na personalização é sua capacidade de aprender e se adaptar. Por meio de técnicas como aprendizado de máquina (machine learning) e processamento de linguagem natural (natural language processing), a IA pode interpretar comportamentos passados e prever futuras ações com uma precisão surpreendente. Isso permite que as empresas não apenas respondam às necessidades dos usuários, mas também antecipem essas necessidades, criando um ciclo contínuo de melhoria e adaptação.

Por exemplo, sistemas de recomendação em plataformas de streaming de música e vídeo, como Spotify e Netflix, utilizam IA para sugerir novos conteúdos que o usuário provavelmente irá gostar, baseando-se em seu histórico de consumo e nas tendências de usuários com perfis semelhantes. Essa capacidade de prever o que o usuário deseja antes mesmo de ele saber, é um dos aspectos mais poderosos da personalização por meio da IA.

No entanto, com grande poder vem grande responsabilidade. A personalização excessiva pode, paradoxalmente, levar à saturação e até à desconfiança. Quando a IA começa a antecipar todas as necessidades do usuário, sem espaço para a espontaneidade, a experiência pode se tornar preditiva demais, tirando o prazer da descoberta. Além disso, há questões significativas relacionadas à privacidade. A coleta e análise de grandes quantidades de dados pessoais para fins de personalização levanta preocupações sobre a forma como essas informações são armazenadas e utilizadas.

Muitas vezes, os usuários podem se sentir desconfortáveis com a quantidade de dados que as empresas possuem sobre eles, e a transparência é essencial para mitigar esses receios. As empresas que se destacam na personalização são aquelas que conseguem equilibrar a eficiência da IA com a proteção dos dados e a privacidade do usuário, oferecendo transparência em suas práticas de coleta de dados e permitindo que os usuários tenham controle sobre como suas informações são usadas.

A questão da ética na IA está diretamente relacionada à personalização. Como as empresas utilizam IA para personalizar experiências, surge a necessidade de diretrizes claras e transparentes sobre como essas tecnologias devem ser implementadas. Isso inclui a garantia de que os algoritmos sejam justos, não discriminatórios e que respeitem a privacidade do usuário.

Um desafio central é garantir que a personalização não perpetue vieses preexistentes. Por exemplo, se um algoritmo é treinado em dados que refletem desigualdades sociais, há o risco de que ele continue a reforçar essas desigualdades. Empresas responsáveis estão cientes desse risco e estão implementando processos para auditar e corrigir esses vieses, garantindo que a personalização seja uma força para o bem.

Apesar de todos os avanços, a personalização por meio da IA ainda enfrenta desafios significativos. A complexidade do comportamento humano e a diversidade de preferências fazem com que a personalização seja uma tarefa em constante evolução. As empresas precisam investir em tecnologias que sejam não apenas precisas, mas também flexíveis o suficiente para se adaptarem às mudanças nos padrões de comportamento e às novas expectativas dos usuários.

Além disso, à medida que mais empresas adotam a personalização, há o risco de saturação. Quando tudo é personalizado, a diferenciação se torna mais difícil, e as expectativas dos consumidores aumentam. As empresas precisam encontrar maneiras de oferecer personalização de valor, que vá além do básico e realmente ressoe com as necessidades individuais dos usuários.

Diversas empresas ao redor do mundo já estão colhendo os frutos da personalização com IA. A Amazon, por exemplo, utiliza IA para personalizar a experiência de compra de cada cliente, desde recomendações de produtos até sugestões de conteúdo relacionado. Outro exemplo é o Google, cuja IA personaliza resultados de busca e anúncios com base no histórico e nas preferências do usuário.

O uso da IA para personalização representa uma das fronteiras mais empolgantes da tecnologia moderna. Ao oferecer experiências únicas e relevantes para cada usuário, a IA não só aumenta a satisfação do cliente, mas também impulsiona o crescimento das empresas. No entanto, esse poder vem com a responsabilidade de proteger a privacidade do usuário e garantir que as tecnologias sejam implementadas de forma justa e ética.

O futuro da personalização será definido por aqueles que conseguirem equilibrar inovação com responsabilidade. As empresas que forem capazes de oferecer experiências personalizadas que respeitem a privacidade e a ética estarão em uma posição privilegiada para liderar essa nova era de interações digitais. A personalização é, sem dúvida, o caminho a seguir, mas apenas se for feita com o usuário no centro de todas as decisões.

A medida que a IA continua a evoluir, as oportunidades para personalizar a experiência do usuário se expandem exponencialmente. Aqueles que abraçam essas mudanças e as utilizam para criar valor real para seus clientes estarão na vanguarda da inovação digital, moldando o futuro de como interagimos com o mundo ao nosso redor.

Especialista explica como startups podem evitar problemas legais desde a fase de ideação

As startups, por sua natureza, operam em um ambiente dinâmico, onde a inovação e o crescimento rápido trazem tanto oportunidades quanto desafios. À medida que o negócio se desenvolve, questões jurídicas podem surgir, mas o investimento em soluções legais especializadas desde a fase de ideação ajuda a mitigar riscos e promover uma trajetória mais segura. 

Dados da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L) mostram que startups que investem em soluções jurídicas personalizadas têm até 70% mais chances de crescer de maneira sustentável. Em 2023, por exemplo, cerca de 35% das startups que faliram no Brasil enfrentaram problemas legais não tratados adequadamente desde o início.

Segundo Nícolas Fabeni, CEO da StartLaw, lawtech curitibana que tem como objetivo descomplicar a vida do empreendedor organizando a informação jurídica de CNPJs em crescimento por meio da tecnologia, uma das maiores armadilhas para startups é subestimar a necessidade de uma assessoria jurídica robusta. “A ausência de medidas preventivas pode levar a disputas societárias, trabalhistas, problemas com propriedade intelectual e até falências prematuras”, explica. 

Ferramentas estratégicas ajudam a mitigar riscos

As novas tecnologias e metodologias ágeis são fundamentais para o funcionamento das startups, e a utilização de ferramentas de inteligência jurídica pode ser decisiva na mitigação de riscos. Ferramentas com o uso de inteligência artificial (IA) e machine learning não apenas previnem potenciais problemas legais, mas também auxiliam os empreendedores e colaboradores estratégicos nas tomadas de decisões. A StartLaw, por exemplo, oferece uma combinação de direito e tecnologia para garantir governança com uma plataforma jurídica. Além disso, conta com inteligência artificial para auxiliar nas demandas jurídicas, assegurando que as startups mantenham conformidade legal em cada etapa de sua evolução: ideação, tração e escala.

Atuando como uma LaaS (Legal as a Service), a IA da empresa analisa dados de processos e documentos judiciais para prever possíveis resultados, um exemplo de como a tecnologia pode transformar a gestão jurídica de startups, já tendo auxiliado diversas empresas a evitar litígios custosos com informações estratégicas, aumentando suas chances de sucesso a longo prazo. “Nosso objetivo é proteger as startups de futuros litígios e problemas legais, permitindo que elas foquem no que realmente importa: a inovação”, ressalta Fabeni. 

Segurança jurídica promove o crescimento sustentável

Além de mitigar riscos imediatos, a prevenção jurídica contribui para o crescimento sustentável de empresas emergentes. Um estudo de 2022 da Zion Market Research mostrou que a adoção de soluções tecnológicas no campo jurídico, como a inteligência artificial, pode reduzir em até 30% os custos relacionados a litígios e otimizar o tempo de resolução de problemas recorrentes, como falhas contratuais, violações de propriedade intelectual e inadequações regulatórias, que podem custar caro ao longo da jornada empresarial.

Um suporte legal especializado pode ser um diferencial para o crescimento sustentável do negócio, seja ele uma startup ou empresa tradicional, protegendo-o de riscos jurídicos para se expandir em um mercado competitivo. “Nosso papel é garantir que o empreendedor esteja sempre um passo à frente, com uma estrutura legal que suporte o crescimento da empresa de forma segura e eficiente”, conclui Fabeni. 

Visto L1 facilita a transferência de executivos para os Estados Unidos

O visto L1 tem se destacado como uma das melhores opções para empresas que desejam transferir seus principais executivos para os Estados Unidos. Voltado para gerentes, administradores e funcionários com conhecimento especializado, esse visto oferece a possibilidade de impulsionar a expansão das operações corporativas no mercado americano.

Os tipos de Visto L1

O L1 é dividido em duas categorias: o L1A, destinado a gerentes e executivos, e o L1B, voltado para funcionários com conhecimento especializado. Ambos os tipos exigem que o solicitante tenha trabalhado para a empresa no exterior por pelo menos 12 meses nos últimos três anos. O vínculo empregatício contínuo é um requisito indispensável para garantir que o processo de transferência seja legítimo e aceito pelas autoridades americanas.

No caso do L1A, o solicitante deve ter exercido uma função de liderança ou gerência, sendo responsável por decisões estratégicas. O L1B, por sua vez, permite a transferência de profissionais cujo conhecimento especializado seja essencial para o funcionamento da empresa nos EUA, mesmo que eles não ocupem cargos de gerência.

Transferência de executivos e conexão entre empresas

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos,  um aspecto fundamental do visto L1 é a relação entre a empresa americana e a sua matriz ou coligada no exterior. “A empresa nos EUA deve ser uma subsidiária, afiliada ou filial da organização estrangeira. Isso significa que ambas as empresas devem ter um vínculo claro, e a empresa no exterior deve continuar operando para que o visto L1 seja válido”, revela.

Outro ponto importante é que a empresa nos EUA deve estar devidamente estruturada e em operação. “Não basta ter um plano de negócios. A organização precisa estar preparada para que o executivo ou funcionário especializado assuma suas funções imediatamente. Essa regra busca evitar que empresas fantasmas ou sem atividade real utilizem o visto L1 de forma indevida”, pontua.

Capacidade operacional e validade do visto

Segundo Toledo, a empresa nos Estados Unidos precisa estar totalmente operacional, com condições reais de sustentar o crescimento planejado e absorver o executivo transferido. “Antigamente, era comum que as empresas apresentassem apenas planos futuros para obter o L1, mas as exigências se tornaram mais rigorosas. Agora, é necessário demonstrar que a empresa tem capacidade de manter suas operações imediatamente”, afirma.

O visto L1 tem uma validade inicial de até um ano para novas empresas e de até três anos para empresas já estabelecidas. Essa validade pode ser estendida, totalizando um período de até sete anos no caso do L1A e cinco anos para o L1B.

Benefícios para cônjuges e filhos

O advogado aponta que essa categoria de visto permite que o cônjuge e os filhos menores de 21 anos acompanhem o titular através do visto L2. “O cônjuge tem o direito de trabalhar legalmente nos Estados Unidos, e os filhos podem frequentar instituições de ensino no país. Esses benefícios tornam o L1 uma opção atraente para executivos que pretendem se mudar com a família para os EUA”, declara.

Toledo acredita que o visto L1 é uma ferramenta valiosa para empresas que buscam expandir suas operações nos Estados Unidos, transferindo executivos e funcionários-chave para garantir o sucesso dessa empreitada. “No entanto, é essencial que o processo seja conduzido de forma cuidadosa, com atenção a todos os requisitos legais e estruturais exigidos pelas autoridades americanas”, finaliza.

Aceleradora de Startups lança programa inaugural “Brazil Advisor Lab”

A Founder Institute, maior aceleradora de startups pré-seed do mundo, anuncia o lançamento do FI Brasil Advisor Lab, um programa híbrido online e presencial projetado para equipar participantes com habilidades, conhecimento e uma rede internacional para atuar efetivamente como conselheiros e membros de conselhos de startups.

Programa com metodologia do Vale do Silício

Com sessões que acontecem semanalmente das 18h às 20h, horário de Brasília, de 10 de Outubro a 12 de Dezembro de 2024, o FI Brasil Advisor Lab oferece um currículo de inovação de classe mundial, tarefas semanais e materiais de leitura, tudo isso em um ambiente de coorte íntimo de líderes em inovação.

Para quem é o Programa?

O programa é destinado a profissionais de negócios e executivos corporativos e empreendedores que desejam expandir sua expertise como conselheiros de startups, investidores e líderes em inovação.

O que os participantes obterão?

  • Aumento do conhecimento como líder em inovação e conselheiro de startups;
  • Expansão da rede de contatos com outros líderes de inovação de alto calibre no Brasil;
  • Orientação e oportunidades de mentoria através da rede global da Founder Institute;
  • Acesso a eventos privados de networking com investidores em 2025 e materiais de futuras turmas do bootcamp.

Investimento e Estrutura do Programa

Com um custo de $900 o programa é conduzido em português, e  as sessões presenciais de networking ocorrem no início e no final do programa.

Calendário do Programa

As sessões incluem temas como Práticas de Assessoria, Visão e Missão, Desenvolvimento de Cliente, Modelos de Receita e Negócios, Questões Legais e Equity, Go-to-Market e Escalabilidade, Desenvolvimento de Produto, Co-Fundadores e Conselho, além de Financiamento.

A sessão final, em 12 de Dezembro, será uma oportunidade para os participantes concluírem o programa com uma sessão de feedback e um networking híbrido e presencial.

Marco di Biase, diretor da Founder Institute no Brasil, destaca o potencial transformador do programa: “O lançamento do Brazil Advisor Lab marca um passo importante para o desenvolvimento de mentores no ecossistema de startups no Brasil. Observamos um crescente interesse nacional por aprimoramento no mercado de atuação, especialmente no que diz respeito à consultoria estratégica e ao papel dos conselheiros. Este programa inaugural tem como objetivo atender a essa demanda, conectando profissionais a startups e oferecendo uma formação robusta que abrange desde boas práticas até feedbacks práticos com empresas reais.” Reflete

Como Participar

As vagas são limitadas e os interessados podem se inscrever diretamente no site oficial do programa, através desse link:https://fi.co/bootcamp/bradvisorlab

Startup nordestina fatura R$ 40 milhões ao ano e atende empresas em todo o Brasil

O Dia do Nordestino é comemorado em 8 de outubro, em homenagem ao poeta, compositor, teatrólogo e músico Catulo da Paixão Cearense, que nasceu nessa data em 1863, em São Luís, no Maranhão. Catulo era conhecido como o Poeta do Sertão.  A data é uma celebração à riqueza cultural da região Nordeste, mas também tem sido importante para destacar o sucesso do povo nordestino em outras áreas, como a da tecnologia.

A história da Agilize, a primeira empresas de contabilidade online do Brasil é uma prova de que o nordeste está definitivamente na rota das empresas de tecnologia de sucesso.

A empresa foi fundada basicamente por alunos formados na faculdade de ciência da computação da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e que não sabiam nada de contabilidade, mas entendiam tudo de tecnologia: Marlon Freitas, Rafael Caribé, Rafael Viana, Adriano Fialho e Ernesto Amorim e Alberto Vila Nova

Batizada de Agilize, começou como startup, em Salvador, na Bahia. O início não foi fácil! Primeiro tiveram que explicar para os clientes que era possível ter um serviço de contabilidade online e depois precisavam de um suporte financeiro. A empresa teve a oportunidade de participar de dois processos de aceleração- Google Launchpad Accelerator e Endeavor -, até que veio o sonhado aporte e o negócio ganhou a celeridade que precisava, para atingir o propósito inicial que era ajudar os empreendedores.

Hoje são mais de 20 mil empresas na carteira de clientes. Presente em todos os estados do país no atendimento a empreendedores de serviços e comércio, a Agilize alcançou a marca de R$ 40 milhões em faturamento no ano de 2023.  E mais de 10 mil empresas já foram abertas no Brasil com o apoio da Fintech.

“Hoje já temos mais de 300 colaboradores sonhando junto com a gente e realizando. Acabamos ajudando o empreendedor em todo o processo, desde a construção de um plano de negócio, como reduzir a carga tributária, como ele pode vender mais, atrair clientes, como fazer marketing. A gente investe muito nessa educação do empreendedor. E ainda temos um potencial imenso de mercado para aumentar esses números”, afirma Marlon Freitas, fundador e CMO da Agilize.

Em relação ao futuro, o executivo da Agilize enfatiza a importância de manter a parceria com os clientes como uma das características mais evidentes dos serviços. “Somos educadores do empreendedor brasileiro. Nossos projetos estão direcionados para entender as dores dele, de modo que tenha sucesso e um parceiro em todos os momentos. Estamos lidando com sonhos, expectativas e ambições, gerando cada vez mais essa conexão”, explica o CMO.

Quais as vantagens de empresas trabalharem sem estoque?

Nos últimos anos, as redes que funcionam sem manter estoque ganharam espaço no varejo. Essa prática, que atrai empreendedores em busca de maior eficiência, é conhecida como “Just in Time”. Criada no Japão, essa estratégia tem como objetivo minimizar desperdícios nas linhas de produção e aumentar o rendimento da empresa. Ao manter poucos ou nenhum produto armazenado, é possível reduzir custos e otimizar processos, tornando-se mais ágil e competitiva no mercado. No Brasil, muitas empresas adotaram essa metodologia, especialmente em indústrias como a moveleira. “Dessa maneira, você produz somente o que for necessário, no momento em que for solicitado e na quantidade exata da demanda, evitando a produção excessiva, reduzindo desperdícios e acelerando os processos. Trabalhar sem produtos “à pronta entrega” oferece diversas vantagens, como maior flexibilidade, permitindo que o negócio tenha uma ampla variedade de itens sem a preocupação com espaço para mantê-los. Além disso, a qualidade melhora, já que há menos materiais estocados por longos períodos”, explica Thariel Manteiga, CEO da Prohouse Colchões, rede especializada em colchões e bases box. 

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