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Latam Retail Show celebra uma década de inovação e traça o futuro do varejo e do consumo

Latam Retail Show sponsored by IBM encerrou sua 10ª edição consolidado como o principal evento B2B de varejo, consumo e serviços da América Latina. Realizado de 16 a 18 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, o congresso reuniu cerca de 3.800 visitantes, mais de 250 palestrantes nacionais e internacionais, 100 horas de conteúdo e teve apresentação de 17 pesquisas inéditas, abordando temas estratégicos como inovação, transformação digital, experiência do consumidor, eficiência operacional e inteligência artificial.

Com o tema “Retail Metafusion: 10 Years Ahead”, o evento promoveu debates sobre a evolução do varejo, comportamento do consumidor, inteligência artificial, eficiência operacional, omnicanalidade e inovação tecnológica, reunindo painéis que abordaram desde transformação digital e performance operacional até o futuro do foodservice, onde o uso de tecnologia foi destaque como motor de crescimento so setor.

Além da plenária principal, o congresso contou com três Arenas com programações segmentadas com diversos painéis onde foram abordados temas nos segmentos de luxo, mercado de material de construção, tecnologia, gestão e foodservice, ampliando as discussões e possibilitando uma experiência de aprendizado mais direcionada.

O congresso também apresentou 17 pesquisas inéditas, com temas que vão desde comportamento e tendências de consumo até inovação e performance operacional. Entre os estudos, destaque para o “Censo Brasileiro de Strip Malls”, “Varejo e Serviços – Do cenário econômico aos resultados das empresas”, “WGSN Shopper Priorities: As Prioridades de Compras nos Próximos Anos”, “A Revolução da Conveniência” e “Construcheck Macrotrends – Gouvêa Inteligência”

O Latam Retail Show teme um painel inédito transmitido simultaneamente entre São Paulo e Paris, conectando a principal plataforma de conteúdo de varejo e consumo da América Latina com a primeira edição da NRF Europa. O encontro internacional reuniu Marcos Gouvêa, diretor-geral do Gouvêa Ecosystem, e Fábio Adegas Faccio, CEO da Lojas Renner com Selvane Mohandas Du Menil, diretor executivo da International Association of Department Stores (IADS), que da França trouxe uma perspectiva europeia sobre os impactos das mudanças e ajustes exigidos pelo novo cenário global.

A programação contou ainda com nove eventos paralelos gratuitos, incluindo o 1º Encontro Latino-Americano de Strip Malls, o 1º Luxury Retail & Services Summit,  a 5ª edição do Fórum IDV – ESG no Varejo e Consumo, a 3ª edição do Retail Design Meeting (RDI Brasil), a 3ª Fashion Retail Arena, a 1ª edição do Retail CX Forum by SoluCX, o 1º Fórum de Líderes do E-commerce e Digital (LED), o Foodservice Meeting e o Fórum Matcon. Esses espaços permitiram debates aprofundados sobre tendências, inovação, sustentabilidade, experiência do cliente, digitalização, integração das cadeias de valor e expansão dos negócios.

O congresso foi encerrado com o painel histórico “10 anos de Latam + 10 years ahead: A Visão de Futuro de 10 Grandes Lideranças do Varejo e Consumo”, comandado por Marcos Gouvea que reuniu executivos como Luiza Helena Trajano (Magalu), Belmiro Gomes (Assaí), Sergio Zimerman (Petz), Andre Farber (Riachuelo), Peter Furukawa (Lojas Quero-Quero) e Paula Andrade (Natura).

Outros destaques foram o Prêmio Abilio Diniz – Líder que Inspira Líderes, entregue por Luiza Trajano (Magalu) para seu filho Fred Troiano e o Prêmio Retail Tech Awards – 10 Years Ahead, entregue para a startup Sinatra que venceu as 10 empresas classificadas por apresentarem soluções inovadoras capazes de transformar o futuro do varejo.

Segundo Marcos Gouvêa, diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, “Chegar aos 10 anos do Latam Retail Show é a confirmação de que o varejo brasileiro está em constante evolução. Este evento reúne as principais lideranças para discutir desafios, compartilhar experiências e inspirar soluções que vão moldar os próximos anos. O Latam Retail Show é um espaço para as pessoas que atuam em diferentes frentes do varejo acessarem conteúdos estratégicos, interagirem e se prepararem para o que vem pela frente.”, acrescenta.

Organizado pela Gouvêa Experience, o Latam Retail Show chega aos dez anos como referência em tendências, inovação e transformação digital no varejo da América Latina, consolidando-se como ponto de encontro de líderes, especialistas e profissionais que buscam antecipar o futuro do setor.

Os patrocinadores da edição de 2025 foram E-goi, Onebet, IBM, Active Campaign, 4Yousee, Beeviral, TOTVS, Espaço Laser, Capture Digital, Meta, Braze, Kadeh Varejo, Sonda, Estúdio Jacarandá, Nestlé, TNS, Awin, Omnilogic e The LED.

Brasileira, ex-CEO da Sephora Portugal, apresenta em Lisboa sua marca de joias, marcada pela identidade afro-brasileira e com e-commerce para o Brasil

A empresária baiana Graziele Neves da Silva, com uma trajetória de mais de 20 anos no mundo corporativo — sendo 8 deles na multinacional francesa Sephora, onde atuou como Diretora de Vendas no Brasil e Country Manager em Portugal — migra do comando de grandes marcas para o empreendedorismo próprio, fundando a MAAR, um ateliê de joias e acessórios autorais que une design, cultura e ancestralidade.

Mais do que um projeto criativo, a MAAR nasce como uma operação com propósito claro: ocupar um nicho pouco explorado no mercado europeu, o de joias autorais com identidade afro-brasileira, produzidas de forma artesanal, em baixa escala e com a possibilidade de personalização para cliente.

As peças da MAAR nascem da intenção de gerar conexão: com a natureza, com as memórias afetivas e com aquilo que nos torna únicos”, explica Graziele. Além do apelo estético e simbólico, a marca aposta na personalização como uma das estratégias de diferenciação e fidelização, criando peças únicas que contam histórias individuais.

A MAAR trabalha com pedras naturais, cristais, pérolas, conchas, contas, búzios, latão, aço inoxidável e prata, em criações únicas ou personalizadas. A primeira coleção foi lançada em maio e, no próximo mês, setembro, a marca apresentará mais 40 peças exclusivas. As joias já estão sendo exportadas para Portugal, Brasil, Espanha, Reino Unido, França, Irlanda, Alemanha e Holanda e, em breve, para o restante da União Europeia.

Além da presença física em Lisboa, Graziele também retoma suas raízes e comercializa suas criações no Brasil, permitindo que o público brasileiro adquira as peças diretamente pelo site oficial (www.maarartelier.com), com entregas para todo o país. Segundo a fundadora, “o oceano não será um obstáculo”: clientes no Brasil têm 10% de desconto na primeira compra e nos 3 primeiros meses de lançamento o frete é grátis.

Para Graziele, o lançamento representa uma “virada de chave” na carreira, mostrando que é possível transformar competências adquiridas no mundo corporativo — como gestão, marketing e liderança de equipes — em um negócio próprio com potencial de crescimento internacional.

Com ateliê em Lisboa, a MAAR se posiciona como ponte entre culturas e continentes, unindo a riqueza estética da Bahia ao design contemporâneo, e entrando no mercado europeu e brasileiro com uma proposta que combina autenticidade cultural e visão estratégica de marca.

99Pay anuncia ex-XP como novo Head de Avaliação de Risco e Prevenção a Fraudes

99Pay, conta digital da 99, anuncia a chegada de Luis Zan como novo Head de Avaliação de Risco e Prevenção a Fraudes da empresa no Brasil.

Com mais de 20 anos de experiência no setor financeiro, Zan construiu sua carreira atuando em bancos, fintechs, e-commerces e processadoras de cartões de crédito, sempre com foco na segurança do cliente e no combate ao crime eletrônico. Sua jornada profissional inclui passagens por empresas como XP Inc. e Magazine Luiza.

O executivo assume o desafio de fortalecer os mecanismos de proteção ao cliente e seguir aprimorando a segurança da  conta digital. Sua atuação estará focada em reduzir atritos na experiência do usuário, por meio da aplicação do conceito de Smart Friction — que permite detectar comportamentos atípicos sem comprometer a agilidade das transações.

“Chego à 99Pay com o compromisso de fortalecer ainda mais nossa estratégia de gestão de risco, apoiando o crescimento sustentável e seguro da companhia. Nosso foco será aprimorar processos, inovar em soluções e garantir que nossos usuários tenham sempre a melhor experiência com confiança, tranquilidade e transparência”, afirma Zan.

Black Friday e seu potencial de incremento e fidelização de vendas em marketplace

Que a Black Friday é um sucesso e já se consolidou como uma das datas mais relevantes para o varejo (online ou offline) não é novidade para ninguém. Minha pergunta aqui é: você já pensou nessa data como um trampolim de crescimento sustentável para suas vendas?!

É fato que a BF é um momento de picos de vendas, mas, mais do que isso, é preciso encará-la também como uma oportunidade estratégica para conquistar a confiança de novos consumidores, solidificar relações com clientes antigos e torná-los verdadeiros defensores da marca.

Quero provocar reflexões em você, gestor de marketplace, que se você ainda encara a Black Friday apenas como uma liquidação gigante e uma oportunidade de queimar estoques antigos, está perdendo a chance de construir valor de longo prazo. 

Por outro lado, quem enxerga a Black Friday como uma vitrine para mostrar eficiência, inovação e compromisso com o consumidor está plantando as melhores sementes da fidelização e acabará, impreterivelmente, colhendo resultados bem além das vendas de novembro.

Por isso, gestores podem apostar em alguns pontos sensíveis e cruciais para o período, como:

Experiência do cliente – O consumidor é rei e, portanto, a jornada dele com sua marca é mais do que importante. Portanto, não foque esforços apenas no preço, mas sim em um atendimento ágil, logística eficiente e clareza nas informações são fatores decisivos para que ele volte a comprar.

Dados que geram inteligência – Os algoritmos estão aí e devem ser usados! Portanto, cada clique, cada compra e até mesmo os carrinhos abandonados da Black Friday são dados valiosos. Faça uso (ético e transparente) dessas informações para personalizar campanhas e entender preferências de cada cliente, visando aumentar a retenção no pós BF

Construção de relacionamento e credibilidade – Por fim, ações de remarketing, programas de fidelidade e benefícios exclusivos para quem comprou na Black Friday ajudam a prolongar a conexão iniciada na data, aumentando à conexão e credibilidade de sua marca ao longo de todo o próximo ano.

Por fim, é claro que a Black Friday é uma ótima oportunidade de vendas, mas, mais do que isso, ela deve ser aplicada como uma estratégia para encantar e engajar o cliente!

*Mariana Mantovani é especialista em Marketplace e E-commerce. Com mais de 15 anos de experiência no ecossistema digital, sempre atuou em empresas de referência como Netshoes, Electrolux, Mercado Livre e RD Saúde, com foco em e-commerce, marketplaces, liderança de times de performance, e desenvolvimento de negócios. 

Estudo mostra quais os setores lideram contratações de mulheres em TI

O mito de que tecnologia é “coisa de homem” está ficando para trás, e os números já comprovam esse movimento. De salas de aula a squads de empresas globais, as mulheres estão ocupando funções antes dominadas por homens e transformando a dinâmica do setor de tecnologia.

Segundo o último relatório da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), as mulheres representam 34,2% da força de trabalho no setor de tecnologia no Brasil, enquanto os homens somam 63,1% e as pessoas não-binárias, 1%. A presença feminina também avança nos cargos de liderança: 34,1% dos cargos de diretoria e gerência já são ocupados por mulheres, um crescimento de 1,6 ponto percentual entre 2019 e 2024. Em áreas técnicas como TI e P&D, a presença feminina atingiu 28,1%, um salto de 4,6 pontos no mesmo período, mostrando que a diversidade de gênero não apenas impulsiona a inovação, como se torna cada vez mais relevante para a competitividade das empresas de tecnologia no país.

Diante desse aumento, algumas áreas de tecnologia vêm se destacando na contratação de mulheres. Um levantamento recente da KOUD — empresa especializada no recrutamento de profissionais de tecnologia — revela que funções como QA (Quality Assurance ou Controle de Qualidade), Análise de Dados e Suporte Técnico lideram em presença feminina. Além disso, há um avanço significativo em cargos estratégicos, como Product Owner (Gestor de Produto), Business Analyst (Analista de Negócios), UX/UI Designer (Design de Experiência), e em áreas emergentes, como cibersegurança.

“É preciso entender que diversidade não é pauta de RH, é questão de negócios. Times diversos performam melhor, questionam padrões, trazem novas perspectivas e resolvem problemas antigos de formas inovadoras”, comenta Frederico Sieck, CEO da KOUD.

Para ele, a diversidade está diretamente ligada à competitividade: “Empresas que não promovem a inclusão e a valorização das mulheres no setor de Tecnologia da Informação correm o sério risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais competitivo e inovador. A diversidade de perspectivas é fundamental para o desenvolvimento de soluções mais criativas e eficazes, e ignorar o talento feminino representa uma grande perda de potencial estratégico”. 

Um exemplo de como a mulher traz diferenciais competitivos às empresas é na área de UX/UI Design: as mulheres vêm trazendo um olhar humano e estético aos produtos digitais. “Empatia não é só um diferencial, é o núcleo do design centrado no usuário. Elas entendem de navegação, acessibilidade e experiência de forma intuitiva, o que gera retenção de clientes e agrega valor aos produtos”, destaca o profissional.

Já na área de QA, que garante a qualidade e a robustez dos softwares, “estamos vendo mulheres elevarem o padrão dos produtos com um olhar crítico e detalhista, tão necessário em QA. Elas são minuciosas, organizadas e comprometidas, qualidades que impactam diretamente a qualidade final do software entregue”, afirma Sieck.

Em cibersegurança e governança de TI, um dos setores mais técnicos e fechados do mercado, mulheres começam a conquistar espaço, assumindo postos críticos na proteção de dados, na gestão de riscos e na criação de políticas de compliance tecnológico. “Elas estão mostrando que segurança da informação não é só técnica, mas estratégia de negócio”, reforça.

Vendo como as mulheres têm assumido papel estratégico no setor de tecnologia, a KOUD, que atua conectando talentos de tecnologia a empresas no Brasil e no exterior, vem apostando em políticas claras de equidade de gênero no recrutamento.

“Talento não tem gênero, e cada vez mais empresas estão entendendo que contratar mulheres para funções técnicas gera impacto positivo direto na qualidade e na inovação. Assim, enquanto muitas empresas ainda hesitam em adotar políticas ativas de diversidade, outras já colhem os frutos. Abrir espaço para as mulheres na TI passou a ser uma questão de estratégia, performance, e quem entende isso sai na frente”, conclui.

Investigações em minutos: Genetec apresenta novos recursos no Security Center SaaS

Genetec, líder global em software de segurança física corporativa, anunciou hoje novos recursos de investigação com automação inteligente (IA) no Security Center SaaS para ajudar os operadores a localizar rapidamente evidências em vídeo, entender o contexto em torno de um evento e encerrar casos em minutos.

Para muitas organizações, as investigações ainda envolvem horas de busca manual em vídeos e alternância entre sistemas diferentes. Os novos recursos do Security Center SaaS centralizam os fluxos de investigação em uma interface moderna e intuitiva, onde os operadores podem buscar pessoas ou veículos em streams de vídeo ao vivo ou gravados, utilizando linguagem natural e filtros avançados.

Os resultados são automaticamente enriquecidos com insights contextuais, como atividades próximas, informações sobre o que ocorreu antes e depois de um incidente e a localização de pessoas com aparência semelhante. Esses novos recursos facilitam a identificação da câmera correta a ser analisada, evitando que os operadores gastem tempo tentando localizar manualmente as imagens adequadas em implantações de grande porte ou alternando entre múltiplas ferramentas para reconstruir um incidente.

O Security Center SaaS, baseado em uma arquitetura aberta, funciona com um dos maiores ecossistemas de câmeras e dispositivos da indústria. Isso dá às organizações a liberdade de escolher o hardware que melhor atenda às suas necessidades, sem ficarem presas a um único fornecedor. Ao aproveitar os metadados gerados por diferentes marcas e modelos de câmeras, os operadores podem usar os recursos avançados de busca do sistema para obter informações mais precisas e contextuais.

“Profissionais de segurança frequentemente enfrentam pressão para analisar rapidamente grandes volumes de vídeo e dados, especialmente após incidentes críticos”, afirma Jonathan Doyon, Diretor Sênior de Grupo de Produtos na Genetec Inc. “Nosso novo mecanismo de busca inteligente oferece às equipes de investigação uma maneira mais rápida e intuitiva de encontrar evidências relevantes, montar cronologias e compartilhar resultados com segurança, tudo em uma única interface unificada. Com os novos recursos de investigação no Security Center SaaS, estamos entregando uma experiência de investigação unificada e sensível ao contexto, em que os operadores podem compreender rapidamente o que aconteceu e agir com confiança. Essa é a inovação que as equipes de segurança estavam pedindo — e isso é apenas o começo”, conclui.

Principais recursos da nova experiência de investigação:

  • Pesquisa inteligente: permite que os usuários iniciem uma investigação com IA diretamente do player de vídeo, selecionando uma pessoa, veículo ou objeto. Com base em uma busca sensível ao contexto, o sistema se adapta automaticamente à seleção do operador e inicia o fluxo de trabalho adequado. Essa abordagem elimina tentativas e erros, tornando as investigações mais rápidas e intuitivas.
  • Atividade próxima: descubra rapidamente o que ocorreu antes ou depois de um evento, identificando pessoas ou veículos detectados próximos à cena em uma janela de tempo específica. Ideal para entender o contexto em torno de eventos suspeitos ou verificar movimentações a partir de uma imagem de referência forense.
  • Detecção de entrada e saída: identifique o momento exato em que uma pessoa, veículo ou objeto entra ou sai de uma cena. Isso permite uma análise imediata com informações claras para relatórios e investigações.
  • Pessoas semelhantes: localize indivíduos com aparência semelhante em diversas câmeras, utilizando tecnologia avançada de detecção de similaridade. O sistema gera um perfil digital exclusivo para cada pessoa com base em dados visuais e localiza de forma inteligente pessoas semelhantes, mesmo em implantações com múltiplos sites e múltiplos fornecedores.

Os novos recursos de investigação estarão disponíveis a partir de 29 de setembro para todos os usuários do Security Center SaaS, permitindo que os operadores pesquisem, analisem e exportem evidências de forma mais ágil, mantendo total rastreabilidade e proteção de privacidade durante todo o processo.

Para saber mais sobre o Security Center SaaS e a pesquisa inteligente, acesse: Link.

O que é um microecossistema? Modelo que substitui empresas tradicionais ganha força pelo mundo e no Brasil

O modelo tradicional de empresa está com os dias contados. A afirmação é de Filipe Bento, fundador e CEO do Atomic Group, mas reflete uma tendência observada em centros de inovação do Vale do Silício, China e Europa, em que o futuro dos negócios não é crescer inflando estruturas, mas sim se conectar de forma estratégica em redes inteligentes de criação de valor. Essa rede tem nome: chama-se microecossistema.

Um microecossistema é uma rede de conexões vivas, formada por empreendedores, especialistas, canais, startups, plataformas e comunidades, unidos por um propósito claro e capazes de compartilhar valor, aprendizado e resultados de forma contínua.

Enquanto ecossistemas tradicionais ainda mantêm uma estrutura central de comando (com startups e parceiros orbitando uma grande corporação), os microecossistemas eliminam a centralização e operam de forma distribuída, colaborativa e ágil.

“O microecossistema cresce com ou sem o fundador, porque se apoia na inteligência coletiva e no propósito compartilhado, não em hierarquias rígidas”, explica Filipe Bento, CEO do Atomic Group.

Bento explica por que o microecossistema é mais adequado ao mercado atual: “O mercado global vive uma era de descentralização e inteligência artificial, em que as empresas precisam escalar com rapidez e flexibilidade para atender consumidores mais exigentes e dinâmicos”.

Empresas tradicionais enfrentam gargalos, como estruturas hierárquicas rígidas, lentidão para inovar e dificuldade de escalar sem inflar custos.

Já os microecossistemas permitem: escala sem peso estrutural, utilizando parcerias inteligentes em vez de contratações massivas; inovação contínua, pois cada integrante contribui com insights e soluções; resiliência, já que os riscos são compartilhados em rede; e velocidade de execução, pois decisões fluem sem burocracia.

Na prática, um microecossistema é estruturado por meio de conexões estratégicas. As startups trazem inovação e agilidade; especialistas oferecem conhecimento técnico e mentoring; os canais e plataformas viabilizam distribuição e escala; e as comunidades ajudam a construir a cultura e validar soluções no mercado.

O fundador atua como orquestrador, conectando os pontos, sustentando a visão e cuidando da cultura, mas não precisa ser o centro de todas as operações nem comandar microgerenciamentos. “O empreendedor não quer mais ser dono de estrutura. Quer ser dono de resultados”, resume Filipe Bento.

Tendência de mercado em 2025

Modelos colaborativos em rede, como microecossistemas e plataformas de cocriação, estão ganhando força no Brasil, impulsionando inovação e eficiência em diferentes setores. Embora não haja um valor consolidado apenas para esses modelos, eles integram um mercado que movimentou R$ 98 bilhões em 2024, considerando startups, hubs de inovação e corporate venture, segundo dados da Endeavor e da ABStartups.

No primeiro trimestre de 2024, apenas as startups brasileiras receberam US$ 1,24 bilhão em aportes, conforme dados do Distrito.

“Isso mostra que cada vez mais empresas migram de aquisições tradicionais para modelos de parcerias e cocriação, característicos dos microecossistemas, pela flexibilidade e velocidade que oferecem”, destaca o executivo. 

Globalmente, relatórios de mercado mostram que modelos de ecossistemas em rede crescem muito mais rápido que empresas isoladas, com destaque para os setores de inteligência artificial, saúde, varejo e fintechs.

Relatório da CB Insights (2024) confirma a tendência, registrando um crescimento de 27% no venture capital global, consolidando o papel dos microecossistemas como alicerce para a nova economia de inovação no Brasil e no mundo.

O Atomic Group, por exemplo, opera sob esse modelo: uma rede que conecta sete empresas, atuando em aceleração, educação, venture building e tecnologia, com presença em cinco continentes e meta de faturar R$ 35 milhões em 2025.

O grupo mantém times enxutos, prioriza conexões e cocriação, reduzindo riscos e acelerando resultados. Além disso, os fluxos são ágeis, adaptando as iniciativas do grupo a mudanças no mercado sem engessar operações.

“Os líderes precisam entender que o conceito de microecossistema é uma mudança de paradigma para empresas que querem prosperar na economia pós-industrial”, destaca.

Existem inúmeras vantagens do microecossistema para negócios, como a escalabilidade sem peso estrutural; a capacidade de inovação constante; a redução de riscos e custos fixos; o fortalecimento de marca por meio de parcerias estratégicas; a captação e retenção de talentos por propósito, não apenas por salário; e a velocidade e flexibilidade para pivotar frente a crises e oportunidades.

Próximos passos

Filipe Bento prepara o lançamento do livro Microecossistemas, com um compilado das práticas e frameworks necessários para adotar o modelo. “Não estamos falando apenas de mais uma moda de gestão. Estamos falando de um caminho inevitável para quem deseja crescer em um mercado conectado, inteligente e colaborativo. O futuro dos negócios será dos microecossistemas”.

Grupo W reúne executivos de grandes marcas e lança Wigoo IA no Warm Up

Grupo W, formado pelas agências Wigoo e Wicomm, reuniu na última terça-feira, 16 de setembro, cerca de 200 participantes entre clientes e parceiros no Warm Up – Black Friday 2025, realizado no rooftop The View, em São Paulo. O encontro contou com a presença de representantes de mais de 90 grandes marcas e players como Google, Meta, TikTok, Mercado Livre e Shopee, entre outros.

Durante o evento, foi lançada a Wigoo IA, solução exclusiva que utiliza inteligência artificial, conectando dados de diferentes plataformas de mídia, e-commerce, analytics e ERP, permitindo interações em linguagem natural para gerar análises complexas e compreensão de informações necessárias na tomada de decisão dos executivos.

‘’A Wigoo IA permite que um time realize em uma hora uma análise detalhada que antes levaria 5 dias e exigiria a busca de dados em diferentes locais com risco elevado de perder algum detalhe”, afirma Dib Sekkar, co-CEO & founder da Wigoo e co-founder da Wicomm.

Entre os destaques das apresentações do evento, Fernando Ranieri (Google) ressaltou que chegou o momento de colocar a Black Friday não só como um motor de vendas, mas também como oportunidade de construção de marca. Welisson Assunção (Meta) apontou que os consumidores já utilizam IA dentro da plataforma para decidir compras e destacou a importância da multicanalidade, utilizando o WhatsApp nas jornadas de conversão. Thaiane Cortez (G.A.MA Italy) destacou a importância do conteúdo na aproximação com o usuário. Paula Gonçalves (TikTok) reforçou o papel da plataforma como entretenimento, em que a venda acontece como consequência da experiência. Fabiana Garcia (Insider) ressaltou o poder de investir na automatização de ferramentas como o WhatsApp, destacando a riqueza dos dados disponíveis. Taynara Costa (Mercado Livre) reforçou que a estratégia de vendas precisa ir além do preço e ser completa, diminuindo fricções na hora da venda.

Durante o coquetel de encerramento, os participantes puderam interagir, trocando experiências entre os principais executivos do mercado, líderes de companhias que movem o Brasil.

“Em sua primeira edição, o Warm Up já se provou como um encontro interativo, com painéis unindo segmentos diferentes, especialistas e trocas entre os participantes, transformando conhecimento em ações e resultados reais”, afirma o CEO da Wicomm, Felipe Coelho.

Ter tantas marcas relevantes reunidas no Warm Up mostra o poder desse movimento que acredita em transformar dados, tecnologia e experiência do consumidor em vantagem competitiva. Saímos de lá com a certeza de que o futuro e o presente pertencem às marcas que olharem para o Black Friday com estratégia de crescimento duradouro, não apenas como um pico de vendas com simples práticas de desconto”, afirma Dib Sekkar, co-CEO & founder da Wigoo e co-founder da Wicomm.

ECA Digital: entenda os impactos e de que forma as big techs devem se adaptar

A sanção presidencial do ECA Digital (Lei nº 15.211/2025) marca um avanço urgente na proteção de crianças e adolescentes em ambientes virtuais, respondendo a um cenário em que a exposição precoce às redes sociais e conteúdos inadequados tem gerado crescentes preocupações.

Ao mesmo tempo, a nova legislação impõe desafios significativos às big techs, que precisarão adaptar seus sistemas e políticas de moderação para atender às exigências sem comprometer a inovação ou restringir a liberdade de expressão. O grande ponto de atenção será encontrar o equilíbrio entre a efetiva proteção dos menores e a viabilidade operacional das plataformas digitais, de forma que a regulação não se torne um entrave ao desenvolvimento tecnológico.

Para Alexander Coelho, sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Digital e Cibersegurança, existe um cenário de insegurança jurídica quanto ao período de vacância (até 6 meses), que permite uma adaptação para que as big techs possam se adaptar à realidade da legislação. “O encurtamento da vacatio, combinado com a exigência de relatórios semestrais e mecanismos técnicos sofisticados, pode gerar um efeito colateral perigoso: o descasamento entre norma e realidade tecnológica. Isso abre caminho para judicializações, alegações de inviabilidade técnica e uma relação tensa entre plataformas e reguladores”, explica.

Para as big techs, o ECA Digital não representa apenas mais uma norma brasileira, mas um sinal regulatório global. “Em um prazo curtíssimo, o Brasil passa a exigir medidas que tocam diretamente no modelo de negócios das plataformas: verificação de idade, consentimento parental, limitação de publicidade e combate ao uso compulsivo”, orienta Coelho.

No curto prazo, o caminho é claro: as empresas precisarão mapear de forma imediata os fluxos de dados de menores em seus serviços, ajustando configurações padrão para que a proteção seja a regra, e não a exceção. “Também será essencial implementar protocolos mais robustos de consentimento parental, preparar desde já a coleta de informações que subsidiarão os relatórios de transparência exigidos pela ANPD e garantir representantes legais no Brasil capazes de responder a autoridades administrativas e judiciais”, acrescenta o advogado.

Por outro lado, a Lei 15.211/2025 representa uma evolução natural do arcabouço regulatório brasileiro para o ambiente digital. Na visão de Tiago Camargo, sócio da área de Privacidade e Proteção de Dados do IW Melcheds Advogados, o novo diploma cria uma ponte harmoniosa entre o Marco Civil da Internet e a LGPD, incorporando expressamente os conceitos fundamentais do Marco Civil (art. 2º, §1º) e estabelecendo proteções específicas através de configurações “privacy by design”. “Estamos diante de uma norma que não fragmenta o sistema jurídico, mas sim o complementa, criando um ecossistema regulatório coeso”, avalia.

A designação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) como autoridade administrativa autônoma de proteção de crianças e adolescentes em ambientes digitais, conforme decreto 12.622/25, aproveita a expertise já consolidada da agência em proteção de dados. “A escolha da ANPD é acertada porque evita a fragmentação regulatória e aproveita o conhecimento técnico já existente sobre tratamento de dados pessoais”, destaca Camargo.

“O Brasil se posiciona na vanguarda mundial da proteção digital de menores, criando um sistema regulatório integrado que harmoniza Marco Civil, LGPD e as novas proteções específicas, estabelecendo um modelo que pode servir de referência para outros países na regulamentação da proteção infantojuvenil no ambiente digital”, conclui.

Bets legalizadas registram novo recorde de acessos em agosto

O mercado legal de apostas esportivas no Brasil teve em agosto o maior número de acessos já registrado da história.

Os sites que utilizam o domínio “.bet.br” somaram 2,21 bilhões de visitas, superando o recorde anterior, que era de 2,18 bilhões e havia sido registrado em maio deste ano.

> O levantamento é feito mensalmente pelo Aposta Legal, e os detalhes estão em https://apostalegal.com/noticias/mercado-legal-de-bets-quebra-recorde-de-acessos-em-agosto

O número de acessos registrado pelas casas de apostas legalizadas no país foi quase três vezes maior do que em agosto de 2024: o mesmo conjunto de bets monitoradas pelo Aposta Legal tinha 761 milhões de acessos há 1 ano, saltando aproximadamente 190%.

O avanço expressivo de acessos reflete não apenas a popularização das casas de apostas, mas também a possibilidade das marcas anunciarem livremente na internet, investindo em publicidade e redirecionamento de tráfego para suas homepages, após a regulamentação em janeiro de 2025.

O que explica o crescimento das bets?

O desempenho de agosto pode ter sido impulsionado pela retomada do calendário esportivo, com jogos decisivos no futebol brasileiro e internacional, além da crescente popularidade de modalidades de cassino online, como TigrinhoAviator e Spaceman.

Segundo dados oficiais do Ministério da Fazenda, as empresas de apostas de quota fixa faturaram R$ 17,4 bilhões no primeiro semestre, já descontados os prêmios pagos aos jogadores.

Com os resultados recordes de agosto, estima-se que, apenas em julho e agosto, o setor tenha movimentado o equivalente a 38% do faturamento de todo o primeiro semestre, sinalizando uma tendência de aceleração dos ganhos.

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