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Revolução no varejo: da multicanalidade ao unified commerce

Historicamente, o varejo evoluiu de forma significativa ao longo dos últimos cem anos. Desde o surgimento das primeiras lojas físicas, que operavam de forma independente e sem a necessidade de integração entre unidades, até o atual cenário dominado pela digitalização e integração em tempo real, o setor enfrenta transformações tecnológicas e comportamentais que alteraram radicalmente a experiência do consumidor.

Nos primórdios do varejo, as lojas físicas funcionavam de forma isolada. Cada unidade tinha controle próprio de estoque, atendimento ao cliente e gestão. O foco principal era a experiência local do consumidor. Tal simplicidade, entretanto, tornou-se insustentável com o crescimento de redes varejistas, das sociedades e das relações cada vez mais complexas entre marcas e consumidores.

A chegada dos sistemas de gestão integrada no início dos anos 90, como os ERPs (Enterprise Resource Planning), foi o primeiro passo para a centralização das operações, permitindo uma nova era de escalabilidade para os negócios.

Além disso, com o advento de novos canais, como telefone, e-mail e plataformas digitais, o varejo passou a operar em um ambiente mais complexo. A multicanalidade surgiu como resposta a essa diversificação de pontos de contato, permitindo que o consumidor interagisse com a marca de diferentes maneiras e por intermédio de múltiplos pontos de atendimento e contato.

Na prática, a multicanalidade possibilitou aos consumidores comprarem online e retirarem na loja, ou mesmo buscarem soluções pós-venda em canais como WhatsApp e redes sociais. Dados recentes apontam que 50% dos consumidores preferem resolver problemas pós-venda pelo WhatsApp, evidenciando a importância de se oferecer opções ágeis, convenientes e que dialoguem diretamente com o consumidor.

Porém, apesar de eficiente, a multicanalidade muitas vezes falha em entregar uma experiência integrada. As operações de diferentes canais na maioria das vezes não conversam entre si, resultando em frustrações para o consumidor e em desafios operacionais para as empresas.

Unified Commerce: a integração total

Diante desse cenário, o Unified Commerce surge como a evolução natural da multicanalidade, oferecendo uma abordagem integrada e centralizada, que une dados, estoques, logística e atendimento ao cliente em um único sistema de orquestração. O objetivo é entregar uma experiência fluida e em tempo real para o consumidor, independentemente do canal utilizado.

O Unified Commerce não trata apenas de conectar canais de venda. É necessário integrar a cadeia inteira de operações, desde o estoque até a logística de entrega, utilizando tecnologias avançadas como Inteligência Artificial e Big Data para antecipar necessidades e personalizar interações. O conceito atende à expectativa dos consumidores por experiências sem fricção, onde não há barreiras entre o físico e o digital. É uma evolução, possibilitada pela tecnologia, do conceito de omnicanalidade, tão falado mas sempre implementado com enorme dificuldade pelas empresas.

Quem lidera essa revolução?

Diversos varejistas já adotaram o Unified Commerce como estratégia central. Exemplos incluem:

Walmart: a gigante do varejo investiu pesadamente em tecnologia para integrar sua operação online e física, permitindo que os clientes comprem de qualquer lugar e recebam os produtos de forma rápida e eficiente.

Amazon: embora seja tradicionalmente uma plataforma digital, a empresa está expandindo sua presença física com iniciativas como Amazon Go, onde a integração de dados e tecnologia elimina filas e simplifica a experiência de compra.

Magazine Luiza: no Brasil, a Magalu é um exemplo de como a integração total pode beneficiar o cliente. A empresa utiliza sistemas que conectam estoque, logística e atendimento, permitindo que o consumidor escolha onde e como receber os produtos.

Desafios e oportunidades

A implementação do Unified Commerce, no entanto, não é simples. Envolve desafios técnicos, como a integração de sistemas legados, e estratégicos, como o treinamento de equipes para operar em um ambiente altamente conectado. Além disso, exige investimentos significativos em tecnologia e infraestrutura, mudanças nos mecanismos de incentivo e recompensa das equipes comerciais, colocar o cliente “de fato” no centro da gestão, e muito mais.

Por outro lado, os benefícios são claros. Empresas que adotam o Unified Commerce conseguem atender melhor às demandas dos consumidores modernos, aumentando a fidelização e impulsionando a eficiência operacional. Em um mercado cada vez mais competitivo, isso pode ser um diferencial decisivo.

Portanto, a transição da multicanalidade para o Unified Commerce representa uma revolução no varejo. Mais que mudança tecnológica, é a transformação cultural que coloca o consumidor no centro de todas as operações. Empresas que abraçam essa mudança estarão mais preparadas para competir em um cenário onde a experiência do cliente é a moeda mais valiosa. A integração total não é um diferencial, mas uma necessidade para quem deseja se manter relevante no mercado atual.

Market Day: evento fortalece pequenos negócios e impulsiona a economia local

O Market Day retorna ao Esporte Clube Pinheiros nos dias 25, 26 e 27 de abril, reunindo cerca de 150 pequenos empreendedores em um evento colaborativo que promove conexões, impulsiona negócios e valoriza o consumo consciente. Com curadoria das organizadoras Beatriz Rio Branco, Daniela Vianna (Thoth Incubadora de Experiências) e Renata Batochio (The Bazaar), a iniciativa tem se consolidado como um espaço essencial para empreendedores alavancarem suas vendas e ampliarem sua rede de contatos.

“O Market Day é um evento muito especial para mim, pois foi onde iniciei minha marca no mercado e sempre fui muito bem acolhida. Além de ser realizado no clube onde sou sócia, o que torna tudo ainda mais significativo, é como fazer parte de uma grande família. Para marcas pequenas como a minha, essa visibilidade é essencial. Trabalho com uma curadoria de vinhos nacionais de pequenos produtores e vinícolas familiares, e cada produto tem uma história única. Durante o evento, o faturamento cresce significativamente e muitos clientes continuam comprando depois, o que movimenta ainda mais o meu negócio.” — Déa Vianna, CEO da DV Vinhos

Voltado tanto para sócios quanto para não sócios do Clube, o Market Day atrai um público qualificado e engajado, interessado em conhecer e consumir produtos de moda, gastronomia, acessórios, fitness, infantil, decoração, lifestyle, homewear, mesa posta e muito mais. Além disso, cinco ONGs são convidadas a participar gratuitamente, ampliando o impacto social do evento. Na última edição de Natal, o evento recebeu mais de 7,5 mil visitantes, reafirmando seu papel na economia criativa e no fortalecimento de pequenos negócios.

“Participar do Market Day para mim é sempre uma alegria. É um momento para rever amigos, fazer ótimas vendas e fortalecer minha marca. Como não tenho loja física, esse evento é essencial, pois me permite convidar minhas clientes de São Paulo para conhecerem os produtos pessoalmente. Além disso, o Market Day representa um aumento de 40% no meu faturamento mensal. A cada edição, vejo como o evento se torna mais completo e como os resultados são sempre positivos para minha marca.” Juliana Solano, Sócia Proprietária & Designer da marca Jous by Juju Solano

O espaço ainda conta com o Espaço Bem-Estar, uma área reservada para expositoras e visitantes, oferecendo experiências gratuitas como quick massage, consultas com oraculistas, meditação, autocuidado, maquiagem e até flash tattoo. Esse ambiente também concentra expositores de serviços, permitindo que profissionais divulguem suas marcas e ampliem sua visibilidade.

“Fazer parte do Market Day é incrível, pois nos conecta com nossas clientes e abre espaço para novas consumidoras. Em um mercado cada vez mais digital, acreditamos na importância do contato presencial, permitindo que sintam os tecidos e conheçam a marca de perto. Durante o evento, vendemos em torno de 60 a 70 peças, o que impacta positivamente nosso faturamento.” Flavia Mesquita, CEO da Outfit Bag

O Market Day não é apenas um evento comercial, mas uma plataforma de crescimento para empreendedores, proporcionando oportunidades reais de networking, aprendizado e fortalecimento de marcas. Com estrutura completa e organização impecável, a feira se destaca como um dos principais eventos do setor, movimentando a economia e incentivando o empreendedorismo.

“Estar no Market Day é uma oportunidade essencial para mim e para minha marca de joalheria autoral. Além de levar minhas joias para perto das pessoas, o Market Day representa um momento valioso de troca e aprendizado. O empreendedorismo pode ser um caminho solitário, e eventos como esse são verdadeiros oásis – um espaço onde pequenas marcas ganham voz, visibilidade e apoio. Essa experiência vai muito além da venda: é sobre conexão, inspiração e crescimento.” – Amanda Tartik, designer de joias.

“O Market Day é um evento incrível para nós, um dos melhores em que já estivemos, com uma organização impecável. Além das vendas, conseguimos conquistar novos clientes e fortalecer a presença da nossa marca entre um público majoritariamente praticante de atividades físicas. Em média, vendemos cerca de 200 peças durante o evento, o que tem um impacto significativo no nosso faturamento. O que mais gostamos no Market Day é que ele vai além da simples exposição de produtos; é uma experiência positiva tanto para os expositores quanto para o público, graças ao cuidado da organização em tornar tudo especial.” Tatiana e Cristiane, socias da Fitcouture.

Mesmo com produção na China, marcas de luxo mantêm prestígio com base em reputação e simbologia

A recente exposição de fornecedores chineses responsáveis por fabricar produtos de grandes marcas de luxo não abalou o prestígio das grifes mais tradicionais do mercado. Apesar de revelações sobre a origem de suas mercadorias, nomes como Hermès e Louis Vuitton seguem preservando o valor simbólico que carregam há décadas. O motivo central está no posicionamento construído ao longo do tempo, muito antes das redes sociais moldarem a percepção de valor.

O debate ganhou novas proporções nas últimas semanas após o grupo Hermès, fundado em 1837, ultrapassar pela primeira vez o conglomerado LVMH em valor de mercado, tornando-se o maior grupo de luxo do mundo. De acordo com o Business of Fashion, o valor de mercado da Hermès chegou a US$ 247 bilhões após o LVMH apresentar resultados abaixo das expectativas para o primeiro trimestre de 2025. A queda de 5% nas vendas de artigos de couro e acessórios e uma retração de 11% na Ásia (excluindo o Japão) contribuíram para o declínio da performance do gigante francês.

A força do pertencimento

Para especialistas em branding, o público consumidor das marcas de luxo não está, essencialmente, interessado nos custos de produção ou na localização das fábricas. “Os clientes da Hermès não compram uma bolsa pelo material ou pelo local onde foi feita, mas pelo significado que ela carrega”, afirma Carolina Lara, especialista em comunicação estratégica e branding e fundadora da Lara Visibilidade Estratégica. “É uma questão de pertencimento, de narrativa. Essas marcas vendem símbolos culturais, não apenas produtos.”

Essa percepção não é fruto de estratégias de redes sociais ou tráfego pago. O posicionamento de marcas consolidadas foi construído com base em narrativas consistentes, reforçadas em publicações de renome como The New York TimesFinancial Times și Le Monde. São décadas de presença em reportagens, matérias especiais e cadernos de negócios, além da moda, o que solidificou sua imagem perante o público.

Enquanto isso, as emergentes ou de menor expressão tentam compensar a ausência de história com campanhas agressivas de tráfego pago nas redes sociais. “Existe uma diferença clara entre marcas que aparecem em veículos como CNN, Exame sau Veja, onde a cobertura jornalística exige credibilidade, e aquelas que limitam sua presença a anúncios patrocinados”, compara Lara. “As primeiras constroem reputação; as segundas, dependem de investimento constante para manter a relevância.”

Modelo de negócio sob demanda

A Hermès, em particular, adota uma estratégia que reforça ainda mais seu valor simbólico: a produção sob demanda. Diferente de conglomerados que precisam escalar suas operações para diversos segmentos de mercado, a grife francesa mantém sua oferta restrita, criando escassez proposital para sustentar a aura de exclusividade. Essa prática permite à empresa operar com margens de lucro elevadas, ao mesmo tempo em que evita problemas como excedentes de estoque ou liquidações, comuns em outras marcas.

“Quando você tem um modelo baseado em alta demanda e baixa oferta, não apenas mantém o desejo pela marca, mas também controla o ciclo de consumo”, explica Lara. “Não há necessidade de descontos ou promoções, o que preserva o valor percebido.”

A geopolítica do luxo

O cenário atual também reflete uma dinâmica geopolítica peculiar. O consumo de luxo na Ásia, excluindo o Japão, apresentou retração de dois dígitos, enquanto mercados como Estados Unidos e Europa demonstram maior resiliência. Ainda assim, o público-alvo da Hermès permanece relativamente imune às flutuações econômicas. Essa estabilidade contribui para a valorização consistente da marca em tempos de incerteza.

Por outro lado, a LVMH, com seu portfólio diversificado de 75 marcas em seis segmentos distintos — moda, beleza, joalheria, vinhos, entre outros —, sente o impacto de crises globais de forma mais acentuada. A exposição ao mercado internacional, embora ofereça diversificação de receitas, também amplia o risco em momentos de volatilidade econômica.

Apesar da atual liderança da Hermès, analistas do setor destacam que a disputa permanece acirrada. Bernard Arnault, CEO da LVMH, mantém participação acionária na Hermès, com 2% do capital social sob controle da família Arnault. Isso evidencia que, mesmo fora do pódio momentâneo, o grupo LVMH segue de perto os movimentos do concorrente.

Em tempos de redes sociais, onde a construção de imagem muitas vezes se resume a impulsionamentos e tráfego pago, as marcas de luxo tradicionais demonstram que reputação e valor simbólico ainda são ativos insubstituíveis. São décadas de posicionamento estratégico, narrativa bem construída e presença em espaços editoriais de credibilidade que sustentam sua liderança.

A disputa entre Hermès e LVMH segue aberta, mas uma coisa é certa: o luxo, mais do que nunca, está além do produto — ele é, sobretudo, uma história bem contada.

Transformação digital em 2025: níveis de maturidade e cinco tecnologias indispensáveis para gerar resultados tangíveis

A transformação digital é frequentemente vista como o destino final do uso de tecnologia, mas na realidade esse é um processo contínuo para as empresas. 

Em 2025, esse processo deve ser considerado de forma ainda mais estratégica, pois o sucesso corporativo não depende apenas da adoção da tecnologia, mas sim da maturidade com que ela é utilizada (seja começando a digitalizar processos ou já explorando os recursos da  Inteligência Artificial).

De acordo com o relatório “AI Index 2025”, da HAI, de Stanford, o Brasil vem se destacando pelo crescimento anual na contratação de profissionais especializados em Inteligência Artificial: (217%). Por isso, é reconhecido como um dos principais países na formação de graduados em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

Além disso, a segunda edição do Índice Transformação Digital Brasil (ITDBr) mostrou que as empresas estão avançando nesse sentido, com a maturidade digital passando de 3,3 em 2023 para 3,7 em 2024. Porém, o estudo apontou que as barreiras culturais e estruturais ainda limitam uma evolução mais abrangente.

É um cenário que reforça a urgência para acelerar o processo de inovação tecnológica para que os níveis de maturidade digital sejam transformados em vantagem competitiva tangível. 

Entenda seu estágio digital para agir com precisão

A maturidade digital é uma jornada composta por três estágios, sendo que  a compreensão de cada estágio é fundamental para mapear tecnologias adequadas, direcionar investimentos e estabelecer as prioridades que vão maximizar o impacto nos negócios.

  • Estágio inicial: com processos fragmentados e baixa digitalização, é o momento de criar uma base tecnológica, com automação e integração básicas na estrutura de TI.
  • Estágio intermediário: com digitalização parcial e integração limitada entre áreas, o foco deve ser conectar sistemas com fluxos operacionais mais eficientes.
  • Estágio avançado: organizações utilizam dados em tempo real, Inteligência Artificial, Big Data e automação, priorizando inovação contínua e experiências personalizadas para os clientes.

Cinco tecnologias indispensáveis para 2025

Neste ano, algumas tecnologias estão emergindo como pilares da competitividade para as empresas em diferentes níveis de maturidade digital. As cinco tecnologias em evidência para uma estratégia executada com sucesso são:

  1. Inteligência Artificial: um estudo divulgado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) ressaltou o Brasil como um dos principais pólos de Inteligência Artificial na América Latina, com 144 unidades de pesquisa atuando em setores como ciência, energia e agricultura. A IA é fundamental para analisar grandes quantidades de dados, prever demandas, personalizar o atendimento e automatizar atividades críticas.
  2. 5G: no Brasil, existe um grande potencial de crescimento a partir do 5G. Um relatório da Opensignal, com avaliação em 137 países, mostrou que o Brasil é o terceiro lugar em velocidade média de download no 5G. Mais do que isso: ficou à frente de países de primeiro mundo como Estados Unidos, Japão e Alemanha. O 5G permite a tomada de decisões em tempo real por meio de recursos de Internet das Coisas (IoT) e experiências conectadas, aperfeiçoando o desempenho em diversos setores da economia.
  3. Computação em nuvem: a migração dos dados para a nuvem amplia a flexibilidade, adaptando os recursos de acordo com a demanda e eliminando a necessidade de altos investimentos em hardware e manutenção de infraestrutura. 
  4. Automação inteligente: redefine processos ao ir além da execução de tarefas repetitivas, otimizando fluxos operacionais e permitindo assertividade de acordo com o core business da empresa. 
  5. Cibersegurança avançada: de acordo com a EY, 90% das violações de identidade ocorrem por erro humano e, para reverter esses riscos, as empresas devem  investir nos programas de treinamento em cibersegurança.

A proteção de ativos digitais garante conformidade regulatória em um cenário de ameaças cibernéticas crescentes. A implementação de políticas de segurança é mandatória para assegurar a integridade da operação e dos negócios, evitando danos financeiros e reputacionais.

Essas cinco tecnologias, quando integradas com inteligência, não apenas otimizam operações, mas também impulsionam a diferenciação das empresas em seus respectivos mercados de atuação.

Uso das tecnologias exige critérios objetivos

Para que haja resultados reais, cada uma dessas tecnologias deve priorizar o impacto e o alinhamento estratégico. 

Por isso, adotar novas tecnologias sem um planejamento envolvido é um erro. É fundamental definir a forma como cada tecnologia é utilizada, de acordo com os critérios:

  • Porte da empresa: grandes organizações demandam soluções robustas e personalizadas, enquanto empresas menores se beneficiam de ferramentas modulares e ágeis, como Software as a Service (SaaS).
  • Retorno sobre o Investimento (ROI) tangível: todo investimento em tecnologia deve entregar valor mensurável. Caso contrário, o valor deixa de ser investimento e passa a ser “gasto”.
  • Integração com sistemas existentes: evitar interrupção operacional durante a integração  é essencial para fortalecer a produtividade.
  • Escalabilidade: as soluções devem acompanhar o crescimento da empresa, sem exigir reinvestimentos constantes.

Independentemente do estágio de maturidade, esses critérios são a base para o crescimento digital sustentável, beneficiando as empresas com maior eficiência operacional, tomada de decisões orientada por dados e fortalecimento da cultura organizacional voltada à inovação.

A prova da importância desses benefícios está em um relatório da McKinsey, o qual concluiu que as empresas com investimentos contínuos em inovação, mesmo em períodos de incerteza, tendem a superar seus concorrentes. Os diferenciais para essa superação são o envolvimento dos profissionais e o aproveitamento correto de infraestrutura, propriedade intelectual e relacionamento com clientes na identificação de novas oportunidades de mercado.

Tecnologia e pessoas: a combinação indispensável da transformação digital

Por fim, vale reforçar: a transformação digital não é apenas sobre ferramentas. É sobre pessoas. É a sinergia entre tecnologia, processos e talentos que gera resultados a partir dessas ferramentas. 

Ao colocar as pessoas no centro da estratégia digital, as empresas se tornam mais resilientes, adaptáveis e prontas para atuar em um mercado que exige constantes adaptações e reinvenções.

Em 2025, a transformação digital continua sendo um imperativo. A questão é: sua empresa está apenas acompanhando, ou está pronta para liderar?

Olho de Sauron: o real responsável pelo sofrimento das gerações Z e Alpha

Dentro do universo da obra O Senhor dos Anéis, o ‘Olho de Sauron’ simboliza a vigilância constante, o poder absoluto e a opressão exercida por Sauron sobre toda a Terra-média. Ele é descrito como um olho flamejante que tudo vê, representando a presença ameaçadora e o desejo de controle total do vilão. Todos os pesquisadores e profissionais que trabalham com e na internet concordam que muita coisa mudou desde que ela se tornou ubíqua entre adultos, crianças e adolescentes. Mas estes divergem em dois campos: seriam os smartphones e as redes sociais o olho de Sauron simplesmente por existirem e precisamos regulamentar seu uso ou, qualquer tecnologia tem um impacto na nossa cultura e esse impacto pode fazer com que o comportamento seja, fundamentalmente, disfuncional? Nesse artigo, tento compartilhar os dois argumentos e dar vazão a uma tese pouco popular: a tecnologia é agnóstica, o que fazemos – ou não fazemos – dela é o que importa. 

Ultimamente, principalmente depois da publicação do livro “A geração ansiosa”, de Jonathan Haidt, o alarmismo se alastrou entre pais e educadores, que acharam um culpado pelas mazelas que afligem as gerações Z (1997 a 2009) e Alpha (2010 a 2024): os smartphones. Para Haidt, a simples presença dos smartphones em um local, com uso indiscriminado de redes sociais, é responsável pelo aumento de doenças psiquiátricas. Para dar suporte às suas conclusões, ele mostra dados da American College Health Association: desde 2008, o número de adolescentes com algum diagnóstico de doença mental aumentou de 20% para 45%.

Como pesquisadora e professora do mundo digital, olho para esses números com suspeição porque crianças em toda a história do mundo cresceram sob ameaças maiores que a presença de um smartphone. E nem precisamos viajar ao passado para procurar estas crianças: depois dos ataques de 7 de outubro de 2023, em Israel, entre as crianças e adolescentes que tiveram contato direto a prevalência de transtornos mentais aumentou de 17% para 30%. 

Me preocupa que, no Brasil e no mundo, estejamos criando leis com o intuito de proibir o acesso de smartphones baseados em um pânico moral que, aparentemente, não resiste ao mínimo escrutínio. De qualquer forma, o mundo digital teve um impacto sobre nossas vidas, isso é inegável, mas me permita submeter uma hipótese alternativa: de que é a nossa cultura, auxiliada pelos smartphones, que está mudando o comportamento dos adolescentes. 

Os smartphones, que por incrível que pareça existem desde 1994, só se tornaram populares a partir de 2007, com o surgimento do primeiro iPhone. Se eles existem há tanto tempo, por que só agora os adolescentes estão sentindo seu impacto? Haidt culpa as redes sociais e a internet móvel e rápida. Eu e outros pesquisadores, como o italiano Alberto Acerbi, temos uma opinião diferente: é a cultura, estúpido!

Com os smartphones, qualquer pessoa se tornou um jornalista ou, no jargão atual, “produtor de conteúdo”. Isso quer dizer que não interessa onde estamos ou o que fazemos, sempre haverá um olho de Sauron, malvado e vermelho, nos vigiando. Isso seria até ok se a vigilância fosse o único problema. A questão é que esse olho que tudo vê, também cancela, humilha e envergonha. 

Imagine um adolescente tentando conquistar sua primeira namorada: sempre há o risco de rejeição. Isso é normal, mas hoje, alguém que tente abordar outra pessoa, online ou na vida real, corre o risco de ser humilhado e cancelado na praça pública da internet. Um simples print screen pode fazer um menino de 18 anos ser motivo de chacota nos quatro cantos do mundo. 

O melhor conteúdo já produzido por essa sanha cancelatória que a internet trouxe à tona é a TED Talk da Monica Lewinsky. Sim, aquela mesma, “I did not have sex with that woman”. Nela, a mulher mais odiada do ano de 1997 fala sobre não só a sua, mas diversas experiências de pessoas que foram linchadas, metaforicamente, em praça pública digital. E a solução para isso? Uma nova cultura, uma cultura de tolerância e graça na internet, na qual coisas como o print anterior seriam ignorados por nós, um comportamento déclassé, vulgar. 

E a crise de saúde mental? Os adolescentes estão mesmo mais doentes? Segundo o Fórum Econômico Mundial, os adolescentes estão atrasando sua entrada no mundo adulto.

A minha hipótese é que, por medo da humilhação e do cancelamento, os adolescentes não têm tirado carteira de motorista, não saem em público e se mantêm infantilizados por mais tempo. Pois a perspectiva de sair no mundo, e esse mundo pode ser digital ou real, apresenta um risco social real, para o qual suas mentes não estão preparadas. Na verdade, ninguém está. 

O que mais me surpreende na sanha proibitória, tanto de Haidt quanto dos legisladores brasileiros e estrangeiros, que elegeram o smartphone como a fonte de todos os males, é que Haidt escreveu várias vezes sobre como uma cultura que tem como hobby a humilhação pública não pode ser saudável. Ele chama esse esquema, presente na teoria da terapia cognitivo-comportamental, de leitura de mentes, e temos a supor as piores intenções das outras pessoas. 

Para superar esse comportamento, essa cultura que temos hoje – que tenho que concordar, é altamente disfuncional –, o mesmo Haidt sugere uma postura mais generosa e que suponha boas intenções nas ações e palavras dos outros. Essa abordagem ajuda a reduzir conflitos desnecessários e promove interações mais saudáveis, especialmente em ambientes polarizados. Ao desafiar essas suposições automáticas, conseguimos transformar o olho de Sauron em olhos mais empáticos e tolerantes, além de construir uma comunicação mais racional. Na internet e na vida real, sem precisar proibir nada. 

(*) Lilian Carvalho é PhD em Marketing e coordenadora do Centro de Estudos em Marketing Digital da FGV/EAESP e fundadora da Método Lumière

Transportul gratuit câștigă greutate în decizia de cumpărare și evidențiază valoarea din experiența consumatorului 

Potrivit unui sondaj realizat de Opinion Box, în parteneriat cu Octadesk, transportul gratuit este unul dintre factorii majori în decizia de cumpărare, influențând aproximativ 671TP3 T de consumatori. Gândindu-mă la asta ziua Transportului Gratuit a fost creată, sărbătorită pe 28 aprilie în Brazilia Inițiativa este văzută ca o strategie eficientă de atracție și conversie, oferind consumatorilor acest avantaj clar: economisirea valorii transportului.

“Pentru retaileri, reprezintă oportunitatea de a crește vizibilitatea produselor lor și de a câștiga noi clienți. cu toate acestea, succesul în acțiune depinde de planificarea strategică și atenția acordată detaliilor logistice și operaționale“ puncte de profil Juliana Vital, subliniază Global Chief Revenue Officer da Nubimetrice, platformă care dă putere vânzători și branduri mari cu date inteligente.

Potrivit expertului, oferirea de transport gratuit poate face diferența în momentul deciziei de cumpărare. cu toate acestea, este esențial ca vânzătorii să aleagă cu atenție produsele care vor participa la campanie, să analizeze costurile și marja de profit și să stabilească prețurile strategic. Și acest factor are o motivație: experiența de cumpărături a devenit un factor din ce în ce mai determinant pentru consumator, al cărui conform unui studiu realizat de Ecglobal, cel peste 601TP3 T de consumatori susțin că este un punct care influențează în mod direct deciziile lor.

„Este esențial ca comercianții cu amănuntul să profite de dată pentru a analiza comportamentul publicului lor și să folosească datele de piață pentru a lua decizii mai asertive. Cu organizare și concentrare pe experiența consumatorului, sărbătoarea poate deveni un moment decisiv pentru creșterea durabilă a afacerii în mediul digital“, spune profesionistul.

Pentru a ajuta la stimularea facturării, Juliana explică, de asemenea, că alte puncte nu pot fi lăsate afară. „Timpul rapid de livrare este foarte relevant pentru consumatori, pe lângă claritatea informațiilor, reputația vânzătorului și fiabilitatea în procesul de expediere. fiind conștienți de aceste puncte poate asigura nu numai succesul în Ziua de Transport Gratuit, dar, de asemenea, loialitatea clientului extins”, conchide CRO,

TikTok Shop: marcas e vendedores devem se adaptar aos novos tempos – e rápido!

O Social Commerce é uma tendência crescente que está revolucionando a forma como produtos e serviços são vendidos online. Nova vertente de negócios originada na China e fortemente acelerada pela pandemia, ela tem agora em seu “olho do furacão” a revolução trazida pelo TikTok Shop, plataforma que tem demonstrado grande potencial em diversos países para impulsionar vendas por meio da integração profunda, nativa, entre conteúdo e compras online, e que finalmente chega ao Brasil neste mês de abril.

O TikTok Shop aproveita o comportamento imediatista da nova geração de consumidores digitais que buscam gratificação instantânea. Segundo pesquisas em diferentes mercados, como o americano, o britânico e o asiático, usuários do TikTok são altamente propensos a comprar diretamente dentro do aplicativo em função da combinação de entretenimento, interação social e facilidade de compra no mesmo local, em uma jornada absolutamente sem fricção e que permite realizar o desejo de consumo sem a necessidade de sair da plataforma.

Um dos grandes diferenciais desse novo modelo de negócios trazido pelo TikTok Shop está no formato de vídeo curto característico da plataforma e integrado com a loja virtual que, além de captar rapidamente a atenção, também impulsiona a compra por impulso. A plataforma permite aos criadores e marcas integrar diretamente links para produtos exibidos nos vídeos, transformando rapidamente interesse em conversão real.

Como compartilhei recentemente em entrevistas a alguns noticiários especializados de televisão, o TikTok Shop registrou aumento significativo em conversões de vendas quando comparado a outras formas tradicionais de comércio eletrônico, podendo chegar a 10x mais resultados. Isso ocorre especialmente pela conexão emocional que os usuários desenvolvem com influenciadores e conteúdos gerados organicamente, o que aumenta a confiança e credibilidade nos produtos promovidos – sem contar a rapidez para compra no app, alavancando o desejo de comprar por impulso.

Outro fator importante para o sucesso do TikTok Shop é a experiência do usuário, altamente otimizada para o mobile. Em um cenário em que cada segundo conta para prender a atenção do consumidor, a fluidez da navegação e a simplicidade do checkout integrado são cruciais para reduzir a taxa de abandono de carrinhos.

TikTok para além de uma plataforma de vídeos

O TikTok há muito transcendeu sua origem como plataforma de vídeos curtos e danças. Hoje, é um fenômeno que redefine a interseção entre entretenimento e comércio, impulsionado pela economia da atenção — um cenário em que o tempo gasto nas redes sociais se converte diretamente em oportunidades de negócios. Em mercados como Estados Unidos e Indonésia, o TikTok Shop movimentou US$ 33 bilhões em 2024, cifra que ilustra o poder dessa nova fronteira do social commerce. No Brasil, onde os usuários passam mais de 30 horas mensais no aplicativo, sua chegada promete sacudir o mercado de e-commerce, que pode gerar quase R$ 39 bilhões no território nacional até 2028 (segundo estudo divulgado pelo banco Santander).

A ascensão do TikTok Shop está intrinsecamente ligada à mudança no comportamento do consumidor. Vivemos a era em que a atenção é o ativo mais valioso, e plataformas que conseguem capturá-la — como o TikTok, com seu algoritmo precisamente afinado — tornam-se vetores naturais de vendas.

O e-commerce representa 13% do varejo global, e o social commerce, impulsionado por influenciadores e conteúdo imersivo, é a próxima onda – que vem potencializada pela aplicação eficaz de inteligência artificial na hiperpersonalização. Assim, quando o usuário assiste a uma live de um criador testando um produto de beleza, a compra pode ser concluída em segundos, sem sair do aplicativo. Isso elimina atritos e potencializa vendas por impulso, que são o coração do varejo.

A plataforma opera em países como EUA, Reino Unido, China, México e Indonésia, onde funcionalidades integradas — como ícones de compra em vídeos, vitrines de produtos e transmissões ao vivo — simplificam a jornada do consumidor. Na Indonésia, por exemplo, 9 das 10 maiores lojas do TikTok Shop em 2024 foram de beleza e cuidados pessoais, segmento que também dominou as lives de maior faturamento nos EUA. A estratégia do TikTok inclui incentivos agressivos para atrair vendedores, como períodos de 90 dias sem comissões e frete grátis, táticas que poderão vir a ser replicadas no Brasil para acelerar a adoção.

TikTok Shop

No cenário brasileiro, a chegada do TikTok Shop em abril de 2025 ocorre em um ambiente de competição ferrenha. Gigantes como Mercado Livre (que registrou GMV de US$ 51,5 bilhões em 2024), Amazon e Shopee dominam o mercado, mas a plataforma chinesa aposta em sua capacidade única de unir conteúdo e comércio.  O Brasil é um laboratório ideal para o social commerce: oito em cada 10 usuários do TikTok abrem o app diariamente, e 56% das compras online são realizadas no período noturno, horário de pico de consumo na plataforma. Além disso, o perfil predominante — 62% dos usuários têm entre 10 e 29 anos, e 57% são mulheres — alinha-se perfeitamente com categorias como beleza, moda e bem-estar, focos iniciais do TikTok Shop.

A integração entre algoritmo, conteúdo e checkout é o grande diferencial. Enquanto plataformas tradicionais dependem de buscas ativas por produtos, o TikTok Shop utiliza a descoberta orgânica: vídeos de influenciadores, trends virais e recomendações personalizadas guiam o usuário até a compra. O mecanismo de busca do TikTok já é poderoso, mas agora ele se conectará diretamente à vitrine de produtos. Imagine um usuário pesquisando “skincare para pele oleosa” e encontrar não apenas tutoriais, mas os produtos mencionados, reviews e opções de compra em um só lugar.

Para os vendedores, a novidade exigirá criatividade. Conteúdo autêntico e parcerias com criadores serão essenciais para construir confiança, especialmente em um mercado onde 48% dos consumidores desconfiam de anúncios tradicionais, segundo a Opinion Box. Além disso, a logística — ponto crítico no Brasil — poderá ser um desafio inicial. Enquanto no Reino Unido o TikTok gerencia entregas, aqui a plataforma deve depender de parcerias com operadoras locais, seguindo o modelo adotado no México.

A concorrência, porém, não dorme. A Amazon reduziu comissões para seus vânzători em 3% em fevereiro de 2025, e o Mercado Livre ampliou seu ecossistema com o Mercado Pago, que já gerencia US$ 6,6 bilhões em crédito. Já a Shopee e a Temu disputam preços baixos, enquanto marcas nacionais como a Magazine Luiza investem em lives, novas funcionalidades e integração com influenciadores. Nesse contexto, o TikTok Shop precisará mais do que viralidade: exigirá uma operação afinada, suporte a vendedores e compreensão profunda das particularidades regulatórias e fiscais brasileiras.

Ainda assim, o potencial é inegável. Projeções do Santander estimam que a plataforma poderá capturar até 9% das vendas online do país até 2028. Isso reflete uma transformação irreversível: o varejo do futuro não será dividido entre online e offline, mas entre experiências que engajam e as que não conseguem reter a atenção. O TikTok Shop está na vanguarda dessa mudança.

Portanto, para marcas e vendedores, a adaptação à velocidade dessa plataforma, onde tendências nascem e morrem em questão de horas, será crucial. Quem dominar a arte de vender sem interromper a experiência do usuário conquistará não apenas vendas, mas lealdade e o aumento de seu valor no mercado.

841TP3 T dintre pacienți preferă să facă programări prin canale digitale

Clinicile de diagnostic sunt din ce în ce mai încorporate în universul marketingului digital, folosind tehnologia pentru a facilita programarea programărilor și examenelor.digitizarea proceselor nu numai că îmbunătățește eficiența operațională, ci și îmbunătățește experiența pacientului, făcându-l mai agil și mai personalizat.

Potrivit celei de-a 6-a ediții a Profilului digital al pacientului, lansat de Doctoralia în 2024, 84% de programe de programare medicală în Brazilia sunt efectuate prin dispozitive mobile, cum ar fi telefoane mobile și tablete. În plus, studiul a arătat că 43% dintre brazilieni au folosit telemedicină în timpul pandemie, indicând o acceptare tot mai mare a serviciilor de sănătate online din țară.

În Brazilia, 941TP3 T de companii adoptă deja marketing digital ca strategie de creștere, potrivit sondajului „Maturitatea Digital Marketing și Vânzări în Brazil”, realizat de Digital Results, World of Marketing, Rock Content și B2 B Sales. În sectorul sănătății, această mișcare se traduce în inițiative precum implementarea sistemelor de programare online, care permit pacienților să programeze întâlniri în orice moment al zilei, fără a fi nevoie să sune la clinică. pe lângă caracterul practic, această automatizare reduce supraîncărcarea de recepție, minimizează erorile și crește rata de prezență, deoarece sistemele trimit mementouri automate.

Prezenţa digitală este strategică şi pentru atragerea şi reţinerea pacienţilor Pentru Victor Okuma, Country Manager Indigitall, companie specializată în comunicare omnichannel, este esenţială combinarea unui site optimizat pentru SEO (utilizarea cuvintelor cheie şi a conţinutului bine structurat), reţele sociale active, marketing de conţinut şi campanii active de canale precum Whatsapp.“Clinicile care investesc pe aceste fronturi nu numai că pot atrage noi clienţi, dar pot crea şi o relaţie pe termen lung cu pacienţii. marketingul de conţinut, de exemplu, stabileşte clinica ca referinţă în sănătate, în timp ce campaniile plătite sporesc vizibilitatea în rândul publicului local, explică“.

Utilizarea chatbot-urilor și a tehnologiilor automate a fost un alt pariu al clinicilor. în Brazilia, există aproximativ 164 de mii de chatbot în funcțiune, conform Hărții ecosistemului brazilian de roboți, Ora mobilă. Aceste instrumente ajută la serviciul inițial, răspund la întrebări frecvente și facilitează programarea, făcând comunicarea mai agilă și mai eficientă.

Rețelele de socializare joacă, de asemenea, un rol important în umanizarea mărcii.“ Acestea permit clinicilor să se conecteze emoțional cu pacienții, împărtășind conținut informativ și interacționând direct cu publicul de profil, spune Okuma.

Dar nu este suficient să fii prezent în digital (Return on Investment) și CAC (Cost of Acquisition per Client). “, HubSpot și Facebook Insights ajută clinicile să monitorizeze metrici precum lead-urile generate, rata de conversie, ROI (Return on Investment) și CAC (Cost of Acquisition per Client).“Pe lângă aceste metrici, este esențial să analizăm feedback-ul pacienților cu privire la procesul de programare și serviciul primit.îmbunătățirea continuă asigură un serviciu mai aliniat așteptărilor publicului și, în consecință, o creștere a ratei de programări”, adaugă Okuma.

Cu strategii bine planificate și monitorizare constantă, clinicile de diagnostic urmează calea inovației, asigurând eficiență în servicii și o experiență mai satisfăcătoare pentru pacienți.

Fipe/Buscapé: preços dos eletroeletrônicos apresentam variação anual negativa de -2,3%

De acordo com o Índice de Preços Fipe/Buscapé, os preços dos produtos eletroeletrônicos vendidos no e-commerce brasileiro registraram uma queda anual de 2,3% em março de 2025. O índice é baseado em pesquisa que monitora continuamente 47 categorias e mais de 2 milhões de ofertas com dados do principal comparador de preços do país, o Buscapé.

Após uma estabilização das quedas anuais nos 3 meses anteriores, esta queda dá continuidade à tendência de redução observada desde abril de 2024. Dada a importância do câmbio para a formação de preços do setor, esse movimento reflete a valorização do dólar, que foi de 15% no período anual terminado em março de 2025, mas chegou a 23% em janeiro.

Sérgio Crispim, pesquisador da FIPE, comenta que o impacto do câmbio nos preços do setor é significativo. “Sobretudo em segmentos com maior dependência de insumos importados, a valorização do dólar pressiona os custos, o que acaba influenciando diretamente o comportamento dos preços ao consumidor final. Nos últimos três meses, observamos oscilações cambiais que, somadas ao recente movimento de alta generalizada dos preços, e instabilidade no sistema de tarifas globais, dificultam prever o comportamento do índice nos próximos meses”, afirma.

Em março, o Índice Fipe/Buscapé teve queda mensal de -0,480%, praticamente idêntica à queda de -0,478% verificada em fevereiro de 2025. Na série de 39 meses do indicador, houve aumento de preços em apenas nove meses, sendo que quatro desses aumentos ocorreram nos últimos sete meses, conforme ilustra o Gráfico 2, também refletindo a pressão do câmbio sobre os preços do segmento.

Informática ainda é impactada pelo câmbio
 

Apenas quatro categorias tiveram aumento de preço no período anual de março de 2025 em comparação a março 2024: impressora (3,8%), notebook (2,4%), ar-condicionado (0,5%) e fogão (0,1%). Entre as que tiveram queda, destacaram-se: fritadeira elétrica (-11,1%), TV (-5,1%), fone de ouvido/headset (-4,9%) e celulares (-4,4%).

O grupo de eletrodomésticos foi bastante influenciado pelo aumento anual de 0,52% nos preços dos aparelhos de ar-condicionado, após três meses de queda, conforme o Gráfico 4. Apesar da variação anual positiva, os preços desses produtos tiveram queda mensal de -0,23% em março de 2025.

O grupo Informática segue sendo um dos mais impactados pela valorização do dólar e, após o pico de queda anual de -13,1% em novembro 2023, vem apresentando uma tendência de quedas decrescentes chegando às variações anuais positivas de 1,0% em janeiro, 0,3% em fevereiro e 1,4% em março de 2025, conforme o Gráfico 5. Essa tendência tem ocorrido na maioria das categorias de produtos do grupo e, mais particularmente, em notebook e impressora, que tiveram variações anuais de 2,4% e 3,8% no período, respectivamente.

Francisco Donato, superintendente executivo da Mosaico no Banco PAN, destaca a necessidade de o consumidor avaliar a melhor oportunidade de compra. “Itens de informática fazem parte do cotidiano da maioria da população e servem às mais variadas funções. Neste sentido, é importante analisar o melhor momento de compra, o custo-benefício e as variações de preços desta categoria que tem os preços fortemente impactados com as variações de câmbio”, analisa.

Gráfico 1 – Variações Anuais do Índice de Preços Fipe/Buscapé para Eletroeletrônicos

Gráfico 2 – Variações Mensais do Índice de Preços Fipe/Buscapé de Eletroeletrônicos

Gráfico 3 – Variações Anuais de Algumas Categorias de Produtos do Índice de Preços Fipe/Buscapé de Eletroeletrônicos (Março25 / Março24) 

Gráfico 4 – Variações Anuais e Mensais dos Preços de Aparelhos de Ar-Condicionado

Gráfico 5 – Variações Anuais e Mensais dos Preços de Informática

Fonte: Índice de Preços Fipe / Buscapé

Evolução do perfil de apostadores brasileiros revela mudanças estruturais em 2025

O perfil do apostador brasileiro passou por uma transformação visível nos primeiros meses de 2025. Se antes o setor era dominado majoritariamente por homens jovens, hoje há uma ampliação expressiva de faixas etárias, classes sociais e da participação feminina. A movimentação do mercado acompanha o crescimento da base de usuários de apostas esportivas no país, impulsionada pela regulamentação do setor, novas campanhas de marketing e a disseminação de conteúdos educativos que atraem perfis antes alheios a esse universo.

Segundo levantamento da Secretaria de Prêmios e Apostas, o Brasil já contabiliza 37 empresas autorizadas a operar no segmento. Essa formalização deu mais segurança jurídica e digital para o consumidor, além de estimular campanhas publicitárias mais amplas, o que contribuiu diretamente para a diversificação do público. 

Ricardo Santos, cientista de dados e fundador da Fulltrader Sports, observa que a base de apostadores está se tornando mais heterogênea e exigente. “Percebemos uma migração de perfis curiosos para apostadores mais estratégicos. As plataformas estão investindo em usabilidade, dados em tempo real e funcionalidades que atendem tanto ao iniciante quanto ao usuário avançado”, avalia.

Participação feminina e crescimento nas classes médias

A entrada de mulheres no universo das apostas representa uma das mudanças mais visíveis neste cenário. Um estudo do Instituto Locomotiva apontou que as mulheres já representam 47% dos apostadores no país, com grande adesão entre os 30 e 49 anos. Essa mudança impacta diretamente a forma como as plataformas desenvolvem suas interfaces, campanhas e comunicação. Ricardo destaca que esse crescimento traz novas perspectivas de análise de comportamento. “O público feminino tem um padrão de decisão mais racional e estratégico, o que influencia inclusive os algoritmos de recomendação. São perfis menos impulsivos e mais conectados com dados de performance”, pontua.

Outro fenômeno em destaque é o aumento do número de apostadores de classe média. O acesso facilitado por meio de aplicativos, plataformas com pagamentos por PIX e interfaces mais intuitivas têm atraído usuários que antes mantinham distância do setor. A promessa de controle, limites de depósito e a possibilidade de apostas de baixo valor têm contribuído para reduzir o estigma de que apostar exige grandes quantias ou experiência prévia.

Plataformas adaptam recursos para novos perfis

Com a mudança no perfil do consumidor, as empresas de apostas têm investido fortemente em tecnologia e personalização. Além dos tradicionais mercados esportivos, é possível acompanhar apostas ao vivo, estatísticas automatizadas e até tutoriais para novos usuários. Ricardo aponta que o uso de inteligência de dados é fundamental para acompanhar essas demandas. “Hoje, cada clique, tempo de permanência e preferência de aposta vira dado. As plataformas que sabem utilizar essas informações saem na frente ao oferecer experiências personalizadas que fidelizam o usuário”, analisa.

Esse avanço, no entanto, exige atenção a práticas de jogo responsável. Com o aumento da base de usuários, é fundamental que as empresas ofereçam mecanismos de proteção contra apostas compulsivas, como autoexclusão, limites personalizados e alertas de uso excessivo. Além disso, especialistas defendem que a educação financeira precisa caminhar junto com a popularização do setor, evitando que novos públicos se exponham a riscos sem compreensão adequada do funcionamento do mercado.

A evolução do perfil do apostador brasileiro em 2025 mostra que o setor deixou de ser um nicho para se tornar uma indústria digital de entretenimento de massa. Com um público mais diversificado, informado e conectado, o futuro das apostas online dependerá da capacidade das plataformas de combinar tecnologia, personalização e responsabilidade em suas operações.

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