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Cultura nasce no primeiro dia do negócio, afirma CEO da VHSYS em conversa com a Start Growth

Manter a identidade organizacional durante o crescimento acelerado de uma empresa é um dos maiores desafios para quem empreende, segundo Reginaldo Stocco, CEO da VHSYS. Ele participou do Start Growth Talks, podcast da Start Growth,  venture capital especializada em escalar negócios de tecnologia. 

Durante o bate-papo, o convidado compartilhou a trajetória da companhia e reforçou que a cultura não é algo que se implanta com manuais ou slides,  ela nasce com o fundador e se fortalece no dia a dia da operação. “O que move o negócio não é só o produto ou o mercado, são as pessoas e os clientes. A cultura já está presente no primeiro dia do negócio. Quando o fundador toma decisões, contrata, demite, lidera,  tudo isso já molda o DNA da empresa”, explicou Stocco durante o episódio.

A VHSYS, fundada há mais de uma década, evoluiu de uma pequena operação com dois sócios para uma estrutura com cerca de 190 colaboradores e participação estratégica da Stone. Reginaldo conta que a consolidação cultural aconteceu com a criação de um comitê interno, liderado por uma colaboradora que originalmente atuava no departamento pessoal. “Ela entendeu que aquilo que já vivíamos precisava ser sistematizado, nomeado. Nasceu assim nosso comitê de cultura”, afirmou.

Clima não é cultura

Durante o bate-papo com os hosts Carlos Castilho Jr. e Marilucia Silva Pertile, da Iniciar Crescimento, Stocco reforçou a diferença entre clima, que é aquilo que você vive no dia a dia, os feedbacks, o ambiente  e a cultura, algo inspiracional e o que sustenta o negócio no longo prazo. “Não estamos falando de  frases de efeito nos corredores ou benefícios como piscina de bolinha e cerveja liberada. Cultura forte é quando todo mundo entende o propósito e se sente parte dele”, explicou.

A VHSYS, que nasceu como um ERP e hoje atua como plataforma de gestão com mais de 17 mil clientes, comemora seu aniversário no dia em que conquistou seu primeiro cliente pagante e não na data do CNPJ. “Esse é nosso verdadeiro Day One. Sem cliente, não tem negócio”, completou.

Investimento, maturidade e governança

Ao ser questionado sobre os desafios com a entrada da Stone como sócia, Reginaldo foi direto. “O investimento estratégico exige maturidade. Não muda sua essência, mas cobra governança e execução com foco”. Para ele, o maior erro dos empreendedores é buscar investimento apenas por desespero financeiro. “Dinheiro por dinheiro, o banco também tem. Mas o investidor certo traz conhecimento, conexões e visão de futuro”, pontuou.

Reginaldo aconselhou os empreendedores a buscarem capital apenas quando souberem como alocá-lo com precisão. “A empresa que vende bem não tem problema. A que não vende, tem todos”, resumiu.

Entre os exemplos práticos, o CEO citou a política de celebrar metas com churrascos e festas, a implantação de rituais como reuniões de time e encontros mensais com toda a equipe, além da parceria com uma plataforma educacional que oferece cursos, graduação e MBA a todos os colaboradores. “Hoje, 98% da equipe usa a ferramenta. A gente investe porque acredita que conhecimento é legado de vida, não só da empresa”, disse.

Essa abordagem ajudou a empresa a reduzir o turnover e aumentar o senso de pertencimento. “Quando você dá acesso à educação, o colaborador não pensa apenas no salário. Ele vê que está construindo algo com propósito”, afirmou.

Conselhos para quem está começando

Ao final do episódio, Reginaldo deixou duas recomendações centrais: foco e resiliência. “Comece certo. Separe pessoa física de jurídica. Estude o mercado. Tenha clareza sobre o problema que resolve. E, acima de tudo, busque ajuda”, destacou. Segundo ele, o maior erro foi ter começado de forma “bruta”, sem o preparo adequado, o que poderia ter sido resolvido com apoio e rede de contatos mais ativa.

“O empreendedor tem que estudar todo dia. E lembrar: sem as pessoas certas e sem o cliente certo, não existe empresa”, concluiu.

  • Em português, a palavra "Tags" pode ser traduzida de várias maneiras, dependendo do contexto. As opções mais comuns incluem: * **Etiquetas:** Esta é a tradução mais literal e geral, usada para indicar rótulos, marcas ou adesivos, como "etiquetas de preço" ou "etiquetas de arquivo". * **Tags:** Em muitos contextos tecnológicos (internet, redes sociais, programação, etc.), a palavra "tags" é frequentemente mantida em inglês, pois já é amplamente compreendida e usada. Pode ser usada quando se refere a palavras-chave para categorizar conteúdo, *hashtags* ou elementos de marcação em linguagens como HTML. * **Marcadores:** Usado quando se refere a elementos que servem para indicar, apontar ou categorizar, tal como "marcadores de livro" ou "marcadores de texto". Também pode ser usado em contextos de documentos ou arquivos digitais para facilitar a busca. * **Rótulos:** Similar a "etiquetas", mas muitas vezes associado a embalagens, produtos ou definições mais formais. Para dar a tradução mais precisa, preciso de mais contexto sobre como "Tags" está sendo usado. Por exemplo: * Se for "tags de um blog": **tags** ou **marcadores** (mais comum usar "tags") * Se for "tags de HTML": **tags** * Se for "etiquetas de roupa": **etiquetas** * Se for "tags de mala": **etiquetas** ou **rótulos** Sem mais contexto, a tradução mais neutra e comum, especialmente em ambientes digitais, seria **tags**.
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