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Conheça as cinco maiores preocupações em cibersegurança para os gestores de TI

O Brasil é um dos países que mais sofre com ataques cibernéticos. Entre as diversas pesquisas que confirmam esta informação está o levantamento mais recente da CheckPoint Research, que aponta uma média de 2.831 ataques cibernéticos semanais por organização no segundo trimestre de 2025, um aumento de 3% em relação ao mesmo período em 2024.

“A aceleração e a larga escala da adoção da computação na nuvem e o trabalho remoto também propiciaram tentativas de invasão a dispositivos pessoais e redes locais utilizados para a conexão no home office”, diz Thiago Tanaka, Diretor de Cibersegurança da TIVIT, multinacional que conecta tecnologia para um mundo melhor. Para ele, é importante ficar atento às preocupações que surgem com a transformação digital acelerada e o crescimento dos crimes virtuais.

Pensando nisso, o especialista conversou com os maiores players do setor de tecnologia e listou cinco pontos para os gestores de TI ficarem de olho: 

Gestão de cibersegurança em cloud: Muitos gestores acreditam que estão garantindo a segurança de suas infraestruturas apenas por migrar para a nuvem, seja a versão pública, privada ou híbrida, uma vez que recorrem aos serviços de grandes fornecedores. No entanto, além de eventuais falhas que indisponibilizam o acesso, há diversos tipos de ataques especializados em cloud que precisam ser mitigados.

Uma das soluções é o “Cybersecurity Mesh”, tendência que representa a ultra distribuição e a aplicação dos controles de segurança, ou “malha de segurança”, onde são mais necessários. Tais controles de segurança, antes, eram implementados apenas no perímetro da organização, com o uso de firewalls, por exemplo, mas hoje, requerem uma ampliação por conta do profissional que trabalha remoto, com acesso a diversos recursos em nuvem.

Mais atenção e tecnologia para tratar dados e privacidade: Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), técnicas de computação que aumentam a privacidade já estão no mercado para proteger os dados enquanto estes são usados para  o processamento, compartilhamento, transferências internacionais e análises de dados seguros, mesmo em ambientes não confiáveis. A tendência é que haja uma força-tarefa dos stakeholders para implementar a privacidade já no desenho inicial das soluções, além de colaborar com o uso responsável do dado.

IoT e oT – Evolução de ataques e de defesas: A popularização dos dispositivos de Internet das Coisas (IoT) foi essencial para o boom dos ataques de negação de serviço, conhecidos como DDoS, por meio do redirecionamento do acesso simultâneo de milhares dispositivos infectados para um mesmo endereço, a fim de indisponibilizar o site ou serviço. Agora, vemos uma mudança da característica na atuação dos criminosos virtuais, que estão invadindo os dispositivos para violar a privacidade dos usuários, interceptar dados e cometer fraudes. A evolução da conectividade, com a consolidação do 5G e a iminente chegada do 6G, vai exigir um acompanhamento dos níveis de defesa diante das novas modalidades de ataque.

Data-driven and cyber decisions – IA para mapear e combater ameaças: O investimento em Segurança é considerada uma prioridade em TI pelos gestores. Embora a maioria tenha esta consciência, na prática, as realidades do orçamento barram investimentos mais difíceis de serem justificados e que não trazem um retorno imediato, como a cibersegurança. Por conta disso, a análise dos dados ganha importância ao evidenciar onde, como e quanto deve ser investido, de acordo com o histórico de tentativas e tipos de ameaças, pontos de vulnerabilidade, entre outros. A Inteligência Artificial é a maior aliada para os próximos anos no mapeamento dos pontos mais críticos e soluções mais eficientes.

Aumento de ataques Ransomware e Fileless: O sequestro de dados via malwares continua tendência em 2025, e o Ransomware e o Fileless, ataque sem necessidade de instalação de arquivo malware, tornaram-se fontes de uma indústria de dados. Parte do dinheiro extorquido pelos hackers é reinvestido em inteligência e metodologia para aperfeiçoar os ataques, mais frequentes e elaborados. Por conta disso, surge a necessidade de uma atenção maior em todo o mecanismo de defesa do ecossistema, desde o fabricante ao usuário, por meio de atualizações de infraestrutura para ampliação de monitoramento. 

Segundo Tanaka, “à medida que avançamos em alguns temas na sociedade, precisamos nos preparar para também proteger os dados e os negócios. Investir em segurança é como a contratação de um seguro, não traz um resultado imediato, mas previne perdas muito maiores com recuperação de desastres”.

Com o avanço da tecnologia, não apenas as grandes empresas, mas criminosos cibernéticos também têm avançado em suas metodologias de ataque e roubo de informações. “Se podemos destacar um período em que o investimento em segurança é essencial, esse tempo é agora”, finaliza. 

Dispara Aí ultrapassa 16 milhões de mensagens por mês, conectando empresas e clientes com marketing conversacional personalizado

O grupo Irrah Tech, do Paraná, anunciou que sua plataforma Dispara Aí atingiu a marca de 16 milhões de mensagens por mês, sendo utilizada em mais de 15 países por mais de 650 mil usuários. 

A solução potencializa a comunicação entre empresas e clientes em tempo real, unindo automação inteligente, personalização avançada e mensuração rigorosa de resultados, tudo integrado de forma fluida às operações comerciais.

Para Luan Mileski, head de Produto e Negócios da empresa, “em um mercado competitivo, soluções como a Dispara Aí permitem que empresas mantenham a personalização em larga escala sem perder o toque humano, garantindo interações mais próximas e relevantes com seus clientes”.

Plataformas de marketing conversacional têm se tornado essenciais para que negócios cresçam de forma estratégica. A tecnologia responde dúvidas, qualifica leads, automatiza agendamentos e conduz o cliente durante toda a jornada de compra 24/7. Tudo isso via WhatsApp, canal mais utilizado no Brasil, com 148 milhões de usuários, o que corresponde a 93,4% dos brasileiros online de acordo com dados da Statista. 

Segundo o especialista, a Dispara Aí permite o envio de campanhas ilimitadas e segmentadas. A segmentação depende do usuário e de sua base de dados. Ele pode tanto subir listas manualmente, independentemente de onde tenha sido extraído, como pode enviar mensagens no formato X1 para participantes de qualquer grupo. Com base nesses dados, a plataforma envia mensagens personalizadas via WhatsApp, incluindo lembretes de carrinho abandonado, ofertas especiais e atualizações de status de pedidos.

Outro ponto de destaque é a promoção do suporte ao cliente, que fica mais rápido e eficiente com chatbots e fluxos automatizados no WhatsApp. A integração com sistemas externos, como Chat GPT, RD Station, Activecampaign e outros, via API e webhooks, permite centralizar dados, automatizar tarefas repetitivas e maximizar a produtividade. 

Essa estratégia é uma maneira eficiente, escalável e personalizada de se conectar com clientes. Segundo estudo da Dotcode, a adoção de inteligência artificial (IA) no atendimento ao cliente aumentou de 20% em 2020 para 70% em 2024, evidenciando a crescente busca das empresas por soluções tecnológicas que possibilitem uma comunicação mais personalizada e eficiente com seus clientes.

“Com essa abordagem, a Dispara Aí se posiciona como peça-chave para empresas que querem transformar o WhatsApp em uma verdadeira máquina de vendas e relacionamento, dando um salto em produtividade e qualidade no atendimento, sem abrir mão da segurança e da conformidade regulatória”, reforça Luan.

iFood e Prosus lançam modelo de IA Generativa para transformar o e-commerce

O iFood e a Prosus anunciaram o lançamento do Large Commerce Model (LCM), um modelo de inteligência artificial generativa de grande escala. Desenvolvido e otimizado para o comércio digital, o LCM personaliza a experiência do usuário desde a busca e recomendação de produtos até a criação de jornadas de consumo customizadas.

Baseado em modelos de linguagem (LLMs), o LCM aprende com bilhões de interações reais, como cliques, buscas e compras, para identificar padrões de comportamento e interpretar as intenções de compra dos usuários por meio de dados anônimos. A tecnologia evolui a cada uso, registrando ações, raciocinando sobre elas e melhorando a cada interação.

O LCM transforma o e-commerce, que antes se baseava em buscas por palavras-chave e recomendações genéricas. Com ele, o consumidor tem uma experiência personalizada, como se tivesse um “personal shopper”. A tecnologia funciona como um “cérebro digital” capaz de ir além da simples recomendação de produtos, revelando o “porquê” e o “como” de cada pedido. Isso é possível porque o modelo tem memória de longo prazo e é treinado com dados que refletem a realidade e a cultura brasileiras.

Segundo Diego Barreto, CEO do iFood, o LCM foi treinado no banco de dados de transações comerciais globais da Prosus, aprendendo com mais de 500 milhões de usuários e mais de 10 trilhões de tokens de dados. O modelo está integrado ao QwQ3, um modelo de código aberto com 32 bilhões de parâmetros.

Primeiros resultados

Os resultados iniciais com o LCM já mostram um impacto positivo. A taxa de conversão nas sugestões “você também pode gostar disso” cresceu 66%. Além disso, notificações personalizadas impulsionadas pelo LCM resultaram em um aumento de cliques que geraram quatro vezes mais pedidos, superando recordes anteriores. A tecnologia também é competitiva em relação a outras referências do mercado, sendo 60 vezes mais barata para operar do que outros modelos de IA generativa.

O LCM foi desenvolvido para ser agnóstico e escalável, o que permite que seus avanços sejam aplicados a outros negócios do grupo Prosus, como Decolar, Sympla e OLX.

iFood lança Ailo, assistente de IA que permite pedidos por conversa

O iFood anunciou a entrada na “era dos agentes” com o lançamento do Ailo, um assistente de inteligência artificial generativa que inaugura um novo modo de fazer pedidos: por meio de conversa. O Ailo entende as preferências de cada usuário e oferece sugestões personalizadas, tornando a experiência de pedir ainda mais rápida e prática.

O assistente vai além do entendimento de intenções diretas, conseguindo decifrar desejos subjetivos dos consumidores. Por exemplo, já é possível dizer “quero um jantar romântico hoje” ou “gostaria de uma comida leve que chegue em até 30 minutos” e receber opções adequadas.

Pela primeira vez, os pedidos também podem começar fora do aplicativo. O Ailo está em testes públicos dentro da plataforma e também no WhatsApp, o que amplia as possibilidades de interação com o iFood. Por ser agnóstico, o assistente poderá funcionar em diferentes canais e plataformas no futuro.

Os testes com o Ailo começaram em junho de 2025, com mais de 70 mil pessoas participando e mais de 100 mil interações registradas. Os primeiros resultados apontam ganhos significativos:

Há 48% mais chances de uma busca se converter em um pedido em comparação com o fluxo tradicional do aplicativo.

O processo para finalizar um pedido com o Ailo no WhatsApp é 33% mais rápido do que o fluxo atual do aplicativo.

A expectativa é que, com mais interações, o Ailo se torne progressivamente mais inteligente e eficiente.

Tecnologia por trás do Ailo

A personalização do Ailo é impulsionada pelo Large Commerce Model (LCM), desenvolvido em parceria com a Prosus. O LCM é a base tecnológica que torna o Ailo cada vez mais inteligente, pois fornece ao iFood uma compreensão aprofundada sobre as escolhas e intenções de seus 60 milhões de usuários. A tecnologia avança além da simples recomendação de produtos, revelando o “porquê” e o “como” das compras, o que resulta em uma experiência intuitiva.

O Ailo é construído sobre uma arquitetura híbrida que combina diferentes modelos de IA, como Anthropic, OpenAI e AWS. Cada um desses modelos atua em camadas distintas, da compreensão da linguagem natural à geração de respostas, garantindo robustez e velocidade. O diferencial está na integração com o LCM, que une a fluidez de conversa dos modelos globais com a personalização única para o consumidor brasileiro.

Para participar dos testes do Ailo, os usuários podem enviar uma mensagem de “Oi” para o WhatsApp no número +55 11 91150-4025, além de ter um perfil no iFood.

Inteligência Artificial remodela estratégias de marketing e presença digital no Brasil

De acordo com o estudo “A Realidade do Marketing no Brasil 2025”, 97,9% dos líderes de marketing no país pretendem aumentar o uso de IA em suas estratégias, ainda em 2025. 

O mesmo levantamento demonstra que 95,4% dos profissionais perceberam aumento no retorno sobre investimento a partir de iniciativas baseadas em inteligência artificial, enquanto 72,3% relataram melhora significativa na qualidade das entregas. 

Ao mesmo tempo, os impactos dessa transformação começam a se refletir na dinâmica de geração de audiência digital, um dos pilares das estratégias de marketing no Brasil. Relatórios de mercado já apontam movimentações importantes na participação das diferentes fontes de acesso, indicando que a busca online vem perdendo espaço relativo frente a outras formas de atração de público.

Esse deslocamento ajuda a dimensionar como a inteligência artificial, ao remodelar a forma como os usuários consomem informações, influencia diretamente o peso da presença digital das marcas dentro do mix de canais.

Esse cenário é reforçado pelas mudanças introduzidas nos mecanismos de busca. Recursos como os chamados “resumos de IA”, que oferecem respostas prontas diretamente nos resultados de pesquisa, já provocam queda no volume de cliques para sites externos. O levantamento da Ahrefs, por exemplo, indica que, em determinados tipos de busca, a redução pode chegar a 34,5%. Segundo Manuela Sanches, diretora da agência especializada em SEO e tráfego orgânico Enlink, para o mercado brasileiro, isso significa a necessidade de adaptação urgente das estratégias de SEO e produção de conteúdo, que agora devem considerar não apenas a qualidade e profundidade da informação, mas também a forma como os algoritmos de inteligência artificial priorizam a exibição dos resultados.

Com isso, o debate sobre o impacto da IA no tráfego orgânico ganha relevância imediata e o desafio das empresas passa a ser equilibrar o uso da tecnologia para otimizar resultados, ao mesmo tempo em que se preparam para lidar com a diminuição natural de acessos via busca tradicional. 

Para compreender melhor essas transformações e reunir dados que possam guiar profissionais da área, a Enlink está conduzindo a Pesquisa sobre Impacto da Inteligência Artificial no Tráfego Orgânico no Brasil.

Profissionais de marketing digital são convidados a participar e compartilhar suas experiências, contribuindo para um retrato mais fiel do momento que o mercado atravessa. O formulário para participação está disponível em: https://www.agenciaenlink.com.br/pesquisa

Brinquedos e roupas infantis lideram buscas online no Dia das Crianças

Levantamento do Cuponomia, plataforma que reúne cupons de desconto e cashback em mais de 2 mil lojas parceiras, mostra que as categorias brinquedos, roupas infantis e livros e revistas estão entre as mais buscadas pelos consumidores na reta final para o Dia das Crianças. O comparativo com o mesmo período de 2024 revela um aumento expressivo nas pesquisas: brinquedos cresceram mais de 120%roupas infantis mais de 200% e livros e revistas mais de 110%.
 

O avanço reflete o comportamento cada vez mais digital das famílias, que têm priorizado praticidade, economia e variedade na hora de escolher os presentes. A tendência acompanha o aumento das compras online registrado em 2024. Segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado, o setor de livros e papelaria cresceu 8,9% no e-commerce, enquanto os brinquedos tiveram alta de 6,1% durante a semana da data. Já um levantamento da OLX indicou que 94% dos pais e familiares planejaram adquirir os presentes pela internet, consolidando o ambiente digital como principal ponto de partida das buscas.
 

“A compra online virou sinônimo de conforto e economia. As famílias conseguem escolher o presente com calma, comparar valores e garantir vantagens reais com o uso de cupons e cashback”, afirma Ivan Zeredo, diretor de marketing do Cuponomia. “Cada clique representa uma escolha mais consciente, e esse movimento tem transformado o Dia das Crianças em uma data digitalmente estratégica para o varejo e, ao mesmo tempo, mais prática para o consumidor”, finaliza Ivan.

Runway to Web Summit reúne executivos da Visa, iFood, Itaú e Paypal para debater sobre o impacto da IA e da personalização nos negócios

Inteligência artificial e personalização despontam como eixos centrais na transformação dos negócios e devem pautar os debates estratégicos no próximo ano. Os temas foram os grandes destaques do Runway to Web Summit, encontro organizado pelo Web Summit em parceria com a  weme, estúdios de produtos digitais da BRQ Digital Solutions, parceira one-stop-shop na jornada de evolução dos negócios e líder de IA generativa. O evento, realizado no STATE, em São Paulo, funciona como espaço de preparação para discussões que serão feitas no Web Summit Rio 2026, previsto para junho.

Os quatro painéis da programação, voltados para as áreas de Daily Banking, IA, Energia e Marketing, trouxeram como ponto comum o impacto da tecnologia generativa na experiência do cliente. Ao todo, o encontro reuniu a presença de mais de 180 executivos de grandes empresas.

Na visão dos palestrantes, compostos por representantes de empresa como Visa, Itaú, iFood, Pipefy, PayPal, Copa Energia, Atvos e Pinterest  a capacidade de personalizar serviços e interações deve se consolidar como diferencial competitivo transversal, independente do setor de atuação.

A discussão foi além da questão da mera adoção ou não da IA, mas em que medida e frentes ela se dará de forma mais poderosa. A análise predominante foi de que a não utilização da tecnologia tende a gerar substituição no mercado, uma vez que concorrentes que a explorarem com eficácia deverão assumir protagonismo. Para conferir os painéis na íntegra, clique aqui

“IA e personalização são dois pilares que andam muito próximos e serão determinantes para remodelar diferentes mercados. É uma transformação que vai além da eficiência, redesenhando relações de confiança entre empresas e pessoas”, afirma a executiva. “São possibilidades novas para entender contextos individuais e criar jornadas que façam sentido em escala”, explica Carolina Kia, CRO da BRQ Digtal Solutions. 

“A Web Summit tem como objetivo conectar pessoas e ideias que estão mudando o mundo, ao mesmo tempo em que apoia e impulsiona ecossistemas de tecnologia formados por fundadores, startups e investidores. Nossos eventos ao redor do mundo — do Rio a Vancouver, Doha e Lisboa — tornaram-se catalisadores de inovação e espaços onde questões globais são discutidas. Mas a inovação não para quando os eventos principais terminam. Um bom exemplo disso são nossos encontros Runway, realizados em diversas cidades do mundo, de São Paulo a Hong Kong, reunindo grupos de fundadores, investidores e líderes de tecnologia ao longo do ano para fortalecer os ecossistemas locais”,  destaca Beatriz Mello, Senior Global Partnerships Director do Web Summit.

“O ambiente empreendedor e tecnológico de São Paulo é uma parte essencial dessa história no Brasil. O Web Summit Rio representa uma oportunidade para reunir líderes de tecnologia e capacitarmos uma nova geração de fundadores de startups em todo o Brasil, na América Latina e além”, finaliza a executiva.

Sobre a BRQ Digital Solutions

Líder em GenAI e Transformação Digital, a BRQ é a parceira one-stop shop na jornada de evolução dos negócios. Com um ecossistema completo que integra estratégia, dados e tecnologia — de Modernização e Aplicações Digitais a GenAI e Analytics — entrega agilidade, eficiência e inovação sustentável. Sua abordagem é hiperpersonalizada e focada em impacto imediato, conectando estratégia e tecnologia para atender às necessidades reais dos negócios e posicionar seus clientes na liderança da nova economia digital.

IRRAH Tech lança integrador que conecta agentes de IA a milhares de softwares corporativos

A inteligência artificial deixou de ser promessa para se tornar parte indissociável da rotina profissional. Seja no atendimento, na gestão de dados ou na experiência do consumidor, a IA já não atua como apoio, mas como engrenagem central dos processos. Segundo o Gartner, até 2026 mais de 80% das empresas utilizarão modelos de programação de aplicações de IA generativa em ambientes de produção, movimento que acelera a incorporação definitiva dessa tecnologia às operações.

Na prática, isso já começa a transformar a forma como interagimos com serviços e produtos. Um usuário pode escolher um imóvel para locação diretamente pelo WhatsApp, recebendo fotos, vídeos, áudios explicativos e documentos em PDF em uma única experiência virtual. Do lado corporativo, clínicas de saúde podem treinar agentes de IA com depoimentos de pacientes, disponibilizar vídeos de antes e depois de procedimentos ou até anexar apresentações comerciais completas.

Essa dinâmica, no entanto, só é possível quando a IA consegue se conectar de maneira fluida a sistemas já existentes, e é justamente nesse ponto que surge uma inovação descrita como “divisor de águas”. A IRRAH Tech, desenvolvedora da plataforma GPT Maker, anunciou o lançamento do Model Context Protocol (MCP), um padrão de integração que simplifica e amplia a comunicação entre agentes de IA e softwares corporativos.

“Sem dúvida, é uma das atualizações mais significativas de nossa história. O MCP torna possível conectar inteligência artificial a CRMs, ERPs, plataformas de atendimento e muito mais, sem fricção. Significa que a integração acontece de forma fluida, simples e sem barreiras técnicas ou burocráticas. Estamos colocando nas mãos das empresas o poder de escalar suas automações com liberdade total”, afirma Jenifer Calvi, Head de Negócios do GPT Maker.

A atualização não apenas amplia a compatibilidade com mais de 8 mil sistemas e plataformas, como elimina a necessidade de programações complexas, tornando as integrações acessíveis a empresas de diferentes portes. Entre os recursos apresentados estão dashboards reformulados com indicadores personalizados, suporte multimídia para treinamento de agentes (com vídeos, áudios e documentos) e uma funcionalidade de busca inteligente, que permite respostas mais precisas e contextualizadas.

“Além disso, o MCP conta com a possibilidade de revisar atendimentos anteriores, o que significa que o agente consegue aprender com conversas passadas, identificar padrões e aprimorar interações futuras”, acrescenta Jenifer Calvi.

O impacto prático pode ser visto em setores variados: no relacionamento com clientes, com a integração a ferramentas como Hubspot, RD Station e Pipedrive; no suporte técnico, via Zendesk e Intercom; e na automação de fluxos, conectando-se a plataformas como Make, N8N e Zapier para eliminar tarefas repetitivas.

Mais do que uma atualização tecnológica, o MCP responde a um desafio estratégico em um mercado em plena expansão. De acordo com a Grand View Research, o setor de agentes de IA deve atingir US$ 50,31 bilhões até 2030, uma taxa de crescimento anual superior a 45%. Para especialistas, protocolos comuns como o MCP são fundamentais para sustentar esse avanço.

“O futuro da IA não está apenas em responder perguntas, mas em agir de forma inteligente dentro do contexto das empresas, conectando-se aos sistemas que elas já utilizam no dia a dia. É justamente essa transição que o MCP acelera”, avalia a Head de Negócios do GPT Maker.

Com sede no Paraná e presença em mais de 70 países, a IRRAH Tech aposta que a padronização das integrações pode transformar os agentes de IA em atores centrais da produtividade corporativa, aproximando-os daquilo que hoje já se delineia como o novo padrão da transformação digital. “Estamos falando da fusão entre pessoas, processos e máquinas inteligentes”, conclui Jenifer Calvi.

Menores porém estratégicas: Como pequenas empresas brasileiras estão se firmando nos EUA e ocupando nichos lucrativos

Segundo o U.S. Small Business Administration (SBA), as pequenas empresas representam 99,9% do total de negócios nos Estados Unidos, empregam 47% da força de trabalho privada e respondem por cerca de 44% da atividade econômica do país. Esse ambiente, marcado por desburocratização e cultura de consumo segmentada, tem favorecido a entrada de companhias brasileiras em busca de estabilidade e oportunidades em nichos de mercado.

A análise é de Alfredo Trindade, economista formado pela PUC-SP, administrador pela Uniban-SP e CEO da Ecco Planet Consulting, consultoria com sedes em Orlando e Miami especializada em internacionalização de empresas. Com mais de 25 anos de experiência e mais de dois mil projetos conduzidos, o especialista afirma que a presença de pequenas e médias empresas brasileiras nos EUA deixou de ser apenas expansão de mercado e passou a ser estratégia de sobrevivência. 

“Mesmo com estruturas enxutas, negócios brasileiros têm ocupado espaços relevantes ao apostarem em produtos personalizados, serviços especializados e experiências culturais adaptadas. O diferencial está em respeitar as particularidades locais e estruturar uma operação sólida desde o início”, afirma o CEO.

Entre os casos acompanhados pela consultoria, Trindade cita empresas familiares que migraram para a Flórida e triplicaram o faturamento após adaptar cardápios e certificações ao padrão norte-americano. Há também exemplos no setor de tecnologia, em que startups brasileiras replicaram metodologias de atendimento digital em hubs como Miami e Austin, ampliando a credibilidade junto a investidores.

Para o especialista, a chave do sucesso está no equilíbrio entre diferenciação e planejamento. “Não basta registrar uma LLC. É preciso estudo de mercado, adaptação cultural, validação do produto e compreensão das regras locais. Cerca de 70% das empresas brasileiras que fracassam nos EUA iniciaram operações sem validar previamente seus modelos de negócio”, alerta.

O movimento de internacionalização também funciona como proteção contra as instabilidades econômicas do Brasil. Operar em dólar e em um ambiente jurídico previsível permite maior planejamento de longo prazo e reduz a exposição a crises internas. “Empreender nos Estados Unidos tem sido, para muitos empresários brasileiros, mais do que uma opção de expansão. É uma forma de blindagem diante das incertezas locais”, aponta Trindade.

Na visão do CEO, os próximos anos devem ampliar o espaço para negócios de menor porte que atuam de forma segmentada. “O mercado americano está cada vez mais aberto a soluções que unem personalização e eficiência. Vemos oportunidades crescentes em áreas como alimentação saudável, serviços digitais especializados, saúde corporativa, educação online e tecnologias ligadas à sustentabilidade”, projeta.

A combinação de consumo diversificado, incentivos estaduais e previsibilidade regulatória cria um ambiente fértil para modelos de negócio enxutos. A tendência é de que setores ligados à digitalização, bem-estar e energias limpas concentrem as maiores oportunidades na próxima década”, conclui o especialista.

Mercado de LLMs deve atingir US$ 12,8 bilhões em 2025, mostra pesquisa

O mercado global de grandes modelos de linguagem, conhecidos pela sigla LLM, deve atingir US$ 12,8 bilhões em 2025, segundo pesquisa da consultoria For Insights Consultancy. A projeção aponta crescimento até US$59,4 bilhões em 2034, com taxa composta anual de 34,8% no período. 

O levantamento considera tendências de adoção em setores como tecnologia, educação, saúde e serviços corporativos. Os dados foram coletados por meio de análise de mercado, projeções de investimentos em infraestrutura e entrevistas com empresas do setor. 

O relatório sugere que o avanço dessas tecnologias pode reconfigurar estratégias de negócios, influenciar decisões de investimento e ampliar a automação em várias áreas da economia.

O que são LLMs e como afetam o cotidiano? 

LLMs, sigla para Large Language Models, são modelos de linguagem treinados em grandes volumes de texto para compreender, processar e gerar linguagem natural. Essas ferramentas analisam padrões linguísticos e produzem respostas automáticas em formato de texto. 

Na prática, estão por trás de soluções como o ChatGPT, o Gemini e o Claude, além de recursos como o AI Overviews do Google, que exibe respostas diretas nas buscas a partir de informações sintetizadas por inteligência artificial.

O impacto dessas tecnologias já é perceptível em diferentes setores. No atendimento ao cliente, chatbots baseados em LLM conseguem responder dúvidas frequentes, encaminhar solicitações e personalizar comunicações. 

Na educação, auxiliam estudantes com resumos e explicações rápidas. Em saúde, ajudam profissionais a organizar prontuários e revisar informações clínicas. Em ambientes corporativos, ampliam a produtividade ao automatizar tarefas como revisão de textos, classificação de documentos e geração de relatórios. 

Essas aplicações transformam fluxos de trabalho e tornam processos mais ágeis e baseados em dados.

Estratégias para empresas se destacarem nas respostas das LLMs

A presença de uma marca nas respostas geradas por LLMs depende de sinais que esses modelos extraem de conteúdos disponíveis na web. Um estudo da Ahrefs, baseado em análise de 75 mil marcas, mostra que fatores off-site (ou seja, sinais fora do site institucional) apresentam as correlações mais elevadas com a visibilidade em “AI Overviews”

Os principais resultados do estudo são: menções de marca na web (brand web mentions) com correlação de 0,664; brand anchors com 0,527; volume de busca pela marca com 0,392; e número de backlinks com 0,218. O estudo ressalta ainda que a correlação não implica causalidade, mas indica quais sinais os modelos costumam usar como referência. 

Para Felipe Cardoso, CEO da agência de SEO off-page e Digital PR Rank Certo, essa transformação tem implicação direta também para a área das relações públicas. 

“Os departamentos de comunicação sempre trabalharam para influenciar jornalistas, influenciadores e buscadores. Agora, precisam aprender a influenciar modelos de linguagem. Não é só uma questão técnica, é uma questão estratégica. Quem entender cedo como alimentar corretamente o ecossistema digital com sinais consistentes vai ocupar espaços que antes dependiam de mídia paga ou de ranqueamento orgânico tradicional”, completa.

A seguir, algumas recomendações práticas para ampliar a visibilidade da marca em ambientes alimentados por LLMs:

  • Trabalhar menções à marca na web: 

Invista em assessoria de imprensa, parcerias de conteúdo e campanhas que gerem citações do nome da empresa em portais relevantes. As menções não precisam conter links obrigatoriamente. Textos que mencionam a marca ajudam os modelos a reconhecê-la como entidade relevante, aumentando as chances de aparecer em respostas geradas por IA.

  • Otimizar brand anchors e links contextuais: 

Estabeleça estratégias de link building que usem variações controladas do nome da marca como texto âncora. Essa prática reforça sinais de entidade e contribui para a identificação correta nos mecanismos de busca e nas respostas produzidas por LLMs.

  • Ampliar volume de busca de marca: 

Combine técnicas de SEO on-site com campanhas de branding e awareness para estimular buscas diretas pelo nome da empresa. O aumento desse volume é um dos fatores mais fortemente correlacionados à visibilidade em respostas automáticas.

  • Fortalecer backlinks de qualidade: 

Mesmo com correlação mais baixa que menções, backlinks continuam sendo fundamentais para consolidar autoridade digital. Prefira links provenientes de sites confiáveis e contextualmente relevantes, equilibrando ações de PR e estratégias técnicas de SEO.

  • Estruturar conteúdo para extração: 

Crie páginas com FAQs, resumos executivos e seções bem organizadas com dados estruturados. Esse formato facilita a leitura automática por LLMs e aumenta a chance de trechos do site serem usados nas respostas.

  • Monitorar sinais off-site: 

Utilize ferramentas de monitoramento de marca e SEO, como Ahrefs ou similares, para acompanhar a evolução de menções e links. Ajuste campanhas e ações de comunicação com base nesses indicadores.

A expansão projetada do mercado de LLMs representa um movimento econômico significativo, com impactos diretos sobre infraestrutura tecnológica, estratégias empresariais e dinâmica de consumo de informação. 

Para as marcas, adaptar a presença digital e investir em sinais de autoridade se tornou parte central da disputa por visibilidade em um ambiente cada vez mais mediado por inteligências artificiais. Acompanhar os indicadores de mercado e aplicar técnicas consistentes de SEO e PR são passos estratégicos para se manter relevante nesse novo cenário.

Automação no WhatsApp recupera um terço das vendas perdidas por abandono de carrinho

Carrinhos cheios, poucas vendas. No mundo do comércio eletrônico, encher o carrinho não significa, necessariamente, fechar a compra. De acordo com o E-commerce Radar, mais de 80% das compras iniciadas no ambiente online não são concluídas. É um dado que assombra varejistas digitais e revela um gargalo ainda pouco explorado. Estamos falando do abandono do checkout, mais conhecido como “abandono de carrinho”.

Mas o que leva um consumidor a desistir de uma compra? A pesquisa aponta três principais vilões: os custos adicionais inesperados, os prazos de entrega pouco competitivos e os processos de pagamento burocráticos. O resultado é um número alto de carrinhos esquecidos e de faturamento perdido.

Mas uma mudança começa a virar esse jogo. Cada vez mais empresas estão usando o WhatsApp como canal estratégico de recuperação de vendas, apoiadas por soluções de automação que transformam a forma de conversar com o cliente.

A experiência de um cliente do setor de e-commerce ilustra o impacto. “Ao adotar as soluções de marketing conversacional para atendimento inteligente via WhatsApp, a empresa alcançou uma taxa de conversão de 27% em apenas quatro semanas, superando as expectativas”, disse Luan Mileski, head de Produto e Negócios da paranaense Irrah Tech, desenvolvedora do Dispara Aí, plataforma de automação que ajuda na gestão e personalização do atendimento, criação de campanhas de vendas e na recuperação de carrinhos.

Outro caso de uso da Dispara Aí mostra um crescimento ainda maior: 32% de vendas recuperadas em relação ao mesmo período sem automação. Uma terceira empresa destacou que, além de vender mais, conseguiu melhorar o atendimento e oferecer previsibilidade de resultados.

“É uma solução que potencializa a comunicação entre empresas e clientes em tempo real, unindo automação inteligente, personalização avançada e mensuração rigorosa de resultados”, explica Mileski.

Segundo o especialista, no e-commerce, cada segundo importa. Um consumidor que abandona o carrinho hoje pode, em questão de minutos, estar comprando no concorrente. “Um lead quente que não é atendido rapidamente pode esfriar. Com fluxos inteligentes, gatilhos automatizados e mensagens personalizadas, é possível responder na hora certa, nutrir leads e acelerar o fechamento, mesmo com equipes enxutas”, observa Luan Mileski.

É aí que entram os fluxos automáticos de WhatsApp, que garantem respostas instantâneas e mantêm vivo o interesse do cliente. A ferramenta permite programar mensagens de boas-vindas, disparar follow-ups no momento exato e segmentar ofertas de acordo com o perfil e comportamento de cada lead. “Com tecnologia, leads quentes não esfriam, oportunidades não são perdidas e a equipe consegue focar no que realmente exige atenção humana”, reforça o executivo.

Além da recuperação de carrinhos, a automação ajuda a equilibrar duas demandas opostas: personalização e escala. A tecnologia possibilita ainda que pequenas equipes operem como grandes operações, mantendo o atendimento humano para interações mais complexas e usando inteligência automatizada para todo o restante.

Segundo Luan, isso se torna ainda mais estratégico em períodos críticos para o e-commerce: “Em datas como Black Friday e festas de fim de ano, a automação no WhatsApp é essencial para aumentar o faturamento, reduzir o abandono e melhorar a experiência de compra online.”

Os resultados já se traduzem em escala. Hoje, a Dispara Aí processa mais de 16 milhões de mensagens por mês, está presente em 15 países e reúne uma base de 650 mil usuários.

No fim, a lógica é uma só: quanto mais rápido e personalizado for o atendimento, menor será a distância entre um carrinho cheio e um pedido fechado.

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