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Como a cultura organizacional afeta a performance e o engajamento dos colaboradores

A cultura organizacional deixou de ser um tema abstrato para se consolidar como uma das principais estratégias de negócio. Em um cenário onde resiliência e produtividade são vitais, empresas que priorizam a cultura colhem mais foco, engajamento, colaboração e alinhamento, e com isso entregam resultados mais sustentáveis e consistentes. As outras, pagam caro: com queda nos resultados, retrabalho, baixa produtividade, silos e perda de talentos. 

Para Mariana Damiati, sócia-diretora de Cultura e Transformações Organizacionais da Crescimentum, a cultura tem impacto direto na performance dos times e na entrega de resultados. “Cultura é o que orienta decisões difíceis e molda comportamentos diariamente. Não adianta cobrar performance se os líderes não dão o exemplo nem constroem clareza de como ela deve acontecer”, afirma.

Vale destacar que evidências práticas mostram que a cultura bem trabalhada gera ambientes mais coesos, com maior autonomia e protagonismo. Quando as pessoas entendem claramente o que é esperado delas – não apenas em metas, mas em atitudes –, elas entregam mais. Isso não é discurso idealista: é gestão baseada em consistência, coerência, alinhamento e propósito.

“A cultura vive – ou morre – nas mãos da liderança. Toda decisão, todo feedback, toda escolha ou omissão comunica e reforça o que é valorizado de verdade. Portanto, cultura e liderança são indissociáveis e caminham juntas”, explica Mariana.

A executiva destaca ainda que ambientes desalinhados culturalmente perdem velocidade e, na dinâmica de mercado atual, isso pode se tornar um risco real que pode comprometer a competitividade das empresas. Já culturas fortes e consolidadas, além de direcionar comportamentos, têm um papel fundamental na geração de senso de pertencimento e conexão das atividades do dia a dia ao propósito da empresa, aumentando a motivação, melhorando o clima organizacional, e-NPS, retenção de talentos e impactando diretamente os indicadores de performance.

“O maior erro das organizações é tratar cultura como um projeto paralelo ou um tema secundário. Cultura é uma das estratégias de negócio mais potentes para gerar resultados sustentáveis. E isso só acontece quando a liderança se torna visível, coerente e presente nas decisões cotidianas”, conclui Mariana.

IAS lança relatório por categorias contextuais nas plataformas da Meta, aprimorando precisão e otimização para anunciantes

Integral Ad Science (Nasdaq: IAS), uma das maiores  plataformas globais de medição e otimização de mídia, anuncia o lançamento dos relatórios por categorias contextuais para as plataformas da Meta (Nasdaq: META), ampliando o espectro de mensuração para mídias em formatos de Feed e Reels do Facebook e Instagram. O lançamento reforça a colaboração contínua da IAS com a Meta para fornecer soluções terceirizadas confiáveis e independentes de mensuração e otimização de mídia. O novo recurso promove um alinhamento dos relatórios de mensuração com as categorias contextuais disponíveis na pioneira solução de Listas de Bloqueio de Conteúdo (Content Block Lists) da IAS para a Meta,  apoiando os anunciantes em seus objetivos de desempenho e adequação de marca.

“Estamos fechando o ciclo para os anunciantes, fornecendo insights granulares, confiáveis e baseados em IA em toda a Meta, que alimentam soluções de otimização para proteger o valor da marca, minimizar desperdícios e maximizar o retorno sobre o investimento,” afirmou Lisa Utzschneider, CEO da Integral Ad Science. “Relatórios de medição alinhados às categorias contextuais significam mais cobertura e desempenho para as campanhas de nossos clientes nas plataformas da Meta.”

Como parte da solução Total Media Quality (TMQ) para a Meta, os relatórios de categorias contextuais oferecem aos anunciantes as medições mais precisas e acionáveis em termos de segurança e adequação de marca. O TMQ é impulsionado pela tecnologia multimídia da IAS, que realiza análises quadro a quadro de vídeos — considerando imagens, áudio e texto — para fornecer a medição mais precisa em escala. Os anunciantes que utilizam a solução Content Block List da IAS já podem acessar os novos relatórios contextuais.

Com os relatórios contextuais da Meta, os anunciantes obtêm:

  • Mais transparência: Visibilidade ampliada sobre a adequação contextual dos conteúdos próximos aos anúncios no Feed e Reels, com análise confiável de terceiros.
  • Relatórios de medição equivalentes: Alinhados às mesmas categorias contextuais da solução Content Block List da IAS para a Meta.
  • Categorias contextuais expandidas: Mais de 46 categorias disponíveis — incluindo Política, Desastres Naturais, Religião, Família e Parentalidade – Conteúdo Infantil, entre outras — com abrangência global em 34 idiomas.

Em outubro de 2024Please provide the text you would like translated. ", a" on its own is not a complete sentence or phrase and cannot be translated. IAS anunciou o lançamento de suas Listas de Bloqueio de Conteúdo (Content Block Lists) pioneiras para a Meta, após ser selecionada como fornecedora para desenvolver essa solução de otimização. Em abril de 2024, a IAS expandiu sua solução de Medição de Brand Safety e Suitability para incluir a categoria de desinformação, alinhada aos padrões do setor para os formatos Feed e Reels do Facebook e Instagram. Já em fevereiro de 2024, a empresa anunciou a disponibilidade de sua medição TMQ baseada em IA para Brand Safety e Suitability nas plataformas da Meta, oferecendo aos anunciantes uma cobertura avançada e líder no setor.

Com voz humanizada e IA generativa, agentes virtuais ganham protagonismo no atendimento ao cliente

Segundo estudos da Pollfish e Zendesk, mais de 70% dos consumidores desistem de empresas após uma experiência ruim, e mais da metade troca de marca após uma única falha no atendimento. Para responder a essa demanda por relacionamentos mais eficientes e empáticos, grandes empresas de telecomunicações no Brasil estão substituindo as antigas URAs por agentes virtuais com voz humanizada, que simulam conversas reais com fluidez, empatia e personalização.

A busca por automação com voz disparou desde 2023 e segue acelerando em 2025 com o avanço da IA generativa. Segundo levantamento da Zendesk, 78% dos líderes de customer experience já percebem maior aceitação da inteligência artificial por parte dos clientes, desde que o atendimento seja eficaz e empático. Nesse cenário, o atendimento por voz se consolida como o canal mais direto, inclusivo e confiável para resolver demandas, fidelizar clientes e escalar operações com qualidade.

Segundo Daniel Sabença, CEO da Mobcall, empresa especializada em automação de voz com IA que já automatizou milhões de chamadas em setores como telecom, finanças e varejo digital, esse avanço representa uma verdadeira mudança de paradigma: “A tecnologia de voz deixou de ser um recurso limitado a comandos simples e passou a atuar como um elo direto, natural e eficiente entre marcas e pessoas”, afirma. “Hoje, já é possível integrar agentes com voz realista a CRMs, gateways de pagamento e fluxos comerciais complexos garantindo escalabilidade sem perda de qualidade”.

A solução também pode ser personalizada para diferentes perfis, como idosos, usuários de baixa renda ou clientes de regiões com sotaques específicos. “A voz é o canal mais humano que existe. Quando conseguimos aliar essa proximidade à inteligência artificial, não estamos apenas automatizando processos, estamos elevando o padrão de experiência que os clientes esperam das marcas”, conclui Sabença.

SUSE promove webinar gratuíto

Diante de um mundo cada vez mais tecnológico, a busca por soluções digitais já é uma realidade para as empresas e instituições públicas brasileiras. A virtualização, processo tecnológico que permite criar versões virtuais de hardware, como servidores, redes e armazenamento a partir de um hardware físico único, garante uma redução de custos, eficiência e maior flexibilidade de acesso a dados.

Pensando neste cenário, a SUSE, líder global em soluções corporativas de código aberto, promove no próximo dia 26 de junho, a partir das 10h da manhã, o webinar gratuito “SUSE Virtualization”. Durante o evento online, os interessados terão uma compreensão clara sobre virtualização e as alternativas disponíveis, dicas para gerenciar containers e máquinas virtuais, estratégias para reduzir os custos e soluções para eliminar a dependência de fornecedores.

O webinar é direcionado para empresas e pessoas que buscam conhecer mais sobre a virtualização e como este processo pode auxiliar durante o dia a dia de trabalho. Nossa ideia é mostrar como o SUSE Virtualization conecta de forma eficiente máquinas virtuais tradicionais e infraestruturas nativas da nuvem baseadas em Kubernetes, permitindo criar um ambiente de TI versátil que acelera o desenvolvimento de aplicações, desde o data center até a borda.

Os interessados devem fazer sua inscrição no site e aguardar a confirmação com o link de acesso para o webinar. As vagas são limitadas.

Expert XP 2025 reunirá os grandes nomes da gestão de recursos no Brasil

A Expert XP 2025, o maior festival de investimentos do mundo, confirma a participação de líderes que estão à frente das principais gestoras de recursos do país. Com trajetórias consolidadas em suas áreas, Samer Serhan, Antonio Pedro Leão Teixeira, Rodrigo Abbud, Fabiano Rios, Ruy Alves e Marina Valentini representam diferentes vertentes da gestão de ativos e trazem ao evento um panorama estratégico sobre os caminhos da economia brasileira e global.

Samer Serhan, sócio e CIO de crédito privado e infraestrutura da Jive Mauá, é referência na gestão de ativos alternativos e crédito estruturado. Com ampla experiência em situações especiais e ativos estressados, sua atuação tem contribuído para o amadurecimento do mercado de investimentos em dívidas complexas e oportunidades fora do mainstream.

Na JGP, Antonio Pedro Leão Teixeira atua como gestor de fundos de infraestrutura, com foco em estratégias macro. Ao longo de sua carreira, construiu uma reputação sólida pela capacidade de leitura de cenários econômicos e por sua atuação em diferentes ciclos de política monetária e conjuntura global.

Rodrigo Abbud, sócio e head de real state no Brasil do Patria Investimentos, tem mais de 30 anos de experiência nos mercados imobiliário e de capitais. Participou de operações relevantes nos setores de infraestrutura, saúde, agronegócio e serviços financeiros, contribuindo para o crescimento e consolidação de negócios em diversas regiões do país.

Fabiano Rios, CIO e sócio fundador na Absolute Investimentos, é um dos nomes mais respeitados no universo dos multimercados. Com um modelo de gestão baseado em consistência, análise fundamentalista e controle rigoroso de risco, ajudou a posicionar a gestora como uma referência em performance e solidez institucional.

Na Kinea Investimentos, Ruy Alves é sócio e co-gestor dos fundos multimercados. Sua experiência inclui passagens por grandes instituições globais, com foco em moedas, juros e commodities, o que confere à sua gestão uma perspectiva estratégica sobre ativos locais e internacionais.

Já Marina Valentini, estrategista de mercados globais no J.P. Morgan Asset Management, é uma das principais executivas brasileiras com atuação internacional. Sua trajetória no banco inclui liderança em áreas como investment banking e relacionamento com investidores institucionais, trazendo uma visão global sobre mercados emergentes, gestão de risco e inovação financeira.

A edição de 2025 da Expert XP também contará com a participação especial de Arnold Schwarzenegger, ator, ex-governador da Califórnia e referência global em liderança e impacto social. A presença de Schwarzenegger reforça a proposta da Expert XP de ir além dos investimentos, promovendo discussões sobre propósito, resiliência e transformação.

Com expectativa de público superior a 45 mil pessoas, a Expert XP 2025 reunirá dezenas de painéis e experiências imersivas voltadas à inovação, tecnologia, mercado financeiro, ESG, inteligência artificial, cultura empreendedora e muito mais.

Desde sua primeira edição em 2010, o evento já trouxe ao Brasil nomes como Bill Clinton, Malala Yousafzai, Serena Williams, Tom Brady e Yuval Harari. Em 2024, a Expert XP reuniu mais de 45 mil pessoas, com 117 horas de conteúdo, 300 palestrantes e temáticas que abordaram investimentos, economia, política, sustentabilidade e cultura.

Service
Evento:
 Expert XP 2025
Dados: 
25 e 26 de julho de 2025
Local: 
São Paulo Expo – São Paulo/SP

Benefícios Cartão XP: 1% de Investback ou 1 ponto por dólar.

Ingresso para os dois dias com Cartão XP (25 e 26/07): R$ 1.090,00

Ingresso para sábado (26/07): R$ 726,00

Site oficial: www.expertxp.com.br

Como aplicar IA no marketing digital sem perder autenticidade

A inteligência artificial já é protagonista em muitas estratégias de marketing digital, otimizando campanhas, personalizando comunicações e acelerando resultados. No entanto, um dos principais desafios enfrentados pelas marcas é usar essa tecnologia sem abrir mão de sua voz única e autêntica.

Ao mesmo tempo em que a IA permite escalar conteúdos e automatizar interações, o consumidor atual valoriza o que é genuíno. Segundo pesquisa de 2024 da Edelman Trust Barometer, 81% das pessoas afirmam que precisam confiar em uma marca para decidir comprar dela. Isso significa, que mais do que eficiência, é preciso manter a humanidade na comunicação.

“Não se trata de escolher entre tecnologia e humanidade. O ponto central é saber usar a inteligência artificial como um meio para potencializar a criatividade, e não como um substituto dela”, afirma Raphael Lassance, especialista em Growth e sócio e mentor do Sales Clube, maior comunidade de vendas do Brasil.

O uso da IA no marketing digital deve seguir algumas diretrizes para manter a autenticidade da comunicação. A IA é uma ferramenta poderosa para escalar, testar e otimizar. Mas é preciso ter um posicionamento bem definido e garantir que a voz da marca esteja sempre presente, mesmo nas mensagens geradas automaticamente. O que gera conexão são as emoções humanas e isso ainda não se automatiza.

Abaixo, Lassance destaca cinco práticas essenciais para quem quer usar IA de forma estratégica, sem perder a essência da marca:

  1. Direcionamento claro de tom de voz: as ferramentas precisam ser alimentadas com os valores e a linguagem da marca. Sem isso, correm o risco de gerar mensagens genéricas e despersonalizadas;
  2. Curadoria humana ativa: mesmo com a automação, o olhar humano continua fundamental. A revisão de textos, imagens e interações garante empatia e sensibilidade nas mensagens;
  3. Conteúdo com propósito: usar IA para acelerar a produção de conteúdo é válido, desde que os materiais tenham utilidade real para o público. A superficialidade compromete a confiança;
  4. Dados como aliados da empatia: a ferramenta permite analisar comportamentos e interesses com profundidade. Usar essas informações para entregar valor, e não apenas vender, é o que constrói relacionamento;
  5. Testes com responsabilidade: a IA facilita a criação de variações de campanha, mas é essencial avaliar constantemente o impacto dessas variações na percepção da marca.

A combinação entre inteligência artificial e marketing digital tende a se tornar cada vez mais sofisticada nos próximos anos. Mas para que isso gere valor real, será preciso lembrar, que no final das contas, ainda falamos com pessoas. E pessoas se conectam com histórias, não com robôs.

Mercado de intermediação verá o fim dos “sócios ocultos”, afirma CEO de empresa do setor

A lógica de cobrar comissões sobre vendas, mesmo sem gerar valor direto na cadeia produtiva, está em xeque. Essa é a visão de André Cruz, cofundador e CEO da Digital Manager Guru, plataforma completa de checkout e gestão de vendas online, e autor do livro Guia Politicamente Incorreto Para Empreendedores Digitais. “Estamos vivendo o fim da era dos ‘sócios ocultos’. O mercado não tolera mais intermediários que enriquecem às custas do esforço alheio”, afirma.

A crítica se refere ao padrão dominante de grandes marketplaces, apps e plataformas de intermediação, que retêm até 30% do valor transacionado em nome de acesso e visibilidade. Segundo Cruz, isso cria um desequilíbrio estrutural, penalizando justamente quem cria, vende ou entrega valor real.

“Desde 2017, apostamos em uma abordagem contrária: cobrar uma mensalidade fixa, sem comissões sobre as vendas. Na época, nos disseram que não daria certo. Hoje, vemos gigantes como iFood, AppStore e até 99Food revendo seus modelos, pressionados por concorrência, rejeição e necessidade de sustentabilidade financeira. Nossa estratégia se mostrou eficaz. Em 2024, nossos clientes economizaram R$ 75 milhões que, em outras plataformas, seriam destinados a taxas. O ciclo está virando”, destaca o CEO. “Com o aumento das taxas de juros e as incertezas no cenário internacional, o custo do dinheiro subiu, e isso levou muitas empresas a reavaliar seus modelos e buscar mais eficiência financeira. Quem não entrega valor real, vai ficando para trás”, acrescenta.

Com atuação no Brasil, Estados Unidos e Europa, a empresa atende negócios de recorrência, criadores de conteúdo, eventos e vendedores de produtos físicos simples, oferecendo checkout, integração com ferramentas de marketing, pós-venda e métricas em tempo real. Pioneira em mensalidade fixa, movimentou no ano passado R$ 3 bilhões apenas no Brasil e projeta superar R$ 6 bilhões em transações até o fim de 2025.

Em seu livro, André apresenta formas práticas para empreender com liberdade no mundo virtual, mas se afastando de plataformas que exploram negócios e não geram recompensas. Com uma abordagem direta, ele denuncia como os sistemas de vendas “só-paga-se-vender” tornam seus usuários reféns de taxas abusivas e da falta de autonomia.

“Trata-se de uma dinâmica que favorece o estelionato digital, especialmente com a proliferação de ‘cursos para vender cursos’. Criou-se um mercado que lucra com sonhos e promessas vazias, voltadas a quem busca atalhos e acaba se deixando levar por ilusões. Sem autonomia, muitos profissionais trabalham para interesses de terceiros, enquanto veem seus próprios ganhos comprometidos. Estamos acompanhando uma migração clara para soluções que priorizam o empreendedor, e a Guru tem assumido a dianteira nesse movimento, com ética, eficiência e propósito. Seguimos crescendo de forma sustentável, com margem e visão de longo prazo. E agora, mais do que nunca, buscamos parceiros que compartilhem dessa mesma filosofia”, conclui o CEO.

Summit Aliança Empreendedora aponta cinco caminhos para um futuro empreendedor mais inclusivo

Trabalhar pela construção de um ecossistema empreendedor verdadeiramente inclusivo é o que move a Aliança Empreendedora há 20 anos. Incluir as pessoas que compõem a base da pirâmide não é uma tarefa simples, entretanto a organização aponta algumas diretrizes que permitem maior participação destes empreendedores. As propostas surgiram durante a realização do Summit Aliança Empreendedora – Uma Breve História sobre o Futuro do Empreendedorismo, que aconteceu em Brasília, no início dejunho.

O evento, que integra as celebrações de 20 anos de impacto da Aliança Empreendedora, reuniu centenas de empreendedores, lideranças e autoridades governamentais que apresentaram os desafios e discutiram as soluções para impulsionar esse campo da economia. Esse encontro é uma iniciativa da Aliança Empreendedora e do Programa Empreender 360, em parceria com o Bank of America, Instituto Assaí, Fundação Arymax, Coca-Cola Brasil, Mercado Pago, Fundação Grupo Volkswagen, Instituto Lojas Renner, Itaipu Binacional e Caixa Econômica e Mercado Pago. As discussões resultaram em um documento que apresenta os principais desafios e as possíveis soluções para cada cenário. O documento completo pode ser acessado aqui

acesso equitativo ao capital e recursos é um ponto exposto no documento e, talvez, o desafio mais crítico e urgente. “Para que a inovação floresça em todas as camadas sociais, é imperativo que o financiamento, a mentoria e a infraestrutura estejam disponíveis de forma igualitária, rompendo barreiras de localização, gênero, etnia ou classe social”, comenta Lina Useche, cofundadora e head de relações institucionais da Aliança Empreendedora.

Além disso, criar e tornar acessíveis programas de capacitação e desenvolvimento personalizados e a criação de redes de apoio e comunidades também foram listados e são primordiais para o sucesso do projeto. “Essas questões são indispensáveis, antes de tudo porque nenhum empreendedor, e nem mesmo uma pessoa, pode crescer sozinho, pois vivemos em sociedade”, explica Lina.  É necessário desenvolver ambientes seguros, especialmente para aqueles que se sentem marginalizados, para trocas e aprendizados. 

Por fim, o documento ainda aponta dois caminhos de superação de obstáculos, que também são questões sociais em evidência: promover a diversidade e a representatividade remover barreiras sistêmicas e preconceitos. Ambas estão intimamente relacionadas e dizem respeito à pluralidade da sociedade brasileira. Criar políticas públicas e eliminar vieses que desfavorecem determinados públicos e grupos é urgente para que o ecossistema empreendedor seja mais inclusivo. 

O Fórum Brasileiro de Microempreendedorismo, encontro que integrou a programação do Summit Aliança Empreendedora, mostrou que as pessoas se reinventam, resistem e são solidárias para superar os desafios ao empreendedor. Entretanto, essa criatividade não é suficiente para mudar o cenário. Para isso é preciso apoio concreto, articulação institucional e políticas públicas que, ao invés de podar, cultivem mais potencialidades, que é uma das missões da Aliança Empreendedora. 

Como as marcas devem falar com as Gerações Z e Alpha? 

LOI, consultoria especializada em marketing de influência, e o InstitutoZ, da Trope, consultoria de Geração Z e Alpha, apresentaram uma nova abordagem estratégica para marcas que desejam se conectar de forma autêntica com a Geração Z (nascidos entre 1996 e 2010) e a Geração Alpha (nascidos a partir de 2010).

Combinando dados de consumo, hábitos digitais e percepções culturais, a apresentação revela que 2,62 bilhões de pessoas no mundo pertencem à Gen Z (ONU, 2024), sendo 51 milhões no Brasil (IBGE, 2024; Unravelling the Habits of Generation Y in Brazil), com um poder de compra estimado em R$ 662 bilhões por ano apenas no país (IBGE, FGV e PNAD Contínua, 2025). Já a Gen Alpha, com cerca de 2 bilhões de indivíduos globalmente (Consumidor Moderno, 2025), começa a mostrar seus traços de consumo, comportamento digital e influência social.

Segundo Felipe Colaneri, cofundador da LOI, “as marcas precisam parar de tratar os jovens como um bloco único e entender os múltiplos códigos que constroem sua identidade, do digital ao físico”. Um dos destaques do estudo é a análise da cultura “phygital”, que mostra como a integração entre experiências online e offline se tornou essencial para gerar pertencimento.

Outro ponto levantado é o papel da creator economy na decisão de compra: 80% da Gen Z já consumiu alimentos indicados por influenciadores (Estudo “Quem Influencia a Geração Z?”, 2025), e 66% participou de eventos culturais por recomendação de criadores (Estudo “Quem Influencia a Geração Z?”, 2025). A influência está pulverizada, 37% confia mais em pessoas com uma base pequena ou média de seguidores , enquanto apenas 7% confia mais em grandes influenciadores.

A pesquisa também revela que mais de 50% da Gen Z passa mais de sete horas por dia conectada (InstitutoZ & YOUPIX 2025), especialmente no Instagram, YouTube e TikTok. Não à toa, 60% das empresas brasileiras relatam dificuldade para se comunicar com esse público por meio de canais tradicionais (Pesquisa: “Quais as dificuldades das empresas brasileiras com a GenZ?”, 2025). E pior: 1 em cada 3 empresas sequer possui uma estratégia específica para falar com a GenZ (Pesquisa: “Quais as dificuldades das empresas brasileiras com a Gen Z?”, 2025).

Para Luiz Menezes, fundador da Trope e criador de conteúdo com experiência em projetos para Meta, Disney e Itaú, “é preciso que as marcas deixem de tentar impactar a Geração Z e comecem a envolvê-la”. A apresentação ainda destaca cases como Carmed, Netflix e Roblox, que souberam adaptar sua linguagem, canais e colabs para dialogar com as novas gerações de maneira legítima.

O marketing de influência precisa enterrar, de vez, o modelo de exploração disfarçada

Durante muito tempo, uma lógica se impôs no mercado de influência: mandar um produto para um creator e esperar — quase sempre de forma velada — que ele publique algo em troca. Nenhum contrato. Nenhuma garantia. Nenhuma remuneração.

Chamaram isso de estratégia. Mas, na prática, o que se viu foi um modelo disfarçado de colaboração que acabou por normalizar a exploração do trabalho criativo.

É o seeding massivo, um envio de milhares de kits com a esperança de ganhar visibilidade sem pagar. Trata-se de uma prática que virou rotina em muitas marcas, mas em 2025, com a Creator Economy amadurecida e dados disponíveis, vale questionar se essa lógica ainda faz algum sentido.

Spoiler: não faz.

Na BrandLovers, fizemos uma simulação comparando o modelo clássico de seeding com campanhas estruturadas, pagas e realizadas com creators validados. O cenário foi o seguinte:

  • Seeding: 100 mil kits enviados, com custo logístico e de produto médio de R$ 80 por unidade. Resultado? Pouco mais de 5% dos influenciadores postaram algo. O alcance médio foi de 400 pessoas por conteúdo, totalizando cerca de 2 milhões de pessoas impactadas. O CPV estimado ficou em R$ 2,66.
  • Campanha estruturada com creators pagos: mesmo orçamento (R$ 7 milhões), mas distribuído entre milhares de creators com audiências segmentadas e taxas de entrega reais – uma campanha de mídia de fato. Pagando em média R$ 400 por post, teremos cerca de 4 mil visualizações garantidas por entrega, o total de views ultrapassa 40 milhões. Neste cenário, o PPV fica abaixo de R$ 0,18. Ou seja, R$ 2,48 mais baixo do que o da campanha de seeding.

O que esses números dizem? Que insistir no modelo gratuito custa caro. Custa em eficiência, em reputação e em impacto real.

Conteúdo é trabalho. E trabalho precisa ser remunerado.

Não é só uma questão de eficiência de mídia. É sobre respeito. É também sobre coerência com o discurso das marcas que se dizem “pró-creators”, mas, na prática, ainda tratam influenciadores como voluntários que trabalham em prol da geração de mídia espontânea.

Cada conteúdo envolve planejamento, execução, edição e exposição. A ideia de que “o produto já é pagamento suficiente” ignora a complexidade e o valor do que está sendo entregue. Não é de se espantar que, diante disso, o mercado esteja reagindo.

Creators estão se posicionando e denunciando o modelo como ultrapassado. E o público, cada vez mais atento, começa a perceber quem valoriza quem está por trás da câmera — e quem só quer audiência barata.

O risco não é só de baixa entrega. É de desgaste com quem importa.

Seeding em escala é incontrolável pelo simples fato de que não há narrativa garantida. Na prática, não há brand safety, muito menos mensuração real.

Na simulação que fizemos, o conteúdo gerado via seeding era, na maioria das vezes, uma foto estática, sem storytelling, com baixíssimo engajamento e nenhum controle de mensagem. Já as campanhas estruturadas entregaram vídeos com narrativa, prova social e contexto de marca, validados por IA e auditados com segurança.

E mais: o clima entre os creators que participaram do seeding pode ser, em muitos casos, negativo. Reclamações públicas sobre exploração e ausência de pagamento têm se tornado frequentes. Isso mina o capital simbólico da marca e compromete futuras colaborações com talentos qualificados.

Não é sobre abandonar o seeding. É sobre abandonar a expectativa de retorno sem reciprocidade.

Enviar produtos pode (e deve) ser parte da estratégia, mas precisa estar no lugar certo: como awareness, gesto de cortesia ou porta de entrada. Jamais como principal via de ativação.

Portanto, o que deve guiar as ações daqui pra frente é simples:

  • Se a marca espera entrega, ela precisa oferecer contrapartida.
  • Se a campanha depende de creators, eles precisam estar no centro da estratégia e do orçamento.

Exploração não é escala. É atraso.

Tratar creators como mídia séria não é só uma questão de justiça, é uma decisão inteligente. Campanhas com contrato, briefing, resultado garantido e remuneração clara entregam mais, com menos ruído e muito mais impacto.

Conteúdo feito pelo creator deve ser pago. E se a sua marca ainda não entendeu isso, talvez seja hora de rever não só a estratégia, mas o respeito por quem faz a influência acontecer.

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