A EstrelaBet, maior gamingtech brasileira e uma das principais e mais confiáveis plataformas de apostas esportivas do país, reforça sua preocupação com a presença de sites ilegais que continuam ativos mesmo após ações de fiscalização. Desde outubro de 2024, a Anatel já derrubou mais de 18 mil domínios irregulares, sendo 15 mil apenas nos primeiros seis meses de 2025, segundo dados da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA).
Para João Gerçossimo, CEO da EstrelaBet, o mercado brasileiro ainda enfrenta forte presença de operadores não autorizados. Segundo ele, mapear a dimensão desse problema é extremamente difícil, já que muitas dessas casas trocam constantemente de domínio e nome para continuarem ativas, além de manterem contato com jogadores por meio de canais descentralizados.
Essa realidade, aponta o executivo, gera uma concorrência desleal com as empresas regulamentadas. Enquanto plataformas como a EstrelaBet precisam cumprir exigências rígidas de compliance, que incluem processos de Know Your Customer (KYC), verificação de identidade e localização, enquanto os sites ilegais exigem apenas um e-mail e uma senha para cadastrar usuários. Os procedimentos de segurança adotados pelas casas legalizadas envolvem envio de documentos, filmagem do rosto, preenchimento de endereço e vinculação da conta bancária.
“As casas ilegais não cumprem as exigências, o que acarreta menos burocracia e mais adesão, porém, menos crivo e zero nível de segurança para o consumidor. É como apostar em um banco digital não regulado. Qual é a garantia de que seu dinheiro estará na conta no dia seguinte?”, reforça Gerçossimo.
Para a EstrelaBet, o combate às operações clandestinas é essencial para consolidar o segmento no Brasil, garantindo segurança aos jogadores e sustentabilidade ao mercado. “Enquanto isso, além do prejuízo aos clientes, também temos uma evasão gigantesca de impostos que não são revertidos para a população”, destaca o CEO da empresa.
Gerçossimo acredita que o propósito da regulamentação é assegurar que o jogo seja tratado de forma responsável, com integridade e proteção para ambos os lados. “Isso significa olhar para o usuário, garantir regras claras e transparentes e oferecer um sistema seguro, no qual apenas empresas devidamente autorizadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas possam operar. Hoje, infelizmente, ainda convivemos com a atuação de operadores ilegais, e por isso é indispensável um trabalho conjunto entre governo e setor para eliminar esse tipo de prática. Com esse alinhamento, somado à paixão do brasileiro pelo esporte e ao seu perfil digital, o país tem todas as condições de se tornar, em curto prazo, um dos maiores mercados globais de apostas”, conclui o CEO da EstrelaBet.