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Gastos com anúncios em apps de GenAI chegam a US$824 milhões e AppsFlyer revela primeiros dados sobre uso de agentes de IA

A AppsFlyer divulgou sua análise anual de tendências de aplicativos mobile, revelando como a inteligência artificial influenciou o comportamento dos consumidores e as estratégias de marketing em 2025. A adoção de apps de GenAI acelerou em todo o ecossistema, com crescimento de 16% em instalações e gastos totais de US$824 milhões entre iOS e Android. A categoria ficou entre as que mais cresceram no ano, liderando no Android e ocupando a quarta posição no iOS.

A AppsFlyer também avaliou pela primeira vez o uso de agentes de IA, identificando como profissionais de marketing estão incorporando automação em seus fluxos de performance. Os dados mostram que 57% das ativações de agentes foram direcionadas a automações técnicas, como configurações e verificações de integridade de dados. Outros 32% apoiaram otimizações de negócios. O estudo identificou padrões distintos entre verticais: equipes de gaming utilizaram agentes para melhorar eficiência e proteger margens, enquanto varejo e fintech priorizaram escala de tráfego e volume. Esses movimentos indicam uma mudança inicial, porém relevante, em direção à automação supervisionada, na qual a IA apoia decisões sem substituir o controle estratégico dos profissionais.

Destaques gerais do Brasil

  •  Os gastos de aquisição de usuários cresceram 85% em comparação ao ano anterior, apesar da queda de 43% na participação global devido à migração de investimentos para regiões mais fortes em iOS.
  •  As conversões de remarketing no iOS aumentaram 157%, reforçando o sólido desempenho do país em reengajamento.

“O Brasil apresentou avanços significativos em remarketing e engajamento de usuários em 2025. À medida que a dinâmica das plataformas evolui, os profissionais de marketing estão adaptando estratégias para manter eficiência e entregar mais valor”, afirma Renata Altemari, general manager da América Latina na Appsflyer

Tendências globais de marketing em 2025

  • Os gastos globais de aquisição de usuários (UA) aumentaram 13%, chegando a US$ 78 bilhões, impulsionados inteiramente pelo iOS e majoritariamente por investimentos de apps não relacionados a games. Os gastos de aquisição no iOS cresceram 35%, enquanto no Android permaneceram estáveis. O segmento não gaming aumentou 18%, alcançando US$ 53 bilhões, e gaming cresceu apenas 3%, totalizando US$ 25 bilhões.
  • O remarketing se expandiu à medida que a retenção se tornou mais importante: Os gastos com remarketing cresceram 37% e atingiram US$ 31,3 bilhões, representando agora 29% de todo o investimento em marketing de apps (acima dos 25% registrados em 2024). O remarketing no iOS aumentou 71%, com crescimentos expressivos em Transporte (+362%), Viagem (+145%) e Finanças (+135%).
  • A categoria Shopping redefiniu a distribuição global dos gastos de UA: O investimento para adquirir novos usuários cresceu 70% no geral e 123% no iOS, impulsionado por orçamentos de ecommerce sediados na China, que mudaram significativamente a participação regional e por categoria. A Europa surgiu como uma região de destaque: Espanha, Itália e Reino Unido registraram alguns dos maiores crescimentos anuais do mundo, enquanto os Estados Unidos permaneceram como a maior economia de marketing de apps, concentrando 42% dos gastos globais de UA.
  •  O desempenho das plataformas divergiu fortemente entre mercados: As instalações pagas no iOS aumentaram entre 40% e 85% nos mercados ocidentais, enquanto o Android registrou quedas em regiões-chave (EUA –30%, Reino Unido –13%), compensadas por forte crescimento em mercados emergentes.

MetodologiaAs Tendências de Aplicativos Mobile 2025 da AppsFlyer analisam um conjunto agregado e anônimo de dados globais proprietários, abrangendo 32 bilhões de instalações pagas de 45 mil apps nos segmentos de gaming, ecommerce, finanças, lifestyle e outros. A análise cobre aquisição de usuários, remarketing, instalações pagas, atividade por categoria e uso de agentes de IA nas plataformas iOS e Android.

O Instagram vai mudar em 2026: 8 tendências que devem redefinir conteúdo, anúncios e vendas

O ano de 2026 no Instagram será um ponto de virada, caracterizado por uma dualidade estratégica sem precedentes. De um lado, a ascensão da inteligência artificial, que redefinirá a publicidade, transformando o profissional de marketing de um executor de tarefas manuais a um supervisor estratégico. De outro, uma resposta contínua dos consumidores e do próprio algoritmo da plataforma, que passa a valorizar a autenticidade, o conteúdo original e as conexões humanas como diferenciais competitivos. 

A análise realizada pela mLabs, plataforma de gestão inteligente de mídias sociais, detalha as oito principais tendências para 2026 que devem moldar conteúdo, comportamento, vendas e influência na plataforma.

1. Automação total no tráfego pago

O Instagram viverá uma ruptura no tráfego pago com o plano da Meta de automatizar completamente a criação e veiculação de anúncios até o final de 2026. A lógica é democratizar o acesso à publicidade, especialmente para pequenas e médias empresas que não têm equipes especializadas. “Nesse novo contexto, o profissional de marketing deixa de ser executor e passa a atuar como supervisor estratégico. Seu valor estará em fornecer briefings claros, garantir coerência de marca e ajustar a criatividade gerada pela IA”, comenta Rafael Kiso, CMO e fundador da mLabs.

2. O fim dos cookies e a ascensão do first-party data

Com a descontinuação dos cookies de terceiros e o aumento das restrições de privacidade, o first-party data se torna a “moeda de ouro” do marketing digital. Por ser coletado diretamente da audiência e com consentimento, garante conformidade com a LGPD e passa a ser fundamental para alimentar as campanhas automatizadas da Meta, cuja performance dependerá da qualidade desses dados. O movimento abre espaço para hiperpersonalização em escala, permitindo públicos mais precisos para remarketing e prospecção.

3. “Unshittification”: o retorno à autenticidade

A saturação de conteúdos gerados por IA aumenta a demanda por histórias reais, imperfeitas e emocionais. A busca por simplicidade e humanidade fortalece formatos lo-fi e reposiciona a autenticidade como diferencial competitivo. É o equilíbrio entre automação e emoção que sustenta a construção de comunidade. Esse retorno à simplicidade, apelidado de “unshittification”, recoloca a humanidade como diferencial competitivo. Marcas passam a testar novas vozes e estilos, apostando em histórias genuínas para conquistar relevância no orgânico. 

4. O domínio do vídeo e do conteúdo longo-curto

Reels continuam como prioridade do algoritmo, agora com duração estendida para até 90 segundos, valorizando retenção. O desafio para marcas e criadores será dominar o micro-storytelling, capturar o usuário em segundos e aprofundar a mensagem na sequência. Um ponto crítico é que o Instagram passará a penalizar conteúdos republicados, privilegiando produções originais. Com isso, marcas que dependem de reposts ou memes verão queda no alcance. 

5. Carrossel vira ferramenta de storytelling

A ampliação do carrossel para 20 fotos ou vídeos aprofunda o engajamento e permite desde tutoriais longos até vitrines completas de produtos. O carrossel já era um formato de alto engajamento, pois incentiva o tempo de permanência e a interação. O aumento do limite de imagens é uma resposta direta à competição com o TikTok, que permite mais fotos e tem crescido entre o público jovem.

“Essa funcionalidade oferece a oportunidade de criar uma sinergia de conteúdo: um Reels viral pode servir como a “isca”, direcionando o público para um carrossel no feed que aprofunda o tema e, por fim, a uma venda”, diz o executivo.

6. SEO social: ser encontrado importa mais do que viralizar

O Instagram se consolida como motor de busca. Diante desse cenário, aplicar SEO social torna-se indispensável. Para ganhar alcance orgânico em 2026, marcas devem otimizar nome, bio, legendas e hashtags com palavras-chave relevantes, estruturando o conteúdo para ser descoberto. “A lógica da viralização dá lugar à lógica da descoberta qualificada, e quem dominar essas práticas tende a se consolidar como autoridade no próprio nicho”, pontua Kiso.

7. Social commerce evolui além das lives

O social commerce segue em forte expansão global, mesmo diante da decisão do Instagram de encerrar o Live Shopping. A Meta agora concentra esforços em anúncios shoppable e no checkout direto na plataforma, um modelo mais escalável e alinhado ao avanço da automação por IA. Segundo o especialista, para marcas e creators, a recomendação é clara: “não depender de um único formato e focar em conteúdos que levem ao checkout, combinados a campanhas de tráfego pago otimizadas para conversão”.

8. Marketing de influência 2.0 e afiliados integrados

O marketing de influência segue em expansão global e evolui para um modelo mais orientado a resultados. O foco migra dos mega-influenciadores para micro e nano-creators, que oferecem maior engajamento e autenticidade, fator decisivo para o consumidor de 2026, que confia mais em recomendações “de proximidade” do que em celebridades.

“A fusão dos modelos permite que as marcas conduzam a jornada completa, da descoberta à compra, usando criadores como vetores de confiança e links rastreáveis ​​como motor de desempenho”, conclui Kiso. 

Webmotors avança para ser SuperApp com novo serviço para pagamento parcelado em até 12x de débitos veiculares

A Webmotors acaba de dar mais um passo em sua estratégia para ser um SuperApp de soluções automotivas. Em parceria com a Zignet, especialista em meios de pagamento para o setor automotivo, a empresa passa a disponibilizar, a partir desta segunda-feira (8/12), um novo serviço de acompanhamento e pagamento de débitos veiculares. Com a ferramenta, eventuais pendências como multas, IPVA e licenciamento de veículos podem ser acompanhadas e pagas diretamente pelo aplicativo da Webmotors, com a possibilidade de parcelamento em até 12 vezes. A funcionalidade é mais um avanço da marca em seu objetivo de oferecer um ecossistema completo para quem quer comprar, vender ou usar um veículo. 

O serviço está disponível para usuários de todo o Brasil na seção de Serviços Automotivos da Webmotors. Para utilizá-lo, basta atualizar o aplicativo, logar, acessar a página de Serviços na barra de menu e realizar o cadastro do veículo. Caso haja algum débito pendente, a ferramenta irá mostrar detalhadamente, dando a possibilidade de efetuar o pagamento pelo próprio aplicativo por meio do cartão de crédito em operação processada pela parceira Zignet, com a possibilidade de parcelar em até 12 vezes. Em breve, será disponibilizada também a opção de pagamento via PIX, além do acesso ao Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) digital.

Para Mariana Perez, CPO da Webmotors, o novo serviço amplia a posição da Webmotors como aliada do motorista em toda a sua jornada automotiva. “Estamos aumentando nosso ponto de contato com o consumidor brasileiro inserindo funcionalidades em nossa plataforma que sejam úteis para o seu dia a dia. Muito além do momento da compra e venda, nosso cliente passa a buscar a Webmotors durante toda a jornada de uso do veículo, garantindo que tudo relacionado ao seu carro ou moto possa ser resolvido em um só lugar, com o melhor custo-benefício e a segurança do maior marketplace automotivo do Brasil”, explica a executiva.

Felipe Kleinübing, diretor de Parcerias Estratégicas da Webmotors, complementa: “A parceria com a Zignet potencializa o aplicativo Webmotors ao oferecer uma solução de grande utilidade para o dia a dia do brasileiro, principalmente considerando a vantagem do parcelamento dos débitos, funcionalidade de grande utilidade naqueles momentos de imprevistos”

Na visão de Lucas Loffreda, membro do conselho da Zignet, o novo recurso consolida a expansão do ecossistema automotivo da Webmotors. “A Webmotors dá um passo importante ao ampliar seu ecossistema com o parcelamento de débitos veiculares. Para a Zignet, é uma grande satisfação fornecer a tecnologia que viabiliza essa jornada e contribui para tornar a vida do motorista brasileiro mais simples e acessível”, diz o executivo.

A ferramenta integra a Webmotors Serviços Automotivos, vertical da plataforma voltada à oferta de jornadas mais práticas, seguras e convenientes para a manutenção veicular, conectando usuários a mais de 11 mil oficinas parceiras qualificadas para a realização de diferentes serviços especializados. 

Em maio deste ano, vale lembrar, a plataforma iniciou uma parceria com a fabricante de baterias automotivas Moura para oferecer também no aplicativo o serviço de entrega e instalação de baterias automotivas em até 50 minutos, o Moura Fácil. Já em setembro, a vertical ampliou seu portfólio ao iniciar uma parceria com a Campneus para oferecer os serviços de 117 centros automotivos da empresa em seu aplicativo.

Black Friday 2025: Afiliados impulsionam vendas no varejo e turismo

A Awin, uma das maiores plataformas globais de marketing de afiliados, analisou os resultados da plataforma na Black Friday 2025 e identificou uma mudança no comportamento de consumo. Em vez de se concentrar apenas no dia 29 de novembro, os consumidores passaram a aproveitar ofertas ao longo de todo o mês. Além disso, campanhas com foco em performance seguem ganhando força, sobretudo em setores como joias, turismo, moda esportiva e eletrônicos, impulsionadas pelo aumento da confiança dos compradores em influenciadores, que fazem recomendações autênticas, aliadas ao engajamento real.

Entre os destaques do período, o canal de afiliados da Awin se destacou no varejo de luxo – categoria que registrou ticket médio superior a R$ 20 mil –, com alta penetração na venda de itens de prata, ouro e relógios sofisticados. A moda esportiva também se destacou, a busca por tênis casuais e esportivos impulsionou as vendas, já antecipando uma movimentação relacionada à Copa do Mundo de 2026. Já o setor de turismo surpreendeu com um salto de quase 100% nas vendas. No varejo eletrônico, os campeões foram TVs acima de 50″, smartphones premium, video games, processadores e placas de vídeo.

O formato de divulgação também seguiu tendências. Segundo a Awin, o cashback segue como estratégia dominante, mas o avanço dos programas de fidelidade (+41,8%) e o protagonismo dos influenciadores – com ROI médio de 16 nas ações – indicam um novo cenário. As marcas priorizaram formatos que unem praticidade, credibilidade e incentivo financeiro — como os próprios cashback, os populares achadinhos nas redes sociais e os conteúdos de criadores de nicho, que tiveram papel relevante nas campanhas ao longo de novembro.

Dados da EY-Parthenon mostram que 61% dos brasileiros têm suas escolhas moldadas pelo que os influenciadores falam, a porcentagem é acima da média global (45%). Já uma pesquisa da MField com a Opinion Box revelou que 56% dos consumidores já compraram após campanhas com criadores em Black Friday anteriores. Conectar-se genuinamente com o consumidor é o que transforma uma campanha em resultado. “Quando o público confia no influenciador e vê valor real na oferta, a conversão acontece com muito mais eficiência”, afirma Rodrigo Genoveze, diretor regional da Awin para a América Latina.

Em termos de dispositivos, mais de 60% das vendas foram realizadas via smartphone. O dado reforça a necessidade das marcas em priorizarem experiências otimizadas para o mobile, que hoje concentra quase metade das conversões. Com uma jornada de compra cada vez mais multicanal e fragmentada, o modelo de afiliados se destaca por sua flexibilidade em capturar essas oportunidades em diferentes pontos de contato — do clique ao carrinho, seja no celular ou no computador. Segundo o relatório “Affiliate Marketing 2025”, publicado pelo eMarketer em parceria com a Awin, 74% das empresas líderes já consideram o marketing de afiliados uma parte crucial da estratégia de mídia. “A grande vantagem do modelo de afiliados é que ele oferece escalabilidade com eficiência. E com a força do mobile, isso se torna ainda mais estratégico. É preciso criar novas formas de chegar até o consumidor certo, no momento certo, com uma oferta relevante e rastreável. As marcas que apostaram em parcerias estratégicas conseguiram manter alta performance com controle total de custos”, finaliza Genoveze.

Setor de serviços digitais representa uma das maiores contribuições fiscais do Brasil, aponta estudo

A Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) afirma que o setor de serviços digitais já está entre os maiores contribuintes do país e exerce papel decisivo no desenvolvimento econômico nacional — tanto pelo volume de tributos federais arrecadados quanto pela geração de empregos qualificados, investimentos em tecnologia e competitividade para empresas brasileiras.

A informação consta em um estudo técnico independente divulgado nesta quarta-feira (10), elaborado pela consultoria LCA com base em dados oficiais da Receita Federal. Segundo o levantamento, as empresas digitais recolhem, em média, 16,4% da receita bruta em tributos federais, percentual que representa mais que o dobro da média dos demais setores da economia brasileira (6,1%).

Entre as maiores empresas do setor, enquadradas no regime de lucro real, essa carga chega a 18,3% da receita bruta, superando inclusive a tributação aplicada a empresas de lucro presumido (12,8%). Esses números, aponta a camara-e.net, rechaçam a falsa ideia de que o setor digital não paga impostos ou que seria privilegiado no sistema tributário brasileiro.
 

Contribuição local e dinâmica global

As empresas estabelecidas no Brasil são tributadas como quaisquer prestadoras de serviços, pagando PIS/Cofins, ISS ou ICMS; e, no caso de importações, CIDE-Remessas, IRRF e IOF-Câmbio. Com a reforma da tributação do consumo, o setor será enquadrado na alíquota padrão de CBS/IBS, que pode chegar a patamares próximos de 28%.

camara-e.net reforça que todo valor remetido ao exterior já foi previamente tributado no Brasil, e que as remessas são características naturais de modelos de negócios globais que dependem de tecnologia, propriedade intelectual e infraestrutura internacional, elementos fundamentais para o acesso de empresas e consumidores brasileiros às soluções digitais mais avançadas.

Ambiente tributário competitivo e segurança jurídica

Para a entidade, é essencial que o país avance em direção a uma política tributária justa, previsível e alinhada às melhores práticas internacionais, de modo a garantir condições adequadas para que empresas de todos os portes possam investir, crescer e seguir gerando inovação e oportunidades no Brasil.

“A economia cada vez mais digitalizada é hoje um dos motores da produtividade, da inclusão e do crescimento econômico do país. O Brasil só tem a ganhar com um ambiente de negócios que incentive a inovação, atraia investimentos e fortaleça a competitividade nacional”, afirma Leonardo Elias, presidente da camara.net.

estudo completo está disponível aqui.

Finfluence 9 mostra expansão recorde e consolidação do YouTube como plataforma de referência em educação financeira no Brasil

A nona edição do Finfluence, estudo semestral da Anbima que monitora influenciadores de finanças e investimentos no ambiente digital, confirma a expansão contínua desse ecossistema e revela transformações importantes no comportamento do público. O relatório referente ao primeiro semestre de 2025 registrou 803 influenciadores ativos, um crescimento de 8,4% em relação ao período anterior, e 1.750 perfis monitorados, o maior volume da série histórica, desde 2020. A audiência também atingiu um novo patamar, chegando a 287,8 milhões de seguidores, aumento de 9,2%, acompanhada de 432.786 publicações sobre finanças, média superior a 72 mil conteúdos por mês. As interações totais superaram 1,18 bilhão, reforçando a relevância da “finfluência” como uma das principais portas de entrada para a educação financeira no país.

Entre os destaques da edição, o avanço do YouTube se consolida como uma mudança estrutural no consumo de conteúdo financeiro. A plataforma registrou crescimento simultâneo em publicações (+8,7%), seguidores (+15,1%) e engajamento (+7,6%) em comparação com a edição anterior: um movimento alinhado ao comportamento do público, que busca aprofundamento e formatos analíticos.

“O YouTube se firmou como a rede social de quem quer buscar de fato informações na hora de investir. É onde estão os conteúdos mais longos, aprofundados e onde a pessoa pausa para ir executando as ações enquanto aprende”, afirma Amanda Brum, CMO da Anbima. A executiva destaca ainda a influência do consumo via smart TVs na expansão da plataforma: “as pessoas estão se sentando no sofá para assistir YouTube como assistiam TV aberta. Esse hábito tem impacto direto na forma como elas consomem conteúdo financeiro”.

A amplitude de interesses do público também aparece na mudança de temas que ganharam relevância no semestre. Aqueles que mais engajaram mostram uma mudança clara de comportamento: o público está buscando conhecer novas alternativas de investimento e entender melhor onde aplicar, o que indica um aumento da maturidade financeira do brasileiro. “Aqueles que pretendem investir estão buscando diversificação, explorando novas opções e se aprofundando antes de dar o próximo passo”, afirma Amanda.

Outro avanço importante desta edição do Finfluence é a inclusão, pela primeira vez, das certificações dos influenciadores que figuram nos rankings do relatório. O trabalho envolveu validação ativa junto a cada criador presente nas listas. “Fizemos uma checagem individual de cada certificação. Isso dá poder ao investidor de saber quem tem capacitação técnica para falar sobre determinados assuntos do mercado financeiro que exigem certificações”, explica Amanda, reforçando o compromisso da entidade com transparência e proteção ao investidor.

Para os próximos meses, a perspectiva da Anbima é positiva. Amanda ressalta que o mercado de influência financeira segue em expansão consistente e deve continuar crescendo, especialmente diante de um ambiente econômico mais favorável e do interesse crescente por conteúdos de qualidade. “O mercado de marketing de influência em investimentos segue em forte expansão. Com a bolsa em alta e os produtos de renda fixa seguindo atrativos, devemos ver resultados positivos no próximo semestre com mais participantes e temas financeiros em evidência nas redes”, afirma. Ela acrescenta que ainda há espaço para novos nomes se consolidarem: “A curva continua crescente. Existem muitos produtores de conteúdo que ainda não atingiram os critérios mínimos do estudo, mas já têm audiência. Há margem para crescer”, analisa.

Brasil tem taxa de fraude digital acima da média da América Latina, revela TransUnion

O Brasil apresentou uma taxa de suspeita de fraude digital de 3,8%[1] no primeiro semestre de 2025, superando a taxa de 2,8% dos países da América Latina analisados.[2] Segundo o mais recente Relatório de Tendências de Fraudes Digitais da TransUnion, empresa global de informações e insights que atua como DataTech, o país está entre os três mercados da região com taxas acima da média na América Latina, ao lado da República Dominicana (8,6%) e Nicarágua (2,9%).

Apesar da taxa elevada, o Brasil registrou uma queda significativa no percentual de consumidores que disseram ter sido alvo de fraude por e-mail, on-line, chamada telefônica ou mensagens de texto – de 40% quando pesquisados no segundo semestre de 2024 para 27% quando pesquisados no primeiro semestre de 2025. No entanto, 73% dos consumidores brasileiros no primeiro semestre de 2025 disseram que não conseguiram identificar se foram vítimas de tentativas de golpe/fraude, destacando uma lacuna preocupante na conscientização sobre fraudes.

“As taxas elevadas de fraude digital no Brasil evidenciam um desafio estratégico para empresas e consumidores. Não basta monitorar indicadores; é crucial compreender os padrões de comportamento que sustentam esses crimes. Os dados revelam que fraudadores evoluem rapidamente, explorando novas tecnologias e mudanças nos hábitos digitais. Nesse cenário, investir em soluções de inteligência preventiva e programas de educação digital torna-se indispensável para reduzir riscos, proteger a experiência do cliente e preservar a confiança nas transações on-line”, explica Wallace Massola, Head de Soluções de Prevenção a Fraudes da TransUnion Brasil.

vishing – golpe realizado por telefone, em que golpistas se passam por pessoas ou empresas confiáveis para enganar a vítima e extrair informações confidenciais, como dados bancários, senhas e documentos pessoais – continua sendo o tipo de fraude mais relatado entre os brasileiros que disseram ter sido alvo (38%), mas os golpes envolvendo PIX surgem como novidade, ocupando a segunda posição com 28%.

Embora o Brasil tenha uma taxa de suspeita de fraude digital acima da média regional, o cenário latino-americano mostra sinais positivos. De acordo com o relatório, o índice de tentativas suspeitas de fraude digital caiu em quase todos os países da América Latina.

No entanto, mesmo com os esforços das empresas, os consumidores continuam expostos a esquemas fraudulentos, com 34% dos entrevistados latino-americanos relatando já terem sido alvo por e-mail, on-line, chamadas telefônicas e mensagens de texto, entre fevereiro e maio deste ano. O vishing é o vetor de ataque mais relatado nos países da América Latina.

Impacto nas relações de consumo

Quase metade, ou 48% dos consumidores globais entrevistados pela TransUnion em todo o mundo, afirmou ter sido alvo de esquemas de fraude por e-mail, online, chamadas telefônicas ou mensagens de texto entre fevereiro e maio de 2025.

Enquanto 1,8% de todos os tipos suspeitos de fraude digital relatados à TransUnion globalmente no primeiro semestre de 2025 estavam relacionados a golpes e fraudes, a invasão de contas (ou account takeover – ATO) teve um dos crescimentos mais rápidos em termos de volume (21%) durante o primeiro semestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024.

O novo estudo também mostra que as contas de consumidores continuam sendo o alvo preferido em ameaças de golpes, fazendo com que organizações reforcem suas estratégias de segurança e pessoas estejam mais atentas aos seus dados, integrando um segundo fator de autenticação como prática preventiva.

O relatório descobriu que a criação de contas é a etapa mais preocupante em toda a jornada do consumidor globalmente. É neste momento que golpistas usam dados roubados para abrir contas em diversos segmentos e cometer todo o tipo de fraude. Só no primeiro semestre desse ano, de todas as tentativas de transações globais de criação de contas digitais, a TransUnion descobriu que 8,3% eram suspeitas, representando um aumento de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O onboarding teve a maior taxa de transações com suspeita de fraude digital no ciclo de vida do consumidor em todos os segmentos analisados no primeiro semestre de 2025, exceto em serviços financeiros, seguros e governamental, para os quais o maior ponto de atenção é durante as transações financeiras. Para estes ramos de atividade, as transações como compras, saques e depósitos tiveram a maior taxa de transações suspeitas.

Metodologia

Todos os dados deste relatório combinam insights proprietários da rede de inteligência global da TransUnion, uma pesquisa corporativa especialmente encomendada no Canadá, em Hong Kong, na Índia, nas Filipinas, no Reino Unido e nos EUA, e uma pesquisa com pessoas consumidoras em 18 países e regiões ao redor do mundo. A pesquisa corporativa foi realizada de 29 de maio a 6 de junho de 2025. Já com pessoas consumidoras, foi realizada de 5 a 25 de maio de 2025. O estudo completo pode ser conferido neste link: Link

Verificadores de BIN e a segurança dos pagamentos online

Cada transação online começa com um cartão. O cliente insere os dados, o pagamento passa pelos bancos e pelos sistemas de processamento. Nesse caminho, o negócio enfrenta riscos de estornos e recusas. Os verificadores de BIN ajudam a gerenciar esses processos e a tomar decisões antes da cobrança dos valores.

O que é BIN e como ele funciona

BIN são os primeiros seis dígitos do cartão. Esses números indicam o banco emissor, o tipo de cartão, o país de emissão e a rede de pagamento. Os verificadores de BIN permitem obter essas informações rapidamente.

Para o negócio, o verificador de BIN se torna uma ferramenta de verificação do cartão antes da cobrança. Isso reduz a probabilidade de recusa e acelera o processo de autorização.

Geografia dos pagamentos

Os verificadores de BIN mostram o país de emissão do cartão. O negócio consegue verificar se a região do cartão corresponde ao endereço de entrega. Se o cartão e a entrega estiverem em países diferentes, o sistema pode exigir uma verificação adicional ou alinhar o risco com o banco.

Essas informações ajudam a criar regras para diferentes mercados. Por exemplo, permitir pagamentos apenas de países com alto grau de confiabilidade.

Tipo de cartão e redes de pagamento

Os verificadores de BIN mostram o tipo de cartão: débito, crédito ou pré-pago. Esses dados ajudam a escolher o processamento e definir limites. Cartões pré-pagos às vezes não suportam determinadas operações.

As informações sobre a rede de pagamento ajudam a determinar taxas e condições de operação. O negócio escolhe rotas otimizadas para as transações, reduzindo perdas e acelerando o processo de pagamento.

Análise do banco emissor

Os verificadores de BIN mostram o banco que emitiu o cartão. Esses dados ajudam a analisar causas de recusas e estornos. Se um banco recusar pagamentos com mais frequência que outros, o negócio pode buscar caminhos alternativos para atender esse segmento de clientes.

Para as equipes de segurança, as informações sobre o banco emissor ajudam a criar regras de proteção contra fraudes.

Integração com o processamento

Os verificadores de BIN funcionam através de API ou bancos de dados de processamento. A verificação do cartão leva milissegundos e não retarda o processo de pagamento. O cliente insere os dados, o sistema retorna as informações e o negócio toma a decisão.

A ferramenta ajuda a configurar regras de autorização. Por exemplo, permitir pagamentos apenas de cartões de um tipo específico, banco ou país.

Verificadores de BIN no gerenciamento de riscos

Os verificadores de BIN ajudam a reduzir perdas financeiras e diminuir a carga sobre a equipe de segurança. A verificação do cartão antes da cobrança exclui operações de alto risco.

Sistemas antifraude usam dados de BIN para analisar transações. Isso cria uma proteção em múltiplas camadas e acelera a tomada de decisões.

Impacto no marketing e na análise de dados

Os verificadores de BIN fornecem informações sobre a geografia dos clientes e os tipos de cartão. O negócio vê quais países geram mais pagamentos e planeja campanhas publicitárias.

Dados sobre bancos e redes de pagamento ajudam a prever o sucesso das transações. Analistas usam o BIN para relatórios e estratégias de expansão de mercado.

Economia de tempo e automação de processos

Os verificadores de BIN reduzem o tempo de trabalho da contabilidade. Os sistemas obtêm automaticamente dados sobre banco e rede de pagamento, facilitando a conferência e o fechamento de relatórios.

A ferramenta ajuda a prever recusas e estornos. O histórico por tipo de cartão, banco e país de emissão indica a probabilidade de cobrança bem-sucedida.

Os verificadores de BIN se integram a CRM, sistemas antifraude e painéis de processamento. Isso cria um fluxo único de dados para todas as equipes que trabalham com pagamentos.

Trabalho com pagamentos internacionais

Os verificadores de BIN ajudam a processar transações internacionais. O negócio vê a moeda do cartão, o país de emissão e a rede de pagamento. Esses dados permitem exibir preços corretamente, calcular taxas e evitar erros de conversão.

A ferramenta facilita a adaptação a novos mercados. O negócio verifica cartões de clientes de outros países e escolhe rotas de processamento ideais.

Controle de estornos e chargebacks

Os verificadores de BIN ajudam a analisar estornos. Se um cartão apresentar alta taxa de chargebacks, a equipe pode adicionar verificações ou limitar a operação com esses cartões.

A ferramenta ajuda a criar regras flexíveis de autorização para diferentes clientes e mercados.

Relatórios e previsões

Os verificadores de BIN fornecem dados transparentes para relatórios. O negócio vê tipos de cartões, bancos e países dos clientes. Essas informações ajudam a tomar decisões sobre expansão de mercado, novos processamentos e otimização de taxas.

As equipes de análise usam as informações para previsões e decisões estratégicas. A ferramenta acelera a adaptação a novas condições e auxilia no planejamento do crescimento.

Redução da carga sobre o suporte

Os verificadores de BIN diminuem a quantidade de dúvidas dos clientes. A verificação do cartão antes da cobrança reduz os contatos relacionados a recusas de pagamento. As equipes se concentram em casos complexos, aumentando a eficiência.

Transparência e controle

Cada transação se torna transparente. As equipes obtêm dados sobre o cartão, banco, país e rede de pagamento. As decisões são tomadas com base em fatos.

Os verificadores de BIN abrem possibilidades para automação. Configuração de regras, monitoramento de transações e previsão de recusas ocorrem sem intervenção manual.

Crescimento e estratégia

Para negócios que trabalham com pagamentos online, os verificadores de BIN tornam-se um padrão. Eles ajudam a criar processos seguros, entender clientes e minimizar riscos financeiros.

Cada verificação de cartão fornece dados. O negócio ganha velocidade, transparência e controle. Os verificadores de BIN ajudam a analisar transações, construir rotas de processamento e desenvolver estratégias.

Conclusão

Os verificadores de BIN permitem que o negócio aja de forma rápida e precisa. Cada transação é verificada antecipadamente, e as equipes recebem informações para tomar decisões. A ferramenta ajuda a gerenciar riscos, automatizar processos e construir pagamentos online seguros.

O negócio utiliza os verificadores de BIN para crescimento, análise e automação. Cada cartão é verificado, cada transação é transparente e cada processo está sob controle.

Juspay integra Click to Pay da Visa no Brasil para reduzir abandono de carrinho no e-commerce

Com o objetivo de redefinir o comércio digital no Brasil, a Juspay, líder global em infraestrutura de pagamentos, anunciou nesta terça-feira, 9 de dezembro,  uma parceria estratégica com a Visa para a implementação em larga escala do Click to Pay. Esta colaboração foca em resolver dois dos maiores desafios do e-commerce no país: a alta taxa de abandono de carrinho, que já ultrapassa os 80%, de acordo com um estudo do E-commerce Radar, devido à complexidade do checkout, e a necessidade de segurança robusta nas transações. 

O Click to Pay, baseado no padrão global EMV® Secure Remote Commerce (SRC), transforma a experiência de compra online e elimina a necessidade da inserção manual dos 16 dígitos do cartão, além de datas de validade e códigos de segurança em cada compra. Em vez disso, quem usa seu cartão Visa pode finalizar uma transação com um único clique, usando credenciais tokenizadas e protegidas, independentemente do dispositivo ou do lojista em que estão comprando. 

A plataforma de infraestrutura da Juspay atua como o motor para essa implementação, oferecendo uma integração única e simplificada. Para os lojistas, isso significa uma melhoria nas taxas de conversão, pois a jornada do cliente é drasticamente simplificada no momento mais crítico da compra. 

Além da conveniência, a parceria aborda diretamente a segurança. A solução permite o uso de autenticação biométrica avançada (como passkeys). Isso dá aos lojistas a confiança para focar no crescimento, sabendo que estão protegidos pela infraestrutura de segurança proporcionada pelas empresas.

“O Brasil é um mercado prioritário para a Visa, e o crescimento do e-commerce aqui depende diretamente da confiança do consumidor”, afirma Leandro Garcia, Diretor de Produtos da Visa no Brasil. “O Click to Pay é a nossa resposta para um pagamento que é, ao mesmo tempo, ágil e blindado. A parceria com a Juspay garante que essa inovação chegue ao mercado brasileiro com a escala, agilidade e excelência técnica que os lojistas e consumidores exigem, completa . 

Shakthidhar Bhaskar, Diretor de Expansão LATAM da Juspay, diz estar orgulhoso de ter a Visa como parceira na jornada para otimizar o comércio digital. “Nossa missão é tornar os pagamentos uma commodity transparente e segura. A integração do Click to Pay da Visa em nossa plataforma é mais do que adicionar um recurso, estamos removendo a última grande barreira entre o desejo do consumidor e a venda concluída pelo lojista”, observa.  

A colaboração entre a Juspay e a Visa chega em um momento crucial, à medida que o e-commerce brasileiro continua sua trajetória de crescimento. Segundo uma pesquisa da Rakuten Advertising, o tráfego em e-commerces no país subiu 7% em relação a 2024, enquanto a média mundial recuou 1%. Por isso, ambas empresas esperam que a parceria seja um catalisador chave para a próxima onda de crescimento do comércio digital no país. 

“Queremos elevar o padrão de segurança e confiança nas compras online e eliminar fricções históricas do e-commerce brasileiro”, finaliza Bhaskar.

Eficiência deixou de ser opção, agora é questão de sobrevivência

Durante muitos anos, a eficiência dentro das empresas foi tratada quase exclusivamente como sinônimo de corte de custos. Essa lógica já não se sustenta. Com juros elevados, crédito mais caro e pressão inflacionária, a eficiência voltou a ser um dos ativos mais valorizados, e também um dos mais escassos, do mercado corporativo. Crescer de forma eficiente dá trabalho, mas não exige rupturas imediatas. Em muitos casos, é possível começar modernizando o que gera maior impacto com menor esforço. O momento exige profundidade estratégica, não apenas velocidade.

Os dados reforçam essa virada. O UK Productivity Review, do Productivity Institute, mostra que empresas que reorganizam sua operação com base em dados e automação crescem até 40% mais rápido do que aquelas que tentam expandir apenas aumentando o quadro de funcionários. Isso confirma o que se observa na prática: eficiência não é tendência, é condição de sobrevivência. Processos antigos impõem custos invisíveis que corroem os resultados. A consultoria Robert Half aponta que o ciclo completo de substituição de um profissional pode levar até seis meses, período em que a empresa perde velocidade, cultura e produtividade.

A mesma lógica vale para a automação. A Harvard Business Review indica que cerca de 40% do tempo de trabalho é consumido por tarefas automatizáveis. Já a Accenture mostra que empresas digitalmente maduras têm 28% menos despesas operacionais e crescem duas vezes mais rápido. Mesmo assim, muitas organizações seguem adotando tecnologia de forma superficial, sem integrar sistemas, qualificar dados ou redesenhar processos. O resultado é um ambiente digitalizado apenas na aparência, mas ainda repleto de desperdícios.

Para 2026, o movimento inevitável será reorganizar, simplificar, integrar e automatizar. Isso envolve reestruturar processos com inteligência artificial, eliminar tarefas repetitivas e de baixo valor, repensar o papel do escritório como uma plataforma física e digital de produtividade e investir na recapacitação das equipes. Demitir e contratar continua sendo o modelo mais caro, e o menos eficiente.

Na prática, eficiência significa mapear desperdícios de esforço humano, identificar funções que podem ser auxiliadas ou substituídas por agentes de IA, revisar o uso real das plataformas existentes, atualizar processos antigos, treinar parte relevante da força de trabalho e estabelecer governança executiva clara para a agenda de produtividade. Também exige medir, de maneira consistente, os ganhos gerados pela automação e o engajamento com as ferramentas disponíveis.

Os resultados aparecem quando a transformação é feita com método. Já observei casos de empresas que resolveram 80% da inadimplência com agentes financeiros inteligentes, reduziram o custo por ticket de 12 reais para 3, ampliaram em 1,6 vez o volume de reuniões qualificadas e cresceram 41% em vendas. Houve ainda uma redução média entre 35% e 40% do headcount operacional, sem perda de performance. Tudo isso com mais clareza, velocidade e menos desperdício.

Em 2026, vencer não será sobre ser maior ou ter mais capital, mas sobre operar com inteligência, integração e foco real em eficiência. A lógica do mercado mudou: prosperar não significa ter mais recursos, e sim usá-los melhor. A eficiência deixou de ser opção e se tornou o diferencial competitivo decisivo.

Por Mateus Magno, CEO da Magnotech.

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