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Conheça a GuruMatch, startup que quer ser o “Tinder” da Educação

Nos últimos anos a educação digital tornou-se essencial na profissionalização e treinamento contínuo de equipes. Observando esse movimento, a GuruMatch, edtech brasileira, para o impulsionamento do aprendizado, surge como uma solução inovadora e a proposta de ser o “Tinder” da Educação. 

Com apenas três anos de existência, a startup se destaca como a nova força na Creator Economy, mercado que conta atualmente com cerca de 7 milhões de brasileiros monetizando conteúdos digitais e deve dobrar de tamanho até 2027, atingindo a marca de US$ 480 bilhões, conforme previsto pelo Goldman Sachs, ao disponibilizar uma plataforma de ensino única que conecta criadores de conteúdo, denominados Gurus, a aprendizes de forma altamente interativa e personalizada. 

Além disso, a plataforma de aprendizagem oferece um modelo white label flexível, permitindo a personalização completa da interface e funcionalidades para empresas, instituições educacionais e profissionais que oferecem cursos online. “Oferecemos uma infraestrutura robusta e escalável capaz de se integrar eficientemente a diversos sistemas via API, garantindo uma experiência educativa de alta qualidade e sob medida”, detalha Ari Martire, Fundador e Diretor de Marketing, Growth e Estratégia do GuruMatch.

O crescimento do ensino a distância é outro fator que impulsiona a relevância do GuruMatch no setor. Entre 2011 e 2021, o EAD cresceu 474%, e, em 2023, o mercado de e-learning no Brasil movimentou mais de US$ 4,5 bilhões, conforme dados do PagSeguro. Esse contexto reforça a necessidade de soluções inovadoras na educação digital, como a oferecida pela edtech.

“Nós percebemos essa lacuna existente no mercado, com muitas pessoas e empresas não podendo contar com  um ambiente virtual de aprendizagem adequada para o treinamento de equipes, comercialização de cursos e até se conectar a professores e especialistas em determinadas atividades e cursos. Nosso propósito é fazer com que esse conteúdo chegue às pessoas utilizando o melhor da tecnologia para criar trilhas de aprendizagem personalizadas onde cada um recebe um treinamento específico alinhado com suas funções e que as empresas sejam ambientes que fomentem a educação”, reforça Ari.

Desde sua fundação, a startup  estabeleceu parcerias estratégicas com empresas e instituições renomadas, já são mais de 50 clientes na cartela. Essas colaborações destacam a capacidade da GuruMatch em romper barreiras e promover tanto o desenvolvimento profissional quanto o pessoal. 

Em seu ambiente virtual, a startup oferece ferramentas de treinamento corporativo com gamificação na plataforma de LMS (learning management software) proporcionando aos aprendizes uma experiência única e personalizada, se consolidando não apenas como uma plataforma de ensino digital, mas uma solução completa e estratégica que une conhecimento e desejo em um ambiente virtual de aprendizagem interativo e adaptável. 

“Utilizamos da tecnologia para a capacitação, treinamento e gestão de pessoas e isso tem dado muito certo! Nossos clientes têm números impressionantes de engajamento e de melhoria significativa na vida de seus colaboradores. Todas as empresas têm um processo de onboarding e isso define a jornada do colaborador, estamos aqui para impulsionar carreiras e melhorar a experiência do funcionário”, finaliza Martire.

Zup anuncia ex-Itaú Unibanco como novo CEO

A Zup, empresa de tecnologia do Itaú Unibanco, anuncia André Palma como seu novo CEO. Palma deixou suas atividades como Superintendente de Tecnologia do banco e assumiu integralmente a nova função desde a última semana. Bruno Pierobon, co-fundador e até então CEO da empresa, torna-se advisor de Palma e também da Zup, além de assumir uma posição no Conselho.

Em 13 anos de existência, essa é a primeira vez que a companhia faz a mudança do seu mais alto executivo. A escolha passou pela busca de um profissional que traz experiência de mercado, habilitado tecnicamente, com históricos de transformações, com admiração pela Zup e sua cultura de empreender e inovar.

Dentre suas atividades no banco, Palma dedicou seus últimos dois anos de Itaú Unibanco à adoção e operação da StackSpot, produto cocriado entre Zup e Itaú que torna a construção de software mais eficiente por meio de inteligência artificial generativa.

A mudança é parte de uma reestruturação interna na Zup, que dá robustez à estratégia atual da empresa pautada em GenAI e garante expansão da StackSpot,  consolidando  sua posição como uma empresa de produto com oferta de Professional Services/Consulting.

“A nossa missão na Zup sempre será criar soluções e produtos inovadores que transformam a maneira como as pessoas e as empresas interagem com a tecnologia. Com esse novo desafio eu me comprometo com a excelência na entrega de resultados que não apenas atendam às necessidades dos nossos clientes, mas que também antecipem a construção do futuro. E vou fazer isso mantendo o DNA da Zup, empresa com energia empreendedora, competitiva no mercado, que cuida das pessoas e inspira como liderança tech”, comenta Palma.

Em mais de 20 anos de atuação no Itaú Unibanco, André Palma acumulou experiências como superintendente de engenharia de infraestrutura, sistemas, arquitetura, governança e operações em Tecnologia, além de ter atuado de forma estratégica na jornada de modernização das plataformas do banco, cloud e AIOPs.

Palma explica que assume a liderança com o objetivo de dar continuidade à trajetória da Zup, com centralidade no cliente e foco no crescimento da marca no mercado de tecnologia nacional, buscando  liderar inovação e excelência em GenAI.

“A Zup é uma empresa AI-First. Temos visto no último ano uma janela de oportunidade global para GenAI e queremos aproveitá-la para sermos o principal parceiro de nossos clientes e futuros clientes no uso desta tecnologia. A busca constante por uma entrega com cada vez mais excelência, explica, por exemplo, nossa recente filiação ao MIT, trabalhando em uma colaboração mútua com o núcleo de GenAI que possibilita acesso aos laboratórios, professores e pesquisadores que estão dedicados ao tema. Na frente dos negócios, crescemos em 2024 nosso investimento em AI em quase 80%, nos provocando a ir além do assistente de código e engenharia de plataforma. Nosso desejo é nos tornarmos referência no mercado com a criação de agentes de IA que atuem em todo o ciclo de desenvolvimento, hiper-contextualizados com as necessidades de cada desafio e prontos para gerarem eficiência na jornada completa.”

Inteligência Artificial na mesa da diretoria

A Inteligência Artificial (IA) é um dos avanços mais importantes quando falamos de inovação. O tamanho do seu impacto é reafirmado por centenas de profissionais do mercado. A pesquisa “Antes da TI, a Estratégia”, de 2024, apresentada pelo IT Forum Inteligência, em junho deste ano, mostra que 49% dos 308 entrevistados consideram a Inteligência Artificial “muito importante” para os negócios – relevância reiterada, ainda, com a previsão de investimento de US$ 200 bilhões até o ano que vem em companhias de tecnologia, de acordo com a IDC Worldwide Artificial Intelligence Spending Guide. 

Pertencendo ao segmento de tecnologia, é comum pensarmos que os responsáveis pela criação de novas aplicações de IA sejam os desenvolvedores, certo? Pois eu digo que não. Para que as soluções sejam desenvolvidas de maneira assertiva, o direcionamento deve vir daqueles que entendem as dores do negócio.

Explico melhor. A equipe à frente dos projetos de determinada área possui o conhecimento necessário para identificar onde a IA pode gerar maior impacto. Eles sabem quais são as necessidades do mercado, as demandas dos clientes e os desafios específicos de cada segmento. Sem o conhecimento assertivo de como a solução deve atuar, não tem como o processo fluir 100%. Recentemente a NetApp patrocinou o estudo “Escalando iniciativas de IA de forma responsável: o papel crítico de uma infraestrutura de dados inteligente” e este mostrou que 20% dos projetos de IA falham sem infraestrutura de dados. 

Pesquisas com esse viés são fundamentais para reforçar a necessidade do time do negócio em específico ditem como as soluções de IA devem ser direcionadas para resolver problemas reais, aumentar a eficiência e gerar valor tangível. Por outro lado, os profissionais do TI, com sua expertise técnica, transformam essas ideias em realidade, garantindo que a tecnologia funcione de forma eficaz.

Depois de esclarecida a questão sobre quem pensa na solução e quem a desenvolve, é importante destacar a sinergia entre as duas áreas. A colaboração entre estratégia e tecnologia é fundamental para o sucesso na aplicação da ferramenta. Não se trata apenas de criar a tecnologia, mas de garantir que ela seja implementada de forma segura e eficiente. 

Outro ponto que reforça a necessidade de líderes empresariais estarem à frente da criação das soluções de IA é que estas não são universais. O que é eficaz na indústria financeira pode não servir para o varejo ou a saúde. Portanto, o negócio, com o  conhecimento do setor, orienta o desenvolvimento dessas soluções para que elas atendam às particularidades de cada segmento. 

Por fim, o acompanhamento frequente dos desenvolvedores e o feedback do negócio é essencial para a continuidade da eficácia e evolução da ferramenta. Uma vez que soluções tecnológicas estão sempre evoluindo e uma única ferramenta e versão não vão entregar a eficácia e evolução esperada eternamente. 

Quando aqueles que estão à frente dos negócios compreendem como a IA pode ser aplicada em suas operações, a articulação com a equipe de desenvolvedores flui. Dessa forma, mal-entendidos ou falhas de comunicação são minimizadas ou até deixam de existir. A clareza sobre as necessidades e objetivos da solução permite que o time técnico entregue ferramentas mais alinhadas às necessidades específicas, resultando em projetos mais ágeis e com maior retorno sobre o investimento.

Tecnologia ajuda seguradora a aumentar lucratividade

O API (Interface de Programas de Aplicações) tornou-se uma ferramenta importante para o atendimento ao cliente ao integrar, em uma única plataforma, canais como o WhatsApp, Instagram, Facebook e site, possibilitando assim que todos os chats de uma empresa sejam centralizados em uma única plataforma.

Alberto Silva Filho, CEO da Poli Digital, startup que unifica e automatiza os canais de contato de pequenas e médias empresas, explica que a centralização do relacionamento em um único local agiliza o atendimento, pois dessa forma, não há mais a necessidade de verificar os chats dos aplicativos separadamente. “Integrar os canais de atendimento é um diferencial porque permite uma visão unificada das interações do cliente com a empresa. Isso significa que, independentemente de onde o cliente inicie a conversa, os atendentes têm acesso a todo o histórico de interações, possibilitando um atendimento contínuo e personalizado”, destaca.

O CEO da Poli Digital explica que a integração não só torna o atendimento mais eficiente, como também cria uma experiência mais agradável e consistente para o cliente. “Quando cada cliente sente que sua necessidade é entendida e atendida de forma personalizada, isso aumenta a satisfação e a fidelidade, assim como facilita a proatividade para resolução de problemas e na oferta de serviços adicionais”.

Outros benefícios incluem a rapidez devido à automatização nas respostas e a distribuição do atendimento entre os departamentos e atendentes depois de uma qualificação ou triagem inicial, sem deixar ninguém esperando. “Além disso, há recursos como a criação de mensagens automáticas que mantêm os clientes engajados com a empresa”, diz Alberto Silva Filho.

No setor de seguros, essa estratégia também tem exercido um papel importante para o relacionamento com os clientes.

Um exemplo de empresas que utilizam essa tecnologia é da Real Seguro Viagem, que escolheu a plataforma da Poli Digital, que é integrada diretamente com as API’s oficiais do Meta, dono do WhatsApp, Instagram e Facebook. A seguradora, que entrou no mercado brasileiro como a primeira comparadora de seguro viagem do país, já ajudou quase 1,5 milhão de pessoas a escolherem o seguro adequado para garantir uma viagem tranquila. Depois de passar por quatro escritórios, hoje a Real Seguros é uma empresa nômade digital, com consultores que trabalham remotamente em dez cidades do Brasil.

De acordo com o diretor de operações Hugo Reichenbach, da Real Seguro Viagem, implementar a interface melhorou significativamente a experiência do cliente. Problemas como quedas de ligação, repetição de dados e longos tempos de espera passaram a não fazer mais parte da rotina da empresa. Agora, a seguradora recebe seus clientes com agilidade, segurança e precisão. Vale destacar que os dez primeiros segundos de comunicação são fundamentais para ganhar ou perder o cliente em um atendimento telefônico, por exemplo:

“Antes da implementação, nossos clientes aguardavam cerca de dez minutos para serem atendidos; atualmente são apenas cinco, ou seja, reduzimos para a metade. A maior satisfação no atendimento resultou também no aumento do faturamento em 9%, então, validamos a importância da otimização digital para as empresas do nosso ramo”, explica Reichenbach, da Real Seguro Viagem.

As interfaces digitais ainda oferecem soluções de integração de sistemas de pagamento em diversos canais de comunicação, tanto ao simplificar a rotina empresarial como ao tornar o processo de compra mais fácil pela geração de links de pagamento, por exemplo. O sistema de pagamento da Poli Digital, que já movimentou mais de 5,5 milhões de reais, também faz parte das soluções que geraram maior credibilidade à seguradora.

“A melhoria operacional passou a otimizar o trabalho, reduzindo erros operacionais e motivando os funcionários. Com a redução de custos, ainda conseguimos dobrar o time de vendedores e fornecer respostas rápidas. Agora, o cliente pode ter acesso a produtos e serviços, e aos detalhes desses produtos e serviços, como fotos, documentos, orçamentos e contratos”, afirma Reichenbach.

Os relatórios e insights recebidos da Poli Digital também estão fazendo a diferença na rotina da Real Seguro Viagem: “As pesquisas de satisfação indicam que os nossos clientes avaliam muito bem os atendentes, evidenciando uma melhora na qualidade do atendimento e na experiência geral do usuário. Este feedback positivo é um indicador de que a Poli não só atendeu, mas superou as expectativas tanto da empresa quanto de seus clientes, estabelecendo um novo padrão de excelência no setor de seguros”, finaliza Reichenbach.

GoDeep participa da 6ª edição do Congresso Indústria Digital, em São Paulo

Pela segunda vez consecutiva, a GoDeep estará presente no Congresso Indústria Digital, que acontece nos dias 15 e 16 de outubro, na capital paulista. A iniciativa do E-commerce Brasil reúne especialistas e líderes do setor para debater e aprender como a tecnologia pode ajudar a impulsionar o crescimento dos negócios.  

Além de ser patrocinadora do congresso, a GoDeep também será uma das mais de 80 empresas expositoras, com um estande estrategicamente localizado e uma equipe altamente qualificada para apresentar as inovações da marca e responder a todas as dúvidas dos visitantes, proporcionando um ambiente perfeito para networking. São esperados 5 mil participantes, entre eles, tomadores de decisão de companhias do Brasil e do exterior. 

O público é composto principalmente por indústrias B2B, D2C, B2B2C e marketplaces. De acordo com os organizadores, 68% dos participantes têm entre 25 e 55 anos, sendo 65% homens e 35% mulheres. CEOs, vice-presidentes, diretores, gerentes e empreendedores formam 78% dos inscritos. 

“Estamos entusiasmados em participar novamente de um evento tão relevante para o ecossistema da indústria no Brasil. Esta é uma oportunidade estratégica para destacar nosso diferencial em vendas on-line e reforçar nossa atuação. Já tivemos a oportunidade de atender grandes empresas, como Tambasa, JBL e Positivo, e estamos prontos para enfrentar os desafios complexos do e-commerce, gerando resultados expressivos para os nossos clientes”, declara Eduardo Oliveira, CEO da GoDeep. 

Congresso Indústria Digital 2024 

Ponto de encontro entre a indústria e o universo digital, o evento conta com seis plenárias de conteúdo e um salão de negócios com estandes padronizados em um ambiente executivo propício ao networking entre patrocinadores e participantes. Reconhecido como uma referência para todo o setor industrial, o congresso proporciona discussões e aprendizados essenciais, contribuindo para a transformação e o crescimento dos negócios das empresas participantes. 

Serviço 

Congresso Indústria Digital 2024 

Data: 15 e 16 de outubro 

Horário: 15/10: 12 às 18h; 16/10: 9h às 18h 

Local: Transamerica Expo Center – Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro, São Paulo – SP 

Mais informações: https://eventos2.ecommercebrasil.com.br/congresso-industria-digital/ 

MB e Prata Digital anunciam a estruturação de R$50 milhões em tokens lastreados em títulos de Consignado de FGTS

O Mercado Bitcoin (MB), maior plataforma de ativos digitais da América Latina, anuncia em parceria com o Prata Digital, fintech especializada em concessão de crédito pessoal, a estruturação do primeiro token de Renda Fixa Digital (RFD) lastreado em títulos de consignado FGTS na modalidade de saque-aniversário. Os ativos foram emitidos pela QI Tech, fintech de infraestrutura para serviços financeiros. A operação totaliza R$50 milhões e sua comercialização foi dividida em tranches.

A expertise do MB Corporate, área do ecossistema do MB especializada em tokenização, foi utilizada para estruturar o produto, enquanto o Prata Digital é responsável pela originação de crédito. A rentabilidade dos token-holders estará associada à antecipação do FGTS de saque-aniversário. Assim, o ativo revoluciona o universo de investimentos a partir da tokenização: no mercado tradicional, apenas grandes bancos ou gestoras de FIDCs têm acesso a essas aplicações. Agora, o alcance se expande ao varejo.

A QI Tech atuou como bancarizadora das CCBs para os clientes finais do Prata Digital. Ela é a responsável por conceder crédito, dado a sua licença de SCD (Sociedade de Crédito Direto), para os clientes finais que desejam antecipar os seus recursos acumulados no FGTS. Recentemente, a empresa recebeu o rating A+(bra) pela Fitch, além de ter se tornado o primeiro unicórnio brasileiro de 2024.

Dentre as características do produto estão rendimento de CDI + 1,5% e o prazo de 77 meses. O token pode ser adquirido a partir de R$ 100,00. Por estar incluído na modalidade de RFD, o potencial de retorno é superior a 14% ao ano. Vale destacar que o FGTS constitui um conjunto de ativos que já movimentou mais de R$1 trilhão em recursos entre seis anos e cinco meses.

“Em pouquíssimo tempo, colocamos de pé um produto inédito, que permite ao investidor de varejo participar dos recebíveis de consignado de saque-aniversário”, afirma Reinaldo Rabelo, CEO do MB.

“O MB vem se consolidando cada vez mais como um player complementar aos demais estruturadores de crédito. Enquanto o mercado está mais acostumado a olhar dívidas corporativas, o MB Corporate se especializou nos últimos anos a oferecer para o cliente pessoa-física, ou ‘carne e osso’ como gostamos de brincar aqui, os créditos estruturados e pulverizados com um perfil de risco x retorno bastante vantajoso. Geralmente esses produtos costumam ficar no portfólio das tesourarias de bancos ou dos FIDCs, com pouco acesso do varejo e condições menos atrativas que as nossas”, complementa Alexandre Reda, head de estruturação e produtos do MB Corporate.

O Prata Digital é um dos principais originadores de crédito FGTS no Brasil e, em 2020, atuou como um dos pioneiros no consignado de saque-aniversário, expandindo a usabilidade do Fundo de Garantia. Atualmente, a empresa é líder em originação nesta modalidade, com um volume de R$1,2 bilhão, total considerado recorde no mercado.

“Quando analisamos os percentuais de uso do saque-aniversário, mais de 60% das antecipações foram repassadas para instituições financeiras. A atuação em conjunto com o MB nos permitiu democratizar esse mercado por meio da Renda Fixa Digital, de modo a alinhar rentabilidade e segurança ao investidor, além de diversificação à carteira. E esse é só o começo”, diz Eduardo Mauro Prates, CEO do Prata Digital.

A estruturação do ativo foi realizada em apenas 45 dias, um processo que sem o uso da Web3 pode levar até quatro meses. A operação foi concluída no sábado (17 de agosto), enfatizando a eficiência e agilidade do uso da tecnologia blockchain, descentralizada e em funcionamento 24/7, traz ao mercado.

Mercado Bitcoin e tokenização B2B
A parceria com o Prata Digital integra a estratégia do MB de expandir a presença B2B por meio da tokenização de ativos corporativos, de modo a facilitar o acesso ao mercado de capitais.

Para ocupar segmentos “subatendidos” pelo mercado de crédito privado brasileiro, principalmente para transações de até R$ 100 milhões, o MB possui uma abordagem estratégica realizada por meio da tecnologia blockchain.

Tornando a operação mais eficiente e econômica, a tokenização permite ao MB reduzir o tempo de captação de recursos em até três vezes quando comparado ao mercado tradicional.

Microsoft anuncia investimento de R$ 14,7 bi ao longo de 3 anos em infraestrutura de nuvem e IA e treinamento para capacitar 5 milhões de brasileiros

A Microsoft anunciou hoje o maior investimento feito de uma única vez no Brasil, englobando o valor de R$ 14,7 bilhões em infraestrutura de nuvem e inteligência artificial (IA) ao longo de três anos. Esta iniciativa visa a fomentar o desenvolvimento do ecossistema de IA no Brasil, acelerando a inovação em IA no país. A Microsoft também incentivará a vantagem competitiva do país a longo prazo, por meio do programa ConectAI, em que oferecerá treinamento para 5 milhões de pessoas nos próximos três anos em habilidades de IA, criando benefícios de longo prazo para a economia brasileira.

A Microsoft expandirá sua infraestrutura de nuvem e IA em vários campus de datacenters no estado de São Paulo. Este novo investimento está alinhado com o objetivo que a companhia tem de apoiar a inovação e aumentar a competitividade do país, e está alinhada com a visão do governo de melhorar a eficiência do setor público, a resiliência nacional e incentivar a sustentabilidade. A Microsoft já possui duas regiões do Azure localmente: a Brasil South, com sede no estado de São Paulo e que foi anunciada em 2014, e a Brasil Southeast, com sede no Rio de Janeiro, lançada em 2020.

“Estamos comprometidos em apoiar a transformação da IA no Brasil e garantir que ela beneficie a todos”, disse Satya Nadella, CEO da Microsoft. “Nossos novos investimentos em infraestrutura de nuvem e IA e em capacitação no Brasil ajudarão a garantir um amplo acesso tanto à tecnologia quanto às habilidades necessárias para que a população e a economia brasileira prosperem nesta era de IA.”

ConectAI: capacitando 5 milhões de brasileiros com habilidades essenciais em IA

A Microsoft está lançando o ConectAI, um programa que fornecerá treinamento em habilidades de IA para 5 milhões de pessoas, com o objetivo de endereçar a mudança na força de trabalho impulsionada pela IA e garantir um futuro equitativo para todos, oferecendo fluência em IA em larga escala.

Um estudo encomendado pela Microsoft e conduzido pela consultoria FrontierView, em 2020, mostra que, se o Brasil adotar a IA massivamente poderá adicionar 4,2 pontos percentuais ao crescimento do PIB do país até 2030. Mesmo com uma adoção mínima da IA, o Brasil poderia ver um aumento de 1,8 pontos percentuais no PIB no mesmo período.

“O anúncio de hoje demonstra o compromisso da Microsoft em apoiar o crescimento econômico e inclusivo no Brasil. Estamos empoderando indivíduos, empresas e a sociedade para aumentar a inovação e democratizar o uso da IA por meio do desenvolvimento de habilidades, compartilhamento de conhecimento e acesso à tecnologia de ponta e infraestrutura digital, ao mesmo tempo em que cumprimos nossas metas de sustentabilidade”, diz Tania Cosentino, presidente da Microsoft Brasil.

O programa ConectAI torna essa premissa tangível e apoiará a população brasileira a extrair os benefícios da adoção da IA. A empresa está colaborando com 26 organizações, incluindo governos, instituições educacionais e ONGs para alcançar esse objetivo. A Microsoft fechou uma nova colaboração com o SENAI São Paulo (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) para oferecer cursos de fluência em IA e treinamento para a certificação AI-900 para seus alunos, professores e a comunidade.

Além disso, a Microsoft continuará a colaboração com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para oferecer treinamento em habilidades de IA por meio do programa “Escola do Trabalhador 4.0”, que visa a fornecer acesso a habilidades digitais para que os brasileiros possam se manter atualizados nas tecnologias demandadas pelo mundo do trabalho. “O MTE tem trabalhado com a Microsoft há anos na construção de treinamentos em habilidades digitais para apoiar a população brasileira a se capacitar nas tecnologias atuais. As novas iniciativas que estamos desenvolvendo juntos para disseminar o conhecimento em inteligência artificial serão essenciais para promover a inclusão das pessoas no ambiente digital e gerar mais oportunidades de empregabilidade no país, apoiando o crescimento econômico e profissional dos cidadãos”, diz Luiz Marinho, Ministro do Trabalho e Emprego.

Além disso, a Microsoft, em colaboração com a Nova Escola, uma organização sem fins lucrativos focada em apoiar professores brasileiros, fornecerá treinamento em habilidades de IA para educadores. Esta iniciativa busca capacitar os professores com recursos para simplificar a preparação das aulas e melhorar a educação pública por meio de recursos e treinamentos inovadores. Para atingir os jovens, a Microsoft está se associando ao UNICEF para levar habilidades de IA ao programa 1MiO, com o propósito de reduzir o número de pessoas entre 18 e 25 anos que não estudam e não estão trabalhando. Outro público importante são os trabalhadores do governo. Para capacitar os servidores públicos a serem mais produtivos e, com isso, melhorar os serviços prestados à sociedade, a Microsoft está se associando à ENAP para fornecer tanto conteúdo de fluência e produtividade quanto habilidades técnicas para fomentar a inovação tecnológica no setor público.

Além das iniciativas realizadas por meio dos 26 parceiros do ConectAI, os brasileiros também terão um site da Microsoft (https://aka.ms/conectAI) no qual poderão acessar mais de 130 trilhas de aprendizagem gratuitamente. Essas trilhas cobrirão temas como a alfabetização digital, produtividade, IA e treinamentos técnicos. Esses cursos abordam tópicos como aplicativos do Microsoft 365, a história da IA, inteligência artificial generativa, engenharia de prompt (comandos/perguntas para a IA) e como usar o Microsoft Copilot. Também serão disponibilizados cursos mais técnicos, com foco em fornecer conhecimento sobre fundamentos de IA na nuvem.

A Microsoft já ajudou muitos brasileiros a adquirirem habilidades digitais por meio dos programas que fazem parte do plano Mais Brasil, do ConectAI (antigo Conecta+) e iniciativas de parceiros. De janeiro de 2021 a agosto de 2024, impactamos 12,7 milhões de pessoas para aprender mais sobre alfabetização digital e produtividade, e treinamos e certificamos 2,8 milhões de pessoas em habilidades digitais.

Fomentando o Ecossistema de IA no Brasil

Para apoiar a crescente demanda por serviços de nuvem e IA no Brasil, temos investido no ecossistema de IA brasileiro, incluindo desenvolvedores e startups. Hoje, a comunidade de desenvolvedores do GitHub no Brasil conta com mais de 4,8 milhões de pessoas*. O país é a sexta maior comunidade de desenvolvedores, contribuindo para projetos de IA generativa, e espera-se que o Brasil ultrapasse a China em número de desenvolvedores até 2028, tornando-se a terceira maior população desses profissionais globalmente**. A Microsoft também está apoiando a comunidade local de startups, oferecendo mais de USD 9 milhões em créditos de Azure para cerca de 3.300 startups locais desde julho de 2023 por meio do Microsoft for Startups Founders Hub.

Além disso, a empresa possui um ecossistema de 25.000 parceiros e centenas de milhares de clientes no Brasil. A Microsoft empodera as organizações brasileiras a se beneficiarem do poder da IA. Este investimento em infraestrutura e desenvolvimento de habilidades visa a fomentar a inovação em empresas estabelecidas, novos empreendimentos e na renomada comunidade brasileira de startups, e também endereça a necessidade crítica de capacitação em competências de IA.

“O uso de IA generativa combinado com uma disciplina de IA responsável permitiu a entrega de uma solução única cloud native para o atendimento digital de nossos clientes com taxas de resolutividade superiores a 90%”, comenta Rafael Cavalcanti, Chief Data and Analytics Officer do Bradesco.

Impulsionando uma infraestrutura sustentável, segura e de alto nível em nuvem e IA

A sustentabilidade é essencialmente importante para a Microsoft e está refletida em nossas ambiciosas metas corporativas de nos tornarmos uma empresa negativa em carbono, positiva em água e zero resíduos que protege os ecossistemas até 2030. Na Microsoft, projetamos, construímos e operamos uma infraestrutura de computação em nuvem abrangendo toda a cadeia, desde datacenters até servidores e silício customizado. Com essa expansão a nuvem da Microsoft abrangerá mais de 60 regiões de datacenters globalmente. Isso cria oportunidades únicas para orquestrar um trabalho que aprimore tanto o desempenho quanto a eficiência e a sustentabilidade.

A Microsoft continua a avaliar e atuar intensamente para atender às necessidades de sustentabilidade e recursos associados ao crescimento da infraestrutura. A Microsoft adotou uma abordagem pioneira em seu planejamento, fazendo investimentos de longo prazo para trazer mais eletricidade livre de carbono para as redes onde opera. Nossos Contratos de Compra de Energia, ou PPAs, estão no centro de nossa abordagem. Hoje, contratamos mais de 34 GW de energia renovável em 24 países, marcando um progresso em direção à aceleração dos mercados de energia renovável e apoiando a transição energética global. Continuamos a defender a expansão de soluções de energia limpa em todo o mundo.

Além disso, seguimos com nosso objetivo de nos tornarmos Negativos em Carbono até 2030, sendo um dos maiores compradores de remoção de carbono do mundo. No último ano fiscal, a Microsoft comprou dezenas de milhões de toneladas de remoção de carbono, em um portfólio global de iniciativas ambientais, como o reflorestamento, e soluções como a captura direta de ar e biochar (carvão vegetal).

Em 2023, a Microsoft assinou um contrato de energia renovável de 15 anos com a AES Brasil, para um projeto de geração eólica que iniciou suas operações comerciais em julho de 2024. A energia será gerada pelo Complexo Eólico Cajuína, localizado no Rio Grande do Norte, aproximadamente 130 quilômetros de Natal. O projeto será conduzido por uma equipe de operações e manutenção (O&M) composta integralmente por mulheres. A AES Brasil é a primeira empresa no país a ter um parque eólico composto e mantido localmente por uma equipe feminina.

Em alinhamento com a meta de se tornar Negativa em Carbono até 2030, a Microsoft assinou um acordo com o Amazon Reforestation Fund operado por uma startup brasileira chamada Mombak, para fornecer remoção de carbono de alta qualidade por meio de projetos de reflorestamento da biodiversidade nativa na Amazônia, totalizando até 1,5 milhão de toneladas de remoção de carbono até 2032 a partir de milhões de árvores plantadas. Com base nesse acordo, o Banco Mundial emitiu um título de resultado (outcome bond, em inglês) vinculado ao Reflorestamento da Amazônia de USD 225M – o primeiro título desse tipo – para fomentar mais investimentos nos esforços de reflorestamento da Mombak. Um segundo acordo com outra empresa brasileira, a re.green, prevê a entrega de aproximadamente 3 milhões de créditos de remoção de carbono ao longo de um período de 15 anos por meio da restauração de florestas, usando exclusivamente espécies nativas, incluindo o plantio de pelo menos 10 milhões de mudas. A estimativa desse acordo de compra é apoiar a restauração de mais de 16.000 hectares em todo o Brasil, incluindo os estados do Maranhão e Bahia.

Por fim, um acordo com o BTG Pactual Timberland Investment Group (TIG) planeja fornecer à Microsoft até 8 milhões de créditos de remoção de carbono baseados na natureza até 2043 – a maior compra corporativa de remoção de carbono anunciada até hoje. Os créditos serão disponibilizados por meio da estratégia de reflorestamento e restauração de USD 1 bilhão do TIG na América Latina, na qual a Conservation International atua como consultora de impacto para auxiliar o TIG a alcançar resultados positivos nas esferas ambiental, climática e social. Essa estratégia foca na conservação, restauração e plantio em áreas desmatadas e degradadas em regiões selecionadas da América Latina, incluindo o bioma do Cerrado brasileiro, um dos ecossistemas sazonalmente secos mais biodiversos do mundo.

A infraestrutura e a suíte de serviços em nuvem da Microsoft são construídas desde o desenvolvimento para proteger os datacenters contra o acesso não autorizado, riscos ambientais e outras ameaças físicas. A empresa usa uma arquitetura resiliente, planos de continuidade de negócios e etapas de recuperação de desastres para manter os serviços disponíveis e atender a altos padrões de segurança e privacidade. A Microsoft segue normas de excelência do setor na implementação de padrões de IA Responsável e na criação do Programa de Garantia de IA, que visa promover as melhores práticas para o uso dessa tecnologia.

Promovendo avanço responsável e engajamento da comunidade

Esta infraestrutura operará sob os Princípios de Acesso à IA da Microsoft, que foram criados para fomentar a inovação e a competição saudável dentro da economia de IA em rápido crescimento. Eles refletem o papel e a responsabilidade crescentes da Microsoft como líder em IA e o comprometimento da empresa em fazer investimentos, formar parcerias comerciais e criar programas que garantam o amplo acesso à sua tecnologia de IA, empoderando organizações e indivíduos a desenvolverem e usarem a IA de forma a beneficiar a sociedade como um todo.

Além disso, a Microsoft reforça seu Compromisso Global com a Comunidade de Datacenters, que reconhece seu comprometimento em ser uma empresa responsável no Brasil e nos lugares onde mantém operação, contribuindo positivamente para as economias e ecossistemas locais enquanto avança na transformação digital global. A Microsoft trabalhará em estreita colaboração com governos locais, cidadãos e tomadores de decisão para garantir que sua infraestrutura seja um recurso que contribua para um futuro sustentável e avance na prosperidade e no bem-estar da comunidade.

Autointitulados como o ‘Mercado Livre’ para obras de franquias, eles não param de crescer e tem meta de movimentar R$ 6 milhões em projetos nesse ano

Quando o empresário Iuri Lenzi fundou a Zinz em janeiro de 2020, certamente não contava que, três meses depois, uma pandemia (a de covid-19) se espalharia pelo planeta e acionaria o sinal de alerta nos negócios. Pois a empresa, atualmente uma plataforma que facilita a vida de franqueados na execução de obras e reformas, não só superou esse momento de turbulência global como chega aos quatro anos de vida em expansão.

“Devemos fechar 2024 com mais de R$ 6 milhões em obras”, afirma o fundador e CEO da Zinz. Esse montante representa um terço (33,3%) a mais do que o registrado em 2023, da ordem de R$ 4,5 milhões, e mais de oito vezes o valor de 2022 (R$ 700 mil). “E lembrar que, no primeiro ano, ficamos sem faturar praticamente nada”, recorda ele. Veio 2021, ainda com muitas dificuldades, até que em 2022 a decisão por direcionar a plataforma para o segmento de franquias deu novo impulso à Zinz.

Hoje, a Zinz funciona como um marketplace que conecta franqueados a prestadores de serviço para a execução de obras e reformas de lojas de franquias. O foco são obras de médio porte. “Intermediamos de ponta a ponta da obra, desde o orçamento até o pagamento final. Os pagamentos são efetuados ao prestador de serviço apenas após os serviços aprovados pelo próprio cliente”, explica Lenzi (confira o passo a passo em box ao final desta matéria).

Nessa operação intermediada pela Zinz, além dos lojistas franqueados, que são os clientes da plataforma, outros atores são as empresas franqueadoras e os prestadores de serviços de obras e reformas. As franqueadoras (ou “finders”) utilizam a plataforma como indicação aos franqueados, para que estes possam orçar e contratar as obras. Já os prestadores de serviço atuam cotando, na Zinz, orçamentos para atender aos pedidos dos franqueados.

O CEO da Zinz detalha: “A franqueadora não paga nada à Zinz. A nossa empresa é remunerada por uma comissão de venda do prestador. O franqueado também não tem custo de utilização. Além disso, ela usa a Zinz como diferencial competitivo, além de utilizar também como gestão de obra de seus franqueados – assim eles sabem exatamente o status da obra, de maneira remota. Os prestadores de serviço têm seu perfil na plataforma Zinz e podem receber avaliações de clientes à medida que realizam obras”.

Como indicador da viabilidade e sustentabilidade do negócio, a Zinz trabalha com o cálculo de que o mercado de franquias conta com 4 mil marcas, sendo que em torno de 3,8 mil delas são de lojas físicas. Ou seja, estabelecimentos que precisam de obras e reformas para estarem adequados aos padrões arquitetônicos e de identidade visual estabelecidos pelas franqueadoras. “E a tendência é que o mercado de franquias continue se expandindo”, projeta o CEO.

Além disso, estima-se que em média, por ano, estas franquias abram cinco outras lojas, totalizando um mercado de 19 mil lojas novas por ano. “Algumas crescem, outras não, mas um cálculo conservador aponta para esse número”, pontua, reiterando que essas ampliações demandam, portanto, por novas obras. 

Por isso, a empresa trabalha com uma meta ousada: chegar a 2030 alcançando a marca de 1 milhão de metros quadrados reformados a partir da intermediação da plataforma. Atualmente, esse número está em 10,5 mil metros quadrados. 

O que faz a Zinz – e como? Confira o passo a passo, 100% digital:

  • O cliente entra no site da Zinz e solicita um orçamento, enviando o projeto arquitetônico da sua loja.
  • A Zinz realiza um orçamento de referência para o cliente, informando quanto, em média, custará para realizar essa reforma.
  • Com a aprovação do cliente, a Zinz solicita aos prestadores de serviço que façam o orçamento.
  • Na plataforma Zinz, as construtoras podem enviar sua cotação. O cliente (franqueado) terá acesso a um comparativo de cada proposta.
  • O cliente escolhe a construtora ou empreiteira que deseja contratar.
  • O cliente seleciona o meio de pagamento e deposita esse valor na plataforma.
  • A Zinz repassa os valores para o prestador contratado – isso apenas quando o cliente aprova os serviços realizados pelo prestador.

Ecossistema de negócios pode levar varejo a encarar futuro mais resiliente e sustentável

Desde a retomada econômica pós-pandemia, em 2021, o varejo brasileiro tem dados sinais de crescimento em ritmo lento e também com o cenário preocupante de reestruturação de grandes redes, como Marisa e Americanas. “Esse é um fenômeno que reflete a necessidade de adaptação das companhias em um ambiente de negócios que passa por rápida transformação”, diz Júlio Takano, CEO da KT Arquitetura de Negócios (www.kt.com.br).

Desafios econômicos, aumento dos custos e dificuldades financeiras têm levado muitas empresas varejistas a reavaliarem suas estratégias para melhorar a gestão com eficiência e redução de custos, como lembra Takano. A crescente adoção do e-commerce e a mudança nas preferências dos consumidores também vêm forçando as companhias a adaptarem suas operações para avançar mais nos canais digitais e melhorar a experiência do cliente, ponto focal do varejo atual.

Ecossistema de negócios para salvar varejistas – Referência na discussão do conceito no país, Takano diz que construir um ecossistema de negócios para salvar varejistas em dificuldades exige uma abordagem colaborativa, que deve combinar inovação tecnológica, parcerias estratégicas e um foco constante na experiência do cliente. Entre as empresas que se deram bem no modelo estão Magazine Luiza e Casas Bahia, que contam com lojas físicas e online, e Mercado Livre, com uma plataforma de marketplace.

Nas unidades físicas, Magalu e Casas Bahia têm adotado o modelo store in store para oferecer produtos de diferentes categorias, como eletrônicos e cosméticos. “Esse movimento indica que o setor está se ajustando às novas realidades econômicas e de mercado. Ninguém avança no mercado atuando sozinho, isso é fato”, diz Takano. Alguns centros comerciais no Brasil têm utilizado o conceito para criar uma experiência de compra mais completa e diversificada, com lojas especializadas oferecendo produtos e serviços complementares.

À medida que o varejo continua a evoluir, o ecossistema de negócios deverá continuar se expandindo e se adaptará para atender às novas demandas e oportunidades do mercado. “Com a integração de marcas e a adaptação às tendências de consumo, o store in store tem se mostrado uma estratégia eficaz para impulsionar as vendas, melhorar a experiência de compra e criar sinergias entre diferentes players”, justifica o CEO da KT Arquitetura de Negócios.

Como a IA facilitou as vendas B2B por plataformas digitais como o LinkedIn

Presente em praticamente todos os setores da economia moderna, a internet aumenta a cada ano sua representação no segmento de vendas. E além da sua importância para o setor B2C (Business to Consumer), quem atua com o B2B (Business to Business) tem tido muitos benefícios com plataformas digitais.

O Gartner revelou que desde a pandemia de covid-19 o comércio digital B2B teve uma importante aceleração. Segundo o relatório Gartner “Future of Sales 2025″, até o final do próximo ano 80% das interações de vendas B2B ocorrerão em canais digitais.

Apesar do espaço para crescimento, o cenário brasileiro também demonstra que empresários, empreendedores, executivos e vendedores também estão levando bastante em consideração a internet.

Por aqui, cerca de 50% de todas as compras B2B são realizadas online. A tendência é que esse número aumente para mais de 60% nos próximos 5 anos, segundo o relatório The B2B Future Shopper Report 2023, da Wunderman Thompson.

A importância do LinkedIn para as vendas B2B

Em um contexto em que as vendas B2B online já estão se tornando dominante, o LinkedIn aparece como uma das principais plataformas. 

Em 2024, a rede social corporativa da Microsoft anunciou ter alcançado 78  milhões de usuários e usuárias no Brasil. Contabilizando o mundo todo, são mais de 1 bilhão de membros.

Denise Maia, CEO da DMS — empresa de prospecção de negócios B2B — e autora do livro recém-lançado “O LinkedIn me achou, e agora?”, indica que especificamente o chamado Sales Navigator é uma ferramenta bastante útil para quem quer gerar leads qualificados.

A especialista, que foi certificada como Social Selling Expert pelo LinkedIn, pontua que o Sales Navigator é potencializado por IA para fazer pesquisas inteligentes, por exemplo. Com mais de 50 filtros disponíveis, o vendedor pode buscar potenciais clientes e decisores a partir de palavras-chaves, localização, cargos atuais e anteriores, tipos de empresas, nível de experiência e contas com intenção de compra.

Outra tarefa realizada pela IA do LinkedIn é a exibição de informações atualizadas de empresas. Com isso, é possível conferir notícias, alterações na equipe e todas as movimentações do potencial cliente na rede social da Microsoft. 

“Saber estes detalhes faz a diferença quando as equipes de venda forem fazer a aproximação com os potenciais clientes”, acrescenta Maia.

A IA ainda permite ao Sales Navigator automatizar tarefas, recomendar leads que façam sentido com o escopo dos vendedores, mostrar resultados e o desempenho do funil de vendas e personalizar abordagens.

“Assim como as ferramentas de IA generativa, o LinkedIn Sales Navigator fornece insumos para que os profissionais tomem decisões estratégicas mais embasadas. Saber aproveitar o melhor de todas estas plataformas é garantir que os melhores resultados possíveis serão alcançados”, finaliza Denise Maia.

Neste cenário em que o ambiente virtual se tornou tão essencial para alcançar possíveis clientes, parceiros e colaboradores, termos como IA generativa, modelo de linguagem, redes neurais e algoritmos entraram de vez no vocabulário popular.

IA transformando as vendas B2B

O setor de vendas B2B está passando por uma revolução a partir das diversas ferramentas de IA. E sendo muitas destas plataformas gratuitas, elas acabam oferecendo um grande potencial de oportunidades para novos negócios.

Denise Maia afirma que quem souber utilizar estas novas tecnologias terá um diferencial frente aos concorrentes. Na verdade, ela diz que em um espaço muito curto de tempo, saber utilizar IA não será mais um diferencial, mas sim uma obrigação.

“Estamos vendo a revolução acontecer na frente dos nossos olhos. Em breve, os softwares de IAs serão tão comuns como a própria utilização de celulares e computadores”, prevê.

A especialista argumenta que a IA oferece grandes melhorias no atendimento e na experiência do cliente. A partir de chatbots, por exemplo, é possível tirar dúvidas, dar informações e ainda criar uma relação de proximidade. Não à toa, diversas companhias têm apostado em figuras mais humanizadas para interagir com o público.

Maia lembra que quem utiliza a internet para fazer vendas B2B ainda consegue realizar análises preditivas com a ajuda da IA. Ela explica que através do aprendizado de máquina (machine learning) e big data, as plataformas conseguem prever comportamentos de compras e ainda inferir os melhores momentos para contato com o cliente e decisores. 

E outra capacidade da inteligência artificial — principalmente da IA generativa — é realizar personalizações. As tecnologias generativas conseguem analisar especificidades a partir de inputs (comandos) e gerar novas informações que foram cruzadas a partir de um extenso banco de dados. Ou seja, com ferramentas de IA generativa é possível analisar sugestões de textos para landing pages, ter insights para e-mails de outbound marketing e ainda verificar ideias para publicações em redes sociais, por exemplo.

“Plataformas como o ChatGPT, Gemini, Anthropic e outras auxiliam no processo de venda a partir do ponto em que servem de inspiração para criar conteúdos e ter ideias para arranjar novas soluções de vendas. Elas servem como um ponto de partida para que seres humanos otimizem o trabalho”, defende Maia.

No livro “O LinkedIn me achou, e agora?”, Denise apresenta outras ferramentas e estratégias para construir uma marca pessoal na plataforma, expandir a sua rede de contatos e potencializar vendas.

Lançado em 27 de setembro, o livro pode ser adquirido neste link: https://www.neo21.com.br/negocios/o-linkedin-me-achou-e-agora-do-perfil-estrategico-aos-segredos-do-sales-navigator

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