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Nova solução integra serviços de conveniência a armários inteligentes nos condomínios

Clique Retire, a maior rede de armários inteligentes do Brasil, anuncia o lançamento do Clique One, um serviço de conveniência disponível em todos os condomínios que possuem lockers da marca. Caracterizado como um clube de assinaturas capaz de conectar os usuários a diversos serviços diretamente no edifício, como lavanderias, chaveiros e costureiras, o aplicativo também é capaz de otimizar devoluções de e-commerce e ações de logística reversa, oferecendo praticidade, segurança e economia de tempo.

Tal praticidade representa um diferencial significativo para consumidores e empresas. Segundo um relatório da National Retail Federation (NRF) e Appriss Retail divulgado no final de 2023, as devoluções de produtos totalizaram US$ 743 bilhões no mesmo ano, o que equivale a 14,5% de todas as vendas no varejo de 2023. Em complemento, uma pesquisa da Narvar revelou que 39% dos consumidores devolvem um item comprado pela internet ao menos uma vez por mês, sendo que 60% também estão abertos a trocas ou créditos na loja ao invés de reembolsos completos se o processo for rápido e conveniente. 

Nesse contexto, o Clique One surge como um marco na evolução dos serviços condominiais ao integrar tecnologia, sustentabilidade e conveniência em uma única plataforma, criando uma experiência fluida e eficiente. A tecnologia não apenas simplifica a vida dos moradores, como também contribui para o fortalecimento da posição dos condomínios como espaços modernos e alinhados às demandas do consumidor contemporâneo. O aplicativo oferece diferentes planos de assinatura com descontos e benefícios exclusivos, com o intuito de garantir que os usuários possam escolher a opção que melhor se adapta às suas necessidades. 

“Dando continuidade ao compromisso da Clique Retire com a conveniência e praticidade dentro dos condomínios, o Clique One nasce como uma nova solução para ampliar os serviços que podem ser acessados por meio dos lockers inteligentes”, afirma Gustavo Artuzo, CEO da Clique Retire. “Com a integração dos serviços de conveniência, queremos criar uma rede de fornecedores confiável e facilmente acessível para os moradores, além de reforçar a incidência da sustentabilidade em nosso portfólio com a otimização da logística reversa e a redução de emissões de carbono associadas ao deslocamento para acessar serviços externos”, completa.

A solução almeja atender às necessidades administrativas dos usuários para aumentar o tempo livre disponível no cotidiano. De acordo com dados levantados pela empresa, o Clique One contribui efetivamente com a redução de até 30% no tempo gasto com tarefas do dia a dia, como envio de roupas para lavanderia ou devolução de produtos do e-commerce. Além disso, os moradores dos condomínios podem economizar financeiramente, com descontos em mais de 24 mil marcas disponíveis exclusivamente no aplicativo.  

“Para ampliar o alcance e a qualidade das soluções oferecidas, contamos com parcerias estratégicas, como a Nestlé e a Gaia Greentech, para logística reversa, além de serviços como lavanderias e sapatarias de confiança. Com a curadoria especializada de nossa equipe, almejamos não só facilitar o dia a dia e aliviar o bolso dos usuários, mas também criar aos poucos uma rede de profissionais e estabelecimentos de alto valor agregado”, complementa Artuzo. “Essa rede, além de beneficiar os moradores, também fortalece a economia local ao conectar pequenos negócios e prestadores de serviços a um público qualificado e engajado”.

No que tange à sustentabilidade e aos princípios ESG, a iniciativa da Clique Retire potencializa o descarte correto de resíduos eletrônicos e outros materiais por meio da logística reversa integrada ao app, reforçando o compromisso da empresa com um futuro mais verde e sustentável. Com a comodidade dos serviços associados ao condomínio, ela também contribui para a redução de emissões de carbono ao eliminar a necessidade de deslocamentos para acessar serviços externos.

Por fim, o Clique One se destaca pela facilidade de uso. Com uma interface intuitiva e amigável, o aplicativo permite que os usuários gerenciem todos os serviços com alguns cliques, recebendo notificações em tempo real sobre os status de suas solicitações. 

A plataforma da Clique Retire está disponível para Android e iOS.

ServiceNow lança agentes de IA para transformar fluxos de trabalho em CRM, RH e TI com máxima produtividade e impacto

ServiceNow (NYSE: NOW), plataforma de IA para transformação empresarial, anunciou hoje o lançamento da plataforma Yokohama, expandindo seus agentes de IA em CRM, RH, TI e outras áreas para aprimorar fluxos de trabalho e impulsionar o impacto operacional. As novas funcionalidades incluem agentes pré-configurados, projetados para oferecer produtividade e previsibilidade desde o primeiro dia, além de ferramentas para criação, integração e gerenciamento completo do ciclo de vida dos agentes de IA.

Dado que dados alimentam a IA, a ServiceNow também anunciou a expansão do Knowledge Graph, com avanços no Common Service Data Model (CSDM), permitindo uma maior conectividade entre fontes de dados e melhorando a eficiência dos agentes de IA.

De acordo com Gartner, até 2028, 40% dos CIOs exigirão “Agentes Guardiões” para monitorar e conter autonomamente os resultados das ações de IA destacando a necessidade de uma abordagem coordenada para a implementação de IA em larga escala. Com o Yokohama Release, a ServiceNow se posiciona como a torre de controle dos agentes de IA empresariais, eliminando desafios como fragmentação de dados, lacunas de governança e dificuldades de desempenho em tempo real.

Diferente de outras soluções de IA isoladas, os agentes de IA da ServiceNow operam em uma única plataforma integrada, garantindo conectividade em tempo real por meio do Workflow Data Fabric. Isso permite que empresas gerenciem milhares de agentes de IA em CRM, TI, RH, finanças e outras áreas, garantindo visibilidade e controle centralizados.

“Agentic AI é a nova fronteira. Líderes empresariais não estão mais apenas experimentando IA; eles estão exigindo soluções que proporcionem produtividade em escala,” disse Amit Zavery, presidente, CPO e COO da ServiceNow. “Nosso framework líder de IA agentic atende a essa demanda ao oferecer previsibilidade e eficiência desde o início. Ao combinar IA agentic, data fabric e automação de fluxos de trabalho em uma única plataforma, facilitamos a integração da IA nos processos empresariais, permitindo que organizações mensurem e impulsionem resultados de negócios de forma mais rápida, inteligente e em escala.”

Agentes de IA ServiceNow estão disponíveis para acelerar a produtividade em larga escala

Líderes empresariais estão indo além da fase experimental, exigindo soluções de IA que entreguem resultados reais. Os novos agentes de IA da ServiceNow já estão disponíveis e podem transformar a produtividade e a eficiência operacional. Exemplos incluem:

  • Segurança (SecOps): Agentes de IA eliminam tarefas repetitivas e aprimoram operações de segurança, permitindo que as equipes se concentrem na prevenção de ameaças reais.
  • Gestão de mudanças autônoma: Agentes de IA atuam como gestores de mudanças experientes, criando planos de implementação, testes e reversão com base em análises de impacto, históricos e mudanças similares, garantindo execução segura e minimizando riscos.
  • Teste e reparo proativo de rede: Agentes de IA operam como solucionadores autônomos, detectando, diagnosticando e corrigindo falhas antes que impactem o desempenho da rede.

Facilidade na gestão do ciclo de vida dos agentes de IA

O AI Agent Orchestrator e o AI Agent Studio agora estão disponíveis com capacidades expandidas para governança completa do ciclo de vida da IA. Destaques incluem:

  • Otimização do onboarding de agentes: O AI Agent Studio agora simplifica a configuração de agentes com orientações guiadas e comandos em linguagem natural.
  • Monitoramento e análise aprimorados: Novos painéis de análise permitem monitoramento detalhado do uso, qualidade e impacto operacional dos agentes de IA.
  • Integração com KPIs empresariais: Fluxos de trabalho agora estão diretamente vinculados a indicadores de desempenho, permitindo rastreabilidade de ROI e eficiência operacional.

Avanços em integração de dados e inteligência contextual

Na base da plataforma ServiceNow está o Workflow Data Fabric, que permite que fluxos de trabalho baseados em IA se integrem perfeitamente com os dados de uma organização, independentemente do sistema ou fonte. O Workflow Data Fabric possibilita que empresas obtenham insights mais profundos por meio da contextualização impulsionada por IA e inteligência de decisão, ao mesmo tempo em que automatizam trabalhos manuais e criam eficiência nos processos.

Novidade no Yokohama Release, a ServiceNow continua expandindo suas capacidades de Knowledge Graph, com aprimoramentos no Common Service Data Model (CSDM). O CSDM fornece um modelo padronizado para gerenciamento de serviços de TI e negócios, permitindo implantações tecnológicas rápidas, seguras e compatíveis com regulamentações. Ao unificar centenas de categorias tecnológicas, sistemas e processos em um único modelo, o CSDM permite que organizações implementem e escalem tecnologia com confiança. Com essa atualização, os clientes obtêm uma vantagem única: a capacidade de orquestrar transições fluidas entre agentes de IA e agentes humanos, garantindo que o trabalho flua sem interrupções entre as equipes. A governança integrada e os dados auditáveis fornecem transparência e confiança, permitindo que as empresas mantenham o ritmo da inovação enquanto asseguram a conformidade regulatória.

Disponibilidade

  • Todos os recursos anunciados hoje estão disponíveis de forma geral e podem ser encontrados na ServiceNow Store.
  • Saiba mais sobre os fluxos de trabalho agênticos adicionais no blog da ServiceNow.

Informações adicionais

  • Além das inovações em agentes de IA, a ServiceNow também anunciou avanços em automação, governança e inteligência de fluxos de trabalho no Yokohama Release.
  • Detalhes sobre novas funcionalidades de acessibilidade e aprimoramentos na governança da IA podem ser encontrados no blog da ServiceNow.

*Gartner Press Release, Gartner revela as principais previsões para organizações e usuários de TI em 2025 e além, 22 de outubro de 2024. GARTNER é uma marca registrada e uma marca de serviço da Gartner, Inc. e/ou de suas afiliadas nos EUA e internacionalmente e é usada neste documento com permissão. Todos os direitos reservados.

Tallis Gomes está errado: Trabalho remoto não é coisa de vagabundo

Foi chocante, para não dizer outra coisa, o que o executivo Tallis Gomes disse sobre o trabalho remoto há um tempo: “(…) é impossível construir qualquer coisa nesse modelo. Não seja refém de vagabundo que quer ficar enrolando em casa”. Infelizmente, pensamentos como esses refletem um grande preconceito que parte do mercado ainda carrega. Para quem desempenha suas atividades dessa forma, é comum ouvir gracejos insinuando que não fazemos nada ou então que somos enroladores profissionais. Quem pensa assim está enganado e vou te provar o porquê.

Um primeiro ponto a ser considerado é o quanto o trabalho remoto faz bem para as pessoas. Estudo conduzido pela Universidade de São Paulo e FIA Business School aponta que 94% dos profissionais que desempenham suas atividades dessa forma dizem que sua qualidade de vida melhorou. Isso acontece porque alguns entraves acabam de fora, como as longas horas de deslocamento de casa até a empresa, uma realidade muito cruel principalmente em companhias localizadas em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Equilíbrio e qualidade de vida não significam “enrolação” e sim motivação. 

Além disso, dar expediente direto do lar ainda possibilita mais tempo com a família, promovendo uma autonomia maior para equilibrar as vidas profissional e pessoal. Por esse motivo, trabalhando sem o cansaço físico e com mais tempo para se dedicar a projetos pessoais, os colaboradores acabam mais motivados e dispostos a darem o seu melhor na empresa. E como concluiu uma pesquisa feita pela consultoria Right Management, após consultar 30 mil pessoas de 15 países, pessoas motivadas produzem 50% mais.

E isso é corroborado também pelas empresas, já que um estudo realizado pela EY, mostrou que 74% dos empregadores também notaram uma eficiência maior nos últimos anos. Indo mais além, o Brasil é um dos líderes no índice mundial de turnover, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontando que a taxa nacional chega a 56%. Com a adoção do trabalho remoto, esse número tende a despencar, já que uma pesquisa da Robert Half mostra que 80% dos brasileiros desejam justamente um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional para se sentirem mais felizes em suas carreiras. 

Dados do relatório de transformação digital da América Latina apontam que empresas adeptas do trabalho remoto enxergam um aumento de produtividade 41% maior do que aquelas que mal permitem as atividades em casa. Isso acontece porque, no lar, as pessoas tendem a trabalhar mais, o que beneficia as companhias. Isso é o que mostra estudo do Departamento Nacional de Pesquisas Econômicas dos Estados Unidos, que atestou que os colaboradores que desempenham suas funções de casa acabam trabalhando, em média, 48 minutos a mais.

Outro ponto que vale a pena ser trazido para a discussão é a questão da diversidade e o aumento de oportunidades de emprego a pessoas que vivem longe dos grandes centros. Quando o presencial ainda era a tônica, uma empresa de São Paulo, por exemplo, só contava com colaboradores que residiam na mesma cidade por conta da logística. Com o trabalho remoto, pessoas de regiões distantes têm chances iguais de trabalho em grandes companhias sem, para isso, precisarem encarar uma mudança não programada de município. 

Com isso, aumenta-se o intercâmbio de ideias entre pessoas de diferentes regiões do Brasil, possibilitando o acesso a culturas distintas que, de quebra, colaboram para que o ambiente corporativo seja mais inclusivo. Segundo um levantamento da Mckinsey mostra que times diversos étnica, regional e culturalmente tem 33% a mais de chance de terem maiores resultados, justamente por aumentar a criatividade e a capacidade de resolução de problemas das companhias. Principalmente em tecnologia, times diversos trazem mais inovação e disrupção.

Em relação à cultura organizacional, que muitos alegam ser algo impossível de se construir no trabalho remoto, eu também discordo. A Impulso é o maior exemplo disso. Nascemos há 14 anos e sempre fomos 100% remotos. Temos uma cultura extremamente forte baseada em liberdade com responsabilidade. É possível, sim, construir cultura no remoto desde que o remoto seja a cultura. 

Ir contra o trabalho remoto é um retrocesso. Lideranças, como o Tallis Gomes, aplicam o modelo que acreditarem ser o melhor modelo para os seus negócios, porém isto não quer dizer que o remoto não funciona. Está mais do que provado que funciona. Vide quase 2 anos de pandemia. Muitas vezes tendemos a culpabilizar o “o que” e não o “como”. A produtividade ter caído enquanto a empresa estava operando remotamente também não quer dizer que o modelo é ruim. A própria Meta nos mostra isso. 

Mark Zuckerberg, em setembro de 2023, anunciou que funcionários da Meta teriam que dar adeus ao home office para retornar ao escritório. O que alegou? Problemas de produtividade, afirmando que 2024 seria o “Ano da Eficiência”. Agora, em janeiro deste ano, o executivo vai a público novamente, desta vez para comunicar que a gigante de tecnologia fará provavelmente a maior onda de demissão em massa da sua história. Quase 4 mil funcionários serão cortados. Praticamente 5% da sua força de trabalho global. E qual é a justificativa dada? “Mau desempenho”. Ou seja, o problema não era o remoto.

O problema geralmente está na gestão. É preciso entender que modelos diferentes requerem formatos de gestão diferentes. O maior erro está em tentar aplicar a mesma maneira em que se fazia a gestão do time no presencial para o modelo remoto. As rotinas, processos, fluxos, a comunicação, e até mesmo o ferramental, tem que ser diferentes. A Impulso não saiu de zero para mais de R$ 50 milhões de faturamento apesar do remoto e sim por conta de gestão e cultura fortes proporcionadas justamente pelo remoto.

Aumento da fiscalização da ANPD coloca empresas na parede

Mesmo após tantos anos desde a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, muitas empresas continuam descumprindo a norma. A LGPD, que entrou em vigor em setembro de 2020, foi criada com o objetivo de proteger os dados pessoais dos cidadãos brasileiros, estabelecendo regras claras sobre como as empresas devem coletar, armazenar e tratar essas informações. No entanto, apesar do tempo decorrido, muitas empresas avançaram pouco na implementação da norma.

Recentemente, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) intensificou a fiscalização sobre as empresas que não possuem um encarregado de dados, também conhecido como Data Protection Officer (DPO). A falta de um DPO é uma das principais infrações identificadas, já que este profissional é essencial para garantir que a empresa esteja em conformidade com a LGPD. O DPO atua como um intermediário entre a empresa, os titulares dos dados e a ANPD, sendo responsável por monitorar o cumprimento das políticas de proteção de dados e por orientar a organização sobre as melhores práticas.

E esses dados podem ser apenas a “ponta do iceberg”. Na realidade, ninguém sabe qual é o número de empresas que ainda não aderiram à norma. Não há um levantamento oficial único que consolide os números exatos de todas as empresas não aderentes à LGPD Pesquisas independentes apontam que, em termos gerais, o percentual pode variar entre 60% e 70% das empresas brasileiras, especialmente entre as de pequeno e médio porte. No caso das grandes, o número é ainda maior, podendo chegar a 80%.  

Por que a falta de um DPO faz diferença

Em 2024, seguramente o Brasil ultrapassou o número de 700 milhões de ataques de cibercriminosos. Estima-se que ocorram quase 1.400 golpes por minuto e, claro, as empresas são os principais alvos dos criminosos. Crimes como o ransomware – no qual geralmente os dados se tornam “reféns” e que, para que não sejam publicados online, as empresas precisam pagar uma enorme soma financeira, se tornaram corriqueiros. Mas até quando o sistema – as vítimas e as seguradoras – vão suportar tamanho volume de ataques?

Não há como responder essa pergunta de maneira apropriada, ainda mais quando as próprias vítimas deixam de tomar as ações necessárias para a proteção das informações. A falta de um profissional focado na proteção de dados ou, em algumas situações, quando o suposto responsável pela área acumula tantas funções que não consegue desempenhar essa atividade de forma satisfatória, agrava ainda mais essa situação.  

É claro que a designação de um encarregado, por si só, não resolve todos os desafios de adequação, mas mostra que a empresa está empenhada em estruturar um conjunto de práticas coerentes com a LGPD. Entretanto, essa falta de priorização não reflete apenas em possibilidade de sanções, mas também em riscos reais de incidentes de segurança, que vão gerar um prejuízo considerável. As multas aplicáveis pela ANPD são apenas uma parte do problema, pois as perdas intangíveis, como a confiança do mercado, podem ser ainda mais dolorosas. Nesse panorama, a fiscalização mais intensa é vista como uma ação necessária para reforçar os mecanismos de cumprimento da legislação e incentivar as organizações a colocarem a privacidade dos titulares em pauta.  

Contratar um DPO ou terceirizar?

Contratar um DPO em tempo integral pode ser uma tarefa complicada, pois nem sempre há a demanda ou interesse em se alocar recursos internos para essa demanda.  

Neste sentido, a terceirização vem sendo apontada como uma solução para empresas que desejam cumprir a legislação de forma efetiva, mas não dispõem de uma grande estrutura ou de recursos para manter um time multidisciplinar voltado à proteção de dados. Quando se recorre a um prestador de serviços especializado, a empresa ganha acesso a profissionais que têm mais experiência para lidar com os requisitos da LGPD em diferentes setores do mercado. Além disso, com um responsável externo a empresa passa a encarar a proteção de dados como algo integrado à estratégia, em vez de um problema pontual que só recebe atenção quando chega uma notificação ou quando ocorre algum vazamento.  

Isso contribui para a criação de processos robustos sem que seja necessário um investimento volumoso em recrutamento, treinamento e retenção de talentos. A terceirização do encarregado de dados vai além de simplesmente nomear uma pessoa de fora. O prestador costuma fornecer consultoria contínua, realizando atividades de mapeamento e análise de risco, auxiliando na elaboração de políticas internas, conduzindo treinamentos para as equipes e acompanhando a evolução da legislação e das normativas da ANPD.  

Além disso, há a vantagem de se contar com uma equipe que já possui vivência em casos práticos, o que reduz a curva de aprendizado e ajuda a prevenir incidentes que poderiam gerar multas ou danos à reputação.  

Até onde vai a responsabilidade do DPO terceirizado

É importante destacar que a terceirização não exime a organização de suas responsabilidades legais. A ideia é que a empresa mantenha o compromisso de garantir a segurança dos dados que coleta e trata, pois a legislação brasileira deixa claro que a responsabilidade sobre incidentes não recai apenas sobre o encarregado, mas sobre a instituição como um todo.  

O que a terceirização faz é oferecer um suporte profissionalizado, que entende os caminhos necessários para manter a organização em linha com a LGPD. A prática de delegar esse tipo de tarefa para um parceiro externo já é adotada em outros países, onde a proteção de dados se tornou um ponto crítico de gestão de riscos e governança corporativa. A União Europeia, por exemplo, com o Regulamento Geral de Proteção de Dados, exige que muitas empresas nomeiem um encarregado de proteção de dados. Lá, diversas empresas optaram pela terceirização do serviço com a contratação de consultorias especializadas, trazendo a expertise para “dentro de casa”, sem precisar criar todo um departamento para isso.  

O encarregado, de acordo com a legislação, precisa ter autonomia para reportar falhas e propor melhorias, e parte das diretrizes internacionais sugere que o profissional deva estar livre de pressões internas que limitem sua capacidade de fiscalização. As consultorias que oferecem esse serviço desenvolvem contratos e metodologias de trabalho que asseguram esse tipo de independência, mantendo uma comunicação transparente com os gestores e estabelecendo critérios claros de governança.  

Esse mecanismo protege tanto a empresa quanto o próprio profissional, que precisa ter a liberdade de indicar vulnerabilidades mesmo que isso vá contra práticas consolidadas dentro de determinado setor ou departamento.  

A intensificação da fiscalização da ANPD é um sinal de que o cenário de tolerância está dando lugar a uma postura mais firme, e quem optar por não tratar desse problema agora poderá enfrentar consequências mais pesadas em um futuro não muito distante.  

Para as empresas que desejam um caminho mais seguro, a terceirização é uma escolha capaz de equilibrar custo, eficiência e confiabilidade. Com esse tipo de parceria, é possível corrigir lacunas no ambiente interno e estruturar uma rotina de compliance que irá proteger a empresa tanto das sanções quanto dos riscos associados à falta de transparência e de segurança em relação aos dados pessoais que estão sob sua responsabilidade.

Os principais erros durante a jornada do consumidor

Antes mais reativo durante as relações de consumo, agora os clientes costumam ditar as regras junto às empresas. Um estudo da McKinsey & Company mostrou, por exemplo, que 71% dos usuários esperam interações personalizadas das companhias, sendo que 76% se sentem frustrados quando isso não ocorre. Aliado a isso, levantamento da Accenture aponta que 91% dos consumidores têm mais chances de comprar daqueles que fazem ofertas e recomendações relevantes e que tenham a ver com seus gostos.

Por esse motivo, empresas de diversos segmentos têm investido em aprimorar cada vez mais a jornada do consumidor em suas plataformas. Geralmente, esse caminho se divide nas etapas: consciência, consideração, decisão e compra. Entendendo bem cada tópico, além de oferecerem soluções personalizadas que se encaixem no dia a dia de seu público-alvo, essas companhias conseguem entender melhor o canal e o momento mais adequado para fazer isso, fidelizando seus usuários. Para se ter uma ideia, estudo do Boston Consulting Group mostra que as companhias líderes em Customer Experience  (CX) crescem 190% a mais que a média.

No entanto, alguns equívocos ainda são cometidos durante esse processo. Isso pode acarretar em prejuízos e perda de clientes importantes, que não se sentem respeitados ou representados por determinada marca. Isso é comprovado pela pesquisa Anuário do Gestor: CX Trends 2024, que mostra que 58% dos consumidores abandonam uma marca após uma experiência negativa.

Dessa maneira, a fim de educar as companhias brasileiras a terem uma jornada do consumidor perfeita e sem ruídos, seguem abaixo os principais erros a serem evitados durante essa etapa:

  • Abordagem fragmentada

Muitas empresas costumam lidar com diversos fornecedores e contratos no gerenciamento da jornada do consumidor. Pegando players que oferecem serviços financeiros como exemplo, existem processos valiosos como KYC (Know Your Customer), análises de crédito e até mesmo estimativas de renda e avaliações preditivas.

Porém, em alguns casos, esse grande conjunto de informações acaba muito fragmentado e deixa o trabalho ineficiente, já que dados relevantes podem ser armazenados em sistemas diferentes, o que gera retrabalhos e dificulta a elaboração de insights mais assertivos. Além disso, a utilização de múltiplas plataformas acarreta em um custo muito elevado para o negócio. 

Aqui, a dica mais importante é tentar centralizar tudo, de preferência contratando uma uma solução unificada que integre todas essas capacidades em uma só plataforma. Assim, o player economiza tempo e recursos, conseguindo acessar informações relevantes com mais facilidade, o que otimiza sua estratégia.

  • Falta de atualização das informações do cliente

Para ter uma relação de proximidade com o cliente, é importante estar sempre atualizado sobre aspectos relevantes de sua vida, como canais mais utilizados por ele ao fazer compras, produtos mais acessados, métodos de pagamento favoritos, formas de contato mais efetivas,  etc. 

Contudo, boa parte das companhias brasileiras ainda não investem em conseguir essas informações, o que acarreta em atitudes que afastam o seu usuário, como fazer contatos em horas ruins, oferecimento de produtos que nada tenham a ver com seus gostos, acionamento ao cliente por meio de um canal que ele não tem familiaridade, ausência de um histórico de interações, etc.

Pesquisa da Connect Shopper aponta que somente quatro em cada 10 varejistas conhecem de fato seu cliente. O mesmo estudo ainda aponta que cerca de R$ 12 bilhões são perdidos por causa de ofertas equivocadas, sendo que menos de 25% dessas companhias possuem algum embasamento para apostar em estratégias direcionadas.

Para sanar essa dor, existem hoje no mercado soluções de Inteligência Artificial que, combinadas com análise de dados, concedem informações relevantes para os players. Agora, é possível ir até um pouco além do tradicional,  mapeando interações multicanais, comportamento online, registros fiscais, profissão e até mesmo relacionamentos com a concorrência.

  • Não adotar uma estratégia omnichannel

Uma pesquisa da Opinion Box mostra que 90% dos consumidores esperam que as empresas tenham uma estratégia de atendimento em múltiplos canais de venda, com 77% deles afirmando já terem adquirido mercadorias em diferentes deles. Além disso, um levantamento da Deloitte mostra que os clientes que transitam entre os diversos pontos de contato de um mesmo player tendem a gastar 82% a mais do que aqueles que se limitam a apenas um.

Dessa forma, não investir em uma estratégia omnichannel pode ser prejudicial ao negócio, fazendo com que potenciais clientes se afastem da marca por se sentirem menosprezados por ela. Ao integrar a comunicação entre diversos canais, as empresas aumentam a satisfação de seus usuários e, de quebra, oferecem uma experiência mais personalizada no processo de compra, evitando ruídos e promovendo maior fidelização.

Apenas para contexto, um levantamento da McKinsey & Company mostra que companhias que apostam no omnichannel têm aumento de 10% de participação no mercado.

Produtores rurais aproveitam dia do consumidor para garantir descontos e benefícios exclusivos em compras online

O Dia do Consumidor (15/03), tradicionalmente marcado por descontos e promoções no varejo, também movimenta o agronegócio brasileiro. Com a crescente digitalização do setor, os produtores rurais estão cada vez mais aderindo às compras online e aproveitando os benefícios de programas de fidelidade para otimizar seus investimentos.

A Orbia, maior plataforma digital integrada do agronegócio na América Latina, por exemplo, está promovendo uma série de ações dentro do seu programa de fidelidade, permitindo que os produtores troquem pontos por produtos com condições especiais. Durante essa semana, os clientes podem obter até 60% de desconto na seleção especial de produtos para resgate, além de um cupom especial de 5.000 pontos para resgates iguais ou acima de 100.000 pontos, que ficará disponível até o dia 16 de março ou enquanto durarem os estoques.

No dia 12 de março, especialmente, a empresa também oferecerá frete grátis para todo o site e uma oferta-relâmpago especial: o Microondas Mondial Espelhado 34 Litros 1400W, que poderá ser resgatado com 25% de desconto, saindo de 35.738 pontos por 26.981 pontos.

“A digitalização tem transformado a forma como os produtores rurais acessam insumos e outros produtos essenciais para o dia a dia no campo. Com a comodidade das compras online e a possibilidade de economizar por meio de programas de fidelidade, cada vez mais agricultores estão aderindo a essas plataformas, garantindo melhores condições de compra e maior eficiência na gestão de seus recursos”, conta Robson Rizzon, Chief Commercial Officer da Orbia.

Com essas iniciativas, as empresas do agronegócio vem se destacando e inovando ao oferecer vantagens e facilitar o acesso a produtos e serviços para os produtores rurais, uma vez que fazem dos momentos do varejo também estratégicos para fortalecer seu relacionamento com os clientes.

Wine celebra Dia do Consumidor com vinhos por 1 real

Para celebrar o Dia do Consumidor, que acontece em 15 de março, a Wine, maior clube de assinatura de vinhos do mundo, preparou uma campanha especial para seus clientes, com descontos de até 80% e benefícios exclusivos durante toda a Semana do Consumidor, que acontece de 12 a 19 de março.

Os consumidores apaixonados por vinho terão acesso a ofertas imperdíveis, como kits com brindes, promoções relâmpago com vinhos por R$1 (em compras acima de R$299), frete grátis para a região Sudeste e condições especiais para demais regiões. 

“O Dia do Consumidor é uma data que destaca a importância dos direitos do consumidor e uma ocasião para estreitarmos os laços com nossos clientes”, diz Laura Barros, diretora de Marketing do Grupo Wine. “Nossa campanha foi pensada para oferecer não apenas descontos atrativos, mas também a oportunidade de experimentar vinhos de alta qualidade. Essa é uma forma de agradecer a confiança e a parceria dos clientes”.

Expansão do consumo de vinhos 

De acordo com o estudo IWSR Brazil Wine Landscapes 2025, o consumo de vinho no Brasil segue em crescimento. O número de consumidores regulares da bebida passou de 34,9 milhões em 2019 para 44,2 milhões em 2024, enquanto a quantidade de bebedores semanais aumentou de 26,9 milhões para 31,4 milhões no mesmo período. A taxa de conversão de adultos que se tornaram consumidores regulares permaneceu estável em 26% nos últimos anos, indicando uma fidelização significativa no mercado.

Conforme Laura, essa expansão ocorre junto a algumas mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros. “Temos assistido a um aumento de consumidores na categoria de vinhos. Durante a pandemia, o consumo da bebida migrou para dentro do lar, mas nos últimos anos passou a ocorrer tanto dentro quanto fora de casa. Temos observado um crescimento na presença de vinhos em cartas de restaurantes e bares que anteriormente não ofereciam a bebida”.

Aposta no paladar brasileiro

O setor de espumantes também se destaca, movimentando 37,2 milhões de litros e R$2,1 bilhões em 2024, segundo dados da Ideal BI. A produção nacional domina o mercado, representando 81,5% do volume consumido e 71% do valor gerado. “A categoria de espumantes é aquela que o consumidor brasileiro mais consome quando se trata de vinhos nacionais. Oito em cada dez espumantes consumidos no Brasil são de produção local. Na Wine, temos uma produção especial com a vinícola Entre Dois Mundos e o Grupo Miolo, que é a linha Maraví, que explora essa expertise brasileira com três rótulos de elaboração pensados no paladar brasileiro: Brut, Brut Rosé e Moscatel”, conta a executiva.

Experiência e gosto dos clientes, aliás, estão no DNA da empresa, que se baseia em uma análise aprofundada dos hábitos de consumo para oferecer produtos e serviços. A Wine conta com mais de 1 milhão de avaliações de vinhos catalogadas, e o desenvolvimento das marcas autorais é baseado nesses dados. “Usamos essa inteligência para entender os movimentos do consumidor nos mínimos detalhes, englobando não somente o líquido (sabor e aspecto), mas também a apresentação dos produtos (garrafa, rolhas e etiqueta)”, explica.

Conhecendo rótulos

Todo o site da Wine estará em promoção durante a Semana do Consumidor. Para conhecer rótulos com grande custo-benefício a sommelière da Wine, Thamirys Schneider, separou algumas indicações. 

Destaca-se o U by Undurraga D.O. Región del Valle Central Sauvignon Blanc 2023, um branco chileno jovem, leve e cítrico, ideal para harmonizar com petiscos de verão, como peixe, fritas e camarões. 

(https://www.wine.com.br/vinhos/u-by-undurraga-d-o-region-del-valle-central-sauvignon-blanc-2023/prod29769.html?srsltid=AfmBOop7sJ1fxlqJbjR0_ZBe6inmPHYuhNACQsdrWu8GNriiq6frYLiI

Outra sugestão é o Espumante Maraví Rosé Brut, que possui alta cremosidade e complexidade, sendo uma excelente escolha para acompanhar carnes, legumes e pratos como vinagrete e salpicão. 

(https://www.wine.com.br/vinhos/espumante-maravi-rose-brut/prod30800.html?srsltid=AfmBOooeq4kjQ5OaTLS1tMP_aRCBzqnWvcqRWgil8Cg49ef58Twhta2h)

Para os apreciadores de tintos leves, a indicação é o Monteguelfo D.O.C.G. Chianti 2023, um vinho que traz a expressão marcante da uva Sangiovese, com um paladar equilibrado e fresco.

(https://www.wine.com.br/vinhos/monteguelfo-d-o-c-g-chianti-2023/prod30886.html?srsltid=AfmBOopfVH1u4gkdqNoWYktcvV447Ul_UCYAL6ljWqWUFCfjAHMf2vaI

Empresa lança “kit” para otimizar logística em 2025 com docas mais produtivas

Com o comércio eletrônico em alta e as pessoas cada vez mais imediatistas em suas compras, superar gargalos para escoar a produção tem sido um desafio para indústrias e galpões logísticos espalhados por todo o Brasil.

Um dos desafios mais comuns é a falta de efetividade das docas. Segundo dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), caminhões passam até 40% mais tempo parados nas docas — tempo este que poderia ser utilizado para agilizar as entregas e impactar positivamente toda a cadeia produtiva. Já a Fundação Dom Cabral aponta que, só em 2024, o custo logístico no Brasil alcançou 12,7% do PIB, acima da média global de 10%.

Para Marcelo Lonzetti, especialista em tecnologia RTLS e diretor da ztrax, o mercado brasileiro ficou para trás em termos de inovação quando comparado aos seus pares mundiais na indústria. Por isso, ele defende o uso da tecnologia para reverter esse quadro:

“Saber qual doca está operando com maior ou menor produtividade é uma tarefa simples com o apoio da tecnologia certa. É preciso dashboards em tempo real e sinalizadores de performance para alcançar a agilidade cobrada mundialmente.”

A companhia lançou recentemente um novo produto chamado kit “Doca Produtiva”, que combina a tecnologia de rastreamento em tempo real de pessoas e ativos com ajustes operacionais nas docas — áreas-chave onde os caminhões realizam carregamentos e descarregamentos. O objetivo é organizar o fluxo de entrada e saída de cargas, reduzindo o tempo ocioso e aumentando a eficiência.

Em testes iniciais reportados pela empresa, o sistema já apontou redução de até 30% no tempo de espera em algumas operações. Lonzetti reforça a importância da inovação:

“Atrasos em docas, falta de visibilidade nas entregas e infraestrutura saturada são velhos conhecidos do setor. É preciso mudar esse jogo com ferramentas como o RTLS (Real-Time Location Systems). Soluções assim trazem dados concretos para a tomada de decisão, sem emoções ou achismos — apenas com base em informações reais.” finaliza o especialista

Aperfeiçoar a estrutura de marketing ajuda e-commerce a alcançar resultados mais satisfatório

À primeira vista, pode parecer óbvio, que ter um marketing bem estruturado auxilia as empresas no geral a alcançar resultados mais relevantes. Afinal, é esse o departamento da empresa responsável por aproximar a companhia do seu público consumidor, qualquer que ele seja. Claro, a premissa é válida no caso do e-commerce.

É essencial que as equipes responsáveis pelo marketing das lojas online entendam as expectativas dos consumidores em cada período do ano para preparar ações assertivas para a ocasião. Se as lojas online não fizerem um movimento prévio de planejamento e preparo da estrutura do e-commerce para não perder oportunidades preciosas de vendas as chances de alcançar resultados diferenciados só diminui. 

Pode parecer absurdo, mas ainda há casos de lojas que perdem vendas e a chance de cativar clientes simplesmente pela falta de estrutura e ausência de investimento em ferramentas de automação, que são fundamentais no mercado atual, em que a competitividade e a disputa por um cliente são altíssimas!

Ter uma plataforma que automatize o marketing da loja online pode auxiliar o e-commerce a aumentar o volume de vendas em até 50%. Ou seja, esse é um investimento que efetivamente traz resultados e faz a diferença na hora de fomentar as vendas independente da época do ano.

Ao adicionar novas tecnologias à operação da loja online, além de ganhar tempo, o lojista também alcança mais efetividade e assertividade na comunicação, sem deixar de dar a própria identidade e personalidade às mensagens encaminhadas aos clientes nos mais diversos momentos de compra – ou de desistência da aquisição dos produtos desejados.

É claro, essas ferramentas de automação do marketing precisam ser utilizadas de maneira estratégica. Uma situação em que há eficácia na aplicação da tecnologia envolve a recuperação daquele cliente que enche seu carrinho virtual, mas por algum motivo não conclui a compra. Para essas situações, uma boa estratégia é adotar um recuperador de carrinhos abandonados, que permite acionar o cliente por um e-mail cadastrado anteriormente fazendo um lembrete dos itens já separados e até incentivando a conclusão da compra com um cupom de desconto, frete grátis ou outra ação especial.

No caso do cliente que sequer colocou itens no seu carrinho de compras, a indicação é fazer uso de ferramentas que identificam e acompanham automaticamente o fluxo de navegação dos consumidores das lojas online. Essas soluções constatam qual era o item de interesse e iniciam uma jornada de automação de marketing, pela qual os produtos passam a ser sugeridos àquele cliente por e-mail, SMS, whatsapp e outros meios.

Outros resultados interessantes podem ser conquistados com o uso de ferramentas que geram gatilhos para compras e por tecnologias que viabilizam a recompra de produtos de uso recorrente. A primeira apresenta conteúdos customizados ao consumidor, tomando por base seus interesses anteriores. A segunda, por sua vez, estima o tempo médio para o consumo de cada produto, baseado no intervalo de tempo entre as compras de um mesmo item por uma série de clientes, além de algoritmos.

Avalie essas opções e, se possível, implemente-as na rotina do varejo digital. Isso pode trazer ganhos consideráveis e fazer total diferença na performance que o seu e-commerce vai alcançar durante este ano. Pense a respeito!

Como as inovações e tendências em IA impactam a rotina de líderes empresariais

Os líderes empresariais têm um papel crítico no funcionamento das empresas. Nesse cenário, a IA não é apenas uma ferramenta de automação, mas um catalisador de mudanças. Estudos da McKinsey apontam que empresas que adotam IA de forma estratégica crescem até 50% mais rápido do que concorrentes que resistem à mudança. A PwC estima que a IA adicionará US$ 15,7 trilhões à economia global até 2030. Por isso, é necessário entender os impactos da IA na cultura organizacional e antecipar disrupções.

Daniel Kahneman, ganhador do Nobel de Economia, demonstrou em seus estudos sobre viés cognitivo que resistimos ao novo por instinto de autopreservação, mesmo quando os benefícios são evidentes. Antonio Damasio, renomado neurocientista, explica que decisões são impulsionadas por emoções antes mesmo da razão atuar. Se não houver uma requalificação nas lideranças para compreender esses mecanismos, o medo da mudança será nosso maior inimigo

O uso da Inteligência Artificial está transformando indústrias, desafiando modelos de gestão e redefinindo a própria essência do trabalho. Não basta entender IA, é preciso compreender como liderar em um mundo onde as máquinas ampliam a capacidade decisória dos humanos. Estudos em neurociência comportamental indicam que o medo da mudança ativa áreas do cérebro relacionadas ao instinto de sobrevivência, enquanto a curiosidade e o aprendizado contínuo ativam o córtex pré-frontal, responsável pelo pensamento estratégico.

“No passado, liderança significava deter conhecimento e tomar decisões baseadas em experiência e intuição. Hoje, significa saber interpretar dados, identificar padrões invisíveis ao olho humano e, principalmente, garantir que a tecnologia seja uma aliada da estratégia empresarial, e não um substituto da inteligência humana. O verdadeiro valor da IA está em tornar sua empresa mais eficiente, com excelência e sem perda de tempo em processos operacionais que poderiam ser automatizados”, explica Evandro Lopes, especialista em Neurociência e CEO da SLComm.

Empresas como Amazon e Google já provaram que a IA não é um diferencial, mas uma necessidade. Na Amazon, com a integraçãoa IA foi possível programar os algoritmos de IA para analisar o comportamento dos consumidores e oferecer recomendações personalizadas. Já o Google, por meio do seu RankBrain, conseguiu classificar resultados de pesquisa e entender a intenção do usuário. Por outro lado, a Kodak e a Blockbuster são exemplos de organizações que ignoraram sinais de disrupção e pagaram o preço da estagnação.

A IA não se trata de empilhar tecnologias, mas de entender processos, identificar gargalos e redefinir fluxos para integrar mais inteligência à capacidade humana. O verdadeiro valor da IA está em tornar sua empresa mais eficiente, com excelência e sem perda de tempo em processos operacionais que poderiam ser automatizados. 

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