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43% dos consumidores se lembram mais dos influenciadores do que da marca em publicidades, aponta pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Youpix, em parceria com a Nielsen, reforçou a importância dos influenciadores no atual cenário do mercado de marketing de influência. Segundo o levantamento, 43% dos consumidores se lembram mais dos criadores de conteúdo do que da própria marca em parcerias, sejam elas pagas ou orgânicas.

O estudo ainda destaca como a influência dos creators impacta na hora de escolher um produto e realizar uma compra. 52% dos consumidores se sentem seguros em utilizar marcas usadas por influenciadores. Além disso, a pesquisa “O Efeito da Influência no Consumo” mostra que 54% dos usuários adoram saber os produtos e marcas que os influencers usam. 

De acordo com Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, a confiança dos consumidores nos influenciadores vem da proximidade e autenticidade que esses creators constroem ao longo do tempo.

“Diferente das marcas, que muitas vezes falam de forma institucional, os influenciadores se comunicam como amigos, compartilhando experiências reais e construindo conexões genuínas com seus seguidores. Os consumidores enxergam os influenciadores como pessoas comuns que testam, aprovam e recomendam produtos de forma transparente. Essa relação gera identificação e credibilidade, tornando a recomendação do creator mais impactante do que a publicidade tradicional”, explica.

O profissional diz também que o marketing de influência não se baseia apenas na exposição de produtos, mas na construção de narrativas envolventes:  “Quando um influenciador integra uma marca ao seu dia a dia de maneira natural e coerente com seu estilo de vida, os seguidores assimilam essa recomendação como algo confiável e relevante para eles”.

Mas, afinal, como as marcas podem se certificar de que o influenciador é confiável o suficiente para divulgar seu produto? Na opinião de Fabio, a escolha do influencer certo vai muito além de número de seguidores. Para ele, as marcas precisam analisar o engajamento real do creator, a coerência do seu conteúdo com os valores da empresa e, principalmente, a autenticidade da sua relação com o público: “Um influenciador confiável é aquele que construiu uma audiência fiel baseada na transparência e na consistência de suas recomendações”.

Dados como o histórico de parcerias do influenciador e ferramentas de análise de dados são consideradas essenciais nesse processo de filtragem para escolher o criador de conteúdo ideal: “Na nossa agência, por exemplo, desenvolvemos o Viral Nation Secure, uma ferramenta que analisa métricas de autenticidade, engajamento e segurança de brand safety. Com ela, as marcas conseguem identificar se um creator tem seguidores reais, se o público interage de forma genuína e se há algum risco de reputação associado à sua imagem. Esse tipo de análise garante que as campanhas sejam feitas com influenciadores que realmente têm impacto e credibilidade junto à audiência”.

METODOLOGIA

O estudo foi realizado entre 30 de setembro e 7 de outubro de 2024, com 1.000 entrevistados de diferentes perfis demográficos. Entre os participantes, 65% são mulheres e 29% homens. A pesquisa completa está disponível em https://www.youpix.com.br/pesquisa-shopper-2025-download.

Nova profissão no radar: Gestor de Inteligência Artificial chega com força ao Brasil

Se você ainda não conhece o cargo de Gestor de Inteligência Artificial, é hora de se familiarizar, pois ele chegou ao mercado brasileiro para ficar e está ganhando cada vez mais destaque nas empresas que buscam não apenas acompanhar, mas se antecipar à revolução digital. O principal desafio desse profissional? Conectar a IA ao negócio, aplicando tecnologias que parecem futurísticas, mas que já são uma realidade.

Quando bem aplicada, a IA pode transformar a forma como as empresas interagem com seus clientes e gerem seus processos internos; e com a ajuda de um gestor de IA, a implementação eficaz e o uso estratégico dessa tecnologia está garantida.

Segundo pesquisa realizada pela McKinsey, atualmente, 72% das empresas ao redor do mundo adotam tecnologias de Inteligência Artificial (IA), um aumento em relação aos 55% registrados no ano anterior. Além disso, 65% das organizações aumentaram seus orçamentos destinados à IA, refletindo a importância dessa tecnologia no ambiente corporativo.

Para Mateus Miranda, CIO do Grupo IRRAH, grupo de tecnologia especializado em soluções para o setor varejista, com o avanço da inovação em todo o mundo nos últimos anos, o Gestor de Inteligência Artificial se torna a peça-chave para as empresas nessa nova realidade. “Ele é o responsável por transformar as ferramentas de IA em soluções práticas, conectando tecnologia com o cliente de maneira que gerem resultados reais. E, claro, esse profissional também vai estar sempre de olho no que está acontecendo no mercado global para garantir que a empresa não fique para trás, destaca.

Segundo ele, um Gestor de Inteligência Artificial domina ferramentas de IA e outras tecnologias como Machine Learning, IoT (Internet das Coisas), chatbots e assistentes virtuais, além de ter conhecimento de processamento de linguagem natural (NLP), visão computacional, automação de processos robóticos (RPA), ou seja, muitas soluções capazes de dar aquela mãozinha para profissionais de setores como o financeiro, de RH e atendimento ao cliente, o quais geralmente possuem muitas tarefas repetitivas. 

“Mais do que gerenciar a tecnologia em si, ele atua como um facilitador, garantindo que as soluções de IA se integrem de maneira eficiente nas operações da empresa, mas sem perder o foco no valor humano. Ele será o responsável por coordenar a aplicação da IA em áreas-chave, como atendimento ao cliente, marketing e vendas, mas sempre com um olhar atento para não substituir a empatia, a visão estratégica e a capacidade de adaptação humana”, diz.

Ele ainda destaca que “sua função será otimizar a relação entre tecnologia e pessoas, com a IA apoiando as operações, mas deixando as decisões mais críticas, que envolvem o contexto humano e as nuances do mercado, nas mãos dos gestores”.

Origem

Essa profissão teve origem nos EUA, impulsionada pelo crescimento acelerado da IA em grandes corporações de tecnologia, como Google, Microsoft e Amazon. A demanda por profissionais especializados surgiu à medida que essas empresas perceberam a necessidade de integrar inteligência artificial às estratégias de negócios, criando soluções mais eficientes e personalizadas. Hoje, estima-se que o mercado global de IA alcance um valor de $1,8 trilhão até 2030, com um crescimento anual médio de 37,3%, segundo dados da Bain & Company e Goldman Sachs

Um relatório do Fórum Econômico Mundial indica que, até 2025, o mercado de trabalho global precisará de 97 milhões de novos empregos relacionados à IA. 

“O aumento na automação, a necessidade de análise de dados em larga escala e a busca por eficiência operacional estimula essa demanda, e aqueles que investem em habilidades em Machine Learning e Ciência de Dados encontram um cenário promissor”, sublinha.

No Brasil, a demanda por profissionais de IA deve crescer 150% este ano, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES), impulsionada pela crescente adoção de IA nas empresas, a necessidade de desenvolver novas tecnologias e aplicações de IA e pelo aumento da complexidade dos sistemas de IA. 

Profissionais brasileiros na vanguarda

Apesar dos desafios, o Brasil se destaca na América Latina no campo da Inteligência Artificial: é o maior consumidor da tecnologia, de acordo com uma pesquisa da IDC, e ocupa a 12ª posição no ranking global de desenvolvimento de IA, conforme o relatório do Fórum Econômico Mundial. 

Esses números mostram a importância da IA no mercado brasileiro e a necessidade de profissionais capacitados para atender às demandas desse setor em expansão.

Outro estudo, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), revelou que, de janeiro a novembro de 2023, 12.156 estudantes buscaram cursos relacionados à IA, representando um aumento de 246% em relação ao período anterior. O SENAI destaca que o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas em ocupações industriais até 2025, com mais de 470 mil vagas no setor de tecnologia da informação, impulsionadas pela ascensão da IA.

E se a demanda está em alta, a remuneração também segue essa tendência. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, profissionais com habilidades em Inteligência Artificial podem receber ofertas de salários até 40% mais altos do que aqueles que não dominam a tecnologia.

De observador a implementador de novas tendências em IA

Nos últimos anos, a inteligência artificial tem revolucionado diversos setores ao redor do mundo, transformando a forma como empresas operam e se relacionam com seus clientes. Os Estados Unidos são, sem dúvida, os maiores propulsores dessa revolução. Contudo, as soluções de IA que surgem por lá ganham força aqui rapidamente, impulsionado por líderes visionários que sabem identificar e adaptar essas inovações ao contexto nacional. Um exemplo marcante dessa tendência é a atuação de Luiza Trajano, empresária renomada e presidente do Magazine Luiza, que tem se destacado na implementação de novas tecnologias no varejo brasileiro.

“Embora muitos a considerem uma líder “à frente do seu tempo”, o segredo de seu sucesso é justamente o fato de trazer tendências que já estão em prática em outros mercados, como o americano, e executá-las com maestria no Brasil. “Luiza não só se inspira no que está acontecendo no exterior, mas também implementa essas inovações de maneira eficaz e adaptada à realidade brasileira, criando um modelo de sucesso”, destaca Miranda. 

Essa iniciativa, tão importante para que os negócios se destaquem em um mundo cada vez mais inovador, torna essencial o trabalho do Gestor de Inteligência Artificial. “Esse profissional vai apoiar a empresa com soluções inovadoras, estando sempre atento às tendências do mercado”, diz.

Contudo, o Gestor de IA vai estar mais do que somente alinhado às últimas novidades. Por estar ligado aos números gerados pela empresa de forma inteligente, ele possui a capacidade única de transformar dados em ações estratégicas com precisão. “A função do gestor de IA, nesse cenário, é exatamente essa: transformar dados em insights que guiam estratégias e decisões, aproximando cada vez mais a empresa das necessidades do cliente, de forma ágil e eficiente.”

Luiza Helena Trajano será homenageada na Coreia do Sul

Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil, será homenageada na Coreia do Sul pelo Instituto Internacional de Vacinas (IVI), única organização internacional dedicada exclusivamente a vacinas para a saúde global, e pela SK Bioscience, empresa líder em biotecnologia no país asiático, pela sua contribuição para o incentivo à imunização da população. A cerimônia de premiação acontecerá em 30 de abril, na sede do IVI, em Seul.

“Estabelecemos este prêmio em 2022 para homenagear algumas personalidades que deram notáveis contribuições ao desenvolvimento de vacinas ou incentivaram a imunização pelo mundo”, explica Jerome Kim, diretor-geral do IVI.

O prêmio IVI-SK Bioscience Park MahnHoon de 2025, que homenageia o legado do falecido vice-presidente da empresa, Dr. Park MahnHoon, será concedido ao professor belga Pierre Van Damme e ao médico americano Ananda Sankar Bandyopadhyay, que lideraram inovações em pesquisa de vacinas, incluindo o desenvolvimento de uma vacina oral mais segura contra a poliomielite; e a Luiza Helena Trajano e Svetha Janumpalli, fundadora e CEO da New Incentives e pioneira em uma estratégia de incentivo inovadora conhecida como Transferências Condicionais de Dinheiro (CCTs) para melhorar os resultados de saúde em comunidades carentes na Nigéria.

Tanto Luiza Helena quanto Janumpalli fundaram organizações sem fins lucrativos que ajudaram a aumentar significativamente as taxas de imunização no Brasil e na Nigéria, respectivamente, por meio de programas inovadores.

“Fico muito feliz com esta homenagem e divido este reconhecimento com toda a sociedade civil organizada que me ajudou a levar vacinas para os cantos mais remotos do Brasil durante a pandemia da covid-19. Esta é uma prova de que quando a população se organiza, consegue resultados surpreendentes”, afirma Luiza Helena Trajano.

Brasil cresce 371% no uso de RCS puxado pelo setor financeiro, mídia e telecom

A troca de mensagens entre empresas e consumidores evoluiu com a chegada do RCS, que permite mais recursos multimídias, que não são suportados no SMS, para que essas marcas engajem mais e atraiam mais consumidores. Isso está dando certo no Brasil, de acordo com o relatório Messaging Trends 2025 realizado anualmente pela Infobip, plataforma global de comunicações em nuvem, que registrou crescimento de 371% desta tecnologia só no ano passado. Entre o RCS e outras ferramentas, como WhatsApp, Chatbots, SMS e e-mails, por exemplo, empresas de Mídia e Entretenimento aumentaram em 14x a utilização desses recursos, seja para exibir propagandas de suas marcas ou vender alguma campanha para o cliente.

O estudo, que se baseou em mais de 530 bilhões de interações de canais móveis na plataforma da Infobip ao redor do mundo, apontou que o Brasil está entre os países que mais registraram crescimento na troca de mensagens em todos os tipos de plataformas na América Latina — com o RCS apresentando maior aumento. A utilização de canais digitais para comunicação com clientes foi puxada por setores como o de Mídia e Entretenimento, que aumentou em 14 vezes, o de Finanças e Fintechs, que subiu 22% e o de Telecomunicações, com crescimento de 76%. 

No mundo todo, o aumento do RCS ocorreu principalmente após setembro de 2024, quando a Apple começou a oferecer suporte para a ferramenta com o lançamento do iOS 18. “Essa foi uma tendência mundial, e graças a adesão da Apple, houve um aumento de 500% no tráfego global. A ferramenta tem se mostrado promissora para diversos tipos empresas, pois é uma plataforma confiável para comunicação entre empresa e cliente, oferecendo recursos multimídia, como fotos e vídeos, além de exibir autenticidade à marca, o que deixa o consumidor mais seguro do que está recebendo como informação”, explica Caio Borges, Country Manager da Infobip. “No Brasil, o RCS para aparelhos Apple deve ser disponibilizado ainda este ano, o que deve contribuir para um aumento ainda mais expressivo da ferramenta que já teve um boom em 2024.”

Muitas marcas estão indo além da simples experimentação do RCS como um canal adicional para o cliente receber mensagens ou fazer contato. Agora, a ferramenta está sendo totalmente incorporada nas estratégias de comunicação das empresas. “As de finanças, por exemplo, estão vendo o sucesso de realizarem cobranças por esse canal, pois o retorno é mais efetivo e o detalhamento da dívida é muito melhor explorada com recursos mais visuais e confiáveis. Mídia e Entretenimento consegue trazer mais público para plataformas exibindo detalhes e imagens que interagem melhor, assim como as empresas de telecomunicações que vendem mais, cobram melhor ou se relacionam com mais efetividade”, detalha Caio. 

O WhatsApp também é uma ferramenta que só cresce no Brasil como canal para troca de mensagens entre clientes e empresas. A Vai de Bus, que comercializa recargas de transporte em diversas cidades, criou uma experiência de pagamento via PIX pelo WhatsApp. Com essa nova funcionalidade, 98% dos passageiros optaram por este método de pagamento, sendo 85% a taxa de conversão para pagamentos em compras pelo aplicativo. 

Além do famoso aplicativo de conversas, outra tecnologia emergente tem sido destaque nos últimos anos dentro do comércio conversacional: a Inteligência Artificial. “Graças ao aprimoramento desta tecnologia, o desafio não é mais utilizá-la, já que muitas empresas aderiram aos chatbots, por exemplo, mas sim aplicá-la de forma integrada aos diversos canais de comunicação para criar uma jornada de compras coesa”, explica Caio. 

Com a popularização do RCS, e de recursos de chatbots, IA e aplicativos de mensageria como o WhatsApp, está havendo um crescimento constante no mercado de experiências conversacionais. As aplicações de tecnologia estão se tornando cada vez mais sofisticadas, com as empresas buscando incorporá-las em todos os seus canais de uso. “Ter vários canais à disposição do cliente já é uma realidade entre muitas marcas, mas aquelas que mais estão se destacando são justamente as que possuem estes canais sincronizados estrategicamente para fornecer experiências contínuas, consistentes e de alta qualidade”, finaliza.

Como o Panamá Está Virando o Principal Polo de Blockchain da América Latina

O Panamá está se consolidando como uma liderança importante em blockchain e fintech na América Latina, e essa ambição ganha destaque durante a Panama Blockchain Week 2025, um evento de referência que reunirá os principais inovadores, investidores e formuladores de políticas do mundo. Acontecendo entre os dias 22 e 24 de abril, no Centro de Convenções do Panamá, o evento contará com palestrantes de alto nível, incluindo o Presidente José Raúl Molino, o empreendedor e investidor-anjo Evan Luthra e o fundador da Blockchain Rio, Francisco Carvalho, ao lado de um time de peso composto por líderes do setor.

Este evento tão aguardado fortalece a reputação do país como potência em finanças digitais e Web3, e conta com apoio do governo para incentivar a inovação em blockchain. O evento será dividido em três dias:

  • 22 de abril: Cúpula Financeira – O evento começa com uma cúpula sobre prevenção à lavagem de dinheiro e regulamentações, reunindo autoridades globais e especialistas para discutir conformidade, segurança e avanços regulatórios no setor de blockchain.
  • 23 de abril: Noite do Investidor – Um espaço para networking e captação de investimentos, onde startups de blockchain apresentarão seu potencial a investidores de destaque. A noite também dará visibilidade às mais recentes inovações em hardware, software e serviços em blockchain, com oportunidades para firmar parcerias estratégicas.
  • 24 de abril: Blockchain Insights – O último dia será dedicado às tendências, aplicações inovadoras e à navegação pelas regulamentações e descentralização. A celebração de encerramento contará com música e sabores tradicionais panamenhos.

Panamá como centro financeiro global e de inovação digital

Com 4,5 milhões de habitantes e uma posição geográfica estratégica, o Panamá já é um polo de comércio e finanças internacionais. Agora, o país está utilizando Zonas Econômicas Especiais (ZEE) para atrair investimentos e inovadores do setor de blockchain.

O governo panamenho tem tomado medidas significativas para posicionar o país como líder da economia digital, incluindo um investimento de $ 11,5 milhões de dólares no centro de dados Panama Digital Gateway, inaugurado em junho de 2023. Juntamente com a Tech Valley Free Zone, o objetivo é atrair 620 novas empresas de tecnologia, somando-se às mais de 2.000 empresas espalhadas pelas mais de 20 zonas de livre comércio do país.

“Os avanços regulatórios também têm sido um dos principais motores do crescimento do mercado cripto na América Latina”, observa Francisco Carvalho, fundador da Blockchain Rio e palestrante confirmado no evento. “A presença confirmada de autoridades públicas na Panama Blockchain Week envia um sinal muito positivo ao setor. Essa colaboração mais próxima com o setor privado beneficia a todos”.

Informações do Evento

Data: 22, 23 e 24 de abril 

Local: Centro de Convenções do Panamá – Calle Gral. Juan D. Peron, Cidade do Panamá

Ingressos: de US$ 35 a US$ 8,000

Saiba mais em panamablockchainweek.com

IA e vendas: vendedores serão substituídos?

A Inteligência Artificial (IA) está transformando o setor de vendas, trazendo automação, análise preditiva e chatbots que tornam os processos mais rápidos e estratégicos. No entanto, a grande questão é: a tecnologia pode substituir completamente o vendedor? Para Fábio Farias, CEO da rede de franquias Love Gifts e especialista em aceleração de negócios, a resposta é clara. A IA é uma ferramenta poderosa, mas jamais poderá substituir o fator humano na arte de vender. “A tecnologia facilita, otimiza e agiliza, mas o que realmente fideliza um cliente é a empatia, o atendimento diferenciado e a conexão genuína”, afirma.

Um estudo recente, conduzido pela Central do Varejo entre abril e junho de 2024, revelou que 47% dos varejistas brasileiros já utilizam IA, enquanto 53% ainda não implementaram essa tecnologia, embora estejam atentos às suas possibilidades. Os números mostram que a inovação está em pleno avanço no setor, mas também reforçam que ainda há espaço para a atuação humana na experiência de compra. Afinal, vendas são, antes de tudo, emocionais.

Para ele, conquistar um cliente exige muito mais do que oferecer um bom preço. “O ser humano leva de 3 a 10 segundos para formar uma opinião sobre alguém. Simpatia e educação são os primeiros passos para uma venda de sucesso. Além disso, a comunicação não se resume às palavras: apenas 7% do impacto vem do que falamos, enquanto o tom de voz representa 38% e a linguagem corporal, 55%. Ou seja, postura, olhar e gestos falam mais do que qualquer argumento”.

Para criar uma experiência memorável, Fábio destaca um exemplo da Disney. Nos parques, há uma faixa amarela no chão que indica o momento exato em que os funcionários precisam entrar no personagem e oferecer uma experiência impecável aos visitantes. Na Love Gifts, esse conceito também está presente. “Nosso time sabe que, ao entrar na loja, precisa dar o seu melhor. Aqui, não atendemos, acolhemos. Porque o cliente não quer apenas um produto, ele busca uma experiência”.

A preparação e a resiliência são fatores que também fazem a diferença. Para o especialista, tudo na vida é uma questão de treino e, em vendas, não é diferente. “Quanto mais você se dedica, melhor se torna. A fidelidade do cliente depende da ausência de algo melhor. Se um concorrente oferecer uma experiência superior, o cliente não hesitará em trocar. Por isso, precisamos estar em constante evolução”.

Outro ponto essencial é a forma como o vendedor se comunica. Pequenos ajustes no vocabulário podem transformar a percepção do cliente e criar um ambiente mais positivo. Expressões simples, como substituir “desculpa pela demora” por “obrigado por esperar”, ou trocar “desconto” por “condição exclusiva”, fazem toda a diferença na experiência de compra. Além disso, segundo o especialista, quem se relaciona mais, vende mais. “Não basta apenas oferecer um produto, é preciso entender as necessidades do cliente e entregar mais do que ele espera. Quanto mais valor você agrega, mais chances tem de fechar uma venda”.

Embora a IA possa prever tendências, analisar dados e personalizar ofertas, ela jamais conseguirá substituir o carisma, a escuta ativa e a criatividade de um vendedor de verdade. No final das contas, o que realmente vende não é um algoritmo, mas sim a forma como o cliente se sente ao ser atendido. Hoje, o vendedor precisa ser estratégico, mas, acima de tudo, humano.

NeoSpace escolhe a Oracle Cloud Infrastructure para desenvolver seus modelos de IA personalizados para o setor de serviços financeiros

A NeoSpace, startup brasileira especializada em IA generativa para empresas de serviços financeiros, selecionou a Oracle Cloud Infrastructure (OCI) para desenvolver e treinar seus modelos fundacionais de IA, que irão transformar a experiência do usuário final. A proposta é oferecer sugestões e ofertas ideais de acordo com o momento de vida do cliente, além de proporcionar uma inteligência mais precisa para ofertas de crédito personalizadas.

Fundada em 2023, a NeoSpace desenvolve modelos fundacionais de IA — não agentes — com foco no desenvolvimento e treinamento de grandes modelos voltados para toda a jornada de atendimento ao cliente. Isso inclui o uso do NeoLang, uma LLM vertical especializada em finanças, que interage com o cliente para oferecer recomendações personalizadas. Além disso, a empresa conta com o NeoCustomer, um modelo treinado com dados detalhados dos clientes, com o objetivo de oferecer sugestões e produtos altamente contextualizados e personalizados, ou seja, um modelo exclusivo para cada cliente.

Para impulsionar seus modelos de IA, a NeoSpace usará o OCI Supercluster com o NVIDIA GB200 NVL72 em escala de rack com refrigeração líquida que permite que até 72 Blackwell GPUs se comuniquem. Com o OCI Supercluster, a NeoSpace pode processar grandes volumes de dados com alta velocidade e precisão.

“Para realizar sessões de treinamento complexas para nossos modelos, precisamos de um poder de processamento extremo”, disse Bruno Pierobon, CEO e cofundador da NeoSpace. “Com o OCI e o NVIDIA GB200 NVL72, seremos capazes de desenvolver, personalizar e implantar IA em um novo nível de desempenho, escala e eficiência de custos.”

A NeoSpace se tornou uma inovadora em IA no setor de serviços financeiros por meio de investimentos em tecnologia e parcerias estratégicas que focam na inovação e personalização nas soluções bancárias. Para ampliar seu sucesso, a NeoSpace planeja expandir para outros setores, incluindo telecomunicações.

“A Oracle está comprometida em oferecer valor e o mais alto desempenho para todas as cargas de trabalho de IA”, afirma Leandro Vieira, vice-presidente de IA & Cloud Infrastructure da Oracle para a América Latina. “Nossa colaboração com a NeoSpace demonstra como uma infraestrutura robusta de IA permite que a IA generativa seja implantada de forma escalável e segura, promovendo transformações significativas em diversos setores da economia brasileira.”

“A colaboração estratégica entre Oracle e NeoSpace, aliada ao uso de soluções da NVIDIA, será essencial para impulsionar a eficiência operacional”, ressalta Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina. “Com tecnologia de ponta, conseguimos otimizar processos, acelerar a análise de dados e gerar melhores resultados para os negócios”.

Oracle revoluciona o futuro dos negócios com hub de inovação e IA

A Oracle anunciou hoje a inauguração do Oracle Innovation Center, um espaço de 750 metros quadrados que ocupa um andar inteiro da sua sede em São Paulo. O centro foi criado para conectar pessoas, indústrias e tecnologia, repensar modelos de negócios e desenvolver soluções transformadoras. Integrando as tecnologias das soluções Oracle e o apoio de um ecossistema composto por mais de 30 parceiros estratégicos, o novo espaço oferece alto desempenho e uma visão inteligente e integrada do futuro.

Oracle Innovation Center funciona como um laboratório vivo, onde o talento humano e a tecnologia se unem para abrir novos horizontes. Sendo o primeiro espaço desse tipo da Oracle na América Latina, ele representa a evolução natural da Loja Conceito e se inspira em iniciativas consolidadas em países como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

A proposta é catalisar a transformação digital ao demonstrar como a tecnologia de ponta, potencializada pela inteligência artificial e pela criatividade humana, pode abrir novos caminhos de inovação. Por meio de experiências imersivas e interativas, o espaço exibe soluções aplicadas a mais de dez indústrias, incluindo varejo, hotelaria, alimentos e bebidas, energia e água, engenharia e construção, saúde, manufatura, finanças, telecomunicações, agroindústria e logística.

“Esse centro representa o compromisso da Oracle em inspirar o desenvolvimento de futuros mais conectados, eficientes e inovadores, sempre com foco na IA e na colaboração”, afirma Alexandre Maioral, Presidente da Oracle no Brasil. “No Oracle Innovation Center, queremos mostrar como cada decisão tecnológica pode moldar o futuro dos negócios, oferecendo um ambiente onde clientes e parceiros podem cocriar e experimentar soluções em um nível totalmente novo.”

Oracle Innovation Center oferece demonstrações de soluções concretas e inovadoras, projetadas para enfrentar desafios reais, otimizar processos e criar novas oportunidades, impulsionando o crescimento de empresas e clientes de diferentes setores e tamanhos. O espaço proporciona experiências imersivas, como realidade aumentada, robótica e um simulador da Oracle Red Bull Racing. Tem ainda áreas dedicadas a palestras, eventos, um estúdio de gravação e demonstração de serviços de armazenamento de dados e computação para locais desconectados (o Roving Edge Infrastructure, suportado pelo RevOPS Solution Center).

“O grande diferencial do Oracle Innovation Center é a convergência entre pessoas e inteligência artificial, em que a tecnologia potencializa o talento humano para criar um futuro mais inteligente e colaborativo”, acrescenta Maioral. “Queremos incentivar uma visão em que problemas complexos se transformem em oportunidades, demonstrando como a inovação e crescimento podem nascer da união entre dados, criatividade e estratégia.”

Oracle Innovation Center não se limita a ser apenas um espaço físico, é um verdadeiro ecossistema de co-criação, projetado para estar em constante evolução e adaptação. Nele, clientes e parceiros desenvolvem experiências que acompanham a velocidade das inovações trazidas pela inteligência artificial, criando soluções personalizadas, integradas e disruptivas.

A nova Era da Gestão Empresarial: Como Assistentes Virtuais Inteligentes otimizam processos internos

A adoção de Assistentes Virtuais Inteligentes (AVIs) em ambientes corporativos está transformando a maneira como as empresas operam e interagem com seus funcionários e clientes. O que antes era visto como uma solução restrita ao atendimento ao consumidor, hoje se expande para otimizar processos internos, aprimorar a comunicação e aumentar a eficiência operacional. Com a evolução da Inteligência Artificial (IA) e do processamento de linguagem natural, os assistentes virtuais estão se tornando peças estratégicas na automação e digitalização de negócios, promovendo um ambiente de trabalho mais ágil e produtivo.

De início, as empresas investiram massivamente em assistentes virtuais inteligentes para otimizar o atendimento ao cliente, reduzindo tempos de resposta e garantindo suporte 24/7. As interações que antes dependiam exclusivamente de equipes humanas começaram a ser realizadas por bots inteligentes que compreendem contexto, histórico do usuário e intenções, oferecendo respostas precisas e personalizadas. Melhorando não apenas a experiência do cliente, mas também liberando a equipe para lidar com demandas mais complexas, agregando maior valor ao atendimento. Além disso, a integração com CRMs e outros sistemas permite que os assistentes virtuais acessem dados em tempo real, proporcionando recomendações e soluções sob medida.

Hoje, os AVIs passaram a ser mais utilizados no âmbito interno e não só focados no atendimento ao consumidor. Os assistentes virtuais inteligentes estão revolucionando a gestão de recursos humanos, simplificando tarefas como onboarding de novos funcionários, requisições administrativas e gerenciamento de benefícios. Os colaboradores podem interagir com assistentes para esclarecer dúvidas sobre políticas da empresa, solicitar folgas, acessar holerites e até mesmo obter insights sobre desempenho. Essa automação reduz significativamente o tempo gasto em tarefas operacionais, permitindo que os profissionais de RH foquem em iniciativas estratégicas voltadas para o engajamento e retenção de talentos.

A área de TI também tem se beneficiado da implementação de assistentes virtuais para suporte técnico. Empresas estão utilizando bots inteligentes para diagnosticar e resolver problemas comuns, como redefinição de senhas, acesso a sistemas e resolução de falhas de software. Isso reduz a sobrecarga sobre as equipes de suporte, melhora a produtividade dos colaboradores e minimiza o tempo de inatividade causado por problemas técnicos. Além disso, a automação impulsionada por IA possibilita a identificação preditiva de falhas, permitindo a resolução de problemas antes mesmo que impactem as operações da empresa.

Outra frente de transformação ocorre na gestão de dados e processos analíticos. Os AVIs estão sendo utilizados para extrair insights de grandes volumes de informações, oferecendo análises em tempo real e auxiliando na tomada de decisões estratégicas. Executivos podem interagir com assistentes de IA para obter relatórios financeiros, métricas de desempenho e projeções de mercado de forma instantânea, sem a necessidade de acessar múltiplos sistemas ou depender de análises manuais. Essa capacidade de processamento inteligente de dados melhora a agilidade na resposta a desafios e oportunidades de negócio.

A evolução dos assistentes virtuais inteligentes em ambientes corporativos está diretamente ligada à sua capacidade de integração com múltiplas plataformas e sistemas. Com APIs avançadas e conectividade com ERPs, CRMs, plataformas de comunicação e ferramentas de colaboração, os AVIs conseguem centralizar operações e oferecer uma experiência fluida aos usuários. Empresas que adotam essa abordagem ganham um diferencial competitivo ao eliminar silos de informação e aumentar a sinergia entre diferentes áreas.

Com a inteligência artificial e o aprendizado de máquina em constante avanço, o futuro dos assistentes virtuais inteligentes promete ainda mais sofisticação e impacto nos negócios. A capacidade de adaptação ao comportamento dos usuários, a evolução na compreensão de linguagem natural e a automação cada vez mais avançada consolidam os assistentes virtuais como aliados indispensáveis na transformação digital das empresas. Investir nessa tecnologia não é mais uma questão de inovação, mas, sim, uma necessidade estratégica para organizações que buscam eficiência, escalabilidade e excelência operacional.

Atendimento humanizado na cobrança melhora resultados e reputação

Conforme apontado pelo portal Cliente S/A, 39% dos brasileiros têm preferência pelo atendimento humano. Na prática, o que os clientes buscam é serem atendidos por alguém que os compreenda, seja empático e resolva seu problema. Empresas de cobrança que adotam uma abordagem humanizada não apenas melhoram a experiência do consumidor, mas também fortalecem sua reputação e aumentam a eficiência das negociações.

Quando se trata de cobrança, é preciso entender que o cliente está sensibilizado por uma situação desagradável: o endividamento. Ao priorizar a empatia e escuta ativa no contato com o cliente, a empresa figura no mercado positivamente, evitando aquela imagem de vilão das equipes de recuperação de crédito.

Edemilson Koji Motoda é diretor do Grupo KSL, especialista em cobrança amigável e jurídica. Ele comenta que essa humanização do atendimento tem resultados positivos nas negociações: “Além da reputação, a taxa de sucesso nas cobranças também é impactada por essa abordagem. Clientes que se sentem respeitados e compreendidos tendem a estar mais abertos a negociar suas pendências e buscar soluções viáveis. Um atendimento que considera a realidade de cada consumidor, com linguagem adequada e flexibilidade, pode fazer a diferença na recuperação de crédito”.

Para alcançar esse nível de atendimento, é necessário haver a conscientização por parte da equipe, com treinamentos, palestras e ações internas, para garantir que cada interação seja conduzida de forma respeitosa e eficaz, gerando resultados positivos tanto para os clientes quanto para as empresas credoras.

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