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Otimismo com a IA estimula brasileiros a renovar dispositivos e investir em uma vida mais conectada, aponta pesquisa

A maioria dos brasileiros tem uma percepção positiva sobre o uso da inteligência artificial (IA) no trabalho e do impacto da inovação em seu dia a dia nos próximos 10 anos. De acordo com a pesquisa “A Década Conectada” da Assurant, 65% dos indivíduos no Brasil acreditam que a IA terá uma influência positiva nos próximos anos. Essa perspectiva favorável é mais acentuada entre os jovens das Gerações Z, Millennials e X, que já estão mais familiarizados e expressam otimismo em relação à IA no futuro.

Os benefícios da IA, ao transformar os dispositivos em produtos mais eficientes, personalizados e integrados, impulsiona também o desejo das pessoas por mais tecnologias conectadas: 93% dos brasileiros planejam trocar seus dispositivos atuais por modelos mais modernos nos próximos 12 meses, especialmente para fins de entretenimento, lazer e segurança residencial.

Entre os principais itens estão smartphones com 74% dos consumidores pretendendo comprá-los, 40% fones de ouvido e mais de 30% têm preferências por notebook, smartwatches, vídeo games, aspirador de pó, fechaduras e sistemas de iluminação inteligentes residenciais. Smart TVs, caixas de som com Wi-Fi e Bluetooth e aparelhos de streaming também estão na lista.

Enquanto as gerações mais jovens priorizam o entretenimento ao adquirir novos dispositivos conectados, os consumidores mais maduros focam na segurança doméstica, de acordo com a pesquisa que foi realizada com 9 mil consumidores de 18 a 76 anos de nove países (Brasil, Austrália, Canadá, Alemanha, Índia, Japão, México, Coreia do Sul e Reino Unido). No Brasil, o levantamento ouviu 1.000 consumidores – 59% são Millennials, 16% Geração Z, 19% Geração X e 6% Baby Boomers.

“O levantamento revela que os brasileiros estão em busca de um ecossistema tecnológico mais integrado e eficiente, capaz de conectar múltiplos dispositivos para facilitar o dia a dia. Há um interesse crescente por soluções que funcionem de forma coordenada, oferecendo uma experiência mais fluida e inteligente”, explica Mariana Roth, Superintendente de Marketing da Assurant no Brasil.

‘Observamos também que, na percepção dos participantes da pesquisa, a inteligência artificial está se incorporando ao cotidiano. Cada vez mais consumidores já utilizam dispositivos com IA para gerenciar rotinas, aplicativos de bem-estar e iniciativas voltadas à qualidade de vida”, afirma.

Popularidade dos dispositivos conectados

Ao analisar a amostra por país no Brasil e Índia, se destacam com o maior número de dispositivos conectados nas residências, com médias de 10.7 e 12.9, respectivamente. O Brasil supera países como Alemanha, Reino Unido e Japão em índice de conectividade.

No Brasil, os smartphones são os dispositivos mais presentes na vida dos participantes da pesquisa, com 84% de uso em todas as gerações. Outros aparelhos conectados relevantes incluem:

  • 69% TV conectada à internet (Smart TV) – todas as gerações usufruem.
  • 58% notebooks – Geração X e Millennials são os maiores usuários.
  • 52% fones de ouvido – mais presentes entre Geração Z e Millennials.
  • 46% computador (desktop) – Millennials e Baby Boomers são os que têm mais.

Canais de compra e pagamentos

Quando se trata de adquirir um novo dispositivo ou item eletrônico, a modalidade online é a preferida por 56% dos entrevistados. Os Millennials são os que mais pesquisam e compram online. Os Baby Boomers, por sua vez, pesquisam na internet, mas preferem finalizar a compra na loja física.

Em relação aos meios de pagamento, há uma tendência geral de uso do PIX, principalmente entre a Geração Z (38%), os Millennials (33%) e a Geração X (28%). No entanto, para a Geração X (49%) e os Baby Boomers (59%), o cartão de crédito continua sendo o método de pagamento preferido.

Proteções e assistências

A pesquisa também revela um crescente interesse dos brasileiros por serviços de proteção e assistência ao adquirir novos dispositivos conectados, sejam eles de uso pessoal, entretenimento ou para a casa. Os dados mostram que 5 em cada 10 planejam comprar uma garantia estendida no futuro.

“À medida que a adoção de dispositivos inteligentes acelera, também aumenta a necessidade de proteção. Os consumidores reconhecem o valor de garantir que sua tecnologia permaneça funcional, segura e com suporte, em qualquer situação de imprevisto”, reforça.

A coleta e as análises das respostas online da pesquisa “Década Conectada” da Assurant foram realizadas em janeiro deste ano, em parceria com a Mega Research.

Saiba mais sobre a pesquisa “Década Conectada” em: Link

O que está por trás da Black Friday das grandes marcas: dados, IA e decisões em tempo real

A Black Friday não é mais apenas uma data para vender. Se tornou um grande campo de prova para a tecnologia que sustenta o varejo digital. Quando o tráfego dispara, os sistemas são pressionados ao limite e cada segundo de navegação pode definir o sucesso, ou o prejuízo, de qualquer operação de vendas. Por trás das campanhas, ofertas e vitrines virtuais, existe um ecossistema invisível composto por estratégia, dados, automação e inteligência que garante que tudo funcione com sucesso e em tempo real. É nesse bastidor que empresas especializadas, como a Quality Digital, vêm se consolidando como um “braço” estratégico das principais marcas e marketplaces do país, ajudando a transformar cada interação em aprendizado e cada venda em inteligência contínua.

Roberto Pereira Ave Faria, vice-presidente da Quality Digital, diz que é preciso estar atento a possíveis gargalos que, muitas vezes, passam despercebidos no dia a dia, mas que fazem enorme diferença quando a pressão de vendas aumenta. “E a Black Friday, sem dúvidas, é um grande teste de maturidade digital de uma operação”, afirma.

Em um e-commerce, pequenas mudanças podem gerar grandes resultados. Foi o que aconteceu com a Pandora, por exemplo, que enfrentava uma queda na taxa de conversão por um motivo simples: em páginas longas de produtos, o botão de compra desaparecia durante a rolagem. A solução foi fixar o botão durante toda a navegação, mantendo a ação de compra visível o tempo todo. O impacto foi imediato, com mais 2,5% em adições ao carrinho e mais 1% em visualizações de produto, gerando 95% de significância estatística. 

O mesmo princípio orientou o trabalho com a Levi’s, que possuía um bom tráfego, mas uma taxa de conversão abaixo do esperado. A análise comportamental revelou que faltavam estímulos no momento da decisão. A inclusão de mensagens de escassez e exclusividade, como “últimas unidades disponíveis na sua região”, ajudou a acelerar a decisão do consumidor, gerando aumento de 14% nas adições ao carrinho e de 4% em pedidos concluídos.

“É no detalhe da jornada que a diferença acontece. Às vezes, o problema não está na tecnologia, mas na comunicação, no tempo da mensagem ou na disposição de um botão”, explica Roberto.

Na Kipling, a barreira estava no cálculo automático de frete, exibido cedo demais na jornada, o que gerava desistências antes mesmo do checkout. Ao redesenhar o fluxo para exibir o frete sob demanda, a Quality reduziu a fricção cognitiva e aumentou a taxa de conclusão de compras. Já em uma das grandes varejistas do país, a companhia antecipou informações críticas de entrega e disponibilidade de produtos para o início da navegação, garantindo previsibilidade e consolidando o Delivery Promise como um diferencial estratégico permanente. “Antecipar a informação certa, no momento certo, é um dos pilares da boa experiência. Quando o cliente sente transparência e fluidez, a conversão vem naturalmente”, explica o executivo.

Um dos maiores desafios do e-commerce é o abandono de carrinho, que chega a 80% no Brasil, segundo o E-commerce Radar. Para reduzir essa perda, a Quality Digital, em parceria com a Tá no Bolso, lançou o Chat-Commerce, solução que leva a jornada de compra para o WhatsApp, canal usado por mais de 90% dos brasileiros.

O cliente pode retomar o carrinho, revisar o pedido e concluir o pagamento diretamente no aplicativo, sem redirecionamentos. “Com o Chat-Commerce, o varejo começa a estar onde o cliente realmente está. A fronteira entre site e conversa desaparece, e a jornada se torna contínua e natural”, destaca Roberto. Na Black Friday de 2024, a ferramenta de recuperação de carrinhos alcançou 5% de taxa de conversão e gerou mais de R$ 160 mil em receita líquida adicional em poucas semanas para um dos clientes, chegando a um ROI de 742%. Esses resultados foram obtidos sem a nova versão com IA. Para 2025, a expectativa é que a versão evoluída com venda ativa e recomendação inteligente, chegue a 15% ou mais de conversão.

Além disso, uma das novas apostas da Quality Digital para apoiar as marcas em 2025 tem sido a Sinatra, um copiloto de inteligência artificial para e-commerce capaz de monitorar toda a jornada digital e corrigir automaticamente falhas que afetam conversão, estoque e campanhas. A solução já demonstrou impacto real em operações de grande escala: evitou mais de US$ 11 milhões em fraudes internas, corrigiu erros de precificação em mais de 500 SKUs e identificou, em apenas 90 segundos, um vazamento de cupom com 100% de desconto. “A Sinatra representa o próximo estágio da transformação digital no varejo. Estamos saindo do modelo de análise pós-evento para uma gestão em tempo real, onde a IA age de forma preventiva e autônoma”, afirma o VP.

Carlos Henrique é o novo CEO da Sttart Pay

Sttart Pay é um Provedor de Serviços de Pagamento (Payment Service Provider – PSP) brasileiro com atuação consolidada em diversos países da América do Sul, incluindo Paraguai, Argentina, Uruguai e Costa Rica, anuncia a chegada de Carlos Henrique como novo CEO. Com ampla experiência nas áreas de compliance, jurídico e operações, o executivo chega com a missão de impulsionar o crescimento da empresa e consolidar sua presença no mercado internacional de meios de pagamento digitais.

“Assumir a Sttart Pay é um passo importante na minha trajetória e uma grande oportunidade de liderar uma empresa que une inovação, tecnologia e propósito . Nosso foco será expandir operações e fortalecer parcerias estratégicas”, afirma o novo CEO.

Advogado focado no mercado financeiro, com especialização em Planejamento e Gestão Corporativa pela FAAP e certificado ABT2 pela Associação Brasileira de Câmbio, Carlos acumula passagens por gigantes do setor financeiro como ABN Amro Bank, Citi, Crefisa, Advice Compliance Solutions e Frente Corretora, onde atuou como Chief Compliance & Legal Officer (CCLO) e, posteriormente, como Chief Operating Officer (COO).

Como fidelizar os clientes depois da Black Friday?

A Black Friday está se aproximando e essa data continua sendo bastante aguardada pelo varejo. Em 2024, a ação movimentou R$ 9,3 bilhões no e-commerce brasileiro, segundo dados da Neotrust. Para 2025, a expectativa é ainda mais otimista, com projeções de crescimento.

É fato que muitas críticas surgiram porque marcas prometeram pequenos descontos ou, simplesmente, não sustentaram o nível de serviço prometido no pós-Black Friday, o que gerou frustração. Por outro lado, para quem é transparente, entrega valor real e se diferencia pelo atendimento, a data se torna uma verdadeira porta de entrada para novos clientes, gerando fidelização o ano todo.

O segredo é não olhar para a Black Friday como um fim em si mesma, mas como o início de uma jornada que pode se estender a longo prazo. Marcas que adotam esse mindset constroem relacionamentos mais duradouros, mesmo em um cenário competitivo. E o grande segredo são os dados.

Cada compra realizada na Black Friday é uma oportunidade de entender preferências e comportamentos, frequência de consumo e até ticket médio. Por exemplo, se um cliente comprou um smartphone, faz sentido que a próxima oferta seja um acessório compatível ou um plano de serviços.

Mais do que a venda cruzada, a inteligência de dados permite construir jornadas personalizadas, enviando recomendações relevantes no tempo certo, no canal preferido e com linguagem adequada. Com o uso de plataformas de comunicação, conseguimos automatizar esse raciocínio, criando trilhas personalizadas de relacionamento. Assim, é possível transformar o “cliente da Black Friday” em um cliente que se sente reconhecido e lembrado o tempo todo, com ofertas contextualizadas e personalizadas – e não com oportunidades genéricas.

Nesse sentido, é preciso manter uma atenção especial ao canal de relacionamento. O segredo é orquestrar os canais de forma integrada, evitando excesso de mensagens e priorizando a relevância e a preferência de cada cliente. Os e-mails oferecem ótimas oportunidades para ofertas personalizadas e conteúdos mais ricos, enquanto SMS e RCS são ideais para mensagens rápidas, diretas e com alta taxa de abertura. Já o WhatsApp cria proximidade, permitindo tanto a comunicação promocional quanto o suporte pós-venda, além dos push notifications, que funcionam bem em apps, especialmente com gatilhos em tempo real.

Em um cenário em que o consumidor busca mais do que preço, aliar os canais a estratégias eficazes pode fazer toda a diferença. Entre elas, está a criação de conteúdo educativo, como tutoriais, webinars, e-books e guias práticos, que ajudam o cliente a usar melhor o produto ou tomar decisões mais inteligentes.

Criar uma experiência de comunidade com grupos exclusivos, fóruns ou clubes de vantagens que conectam clientes entre si promove um senso de pertencimento altamente valorizado – assim como serviços agregados, como consultorias rápidas, atendimento humanizado ou programas de fidelidade. Tudo isso gera muito mais reconhecimento de marca por parte do consumidor, criando a percepção de benefícios exclusivos para quem comprou na Black Friday, como acesso antecipado a novas coleções ou até mesmo ofertas VIP.

Contudo, alguns pontos são essenciais e devem ser levados em consideração – entre eles, a transparência, evitando prometer o que não se pode cumprir. A agilidade é outro aspecto fundamental, mantendo o cliente informado sobre entrega, suporte e eventuais problemas. Da mesma forma, a personalização permite a construção de ofertas e comunicações baseadas em histórico e preferências, o que desperta um sentimento de proximidade.

Vale lembrar que a fidelização não acontece de forma automática; ela é construída diariamente a partir de experiências consistentes. Quando a marca entrega mais do que o esperado, cria um vínculo emocional. O cliente deixa de enxergar a empresa apenas como fornecedora de produtos e passa a vê-la como parceira – alguém que entende suas necessidades e entrega valor contínuo. Isso é o que sustenta a fidelização no longo prazo e gera lucros o ano todo.

Automação no WhatsApp recupera um terço das vendas perdidas por abandono de carrinho

Carrinhos cheios, poucas vendas. No mundo do comércio eletrônico, encher o carrinho não significa, necessariamente, fechar a compra. De acordo com o E-commerce Radar, mais de 80% das compras iniciadas no ambiente online não são concluídas. É um dado que assombra varejistas digitais e revela um gargalo ainda pouco explorado. Estamos falando do abandono do checkout, mais conhecido como “abandono de carrinho”.

Mas o que leva um consumidor a desistir de uma compra? A pesquisa aponta três principais vilões: os custos adicionais inesperados, os prazos de entrega pouco competitivos e os processos de pagamento burocráticos. O resultado é um número alto de carrinhos esquecidos e de faturamento perdido.

Mas uma mudança começa a virar esse jogo. Cada vez mais empresas estão usando o WhatsApp como canal estratégico de recuperação de vendas, apoiadas por soluções de automação que transformam a forma de conversar com o cliente.

A experiência de um cliente do setor de e-commerce ilustra o impacto. “Ao adotar as soluções de marketing conversacional para atendimento inteligente via WhatsApp, a empresa alcançou uma taxa de conversão de 27% em apenas quatro semanas, superando as expectativas”, disse Luan Mileski, head de Produto e Negócios da paranaense Irrah Tech, desenvolvedora do Dispara Aí, plataforma de automação que ajuda na gestão e personalização do atendimento, criação de campanhas de vendas e na recuperação de carrinhos.

Outro caso de uso da Dispara Aí mostra um crescimento ainda maior: 32% de vendas recuperadas em relação ao mesmo período sem automação. Uma terceira empresa destacou que, além de vender mais, conseguiu melhorar o atendimento e oferecer previsibilidade de resultados.

“É uma solução que potencializa a comunicação entre empresas e clientes em tempo real, unindo automação inteligente, personalização avançada e mensuração rigorosa de resultados”, explica Mileski.

Segundo o especialista, no e-commerce, cada segundo importa. Um consumidor que abandona o carrinho hoje pode, em questão de minutos, estar comprando no concorrente. “Um lead quente que não é atendido rapidamente pode esfriar. Com fluxos inteligentes, gatilhos automatizados e mensagens personalizadas, é possível responder na hora certa, nutrir leads e acelerar o fechamento, mesmo com equipes enxutas”, observa Luan Mileski.

É aí que entram os fluxos automáticos de WhatsApp, que garantem respostas instantâneas e mantêm vivo o interesse do cliente. A ferramenta permite programar mensagens de boas-vindas, disparar follow-ups no momento exato e segmentar ofertas de acordo com o perfil e comportamento de cada lead. “Com tecnologia, leads quentes não esfriam, oportunidades não são perdidas e a equipe consegue focar no que realmente exige atenção humana”, reforça o executivo.

Além da recuperação de carrinhos, a automação ajuda a equilibrar duas demandas opostas: personalização e escala. A tecnologia possibilita ainda que pequenas equipes operem como grandes operações, mantendo o atendimento humano para interações mais complexas e usando inteligência automatizada para todo o restante.

Segundo Luan, isso se torna ainda mais estratégico em períodos críticos para o e-commerce: “Em datas como Black Friday e festas de fim de ano, a automação no WhatsApp é essencial para aumentar o faturamento, reduzir o abandono e melhorar a experiência de compra online.”

Os resultados já se traduzem em escala. Hoje, a Dispara Aí processa mais de 16 milhões de mensagens por mês, está presente em 15 países e reúne uma base de 650 mil usuários.

No fim, a lógica é uma só: quanto mais rápido e personalizado for o atendimento, menor será a distância entre um carrinho cheio e um pedido fechado.

Quem sustenta os marketplaces no Brasil? Allied revela perfis dos sellers que movem o varejo digital

Os marketplaces consolidaram-se como a principal porta de entrada do consumidor brasileiro no comércio eletrônico. Estima-se que 85% das pessoas que compram online no Brasil já realizaram compras em uma dessas plataformas. Mas, por trás da vitrine digital, há um motor silencioso que sustenta esse crescimento: os sellers.

Dados do 1º trimestre de 2025 do Magazine Luiza mostram que 41% das vendas online vieram de sellers terceirizados (os chamados sellers, modelo 3P), movimentando mais de R$ 4,6 bilhões. Em plataformas como Mercado Livre e Amazon, a participação ultrapassa 50% e, no caso da Shopee, chega a 100%.

“Quando o consumidor clica em ‘comprar’, ele não vê a complexidade que existe por trás daquele botão. Essa ação ativa uma rede invisível que conecta um microempreendedor do interior, um distribuidor regional, uma indústria global e um super seller digital”, explica Pedro Gabriel Silva, diretor de Varejo Digital da Allied.

Quem são os sellers

Segundo análise de Silva, esses sellers podem ser agrupados em três perfis principais:

  • Pequenos (P): microempreendedores e pequenas empresas, geralmente com poucos produtos, ticket médio baixo e operação enxuta.
     
  • Médios (M): empresas estruturadas, muitas vezes com e-commerce próprio ou lojas físicas, que utilizam os marketplaces como canal complementar (cerca de 30% da receita).
     
  • Grandes (G): indústrias, distribuidores e “super sellers” altamente especializados, responsáveis por grande parte do volume financeiro em algumas categorias.
  • Dentro do grupo dos grandes, os super sellers merecem destaque. Empresas quase 100% digitais, operam com portfólio enxuto e profundo, decisões ágeis e grande conhecimento das regras das plataformas. Esses sellers são frequentemente os primeiros a testar novas funcionalidades e influenciam diretamente a evolução dos marketplaces.

De acordo com a Allied, três movimentos devem marcar a próxima fase do varejo digital:

Curadoria mais rigorosa: plataformas darão prioridade a sellers com reputação e consistência;
 

  1. Integração tecnológica: gestão baseada em dados, automação e inteligência artificial como diferenciais competitivos;
     
  2. Relação mais próxima entre marketplaces e sellers: as plataformas tendem a atuar quase como aceleradoras, oferecendo insights, capacitação e até suporte financeiro.
     

“O que vai diferenciar o ecossistema dos marketplaces daqui para frente não é apenas tecnologia, mas a profissionalização e diversidade desses sellers”, afirma Pedro. “Entender profundamente esses perfis será determinante para o crescimento sustentável desse modelo no Brasil”, conclui.

Casas Bahia e Mercado Livre anunciam parceria estratégica para impulsionar o e-commerce de eletrodomésticos, eletrônicos e móveis no Brasil

Grupo Casas Bahia e o Mercado Livre anunciam hoje uma parceria estratégica de longo prazo, para ampliar o acesso, a conveniência e a eficiência do varejo digital no Brasil. A partir de novembro, os produtos das categorias core da Casas Bahia — eletrodomésticos, eletrônicos e móveis — estarão disponíveis na plataforma do Mercado Livre, oferecendo aos consumidores uma nova experiência de compra com entrega rápida, segurança, variedade e confiança junto à principal plataforma de e-commerce da América Latina.

Líder em eletrodomésticos, tecnologia e móveis no varejo físico, a Casas Bahia vem fortalecendo sua relevância também no e-commerce próprio, com crescimento de dois dígitos nos últimos trimestres. Agora, amplia sua presença em mais um canal de vendas com o Mercado Livre. “Essa aliança nos permitirá ganhar market share, alavancar nossa operação e otimizar o uso do nosso ecossistema, marcando um novo capítulo no e-commerce brasileiro. Mais do que uma expansão de canal, é uma evolução no modelo de negócio do Grupo Casas Bahia — uma companhia mais eficiente, conectada e preparada para o futuro do varejo nacional. A parceria une dois líderes de mercado com uma proposta de valor imbatível: as melhores ofertas, com o melhor serviço”, afirma Renato Franklin, CEO do Grupo Casas Bahia.

“É com muito orgulho que damos as boas-vindas à Casas Bahia à nossa plataforma. A chegada de uma marca histórica e com forte conexão com o consumidor brasileiro reafirma o nosso propósito de seguir desenvolvendo e fortalecendo o e-commerce no país”, afirma Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil. O anúncio acontece em um momento estratégico, próximo à Black Friday, período em que categorias como eletrodomésticos, eletrônicos e móveis estão entre as mais procuradas pelos consumidores. “Essa parceria de longo prazo reforça a complementaridade das duas empresas e marca o início de uma nova fase para o e-commerce de eletrodomésticos, eletrônicos e móveis no Brasil”, completa o executivo do Mercado Livre.

Além de expandir o alcance no e-commerce e atrair novos consumidores, o movimento consolida a posição da Casas Bahia como referência omnichannel na venda desses produtos. Com a parceria, o Mercado Livre passa a ser o principal marketplace para venda de produtos do Grupo Casas Bahia, com foco inicial nas categorias core e plano de expansão gradual do portfólio.

Mês das Micro e Pequenas Empresas: 5 tendências que vão guiar os negócios em 2026

Outubro marca o Mês das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), que representam mais de 90% dos negócios formais no Brasil (Mapa de Empesas, Governo Federal) e têm papel fundamental na geração de empregos e movimentação econômica. À medida que o ano se aproxima do fim, o olhar do empreendedor se volta para os desafios e oportunidades de 2026 — um período que promete ser marcado pela consolidação da transformação digital e pela busca por mais eficiência e competitividade.

“O empreendedor brasileiro é resiliente por natureza, mas 2026 exigirá mais: visão estratégica e capacidade de adaptação tecnológica. As micro e pequenas empresas precisam se organizar agora, enquanto ainda há tempo para se preparar e competir”, afirma Reginaldo Stocco, CEO da vhsys, empresa de tecnologia voltada à gestão de pequenos e médios negócios.

A seguir, Reginaldo lista cinco tendências que devem orientar o crescimento das MPEs no próximo ano.

  1. A primeira dessas tendências é a digitalização completa da gestão, que deixa de ser um diferencial e passa a ser requisito básico para a sobrevivência das empresas. Sistemas integrados que reúnem finanças, vendas, estoque e emissão de notas fiscais serão cada vez mais indispensáveis.
  2. Na sequência, vem o uso de dados para tomada de decisão, com relatórios e indicadores se tornando aliados estratégicos para entender o desempenho do negócio e o comportamento do cliente.
  3. Outro ponto importante é a atenção às novas obrigações fiscais e à conformidade digital. Com o avanço dos sistemas governamentais, a atualização e o cumprimento das exigências tributárias devem demandar mais atenção e ferramentas adequadas.
  4. integração com meios de pagamento também deve ganhar força, simplificando a rotina financeira e reduzindo custos operacionais.
  5. Por fim, a adoção de ferramentas de inteligência artificial e automação tende a transformar o dia a dia das pequenas empresas, otimizando desde o atendimento até a precificação.
     

“As MPEs estão no centro da economia brasileira. Apoiar sua digitalização e torná-las mais competitivas é essencial não apenas para o empreendedor, mas para todo o ecossistema de negócios”, reforça Stocco.

mLabs lança índice gratuito e revela engajamento real por segmento no Instagram

mLabs, plataforma líder em gestão e análise de mídias sociais no Brasil, acaba de lançar o mLabs Índice, um painel  gratuito e inédito que oferece dados reais e mensalmente atualizados sobre o desempenho de conteúdos e o engajamento no Instagram.

Com base em uma amostra de mais de 30 milhões de publicações, o índice  se consolida como a primeira base pública do país com essa amplitude de informações sobre as contas brasileiras no Instagram. A solução oferece uma leitura sobre taxas de engajamento, formatos de conteúdo e horários de postagem mais usados, com possibilidade de visão segmentada por mais de 20 setores do mercado brasileiro.

Dados que revelam o verdadeiro engajamento

O grande diferencial está na metodologia: as taxas de engajamento são calculadas  a partir da razão entre interações e alcance das publicações, e não sob o número de seguidores — métrica pública tradicional, mas muitas vezes imprecisa. O resultado é uma visão mais realista, comparável e transparente entre segmentos distintos.

“O mLabs Índice chega para possibilitar uma análise mais precisa sobre o engajamento real no Instagram. Desde 2023, a taxa média vem caindo progressivamente, de patamares acima de 6,0% para cerca de 4,5% em 2025. É uma queda significativa, que reforça a importância de decisões baseadas em dados reais. Com o índice, marcas e agências finalmente têm um parâmetro confiável para entender se seus resultados estão acima ou abaixo da média do mercado. E, o melhor, com acesso gratuito e atualizado mensalmente.”, afirma Rafael Kiso, fundador e CMO da mLabs.

Impacto direto no mercado de marketing digital

Além de ser  gratuito e acessível, o mLabs Índice representa um marco na democratização de informações sobre performance real do Instagram no Brasil. A iniciativa traz informações confiáveis para benchmarking de performance, podendo auxiliar na obtenção de insights para profissionais otimizarem estratégias de conteúdo, fornecendo também uma base confiável para definir formatos de postagem mais eficazes. 

“O mLabs índice traz um avanço importante na compreensão da performance real do Instagram ao longo dos anos, para contas do Brasil. Ele torna a inteligência de dados  acessível a todos, desde profissionais de marketing à pequenas e grandes marcas.”, afirma Rafael Kiso, CMO da mLabs.

Democratização de dados e inovação nacional

Desenvolvido a partir do comportamento real dos usuários brasileiros no Instagram, o mLabs Índice foi criado para o mercado nacional. Seu sistema de visualização é intuitivo e interativo, com filtros por segmento, público e formato, além da possibilidade de baixar a fotografia dos gráficos para uso direto em estratégias de marketing.

O mLabs Índice já está disponível gratuitamente no site https://www.mlabs.com.br/indice. A iniciativa reforça o compromisso da mLabs em democratizar o acesso à inteligência de dados para marcas, criadores e profissionais de marketing em todo o país.

LWSA adota energia 100% renovável e reforça compromissos ambientais e sociais

A integração das unidades de negócio adquiridas nos últimos anos virou peça-chave na estratégia ESG da LWSA. Com a consolidação de uma única estrutura jurídica e operacional, a empresa passou a operar com governança e metas ambientais, sociais e de gestão mais coesas. Um dos principais avanços foi a aceleração do compromisso de neutralizar suas emissões de carbono até 2030.

Em 2024, a LWSA compensou todas as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos escopos 1, 2 e 3, referente às emissões de 2023, por meio da aquisição de créditos de carbono certificados, com o projeto REDD+ Jari Amapá. Desde 2016, a empresa também adota o uso de energia 100% renovável comprada no Mercado Livre, o que contribui tanto para a redução das emissões quanto para a previsibilidade operacional e controle de custos. A companhia, que mantém o maior data center da América Latina, integra a carteira do Índice Carbono Eficiente da B3 (ICO2 B3) desde 2023.

Na cadeia de suprimentos, iniciou-se a implementação de um sistema de compras com critérios ESG para avaliação e mapeamento de riscos entre fornecedores.

“Temos um plano de ESG estruturado, que agora se fortalece com a integração das marcas adquiridas desde o IPO. Nosso desafio está em manter uma cultura corporativa alinhada, refletida nas metas de sustentabilidade e na gestão do negócio como um todo”, afirma Otávio Dantas, vice-presidente de Gestão, Estratégia e Pessoas da LWSA. 

Atualmente, a LWSA reúne 11 unidades de negócio e 14 marcas sob uma mesma governança. O portfólio cobre toda a jornada de digitalização de empreendedores, com soluções que vão do e-commerce aos meios de pagamento, ERPs, logística e presença digital. Hoje, a empresa detém 22% de participação no mercado brasileiro de e-commerce.

Diversidade e inclusão

A LWSA tem investido em inclusão produtiva e formação profissional. Na companhia, a representatividade de mulheres no quadro de colaboradores chegou a 40%. Além disso, 36% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, o que contribui para o equilíbrio da média salarial. A empresa está redesenhando a estrutura de cargos e salários para redução de diferenças. 

O programa “Quero Ser Dev”, voltado à formação de novos desenvolvedores, capacitou 15 pessoas em sua última edição, sete foram contratadas e seguem na empresa. No total, 86 profissionais foram contratados ao longo de nove turmas desde o início do projeto, com taxa de retenção de 58%.

Outro destaque é o “ProgrAmar”, voltado à inclusão de pessoas com deficiência cognitiva no mercado de trabalho. A iniciativa inclui uma trilha de capacitação para colaboradores, líderes e tutores. Em 2024, foi concluída a formação de PCDs e realizado o treinamento de 13 colaboradores, entre líderes e tutores, em inclusão no ambiente de trabalho.

Fora da empresa, os projetos se estendem à comunidade do entorno da sede, na zona sul de São Paulo. O “Conectaê” oferece formação em tecnologia e empregabilidade a adolescentes entre 15 e 17 anos em situação de acolhimento institucional. Nos últimos anos o projeto apresentou resultados consistentes, como: cerca de 50 jovens foram impactados pelo programa, com uma taxa de 80% de conclusão e 20% de taxa de empregabilidade, em duas edições. Somadas, às iniciativas de educação da companhia já impactaram mais de 200 pessoas desde 2023.

O reconhecimento vem em forma de rankings. Em 2024, a empresa se manteve entre os destaques do Great Place to Work, com posições de liderança nas categorias étnico-racial (8º lugar), LGBTQIAPN+ (10º lugar) e equidade de gênero (22º lugar). A LWSA também integra o Índice IDIVERSA da B3, desde a criação em 2023.

Governança: materialidade, comitês e sucessão estruturada

Em governança, a empresa atualizou sua matriz de materialidade incorporando o conceito de dupla materialidade, que considera tanto os impactos de suas atividades no meio ambiente e na sociedade (materialidade de impacto) quanto o efeito de questões de sustentabilidade em seu desempenho financeiro (materialidade financeira). Além disso, foi criado um Comitê ESG com atuação integrada à Vice-Presidência de Pessoas, Cultura e ESG.

O Conselho de Administração passou a contar com 37,5% de membros independentes. Em paralelo, foi concluída a transição planejada da presidência executiva, em um processo de sucessão conduzido com participação ativa do Conselho e alinhamento às metas estratégicas da companhia.

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