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Tráfego orgânico ou pago, quem vence a batalha?

No cenário digital altamente competitivo de hoje, empresas que desejam se sobressair precisam adotar estratégias inteligentes para atrair e converter clientes. Nesse contexto, SEO e tráfego pago se apresentam como duas abordagens essenciais. Embora muitas vezes vistos como opostos, as duas estratégias são, na verdade, complementares e podem maximizar os resultados e a previsibilidade do crescimento de um negócio quando usados em conjunto.

O SEO (Search Engine Optimization) consiste em um conjunto de técnicas que visam melhorar o posicionamento de um site nos mecanismos de busca, como Google e Bing, sem necessidade de investimento direto por cada clique. Um dos grandes diferenciais da estratégia é a credibilidade: empresas que aparecem organicamente nos primeiros resultados transmitem maior confiabilidade para o público.

Os dados comprovam essa visão: 71% dos cliques ocorrem na primeira página do Google, conforme pesquisa da MOZ, o que torna essencial conquistar esse espaço. Além disso, segundo o HubSpot, 61% dos profissionais de marketing consideram a melhora do SEO e da presença orgânica como prioridade para suas estratégias de inbound marketing. 

É importante destacar ainda que o SEO também oferece um excelente custo-benefício a longo prazo. Ao construir uma presença orgânica sólida, o site pode continuar atraindo visitantes sem necessidade de um investimento contínuo em anúncios. 

Se antigamente o SEO era visto como uma estratégia de médio a longo prazo, hoje em dia, com inteligência artificial, os resultados começam a aparecer muito mais rápido. Nesse ponto, é necessário contar com ferramentas inovadoras de IA e equipes especializadas que elaborem estratégias específicas de rankeamento de acordo com termos que façam sentido para a marca e impulsione resultados orgânicos. 

Mas então, por que vale utilizar também o tráfego pago? Ambas as estratégias devem ser usadas paralelamente, já que um reforça o outro. O ideal é  investir ao máximo em técnicas pagas de “cauda longa”, ou seja, por mais tempo e com um direcionamento mais qualificado de tráfego, o que gera resultados com maior ROAS (Retorno sobre Gasto com Anúncios). 

Uma das principais vantagens do tráfego pago é a segmentação detalhada do público-alvo. Com as ferramentas de análise disponíveis, é possível exibir anúncios apenas para consumidores com maior probabilidade de conversão, otimizando os investimentos. Mas nesse ponto, gosto de sempre ressaltar que a estratégia exige monitoramento constante e um planejamento cuidadoso para evitar custos elevados sem retorno significativo.

Agora a grande chave está na integração. Companhias que utilizam estratégias combinadas de SEO e tráfego pago observam um crescimento 50% mais rápido do que aquelas que apostam em apenas uma abordagem, segundo um estudo do WordStream, provando que a sinergia entre as duas estratégias é fundamental para maximizar os resultados. 

O SEO pode reduzir o custo por aquisição de cliente (CAC) ao longo do tempo, pois gera tráfego gratuito e contínuo. Ao mesmo tempo, o tráfego pago pode oferecer insights valiosos sobre quais palavras-chave convertem melhor, ajudando a otimizar a estratégia orgânica. Além disso, campanhas pagas podem impulsionar conteúdos que já performam bem organicamente, potencializando a visibilidade e aumentando a conversão – um recurso valioso especialmente no varejo. 

Outro aspecto importante é o reforço da presença da marca em diferentes pontos de contato. Um usuário que encontra uma empresa em um anúncio pago e depois a vê organicamente nos resultados de busca tende a confiar mais na marca e aumentar a probabilidade de conversão.

Logo, organizações que equilibram as abordagens conseguem otimizar seus investimentos, aumentar sua previsibilidade de crescimento e conquistar um posicionamento sólido no mercado. Entender e aplicar essa combinação de forma inteligente é fundamental para ter êxito no cenário digital.

Qlik leva inovações em Inteligência Artificial, nuvem e integração de dados ao Febraban Tech 2025

Qlik, empresa global em integração de dados, qualidade de dados, analytics e Inteligência Artificial (IA), levará ao Febrabran Tech suas mais recentes inovações para acelerar a adoção confiável e governada da IA e de analytics por instituições financeiras. Entre os destaques estão novos recursos de IA, a nova instância de nuvem no Brasil, a experiência agêntica e o Qlik Open Lakehouse, além das soluções Qlik Analytics Migration Tool e Qlik Talend Cloud. O evento ocorre de 10 a 12 de junho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP).

Segundo pesquisa da Qlik com executivos C-Level e tomadores de decisão no Brasil, 94% consideram a IA fundamental para o sucesso organizacional, mas quase metade (49%) está reduzindo investimentos na tecnologia pela falta de confiança nela. “O setor financeiro brasileiro tem grande potencial para adotar a Inteligência Artificial, mas ainda enfrenta obstáculos significativos. A gestão diária de grandes volumes de informações sensíveis exige uma base robusta de governança, qualidade e integração de dados. É justamente isso que a Qlik entrega: infraestruturas sólidas para dados confiáveis e seguros, essenciais para uma implementação sustentável e escalável da IA”, afirma Olimpio Pereira, Country Manager da Qlik Brasil.

No estande da Qlik (E192), os visitantes poderão conhecer o recém-lançado Qlik Open Lakehouse, uma solução baseada em Apache Iceberg totalmente gerenciada e integrada ao Qlik Talend Cloud. Com desempenho de consultas até cinco vezes mais rápido e custos de infraestrutura até 50% menores, a arquitetura de lakehouse possibilita a ingestão de milhões de registros em tempo real, a otimização automatizada e a interoperabilidade entre múltiplos mecanismos de analytics. Da ingestão e transformação à governança, qualidade de dados e visibilidade de FinOps, a solução oferece uma experiência unificada de lakehouse e foi desenvolvida para atender às demandas por escala, flexibilidade e desempenho das empresas modernas.

Outra inovação apresentada é a experiência agêntica da Qlik, que oferece uma interface conversacional em linguagem natural para que usuários interajam com os dados por meio de agentes de IA especializados para descobrir insights, tomar decisões mais rápidas e aumentar a produtividade. Nessa experiência, o Qlik Answers reúne dados estruturados e não estruturados, entregando respostas explicáveis e rastreáveis, além de permitir ações automatizadas. O discovery agent identifica riscos críticos e oportunidades em aplicações e datasets, fornecendo insights e ações recomendadas por meio de um feed personalizado. Já o pipeline agent recomenda automaticamente pipelines de dados com base nos resultados de negócios desejados.

O conjunto ampliado de recursos de IA da Qlik, que será disponibilizado no Qlik Cloud Analytics, também será destaque durante o evento. As novas capacidades buscam equipar empresas com ferramentas para detectar anomalias, prever tendências complexas, preparar dados mais rapidamente e agir de forma imediata por meio de fluxos de decisão integrados. Um dos recursos é o multivariate time series forecasting, que analisa variáveis interdependentes como preços, campanhas e sazonalidade para gerar previsões mais precisas e decisões mais confiáveis aos negócios. Já o write table possibilita adicionar contextos diretamente nas tabelas de analytics, sincronizando dados instantaneamente, aprimorando a revisão e estabelecendo a base para o writeback governado em sistemas diversos. Ainda, o recurso de table recipes oferece uma experiência simplificada, semelhante a uma planilha, para preparar datasets sem necessidade de modelagens ou scripts complexos, proporcionando limpeza e formatação com mais de 60 funções visuais e visualização das alterações em tempo real.

A modernização e o fortalecimento das operações em nuvem também são prioridades para a Qlik, que tem grandes avanços na área. O primeiro deles é criação de uma nova região de nuvem no Brasil, chamada Qlik Cloud Brasil,  que permite às empresas locais aproveitar todo o potencial das soluções da Qlik em nuvem com total aderência às regulamentações nacionais, garantindo soberania de dados, redução de latência no processamento e análise de informações, além de atualização constante dos recursos de IA.

Já o Qlik Analytics Migration Tool simplifica e acelera a migração dos dados de diversas soluções da Qlik para o Qlik Cloud, reduzindo custos, riscos e complexidade, com fluxos guiados para projetos self-service ou realizados com o apoio de parceiros certificados. A solução assegura uma transição estruturada e em escala, com continuidade visual dos dashboards, validação integrada e suporte a grandes volumes de dados, aspectos críticos para instituições financeiras que operam em ambientes altamente regulados.

Complementando o portfólio, a Qlik também levará o Qlik Talend Cloud, plataforma que une integração de dados com amplos recursos, como produtos de dados (data products) para uma curadoria mais rápida e com qualidade garantida. A solução ainda fornece um marketplace de dados dinâmico que aprimora a entrega de dados em toda a organização. As ferramentas modernas de engenharia e transformação do Qlik Talend Cloud são essenciais para preparar dados confiáveis que alimentam aplicações de IA, analytics avançado e automação de processos críticos no setor financeiro.

Anote em sua agenda – Qlik no Febraban Tech

Data: 10 a 12 de Junho

Stojak: E192

Local: Transamerica Expo Center – Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo (SP)

UOL Host e Nuvy firmam parceria estratégica para fortalecer pequenos e médios negócios no e-commerce

UOL Host anunciou uma parceria estratégica com a Nuvy, ERP especializado em facilitar e profissionalizar a gestão de pequenos e médios negócios.  A partir deste mês, as empresas passam a comercializar seus produtos e serviços de forma integrada, ampliando o portfólio de soluções digitais voltadas para performance, gestão e crescimento no e-commerce. 

Com a integração, empreendedores passam a contar com uma experiência mais fluida e eficiente: o ERP Nuvy estará disponível diretamente no painel administrativo da Loja VirtUOL, facilitando a adesão de clientes que já utilizam a plataforma de e-commerce do UOL Host. 

Segundo o relatório “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 20% das empresas empregadoras encerram suas atividades ainda no primeiro ano de operação no Brasil, e 62,7% não ultrapassam cinco anos de existência. 

“Essa parceria com a Nuvy representa um passo importante para ajudar o empreendedor brasileiro. Ao unirmos nossa expertise em soluções digitais com a capacidade da Nuvy de profissionalizar a gestão, reforçamos nosso compromisso em contribuir com a prosperidade dos empreendedores brasileiros com soluções efetivas para seu negócio.”, afirma Ricardo Leite, Diretor do UOL Host. 

A iniciativa apoia o empreendedor em todas as etapas da jornada — da concepção da ideia à escalabilidade — reunindo, em um único ambiente, soluções essenciais para estruturar, digitalizar, vender, administrar e expandir o negócio. 

“Nosso propósito sempre foi tornar a gestão dos pequenos e médios negócios mais simples, eficiente e acessível. Essa parceria com o UOL Host fortalece essa missão ao integrar soluções que apoiam o empreendedor desde a base da operação até a geração de receita. Juntos, estamos criando um ecossistema completo para que mais negócios possam nascer, crescer e prosperar”, explica Welligton Silva, CEO da Nuvy. 

LinkedIn Learning completa 10 anos e lança cursos gratuitos de IA para lideranças

O LinkedIn Learning, plataforma de aprendizado do LinkedIn, completa 10 anos em um momento em que 88% dos profissionais de RH brasileiros consideram a capacitação de funcionários uma prioridade para 2025. Desde o lançamento, em 2015, a solução cresceu quase seis vezes globalmente. Atualmente, conta com uma oferta robusta de mais de 24 mil cursos, que aliam conhecimento técnico a habilidades comportamentais, desenvolvidos por especialistas para apoiar o avanço de profissionais em diferentes áreas.

Como parte do seu compromisso em ajudar os trabalhadores a transitarem pelas transformações tecnológicas que impactam o mundo do trabalho, o LinkedIn, em parceria com a Microsoft, está oferecendo uma seleção de cursos gratuitos voltados ao letramento em inteligência artificial. Os conteúdos, disponíveis até 31 de dezembro de 2025, incluem duas trilhas de aprendizado com certificação e legendas em português: “IA para Líderes Organizacionais” i “IA para Gerentes”. A iniciativa visa apoiar lideranças e equipes na adaptação a um ambiente de trabalho cada vez mais impactado por novas tecnologias.

O lançamento está alinhado às tendências observadas pelo relatório Skills on the Rise, levantamento que destaca as competências que mais crescem em diferentes setores da economia, o conhecimento em inteligência artificial aparece no topo da lista, como a habilidade mais buscada por recrutadores brasileiros em 2025. Nesse contexto, desenvolver talentos internamente tornou-se prioridade para as organizações: 76% dos profissionais de RH afirmam que vão focar na capacitação de seus times em habilidades ligadas à IA ainda este ano

Para Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para América Latina e África, essa movimentação em torno de novas tecnologias reflete a importância do LinkedIn Learning. “Nos últimos anos, vimos o crescimento de abordagens mais conectadas às habilidades e menos focadas exclusivamente em diplomas. O LinkedIn Learning ajuda a reduzir lacunas críticas ao fornecer acesso a capacitações de qualidade alinhadas com as demandas reais do mercado de trabalho”, afirma.

Além dos cursos de IA para lideranças, o LinkedIn Learning também está oferecendo outros conteúdos gratuitos com legendas em português até 30 de junho de 2025, com foco em empregabilidade e desenvolvimento habilidades interpessoais para profissionais em diferentes níveis da carreira, como: Como escrever um ótimo currículoLinkedIn para busca de oportunidadesNetworking: como criar uma rede de contatos profissionaisComo obter sucesso em sua entrevista de empregoComunicação eficaz com inteligência artificial generativaComo desenvolver sua inteligência emocional i Comunicação empática no ambiente de trabalho.

Essas iniciativas reforçam o papel do LinkedIn como parceiro estratégico no desenvolvimento profissional, especialmente em um momento de transformações aceleradas no mercado de trabalho. Ao democratizar o acesso ao aprendizado de qualidade, a plataforma contribui para preparar profissionais de diferentes perfis — de quem está começando a carreira a quem lidera equipes — para os desafios e oportunidades de um mundo cada vez mais impulsionado por tecnologia e habilidades em constante evolução.

Com aumento do IOF no Brasil, stablecoins ganham força como alternativa para pagamentos internacionais e investimento em dólar

O recente aumento das alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) anunciado pelo Ministério da Fazenda — que em alguns casos passou de 0,38% para até 3,5% — chamou atenção para o alto custo das transações financeiras no Brasil, especialmente as envolvendo câmbio. A mudança impacta consumidores e empresas que realizam operações internacionais, desde compras no exterior até pagamentos e remessas em moeda estrangeira.

Esse cenário reacende o debate sobre a eficiência e os custos do sistema bancário tradicional. Além do IOF, operações de câmbio costumam envolver spreads elevados, que podem variar de 1% a 7% sobre a taxa de referência (PTAX), principalmente em volumes baixos — realidade comum entre consumidores e pequenas empresas.

Nesse contexto, cresce o interesse por alternativas digitais, como as stablecoins — criptomoedas normalmente pareadas às moedas fiduciárias como o dólar. É o que explica Bárbara Espir, Country Manager da Bitso no Brasil. “USDT (Tether) e USDC são exemplos de stablecoins lastreadas no dólar americano e que são amplamente utilizadas, inclusive no Brasil, para enviar e receber valores, proteger patrimônio contra a desvalorização do real e até realizar pagamentos internacionais”.

Por serem baseadas na blockchain, uma tecnologia rastreável, disponível 24×7 e que não necessita de intermediários ao longo do processo de validação, as transações com stablecoins tendem a ser mais ágeis, com liquidação muitas vezes instantânea, mais baratas e quando são transacionadas como investimento, são isentas de IOF. Além disso, plataformas que intermediam a compra e venda dessas moedas digitais, como a Bitso, frequentemente praticam taxas mais competitivas, entre 0,1% e 0,5% comparado às taxas de câmbio tradicionais, e ainda oferecem benefícios adicionais como rendimentos similares aos obtidos ao investir em títulos públicos americanos.

Dados do Banco Central mostram que, em 2024, o Brasil registrou US$ 18,2 bilhões em importações de criptoativos, evidenciando a crescente adoção dessas tecnologias como meio de acesso ao mercado global e proteção financeira. O movimento é especialmente relevante para pequenas e médias empresas (PMEs), que enfrentam margens mais apertadas e dificuldade de acesso ao crédito no sistema tradicional — segundo o Sebrae, 88% delas não conseguem financiamento com bancos por falta de garantias.

“Esse movimento reforça a busca por alternativas mais eficientes ao câmbio tradicional, tanto do ponto de vista econômico quanto operacional. Em um ambiente em que o custo de transacionar internacionalmente aumenta, soluções como stablecoins oferecem simplicidade, transparência e acesso mais democrático ao dólar”, complementa Bárbara.

Com um ambiente regulatório ainda em evolução, mas com adesão crescente, as stablecoins se consolidam como uma ferramenta promissora para reduzir custos, aumentar a previsibilidade cambial e tornar mais acessível o uso de moeda forte, sobretudo em tempos de incerteza tributária.

CPI das Bets reacende debate sobre responsabilidade dos influenciadores e regulamentação do setor

CPI das Bets (Comissão Parlamentar de Inquérito), deflagrada pelo Senado ao final de 2024, vem ganhando os holofotes por intimar influenciadores famosos a depor. A Comissão investiga a promoção de jogos de azar on-line por essas pessoas públicas, prática considerada problemática, especialmente porque muitos dos seguidores são vulneráveis a vícios. Além disso, também indaga eventuais irregularidades nos contratos de publicidade, que poderiam estar atrelados a quanto os apostadores perdem. 

O tema ganha ainda mais peso quando se olha para o tamanho do mercado. Hoje, o país conta com mais de 2 milhões de influenciadores, segundo levantamento realizado em 2025 pela Influency.me, principal empresa especializada em marketing de influência no Brasil. A faixa etária da maior parte dos produtores de conteúdo fica entre 25 e 34 anos (48,66%). Na sequência, estão aqueles entre 13 e 24 anos (39,37%). 

Apesar dessa representatividade, a profissão não é regulamentada. Dados da pesquisa nacional da Influency.me, realizada entre 2024 e 2025 com mais de 350 profissionais do mercado, mostram que o setor é praticamente unânime: a regulamentação é vista como necessária. A percepção é compartilhada por: 

  • 75% dos assessores de influenciadores
  • 77% das agências i 
  • 78% dos próprios influenciadores. 

Casas de aposta investem mais em influência 

Conforme explica Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me, as casas de aposta investem cada vez mais na contratação de influenciadores por uma única razão: funciona. “Os influenciadores têm uma conexão de confiança com seus seguidores. As pessoas acompanham porque gostam, confiam e se identificam. Isso faz dessa plataforma uma das mais eficazes — e com custo menor do que muitas mídias tradicionais”, destaca. 

Além disso, o executivo aponta que o perfil dos empresários do setor de apostas contribui para essa aposta massiva nos criadores. “Esse é um público que já nasceu no digital, entende o poder dos influenciadores e, diferente de empresas mais tradicionais, tem menos aversão ao risco. Soma-se a isso margens de lucro muito altas, o que permite investimentos agressivos em marketing”, complementa Azevedo

Contudo, ganhos em dinheiro podem não compensar a perda de credibilidade, ativo essencial para os criadores de conteúdo. “Quando um influenciador usa seu poder de influência para divulgar algo que prejudica seus próprios seguidores, isso volta para ele mais cedo ou mais tarde. E o impacto é devastador para a sua imagem. Por isso, nós orientamos nossos influenciadores a recusarem propostas de casas de aposta. Entendemos que, além de antiético, isso é perigoso tanto para a imagem deles quanto para o público que eles impactam”, reforça Rodrigo Azevedo, CEO. 

É comum que os influenciadores optem por divulgar conteúdos de aposta apenas no story, pois desaparecem após 24 horas e podem não receber comentários públicos. Quando essas divulgações aparecem em posts fixos, os ataques costumam ser imediatos e massivos.  

Regulamentar ou proibir? 

Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) elaborou o Guia de Publicidade por Influenciadores Digitais, que traz orientações na hora de gravar publicidade. O material destaca que, ao retratar uma experiência pessoal, isso deve ser genuíno e conter apresentação verdadeira do produto ou serviço anunciado. Nessa atividade, o influenciador acaba sendo caracterizado como um agente de publicidade, sujeito então à regulação aplicável, em especial do Código do CONAR. 

No caso das casas de apostas, vale mencionar uma pesquisa realizada pelo banco Itaú que estima que os brasileiros já perderam quase R$ 24 bilhões em jogos e apostas online em um ano. Em especial por se tratar de um potencial vício, a simples regulamentação pode não ser suficiente.  

“Podemos comparar com o caso do cigarro. Durante anos, tentou-se coibir a propaganda desse produto inserindo avisos e regras. No entanto, a única solução foi a proibição. Igualmente, acredito que o mesmo caminho deveria ser seguido com apostas, porque o impacto social é enorme e devastador”, considera Rodrigo Azevedo. 

Similares a caça níqueis convencionais, não há como garantir que as plataformas de apostas não controlem as probabilidades de ganho e perda em tempo real. “Elas podem controlar os algoritmos e as regras que determinam quando alguém ganha ou perde, o que já torna esse ambiente altamente assimétrico e pouco transparente para o consumidor. As consequências disso não são apenas individuais, mas coletivas, com famílias inteiras sendo impactadas, aumento do endividamento e até reflexos preocupantes na economia do país”, finaliza o CEO da Influency.me.  

A CPI das Bets traz à tona um debate urgente sobre o papel e a responsabilidade dos influenciadores na sociedade digital. A discussão sobre regulamentar ou proibir esse tipo de publicidade vai além do mercado — é uma questão de ética e proteção dos consumidores. Portanto, o avanço dessa pauta será decisivo para construir um ambiente digital mais seguro, transparente e responsável. 

Como profissionais autônomos estão criando negócios digitais de sucesso a partir de suas especialidades

A fisioterapeuta e educadora física Vanessa de Andrade tornou-se um dos principais exemplos de como o empreendedorismo digital pode alavancar a carreira de profissionais autônomos. Com mais de 12 anos de experiência e uma trajetória voltada à prevenção e reabilitação de lesões, ela desenvolveu uma metodologia própria de Pilates que pode ser praticada em casa, usando apenas objetos do cotidiano. Hoje, é referência no Brasil no segmento de bem-estar para pessoas acima dos 50 anos.

Seu projeto começou com um objetivo claro: democratizar o acesso ao Pilates. Usando travesseiro, cadeira e cabo de vassoura, ela criou uma rotina de exercícios de baixo impacto que tornou possível a prática para quem não tem tempo, equipamentos ou acesso a estúdios especializados. 

Com conteúdo distribuído gratuitamente em plataformas como YouTube e Instagram, ela consolidou uma comunidade fiel e engajada que busca autonomia na rotina de cuidados com a saúde. “A prática do exercício não precisa ser cara ou inacessível. Desenvolvi uma metodologia simples e segura para que qualquer pessoa possa praticar no conforto da sua casa e melhorar sua qualidade de vida. O digital foi essencial para chegar a todos”, explica.

Empreender com estratégia e propósito

Ao contrário do que muitos pensam, a atuação online de Vanessa não surgiu apenas como uma resposta à pandemia ou a uma tendência de mercado. Desde o início, houve planejamento estratégico. Ela apostou em nichos específicos como mulheres maduras e pessoas com dores crônicas  e produziu conteúdo educativo contínuo, oferecendo valor antes de vender qualquer produto.

Com mais de 200 mil inscritos no YouTube e um alcance orgânico crescente nas redes sociais, ela uniu autoridade técnica à comunicação simples e acessível. O resultado foi um modelo de negócio baseado na entrega de soluções práticas e reais para problemas cotidianos, como dores na coluna, falta de mobilidade e baixa autoestima.

“Muitas das alunas que chegam até mim estão cansadas de promessas e não querem algo mirabolante, mas sim funcional. Criamos um espaço de acolhimento e orientação que gera resultado de verdade, mesmo a distância”, destaca.

Oportunidade no ambiente digital

A história de Vanessa de Andrade revela um movimento crescente entre profissionais autônomos: o uso de plataformas digitais para criar negócios sustentáveis, com autonomia e escalabilidade. Com a popularização do ensino online, a queda nos custos de produção de conteúdo e o aumento da confiança do público em soluções digitais, é cada vez mais viável transformar conhecimentos técnicos em produtos digitais rentáveis.

Hoje, ela oferece programas pagos, mas mantém o foco na gratuidade como porta de entrada. “O conteúdo gratuito me aproxima das pessoas. Ele quebra barreiras e mostra que é possível. Depois disso, quem quiser se aprofundar já sabe que pode contar comigo.”

O futuro do trabalho está na especialização com propósito

A jornada da professora mostra que o caminho para o sucesso no ambiente digital está menos em fórmulas prontas e mais na clareza de propósito, no domínio técnico e na comunicação direta com públicos bem definidos. Com isso, ela inspira outros profissionais da saúde, educação, nutrição, bem-estar e muitas outras áreas a perceberem que é possível empreender sem abrir mão da essência do seu trabalho.

“Empreender não é só vender. É transformar a vida das pessoas a partir do que sabemos fazer bem. Quando isso acontece, o negócio cresce naturalmente”, conclui.

Veja 5 dicas para não cair em golpes digitais no Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho, movimenta o varejo brasileiro e impulsiona as compras online de presentes, jantares e experiências românticas. Em 2024, a data movimentou mais de R$19,8 bilhões no e-commerce, segundo levantamento da Neotrust, com crescimento de 23% em relação ao ano anterior. Para 2025, a expectativa é de alta ainda maior — o que também chama a atenção dos cibercriminosos.

Segundo ZenoX, startup de inteligência de ameaças do Grupo Dfense, o aumento no número de buscas por ofertas em sites e redes sociais eleva os riscos de golpes digitais, como phishing, scams e uso de deepfakes. “Datas como o Dia dos Namorados são um prato cheio para cibercriminosos, pois há grande volume de transações, impulsividade na hora da compra e menor atenção aos detalhes”, explica Ana Cerqueira, CRO da ZenoX.

A startup detectou 25% no aumento do número de domínios registrados com termos relacionados a “presente”, “promoção” e “namorados” ainda no mês de maio, o que pode indicar movimentações preparatórias para fraudes. “Muitos desses domínios são criados para simular lojas ou campanhas promocionais falsas. A intenção é capturar dados ou aplicar golpes diretamente durante o processo de pagamento”, alerta a especialista.

Diante desse cenário, o especialista listou cinco dicas fundamentais para se proteger de fraudes digitais neste Dia dos Namorados:

1. Verifique a URL e o site antes de comprar

Evite clicar em links recebidos por mensagens ou redes sociais. Digite o endereço da loja diretamente no navegador e verifique se o site tem conexão segura (cadeado ao lado da URL). “Phishing ainda é uma das principais ameaças, por isso é importante confirmar se o site é mesmo oficial”, destaca Cerqueira.

2. Desconfie de preços muito baixos

Promoções muito abaixo do valor de mercado podem ser um alerta de golpe. “Compare preços em outros sites e consulte a reputação da loja. Se o desconto parece bom demais para ser verdade, provavelmente é”, recomenda.

3. Prefira métodos de pagamento seguros

Dê preferência a plataformas reconhecidas como Mercado Pago, PagSeguro e cartões de crédito — de preferência os virtuais. “Cartões temporários, oferecidos por diversos bancos, reduzem o risco em caso de vazamento de dados”, orienta a especialista.

4. Cuidado com vídeos e áudios de famosos

Com o avanço da inteligência artificial, golpes com deepfakes — vídeos ou áudios falsos com celebridades ou influenciadores — têm se tornado mais frequentes. “Sempre cheque nos perfis oficiais se aquela pessoa realmente está promovendo aquela campanha”, reforça Cerqueira.

5. Use ferramentas de segurança adicionais

Atualize seus dispositivos, mantenha um bom antivírus instalado e ative a autenticação em duas etapas (2FA) sempre que possível. “Essas medidas ajudam a bloquear links maliciosos e dificultam o acesso não autorizado às suas contas”, completa.

E se, mesmo com todos os cuidados, você cair em um golpe?

A executiva também orienta sobre como agir caso se torne vítima de uma fraude:

  • Comunique imediatamente sua instituição financeira para bloquear transações não autorizadas e cartões ou contas comprometidas.
  • Reúna todas as evidências possíveis: e-mails, mensagens, capturas de tela, etc.
  • Registre um Boletim de Ocorrência (BO), online ou em uma delegacia, para auxiliar na investigação.
  • Monitore seus extratos bancários e relatórios de crédito para identificar atividades suspeitas.

Pix lidera pagamentos no e-commerce e já é usado por 84% dos consumidores no Brasil, mostra estudo Datafolha e Koin

Cinco anos após seu lançamento, o Pix se transformou em um dos principais vetores de inclusão e digitalização financeira no Brasil. Segundo o novo estudo “O Novo Perfil do Consumidor Digital”, realizado pela Koin em parceria com o Instituto Datafolha, o sistema de pagamentos instantâneos já alcança 84% de penetração entre consumidores online, com R$ 2,4 trilhões movimentados entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025 — alta significativa frente aos R$ 1,7 trilhão do período anterior.

Mais do que números, o Pix redesenhou o papel do dinheiro na vida do brasileiro. Já são 836 milhões de chaves ativas, e 33 milhões de pessoas utilizam o Pix como seu principal instrumento financeiro, em vez de cartões ou boletos. “Estamos diante de uma virada cultural. O Pix se tornou um comportamento, não apenas uma ferramenta”, analisa Raphael Valente, Diretor de Riscos da Koin.

Pix Parcelado: crédito digital e autonomia financeira

O estudo aponta ainda uma segunda onda de inovação impulsionada pelo Pix: o Pix Parcelado, alternativa que permite ao consumidor dividir pagamentos mesmo sem cartão de crédito — com liberação instantânea para o lojista e parcelamento em débito direto.

Embora ainda pouco explorado pelo varejo — com apenas 33% das empresas afirmando conhecer a modalidade — o Pix Parcelado já desperta alto interesse entre os consumidores brasileiros. De acordo com o estudo realizado pela Koin em parceria com o Datafolha, 72% dos entrevistados demonstraram disposição para utilizar o Pix Parcelado em suas próximas compras. A solução, que permite parcelar pagamentos sem depender de cartão de crédito, é vista como uma alternativa mais acessível, digital e compatível com o perfil de consumo das classes CDE. 

“Ao trazer o parcelamento para o Pix, ampliamos o poder de escolha do consumidor, especialmente das classes CDE, que muitas vezes não têm acesso ao crédito formal”, destaca Valente. “É uma revolução silenciosa, que permite que o brasileiro compre como quer, quando quer, e sem depender de cartões ou bancos tradicionais.”

Revolução que ultrapassa fronteiras

Inspirado pelo sucesso do Pix, países como Argentina (Transferências 3.0), México (CoDi) e Colômbia (Transfiya) vêm estudando a replicação de modelos similares, com apoio de bancos centrais locais. O estudo destaca que o sistema A2A (account to account) — no qual o Pix se baseia — deve se tornar o padrão em países emergentes, por eliminar intermediários, reduzir custos e facilitar a liquidez imediata.

A Koin já avalia a integração do Pix Parcelado a ecossistemas regionais, estudando parcerias com players de e-commerce e fintechs em países da América Latina. O objetivo é adaptar a inovação brasileira à realidade de mercados com alta informalidade e baixa bancarização — cenário semelhante ao do Brasil pré-Pix.

Na visão do Diretor de Riscos da Koin, “o Pix Parcelado não é apenas uma forma de comprar sem cartão. É a concretização de uma nova fase da economia digital brasileira. Estamos falando de autonomia, de acesso e de escala. O Brasil hoje é referência global em pagamentos digitais — e o que estamos criando aqui pode ser exportado para toda a América Latina”.


Principais insights do estudo:

  • Penetração digital: 84% dos consumidores online usam Pix regularmente.
  • Volume transacionado: De R$ 1,7 tri (2024) para R$ 2,4 tri (2025) — crescimento de mais de 40%.
  • Chaves ativas: 836 milhões (crescimento anual de +100 milhões).
  • Pix como meio principal: 33 milhões de brasileiros usam o Pix como canal financeiro prioritário.
  • Pix Parcelado: 72% dos consumidores demonstram interesse; apenas 33% das empresas conhecem a solução.
  • Preferência por apps e instantaneidade: os pagamentos móveis cresceram 251% em cinco anos.
  • BNPL em expansão: Koin lidera no Brasil com alternativa nativa digital, sem cartão, e com foco em inclusão.

Sobre o estudo

“O Novo Perfil do Consumidor Digital” é um estudo desenvolvido pela fintech Koin em parceria com o Instituto Datafolha, com dados coletados em 2025 sobre hábitos de pagamento, uso de tecnologia, comportamento financeiro e tendências emergentes no cenário digital brasileiro. A pesquisa conta com recortes por faixa etária, classe social e perfil de compra, incluindo dados inéditos sobre o uso do Pix e de soluções BNPL.

Chatbot ou IA? Entenda quando usar cada tecnologia no atendimento ao cliente

No cenário atual de digitalização acelerada, cresce a corrida das empresas por soluções que tornem o atendimento ao cliente mais rápido, eficiente e econômico. Entre as ferramentas mais adotadas estão os chatbots e os agentes de inteligência artificial (IA), que são tecnologias frequentemente confundidas, mas que têm funções distintas e resultados diferentes.

Especialista em automação, Luciana Papini explica as diferenças entre as duas abordagens, os riscos de uso equivocado e como combiná-las de forma estratégica para escalar o atendimento sem comprometer a experiência do consumidor. “Muitas empresas confundem chatbot com IA. Isso compromete a estratégia. Cada ferramenta tem seu papel, e saber onde usar cada uma evita desperdício e aumenta o retorno”, afirma.

O que são chatbots e agentes de IA?

Chatbots são programas baseados em regras pré-definidas. Eles respondem a comandos específicos, como “horário de funcionamento” ou “segunda via do boleto”, a partir de perguntas frequentes configuradas. Simples, rápidos e com baixo custo, são ideais para tarefas repetitivas e estruturadas.

Já os agentes de IA vão além. Eles utilizam técnicas como processamento de linguagem natural (NLP), aprendizado de máquina e análise contextual para interpretar mensagens, adaptar respostas e aprender com o tempo. Isso permite um atendimento mais próximo do humano, capaz de lidar com múltiplos cenários e variações na linguagem.

“Se o chatbot funciona com um script, o agente de IA trabalha com inteligência. Ele reconhece padrões, identifica intenções e melhora a experiência do usuário a cada interação”, explica Papini.

Quando usar cada um?

A definição entre um e outro depende do nível de complexidade do processo. Segundo Luciana, fluxos padronizados e de baixa variação, como consultas de saldo, status de pedidos ou informações de contato, funcionam muito bem com chatbots. Já situações que exigem interpretação de contexto, respostas personalizadas e entendimento de múltiplas intenções pedem agentes de IA.

Ela alerta que o erro mais comum nas empresas é querer aplicar IA em tarefas simples ou tentar resolver problemas complexos apenas com um chatbot. “IA mal aplicada é cara. Chatbot usado além do necessário frustra o cliente. O ideal é combinar as duas soluções com inteligência, criando uma jornada fluida para o usuário e eficiente para o negócio”, pontua.

Rsultados para empresas

Segundo a consultoria McKinsey, empresas que integram IA e automação ao atendimento ao cliente registram, em média, aumento de 20% na produtividade e redução de até 30% nos custos operacionais. Entre os benefícios estão:

  • Redução do tempo médio de atendimento
  • Melhoria na experiência do consumidor
  • Otimização da equipe de suporte
  • Aumento da taxa de conversão em vendas
  • Disponibilidade 24 horas, sem aumento de custo

Essas vantagens, segundo Luciana, não estão restritas a grandes empresas. “Até um microempreendedor pode começar com um chatbot simples no WhatsApp. O importante é ter clareza sobre o objetivo e escolher a ferramenta adequada”, afirma.

Projeções da International Data Corporation (IDC) indicam que, até 2026, 75% das grandes empresas vão adotar IA integrada à automação para decisões em tempo real. O avanço, no entanto, exige preparo técnico. “O gestor de automação precisa entender como a IA se encaixa nos fluxos, como pode melhorar a jornada do cliente e como os dados gerados orientam decisões de negócio. É um papel cada vez mais estratégico”, conclui.

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