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Novos meios de pagamento vão impulsionar e-commerce em países como Brasil, Colômbia e Emirados Árabes Unidos

Relatório da fintech canadense Nuvei revela que o e-commerce nos oito mercados de alto crescimento mapeados pela companhia — Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos — deve registrar uma taxa média anual de expansão de 24% até 2027. No Brasil, esse crescimento pode ser ainda maior, chegando a 28%. Esse cenário é impulsionado, entre outros fatores, pela consolidação de novos métodos de pagamento online, com soluções adaptadas às particularidades de cada país. Esses são alguns dos destaques do “Guia de expansão global para mercados de alto crescimento”, relatório da Nuvei que, em sua primeira edição, se debruça sobre as particularidades de dois mercados: Colômbia e Emirados Árabes Unidos.

Enquanto o Brasil tende a manter a liderança no faturamento de comércio eletrônico na América Latina até 2027, em grande parte sob impulso do sucesso do Pix (hoje usado por pelo menos 90% dos adultos), na Colômbia a receita deve dobrar nesse período, atingindo US$ 80 bilhões. No caso dos Emirados Árabes Unidos, a estimativa é de crescimento de 58,2%, com um faturamento de US$ 16,3 bilhões em 2027.

Embora sejam muito diferentes entre si, esses mercados – ao lado de África do Sul, México, Hong Kong, Chile e Índia, temas de futuras edições do relatório – têm em comum a forte expansão da infraestrutura digital, o aumento da população de classe média e a popularização do acesso à internet e aos smartphones. “O Brasil e os demais países do grupo estão na vanguarda dessas tendências, liderando inovações como pagamentos em tempo real e tecnologias atreladas a carteiras digitais”, diz Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina. A edição com foco no Brasil será lançada em 2025.

Ao observar em detalhes cada mercado de alto crescimento para o e-commerce, o relatório se propõe a fornecer um mapa que ajude as empresas do setor a se posicionar para aproveitar as oportunidades de negócios. Isso é importante porque, para ter sucesso no comércio eletrônico, não basta oferecer produtos e serviços atraentes: é preciso operar com meios de pagamento adequados à realidade de cada país e alinhados às preferências dos consumidores locais.

Um bom exemplo é o Pix: diante do estrondoso sucesso dessa ferramenta no Brasil, uma empresa de e-commerce que não aceite esse meio de pagamento pode ficar para trás. O mesmo acontece em outros mercados com seus respectivos meios de pagamento. As empresas precisam conhecer essas ferramentas para oferecê-las de maneira assertiva, assim como o parceiro local capaz de ajudar nessa jornada. Dessa forma, o relatório pode ser útil tanto para empresas que queiram vender online no Brasil quanto para os negócios nacionais que almejem uma expansão internacional.

Colômbia

Uma das particularidades da Colômbia sob a perspectiva de crescimento do e-commerce é sua população jovem e ávida por tecnologia. Os colombianos preferem fazer pagamentos pelo celular, sendo que as transferências bancárias e as carteiras digitais têm conquistado cada vez mais espaço. Carteiras como Nequi e DaviPlata, que até 2017 eram praticamente desconhecidas, hoje já respondem por 5% das transações em e-commerce. O estudo verificou, ainda, que a parcela de pagamentos em dinheiro caiu significativamente no país, de 17% antes da pandemia para 4% em 2023, tendência que deve continuar pelo menos até 2027.

Entre as recomendações para empresas que querem aproveitar as oportunidades na Colômbia, a Nuvei sugere prioridade às plataformas mais amigáveis a dispositivos móveis e investimento em métodos de pagamento locais. Outra dica é olhar com atenção para os segmentos de e-commerce mais promissores no país, como eletrônicos, moda e jogos.

Emirados Árabes Unidos

O país do Oriente Médio, onde ficam cidades como Dubai e Abu Dhabi, se destaca por uma população de alta renda e majoritariamente formada por estrangeiros (88%). Essas particularidades econômica e demográfica fazem com que os cartões de crédito internacionais sejam prevalentes: esse meio de pagamento foi usado em 60% das transações de comércio eletrônico nos Emirados Árabes Unidos em 2023.

Tem conquistado relevância nos Emirados Árabes Unidos a modalidade de pagamento BNPL (compre agora, pague depois), presente em 8% das vendas online em 2023 – o maior percentual entre os países com mercados de alto crescimento. Também fazem sucesso carteiras digitais e serviços financeiros incorporados e tendem a avançar ainda mais no e-commerce os setores de viagens e varejo.

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Inklusja i prędkość: rewolucja e-commerce Brazylia – Azja --- W ostatnich latach obserwujemy dynamiczny wzrost handlu elektronicznego między Brazylią a Azją. Ta rewolucja e-commerce nie tylko zmienia sposób, w jaki konsumenci dokonują zakupów, ale także przyspiesza integrację gospodarczą między tymi regionami. Kluczowymi czynnikami tej transformacji są inkluzyjność i prędkość. Inkluzyjność odnosi się do dostępu do rynków dla małych i średnich przedsiębiorstw (MŚP), które często mają ograniczone zasoby do rozwijania międzynarodowych działań handlowych. Platformy e-commerce umożliwiają tym firmom dotarcie do klientów na całym świecie bez konieczności ponoszenia wysokich kosztów związanych z tradycyjnym eksportem. W efekcie, MŚP mogą konkurować na równi z większymi graczami na rynku, co prowadzi do wzrostu różnorodności ofert i lepszych cen dla konsumentów. Prędkość jest kolejnym krytycznym elementem tej rewolucji. Dzięki zaawansowanym technologiom i infrastrukturze logistycznej, czas dostawy towarów między Brazylią a Azją skrócił się znacząco. Konsumenci mogą teraz oczekiwać szybkich dostaw, co zwiększa satysfakcję z zakupów online. Dodatkowo, szybkie transakcje i płatności elektroniczne sprawiają, że proces zakupu jest bardziej płynny i wygodny. Rządy obu regionów również odgrywają kluczową rolę w wspieraniu tej rewolucji e-commerce. Poprzez inwestycje w infrastrukturę cyfrową i tworzenie sprzyjających przepisów, rządy pomagają stworzyć środowisko, które wspiera wzrost handlu elektronicznego. Współpraca międzynarodowa i umowy handlowe dalej ułatwiają ekspansję biznesową między Brazylią a Azją. Podsumowując, rewolucja e-commerce między Brazylią a Azją jest napędzana przez inkluzyjność i prędkość. Te czynniki nie tylko zmieniają sposób, w jaki firmy prowadzą działalność, ale także kształtują przyszłość handlu międzynarodowego. W miarę rozwoju technologii i wzmacniania więzi gospodarczych, możemy oczekiwać jeszcze większego wzrostu w handlu elektronicznym między tymi dwoma regionami.

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