A tecnologia avançou da 7ª para a 4ª colocação entre as principais preocupações dos gestores no segundo semestre de 2025, de acordo com o Índice de Confiança Robert Half (ICRH). O movimento mostra que a capacidade de compreender as evoluções tecnológicas e aplicá-las de forma estratégica é vista como motor de competitividade. Ao lado de lucratividade (42%), retenção de talentos (41%) e produtividade (41%), o uso inteligente da tecnologia tende a estar no centro das decisões das lideranças empresariais para os próximos meses.
O levantamento, que ouviu tomadores de decisão de empresas de diferentes portes e setores em todo o Brasil, mostra uma reorganização das prioridades no segundo semestre, sem perda de atenção aos temas estruturantes da gestão de pessoas. A atração de profissionais, por exemplo, segue entre os top 10 desafios, o que reafirma sua relevância, ainda que temporariamente redimensionado diante de outras pressões no ambiente de negócios.
“Gestores que conseguem engajar as equipes e priorizar as frentes certas tornam-se peças-chave no sucesso das companhias. A combinação entre foco em resultados, valorização de talentos e uso inteligente da tecnologia é decisiva para alcançar metas com consistência”, avalia Maria Sartori, diretora de mercado da Robert Half.
A valorização crescente da tecnologia entre líderes empresariais reforça a necessidade de se manterem atualizados frente a transformações constantes, como a automação de processos, o uso de inteligência artificial e as novas ferramentas de produtividade. A tendência aponta para um mercado no qual tecnologia e talento humano caminham juntos, com impacto direto na performance das organizações.
As 10 maiores preocupações dos gestores para o segundo semestre de 2025, de acordo com o ICRH:
- Lucratividade: gerar mais valor, gastando menos (42%)
- Retenção: não perder bons profissionais para o mercado (41%)
- Produtividade: cumprir obrigações de maneira mais eficiente (41%)
- Tecnologia: compreender as evoluções e usá-las a seu favor (30%)
- Remuneração: ter salários e benefícios competitivos (29%)
- Bem-estar: promover saúde mental e qualidade de vida (26%)
- Carreira: desenvolver e oferecer oportunidades de crescimento (24%)
- Atração: atrair profissionais adequados para a empresa (20%)
- Informações de mercado: impactos da política e economia nos negócios (13%)
- Modelos de trabalho: adaptar-se e evoluir no modelo adotado (11%)