A tradicional liquidação americana, iniciada no Brasil em 2010 com foco em vendas online, hoje já se consolida como grande marco do varejo nacional e alta expectativa de faturamento. Segundo a ABComm Forecast, a Black Friday de 2025 promete ser a maior da história, com uma previsão de faturamento superior a R$13 bilhões.
E, na busca para atingir resultados e metas, marcas do varejo eletrônico brasileiro têm se preparado com antecedência para atrair consumidores em busca de preços e oportunidades. Muito além do preço atrativo, esse planejamento envolve previsibilidade logística, pronto atendimento e antecipação de tendências e desejos do consumidor. A CUFF Jewelry é um desses exemplos. A marca brasileira de acessórios se prepara meses antes para a data, com reestruturação que vai do estoque à expedição, implementando mudanças estratégicas e operacionais para garantir agilidade e satisfação em todo o processo de compra durante o pico de demanda.
“Sabemos que esta é uma época muito aguardada pelas fãs da marca e também por novos clientes em busca de oportunidades, por isso, nos organizamos para trazer não apenas descontos, mas toda a experiência satisfatória de compra que ofertamos o ano todo em nosso site”, Afirma Brenda Picirillo, fundadora da CUFF.
A aposta da marca para este ano se concentra em produtos de alta procura como brincos e os famosos pingentes, conhecidos como charms. A expectativa, segundo a fundadora, é aumentar em 25% o faturamento, com crescimento de 16% no ticket médio em relação ao mesmo período do ano passado.
Para isso, a empresa investe também em análises de tendências que ajudam a definir o portfólio de produtos que serão destaque e as margens de desconto. Além da organização interna, a CUFF aposta em engajar sua base de clientes fiéis com antecedência, oferecendo um desconto cumulativo ao do site, para quem se cadastrar previamente para receber as ofertas da campanha, criando um ambiente de exclusividade e expectativa.
Toda essa movimentação ajuda a prever o comportamento do consumidor e gerar vendas. Um estudo da Globo revela que 43% dos consumidores já têm a intenção de comprar na Black Friday, mas um grupo significativo de 40% permanece indeciso, representando um vasto território a ser conquistado por meio de ofertas relevantes e comunicação assertiva. Contudo, o grande desafio para o varejo é a credibilidade do desconto: a pesquisa aponta que 81% dos entrevistados só efetivará a compra se perceberem que os preços estão, de fato, mais baixos que o habitual.

