Os programas de desenvolvimento de liderança são ferramentas fundamentais para o crescimento e sucesso das empresas, mas muitos deles ainda falham em alcançar seus objetivos. De acordo com o estudo “A Nova Era do Desenvolvimento de Liderança”, realizado pela Innoscience, consultoria especializada em inovação, cinco problemas recorrentes comprometem a eficácia dessas iniciativas: treinamento isolado, desalinhamento com a realidade da empresa, estrutura organizacional engessada, falta de envolvimento da alta liderança e ausência de oportunidades práticas para aplicação do aprendizado.
A pesquisa aponta que, quando o aprendizado não é alinhado ao contexto da empresa e não permite aplicação prática, transferência de conhecimento é comprometida e os resultados esperados não se concretizam. Além disso, o estudo destaca que estruturas hierárquicas rígidas e a falta de patrocínio da alta liderança contribuem para a estagnação dos programas. Sem apoio direto dos líderes seniores, os participantes tendem a se desengajar e a enxergar o desenvolvimento como uma formalidade, e não como uma prioridade estratégica para a organização.“É comum vermos treinamentos focados apenas em conteúdo teórico, sem conexão com a realidade do negócio ou com chances reais de experimentação. Isso gera líderes despreparados para lidar com os desafios do cotidiano corporativo”, afirma Maximiliano Carlomagno, sócio da Innoscience.
Para superar esses desafios, a Innoscience defende uma abordagem mais integrada, adaptada à realidade de cada empresa. “É fundamental personalizar os programas de desenvolvimento de liderança e garantir que eles estejam conectados com os objetivos estratégicos da organização. Somente assim será possível formar líderes capazes de gerar impacto real”, conclui Carlomagno. O estudo também apresenta caminhos práticos para transformar o desenvolvimento de líderes em uma vantagem competitiva. Entre as soluções propostas, destacam-se personalização do aprendizado com IA, trilhas sob medida, adaptadas ao perfil e aos desafios reais de cada líder, promovendo maior engajamento e aplicabilidade. Aprendizado imersivo com uso de metodologias como realidade virtual e bootcamps de liderança para simular situações reais e acelerar a prática de competências críticas.
Outras analises também reforçam a Integração com a rotina e a estratégia do negócio – os programas deixam de ser eventos pontuais e passam a ser parte do fluxo de trabalho, com foco em resultados mensuráveis. Mentorias e aprendizado social, incentivo ao peer learning e à criação de comunidades internas de líderes para troca de experiências e aceleração do desenvolvimento. Medição contínua de impacto, com uso de KPIs e modelos de ROI para avaliar a transformação gerada pelos programas em comportamento, performance e resultados organizacionais.
Essas abordagens, já adotadas por empresas como Google, Unilever e Microsoft, mostram que é possível reinventar a forma como as organizações formam seus líderes, e que os resultados podem ser tangíveis. Todos os insights, estão disponíveis no link.