O e‑commerce brasileiro deu mais um salto em 2024, crescendo 16% e ultrapassando a marca de R$ 200 bilhões em faturamento, segundo o relatório NuvemCommerce 2025. Esse movimento gera uma necessidade crescente de pontos de armazenagem ágeis e flexíveis, capazes de atender às exigências de velocidade e custo das vendas online.
No mesmo ano, o setor de self storage no Brasil registrou alta de 9% no número de boxes disponíveis, chegando a mais de 218 mil unidades, enquanto o total de operações cresceu 4%, para 590 centros de autoarmazenagem. Em um cenário de penetração de apenas 11% do comércio eletrônico no varejo nacional, a busca por soluções que aproximem estoques dos grandes centros de consumo deve se intensificar.
Thiago Cordeiro, CEO e fundador da GoodStorage e presidente da ASBRASS, tem acompanhado de perto esse cenário. “Com essa transformação no varejo, a tendência é de crescimento da necessidade de estruturas logísticas que estejam dentro do perímetro urbano. A GoodStorage já conta com 65 unidades, totalizando mais de 400.000 m² de área locável, o que significa que estamos preparados para absorver o aumento de demanda que acompanharemos nos próximos anos.”
Segundo o relatório NuvemCommerce, 77% dos lojistas entrevistados demonstram confiança no crescimento do e‑commerce para 2025, um índice recorde. Esse otimismo tem reflexo direto no setor de self storage, que recebe investimentos em novas unidades e tecnologia para suportar o aumento de demanda. Existe também uma grande necessidade de flexibilidade operacional, evidenciando que as apostas no digital refletem também em infraestrutura física
“As mudanças no comportamento de consumo e a dinâmica acelerada do varejo digital criam uma simbiose entre e‑commerce e self storage”, afirma Thiago Cordeiro. “Ao oferecer infraestrutura segura, moderna e bem localizada, ajudamos lojistas a escalar suas operações com agilidade e proximidade ao cliente final, reduzindo prazos de entrega e custos logísticos.”, completa o CEO da GoodStorage – que ainda em 2025 lançará a segunda etapa do seu mais novo condomínio logístico urbano, o Park Lapa IV.
Neste cenário de espaços mais concorridos e maior demanda por self storages, as soluções devem deixar de ser tendência para se tornar parte definitiva da infraestrutura urbana. As empresas que vendem no online já perceberam que, muitas vezes, a logística começa antes da entrega. Com um modelo de negócios ágil e adaptável, é fato que o setor continuará crescendo e se consolidando como parte da economia compartilhada e da evolução da logística urbana no país.