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Cibersegurança Empresarial: o papel do Seguro Cibernético frente à LGPD e aos riscos digitais

No mundo hiperconectado, os ataques cibernéticos tornaram-se uma ameaça constante para organizações de todos os setores. Nenhuma entidade, seja ela grande ou pequena, está imune a violações de dados, ransomware ou outras formas de cibercrime. A necessidade de proteção avança tanto quanto a tecnologia.

Atualmente, o Brasil possui ampla proteção jurídica de dados, através da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), mas ainda assim as empresas precisam de orientação prévia de proteção, bem como auxílio célere em violações cibernéticas.

Com isso, se autoexplica a necessidade da contratação de seguros cibernéticos. Esse tipo de seguro nada mais é que uma camada protetora em questão operacional e financeira da empresa. A responsabilidade securitária possui, no mínimo, quatro incumbências: a diminuição de danos financeiros; responsabilidade civil; gerenciamento; e inspeção técnica.

A diminuição dos danos financeiros torna obrigatório o reembolso pelo seguro de perdas tidas pela empresa de forma direta, como por exemplo lucros cessantes, bem como reembolsa os gastos com consultorias técnicas e ações emergenciais.

Quanto à responsabilidade civil, nada mais é que a proteção da empresa em caso de vazamento de dados dos seus clientes. Em possível violação de dados, a imagem da empresa pode ser estremecida.

Com isso, outro ponto importante de cobertura do seguro seria o gerenciamento. A apólice cibernética também cobre o suporte técnico e/ou jurídico para a contenção de imagem da empresa. E, por último, a inspeção técnica. Com essa incumbência, o seguro cobre gastos de perícia para descobrir a origem e até onde se alastrou o vazamento dos dados, tanto da empresa quanto de terceiros, inclusive com suporte para restaurar os dados que foram afetados.

Ainda, importante ressaltar que os seguros indicam na apólice casos em que não há cobertura. Os mais comuns são: ataques/vazamentos anteriores à contratação, erro humano, sistema de segurança da empresa de baixa recomendação ou eficácia e reembolso em melhorias de sistema de proteção.

Contratos jurídicos

E os contratos jurídicos? Embora úteis, esses contratos enfrentam desafios significativos, sejam jurídicos ou regulatórios. O contrato não pode contar com definições e palavras ambíguas. Ou seja, todos os termos utilizados precisam estar acompanhados de clareza, evitando situações que podem gerar ainda mais litígios. Dessa maneira, devem ser evitadas cláusulas subjetivas, do mesmo modo que deve haver conformidade com a LGPD.

O porte da empresa pouco importa para uma quantificação do dano. Alguns seguros preveem um mínimo ou limite para indenização, reembolso ou cálculo total de perdas. Na maioria das vezes, a quantificação acaba sendo bem mais limitadora e não comportando a necessidade do cliente, pois, à título de exemplo, a empresa de pequeno porte pode sofrer um ataque cibernético muito maior do que uma de grande porte que conseguiu se conter logo no início.

Ademais, é importantíssimo que o contrato tenha alcance internacional, pois a empresa acaba sendo protegida em qualquer lugar do mundo em que o vazamento tenha se motivado, bem como a seguradora pode exigir a instalação de alguns mecanismos de defesa cibernética logo no início da contratação. Havendo essa previsão contratual e constatado que houve o descumprimento pela empresa, isso pode gerar recusa do seguro para reembolso ou indenização.

Desta forma, conclui-se que o seguro cibernético não evita o vazamento e muito menos pode ser responsabilizado integralmente pelo dano. Entretanto, a contratação acaba sendo muito benéfica, pois além de prestar assistência ao segurado de forma técnica, orienta quanto aos comandos para se evitar uma invasão, bem como indeniza dentro das possibilidades previstas na apólice, trazendo um amparo financeiro ao segurado de forma mais célere.

Por isso, é recomendado buscar um seguro cibernético que atenda às necessidades da empresa, observando regularmente as exigências da LGDP, permitindo, assim, a proteção quanto à possíveis ataques (orientação e suporte), bem como o amparo em face de terceiros – clientes do segurado – (responsabilidade civil e monetária).

Dia dos Namorados: 40% dos consumidores devem optar pelas lojas virtuais

 Uma projeção da N Bids, adtech 100% brasileira especializada em dados e mídia geolocalizada omnichannel, sobre o comportamento de consumo no Dia dos Namorados revela que 65 milhões de brasileiros com 18 anos ou mais pretendem comprar presentes para seus parceiros(as) em 2025. O estudo considera um universo de 87 milhões de pessoas em relacionamentos afetivos no país, incluindo namoro, união estável e casamento.

A pesquisa também mostra que 60% dos consumidores devem optar pelas lojas físicas como principal canal de compra, enquanto 40% preferem o ambiente online.

Além da intenção de compra, o levantamento traz insights sobre o significado da data: 6 em cada 10 brasileiros a consideram tão importante quanto aniversários de namoro ou casamento. Já para 7 em cada 10, o Dia dos Namorados representa uma oportunidade de fortalecer o relacionamento.

Entre as formas de celebração preferidas, dados da FCDL-SC complementam o cenário: 38% dos casais planejam comemorar em casa, 28% preferem jantar fora e 9% optam por hotéis ou motéis.

Segundo Fabio Sant Anna, diretor comercial da N Bids, os dados ajudam a entender como as marcas podem se conectar de forma mais eficiente com o público. “O Dia dos Namorados é uma data que ativa tanto o emocional quanto o consumo. Ter acesso a essas informações permite que as marcas entreguem mensagens mais relevantes e assertivas para cada perfil de consumidor”, afirma.

De acordo com a N Bids, os dados foram organizados para apoiar marcas na personalização de campanhas com base em clusters distintos de comportamento e intenção de consumo.

Após reajuste, iFood anuncia novo pacote de melhorias para entregadores

Após o recente reajuste da taxa mínima por entrega, o iFood anuncia um novo pacote de vantagens para os entregadores parceiros da plataforma. Com foco em previsibilidade financeira e melhoria na rotina de trabalho, o novo pacote traz novidades em três principais frentes: antecipação de repasse isenta de taxas, rotas com escolha de destino, além de um programa de recompensas para entregadores com alta performance.

A partir de julho, os entregadores do iFood poderão antecipar seus repasses sem qualquer cobrança de taxa. Atualmente, os valores são pagos semanalmente, mas com a nova funcionalidade será possível solicitar a antecipação diretamente pelo aplicativo e receber no mesmo dia. Trata-se de um benefício exclusivo no setor, que estará disponível para profissionais mais frequentes no aplicativo, garantindo mais liquidez e controle financeiro.

Já na segunda frente, o iFood anuncia o planejamento de rotas com escolha de destino. Com a funcionalidade, que será testada a partir de agosto, os entregadores poderão direcionar a região para a qual gostariam de ir durante as entregas, otimizando deslocamentos e facilitando a organização da jornada, como, por exemplo, na volta para casa.

“A rota destino foi um pedido dos próprios entregadores, que trouxeram essa dor em nossos canais de escuta. A sugestão foi levada ao time de tecnologia e agora a melhoria será implementada em todo o Brasil até o final do ano. Desde 2021, o iFood mantém fóruns contínuos de escuta com a categoria. Outro exemplo disso é o programa de recompensas, que nasceu em um dos nossos Grupos de Trabalho com entregadores”, afirma Johnny Borges, Diretor de Impacto Social do iFood.

Programa de recompensas

Além da isenção de taxas na antecipação de repasses e da nova funcionalidade de planejamento de rotas, o iFood lança o Super Entregadores – o primeiro programa de recompensas do setor no Brasil. A iniciativa foi criada para reconhecer e premiar entregadores mais engajados com a plataforma, valorizando profissionais que se destacam na operação. Entre os principais benefícios, estão:

  • Ganhos extras: Entregadores que alcançarem as categorias Ouro ou Diamante têm acesso a promoções e missões exclusivas, com ganhos estimados em até 30% acima da média da base. Além disso, acumulam selos que podem ser trocados por créditos na Loja do Entregador, com bônus anual de até R$ 3.000 em dinheiro.
  • Vantagens exclusivas: descontos e serviços gratuitos em itens essenciais, como manutenção de veículos e planos de celular.
  • Experiências: participação em sorteios de prêmios como motos, capacetes e ingressos para shows e cinema.

A estreia do Programa de Recompensas está marcada para julho, começando pela cidade de São Paulo, com planos de expansão para outras regiões em breve.

“Os entregadores são parte fundamental do ecossistema do iFood. Valorizá-los é, acima de tudo, reconhecer o papel essencial que desempenham no dia a dia de milhões de brasileiros. Estamos continuamente ouvindo e investindo em soluções que gerem mais ganhos, mais conforto e mais previsibilidade para quem escolhe o iFood para maximizar seus ganhos”, afirma Johnny.

Quanto ganha o entregador no iFood

Em março de 2025, o iFood registrou a marca de 400 mil entregadores ativos na plataforma, o que representou um aumento de 40% em relação a 2024.

Com mais de 120 milhões de pedidos mensais e mais de 400 mil lojistas parceiros, entregadores que trabalham com o iFood têm um ganho médio de R$12 por rota durante os finais de semana. Além disso, nenhum entregador de moto, em qualquer dia, horário ou região, ganha menos do que R$7,50 por rota, mesmo as mais curtas. Também não há cobrança de comissões ou taxas pelo uso da plataforma e as gorjetas dos clientes são repassadas integralmente.

De acordo com o Portal de Dados do iFood, o ganho bruto médio por hora trabalhada na plataforma em 2024 foi de R$28. “Considerando este valor, um profissional que entrega 3 horas por dia no iFood tem um ganho bruto superior a R$2.500 no mês. Esse é o perfil mais comum entre os entregadores da plataforma – aqueles que escolhem o iFood para complementar a sua renda. Já a média de ganhos de trabalhadores mais engajados (com mais de 180 horas trabalhadas no mês) é de R$28,60 por hora em entregas. Um trabalhador, com esse perfil, e com uma jornada de 44 horas semanais, tem ganho bruto mensal superior a R$5.000”, explica Johnny Borges.

Com o lançamento de um novo pacote de melhorias, o iFood reforça sua posição de liderança no setor, ao seguir ouvindo e atendendo às demandas da categoria. A plataforma se destaca como o aplicativo que mais gera pedidos para os entregadores no Brasil e se consolida como aquele que oferece os melhores ganhos da categoria. Esse alcance é resultado de uma atuação consistente, com foco em tecnologia, logística e experiência do usuário.

Para saber detalhes, acesse: Link

O Futuro da hiperautomação: Tendências emergentes e impacto nos negócios

A hiperautomação já deixou de ser apenas uma promessa para se tornar uma necessidade competitiva nas empresas que desejam evoluir rapidamente em um mundo cada vez mais digital. Em minha trajetória como executivo de tecnologia, acompanhei de perto como a hiperautomação saiu do estágio exploratório para se consolidar como uma estratégia transformadora e irreversível para os negócios.

Por definição, a hiperautomação combina RPA (Robotic Process Automation), inteligência artificial (IA), machine learning (ML), processamento de linguagem natural (NLP), iPaaS (plataformas de integração como serviço) e outras tecnologias emergentes para automatizar processos complexos de ponta a ponta. Mas, para além da definição, o verdadeiro valor da hiperautomação está na sua capacidade de integrar pessoas, processos e dados de forma fluida e inteligente, algo que antes era limitado a silos tecnológicos.

Hoje, existem soluções que vão muito além do tradicional RPA, como automação de ITSM, automação de help desk, automação de processos de negócios, integração com sistemas legados via APIs ou UI e incorporação nativa de IA generativa. Isso permite automações com análise preditiva, tomada de decisão contextual e maior adaptabilidade.

Tendências que já moldam o futuro

IA Generativa e automações cognitivas: Com a evolução de LLMs (Modelos de Linguagem de Grande Escala), como os que impulsionam o ChatGPT, entramos na era das automações cognitivas. Agora, robôs não apenas executam tarefas repetitivas, eles compreendem e interpretam linguagem natural, respondem a clientes de forma contextual e tomam decisões com base em variáveis que antes exigiriam julgamento humano.

Essas tecnologias podem ser aplicadas, por exemplo, em processos de triagem automática de chamados, atendimento a clientes via e-mail e automação de compliance, onde a leitura e interpretação de documentos em linguagem natural são fundamentais.

Automação proativa com AIOps: No campo da gestão de TI, AIOps está redefinindo a forma como os times operam. Ferramentas capazes de identificar padrões anômalos, prever falhas e iniciar correções automáticas estão mudando a lógica da operação de reativa para proativa. A automação de reinicialização de serviços permite a liberação de espaço em disco, reset de senhas e outras tarefas críticas, tudo orquestrado por modelos preditivos.

Citizen Developers e democratização da automação: A interface low-code/no-code é outra tendência que se consolida. Ao empoderar colaboradores de áreas de negócio com ferramentas intuitivas para construir suas próprias automações, é possível acelerar a transformação digital sem depender exclusivamente do backlog da TI. Esse movimento de “citizen automation” proporciona segurança e governança, enquanto as áreas ganham agilidade e protagonismo.

Hiperautomação como alavanca ESG: Uma tendência menos óbvia, mas igualmente importante, é o papel da hiperautomação nas metas de ESG (ambiental, social e governança). A automação de processos reduz drasticamente o uso de papel, melhora o controle sobre dados sensíveis e reduz erros humanos em processos regulatórios, contribuindo diretamente para os pilares de sustentabilidade e compliance.

Impacto direto nos negócios: eficiência, escala e inovação

O impacto da hiperautomação nos negócios pode ser medido em três dimensões fundamentais:

Eficiência operacional: Redução de custos e retrabalho, além de aumento de produtividade. O tempo de execução de processos internos após a implementação de automações com AI e RPA integrados, podem ter reduções de até 70%.

Escalabilidade com controle: Em áreas como bancos, saúde, varejo e telecomunicações, o volume de processos é exponencial. Com hiperautomação, é possível escalar operações sem aumentar proporcionalmente a estrutura humana, mantendo controle e rastreabilidade.

Inovação contínua: A automação libera tempo e energia para que profissionais possam se concentrar em atividades de maior valor agregado, estimulando a inovação interna e permitindo respostas mais rápidas ao mercado.

Brasil e América Latina: desafios e oportunidades

Na América Latina, há uma janela de oportunidade para empresas que quiserem liderar esse movimento. Apesar da adoção ainda estar em estágio médio, a maturidade digital das organizações está crescendo rapidamente. No Brasil, por exemplo, já vemos iniciativas robustas em instituições financeiras, operadoras de saúde, indústrias e setor público.

A hiperautomação não é apenas uma questão de tecnologia, mas de uma mudança cultural, estratégica e estrutural nas companhias. As empresas que entenderem isso e agirem rápido ganharão vantagem competitiva duradoura. As que demorarem, correm o risco de se tornarem obsoletas.

Acredito que o futuro dos negócios será autônomo, orientado por dados e assistido por inteligência artificial. Mas acima de tudo, será um futuro guiado por propósito, onde a automação serve às pessoas e não o contrário.

Novo Código de Defesa do Consumidor do Paraná traz questões atuais na relação de consumo

O novo Código de Defesa do Consumidor do Paraná traz obrigações mais atuais e amplas, além de modernizar a relação transparente e justa entre empresas e consumidores, já preconizada pelo CDC nacional desde 1990. Essa é a avaliação da advogada Larissa Nishimura, especialista no assunto, membro do Escritório Batistute Advogados. O documento é o terceiro criado por um estado, atrás de Pernambuco, que teve a inciativa em 2019, e São Paulo (2023). De acordo com a especialista, o novo documento traz previsões que correspondem a questões da atualidade e, entre os 323 artigos, reúne regras específicas de diversas leis estaduais em um único arquivo. 

“O código traz questões que mais de 30 anos atrás não eram problematizadas. Entre elas, a obrigação de notificar um devedor sobre a inclusão em órgãos de proteção ao crédito. Ou, então, situações ligadas a empréstimos financeiros a idosos, já que existem muitos golpes aplicados a esse público”, afirma Larissa. De acordo com a advogada, o documento, sancionado em setembro de 2024 e em vigor desde março de 2025, prevê que o nome de um inadimplente só pode ser levado aos órgãos de proteção ao crédito após 30 dias da inadimplência, avisando o devedor com antecedência mínima de cinco dias. 

Além disso, quem realizar um empréstimo a um idoso, pensionista ou aposentado, só poderá fazê-lo mediante assinatura física de contrato, com apresentação de documento de identidade, ou assinatura eletrônica simples. “Essa previsão é para evitar os muitos golpes de pessoas que utilizam autorizações por telefone, aplicativo, fotografia ou gravação de voz. É uma maneira de proteger esse público, mais vulnerável e suscetível a esses crimes”, afirma a advogada. Outra medida que pode beneficiar também esse público é a obrigatoriedade de disponibilizar embalagens com mínimo 30 comprimidos para quem faz uso de medicamentos contínuos. 

“O código estabelece ainda uma maneira de coibir as famosas maquiagens que revendedores de veículos usados fazem”, explica Larissa. É que, a partir de agora, as concessionárias e revendedoras devem informar, por escrito, antes da venda de um carro, se o veículo já teve problemas com colisão, enchente, passou por leilão e recall, entre outras intercorrências. Assim como as instituições financeiras devem informar o valor integral de uma cobrança de prestação de serviço tarifado, seja por meio de caixa eletrônico, telefone ou internet. “Dessa maneira, nos dois casos, o consumidor tem a possibilidade de escolher comprar ou contratar o serviço.” 

Além dessas inclusões inéditas, o Código de Defesa do Consumidor do Paraná estabelece regras contra o superendividamento, fim de ligações automáticas indesejadas, promoções com preços anteriores visíveis, traduções obrigatórias em publicidade com palavras estrangeiras, direito a cardápio físico e formas claras de pagamento em bares e restaurantes, entre outros. “São medidas que visam atualizar e contemplar elementos da realidade e do dia a dia de hoje.”

“Free and open source”: CEO da Zabbix defende modelo rentável sem cobrança de licença

O maior encontro da América Latina sobre Zabbix e monitoramento de dados reuniu, em São Paulo, nos dias 6 e 7 de junho, desenvolvedores, líderes de tecnologia e profissionais de diferentes setores para discutir o futuro do monitoramento em setores diversos e ambientes críticos. A programação contou com palestras estratégicas sobre o roadmap da ferramenta, debates conduzidos por clientes e parceiros sobre o impacto do open source nos negócios, laboratórios técnicos e painel de negócios.

A comunidade da América Latina tem atuado de forma consistente na evolução do Zabbix e na adoção do modelo open source como caminho viável para desafios complexos de infraestrutura. Com presença de participantes da Colômbia, Uruguai, México e Brasil, a conferência destacou a força da região, que se tornou uma das mais relevantes para a comunidade global. A ferramenta tem sido usada por empresas de diferentes setores, o que reforça o seu caráter plural e sua capacidade de atender demandas críticas em ambientes diversos.

Negócio sólido e sem cobrança de licenciamento

Alexei Vladishev, fundador e CEO global da Zabbix, reforçou o posicionamento da empresa ao afirmar que o software continuará sendo gratuito e de código aberto, mesmo após duas décadas de operação. O lançamento da nova versão 8.0 está previsto 2026 e trará avanços em observabilidade, melhorias na interface e na experiência do usuário, além da capacidade de lidar com dados em streaming, utilizando padrões como OpenTelemetry e NetFlow.

Segundo Vladishev, o modelo de negócios baseado em serviços, suporte e treinamento tem se mostrado sólido. “Está provado que é possível ser open source e manter um modelo de negócio. Não há nenhum plano de mudar as licenças, o Zabbix sempre será um produto open source. Esses 20 anos mostram que é possível continuar open source e manter um modelo de negócios sustentável,” afirma o CEO global.

Mesma ferramenta em múltiplos setores

Presente em áreas como governo, infraestrutura crítica, mídia, mineração, saúde e indústria farmacêutica, o Zabbix vem se consolidando como uma solução comum para realidades operacionais distintas. Empresas com necessidades específicas encontram na ferramenta open source uma resposta escalável para o monitoramento em tempo real de ambientes complexos.

Durante o evento, especialistas apresentaram casos reais e reforçaram a versatilidade da plataforma. “O Zabbix atende 80% das necessidades de coleta e análise de dados de qualquer negócio, independentemente do setor”, explica Luciano Alves, CEO da Zabbix Latam, ressaltando que o objetivo é garantir estabilidade, controle e previsibilidade nas operações.

O CEO da Zabbix Latam apresentou o potencial de crescimento dos MSPs (Managed Service Providers) e destacou a importância de contar com equipes especializadas, reforçando o papel das certificações na entrega de serviços de qualidade. Na ocasião, Alves ainda apresentou o relatório recém-lançado pela organização que destaca como entregar melhores resultados com Zabbix. Também foram abordadas as evoluções do Zabbix Cloud, solução voltada à gestão de ambientes compartilhados, que oferece atualizações automáticas, backups sob demanda e isolamento de recursos por cliente, ampliando a segurança, a flexibilidade e a eficiência operacional.

Mais de 90% dos fotógrafos brasileiros dependem das redes sociais para atrair clientes, segundo Aftershoot

Os fotógrafos brasileiros têm apostado cada vez mais no marketing orgânico como principal estratégia para divulgar seu trabalho. Segundo uma pesquisa inédita da Aftershoot, plataforma criada para agilizar o fluxo de trabalho dos fotógrafos, 92% utilizam as redes sociais para atrair novos clientes, enquanto apenas 33% recorrem a anúncios pagos. Com o objetivo de identificar tendências na indústria fotográfica do Brasil, o estudo ainda apontou que além das redes, 82% dos fotógrafos confiam na indicação de clientes como um dos principais meios para captar novos trabalhos.

Entre os fotógrafos entrevistados, a maioria (89%) são profissionais que atuam na área há mais de 5 anos. Suas principais áreas de especialização incluem eventos (68%), casamentos (63%) e retratos (35%). Além disso, a maioria adquiriu suas habilidades por meio de cursos especializados (64%) e workshops (55%), enquanto apenas 17% estudaram fotografia na faculdade.

A pesquisa também mostrou que mais de um terço (35%) dos fotógrafos brasileiros entregam as fotos editadas aos clientes em menos de uma semana. O dado chama a atenção quando comparado à média global: apenas 13% dos fotógrafos no mundo conseguem concluir a edição nesse mesmo prazo, conforme apontou o relatório Tendências da Indústria Fotográfica 2024, também realizado pela Aftershoot. 

Esse cenário está diretamente relacionado ao perfil do fotógrafo brasileiro, caracterizado por volumes expressivos de produção. A pesquisa local mostrou que 64% dos profissionais capturam de mil a 3 mil imagens por evento, patamar superior à média global de 46% nessa faixa. Além disso, 20% dos brasileiros chegam a produzir até 6 mil fotos por trabalho, evidenciando uma demanda significativa por eficiência nos processos de seleção e edição.

O investimento em equipamentos também é um aspecto relevante da atividade profissional: 37% costumam gastar entre R$ 6.500 e R$ 16.500 por ano, 27% entre R$ 3.050 e R$ 6.500, e 20% menos de R$ 3.050. 

Os resultados reforçam a importância crescente da presença digital para fotógrafos que buscam ampliar sua visibilidade e conquistar novos clientes. Ao mesmo tempo, espera-se que os profissionais saibam navegar em um mercado altamente competitivo e marcado por altas demandas de produção e agilidade na entrega.

Nesse contexto, a necessidade de ferramentas impulsionadas por inteligência artificial, como a Aftershoot, está crescendo – uma vez que ajudam a gerenciar tarefas demoradas, como a seleção e edição de imagens. Entre os entrevistados, 63% utilizam regularmente recursos de IA. Esses softwares otimizam tarefas demoradas, como seleção e edição de imagens, otimizam o fluxo de trabalho e permitem entregas mais rápidas sem comprometer a qualidade. 

A pesquisa da Aftershoot contribui para entender o cenário atual em relação às transformações do setor e os desafios enfrentados pelos profissionais brasileiros na atualidade.

Como foco em inovação, agência de marketing cresce 70% em um ano

Tempus Inova, agência de design, inovação e marketing digital, registrou um crescimento de 70% no faturamento entre 2023 e 2024, consolidando-se como uma referência no mercado graças ao foco na qualidade, velocidade e expertise para atender clientes de diferentes segmentos. O crescimento significativo é acompanhado de uma perspectiva de expansão de 112% em 2025, reforçando a posição da empresa no setor.

“Estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados em 2025. Esse crescimento expressivo é reflexo do nosso compromisso em oferecer soluções inovadoras e de alta qualidade para os nossos clientes”, afirma André Carvalho, CEO & Founder da Tempus Inova.

Com mais de 660 milhões de habitantes e uma forte presença de usuários de smartphones, especialmente em países como o Brasil, a América Latina emergiu como um polo estratégico e inovador para o marketing digital. A região funciona como um laboratório dinâmico para testes de campanhas online, adaptadas às interações móveis que dominam o cenário local. De acordo com projeções da UnivDatos Market Insights, o investimento em marketing digital por organizações latino-americanas deve crescer cerca de 15% ao ano até 2027, quando poderá atingir a marca de 98,9 bilhões de dólares.  

Portfólio diverso e parcerias estratégicas

Com clientes como a Pieracciani, a maior consultoria de inovação do Brasil, a Tempus Inova se destaca por oferecer serviços variados como websites, brand design e audiovisual. “Queremos contribuir para o sucesso dos nossos clientes, oferecendo soluções personalizadas e alinhadas com as suas necessidades. A parceria com a Pieracciani é um exemplo do nosso compromisso em atender as demandas do mercado de forma eficiente e inovadora”, ressalta Carvalho. 

Shark Coat, startup que trouxe uma tecnologia inédita ao mundo do surf – espécie de “pele sintética” inspirada nos tubarões, projetada para criar uma superfície que reduz o atrito com a água ou com o ar, inicialmente aplicada pela BASF na aviação para aumentar a aerodinâmica das aeronaves – também é uma das parcerias da corporação. 

Além desses, a agência conta com outros cases de peso, como a Incube Metrics, consultoria focada em varejo, business intelligence, trade marketing e gerenciamento de categorias, que cresceu 90% em 2024. “A parceria com clientes líderes em seus segmentos reforça nossa expertise e seriedade na entrega de resultados satisfatórios”, complementa o CEO.

Expertise para o sucesso

A Tempus Inova conta com a vasta experiência do fundador, conhecido por atuar em grandes empresas como NestléCosan e Mitsui & Co, proporcionando à agência uma ampla visão sobre os desafios dos clientes. O segredo, segundo ele, está em visualizar o branding das marcas como algo além de uma simples estratégia.

“É comum que as empresas visualizem o branding como apenas um adicional para a marca, mas aspectos como este podem ser decisivos para o sucesso no mercado. Cada vez mais, os consumidores estão escolhendo organizações com identidades bem definidas, que conversem com os valores procurados por eles. Nosso foco é justamente proporcionar essa perspectiva aos respectivos públicos-alvo dos clientes que atendemos”, destaca Carvalho.

Mercado Livre lança programa gratuito e online de formação em tecnologia para pessoas com deficiência

O Mercado Livre (NASDAQ: MELI), empresa de e-commerce e serviços financeiros, em parceria com a Ada – empresa especializada em recrutamento e seleção em escala através de ferramentas com inteligência artificial -, anuncia a abertura das inscrições para a segunda edição do Desenvolva+.

Essa oportunidade, gratuita e 100% online, é destinada a pessoas com deficiência com formação acadêmica ou técnica reconhecida pelo MEC em áreas de tecnologia ou ciências exatas, que desejam desenvolver as habilidades necessárias para uma carreira no Mercado Livre, por meio de uma formação técnica em programação Backend com foco em Java — uma das áreas mais demandadas do setor.

Com duração de 15 semanas e mais de 300 horas de conteúdo, o Desenvolva+ oferece uma jornada de aprendizado prática e intensiva, com aulas ao vivo e online às segundas, quartas e sextas-feiras, das 19h às 22h. A trilha inclui também encontros, aulas de carreira, sessões individuais de simulação de entrevistas e mentorias, além de um acompanhamento próximo de especialistas do Mercado Livre e da Ada.

Os conteúdos são alinhados às demandas reais do mercado e ao dia a dia da equipe de tecnologia do Mercado Livre, que recentemente foi reconhecida como a empresa número 1 em reputação e práticas voltadas à inclusão de pessoas com deficiência no Brasil, ranking pelo portal Integridade ESG em parceria com o InsightLab. Ao final do programa, os estudantes serão convidados a participar de processos seletivos exclusivos da companhia, fortalecendo a conexão direta entre formação e oportunidade profissional.

“Para seguir dando vida ao nosso propósito de democratizar o comércio eletrônico e serviços financeiros para transformar a vida de milhões de pessoas na América Latina, precisamos impulsionar todos os dias um ecossistema inclusivo para todas as pessoas. Isso se faz com uma equipe que representa a diversidade de nossos usuários. Com o Desenvolva+, queremos impulsionar a formação de profissionais em tecnologia que tragam novas perspectivas e experiências que contribuirão para a inovação de soluções e produtos para quem elege o Mercado Livre”, afirma Patricia Monteiro de Araujo, diretora de People do Mercado Livre no Brasil.

“Na Ada, utilizamos tecnologias próprias de inteligência artificial para selecionar, desenvolver e mapear as principais habilidades de cada participante, oferecendo uma jornada de aprendizado personalizada para que cada pessoa evolua com mais confiança e esteja, de fato, preparada para os desafios do mercado. Mais do que uma formação, essa parceria é uma oportunidade real de impulsionar carreiras e reforçar nosso compromisso com a transformação e inclusão de mais pessoas no universo tech.”, comenta Felipe Paiva, CEO da Ada.

Nesta edição, o processo seletivo do Desenvolva+ utilizará o CAIO — IA conversacional da Ada — para avaliar a motivação do participante em relação ao projeto. Além disso, contará com uma prova de código para medir os conhecimentos técnicos e o Coding Tank: uma etapa de três dias que simula o curso, com desafios práticos e critérios de avaliação técnica e comportamental.

Essa é uma oportunidade para quem quer acelerar a carreira e aumentar suas chances de inserção profissional na maior empresa de tecnologia da América Latina. As inscrições acontecem até o dia 23 de junho, no site da Ada. É possível acessar a oportunidade pelo link: Link

Fraudes aumentam no Dia dos Namorados; veja como proteger seu e-commerce e evitar prejuízos

 Presentes, promoções e pressa. A combinação típica do Dia dos Namorados aquece o comércio, especialmente nas lojas online, mas também atrai a atenção de golpistas. Segundo o Relatório de Identidade e Fraude, da Serasa Experian, mais da metade dos brasileiros (51%) foi alvo de tentativas de golpe em 2024. Com o aumento das transações digitais, a atenção deve ser redobrada — especialmente em datas sazonais, como o 12 de junho, que concentram grande volume de vendas em curto espaço de tempo.

“O Dia dos Namorados é uma das datas mais fortes do varejo, e isso faz com que os criminosos digitais aproveitem a movimentação para aplicar golpes”, explica Adilson Neves, Diretor Comercial da Paytime, fintech especializada em pagamentos digitais. Ele destaca que há casos em que o prejuízo recai sobre os lojistas: “Em compras online feitas com cartões clonados, por exemplo, a loja pode ser responsabilizada financeiramente por chargebacks.”

O levantamento mais recente da Axur mostra que a exposição de cartões de crédito e débito aumentou 26 vezes em 2024, enquanto o número de credenciais vazadas cresceu 13 vezes em relação ao ano anterior. A principal recomendação de Adilson para lojistas é trabalhar com soluções de pagamento que ofereçam sistemas antifraude, autenticação reforçada (como o 3DS) e análise comportamental automatizada. “Hoje, a tecnologia permite identificar padrões suspeitos em tempo real. Se uma loja costuma vender produtos de R$ 70 e aparece uma transação de R$ 2 mil, o sistema já emite alerta. Isso protege tanto o lojista quanto o consumidor.”

Para quem vende pelas redes sociais — prática comum entre pequenos empreendedores —, o uso de links de pagamento com autenticação e criptografia é uma forma segura de receber pelas transações.

Já para os consumidores apaixonados que vão presentear na data, a recomendação é não se deixar levar pelo impulso. “Promoções de última hora podem esconder armadilhas. Golpistas usam anúncios falsos, mensagens via WhatsApp ou links enviados por e-mail para aplicar fraudes conhecidas como phishing”, alerta o diretor da Paytime. Em 2024, o Brasil seguiu entre os países com maior incidência desse tipo de golpe, e só o número de páginas de phishing detectadas dobrou em relação ao ano anterior, segundo a Axur.

O especialista orienta ainda conferir a reputação da loja e verificar se o site possui certificados de segurança; usar plataformas como o siteconfiavel.com.br antes de realizar uma compra e priorizar o uso do cartão de crédito, que permite contestação da transação e oferece proteção adicional em caso de fraude.

“Em datas com muito apelo emocional, como o Dia dos Namorados, as pessoas estão mais vulneráveis e menos atentas. É justamente esse o cenário ideal para os golpistas. A melhor forma de se proteger é redobrar a precaução”, finaliza Adilson.

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