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Empreendedorismo jovem cresce 23% na última década; iniciativas incentivam novos talentos

O número de jovens empreendedores no Brasil aumentou 23% na última década, de acordo com um levantamento do Sebrae, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc) do IBGE. O estudo analisou o período entre o último trimestre de 2013 e os últimos três meses de 2023, que revela o crescimento da participação de jovens na criação e gestão de negócios. Ao final de 2023, jovens entre 18 e 29 anos representavam 16,5% dos cerca de 30 milhões de empreendedores no país.

Diante desse cenário, as empresas juniores têm se destacado como importantes incentivadoras do empreendedorismo entre universitários. Geridas por estudantes, essas organizações sem fins lucrativos oferecem experiência prática e ajudam a desenvolver pequenas empresas em todo o país.

Segundo Elias Gabriel, Presidente Executivo da Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores), as empresas juniores criam uma oportunidade única para os estudantes aplicarem seus conhecimentos teóricos em projetos reais, ao mesmo tempo em que prestam serviços de qualidade a preços acessíveis. 

A seguir, ele explica como esse modelo beneficia tanto os estudantes quanto os pequenos negócios. 

O que é uma empresa júnior e qual é o seu papel?

Uma empresa júnior é uma organização sem fins lucrativos, formada e gerida por estudantes universitários. O objetivo é proporcionar experiência prática em suas áreas de estudo, além de fornecer serviços de consultoria e desenvolvimento de projetos para empresas e a sociedade em geral.

Como as empresas juniores são regulamentadas no Brasil?

No Brasil, as empresas juniores são regulamentadas pela Lei nº 13.267, conhecida como Lei da Empresa Júnior, sancionada em 2016. Essa legislação formaliza a participação das universidades e garante o suporte necessário para o funcionamento das EJs.

Como as empresas juniores funcionam na prática?Essas empresas são organizadas em três níveis: núcleos (regionais), federações (estaduais) e confederações (nacionais). Cada nível apoia e orienta as empresas juniores a ele vinculadas, garantindo a qualidade dos serviços prestados e a formação contínua dos membros.

Como um estudante pode participar de uma empresa júnior?

O estudante precisa estar matriculado em uma universidade cadastrada no movimento de empresas juniores, que é coordenado pela Brasil Júnior. Isso garante o suporte acadêmico e prático para que ele atue em projetos reais.

Como essa experiência impacta a carreira dos estudantes?

Participar de uma empresa júnior permite que os estudantes apliquem o que aprendem na universidade diretamente no mercado. Eles desenvolvem habilidades de gestão, trabalho em equipe e liderança, que são muito valorizadas pelo mercado de trabalho.

Por que os pequenos negócios devem contratar uma empresa júnior?

As empresas juniores oferecem serviços de alta qualidade com preços reduzidos, já que o foco está no aprendizado dos estudantes. Com o suporte de professores e o acesso a laboratórios universitários, esses projetos mantêm um padrão elevado.

Quem pode contratar os serviços de uma empresa júnior?

Qualquer pessoa, empresa ou entidade pode contratar uma empresa júnior. Pequenos e médios empreendedores costumam encontrar uma excelente relação custo-benefício nesses serviços, com projetos inovadores e eficientes.

Quais são os principais benefícios para quem contrata? 

As empresas juniores oferecem serviços de qualidade a um custo reduzido, já que não visam lucro. Além disso, trazem inovação, com soluções atualizadas e eficientes, e contribuem para a formação de futuros profissionais. Muitos projetos também têm impacto social, ajudando a resolver desafios comunitários.

Como a definição de propósito tem ressignificado o conceito de sucesso nos negócios?

Grandes líderes empresariais em todo o mundo estão cada dia mais conscientes da importância de alinhar seus negócios com grandes propósitos, promovendo em suas empresas muito além de bem-estar, projeção de carreiras e resultados financeiros. Em um cenário global, que amplia discussões sobre mudanças para uma vida mais sustentável, o equilíbrio entre as necessidades pessoais, objetivos profissionais e responsabilidades sociais, movimenta uma crescente busca pela integração de elementos mais significativos à gestão corporativa. Essa tendência, reflete a necessidade de paridade entre o sucesso empresarial e um impacto social positivo, gerando um novo olhar sobre a definição de empresas bem-sucedidas que, agora, representam as que atuam também na construção de uma cultura organizacional orientada por propósitos para transformar vidas, e não apenas em prol de lucro ou vantagem competitiva.

Essa tríade de conexão entre corpo, mente e espírito tem se tornado uma prioridade para a sociedade contemporânea, unindo pessoas e missões, a partir de relações mais profundas e relevantes, envolvendo negócios e vida pessoal. Um estudo da Deloitte sobre Sustentabilidade Humana, publicado na CEO World Magazine, em junho deste ano, revelou que 80% dos líderes empresariais acreditam que o bem-estar físico, emocional e espiritual de seus liderados são fundamentais para o desempenho organizacional, panorama confirmado por diversos grupos e comunidades empresariais atualmente, que redefinem o termo “sucesso corporativo”, a partir dessa visão.

O C12 Brasil, por exemplo, é uma dessas entidades. Ela reúne CEOs e empresários cristãos com a missão de capacitá-los para construir grandes negócios para grandes propósitos, disseminando o Evangelho por meio dos seus negócios, fortalecendo lideranças com foco em reflexão e ação, baseadas nos princípios da fé para a prosperidade na vida e nos negócios. O C12 iniciou as suas atividades nos Estados Unidos, em 1992 e, hoje, tem presença em 5 continentes, contando com mais de 4.300 membros em todo o mundo, e conquistando CEOs e líderes de organizações dos mais diversos segmentos. Já no Brasil, o C12 teve início em 2018, e sua expansão foi tão significativa que, neste momento mantém quase 40 grupos ativos, mentoreando mais de 300 membros, presentes em 7 Estados do País. Essas alianças entre valores, objetivos empresariais e chamados têm se tornado tão evidentes que o C12 Brasil promove, a cada dois anos, um evento nacional que atrai membros de todo o Brasil. Inclusive, nos dias 01 e 02 de novembro, Curitiba receberá a versão 2024 da Conferência C12 Brasil, reunindo executivos cristãos para discutirem sobre a disseminação do Evangelho, com propósito de unir fé e negócios. O encontro visa a continuidade desse movimento, inspirando outros empresários a adotarem princípios cristãos em suas empresas e comunidades, expandindo o Evangelho nesses ambientes e, cada vez mais, ultrapassando fronteiras.

Thiago Nieweglowski (@thiagoniewe), CEO do C12 Brasil, convida líderes empresariais cristãos a participar de uma jornada de transformação: “A Conferência C12 Brasil é uma oportunidade para que empresários cristãos alinhem suas estratégias de negócios com um objetivo maior, fortalecendo suas empresas e impactando vidas. Somos capazes de transformar não só nossos negócios, mas também nossas comunidades e o mundo ao nosso redor. O objetivo é elevar a nossa visão, fortalecer a nossa fé e expandir o nosso impacto. Este é o espaço para quem deseja liderar intencionalmente através de Cristo, construindo grandes empresas que geram resultados eternos.”

A programação da conferência inclui palestras com temas que abordam o desenvolvimento pessoal e empresarial, a saúde, a inovação e a conexão entre vida espiritual e corporativa. Entre os palestrantes estão grandes nomes do mercado de desenvolvimento empresarial, conforme a programação:

  • Lucas Hayashi com Liderança Antecipatória: “Agir ao invés de reagir”, trazendo insights sobre como líderes podem antecipar desafios e liderar de forma proativa.
  • Thiago e Louise Nieweglowski discutirão Como construir grandes negócios, sem sacrificar as nossas famílias?, abordando o equilíbrio entre o sucesso profissional e a vida familiar.
  • Julio Luchmann fará a palestra Saúde 360º aplicada à alta performance nos negócios, explorando como a saúde integral influencia o desempenho nas empresas.
  • Jorge Nishimura, do Grupo Jacto, apresentará Visão com Ação, mostrando como transformar grandes ideias em realidade.
  • Marco Silva e Thiago Nieweglowski vão compartilhar sua visão sobre: A importância da autenticidade e clareza da visão e do propósito na vida do Homem.
  • Thais Akiyama e Louise Nieweglowski conduzirão a palestra Mulheres: Qual o papel da Mulher na Sociedade Moderna? destacando a relevância do protagonismo feminino nos negócios.
  • Flávio Ratzke, abordará Segurança Psicológica: a chave para relacionamentos fortes, reforçando a importância de ambientes seguros nas organizações.
  • Braz Gondim falará sobre: O papel do fracasso e da dor como parte do processo de crescimento, discutindo a necessidade de resiliência para enfrentar desafios.
  • Luciana Asper tratará do tema: A integridade como alicerce da sustentabilidade dos negócios, destacando a importância da ética na construção de empresas com firmeza.
  • Ismael Akiyama e Harold Schultz abordarão o tema: Do manual ao automático: como a Inteligência Artificial está redefinindo a eficiência empresarial, uma análise sobre a automação e inovação tecnológica nos negócios e;
  • Rafael Borges que vai abordar a Redenção Econômica.

“A Conferência C12 Brasil será um momento de renovação para empresários cristãos que buscam crescer como líderes enquanto integram valores cristãos em suas empresas. O evento oferece uma oportunidade de aprendizado, troca de experiências e fortalecimento das conexões entre os membros, com foco no uso dos negócios como uma ferramenta de disseminação do Evangelho”, afirma Nieweglowski, CEO do C12 Brasil.

Mais informações sobre o C12 Brasil acesse o site oficial www.c12brasil.com.br e para inscrições para a Conferência Nacional www.c12brasil.com.br/conferencia.

Declaração obrigatória de criptomoedas ao Banco Central traz mais controle às movimentações

Desde o início de outubro, o Banco Central passou a exigir que as empresas brasileiras que recebam capital estrangeiro obrigatoriamente declarem as criptomoedas ao Sistema de Prestação de Informações de Capital Estrangeiro de Investimento Estrangeiro Direto (SCE-IED). O objetivo é dar mais transparência às movimentações financeiras internacionais, o que traz ainda mais controle e acende um alerta à contabilidade empresarial.

“O argumento é sempre o de dar mais transparência às movimentações, mas, na realidade, o Banco Central quer sempre ter mais controle sobre as operações financeiras. E isso vem ao encontro da obrigatoriedade de identificação do tipo de criptomoeda na declaração do Imposto de Renda”, ressalta Luis Fernando Cabral, contador especialista em contabilidade para investimentos, da Contador do Trader. A plataforma para o informe está no Banco Central porque, desde 2023, o Marco Legal das Criptomoedas definiu o órgão como regulador do setor.

Com esse registro no Banco Central, é possível monitorar e controlar os fluxos de capital estrangeiro que entram no Brasil a partir dos criptoativos, não apenas possibilitando estatísticas e informações, mas, sobretudo, o cruzamento de dados com a Receita Federal e, em consequência, um maior rigor e controle na cobrança de impostos e tributos. “Agora, a contabilidade das empresas precisará ficar ainda mais atenta, para não deixar escapar algum dado importante, ficar sem informar e ainda correr o risco de penalidades em possíveis fiscalizações”, ressalta Luis Fernando.

Antes disso, não havia um procedimento de registro desse capital via criptoativos. Dessa maneira, os investidores, particularmente os empresários, não registravam a entrada desse tipo de capital. “Além de resolver uma lacuna de registro de investimento para o empresário, o Banco Central ao mesmo tempo fornece uma ferramenta à Receita Federal que permitirá cruzar dados e informações na hora das declarações”, ressalta o especialista.

PagBank e influenciador Ruan Juliet promovem ação especial para o Dia das Crianças da Rocinha (RJ)

O PagBank, banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamentos, eleito a melhor conta PJ pelo portal iDinheiro e um dos principais bancos digitais do Brasil, em parceria com o influenciador Ruan Juliet, realizou no último sábado (12) um evento especial em comemoração ao Dia das Crianças na Favela da Rocinha. A ação faz parte do compromisso do PagBank em gerar a inclusão financeira no País.

Como forma de reforçar esse compromisso, o PagBank distribuiu unidades do Super Banco Imobiliário, lançado recentemente pelo banco digital em parceria com a Estrela. A versão especial do clássico jogo de tabuleiro substitui as notas coloridas de papel, que representavam dinheiro, por, cartões de brinquedo que representam as versões crédito e débito,  e uma maquininha de pagamentos também de brinquedo, proporcionando entretenimento e aprendizado sobre finanças para pessoas de todas as idades.

“Ter acesso à educação financeira é essencial para que as crianças comecem desde cedo a terem  uma relação saudável com o dinheiro e, por isso, ações como essa são tão relevantes, principalmente, em regiões onde esse acesso costuma ser menor”, comenta Raphael Farias, diretor executivo de Marketing do PagBank. “Ao presentear as crianças com o Super Banco Imobiliário, conseguimos unir diversão e educação, fazendo todo sentido nesta data especial, em que queremos estimulá-las sobre conceitos básicos de finanças, o valor do dinheiro e o planejamento financeiro, enquanto se divertem”, complementa Farias.

Outro ponto alto da ação, foi a parceria com Ruan Juliet, voz ativa na Rocinha e nas redes sociais, com mais de 500 mil seguidores. Reconhecido por seu trabalho em prol da comunidade, Ruan tem um papel central na interação com os moradores, especialmente os jovens, transmitindo mensagens de inspiração e motivação para que todos lutem pelos seus objetivos pessoais e profissionais.

Durante a festividade, as crianças contaram com diversas atividades recreativas, como brincadeiras, sorteios e apresentações musicais, se tornando um ambiente de celebração para as crianças e suas famílias.

Um dos maiores bancos digitais do País em número de clientes, o PagBank oferece ferramentas para vendas presenciais e online, conta digital completa para pessoa física e pessoa jurídica, investimento automático e CDBs certificados com rating brAAA pela S&P e rating AAA.br pela Moody’s, com rendimento de até 130% do CDI – com resgate a qualquer momento e investimentos por objetivos, além de funcionalidades que contribuem para gestão financeira, como Folha de Pagamentos. No PagBank, o cartão de crédito tem limite garantido e os investimentos se tornam limite para o próprio cartão, potencializando os ganhos dos clientes*, além de gerar até 1% de cashback na fatura, um dos maiores do mercado. No PagBank, quem possui saldo ativo e inativo no FGTS pode solicitar antecipação, além de ser possível a contratação do Consignado INSS para aposentados e pensionistas diretamente pelo app do PagBank. Para saber mais sobre os produtos PagBank, clique aqui

Marketing digital eficaz para corretores de imóveis: dicas para aumentar suas vendas e visibilidade

No mercado imobiliário, a transformação digital tem sido um dos principais fatores para o sucesso de corretores de imóveis. Desde a criação de um site eficaz até o uso inteligente das redes sociais, dominar o marketing digital é essencial para quem deseja se destacar. É com esse foco que o Instituto Brasileiro de Educação Profissional (IBREP) oferece disciplinas voltadas para o marketing imobiliário e prepara os profissionais para otimizar suas vendas e melhorar a qualidade dos serviços oferecidos.

“Nosso curso foi desenvolvido com o objetivo de formar corretores preparados para os desafios do mercado atual. Sabemos que o marketing digital é uma ferramenta poderosa para alcançar clientes de forma mais estratégica, por isso incluímos uma disciplina específica de Marketing. Nela, abordamos desde as principais ferramentas de comunicação até estratégias eficazes para anunciar imóveis nas redes sociais”, afirma Diogo Martins, CEO do IBREP. O curso inclui, entre outras práticas, a criação de sites otimizados, o uso de anúncios direcionados e a implementação de tours virtuais, que ampliam o alcance das ofertas e aumentam as chances de conversão.

Rafael Landa, professor da disciplina de Marketing e Vendas na Prática no IBREP, destaca que é fundamental que os corretores adotem uma postura estratégica. “No IBREP, ensinamos como se posicionar digitalmente, entender o cliente e usar as redes sociais como uma vitrine eficaz. A criação de conteúdo atrativo, com anúncios direcionados e o uso de tour virtual, pode fazer a diferença na decisão do comprador”, explica o professor. Segundo ele, o marketing digital para corretores vai além das técnicas tradicionais de vendas, pois é necessário que o profissional gere confiança através da comunicação autêntica e da personalização do atendimento.

Confira as principais dicas para se destacar no marketing digital no mercado imobiliário:

Posicionamento digital e conteúdo criativoSegundo o professor, é fundamental criar uma presença sólida nas redes sociais e em outras plataformas digitais. “Use seu site e redes sociais como vitrines para os imóveis, garantindo uma boa apresentação visual e informações claras”, destaca. Landa explica que o profissional precisa criar conteúdos relevantes que agregue valor para o cliente, ao invés de focar somente em vendas. Além disso, ao produzir conteúdo relevante, o seu público consegue entender mais sobre o mercado imobiliário e, ao mesmo tempo, a sua autoridade é reforçada no segmento.

Uso estratégico das redes sociaisUtilize as redes sociais para construir uma relação com o cliente e crie uma comunicação autêntica e constante. É importante aproveitar as funcionalidades das plataformas, como anúncios pagos e segmentação, para alcançar o público certo.

Tour Virtual dos ImóveisRafael ressalta durante as aulas que outra forma de se destacar é através da experiência imersiva com tours virtuais dos imóveis. Segundo ele, isso permite que os clientes explorem as propriedades de maneira interativa e à distância.

Anúncios online segmentadosOs anúncios online são uma das principais ferramentas de marketing digital para corretores de imóveis e permite alcançar um público mais amplo e ao mesmo tempo altamente segmentado. Utilizar plataformas como Google Ads e Facebook Ads, é possível criar campanhas direcionadas com base em fatores como localização geográfica, interesses específicos e comportamento de busca dos potenciais clientes. Essa segmentação ajuda a otimizar os esforços de marketing, atingindo diretamente o público mais relevante e com isso aumentar as chances de conversão.

Otimização de mecanismos de busca (SEO)Uma das principais estratégias de marketing digital para corretores de imóveis é garantir que seu site esteja otimizado para os mecanismos de busca. Ao utilizar palavras-chave relevantes no conteúdo, você aumenta a visibilidade do site ao  facilitar que ele seja encontrado por usuários que estão ativamente buscando propriedades para alugar ou com

Brasileiros andam de carro autônomo e lançam ferramenta de IA no Vale do Silício

Entre os dias 7 e 10 de outubro, um grupo de 26 empresários e profissionais brasileiros das áreas de tecnologia, mídia, direito e educação participou de uma imersão inédita de quatro dias no Vale do Silício, uma das regiões mais inovadoras do mundo. O evento, promovido pelo Viva Experience, empresa de imersões de negócios, proporcionou aos participantes um mergulho nos principais cenários de desenvolvimento tecnológico, startups, big techs e investimentos dos EUA.

O programa incluiu visitas a instituições de ponta e palestras com líderes globais e brasileiros que atuam no coração do ecossistema tecnológico da Califórnia. A imersão começou com uma manhã na Plug and Play, aceleradora que impulsionou gigantes como Uber, Rappi e HubSpot. Durante a visita, o grupo presenciou o lançamento de uma nova ferramenta de inteligência artificial desenvolvida no Brasil, reforçando a crescente importância da IA para a inovação global.

“A imersão foi estruturada em quatro eixos: acadêmico, startups, big techs, e investimentos e venture capital. Acreditamos que essas vivências trazem não apenas conhecimento técnico, mas também uma visão estratégica sobre como liderar transformações nos mais variados mercados”, afirma Rodrigo Costa, sócio do Viva Experience. 

Conexão Acadêmica e Visão Global de Investimentos

A programação também ofereceu aos participantes uma perspectiva acadêmica, com uma visita ao Skydeck, centro de inovação da Universidade de Berkeley. O grupo foi recebido pelo diretor do centro, George Panagiotakopoulos, que apresentou um panorama dos investimentos em inovação nos Estados Unidos e fez comparações com os mercados da Ásia, Europa e América Latina, oferecendo uma visão ampla das oportunidades e desafios globais. Para facilitar a compreensão, os participantes contaram com tradução simultânea.

Outro destaque foi a aula ministrada por Flavio Feferman, brasileiro que conquistou por duas vezes o título de melhor professor em Berkeley. Feferman abordou temas como negócios, empreendedorismo e inovação, e os empresários tiveram a oportunidade de fazer perguntas sobre suas próprias indústrias e cenários específicos.

O grupo também visitou a Universidade de Stanford, onde inclusive tiveram a sorte de encontrar David Kelley, criador do design thinking, por acidente. 

Empreendedorismo Robótico e Experiência com IA

Durante a imersão do Viva Experience, o grupo também conheceu o Circuit Launch, centro referência mundial em robótica e inteligência artificial. Liderada pelo brasileiro Alex Dantas, fundador da iniciativa, a visita proporcionou aos participantes uma visão do futuro da robótica e da IA

O centro abriga cerca de 80 startups e está na vanguarda de inovações tecnológicas que ainda chegarão ao mercado, como as aplicações de IA por moléculas e membranas. O grupo foi informado sobre os planos de expansão do Circuit Launch, que colaborará com a Singularity para a criação de um novo espaço em Mountain View.

Insights de M&A e Venture Capital

No campo dos investimentos, os empresários tiveram a chance de participar de uma conversa com o advogado André Thiollier, sócio do escritório americano Foley & Lardner, que ofereceu insights sobre o cenário de M&A e venture capital no Vale do Silício. Thiollier detalhou as estratégias para captar investimentos, além de discutir as tendências de fusões e aquisições no mercado americano.

A imersão também proporcionou encontros com importantes executivos do setor de tecnologia. Rodrigo Vale, criador de um buscador vendido ao Google em 2005 e hoje engenheiro de dados da gigante de tecnologia, compartilhou suas experiências de maneira independente, ressaltando a importância da análise de dados para o futuro dos negócios. Vale participou da imersão de maneira independente e não como representante da big tech.

No entanto, após a conversa com o brasileiro, o grupo foi até a sede do Google para uma conversa com um executivo com passagens por Spotify, Netflix e que atualmente atua em projetos no YouTube. Ele conversou com o grupo do Viva Experience sobre os bastidores das inovações tecnológicas.

No Apple Park, a visita à sede da empresa da maçã também foi marcada por discussões sobre inovação de produtos, com foco nas estratégias da empresa para manter sua posição como líder de mercado.

Autonomia em Movimento e Cinema na Califórnia

Além das big techs, o grupo teve uma experiência marcante ao andar em veículos autônomos da Waymo, demonstrando na prática o futuro da mobilidade urbana. Para encerrar a imersão, o grupo participou de uma conversa com Juliano Lapenda, presidente do Beverly Hills Film Festival, que apresentou um panorama sobre o mercado cinematográfico californiano e suas relações com a tecnologia, e foram até a Apex Brasil para aprender sobre internacionalização de negócios e oportunidades globais.

Próximas Turmas

Além da imersão para o Vale do Silício, o Viva Experience também oferece programas para Nova York, um com foco na NRF e lojas-conceito da Big Apple e outro voltado para o cenário financeiro e de tecnologia; Orlando, para os parques da Disney e a Harley Davidson, direcionado para empreendedorismo e experiência; e Boston, onde os participantes visitam instituições de renome como Harvard, MIT e Babson, com foco em empreendedorismo e tecnologia.

“Essa foi uma oportunidade única para os empresários brasileiros se conectarem com o ecossistema global de inovação, retornando ao Brasil com uma visão renovada e insights práticos para implementar em seus próprios negócios”, destaca Carolina Livolis, sócia do Viva Experience. 

O Viva Experience também realiza missões particulares, para empresas ou grupos fechados, com uma programação personalizada.

Busca de conhecimento é o segredo do sucesso no atendimento ao cliente

O mercado atual mudou e o cliente passou a ser o centro de todas as estratégias. Nesse contexto, o diferencial competitivo fica nas mãos das empresas que se adaptarem rapidamente ao cenário e que conseguem acompanhar as transformações do consumidor. Por isso, ir atrás de conhecimento continuamente é um elemento fundamental para qualquer profissional ou marca que busque o sucesso, especialmente para aqueles que atuam na linha de frente no atendimento ao cliente. 

Segundo a Salesforce, mais de 90% dos consumidores afirmam que uma experiência positiva os faz comprar novamente, enquanto a Statista aponta que 83% consideram o atendimento crucial para a fidelidade à marca. Além disso, a Zendesk revela que mais de 60% dos clientes valorizam a resolução rápida de problemas, enquanto longos tempos de espera frustram mais da metade dos consumidores.

De acordo com  Alexandre Slivnik, que é também especialista em excelência de serviços e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), líderes e gestores de atendimento enfrentam o desafio de manter padrões elevados de excelência, ao mesmo tempo que precisam acompanhar mudanças nas expectativas dos consumidores, as inovações tecnológicas e as novas práticas do setor. “O aprendizado contínuo se torna uma vantagem, pois permite que esses profissionais estejam sempre preparados para atender às demandas crescentes por uma atenção de alta qualidade e uma experiência personalizada”, diz.

A busca de conhecimento, quando bem estruturada, garante o aprimoramento das habilidades técnicas e interpessoais dos líderes do setor, ao mesmo tempo que fortalece a cultura de excelência dentro das organizações. Profissionais treinados e alinhados com as mudanças do mercado estão mais aptos a oferecer soluções rápidas e eficientes, a lidar com situações complexas e a promover uma comunicação empática e assertiva com os clientes. “Além disso, a formação contínua promove o desenvolvimento de uma mentalidade de crescimento, fundamental para que as equipes se sintam motivadas e engajadas a buscar melhorias constantes”, pontua.

Ao elevar o nível dos profissionais, é possível impactar positivamente áreas como produtividade, clima organizacional e retenção de talentos. Organizações que incentivam a qualificação de seus colaboradores reduzem ainda custos com recrutamento, promovendo um ambiente colaborativo e inovador, que estimula a troca de ideias, a identificação de novas oportunidades e a tomada de decisões rápidas em cenários de mudança. 

“Estratégia da Magia”: uma imersão em excelência de atendimento

Um exemplo prático e altamente reconhecido de como a educação continuada pode transformar a atuação de líderes e equipes é a formação “Estratégia da Magia”, liderada por Alexandre Slivnik. A imersão de uma semana, realizada em Orlando, oferece aos participantes a oportunidade única de aprender com os bastidores da Disney, uma das maiores referências mundiais em atendimento ao cliente.

Durante o curso, os líderes têm contato com as melhores práticas de atendimento e estratégias de gestão que transformaram a marca em um ícone global de excelência em serviços. O programa é desenhado para que os participantes possam aplicar esses conceitos diretamente no dia a dia de suas empresas, resultando em uma melhoria significativa na qualidade do atendimento ao cliente e no engajamento das equipes.

“Quando falamos de educação continuada, estamos nos referindo a uma jornada sem fim. Nunca paramos de aprender – e nunca devemos parar. A formação constante é uma necessidade para desenvolver novas habilidades, mas também para manter nossos cérebros ativos, nossa empatia afiada e nossa capacidade de resolver problemas em alta”, destaca. A imersão é uma oportunidade para os líderes se reinventarem e levarem essas lições de excelência para suas empresas, garantindo um atendimento ao cliente de altíssimo nível.

ABINC reúne organizações para destacar a importância dos Data Spaces para o avanço da economia de dados no Brasil

A Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) e a International Data Spaces Association (IDSA) destacaram durante um painel na Futurecom 2024, a relevância dos Data Spaces como pilares para o avanço da nova economia de dados no Brasil. O painel, moderado por Flávio Maeda, vice-presidente da ABINC, reuniu especialistas de peso, incluindo Sonia Jimenez, diretora da IDSA; Isabela Gaya, gerente de Inovação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Marcos Pinto, diretor do Departamento de Competitividade e Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); e Rodrigo Pastl Pontes, diretor de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que trouxeram diferentes perspectivas sobre os desafios e oportunidades dos Data Spaces para a economia de dados no Brasil.

Durante o evento, Sonia Jimenez ressaltou que muitas empresas ainda enfrentam barreiras para maximizar o valor gerado pelos dados que coletam, principalmente pela falta de confiança em compartilhar informações. “As empresas geram muitos dados, mas não estão obtendo o retorno esperado. A IDSA surge como uma solução para promover a confiança entre as partes envolvidas no compartilhamento seguro de dados, ajudando a superar as barreiras tecnológicas e gerando benefícios concretos para os negócios”, afirmou Sonia.

Ela também destacou que o cenário está mudando, e as organizações começam a perceber os benefícios claros de uma economia de dados integrada. Sonia explicou que o IDSA está observando uma crescente conscientização sobre o valor dos Data Spaces, especialmente na promoção de inovações tecnológicas e na interoperabilidade dos sistemas. Segundo ela, isso não apenas aumenta a eficiência, mas também ajuda a reduzir custos e a fomentar novos modelos de negócios digitais.

Outro destaque do painel foi a pesquisa inédita da ABDI “Agro Data Space Programa Agro 4.0”, apresentada por Isabela Gaya, que explorou o potencial dos Data Spaces no agronegócio, setor crucial para a economia brasileira. O estudo indicou que a adoção de Data Spaces poderia gerar um aumento de 30% na eficiência operacional em diferentes áreas da agricultura e reduzir os custos em até 20%. Além disso, o uso de soluções tecnológicas avançadas, como a Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial, possibilitaria a coleta e análise de grandes volumes de dados, permitindo decisões mais informadas e ágeis no campo.

A pesquisa também destacou o impacto positivo na sustentabilidade. Por exemplo, os produtores poderiam reduzir em até 70% o uso de herbicidas e diminuir significativamente o uso de outros insumos por meio de tecnologias de monitoramento e automação, o que resultaria em uma produção mais sustentável e eficiente. O estudo ainda revelou que mais de 1 milhão de propriedades rurais poderiam se beneficiar diretamente dessa transformação digital, o que reforça o papel estratégico dos Data Spaces no fortalecimento da competitividade do setor agroindustrial brasileiro.

Isabela Gaya, da ABDI, comentou durante o evento sobre o impacto da digitalização no setor agrícola: “A adoção de tecnologias inovadoras integradas a Data Spaces pode transformar o agronegócio brasileiro, melhorando a eficiência produtiva e promovendo uma gestão mais sustentável dos recursos”. Ela enfatizou que o setor está pronto para abraçar essas inovações, especialmente com o apoio de políticas públicas e investimentos direcionados.

Marcos Pinto, diretor do Departamento de Competitividade e Inovação do MDIC, trouxe a perspectiva do governo sobre a importância de acelerar o desenvolvimento de Data Spaces no Brasil. Ele destacou que o país tem uma produção massiva de dados, tanto de pessoas quanto de empresas, mas que apenas 25% das grandes corporações estão utilizando data analytics de forma eficaz. “O governo quer estimular o desenvolvimento desses Data Spaces para acelerar a economia de dados no Brasil. Estamos criando um programa específico para isso e estudando setores onde essa tecnologia pode ser aplicada com sucesso, como já vimos em outros países”, explicou Marcos.

Ele também mencionou que o governo está em fase de articulação, conversando com diversos setores para identificar áreas em que os Data Spaces podem ser implementados. “Nossa mensagem é de construção colaborativa, e esperamos lançar até o final do ano medidas concretas para apoiar esse desenvolvimento. Temos estudado iniciativas de outros países, especialmente da União Europeia, e não queremos esperar cinco anos para aproveitar essa onda de inovação. A vantagem é criar oportunidades de mercado e desenvolver produtos competitivos”, disse Marcos. Segundo ele, o governo deve promover uma tomada de subsídios para um marco legal regulatório em breve.

O diretor do MDIC enfatizou que o Brasil está comprometido em apoiar o setor produtivo na transição para uma economia mais digital e eficiente. “Para alcançar ganhos de produtividade, vamos precisar de empresas digitais que possam desenvolver essas soluções. O governo quer estar lado a lado com o setor produtivo para garantir que isso aconteça”, concluiu ele.

A ABINC, em parceria com o IDSA, tem atuado para trazer esse conceito de Data Spaces para o Brasil, buscando alavancar a competitividade digital do país. Essas iniciativas fazem parte de um esforço maior de transformação digital, que visa integrar setores como agricultura, saúde e mobilidade, além de fomentar a criação de novas oportunidades de negócios.

Flavio Maeda, vice-presidente da ABINC, ressaltou que essa parceria com o IDSA consiste em trazer conhecimento para o mercado a respeito do potencial dos Data Spaces no Brasil, especialmente para o agronegócio e indústria. Maeda também explicou que a ABINC está trabalhando em conjunto com o IDSA, a ABDI, o CNI e o MDIC para implementar, em 2025, o projeto de Open Industry, similar ao que foi o Open Finance. “Queremos trazer os mesmos benefícios do Open Finance para outros setores industriais. Esse projeto também vai de encontro com o conceito de Data Spaces”, explicou Maeda.

Rodrigo Pastl Pontes, da CNI, também comentou sobre a importância de uma infraestrutura robusta e interoperável para que as empresas industriais possam compartilhar dados com segurança e confiança, impulsionando a inovação e a eficiência em diversos setores.

Com os avanços discutidos na Futurecom 2024, fica claro que a economia de dados terá um papel central no futuro do Brasil, e o conceito de Data Spaces será fundamental para consolidar esse caminho, como concluiu Sonia Jimenez: “A evolução dos Data Spaces vai permitir que as empresas brasileiras alcancem um novo patamar de inovação, com segurança, transparência e, principalmente, confiança no compartilhamento de dados”.

O papel do vendedor na era conversacional: bots agilizam, mas não dispensam atendimento humano

O sucesso dos bots de atendimento, tão populares nos últimos anos, não é determinado somente por sua capacidade tecnológica. Os robôs são eficientes na automação dos processos e na agilidade que promove a empresas de diversos setores, mas é a habilidade humana que garante a experiência mais completa e resolutiva para o consumidor, defende o Diretor de Dados da NeoAssist, William Dantas.

“Os bots possibilitam um atendimento ágil e são capazes de interpretar desde solicitações básicas até demandas mais complexas, dependendo do seu nível de elaboração. Podem fornecer respostas instantâneas e diminuir o tempo de espera. Mas isso só acontece porque a tecnologia é capaz de aprender com as interações entre pessoas; também é claro que, em alguns momentos, o atendimento humano é indispensável para resolução de um caso”, explica o Diretor.

Com a automação de questões básicas, os operadores podem se concentrar em demandas mais complexas, promovendo um atendimento focado na resolução. “Ou seja: ao invés de criar distanciamento, os bots, na verdade, são uma oportunidade para facilitar atendimentos e personalizá-los mais rapidamente. O papel do operador nesse caso é ainda mais importante, porque se torna menos operacional e muito mais estratégico”, continua.

Mas uma automação bem-sucedida requer um sistema robusto na retaguarda. Usar uma plataforma omnichannel também é crucial para integrar os canais de comunicação, permitindo que a empresa tenha uma visão unificada e global do histórico de cada usuário, possibilitando encontrar a solução adequada independente do canal escolhido pelo consumidor.

“Nosso lema é estar presente onde o cliente escolher, oferecendo o melhor atendimento. Ter a tecnologia como aliada nesse momento é que permite ampliar a gama de pontos de contato enquanto mantemos o padrão de qualidade”, diz William. Em um segundo momento, definir métricas de atendimento ajuda a identificar a situação de cada serviço e o que é preciso para melhorá-los.

Por fim, William afirma que o treinamento contínuo das equipes é imprescindível para garantir esse padrão de qualidade. “Empatia, proatividade e a habilidade de lidar com situações complexas são fatores críticos que se somam ao uso inteligente da tecnologia. Portanto, capacitar os operadores, diminuir as burocracias e melhorar índices como o Tempo Médio de Atendimento (TMA) e a Resolução no Primeiro Chamado (First Call Resolution) são medidas que impactam diretamente na satisfação do cliente”, conclui Dantas.

Como o envio de notificações via celular pode aumentar suas vendas online

Push notification – ou notificações push – são aqueles avisos que recebemos por meio de aplicativos ou sites em nossos smartphones. Os tipos de push notifications podem variar amplamente, desde lembretes para manutenção de contato, promoções de vendas, lembretes de pagamento até atualizações de status de serviços, criando oportunidades personalizadas para interação entre empresas e clientes.

Segundo o especialista Victor Okuma, country manager da Indigitall no Brasil, essa tecnologia passa por evolução, sendo possível identificar tendências desse recurso para 2025. A Indigitall é uma plataforma espanhola que chegou ao mercado brasileiro recentemente. Entre outras soluções de automação de canais de contato e relacionamento, a empresa é referência no desenvolvimento e fornecimento de push notifications no mercado mundial, inclusive integrada à inteligência artificial. “A IA, por exemplo, pode ser utilizada nas notificações push para mapear gostos e hábitos do consumidor, garantindo que as mensagens cheguem no momento certo e com o conteúdo adequado”, explica. 

De acordo com o especialista, as cinco principais tendências do Push Notification para o próximo ano são:

01 – Uso de mídias (gifs, imagens e vídeos): As notificações push estão evoluindo além de simples textos informativos, passando a incorporar conteúdos multimídia, como gifs, imagens e vídeos, o que proporciona uma experiência mais envolvente para o usuário. Isso não só destaca o produto ou serviço comunicado, mas também torna a notificação mais interativa e visualmente atraente, aumentando em até 45% as chances de ser acessada comparando com uma notificação push normal e se consolidando, assim, como um canal poderoso de engajamento.

02 – Botões interativos: Com a adição de botões, as push notifications oferecem opções de ação direta, como “Comprar agora”, “Saiba mais”, “Falar pelo whatsapp” ou “Adicionar ao carrinho”. Essa abordagem simplifica a interação do usuário com a marca, reduzindo o número de etapas necessárias para completar uma ação, como fazer uma compra ou acessar uma oferta. Esses botões ainda são personalizáveis com conteúdos multimídia, como gifs e imagens, gerando maior taxa de conversão.

03 – Inteligência artificial: A integração de IA nas push notifications está se tornando uma tendência dominante. A IA é capaz de identificar o melhor canal de comunicação com o cliente, como WhatsApp, e-mail ou site, e pode otimizar o direcionamento da campanha com base nas interações anteriores. Além disso, a IA determina o momento ideal para o envio da notificação, aumentando as chances de engajamento. “Ou seja, a mensagem da marca tende a chegar ao consumidor no momento em que ele está mais propenso a abrir, ler e continuar conectado ao aplicativo ou ao site da empresa”, explica Okuma. “Isso potencializa a eficácia das campanhas”, completa

04 – Segmentação por grupos: Ferramentas avançadas permitem uma segmentação muito mais precisa e eficiente dos perfis de clientes, utilizando dados comportamentais, demográficos e preferências individuais. Isso possibilita agrupar os usuários em segmentos específicos, como hábitos de compra, interesses, histórico de interações e até localização geográfica. Com essa segmentação, as push notifications respeitam o contexto certo e o momento mais oportuno para a interação com a marca, o que melhora significativamente a experiência do usuário.

05 – Criptografia: como tendência, chegam as push notifications criptografadas, ou seja, aqueles que preservam a privacidade e garantem a segurança das informações trocadas, impedindo fraudes e acessos não autorizados. Essa tecnologia protege informações sensíveis, como dados pessoais e transações financeiras, durante todo o processo de comunicação. Com esse recurso, as empresas oferecem um ambiente mais seguro e confiável, aumentando a confiança dos clientes ao interagir com a marca por meio de push notifications e outras formas de comunicação digital, essa tecnologia é muito utilizada pelos bancos e empresas do segmento financeiro, trocando muitas vezes, canais como SMS por Pushs criptografadas.

06 – Centralização da comunicação através de uma “Customer Journey”: O especialista da Indigitall observa que, tão importante quanto os itens mencionados, é a automação, a integração e a centralização dos canais de comunicação de uma empresa com seu público. A unificação desse fluxo completo em uma única plataforma permite às marcas acesso informações privilegiadas, cruzamento de dados e, a partir disso, a adoção de práticas e estratégias de grande proximidade com o cliente, o que, mais adiante, vai significar uma maior adesão às mensagens promocionais notificadas via push. O executivo da Indigitall descreve: “Por exemplo, depois de um checkout no site, o cliente pode receber, em seu WhatsApp ou e-mail, uma mensagem da empresa – até mesmo um áudio do CEO da empresa agradecendo. Isso gera satisfação. Posteriormente, quando receber uma notificação push promocional, o cliente estará mais propenso a abrir. É o tipo de solução que o manager define como um fluxo completo de toda a jornada do cliente, automatizado e integrado em uma única plataforma, “um dos diferenciais da Indigitall”, como sublinha.

Segundo o executivo da Indigitall, essas inovações demonstram o impacto cada vez maior da tecnologia no cenário global, com empresas de diversos setores buscando soluções mais eficientes e personalizadas. A startup, por exemplo, está presente em 14 países, atendendo mais de 200 clientes, incluindo grandes marcas como Claro, Movistar, Televisa, Starbucks, Carrefour, Bankinter, entre outras. Dois dos maiores clubes de futebol da Espanha e do mundo, situados na capital espanhola (cidade-sede da Indigitall), também são clientes: o Real Madrid e o Atlético de Madrid.

Com sede na Espanha, a empresa aposta, neste ano, especialmente em sua atuação no Brasil e nos Estados Unidos, depois de, em abril, ter captado 6 milhões de euros em uma rodada de investimentos em seu país de origem. “Estamos começando agora. Mas já em 2025 pretendemos dobrar nossa operação no Brasil”, informa Okuma. A Indigitall é parceira oficial da Meta (WhatsApp, Instagram e Facebook) e, no Brasil, já atende às operações nacionais do McDonald’s e da Verisure

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