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Três erros que pequenos lojistas ainda cometem ao entrar nos marketplaces

As micro e pequenas empresas brasileiras movimentaram R$ 67 bilhões no comércio eletrônico em 2024, um recorde de mais de 1200% de crescimento em cinco anos, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) com base na Receita Federal.

Para Reginaldo Stocco, CEO da vhsys — empresa de tecnologia especializada em soluções de gestão empresarial online —, esse avanço sugere que os pequenos lojistas estão finalmente migrando para os marketplaces. No entanto, o executivo acredita que muitos deles ainda escorregam em falhas comuns que comprometem o retorno dessa transformação digital.

“É estimulante ver esse movimento, mas muitos ainda se perdem justamente naqueles detalhes que definirão quem decola de fato”, afirma Reginaldo. A seguir, o especialista destaca três erros clássicos, mas decisivos, que podem minar os resultados dos pequenos empreendedores:

1. Não precificar com visão holística

Muitos lojistas definem preços olhando apenas para os concorrentes, sem considerar as taxas dos marketplaces, custos de frete ou estratégia de margem. O que fazer: calcule o preço final com base no custo total da operação. Use ferramentas comparativas e não sacrifique a rentabilidade por visibilidade momentânea.

2. Falta de descrição e imagem profissional

Anúncios com fotos de baixa qualidade ou textos genéricos não convencem quem ainda não conhece sua marca. O que fazer: invista em fotos nítidas, ângulos variados e descrições claras. Destaque benefícios, uso, diferenciais e palavras-chave que ajudem na busca interna da plataforma.

3. Gestão manual de estoque e pedidos

Atualizações manuais dão margem a erros: produtos esgotados continuam à venda, pedidos são atrasados e reputação é afetada. O que fazer: integre seu sistema (ERP ou plataforma de gestão) ao marketplace para sincronizar automaticamente o estoque, o status de pedidos e evitar surpresas desagradáveis ao consumidor.

Ciberataques colocam pequenas empresas na mira dos hackers

Se até instituições robustas e altamente estruturadas sofrem ataques cibernéticos, pequenas empresas estão ainda mais expostas. Um exemplo recente foi confirmado pelo Escritório Administrativo dos Tribunais dos Estados Unidos, que classificou como “sofisticada e persistente” a ação contra o sistema dos tribunais federais no início deste mês. A ocorrência reforça um alerta importante: os cibercrimes não se limitam a grandes corporações e, muitas vezes, têm como alvo preferencial negócios de menor porte, com menos recursos de proteção.

De acordo com José Miguel, gerente de pré-vendas da Unentel, a falsa sensação de segurança é um dos maiores riscos para pequenos negócios atualmente. “Muitos acreditam que os criminosos digitais estão interessados apenas em grandes empresas, mas a verdade é que os negócios menores são visados justamente por serem mais vulneráveis”, afirma.

No Brasil, os números mostram que o risco é real. Só no primeiro trimestre de 2025, foram registrados, em média, mais de 2,6 mil ataques por empresa a cada semana, segundo o relatório da Check Point Research, um aumento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na América Latina, o crescimento foi ainda mais acentuado: 108%.

Hoje, ter medidas de proteção de dados e operações é o básico para qualquer negócio que atue no ambiente digital. Um ataque pode derrubar sistemas, comprometer o relacionamento com clientes e gerar prejuízos capazes de ameaçar a continuidade da empresa. Investir em cibersegurança, portanto, é agir com responsabilidade e visão de longo prazo.

“É hora de encarar a cibersegurança como um pilar essencial para a sobrevivência e o crescimento sustentável das pequenas empresas. Ignorar isso é como deixar a porta aberta esperando que ninguém perceba”, finaliza José Miguel.

SMS desponta como novo aliado do e-commerce brasileiro nas estratégias de comunicação multicanal

Um recurso simples, direto e ainda pouco explorado no Brasil tem mostrado resultados expressivos para o comércio eletrônico: o SMS. Apesar de muitas vezes associado a mensagens de operadoras e autenticações de sistemas bancários, o canal está conquistando espaço como ferramenta de marketing e relacionamento — e os números ajudam a explicar o porquê.

De acordo com relatório da Infobip, baseado em dados da Validity, 90% das mensagens SMS são lidas em até 3 minutos após o envio. Em comparação, o e-mail apresenta taxas de abertura em torno de 20 a 25%, muitas vezes horas depois do disparo.

Além da efetividade, o SMS carrega outra vantagem estratégica: ele é mais barato do que o WhatsApp para campanhas em massa. Enquanto o custo por mensagem no WhatsApp Business API varia conforme o volume e a categoria da comunicação, o SMS mantém tarifas mais acessíveis e estáveis, o que se reflete em ROI mais alto em ações rápidas e diretas.

Dados coletados pela edrone entre abril e julho de 2025 em campanhas de mais de 100 lojas virtuais brasileiras mostram que o SMS já está entregando resultados tangíveis:

  • Recuperação de carrinhos abandonados via SMS alcançou uma taxa de conversão de 2,32% e gerou mais de R$ 100 mil em receita, a partir de pouco mais de 6 mil mensagens enviadas.
  • ticket médio dos pedidos recuperados superou os R$ 696,04, valor acima da média em outras campanhas digitais.
  • Em estratégias de pós-venda, o canal foi ainda mais eficiente: ticket médio de R$ 1.071,83 por pedido.

Casos como o da Tia Sônia, que recuperou carrinhos abandonados com ROI de quase 4.000%, e da Banca do Ramon, que registrou 31,43% de taxa de cliques em campanhas de SMS Newsletter, reforçam que o canal pode ser decisivo na jornada de compra do consumidor.

Plantei Garden Center, loja virtual especializada em plantas, apostou em automações enviadas logo após a visualização de produtos e obteve mais de R$ 4,6 mil em receita com 38 pedidos via SMS em apenas 30 dias, alcançando um ROI superior a 1.000%. Já as Lojas Kaster, do setor de materiais de construção, conseguiram recuperar R$ 5 mil apenas em carrinhos abandonados via SMS, num total de mais de R$ 11 mil recuperados no período. 

Para Evelyn Tavares, assistente de marketing das Lojas Kaster, o diferencial foi a agilidade. “O SMS gerou mudanças claras nos resultados: aumento nas vendas, mais clientes participando das promoções e retorno quase imediato das ações. É uma ferramenta simples, mas com grande impacto no desempenho das campanhas.”

Especialistas apontam que o sucesso do SMS no e-commerce tem relação direta com o comportamento do consumidor contemporâneo: conectado, multitarefa e pouco paciente. Nesse cenário, o fator tempo faz diferença. “Uma notificação direta no bolso do cliente é mais difícil de ser ignorada do que um e-mail que pode ficar esquecido na caixa de entrada”, explica Marisa Walsick, analista de CRM da Agência Sanders e responsável pelas estratégias de comunicação da Banca do Ramon.

Além disso, pesquisas da McKinsey indicam que estratégias multicanal podem aumentar em até 287% as taxas de conversão de vendas, justamente porque combinam diferentes pontos de contato, alcançando o consumidor no momento e no dispositivo certos.

Tendência em expansão

Se na Europa o SMS já é parte consolidada do mix de comunicação, no Brasil ele ainda engatinha, mas promete se tornar protagonista em campanhas digitais. A adesão de grandes e pequenos e-commerces nos últimos meses mostra que o canal deixou de ser um recurso secundário e começa a ocupar lugar estratégico na pauta de marketing. No fim das contas, o SMS funciona porque traduz a lógica do consumo moderno: mensagens curtas, diretas, personalizadas e recebidas em tempo real. Mais barato que o WhatsApp, mais imediato que o e-mail, o canal se consolida como peça-chave no arsenal do e-commerce brasileiro.

Como calcular o ROI de influenciadores? Mais da metade das marcas não investe mais em marketing de influência por não saber medir retorno

Mensurar o retorno sobre investimento (ROI) no marketing de influência ainda é um dos grandes desafios para marcas e agências. De acordo com a 8ª edição da pesquisa ROI & Influência 2025”, realizada pela Youpix em parceria com a Nielsen, 53% das empresas do mercado afirmam ter dificuldade em quantificar o ROI de suas campanhas com influenciadores.

O levantamento mostra que esse é o principal motivo pelo qual muitas empresas deixam de aumentar seus investimentos no setor. Outras barreiras destacadas foram: provar a efetividade do influenciador (48%), a demanda por maior transparência em métricas além de impressões (43%), planejamento estratégico (19%) e até mesmo a descrença de lideranças na efetividade do segmento (19%). Apesar dos obstáculos, mais da metade (57%) dos entrevistados pretendem aumentar seus orçamentos em marketing de influência ainda em 2025.

Para Fabio Gonçalves, diretor de talentos brasileiros e norte-americanos da Viral Nation e especialista em marketing de influência há mais de dez anos, a questão do ROI não pode ser vista de forma simplista.

“Quando falamos em ROI de influenciadores, precisamos entender que ele vai além de vendas diretas. Retorno pode ser construção de marca, engajamento real da audiência, conversão em leads qualificados ou até mesmo influência em intenção de compra. O erro mais comum é esperar que o influenciador seja apenas um canal de performance, quando na verdade ele também atua no topo e no meio do funil. O ROI existe, mas precisa ser medido com as ferramentas corretas e dentro dos objetivos traçados para cada campanha. Por exemplo, um fator muito importante na mensuração é a confiança que o influenciador traz para a marca; ter uma pessoa atestando a qualidade do produto nem sempre vai gerar uma venda direta, mas pode gerar uma venda futura”, explica.

O profissional reforça ainda que cada etapa do funil exige métricas diferentes: “Se a marca busca conversão imediata, pode acompanhar o ROI por meio de links rastreáveis, cupons e vendas atribuídas. Já para campanhas de awareness, as métricas de sucesso podem ser alcance qualificado, aumento de share of voice ou brand lift. Não existe uma fórmula única — ROI em marketing de influência é diretamente proporcional ao alinhamento de expectativas e KPIs definidos no início da parceria.”

Nesse cenário, muitas empresas ainda se sentem inseguras por falta de padronização no mercado. Mas, segundo Gonçalves, isso não significa que os resultados não possam ser comprovados: “O que falta muitas vezes é clareza de propósito e consistência na análise. Não se trata de provar que o influenciador funciona ou não, mas sim de identificar se o criador certo foi escolhido para o objetivo certo. ROI é consequência de estratégia bem feita.”

Fabio explica que é dever das agências de influenciadores trabalharem em conjunto com as marcas para definir KPIs claros, criar metodologias de mensuração adaptadas a cada objetivo e entregar relatórios detalhados que vão além de números superficiais de impressões.

“Na Viral Nation, nosso papel é ajudar as marcas a traduzirem o impacto do criador em resultados tangíveis, seja em vendas, brand equity ou fidelização. O marketing de influência é um investimento que dá retorno, mas precisa ser tratado com a mesma seriedade estratégica que qualquer outra frente de mídia”, conclui.

METODOLOGIA

A 8ª edição da pesquisa “ROI & Influência 2025”, realizada pela Youpix em parceria com a Nielsen, ouviu 187 profissionais de agências e marcas entre os dias 24 de abril e 30 de junho de 2025. O estudo pode ser acessado em: https://www.youpix.com.br/pesquisa-roi-2025-download?utm_medium=email&utm_campaign=roi_download&utm_source=RD+Station.

Fraude digital não é mais sazonal e ameaça os negócios durante todo o ano

Os riscos de fraude não terminam após grandes datas do varejo, como o Dia dos Pais ou a Black Friday — períodos férteis para ciberataques e golpes digitais. Pelo contrário, uma tendência crescente é o aumento das atividades fraudulentas nos meses seguintes a esses eventos comerciais. Segundo a Nethone, solução de detecção de fraudes digitais em 2025, as tentativas suspeitas de fraude permaneceram acima de 400 milhões em janeiro e fevereiro, indicando que os fraudadores continuam mirando os usuários mesmo quando o volume de devoluções, reembolsos e reclamações está no auge — o que torna a detecção ainda mais desafiadora.

De abril a julho, as tentativas de fraude ultrapassaram 500 milhões, demonstrando que o risco não está mais atrelado apenas às temporadas tradicionais de compras, mas sim a ataques oportunistas durante ciclos promocionais. Esses “picos invisíveis” representam um desafio para o varejo, pois revelam que as plataformas e sistemas antifraude precisam atuar com a mesma intensidade mesmo após os eventos e ao longo de todo o ano.

Além disso, com a crescente adoção de eventos globais como 8.8, 9.9, 10.10, Prime Day e outras promoções-relâmpago internacionais, o calendário do e-commerce brasileiro se tornou cada vez mais fragmentado e distribuído, criando múltiplos picos de vendas que atraem mais ataques.

Entre os crimes mais comuns estão a fraude de chargeback, na qual dados de cartões de crédito roubados são utilizados para fazer compras online; a criação de contas falsas para aproveitar cupons e promoções de forma indevida; e os golpes de engenharia social, nos quais criminosos se passam por representantes de empresas para roubar dados sensíveis ou até dinheiro. O uso de bots também está em ascensão, realizando ataques automatizados em processos de login, cadastro e pagamento. Com o apoio de ferramentas de IA e dados roubados, esses métodos vêm se tornando mais sofisticados, dificultando ainda mais a identificação dos criminosos, sobretudo em períodos de alta demanda operacional.

“Os fraudadores se adaptam e criam o próprio calendário, intensificando suas ações a cada nova oportunidade de alto tráfego, seja global ou local. Isso mostra que as empresas precisam adotar uma estratégia de prevenção contínua, alinhada a cada iniciativa de marketing e vendas — e não apenas reforçar defesas nos eventos clássicos do ano, como Black Friday ou Natal”, explica Thiago Bertacchini, Head de Vendas e especialista em detecção de fraudes da Nethone.

Para mitigar riscos, as empresas devem combinar tecnologias avançadas de detecção de fraude com políticas internas bem estruturadas. Soluções de machine learning e análise comportamental permitem identificar padrões suspeitos em tempo real, reduzir falsos positivos e bloquear tentativas. É essencial fortalecer os processos de autenticação, revisar os fluxos de pagamento e implementar verificações adicionais em transações de alto valor ou em contas recém-criadas. Além disso, treinamentos contínuos de equipes e protocolos de segurança atualizados regularmente garantem maior resiliência contra ataques. Outra medida importante é a comunicação clara com o cliente sobre boas práticas — como evitar o compartilhamento de informações sensíveis e verificar a legitimidade de contatos — para complementar os esforços de prevenção da empresa.

Nesse cenário, soluções que oferecem modelos de IA precisos sem necessidade de revisão manual, analisando sinais de usuários e dispositivos em cada transação, tornam-se indispensáveis. A tecnologia deve se adaptar às especificidades de cada operação, treinada com dados históricos rotulados e feedback contínuo, para prevenir perdas ao longo de todo o ano e em cada pico de vendas.

SumUp lança maquininha Smart com ferramentas de gestão e Pix QR code gratuito

SumUp, empresa global de tecnologia e soluções financeiras, anuncia o lançamento de sua mais nova maquininha: a SumUp Smart. Desenvolvida para atender às crescentes demandas de negócios em expansão, a Smart é um dispositivo baseado no sistema operacional Android que combina transações ultrarrápidas, funcionalidades de gestão integradas e a reconhecida proposta de valor da SumUp, com destaque para as melhores taxas do mercado, Pix QR code gratuito e recebimento das vendas na hora.

“A SumUp Smart é um passo natural na nossa evolução. Muitos microempreendedores que iniciaram sua jornada conosco tiveram crescimento em seus negócios e agora necessitam soluções mais robustas. A Smart chega para preencher essa lacuna e ajudá-los a dar o próximo passo”, explica Marcela Magnavita, Líder de Produto na SumUp.

Com esse lançamento, a SumUp reafirma seu compromisso de empoderar os empreendedores brasileiros. A Smart é equipada com sistema operacional Android e um aplicativo próprio da fintech que garantem transações extremamente rápidas, ideal para estabelecimentos com muitas filas ou para quem deseja propor uma melhor experiência de compra para os consumidores.

Mas a nova maquininha vai além do processamento de pagamentos – a Smart otimiza a gestão do negócio: o dispositivo oferece relatórios financeiros completos. “Na Smart, nosso cliente pode fazer o fechamento do caixa e entender como está seu faturamento, tudo direto na tela”, afirma Marcela.

Com o dispositivo, clientes também podem anotar pedidos, criar e gerenciar seu catálogo de produtos e cuidar do estoque. “A Smart é como um ponto de venda que cabe no bolso, com as funcionalidades que os empreendedores precisam para faturar mais, economizar e administrar suas finanças.”

Com um chip de conectividade avançada, a SumUp Smart assegura estabilidade de sinal ao empreendedor, de modo a evitar perdas de venda por falhas técnicas na conexão. Seu design é robusto e resistente: a Smart aguenta quedas de até 1,4m. Uma bateria que dura o dia todo complementa a autonomia necessária para o dia a dia do negócio.

Um dos maiores diferenciais da SumUp Smart é a integração otimizada e gratuita do Pix. A SumUp mantém sua postura de não cobrar taxas em transações Pix via QR Code na maquininha, seja para contas pessoa jurídica ou pessoa física. Isso representa uma economia significativa para o empreendedor. Além disso, a flexibilidade do sistema Android permitirá lançar novas funcionalidades com agilidade, tornando a Smart cada vez mais completa para os empreendedores brasileiros.

“A SumUp sempre esteve ao lado do pequeno empreendedor, e a Smart é mais uma materialização da nossa escuta ativa às suas necessidades”, ressalta Marcela. “Percebemos que nossos clientes estavam crescendo e precisavam de uma ferramenta que acompanhasse esse ritmo. A Smart não só garante a velocidade e a segurança nas transações, mas também oferece recursos de gestão que antes eram restritos a soluções mais complexas e caras. O Pix gratuito e o pagamento na hora, onde os empreendedores recebem o valor das suas vendas em até uma hora, inclusive aos fins de semana e feriados, continuam sendo pilares importantes da nossa proposta de valor, agora potencializados por uma nova tecnologia.”

Além do Pix e do pagamento na hora, a SumUp tem toda uma proposta de valor voltada a empoderar os pequenos negócios brasileiros. Com o SumUp Bank, a SumUp entrega um ecossistema financeiro completo, com rendimento em contaempréstimosTap to PayLink de Pagamentogestão de cobrançascriação de lojas online e maquininhas, entre outras soluções.

A maquininha está sendo vendida pelo preço promocional de 12x de R$ 34, segue com as taxas competitivas da SumUp, o que garante ao empreendedor mais economia no final do mês, e já está disponível para compra no site oficial da SumUp.

E-commerce brasileiro movimenta R$ 100,5 bilhões no 1º semestre de 2025

O comércio eletrônico brasileiro segue em ritmo de expansão. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor movimentou R$ 100,5 bilhões no primeiro semestre de 2025. O resultado é sustentado pelo avanço da digitalização, pela diversificação dos meios de pagamento e pelo aumento da confiança dos consumidores no ambiente online.

Entre janeiro e junho foram contabilizados mais de 191 milhões de pedidos com ticket médio de R$ 540. O número de compradores virtuais chegou a mais de 41 milhões, reforçando a relevância do e-commerce como canal de consumo para diferentes perfis e faixas de renda.

Para o segundo semestre, a ABComm projeta um desempenho ainda mais expressivo, impulsionado por datas sazonais como Black Friday, Natal e eventos esportivos internacionais, além do impacto positivo do Drex, o real digital do Banco Central, que deve ampliar a inclusão financeira e facilitar as transações.

Para Fernando Mansano, presidente da ABComm, o cenário aponta para um crescimento sustentável e oportunidades para todo o ecossistema do varejo. “O e-commerce brasileiro vive um momento de consolidação e inovação. As empresas estão investindo em experiência de compra, logística e novas tecnologias, enquanto os consumidores demonstram cada vez mais confiança no ambiente digital. Essa combinação fortalece o setor e amplia seu papel na economia nacional.”

No balanço geral, o desempenho do primeiro semestre reforça a força do comércio eletrônico no Brasil e sua capacidade de adaptação às novas demandas de consumo. Com inovação constante e estratégias voltadas para conveniência, segurança e personalização, o setor se consolida como um dos principais motores de crescimento do varejo, abrindo caminho para um segundo semestre de resultados ainda mais positivos.

Qual o segredo por trás do sucesso do Google por mais de 20 anos?

Quando se fala no Google, poucas pessoas nesse mundo desconhecem este nome. Afinal, apesar de ter sido criado com a ideia inicial de funcionar, meramente, como um motor de buscas, hoje é uma força dominante no mercado, sendo considerado uma das marcas mais valiosas do mundo. A grande pergunta é: o que fez com que essa gigante de tecnologia, diante de intensos avanços digitais globais, não apenas sobrevivesse, mas prosperasse e resistisse à tais mudanças?

Fundada por Larry Page e Sergey Brin, a megacorporação iniciou seus passos em 1998 apenas como um buscador. Mas, se podemos usar uma palavra para resumir suas estratégias desde seu surgimento, é a inovação. Isso porque o grande sucesso do Google hoje se deve, dentre tantos fatores, a uma cultura inovadora contínua, com uma visão de longo prazo guiando a diversificação contante de suas estratégias, buscando sempre por melhorias que se ajustem às tendências e demandas do mercado e da população.

Se analisarmos, brevemente, sua história no mercado, tudo começou quando o Yahoo!  inseriu o Google como a ferramenta de busca acoplada em seu portal. A partir desse ponto, o uso da search engine disparou. E, em 2004, após ter seus serviços dispensados, as buscas efetuadas dentro do Google já chegavam às centenas de milhões por dia – começando a ocupar o trono que permanece até hoje.

Esse foi só o primeiro empurrão que acabou impulsionando cada vez mais seu crescimento e reconhecimento. Sua equipe nunca mais parou ou estagnou, indo sempre além e expandindo sua presença para outros canais. Em 2005, como exemplo, realizou sua primeira compra estratégica do sistema Android e, em 2006, do YouTube.

Sempre atenta ao setor de tecnologia, também faz investimentos contínuos em pesquisas que permitam aprimorar seus softwares e hardwares de última geração, assegurando sua competitividade com outras companhias que também focam em inovação. Nesse sentido, claro que ela não ficaria de fora do boom da IA, compreendendo que o futuro dos buscadores estaria fortemente atrelado a essa tecnologia – o que contribuiu com o lançamento de sua própria inteligência artificial, o Gemini, além de, mais recentemente, sua ferramenta de geração de vídeos extremamente realistas.

Esse mindset favoreceu que, segundo a receita registrada pela Alphabet (atual empresa por trás do conglomerado em que se insere o Google), seu faturamento do segundo trimestre deste ano tenha aumentado 14% em relação ao mesmo período de 2024. O próprio presidente-executivo do Google chegou a afirmar que, atualmente, a plataforma continua crescendo graças às aplicações das ferramentas Modo IA e Visões Gerais de IA, que vêm despontando significativamente no mercado mundial nos últimos anos.

Isso faz com que, mesmo diante de tantas ferramentas e chats de inteligência artificial disponíveis hoje em dia para se buscar uma informação, como, por exemplo, o ChatGPT, Microsoft Copilot e Perplexity, o Google continue se destacando como um forte pilar dentro de tantas opções, sempre se adaptando ao mercado e às necessidades emergentes, se mantendo em destaque por sua mentalidade inovadora que nunca se contentará com o hoje.

Varejo precisa investir em inovação aberta e o Venture Building pode liderar esse movimento

O cenário do varejo está em constante transformação, impulsionado por avanços tecnológicos, mudanças no comportamento do consumidor e pela ascensão de novos modelos de negócio. Para o retail tradicional, que por décadas operou sob premissas bem estabelecidas, essa dinâmica representa um desafio sem precedentes. A concorrência acirrada de players digitais, a demanda por experiências de compra personalizadas e a necessidade de otimizar operações em um ambiente cada vez mais complexo tornam a inovação não apenas uma vantagem competitiva, mas um imperativo para a sobrevivência e o crescimento. Nesse contexto, a Open Innovation surge como estratégia vital e o Venture Building como catalisador poderoso, permitindo que companhias estabelecidas cocriem o futuro do segmento.

O varejo tradicional enfrenta uma série de desafios que o impede de acompanhar o ritmo acelerado das mudanças. E, se esses desafios não forem endereçados proativamente, podem levar à estagnação e perda de mercado. Um dos principais entraves é a concorrência com o e-commerce e com os nativos digitais. A ascensão de gigantes do comércio eletrônico e de startups com modelos de negócio disruptivos tem pressionado as margens e a relevância das lojas físicas, já que os consumidores buscam conveniência, preços competitivos e uma ampla variedade de produtos, atributos facilmente encontrados no ambiente online. Soma-se a isso a mudança no comportamento do consumidor, que hoje é omnichannel: transita entre canais físicos e digitais com fluidez e espera uma experiência de compra integrada, personalizada e sem atritos, independentemente do ponto de contato.

No entanto, o setor enfrenta obstáculos para integrar seus canais e oferecer uma experiência de compra fluida e consistente. Sem falar da rigidez dos processos internos e da cultura organizacional pouco aberta ao risco e à experimentação. Organizações com trajetória consolidada costumam operar com estruturas engessadas, o que dificulta a adoção de novas tecnologias, a adaptação a demandas emergentes e a construção de uma mentalidade verdadeiramente inovadora entre os times. Essa falta de dinamismo faz com que as companhias desperdicem oportunidades estratégicas e percam competitividade diante de players mais flexíveis e preparados para inovar com velocidade.

Open Innovation parte do princípio de que as empresas não precisam, e muitas vezes não conseguem, inovar sozinhas. Tal abordagem propõe a colaboração com agentes externos, como startups, universidades, centros de pesquisa, fornecedores e até clientes, para gerar ideias, desenvolver soluções e resolver desafios. Essa estratégia pode trazer ganhos concretos, como apresentado a seguir.

  • Redução de custos e riscos: parcerias externas ajudam a dividir os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, diminuindo o custo e o risco de inovar. Startups, por exemplo, oferecem soluções já testadas, reduzindo o tempo e os recursos necessários.
  • Aceleração do time-to-market: a colaboração com outros agentes inovadores permite o acesso a tecnologias e soluções prontas ou em estágio avançado de desenvolvimento, acelerando o tempo necessário para lançar novos produtos e serviços. Isso é essencial em um setor que exige agilidade.
  • Acesso a novas tecnologias e talentos: inovar significa conectar-se com tecnologias emergentes e profissionais altamente especializados. Isso inclui desde inteligência artificial e big data até ferramentas de realidade aumentada e IoT, que podem revolucionar a experiência do cliente e a eficiência operacional.
  • Estímulo à cultura de inovação: a interação com startups e outros parceiros impulsiona uma mentalidade mais ágil e orientada ao cliente, quebrando barreiras culturais e fortalecendo o ambiente disruptivo dentro da empresa.

Dentro do espectro da inovação aberta, o Venture Building destaca-se como uma das abordagens mais eficazes. Ele oferece para as empresas varejistas a capacidade de conectá-las com soluções prontas no mercado, que atendam necessidades específicas e resolvam desafios urgentes. Tudo isso garante um alinhamento estratégico e maior potencial de impacto. O varejo pode experimentar e inovar com menor risco financeiro e operacional. O VB assume parte dos riscos e otimiza o uso dos recursos, focando no desenvolvimento de negócios escaláveis e rentáveis.

Em um cenário no qual a disrupção é a nova norma, o varejo não pode mais ignorar a realidade. A Open Innovation oferece um caminho estratégico para que as empresas permaneçam relevantes e competitivas. O Venture Building surge como uma ferramenta poderosa, capaz de catalisar a criação de novos negócios, alinhando a agilidade das startups com a escala e o conhecimento de mercado das grandes corporações. Juntas, essas duas frentes representam uma oportunidade concreta de reinvenção para o setor, permitindo a construção de um futuro mais ágil, conectado às necessidades do consumidor e preparado para transformar incertezas em vantagens competitivas.

Marketplace brasileiro quer digitalizar farmácias de bairro e evitar fechamento

O setor farmacêutico brasileiro é um dos mais concentrados do varejo. Dados da ABRAFARMA mostram que as grandes redes aumentaram sua participação em mais de 230% desde os anos 2000, apesar de representarem apenas 15% dos pontos de venda. Hoje, já respondem por mais de 50% das vendas, pressionando farmácias independentes com preços mais competitivos, maior poder de negociação com fornecedores e forte presença online.

Em contrapartida, o Brasil ocupa a 3ª posição mundial em acesso a sites de medicamentos, atrás apenas dos Estados Unidos e da Rússia, segundo a SimilarWeb. A demanda crescente por produtos de saúde abre espaço para novas soluções digitais que fortaleçam negócios locais.

É nesse contexto que surge a NIVELE, marketplace construído sobre a plataforma VTEX, que conecta farmácias a consumidores em todo o país. A iniciativa oferece infraestrutura tecnológica em nuvem, operação multicanal e recursos de neuromarketing para aumentar conversões.

Nosso objetivo é empoderar as farmácias independentes e pequenas redes, garantindo que elas tenham as ferramentas certas para competir em um mercado altamente competitivo”, afirma Nivaldo Alves, COO da NIVELE.

“O marketplace NIVELE é mais do que uma simples plataforma de vendas. Trata-se de um verdadeiro hub de inovação, que utiliza tecnologia de ponta, como arquitetura 100% Cloud, escalável e segura, para garantir que farmácias de todos os portes possam operar com a mesma eficiência tecnológica das grandes redes.”

A estratégia inclui também recursos de Neuromarketing. “Através de um entendimento profundo dos motivadores do comportamento de compra, conseguimos otimizar a jornada do cliente, oferecendo experiências diferenciadas e, ao mesmo tempo, maximizando o retorno para as farmácias parceiras”, explica Cibele Marques de Souza, CMO e especialista em Neurociência Aplicada a Negócios.

Além disso, a NIVELE já nasce integrada ao ecossistema da SeniorTech, venture builder da economia prateada e parte da FCJ, maior rede de corporate venture building da América Latina. O objetivo é acelerar sua expansão com novas funcionalidades baseadas em Inteligência Artificial, consolidando-se como a principal plataforma digital para farmácias independentes no Brasil.

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