Destpêkirin Malper Página 423

IA em fintechs: desvendando mitos e abraçando a inovação responsável

No último dia 14, o Rio Innovation Week, maior evento global de tecnologia e inovação, foi ocupado por mais de 185 mil pessoas e utilizado para discutir um dos temas com maior repercussão no momento: a Inteligência Artificial (IA) nas fintechs. A interação de especialistas renomados possibilitou a desmistificação de conceitos populares, além de destacar a importância da transparência nos algoritmos e da qualidade dos dados. 

Mito 1: Dados não mentem


Um dos mitos mais difundidos sobre a IA é que “dados não mentem”. Embora os dados sejam fundamentais para treinar algoritmos e tomar decisões baseadas em informações, é crucial compreender que a qualidade dos dados e o contexto em que são coletados desempenham um papel fundamental. A realidade é que eles podem refletir vieses existentes na sociedade, reproduzindo preconceitos e desigualdades. Se não houver um cuidado rigoroso na seleção e no tratamento dos dados, a IA pode perpetuar e até amplificar esses vieses, resultando em decisões discriminatórias e injustas.

Para as fintechs, que lidam com informações financeiras sensíveis, a questão da qualidade e imparcialidade dos dados é ainda mais crítica. A confiança dos clientes é um ativo valioso, e qualquer sinal de injustiça ou discriminação pode minar a credibilidade da empresa. Portanto, é essencial implementar práticas de governança de dados que promovam a transparência, a imparcialidade e a privacidade, garantindo que a IA seja usada para capacitar e proteger os consumidores, em vez de prejudicá-los.

Mito 2: IA aprende como um humano

Outro mito comum sobre a IA é que ela aprende e toma decisões da mesma forma que um ser humano. Embora essa ferramenta possa simular certos aspectos do pensamento humano, é fundamental compreender que ela opera com base em padrões estatísticos e probabilísticos, sem a capacidade de compreender o contexto ou exercer julgamento ético. Os algoritmos de IA são treinados para identificar correlações nos dados e otimizar uma determinada métrica, como a precisão de uma previsão ou a eficiência de um sistema automatizado.

No contexto das fintechs, essa distinção é crucial para garantir que a tecnologia seja usada de maneira ética e responsável. Embora a automação de processos e a análise de dados em larga escala possam trazer benefícios significativos, é essencial manter a supervisão humana em áreas críticas, como a tomada de decisões financeiras complexas ou o atendimento ao cliente em situações delicadas. Além disso, as empresas devem adotar abordagens transparentes para explicar as decisões da IA, fornecendo aos usuários insights sobre o processo de raciocínio e a origem das recomendações.

O caminho para a inovação responsável

À medida que a IA continua a transformar o cenário das fintechs, é fundamental que as empresas adotem uma abordagem de inovação responsável, priorizando a ética, a transparência e a equidade. Há algumas diretrizes que podem orientar esse processo:

1. Governança de Dados: estabelecer políticas e procedimentos para garantir a qualidade, a imparcialidade e a privacidade dos dados, incluindo a identificação e mitigação de vieses algorítmicos.

2. Explicabilidade da IA: desenvolver sistemas que possam explicar de forma clara e acessível as decisões e previsões da IA, permitindo que os usuários compreendam o raciocínio por trás das recomendações.

3. Supervisão Humana: integrar a expertise humana em processos críticos, como a revisão de decisões complexas, o gerenciamento de riscos e o atendimento ao cliente, garantindo a responsabilidade e a empatia.

4. Engajamento dos Stakeholders: envolver clientes, reguladores, especialistas em ética e outros stakeholders no desenvolvimento e na avaliação de soluções de IA, incorporando diferentes perspectivas e preocupações.

5. Educação e Conscientização: promover a alfabetização digital e a compreensão da IA entre os colaboradores, os clientes e a sociedade em geral, capacitando as pessoas a fazer perguntas críticas e tomar decisões informadas.

A Inteligência Artificial tem o potencial de impulsionar a inovação, a eficiência e a inclusão no setor financeiro, mas seu uso deve ser pautado pela responsabilidade. Ao desvendar mitos e reconhecer as limitações do recurso, as fintechs podem estabelecer um novo padrão de excelência, construindo soluções que inspiram confiança, promovem a equidade e capacitam os consumidores. 

Evento exclusivo da TMB vai revelar estratégias para quem quer escalar no mercado digital

Nos dias 2 e 3 de outubro, das 9h até as 20h, a TMBfintech especialista em pagamento através de boleto parcelado, vai promover, em São José dos Campos (SP), o evento Tem Mais nos Bastidores, voltado exclusivamente a infoprodutores parceiros que desejam escalar o faturamento do seu negócio digital. São apenas 250 convites

Segundo Reinaldo Boesso, especialista financeiro e CEO da TMB, o mercado digital oferece cada vez mais oportunidades, e também a concorrência, por isso, conhecer estratégias e ferramentas relacionadas a esse setor se torna uma necessidade. “Pensamos nesse evento como uma forma de compartilhar conhecimento e oferecer networking de qualidade aos participantes. Acreditamos que conhecimento é uma ferramenta poderosa, que pode transformar vidas e abrir portas para novas oportunidades”, afirma.

De acordo com o empresário, a participação no evento deve ser considerada uma oportunidade valiosa, uma vez que possibilitará conhecer estratégias para escalar as vendas e acesso a um network qualificado. “ A ideia principal é ajudar o nosso cliente a performar melhor em todos os aspectos, afinal se ele ganha mais, o nosso faturamento também acompanha esse mesmo movimento”, destaca Boeso.

Serão mais de doze horas de conteúdo de alto valor e palestras com especialistas do mercado, uma oportunidade única para nossos parceiros terem acesso aos bastidores, estratégias e números de grandes lançamentos. 

No evento Tem Mais nos Bastidores estarão presentes infoprodutores cujo faturamento já ultrapassa R$ 1 bilhão. Além de Reinaldo Boesso, os participantes poderão aprender com Elton Euler, empresário idealizador do método O corpo explica; Renato Torres, fundador do  corpo Explica; e Filippe Holzer, um dos responsáveis pela estratégia dos maiores players do mercado digital. 

“Neste evento, também liberamos o aprendizado para mais um parceiro de negócios à escolha do participante. Quem for, poderá levar um acompanhante, seja um sócio ou membro da equipe, para acompanhar o conteúdo e aproveitar o máximo de insights para a sua operação”, finaliza o CEO da empresa. 

SERVIÇO:

Evento:  Tem Mais nos Bastidores

Dias 2 e 3 de outubro

Das 9h às 20 horas

Rua Salviano José da Silva, 210 – Eldorado, São José dos Campos (SP)

Mais informações: TMB (tmb-oficial.com.br)

Black November 2024: pesquisa realizada pela Rcell revela as expectativas do mercado varejista, planejamento antecipado e investimento em tecnologias

Ao longo dos anos, a Black Friday deixou de ser limitada a uma única sexta-feira de descontos, estendendo-se por todo o mês e sendo agora chamada Black November. Com a proximidade desse evento tão importante para o varejo, a Rcell, uma das maiores distribuidoras de tecnologia do país, realizou uma pesquisa proprietária com os principais varejistas regionais de 13 estados do Brasil. Os resultados indicam uma expectativa generalizada de aumento no ticket médio e no volume total de vendas para este ano.

O levantamento constata que cerca de 70% dos varejistas entrevistados esperam um crescimento no faturamento em comparação a 2023, que teve a maior venda histórica em unidades. Além disso, estratégias como o uso intensivo de e-mail marketing, WhatsApp para comunicação e promoções, e telemarketing ativo, foram destacadas como as principais ferramentas para engajar os clientes e impulsionar vendas.

“A Black November deste ano é a grande oportunidade para os varejistas brasileiros, tanto para aumentar suas receitas, quanto para reforçar suas marcas no mercado. As expectativas positivas predominam, e os dados que coletamos mostram que, com planejamento estratégico e uso eficiente das ferramentas de marketing, o varejo pode alcançar resultados expressivos nesta data tão aguardada”, afirma Alexandre Della Volpe Elias, CMO do Grupo Rcell.

A pesquisa também revelou que para 75% dos varejistas o planejamento das promoções de Black November começa dois meses antes do evento. A principal estratégia adotada para se preparar para o aumento da demanda é a antecipação das negociações com os fornecedores, garantindo assim um estoque adequado para atender ao fluxo de vendas.

Outro ponto destacado no estudo é a atenção voltada para a experiência do cliente, onde 73% dos varejistas adotam melhorias com base no feedback dos clientes e têm priorizado a comunicação das ofertas, a logística, sortimento de produtos em oferta, condições de pagamento, informações sobre o produto, além do investimento em tecnologia, melhorando a navegação e usabilidade de sites e aplicativos.

“O foco dos varejistas está em assegurar que cada contato seja uma oportunidade para surpreender positivamente o consumidor, reforçando a confiança na marca. Essa preocupação em ouvir os clientes e levar em consideração os feedbacks recebidos mostra o esforço constante em criar uma experiência de compra cada vez mais alinhada às necessidades e desejos do público”, explica Elias.

O estudo também mostrou que 50% do público decisor de compra é feminino e a faixa etária predominante varia de 35 a 50 anos. Além disso, 80% dos entrevistados afirmaram que o ticket médio das compras varia de R$ 500 a R$ 1.500,00. Para alcançar esse público, os varejistas apostam em canais como redes sociais e WhatsApp para aumentar a eficácia das ofertas e em promoções focadas em smartphones, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática.

Avaliando pelo lado do consumidor, de acordo com pesquisa divulgada pela NielsenIQ GfK Brasil, o ano de 2024 apresenta uma boa performance nas principais sazonalidades do ano. Em comparação a 2023, o Saldão Janeiro teve um crescimento de 5% em faturamento, a Consumer Week aumentou 23% em vendas de unidades e 10% em faturamento, e Dia das Mães teve um crescimento de 14% em unidades e 5% em fatiramento, e a Black November tende a seguir esse movimento.

A tendência é que em 2024, por conta do evento climático La Niña durante o período, produtos como cafeteira, lava e seca, secador de cabelo e produtos relacionados ao maior conforto e praticidade em dias frios. No geral, segundo o estudo, a categoria que também tende a manter o bom resultado é a de refrigeradores, com aumento de 15% na procura.

A pesquisa destaca, também, que comportamento do consumidor tende a mudar com relação a 2023, ou seja, eles estarão mais confortáveis em investir neste ano e um dos principais motivos de investimento é a troca de produtos quebrados ou antigos e compra de produtos por recomendação.

O perfil do consumidor é outro dado que chama a atenção na pesquisa: 57% são mulheres de até 44 anos, consolidando o público feminino como decisor de compra. A escolha do tipo de varejo é outro ponto considerável durante a Black November, com 64% optando por varejos que oferecem os melhores preços, 28% pelos que contam com entrega grátis, 25% optam pela disponibilidade, 17% pelo parcelamento e 16% pela facilidade de comparar os produtos. Esse último destaca um dos motivos dos varejistas investirem em tecnologias e melhor navegabilidade dos seus sites.

Outro dado importante é que o canal online apresenta estabilização nos últimos anos, mas ainda continua como protagonista da sazonalidade: ao longo do ano em torno de 25% das jornadas são puramente físicas, na Black November elas representam 22%, refletindo a importância do digital durante o mês de promoções.

Embora o investimento em estratégias de marketing digital, juntamente com a atenção à experiência do cliente destaca-se como um diferencial para os varejistas que buscam diferencial nesse período competitivo, ajustar as ofertas para o novo cenário de novas demandas dos consumidores se mostra ainda mais vantajoso para a maximização de vendas, tornando a Black November não apenas um evento lucrativo, mas alinhado às tendências emergentes. “A combinação entre as estratégias e a antecipação dos novos comportamentos de consumo pode garantir resultados muito mais expressivos”, conclui Elias.

Empresas terão mais prazo para realizar suas compensações tributárias

É inegável que a recuperação de créditos tributários é um importante instrumento para as empresas brasileiras de todos os portes. Porém, a Instrução Normativa RFB nº 2.055/2021,  da Receita Federal do Brasil, gera o entendimento para o órgão federal  que a compensação dos créditos deveria ser finalizada dentro do prazo de cinco anos do trânsito em julgado da ação judicial que reconheceu o direito do contribuinte. 

Tal entendimento, além de contrariar o teor do artigo 168 do Código Tributário Nacional (CTN), impacta significativamente os contribuintes que possuem créditos tributários volumosos. A depender da estrutura operacional da empresa, não é possível utilizar a totalidade destes créditos em um curto espaço tempo.

Decisões dos Tribunais Regionais Federais (TRFs), no entanto,  vêm reconhecendo que este prazo não deve ser aplicado para a  utilização dos créditos, mas como limite para que se inicie o procedimento de compensação.

Uma decisão bastante significativa foi a da 13ª Turma do TRF da 1ª Região. O Desembargador-Relator do caso, Jamil Rosa de Jesus Oliveira, proferiu voto sustentando que “(…) o prazo de cinco anos é apenas para o início do procedimento compensatório e, considerando que já foi iniciada a compensação, é cabível o aproveitamento do montante total dos créditos reconhecidos judicialmente, até o seu esgotamento”.

Outra decisão, agora da 12ª Vara Federal Cível de Belo Horizonte/MG, em um mandado de segurança impetrado pelo Marcos Martins Advogados para um cliente do ramo metalúrgico, afastou o prazo de cinco anos imposto pela RFB, reconhecendo que não há qualquer limite temporal para que a empresa realize a compensação tributária de seus créditos. A decisão garante maior estabilidade ao fluxo de caixa da empresa, que não será impedida de “surpresa” de compensar seus créditos.

Em sua sentença, o Juiz Federal Daniel Carneiro Machado afirmou “que não se afigura razoável impor às empresas a exigência de consumir/compensar seus créditos tributários em determinado período de tempo, se a existência de débitos vincendos a compensar depende de seu porte e atividade. Tal exigência constituiria manifesta arbitrariedade sem nenhum fundamento legal, criando clara restrição à compensação do crédito pago indevidamente em afronta ao título executivo judicial.

O entendimento que se consolida representa expressiva vitória para os contribuintes na interpretação da legislação de compensação tributária e demonstra a essencialidade do apoio de uma equipe jurídica para o assessoramento das empresas.

Com a nova interpretação, as empresas agora têm a oportunidade de planejar melhor como e quando usar seus créditos tributários, o que pode ajudar a aliviar a pressão financeira, permitindo uma atuação mais estratégica e mais adequada às suas circunstâncias. 

ESPM e Instituto Caldeira promovem “O Poder Do Branding Em Tempos De Incerteza”

A ESPM, escola de referência em Marketing e Inovação voltada para negócios, e o Instituto Caldeira, hub que conecta pessoas e iniciativas por meio de inovação, promovem em 25 de setembro a aula O Poder do Branding em Tempos de Incerteza, com o professor da ESPM Gustavo Ermel. 

O encontro gratuito faz parte da Semana Caldeira e debate como os princípios do marketing eficaz podem proporcionar segurança e clareza no cenário atual. “Em tempos de incerteza, seguir um plano sólido é essencial para reduzir a ansiedade e alcançar resultados consistentes” diz Ermel. 

Serviço 

Aula ESPM – O Poder do Branding em Tempos de Incerteza

Data: 25 de setembro

Horário: 9h às 11h

Espaço: Sala aula 1 – Campus

Localização: Instituto Caldeira – R. Frederico Mentz, 1606 – Navegantes, Porto Alegre

Inscrição: aqui

Marketing de influência no WhatsApp e Instagram também é para empresas menores; especialista explica e dá dicas

O marketing de influência – ou seja, estratégias que utilizam influenciadores digitais para conectar uma marca com o público – é eficiente e acessível para empresas menores também. É o que explica a consultora Paula Tebett, especialista em marketing digital com 15 anos de experiência e professora de cursos de MBA.

Paula Tebett oferece dicas e orientações no episódio 8 da série Conexão Poli Digital – um conjunto de videocasts ao vivo promovido pela Poli Digital, plataforma que automatiza e unifica canais de comunicação entre empresas e clientes. O episódio e toda a série estão disponíveis gratuitamente no YouTube, no endereço https://www.youtube.com/@poli.digital.

A especialista ressalta que o primeiro passo para uma empresa que deseja adotar o marketing de influência é identificar influenciadores cujo perfil se alinha às características do público com o qual se pretende comunicar. Por influenciadores, não se deve entender apenas celebridades, mas também pessoas formadoras de opinião em determinados nichos ou locais.

Dessa forma, a estratégia é aplicável não só para grandes empresas, pois é possível contratar formadores de opinião em escalas menores. O que é fundamental, reitera Paula Tebett, é que o influenciador ou a influenciadora “tenha a ver com a marca”, ou seja, o público-alvo deve ser observado ao selecionar um influencer. “É preciso localizar os influenciadores certos, de nichos específicos.”

Assim, o quesito primordial não é o número de seguidores em redes sociais. O primeiro ponto a ser analisado é se o que o influenciador ou influenciadora comunica, como se posiciona, como age, está em convergência com os propósitos da marca.

Para as práticas de marketing de influência, um equívoco recorrente, observa a consultora, está nos conteúdos designados ao influenciador ou influenciadora, bem como nas formas de veiculação. “Não adianta, por exemplo, pedir para o influenciador ficar fazendo ‘stories’ [recurso do Instagram] por fazer. É importante que seja um conteúdo que gere identificação entre os seguidores e o influenciador”, sublinha.

Paula Tebett chama a atenção para uma ferramenta com grande potencial, mas geralmente pouco explorada: o ‘status’ do WhatsApp. “Quase ninguém vê que pode ser uma estratégia”, afirma, mencionando suas próprias experiências bem-sucedidas com o uso desse recurso. “Quando utilizo, recebo muitas mensagens de retorno.”

A especialista também considera indispensável que uma empresa disponha de canais de comunicação automatizados e centralizados para o relacionamento com consumidores e clientes. Ela exemplifica, citando como é comum empresas receberem pelo Instagram um comentário ou mensagem de um consumidor e responderem pedindo para que ele entre em contato pelo WhatsApp.

“A pessoa [na maioria dos casos] não vai fazer isso. Esse é um dos erros mais comuns que as empresas não podem cometer. É preciso haver essa centralização automatizada por parte da empresa e não ficar levando o cliente de um lugar [canal de comunicação] para outro”, alerta.

Nesse sentido, Paula Tebett destaca a importância de plataformas como a Poli Digital, cuja solução tecnológica integra as comunicações de WhatsApp, Instagram e Facebook, viabiliza o uso de um mesmo número por vários atendentes e permite a criação de fluxogramas e automações para o atendimento ao cliente, entre outras funcionalidades. A Poli Digital é parceira oficial da Meta, grupo detentor do WhatsApp, Instagram e Facebook.

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

A tecnologia do free flow, ou fluxo livre, recentemente autorizada em território nacional pela Lei nº 14.157/2021, está revolucionando o transporte rodoviário de cargas e frotas no Brasil. Embora seja uma novidade por aqui, o free flow já é amplamente utilizado em outros países como China, Estados Unidos, Portugal e nosso vizinho Chile.

O free flow é um sistema de pedágio sem cancelas, que permite que os veículos sejam identificados e tarifados por meio de pórticos instalados ao longo das rodovias. Esses pórticos fazem a leitura da placa ou do chip instalado nos veículos por meio de tags. Na prática, o motorista não precisa parar nem reduzir a velocidade ao passar pelo pedágio, o que resulta em economia, e traz diversos benefícios.

O pagamento pode ser feito de forma automática, por meio da tag instalada no para-brisa do veículo, que se comunica com os pórticos localizados no trajeto. Neste caso, o motorista recebe a cobrança do pedágio na própria fatura da tag. Já o usuário que não tem a tecnologia, precisa fazer o pagamento de forma manual, por meio do aplicativo ou site da concessionária da rodovia.

Além da facilidade de utilização e comodidade do pagamento na fatura, o uso da tag como meio de pagamento do free flow tem vantagens exclusivas, como o desconto de 5% sobre o valor do pedágio praticado, o Desconto Básico de Tarifa (DBT), destinado exclusivamente aos usuários da solução de pagamento automático.

O projeto, que iniciou sua implantação no Brasil em janeiro de 2023, está sendo instituído de forma gradual, tendo sua primeira instalação no estado de São Paulo iniciada na última quarta-feira (04.09). Implantada no município de Itápolis, o pórtico está localizado no km 179 da Rodovia SP-333. De acordo com a EcoNoroeste, concessionária responsável pela rodovia, o valor de cobrança se mantém o mesmo do pedágio anterior, de R$ 8,90. Enquanto usuários de tag pagam R$ 8,45 – com o 5% de desconto do DBT.

Além de São Paulo, ainda há em funcionamento quatro pórticos de free flow equipados com câmeras e sensores a laser, sendo um no Rio de Janeiro (Rio-Santos) e três no Rio Grande do Sul (ERS-122, ERS-240 e ERS-446), um marco importante dessa transformação. Segundo a Abepam (Associação Brasileira das Empresas de Pagamento Automático para Mobilidade), já há pórticos instalados ou em processo de instalação em 27 rodovias federais e 58 estaduais.

A principal promessa do free flow é promover uma cobrança mais justa, uma vez que os pórticos serão implantados em mais pontos, acarretando a cobrança de tarifas proporcionais ao trajeto percorrido. Para os motoristas, é um alívio significativo. O fim das filas nos pedágios traz um ganho de produtividade e diminui o estresse, com uma fluidez maior no tráfego, que também contribui para reduzir o consumo de combustível – o que impacta diretamente o bolso do motorista e ainda ajuda o meio ambiente.

Já para os embarcadores, responsáveis pelo envio de mercadorias, o free flow contribui para uma melhor previsibilidade do tempo de trânsito, o que facilita o planejamento logístico. A redução de atrasos e a maior eficiência no transporte resultam em uma cadeia de suprimentos mais confiável e ágil, proporcionando uma resposta mais rápida das empresas às demandas do mercado.

Na prática, a comparação entre as tradicionais cabines de pedágio e o sistema free flow é reveladora. Um caminhão pode reduzir os gastos de combustível em até R$ 5 por praça de pedágio, simplesmente por não precisar desacelerar, parar e reacelerar. Essa economia, que equivale a cerca de 800 mililitros de diesel por pedágio, representa uma redução considerável nos custos operacionais. Além disso, com menos frenagens frequentes há uma diminuição das emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, beneficiando o meio ambiente.

À medida que o sistema se expande pelo Brasil, seus benefícios se tornam cada vez mais evidentes, consolidando-se como uma peça-chave na modernização do transporte rodoviário. Cabe agora às empresas e gestores abraçarem essa inovação, otimizando suas operações e contribuindo para um trânsito mais fluido e menos poluente, e tornarem o setor logístico mais eficiente e sustentável.

VMpay completa 10 anos e registra 1 bilhão em transações no último ano

Facilitar o acesso à tecnologia de alta complexidade e dar mais segurança a transações operacionais de pequenos e médios varejistas foram os principais ingredientes para a receita de sucesso do VMpay, plataforma de gestão para pagamentos em pontos de vendas autônomas, da VMtecnologia, que completa 10 anos neste ano.

Como saldo desta receita inovadora para o mercado brasileiro, a plataforma soma atualmente aproximadamente três mil empresas em sua base de dados e mais de 21 mil pontos de vendas espalhados por todo o País utilizando o seu sistema. Somente no último ano, mais de R$1 bilhão foi transacionado pela plataforma. O montante foi impulsionado pela consolidação de segmentos de micromercados autônomos, instalados em condomínios, e lavanderias de autosserviço, além das vending machines, especialmente de snacks e bebidas, que caíram no gosto do público brasileiro.

“A VMtecnologia, que recentemente foi adquirida pela Nayax Ltd. (Nasdaq: NYAX; TASE: A NYAX), plataforma líder global de pagamentos e fidelidade, aposta na diversificação dos seus produtos e na criação de novas demandas de mercado. Com uma cultura de inovação contínua, desenvolvemos soluções e novas tecnologias cada vez mais avançadas e, graças a isso, fomentamos milhares de empresas com soluções end-to-end a um custo acessível, incluindo hardware, firmware, software, mobile, payments e connectivity”, afirma Luiz Alberto Schwab Jr., CTO da VMtecnologia.

Em um olhar cuidadoso sobre os 10 anos de operação da plataforma, Schwab Jr. afirma que o VMpay contribuiu para melhorar a robustez e a eficiência operacional dos seus clientes, além da experiência de uso de milhares de usuários. O produto conta com diversas funcionalidades que visam reduzir custos operacionais e otimizar a eficiência da jornada de operadores e de clientes em suas compras, seja em estabelecimentos de autoatendimento ou em vending machines que utilizam a plataforma. “Como exemplo, podemos destacar nossa ferramenta para o agendamento de visitas das verticais de vending machine e micromarket, que automatizam toda a distribuição de produtos nas lojas e máquinas de autoatendimento de forma eficiente. Outro exemplo, são os relatórios analíticos e sintéticos relacionados à operação, como rupturas e quebras”, destaca.

A marca de uma década também resgata desafios que foram superados para a consolidação da plataforma como uma ferramenta inesgotável no setor de autoatendimento no Brasil. “Fidelizar os nossos clientes com um atendimento cada vez mais eficiente foi um dos nossos principais desafios a partir de 2014. E conquistar esse resultado, olhando para uma década de trabalho e de inovação, é um atestado sobre a qualidade dos nossos serviços, a agilidade da nossa equipe e a eficiência das nossas tecnologias. A inovação e a implementação de melhorias contínuas andaram lado a lado conosco, ajudando a superar desafios e a melhorar o ambiente de negócios dos nossos clientes”, acrescenta.

Compras de Final de Ano Intensificam Preocupação com Fraudes Digitais

O último trimestre do ano  é sempre muito esperado pelo varejo. O movimento maior nas compras começa pelo Dia das Crianças, seguido pela Black Friday e o Natal. No entanto, esse movimento traz um receio para as empresas: as fraudes. 

No último ano, 8,9 milhões de brasileiros foram vítimas de algum tipo de fraude. De acordo com um estudo divulgado pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), 48% estão relacionados a transações ou vendas realizadas pela internet. 

Para o especialista em soluções e prevenção de Fraudes, Igor Castroviejo, Country Manager Brazil da 1datapipe, plataforma de Consumer Insights, uma das principais ferramentas utilizadas pelos golpistas atualmente é a IA, principalmente para burlar os sistemas de segurança de bancos e fintechs. “Com a IA, eles têm conseguido enganar usuários mais facilmente, o que vem gerando um alto prejuízo, inclusive reputacional, para as instituições financeiras”, destaca Castroviejo. De acordo com o Cybersecurity Almanac 2024, os ataques cibernéticos devem custar US$9,5 trilhões para a economia global.

Em toda a América Latina, 91% das empresas já passaram por um incidente de cibersegurança, de acordo com um levantamento da consultoria EY. No Brasil, só no último ano, o número de vítimas de golpes aumentou 70%, de acordo com um dados do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (Cebr), o que representa um prejuízo médio de R$8,5 milhões por empresa.

Para Castroviejo, o investimento e aplicação da Inteligência Artificial de ponta é a principal solução para as empresas que buscam minimizar os riscos de fraudes e golpes. Atualmente, ao combinar tecnologia com análise de dados, torna-se possível identificar indivíduos propensos a realizar atividades fraudulentas. Já existem no mercado softwares que avaliam as pegadas digitais dessa pessoa, incluindo seu comportamento online, o IP de seu dispositivo e também a confiabilidade de seu telefone e endereço de e-mail”, esclarece.

É possível enxergar uma tendência no uso da tecnologia, principalmente na América do Sul. Um levantamento da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE) mostra que, mundialmente, 18% dos profissionais do segmento de combate a fraudes já utilizam a Inteligência Artificial e Machine Learning em seu trabalho, com outros 46% dos executivos do setor que residem no continente latino pretendendo incorporá-las nos próximos dois anos.

“Por meio do uso do Machine Learning, as empresas podem treinar seus algoritmos para identificarem o comportamento padrão de seus usuários. Caso o sistema detecte alguma operação anormal, como utilização em uma localidade diferente ou a compra de produtos fora do perfil, pode classificar a transação como suspeita e pedir alguma confirmação de utilização para o titular”,  explica Igor.

Há uma tendência crescente no uso de tecnologia na América do Sul. Segundo um levantamento da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE), globalmente, 18% dos profissionais do setor de combate a fraudes já utilizam Inteligência Artificial e Machine Learning em seu trabalho, enquanto 46% dos executivos latino-americanos planejam incorporá-las nos próximos dois anos. “Com a aplicação do Machine Learning, as empresas são capazes de treinar seus algoritmos para reconhecerem os comportamentos típicos de seus usuários. Se o sistema identificar uma operação incomum, como o uso em uma localização distinta ou a aquisição de produtos que não correspondem ao perfil habitual, ele pode marcar a transação como suspeita e solicitar uma confirmação de uso ao titular”, finaliza o Country Manager da 1datapipe. 

Retorno ao atendimento humanizado vira tendência e leva fintech a crescer 168,7% entre 2022 e 2023

Em uma pesquisa realizada recentemente pelo Gartner foi detectada uma diferença significativa de expectativa em relação ao uso de Inteligência Artificial especialmente em chatbots no relacionamento com o cliente. Enquanto 60% dos líderes de atendimento estão sob pressão para usar a tecnologia nesta função, 64% dos clientes disseram preferir que as empresas não façam isso. O estudo revela uma tendência de retorno, pelo menos em parte, ao atendimento humanizado como já vem acontecendo no Edan Financial Group, fintech que acaba de anunciar o alcance de um crescimento médio de 168,7% ao ano em sua receita bruta nos últimos dois anos e a consolidação no atendimento empresas de pequeno, médio e grande.

O CEO do Edan, Eduardo Silva, explica que manter junto à equipe o conceito que o cliente é o principal investidor da fintech faz total diferença. “Desde a fundação há quatro anos sempre mantivemos como pilares do EDAN, a agilidade, digitalização e humanização. Na nossa visão, a tecnologia ajuda a agilizar a entrega com segurança e eficiência, mas optamos pelo caminho humanizado no apoio aos nossos clientes porque buscamos customizar ao máximo a solução de acordo com as necessidades de cada um, respeitando as individualidades, afinal, quando uma empresa decide concentrar sua movimentação de caixa conosco é o mesmo que investir em nosso negócio, em nossa credibilidade e nossa marca”, afirma.

O executivo informa ainda que a aposta no atendimento humanizado tem dado resultados significativos também em outra métrica importante que é o turnover. Segundo ele, o nível de saída de clientes da fintech nos últimos 4 anos se mantém abaixo de 1% até o 1º semestre de 2024, enquanto a média do mercado é de 15%.

Este resultado vai de encontro às conclusões apresentadas pela Pesquisa Fintech Deep Dive, realizada pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) e pela PwC Brasil. O estudo indica que oferecer uma experiência diferenciada para o cliente passou a ser o principal problema que as fintechs querem resolver. Nas fintechs de crédito e pagamentos, por exemplo, os clientes enfrentam mais dificuldades quando tentam resolver um problema. Já para o setor de investimentos, a principal barreira está em obter assessoria ou recomendações; para o segmento de seguros, cancelar o produto é o que gera mais problemas.

No que se refere ao uso de Inteligência artificial, os autores do trabalho indicam que menos de um terço das fintechs domina o uso da IA, apesar do potencial que essa tecnologia oferece em termos de automação de tarefas, análise avançada de dados, detecção de fraudes e personalização da experiência do cliente.

Segundo o estudo do Gartner, a principal preocupação dos consumidores sobre a IA no atendimento ao cliente é que sua utilização pode tornar ainda mais difícil alcançar uma pessoa para tentar conversar e encontrar soluções para suas necessidades. Desta forma a consultoria orienta que ao adotar os chatbots com IA as empresas devem considerar seriamente a inclusão de conectar o cliente a uma pessoa em algum momento da jornada de atendimento.

Silva afirma que essa já é uma realidade no Edan e por isso, apesar de toda a tecnologia oferecida, os produtos são customizados de acordo com as necessidades financeiras das empresas atendidas pois cada negócio possui uma dinâmica diferente do outro. A fintech acaba de dar outro passo importante: após um estudo sobre todos os valores cobrados dos clientes, decidiu reavaliar os preços e fez uma redução das tarifas cobradas, chegando a zerar algumas.

“Estamos fazendo um trabalho forte de redução de tarifas para os nossos clientes, em algumas situações atingimos 100% de redução, isentando o cliente. Esta medida não impactou as nossas margens, ao contrário, após a adoção de novas tecnologias, aprimoramento dos controles internos e definição de novos parceiros, conseguimos melhorar as nossas margens e de nossos clientes. Afinal, se o cliente é o nosso principal investidor o foco deve ser melhorar constantemente suas margens e com isso ampliar a reciprocidade, aumentando assim também as margens no EDAN.” conta ao questionar: “quantas instituições já contataram sua empresa ou você espontaneamente para informar que pagará menos? Isso é ESG na prática! A Empresa ganha com menores custos, o EDAN ganha com mais negócios e a Sociedade ganha com mais empregos e corporações mais sólidas”.

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