Destpêkirin Malper Página 390

Qualificação da equipe de vendas é sinônimo de conversão de negócios e sucesso

Diante de um mercado em constante transformação e crescente competitividade, as empresas enfrentam desafios significativos para se destacarem. Hoje, somente as estratégias tradicionais de negócios já não são suficientes. Não à toa, a consultoria Gartner prevê que, até 2025, 85% das organizações de vendas investirão em treinamentos imersivos e adaptativos em todo o mundo. No Brasil, o cenário também é promissor: segundo o Sebrae, o mercado de treinamento em vendas deve crescer 10,2% em 2024. 

Junto a fatores como qualidade e oferta dos produtos em si, é preciso dar outros passos para frente, tendo ao seu lado um vendedor qualificado e com acesso às ferramentas certas para atender tanto as metas da marca em si, quanto às demandas dos clientes modernos, reconhecidamente mais críticos e criteriosos. Isso porque, embora seja importante contar com profissionais experientes, é impossível montar um time apenas com especialistas sem extrapolar o orçamento da área.

Dentro deste cenário, o papel da tecnologia é muito maior que simplesmente automatizar processos, se tornando uma aliada poderosa na qualificação da atuação dos vendedores. Ferramentas como o CRM, por exemplo, permitem um mapeamento completo do processo comercial, oferecendo dados que não só registram o histórico de negociações, mas também geram insights estratégicos para aprimorar a performance de cada profissional. Com os dados em mãos, os vendedores podem atuar de maneira mais precisa, entendendo o comportamento do cliente e personalizando suas abordagens, o que se traduz em melhores resultados.

No próprio dia a dia, o uso dessas ferramentas continua a ser um diferencial. A automação de tarefas operacionais permite que os vendedores se concentrem em atividades mais estratégicas, como o relacionamento com os clientes. Ao oferecer uma plataforma integrada de gestão, o CRM contribui diretamente para que os vendedores assumam uma postura mais consultiva, atuando como especialistas que ajudam o cliente a tomar decisões de forma autônoma. Essa abordagem reflete a transformação do papel do vendedor, que deixa de apenas “empurrar” produtos e passa a agregar valor ao processo de compra.

As inovações tecnológicas oferecem recursos que tornam o treinamento mais dinâmico e assertivo para estes profissionais. O próprio CRM, novamente, possibilita, por exemplo, a criação de simulações e role-playing baseados em situações reais, proporcionando uma experiência prática e direta aos vendedores. Essa metodologia permite que os atuantes assimilem o conteúdo teórico e experimentem cenários do cotidiano de vendas, aperfeiçoando suas habilidades de maneira personalizada. Tal treinamento, aliado ao acompanhamento de desempenho e Planos de Desenvolvimento Individual (PDI), garante que o aprendizado seja mais eficaz e adaptado às necessidades específicas de cada vendedor.

Além disso, o CRM permite a melhor comparação de desempenho entre profissionais de vendas. Empresas que não possuem visibilidade do que os vendedores fazem não conseguem sequer entender porque um profissional tem performance melhor do que de seus pares. Ao trazer todo o processo para uma ferramenta, é possível entender o que exatamente está funcionando melhor e replicar esse conhecimento para o restante do time.

Por conta de todos estes fatores, se torna fundamental que as empresas ajudem seus vendedores a se adaptarem às novas tecnologias. Muitos profissionais ainda encontram dificuldades ao utilizar ferramentas modernas, seja por falta de familiaridade ou por resistência a mudanças. Assim, treinamentos focados no uso dessas soluções são cruciais para garantir que as equipes estejam preparadas para explorar todo o potencial dos recursos tecnológicos disponíveis, maximizando seus resultados no ambiente de vendas.

Além da capacitação e o uso de tecnologia, as habilidades dos vendedores precisam ser adaptadas ao novo ritmo do consumo. Uma competência consultiva, por exemplo, é ponto de destaque. O consumidor atual vê o vendedor como um obstáculo para ter acesso a produtos e serviços. Com a evolução do comportamento do público, os vendedores precisam se posicionar como autoridades no seu mercado, oferecendo informações claras e objetivas para que o cliente tome decisões de forma independente. A tradicional “venda empurrada” se tornou obsoleta e a tecnologia, quando bem utilizada, facilita essa transição para um modelo mais colaborativo e focado na experiência do cliente.

Portanto, a qualificação contínua dos colaboradores é uma estratégia que vai além dos benefícios a curto prazo, simbolizando uma visão de futuro. Empresas que investem no desenvolvimento de suas equipes de vendas e promovem um aprendizado contínuo asseguram um diferencial competitivo no mercado. Mais do que nunca, a capacitação é a chave para o crescimento sustentável e para a construção de um time preparado para os desafios de um mercado mais criterioso e em evolução. Afinal, em um mundo onde a mudança é a única constante, quem não se atualiza, fica para trás.

Especialista aponta 5 estratégias para integrar campanhas de newsletters com plataformas de e-commerce

A sinergia entre newsletters e plataformas de e-commerce é uma poderosa ferramenta para alcançar resultados expressivos. Ao combinar essas funcionalidades, as empresas podem criar experiências de compra mais envolventes e direcionadas, aumentando significativamente as vendas.

Essa integração oferece um poderoso conjunto de ações, que vão permitir impulsionar as vendas online através da personalização de mensagens, recomendações inteligentes e automação de  campanhas. Dessa forma, é possível criar experiências de compra mais relevantes e envolventes, aumentando a conversão e fortalecendo o relacionamento com os clientes.

Fabio Jr. Soma, especialista em inovação e criador do Método M.A.G.O., que auxilia empreendedores e criadores de conteúdo a obterem sucesso com suas newsletters, lembra que a personalização é o coração dessa estratégia. Ao analisar o comportamento de compra dos clientes, as empresas podem criar newsletters com conteúdo altamente relevante, destacando produtos e promoções de acordo com os interesses individuais.

O especialista aponta que outro benefício é a proximidade com o consumidor, o que fortalece a lealdade à marca. “É notável como a personalização das newsletters melhora a experiência de compra. As promoções e produtos destacados são escolhidos de forma única, o que torna muito mais provável que o consumidor final faça a compra. A integração entre o e-commerce e as newsletters cria uma experiência mais envolvente e eficaz”, finaliza Soma.

Fabio destaca 5 estratégias para ter sucesso na integração.

Segmentação e personalização
Ao dividir a base de clientes em grupos com características e comportamentos semelhantes, as empresas podem criar newsletters ainda mais personalizadas. Essa segmentação pode ser baseada em diversos critérios, como histórico de compras, preferências de produtos, idade e localização geográfica.

Recomendações inteligentesAs plataformas de e-commerce oferecem recursos avançados para a criação de recomendações de produtos personalizadas. Ao integrar essas ferramentas com as newsletters, as empresas podem apresentar aos clientes sugestões de produtos que se encaixam perfeitamente em seus perfis e necessidades. 

Automatização de campanhasA solução permite que as empresas economizem tempo e recursos, além de garantir que as mensagens sejam entregues no momento ideal. Ao configurar fluxos de trabalho automatizados, as empresas podem enviar newsletters de boas-vindas, emails de recuperação de carrinho abandonado e outras mensagens relevantes de forma personalizada e escalável.

Análise de resultadosPara otimizar as campanhas, é essencial acompanhar de perto os resultados. As plataformas de e-commerce e de email marketing oferecem ferramentas de análise que permitem às empresas medir o desempenho de suas campanhas, identificar quais estratégias estão funcionando e quais precisam ser ajustadas. Ao analisar os dados, as empresas podem tomar decisões mais informadas e aprimorar continuamente suas ações.

Experiência omnichannelA integração entre newsletters e e-commerce faz parte de uma estratégia mais ampla de experiência omnichannel. Ao oferecer uma experiência consistente e personalizada em todos os pontos de contato com o cliente, as empresas podem fortalecer o relacionamento com a marca e aumentar a fidelidade dos clientes.

Meetz lança plataforma de capacitação para vendedores e gestores comerciais

A Meetz, startup especializada em soluções de prospecção e sales engagement para negócios B2B, acaba de lançar a  Conv Academy, escola comercial desenvolvida para capacitar vendedores e gestores comerciais com as melhores técnicas do mercado. Pensado para maximizar o desempenho das equipes desde o primeiro dia de aplicação, a iniciativa conta com mais de 100 horas de conteúdo prático, e inclui aulas online ao vivo e suporte dedicado, permitindo que os participantes tirem dúvidas em tempo real e recebam orientações personalizadas, acelerando o processo de aprendizagem.

Os módulos cobrem desde habilidades técnicas de fechamento de negócios até a implementação de uma cultura de vendas forte que motive e inspire equipes a alcançar metas audaciosas de crescimento. No cenário atual, as empresas B2B enfrentam desafios cada vez maiores na busca por eficiência e resultados consistentes. Segundo uma pesquisa do RD Station, 74% das empresas não bateram suas metas de vendas em 2023. A competitividade acirrada exige times comerciais altamente capacitados, que saibam não só abordar potenciais clientes, mas também manter uma relação contínua e de valor com eles. A ConvAcademy surge como uma resposta estratégica a essa demanda, trazendo uma formação focada em técnicas que podem ser aplicadas imediatamente no dia a dia.

Segundo Juliano Dias, CEO da Meetz, a plataforma preenche uma lacuna crucial no mercado de vendas B2B: “A falta de uma capacitação estruturada é uma dor latente no setor de vendas. Muitas vezes, os vendedores aprendem na prática, sem uma base sólida de técnicas que realmente funcionam. Com a Conv Academy, queremos mudar isso. Nossa proposta é oferecer um aprendizado prático, de quem tem experiência e vivência de mercado, que transforme a maneira como as equipes comerciais operam, tornando-as mais estratégicas, ágeis e eficientes”

Pesquisa Nacional Sobre os Desafios da Capacitação da Equipe de Vendas, realizada pela Play2sell, corrobora essa visão. O estudo registrou que 44% das empresas participantes sentem dificuldades em capacitar o time de vendas, mas 65% dos respondentes apontaram aumento nos resultados após capacitarem a equipe.

Importância para o mercado B2B

O mercado de vendas B2B tem enfrentado grandes transformações nos últimos anos, com a digitalização acelerando o processo de compra e exigindo que as empresas repensem suas abordagens comerciais. Segundo o estudo “A maturidade digital nas empresas B2B”, essas companhias usam um número considerável de ferramentas tecnológicas para auxiliar e capacitar suas equipes. Ao todo, 32% delas usam de quatro a cinco recursos, enquanto 25% utilizam seis a dez, e 13% dos respondentes usam 11 ou mais tecnologias. 

Com a ConvAcademy, a Meetz planeja capacitar vendedores e elevar o patamar da educação comercial no Brasil, contribuindo para a profissionalização do setor e para a geração de resultados mais previsíveis e escaláveis. Para as empresas, isso significa mais eficiência no processo de vendas, maior capacidade de conversão e retenção de clientes, e, consequentemente, maior geração de receita.

“A construção de uma cultura de vendas sólida é fundamental para manter equipes engajadas e alinhadas com os objetivos da empresa, promovendo uma mentalidade vencedora que vai além de metas individuais e incentiva a colaboração e a inovação.”, finaliza Juliano, ao acrescentar que a plataforma oferece capacitação contínua e ainda fornece um certificado de conclusão de curso.

Rentabilidade no e-commerce depende de tecnologia antifraude avançada

O futuro do varejo pós-pandemia trouxe à tona uma realidade incontestável: o investimento em tecnologia antifraude deixou de ser um luxo e se tornou uma necessidade estratégica para e-commerces que desejam sobreviver e prosperar em um mercado cada vez mais competitivo. Com o crescimento exponencial das compras online e a evolução do comportamento do consumidor, as empresas estão sendo desafiadas a adotar soluções tecnológicas avançadas para se manterem seguras e rentáveis. 

Este foi um dos temas centrais do evento Flow Connect São Paulo 2024, que reuniu especialistas do setor discutindo como a pandemia acelerou a adoção de tecnologias como IA e machine learning, forçando as empresas a se adaptarem rapidamente. Um dos pontos mais destacados, abordado por palestrantes de diferentes empresas, foi a necessidade de garantir a rentabilidade das operações, o que só é possível com a implementação de soluções tecnológicas que otimizem processos, desde o atendimento ao cliente e personalização de ofertas até a análise automatizada de dados para prevenção contra fraudes.

Algumas das táticas mais comuns utilizadas pelos fraudadores atualmente refletem não só o aumento de atividade fraudulenta, mas também a diversificação e sofisticação empregadas pelas redes criminosas de fraudes e reforçam a urgência de ferramentas mais inteligentes para proteger o comércio eletrônico de forma eficiente:

  • Cartão de crédito: o uso de informações de cartão roubadas para realizar compras em sites de e-commerce não é uma novidade, mas continua crescendo devido à expansão de técnicas para conseguir essas informações: phishingvishingsmishingpharming, compra de dados na dark web e outros.
  • Ataque de Bots – Os bots são programados para testar milhares de cartões de crédito roubados e realizar tentativas de compras de forma consecutiva.
  • Fraude amigável: o consumidor alega que não autorizou a compra e solicita um reembolso ao seu banco. Pode, inclusive, acontecer por uma confusão e não necessariamente ser uma ação má intencionada mas, por tratar de uma fraude cometida por um consumidor, detectar e se proteger contra este tipo de fraude se torna mais complexo. 
  • Invasão/apropriação de contas (Account Take Over): acesso não autorizado a contas de usuários legítimos em lojas de e-commerce, para realizar compras fraudulentas aproveitando-se dos dados contidos nesses perfis.
  • “Lookalike Sites”: sites falsos que simulam portais idôneos para roubar dados e informações dos usuários.

Nesse novo cenário, ferramentas como as da Signifyd têm desempenhado um papel fundamental oferecendo uma plataforma que utiliza IA para analisar cada transação de forma automática, identificando padrões de comportamento suspeitos em tempo real. Isso permite bloquear fraudes antes que elas aconteçam e garante que os varejistas evitem perdas financeiras que também prejudicam a rentabilidade do negócio. 

Além disso, a agilidade e capacidade analítica superior da IA possibilitam experiências de compra mais fluidas, livres de atritos comuns nessa jornada – como demora de aprovação ou erros na triagem antifraude que resultam em compras negadas indevidamente, o que contribui diretamente para o aumento das conversões e a fidelização dos clientes. 

Projeções Futuras

Especialistas preveem que nos próximos dois a três anos, a demanda por tecnologias que melhorem a eficiência e a competitividade dos e-commerces só tende a crescer. Por isso, a recomendação de contar com parceiros estratégicos especializados, que facilitam a adoção dessa tecnologia de ponta nos negócios, ecoa cada vez mais forte. É o caso da  IA, que será indispensável para empresas que desejam manter uma vantagem competitiva, especialmente em um mercado que está em constante evolução. Nesse contexto, a Signifyd é aliada de e-commerces que buscam não apenas sobreviver, mas também liderar a transformação digital no varejo.

“Investir em tecnologia não é mais uma opção, é uma necessidade para qualquer e-commerce que deseja garantir sua longevidade no mercado”, diz Gabriel Vecchia, Diretor Comercial Sênior da Signifyd Brasil.

STF limita multa punitiva e casos de sonegação ou fraude a 100% do valor do tributo: veja o que muda

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma importante decisão que altera a aplicação das multas punitivas, abrangendo os casos de sonegação fiscal, fraude ou conluio. Antes, a Receita Federal, Estados, Distrito Federal e Município cobravam multas exorbitantes, muitas delas calculadas sobre o valor das operações, superando 150% sobre o valor do débito tributário, o que frequentemente era criticado por seu efeito confiscatório.  

Com a nova decisão, o limite para essas multas foi fixado em 100% do valor do tributo exigido, sendo permitido o aumento para 150% apenas em casos de reincidência. 

O que é a multa punitiva? 

A multa punitiva ou de ofício é uma penalidade aplicada pelos fiscos, federal, estadual, distrital ou municipal  às pessoas físicas ou jurídicas que descumprem, voluntária ou involuntariamente, as normas que as obrigam a recolher tributos.

Esses casos são tratados com rigor pela legislação tributária brasileira, com multas que até então eram calculadas sobre diversas bases, superando, em muito, o percentual de 1050% do valor do tributo devido. 

Essa penalidade severa gerou muitos debates no Judiciário, uma vez que, em muitos casos, o valor ultrapassava o montante da dívida original, o que configurava confisco — proibido pela Constituição Federal. 

Em outubro de 2024, o STF decidiu, por unanimidade, que as multas punitivas  devem ser limitadas a 100% do valor do débito tributário. A exceção ocorre apenas em casos de reincidência, nos quais a penalidade poderá chegar a 150%. A decisão tem como base o princípio constitucional de que tributos, inclusive multas, não podem ter caráter confiscatório (art. 150, IV, da Constituição). 

Por exemplo, uma empresa foi multada em 150% de um débito tributário de R$ 100.000. Antes da decisão, a multa totalizava R$ 150.000. Com a nova regra, essa multa agora será limitada a R$ 100.000. 

Essa alteração garante que as sanções tributárias sejam proporcionais e não imponham ao contribuinte um ônus excessivo, respeitando os princípios de razoabilidade e proporcionalidade. 

Quem pode solicitar restituição? 

Uma das consequências mais imediatas dessa decisão é a possibilidade de restituição dos valores pagos em excesso. Contribuintes que foram multados em percentuais superiores a 100% entre dezembro de 2023 e outubro de 2024, antes da decisão do STF, poderão solicitar a devolução do valor excedente. 

Se uma pequena empresa de comércio, com um débito de R$ 50.000, foi multada em R$ 75.000 (150%), a multa agora será reduzida para R$ 50.000. Isso permite que a empresa continue operando e investindo em seu negócio sem o peso de uma penalidade exorbitante. 

Como a decisão interfere nas penalidades fiscais no futuro? 

A decisão do STF estabelece um novo parâmetro para as multas tributárias, criando maior previsibilidade para os contribuintes. Ao limitar a multa a 100% e elevar a 150% apenas em casos de reincidência, o STF garante que a sanção continue sendo um mecanismo eficaz contra a inadimplência,  sem, no entanto, comprometer de forma desproporcional o patrimônio dos contribuintes. 

Se uma empresa já foi multada anteriormente, e, após uma nova violação, enfrenta uma multa de 150% sobre um montante de R$ 120.000, a nova penalidade será de R$ 180.000. Embora a reincidência ainda leve a penalidades severas, agora há um critério claro para sua aplicação. 

Com essa nova decisão, as multas e os efeitos do confisco deixam de existir?  

A principal crítica à multa de 150% era o seu efeito confiscatório. Quando o valor da multa ultrapassava o dobro da dívida tributária original, isso gerava uma carga financeira extremamente elevada para as empresas e pessoas físicas multadas, tornando, muitas vezes, impagável o débito. 

Essa penalidade desproporcional poderia inviabilizar a operação de muitas empresas, principalmente as de menor porte, além de desmotivar o pagamento voluntário de tributos. 

Com a decisão do STF, o problema do efeito confiscatório das multas por sonegação fiscal é anulado. A nova regra assegura que as multas tenham um caráter punitivo, mas dentro dos limites da proporcionalidade, incentivando o cumprimento da legislação tributária sem penalizar de forma exagerada os contribuintes. 

Quais mudanças devem ser adotadas a partir da nova decisão? 

Diante dessas mudanças, é essencial que empresas e contribuintes adotem estratégias de compliance fiscal para evitar multas e penalidades severas. 

Isso inclui a correta apuração de tributos, a prestação de informações precisas à Receita Federal e a adoção de práticas contábeis e fiscais que estejam em conformidade com a legislação. 

A redução das multas para 100% do valor devido torna ainda mais vantajoso para as empresas se manterem em dia com suas obrigações fiscais, já que o custo de uma eventual penalidade será mais previsível e menos oneroso. 

Conclusão 

A decisão do STF de limitar a multa por sonegação fiscal a 100% representa um avanço importante na defesa dos direitos dos contribuintes. Ao garantir que as penalidades sejam proporcionais e não ultrapassem o limite do razoável, o STF reforça o respeito ao princípio da vedação ao confisco. 

Além disso, a possibilidade de restituição para aqueles que foram multados além desse limite entre dezembro de 2023 e outubro de 2024 oferece uma oportunidade de alívio financeiro e correção de penalidades excessivas. 

*Tatiana Vikanis é sócia do Vikanis & Ricca Advogados e especialista em Direito Tributário pelo IBET. Possui atuação focada no contencioso administrativo e judicial tributário relacionado a tributos diretos e indiretos, além de prestar consultoria tributária e atuar no segmento de Direito Previdenciário.

** Eduardo Ricca é tributarista e sócio do Vikanis & Ricca Advogados. É especializado em Direito Tributário pelo IBDT e possui atuação focada no contencioso administrativo e judicial relacionado a tributos diretos e indiretos, além da área previdenciária

Serasa Experian faz nova aquisição que deve fomentar mercado de crédito consignado

A fim de seguir impulsionando a jornada de crédito no Brasil, a Serasa Experian, datatech líder de mercado, adquire a empresa SalaryFits, referência em marketplace de benefícios e linhas de consignado que, além de conectar negócios e colaboradores às Instituições Financeiras e Provedores de Serviços, viabiliza o desconto em folha como forma de pagamento pelos produtos, serviços ou créditos oferecidos em sua plataforma.

O movimento de aquisição acontece alinhado com a estratégia de ampliação de portfólio da Serasa Experian, que tem a democratização do crédito como um de seus principais pilares. Dessa forma, as empresas unem suas expertises para expandir os modelos de negócios e serviços com a finalidade de entregar mais informação e transparência no ciclo do crédito e de outros produtos que possuem a funcionalidade de desconto em folha de pagamento.

De acordo com o diretor executivo de novos negócios, Fabrini Fontes, da Serasa Experian, “reforçamos nosso propósito investindo constantemente em novas soluções que, além de enriquecerem o ecossistema de crédito, gerenciam riscos e promovem a inclusão financeira. Agora, com a expertise da SalaryFits, que nos permite entregar soluções mais completas à toda cadeia, seguiremos desenvolvendo novas soluções e otimizando ofertas que alavanquem o cenário de crédito consignado”.

Emergência financeira? Crédito consignado é importante para 8 em cada 10 trabalhadores

Uma pesquisa inédita feita pela SalaryFits revelou que, para 8 em cada 10 trabalhadores em regime CLT (79%), as linhas de crédito consignado são boas para suprir emergências financeiras. Além disso, ainda de acordo com os dados levantados, quase metade desses trabalhadores, que atuam como CLT, já contrataram a modalidade de crédito.

Apesar disso, outro recorte do levantamento mostra que 22% dos entrevistados não sabem como acessar o consignado, enquanto 35% ainda desconhecem seu funcionamento. “Com os dados identificamos que aqueles que entendem sobre a linha de crédito consignado tendem a usufruir de seus benefícios e a acessar uma linha de crédito muito mais sustentável. No entanto, ainda há uma parcela que não possui afinidade com o recurso ou até mesmo o acesso a ele – e que precisa de atenção. Levar acesso e conhecimento às pessoas não só otimiza a saúde financeira delas, como é uma das formas de democratizar o acesso ao crédito no país”, finaliza Délber Lage, CEO da SalaryFits.

Por que as instituições tradicionais estão entrando no mundo das criptomoeda?

Com o avanço acelerado da transformação digital, a adoção de criptomoedas por empresas tradicionais como o PayPal e por figuras influentes como Elon Musk, está não só redesenhando o cenário financeiro global, mas também levantando importantes questões sobre segurança e confiabilidade. Por um lado, o envolvimento dessas instituições e personalidades confere credibilidade ao mercado de criptomoedas, sinalizando que os criptoativos estão se tornando uma parte integral do sistema financeiro moderno. 

No entanto, esse movimento também gera preocupações sobre a proteção dos usuários, dado o histórico de volatilidade e ataques cibernéticos no setor. A questão central é como essas grandes corporações e influenciadores encontram um ambiente seguro e confiável para transações digitais, que ao mesmo tempo mantêm a inovação e a descentralização, que são características fundamentais das criptomoedas.

Denise Cinelli, Chief Operating Officer (COO) da CryptoMKT, uma das maiores corretoras de negociação de criptoativos da América Latina, compartilha insights sobre por que grandes players financeiros estão se aventurando no universo cripto e o que isso significa para a segurança dos usuários.

“Estamos testemunhando uma mudança de paradigma em que instituições financeiras estabelecidas estão abraçando os criptoativos como uma forma de diversificação e inovação. PayPal, por exemplo, lançou sua própria stablecoin, a PayPal USD (PYUSD), sinalizando uma confiança crescente nas criptomoedas como ferramenta financeira legítima e segura”, explica Cinelli.

Ela também ressalta que a iniciativa de Elon Musk, que tem promovido uma narrativa cripto há anos, reflete o reconhecimento do poder dessas tecnologias para transformar as formas tradicionais de pagamento e transações. “Musk vê as criptomoedas como o futuro das finanças descentralizadas, e seus movimentos nesse espaço apenas confirmam essa tendência.”

É evidente que grandes empresas e figuras influentes, como PayPal e Elon Musk, não se arriscariam a entrar no mercado de criptomoedas sem estarem confiantes na segurança dessas transações. Um dos fatores determinantes para essa confiança é a escolha de uma corretora que ofereça um ambiente seguro, com transparência nos requisitos regulatórios e robustez em termos de segurança cibernética. Além disso, aspectos como boa liquidez, alto volume de negociação, uma ampla variedade de criptomoedas disponíveis, ferramentas avançadas de análise de mercado, diferentes tipos de ordens e um suporte ágil e eficiente são essenciais para garantir a tranquilidade dos usuários ao realizarem suas transações no mercado cripto.

Criptomoedas: um caminho para mais segurança?

Cinelli destaca que, apesar das preocupações, as novas plataformas desenvolvidas por empresas tradicionais trazem mais camadas de segurança, devido a regulamentações e auditorias mais rigorosas. “A segurança sempre foi um ponto central nas discussões sobre criptomoedas, e o envolvimento dessas instituições ajuda a construir mais confiança no mercado. As tecnologias como blockchain e smart contracts estão evoluindo para atender às demandas de segurança, sendo uma alternativa mais transparente e ágil em comparação com os sistemas tradicionais.”

Além disso, a participação de gander empresas e influenciadores têm desempenhado um papel crucial na quebra de barreiras e na educação do público sobre o potencial das criptomoedas. A CryptoMKT segue essa mesma direção, investindo não apenas em segurança e regulamentação, mas também no compromisso com a educação financeira, ajudando a desmistificar o mercado cripto. A empresa busca capacitar os usuários para que tomem decisões informadas, promovendo uma adoção mais ampla e segura dos criptoativos, facilitando assim a popularização desse novo modelo econômico.

O poder das estratégias alternativas na Black Friday

Ao menos seis em cada dez brasileiros manifestaram a intenção de compra durante a Black Friday deste ano, segundo uma pesquisa divulgada pela Dito e Opinion Box. O número, que já é positivo, pode se tornar ainda melhor se considerarmos que 35% dos respondentes relataram estar em dúvida e irão avaliar a atratividade das opções de compra apresentadas pelas marcas. Não é à toa, portanto, que com a data se aproximando, cresce também a expectativa do mercado varejista em buscar outras formas de se aproximar e conquistar essa parcela do público. 

Para atingir o objetivo, as marcas precisam ir além das estratégias clássicas de vendas, (como descontos e frete grátis), e de marketing, ao divulgar os conteúdos apenas nas redes sociais. 

Hoje, o próprio mercado já oferece alternativas que geram um maior impacto nessa relação envolvendo marca e público, mas que muitas vezes são deixadas de lado. 

Trabalho de indicação

Um dos principais exemplos é o marketing de afiliados, estratégia em que parceiros promovem produtos ou serviços de uma marca em troca de comissões por vendas ou ações realizadas a partir de recomendações. Tal proposta permite que as empresas ampliem o alcance e as vendas sem investimento direto em publicidade, já que o pagamento é feito apenas por resultados gerados pelos afiliados.

Para se ter uma ideia do impacto da estratégia, nos Estados Unidos, o marketing de afiliados representa cerca de 15% da receita total de mídia digital e 16% das vendas de e-commerce durante o ano. Isso reflete o quanto o método é crucial, especialmente em momentos de grande volume de compras, como a Black Friday. 

Pensando na conjuntura local, a tática tem ganhado força. Segundo um relatório da Admitad, o número de afiliados no Brasil aumentou 8% no ano passado. Vale dizer que o varejo domina a expansão do conceito no país, sendo responsável por 43% das receitas desse mercado. 

Em 2024, uma das grandes tendências para a Black Friday está na integração da inteligência artificial nas campanhas de afiliados. Isso porque, a tecnologia será utilizada para otimizar a criação de conteúdo, segmentar públicos de forma mais precisa e até prever tendências de consumo. Diante do aumento de vendas previstos na data, isso significa que as marcas poderão oferecer promoções personalizadas e mais relevantes para o público, maximizando conversões com base em dados coletados e avaliados em tempo real.

Além disso, cada vez mais consumidores estão usando assistentes virtuais para encontrar ofertas, exigindo uma adaptação nas estratégias de SEO para garantir que as suas promoções e produtos sejam os primeiros a serem listados nas pesquisas. Para a Black Friday, essa otimização pode ser um diferencial competitivo interessante visando a melhora do rendimento do afiliado e da marca parceira. 

Influência de todos os tamanhos

Outro aspecto essencial são as estratégias voltadas para as redes sociais, sobretudo com o apoio de micro e nano-influenciadores. Apesar de apresentarem audiências menores, esses criadores tendem a ter altos níveis de engajamento e confiança, o que os torna uma aposta certeira para a Black Friday. Suas recomendações autênticas, combinadas com ofertas exclusivas, tendem a gerar um impacto significativo nas vendas. 

Alinhado a isso, é importante ter em mente que a prática do marketing de influência é muito poderosa no Brasil, uma vez que o país é líder mundial em número de influenciadores digitais no Instagram. Segundo pesquisa da Nielsen, existem mais de 10,5 milhões de influenciadores com aproximadamente mil seguidores na rede, além de outros 500 mil com mais de 10 mil fãs. 

Novamente, a IA entra em cena como uma ferramenta que facilita a correspondência entre marcas e produtores de conteúdo. Além disso, ela aprimora a personalização de ofertas, ajustando-as com base no comportamento dos usuários.

Dinheiro que vai e volta

Por fim, as estratégias de cashback e cupons continuam populares, especialmente em períodos de instabilidade econômica. Empresas que promovem essas ofertas têm maior chance de atrair consumidores que buscam maximizar seus descontos, já que o benefício aparece em evidência pelo público dentre as ações de fidelização, em pesquisa divulgada no ano passado pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf). 

A verdade é que a Black Friday é uma grande oportunidade para maximizar vendas. Mas para isso é preciso ir além. Marcas que investem em estratégias inovadoras, como o marketing de afiliados, o uso inteligente de IA e o poder dos micro influenciadores, têm uma possibilidade maior de capturar a atenção dos consumidores e ampliar suas receitas. Afinal, experiências personalizadas e relevantes têm o poder de transformar intenções de compra em conversões de vendas. 

Nova campanha da Webmotors destaca a tranquilidade ao negociar veículos na plataforma

A Webmotors, maior ecossistema automotivo do Brasil e principal portal de negócios para o segmento, anuncia o lançamento da campanha “Vem fazer negócio tranquilo”, que tem o objetivo de amplificar os principais atributos da marca que contribuem para uma transação segura na plataforma.

A proposta da nova campanha é fortalecer a Webmotors como referência na percepção dos consumidores como a melhor escolha para comprar, vender, financiar ou cuidar do veículo, evidenciando alguns dos pilares da empresa, como segurança, boa usabilidade, facilidades de taxas e credibilidade.

“Nosso foco está em construir uma jornada completa para o usuário, garantindo que cada etapa desse processo seja marcada pela confiança e comodidade que sempre caracterizaram a plataforma”, afirma Natalia Spigai, CMO da Webmotors. “Estamos no mercado há quase 30 anos e nos orgulhamos de facilitar a realização de um dos grandes sonhos dos brasileiros, o de ter um veículo, e de proporcionar soluções que atendam às suas necessidades durante todo o ciclo do carro.”

48 peças publicitárias

A campanha conta com 48 peças publicitárias que serão divulgadas em todo o Brasil. Em alguns estados do país, será trabalhada uma comunicação diferenciada e personalizada. A campanha ficará no ar até o início de novembro.

“Cada uma das peças visa reforçar a segurança nas transações pelo marketplace automotivo, além da credibilidade da marca Webmotors, que é referência nesse mercado”, destaca Natalia. “Teremos também um time de influenciadores para disseminar a mensagem central da ação nas redes sociais, validando a ideia que será transmitida pela campanha.”

O plano de divulgação da nova campanha inclui mídias online e offline com duração até o fim deste mês. 

Empreendedorismo jovem cresce 23% na última década; iniciativas incentivam novos talentos

O número de jovens empreendedores no Brasil aumentou 23% na última década, de acordo com um levantamento do Sebrae, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc) do IBGE. O estudo analisou o período entre o último trimestre de 2013 e os últimos três meses de 2023, que revela o crescimento da participação de jovens na criação e gestão de negócios. Ao final de 2023, jovens entre 18 e 29 anos representavam 16,5% dos cerca de 30 milhões de empreendedores no país.

Diante desse cenário, as empresas juniores têm se destacado como importantes incentivadoras do empreendedorismo entre universitários. Geridas por estudantes, essas organizações sem fins lucrativos oferecem experiência prática e ajudam a desenvolver pequenas empresas em todo o país.

Segundo Elias Gabriel, Presidente Executivo da Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores), as empresas juniores criam uma oportunidade única para os estudantes aplicarem seus conhecimentos teóricos em projetos reais, ao mesmo tempo em que prestam serviços de qualidade a preços acessíveis. 

A seguir, ele explica como esse modelo beneficia tanto os estudantes quanto os pequenos negócios. 

O que é uma empresa júnior e qual é o seu papel?

Uma empresa júnior é uma organização sem fins lucrativos, formada e gerida por estudantes universitários. O objetivo é proporcionar experiência prática em suas áreas de estudo, além de fornecer serviços de consultoria e desenvolvimento de projetos para empresas e a sociedade em geral.

Como as empresas juniores são regulamentadas no Brasil?

No Brasil, as empresas juniores são regulamentadas pela Lei nº 13.267, conhecida como Lei da Empresa Júnior, sancionada em 2016. Essa legislação formaliza a participação das universidades e garante o suporte necessário para o funcionamento das EJs.

Como as empresas juniores funcionam na prática?Essas empresas são organizadas em três níveis: núcleos (regionais), federações (estaduais) e confederações (nacionais). Cada nível apoia e orienta as empresas juniores a ele vinculadas, garantindo a qualidade dos serviços prestados e a formação contínua dos membros.

Como um estudante pode participar de uma empresa júnior?

O estudante precisa estar matriculado em uma universidade cadastrada no movimento de empresas juniores, que é coordenado pela Brasil Júnior. Isso garante o suporte acadêmico e prático para que ele atue em projetos reais.

Como essa experiência impacta a carreira dos estudantes?

Participar de uma empresa júnior permite que os estudantes apliquem o que aprendem na universidade diretamente no mercado. Eles desenvolvem habilidades de gestão, trabalho em equipe e liderança, que são muito valorizadas pelo mercado de trabalho.

Por que os pequenos negócios devem contratar uma empresa júnior?

As empresas juniores oferecem serviços de alta qualidade com preços reduzidos, já que o foco está no aprendizado dos estudantes. Com o suporte de professores e o acesso a laboratórios universitários, esses projetos mantêm um padrão elevado.

Quem pode contratar os serviços de uma empresa júnior?

Qualquer pessoa, empresa ou entidade pode contratar uma empresa júnior. Pequenos e médios empreendedores costumam encontrar uma excelente relação custo-benefício nesses serviços, com projetos inovadores e eficientes.

Quais são os principais benefícios para quem contrata? 

As empresas juniores oferecem serviços de qualidade a um custo reduzido, já que não visam lucro. Além disso, trazem inovação, com soluções atualizadas e eficientes, e contribuem para a formação de futuros profissionais. Muitos projetos também têm impacto social, ajudando a resolver desafios comunitários.

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