Destpêkirin Malper Página 130

Uso de IA no marketing digital populariza, e acaba com diferenciais para empresas

Não há como negar que a inteligência artificial chegou com tudo no marketing digital. São posts, fotos e até mesmo logotipos sendo desenvolvidos 100% pela nova ferramenta, e a pergunta que fica no ar é: isso é bom ou ruim para as empresas?

Na parte do design, a Diretora de Arte da KAKOI Comunicação, Dieiniffer Busch, chama a atenção para as repercussões no uso da ferramenta. Além de questões éticas, como a recente trend que usava a criação dos Estúdios Ghibli, há também questões práticas:

“Quando se apoia completamente o design em IA, há muitas coisas que precisam ser levadas em conta. No caso de marcas, há a questão do registro; o INPI tem fortes restrições com relação ao uso de elementos prontos para registro. Não é impossível, mas bem difícil. Outro ponto é o resultado em si. Quando todos fazem a mesma coisa, o diferencial some”, explica Busch.

Na visão da designer, ainda que sejam distintas umas das outras, IAs como GPT, Gemini, Firefly e outras se alimentam das mesmas bases, ou seja, criações anteriores. Então, a tendência é que, a longo prazo, as publicações fiquem cada vez mais dependentes de anúncios para chegar ao público-alvo:

“A questão não é usar ou não. A ferramenta existe, facilita o trabalho e com certeza será usada. A discussão é: até que ponto vale a pena abandonar completamente a criação humana em nome de uma economia? O barato pode sair caro muito rapidamente”, finaliza.

Segundo a especialista, o uso racional das IAs pode incrementar o trabalho de designers e fazer com que empresas menores tenham acesso a mídias que antes estavam restritas a grandes contas por conta do orçamento.

Recentemente, uma escola particular de Curitiba virou alvo de polêmica e memes na internet por ter se utilizado de IA para fazer a imagem de uma criança em outdoor. Com as mãos desproporcionais, a repercussão rendeu mais problemas do que matrículas para a escola e pode servir de lição para outras empresas.

Pinterest anuncia nova edição do Fundo de Inclusão para apoiar novos criadores

O Pinterest está anunciando mais uma edição do seu Fundo de Inclusão, comemorando cinco anos de incentivo a novos criadores de conteúdo, pequenas marcas e varejistas em seu caminho para o crescimento e conexão com novos públicos. Este ano, o programa amplia seu alcance global e passa a incluir um novo grupo de participantes em mercados estratégicos, como Brasil, México, Colômbia e Argentina.

O Fundo de Inclusão do Pinterest é um programa de incubação criado para apoiar novos criadores de conteúdo, marcas e varejistas de setores como beleza, moda e lifestyle, que criem conteúdo e produtos alinhados com os recursos inclusivos do Pinterest, como os filtros de buscas por tons de pele, tipos de corpos e cabelos. Os participantes selecionados terão acesso a treinamento especializado, ferramentas estratégicas, sessões educativas e suporte financeiro por meio de bolsas ou créditos para publicidade.

No Brasil, o Pinterest está ampliando essa iniciativa por meio de uma parceria estratégica com a mLabs, plataforma brasileira de gestão de mídias sociais líder na América Latina. A colaboração inclui um ano de acesso gratuito ao plano completo da plataforma, que oferece uma área educacional com cursos especializados em redes sociais. Os participantes selecionados terão acesso irrestrito a todos os recursos, incluindo a possibilidade de obter certificação.

“Fazer parte de um projeto como o Fundo de Inclusão do Pinterest é uma valiosa oportunidade para a mLabs, que tem no cerne do seu propósito o sucesso das marcas nas mídias sociais. Todos os selecionados terão acesso à mLabs para programar conteúdo no Pinterest e garantir a frequência de postagem, além de aproveitar inúmeros outros recursos que a plataforma oferece”, comemora Caio Rigoldi, CEO da mLabs.

Os resultados do Fundo de Inclusão demonstram seu impacto: usuários que interagem com recursos inclusivos no Pinterest salvam 75% mais Pins. Desde seu lançamento em 2021, mais de 350 participantes receberam apoio globalmente, muitos dos quais alcançaram crescimento crescente. Por exemplo, a Boutique de Krioula, marca pioneira de turbantes e joias afros no Brasil, desde que se uniu ao Fundo de Inclusão do Pinterest, registrou um aumento de 200% nos cliques de saída e no engajamento na plataforma. A visibilidade da marca cresceu significativamente, conectando ainda mais pessoas à moda afro-brasileira.

“Participar do Fundo de Inclusão do Pinterest foi uma virada de chave para a Boutique de Krioula. Como uma marca que celebra a cultura afro-brasileira, ter esse suporte e visibilidade nos permitiu alcançar um público maior e fortalecer nossa presença digital. O Pinterest não apenas impulsionou nossas vendas, mas também ajudou a contar nossa história de uma forma autêntica e poderosa. Ver nossas peças ganhando o mundo é emocionante e prova que a representatividade importa!”indicou Michelle Fernandes, cofundadora da marca.

“Acreditamos no poder da inspiração como motor de mudança. Quando novos criadores de conteúdo, marcas e varejistas de todas as origens têm as ferramentas para crescer, novas ideias florescem, assim como novas conexões e oportunidades. O Fundo de Inclusão do Pinterest existe para tornar isso realidade”, conta Agustín Caso Jacobs, diretor de estratégias de conteúdo do Pinterest para a América Latina.

As inscrições já estão abertas e vão até 15 de maio de 2025, às 23h (horário de Brasília), para criadores de conteúdo no Brasil, México e Colômbia. Já para marcas e varejistas no Brasil, México e Argentina, o prazo se estende até 30 de maio de 2025.

Desde sua criação, o Pinterest já investiu mais de US$ 3,9 milhões neste programa reforçando seu compromisso de oferecer ferramentas concretas para ajudar pessoas de todos os perfis a fortalecer sua presença e relevância na plataforma.

Influenciadores, recompensas e gamificação: a nova fórmula para marcas conquistarem clientes e comunidade em 2025

A influência digital e os aplicativos de compra estão moldando um novo modelo de fidelização e engajamento entre marcas, criadores de conteúdo e consumidores. Esqueça os velhos programas de pontos: a nova era mistura comissionamento, gamificação e conexão genuína com a comunidade. Enquanto marcas como Oscar Calçados e Linus apostam em programas de embaixadores para impulsionar vendas e estreitar laços com seus clientes, especialistas em criação de conteúdo como a agência LOI Global, e empresas de tecnologia para o varejo, como a Kobe Apps, se adaptam para mostrar que a construção de relacionamentos duradouros com o consumidor passa por uma nova lógica.

Na Oscar Calçados, o programa Haus Creators Oscar já reúne quase 100 influenciadores parceiros em menos de um ano. Criadores com a partir de 10 mil seguidores no TikTok (ou 5 mil no Instagram) são comissionados de acordo com a categoria de seguidores — quanto maior o número de seguidores, maior o valor do voucher. O acompanhamento das vendas é feito por meio dos cupons divulgados por cada influenciador, que são aplicados no site antes de finalizar a compra. Ao atingir o teto mínimo de vendas, o influenciador tem direito à retirada de comissão. Além disso, o grupo tem atualizações diárias sobre promoções e desempenho, e também participam de desafios com bonificações, como: pacotes de viagem, ingressos para festivais, entre outros, com o objetivo de manter a comunidade de influenciadores engajada.

“O programa, com menos de um ano de existência, já recebeu mais de mil inscrições por todo o Brasil e conta com uma análise criteriosa dos perfis para selecionarmos aqueles que mais se alinham ao propósito da marca”, afirma Renan Constantino, sócio-diretor do Grupo Oscar Calçados.

Mas o vínculo vai além de dinheiro. É sobre afinidade, comunidade e pertencimento — como mostra a Linus, marca de calçados sustentáveis que estruturou seu Programa de Embaixadores com foco em relacionamento. Segundo pesquisa feita pela própria marca, 43% dos consumidores conheceram a Linus por meio de amigos ou familiares, e 46% se basearam em indicações no momento da compra. “Desde o início, apostamos nesse tipo de comunicação em que a maior força vem da comunidade – e de como ela interage de forma natural e genuína com a marca”, diz Olívia Araújo, Brand Manager da Linus.

A LOI, agência global especializada em influência e performance, reforça que esse modelo só funciona quando há autenticidade na narrativa. “Marcas não querem só números. Elas buscam histórias bem contadas, creators com estratégia, conexão e clareza nos dados”, afirma Felipe Colaneri, founder da LOI. Para quem quer se destacar nesses programas, a dica é dominar seu público, apresentar boas métricas, investir em conteúdos com propósito e cultivar a relação com a marca mesmo fora das ações comerciais.

Essa lógica de recompensa, fidelização e engajamento se estende também aos aplicativos de compra, que ganharam novas funções e protagonismo em 2025. “Os apps evoluíram para se tornarem centros da jornada do consumidor, integrando gamificação, missões personalizadas, cashback e interações que reforçam o vínculo com a marca”, explica Bruno Bulso, COO da Kobe Apps, plataforma que desenvolve aplicativos de varejo. Na prática, a empresa já reúne cases de varejistas com mais de 250 mil usuários ativos em apps com sistemas de pontos trocáveis por produtos, enquanto outros apostam em cashback proporcional ao ticket médio para incentivar a recompra, mesmo em categorias de baixo giro.

Segundo Bulso, “a fidelização deixou de ser diferencial: é obrigação para marcas que querem permanecer relevantes. Os consumidores querem ser reconhecidos — e apps bem estruturados são hoje o canal mais eficiente para isso.”

De creators a clientes, o novo consumidor espera mais do que uma boa oferta: ele busca experiências com propósito, benefícios tangíveis e relações autênticas. As marcas que entenderem essa lógica — e souberem ativá-la nos lugares certos, com as pessoas certas — têm grandes chances de liderar o jogo da influência em 2025.

Payface amplia presença no Rio Grande do Sul em parceria com o Grupo Grazziotin

EW  Payface, empresa pioneira em soluções de pagamento por reconhecimento facial, firma uma parceria estratégica com o Grupo Grazziotin, uma das maiores redes varejistas do sul do Brasil. A implementação inicial abrangeu 13 lojas da rede varejista em Passo Fundo, com expansão já realizada para mais 34 unidades no sul do país. A iniciativa busca eliminar gargalos operacionais, otimizar o processo de pagamento e proporcionar aos clientes uma jornada mais segura e ágil.

Com a implantação da Payface, as transações de Crediário e Empréstimo Pessoal, que antes eram formalizadas através da impressão e assinatura física em papel acompanhadas da apresentação de um documento oficial com foto do consumidor, passaram a ser totalmente digitais, autorizadas pela solução de transação por reconhecimento facial da Payface.

A solução avançada de biometria facial da Payface, não apenas simplifica o processo da transação financeira, mas também adiciona uma camada robusta de segurança. O modelo de arranjo fechado de pagamentos adotado pela Grazziotin, possibilita que os produtos financeiros, como crediário e  empréstimo pessoal, sejam operados internamente, sem a intermediação de uma processadora externa de mercado.

“Na Grazziotin, encontramos o cenário ideal para demonstrar a versatilidade da nossa solução. Operar em um modelo de crediário e empréstimo pessoal, e não exatamente de cartão private label, e que não envolve uma processadora externa de mercado, exige uma tecnologia robusta, e é exatamente isso que a Payface oferece: integração completa, alto nível de segurança e uma experiência fluida tanto para o varejista quanto para o seu consumidor”, afirma Victor Braz, Diretor de Arranjo Fechado da Payface.

A Payface, que nasceu em Santa Catarina, enxerga a região Sul do Brasil como parte fundamental para o crescimento e a expansão de suas operações. Com foco em 2025 voltado para operações com meios de pagamento de marca própria, a empresa planeja intensificar sua presença na região, ampliando a rede de parceiros e consolidando sua posição como líder em soluções de pagamento por reconhecimento facial no setor varejista.

Martechs ganham protagonismo com soluções que impulsionam o marketing digital e atraem investidores

Com a consolidação do marketing digital como peça central no crescimento de empresas de todos os setores, startups especializadas em soluções tecnológicas para esse universo — conhecidas como Martechs — ganham cada vez mais espaço no radar de investidores e fundos de capital de risco. A ascensão dessas soluções tem sido impulsionada pela busca por maior eficiência, personalização e inteligência na comunicação com o consumidor, especialmente em um cenário de concorrência acirrada e consumo altamente segmentado.

De acordo com a Grand View Research, o mercado global de tecnologia de marketing foi estimado em US$ 465,18 bilhões em 2024, com previsão de crescimento a uma taxa composta anual de 19,9% de 2025 a 2030. No Brasil, o movimento segue o mesmo ritmo.

A tecnologia como propulsora da performance

Entre os principais atrativos dessas soluções está a capacidade de integrar dados de diversas fontes — comportamento de navegação, histórico de compras, engajamento em redes sociais — para gerar campanhas mais eficientes, com maior retorno sobre o investimento e menos desperdício de verba publicitária. O uso de inteligência artificial tem potencializado ainda mais esse processo, permitindo que as plataformas aprendam com o comportamento do usuário, ajustem ações em tempo real e entreguem experiências personalizadas com alta precisão.

Ber Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, empresas que ainda tratam o marketing como uma função isolada, descolada da estratégia de vendas, estão ficando para trás. “As Martechs oferecem justamente esse elo: transformam dados em decisões práticas, reduzem ineficiências e permitem escalar resultados com inteligência”, afirma.

A especialista acredita que o avanço das tecnologias de marketing vem moldando uma nova geração de empreendedores e gestores que operam com base em métricas claras e foco total em performance. “A profissionalização da área e a busca por soluções plug-and-play — que se integram facilmente aos sistemas existentes — aumentam ainda mais a atratividade dessas startups”, pontua.

Do funil à fidelização

Além da captação de leads e automação de campanhas, as Martechs têm inovado em estratégias de fidelização e relacionamento. Soluções baseadas em inteligência artificial estão sendo utilizadas para prever o comportamento do consumidor e oferecer recomendações em tempo real. Outras plataformas trabalham com gamificação, microsegmentação e conteúdos dinâmicos, adaptados ao perfil de cada usuário.

Startups como a Leads2b vêm se destacando ao oferecer uma plataforma de prospecção e gestão de leads que auxilia empresas a aumentarem suas vendas. Com soluções que integram dados e automação, a martech permite que equipes comerciais otimizem seus processos, identifiquem oportunidades de negócio e tomem decisões mais assertivas, contribuindo diretamente para o crescimento das organizações.

“Estamos acompanhando startups que começaram com soluções simples de automação e hoje operam com sistemas robustos, integrando dados financeiros, operacionais e de marketing para tomar decisões em tempo real. Esse é o novo padrão de excelência”, pontua Marilucia.

Um ecossistema em plena maturidade

A Start Growth, Venture Capital especializada em negócios escaláveis e tecnologia B2B, acompanha de perto essa movimentação. Desde 2014, a empresa investe em startups com foco em performance e apoio “mão na massa”, aplicando uma metodologia própria de estruturação de negócios. Em seu portfólio, estão startups que atuam com soluções diretas para marketing digital, comunicação e inteligência comercial.

Embora a área de marketing tenha sido, historicamente, uma das últimas a ser automatizada dentro das empresas, o cenário mudou rapidamente nos últimos anos. A combinação de pressão por resultados, necessidade de previsibilidade e abundância de dados consolidou as Martechs como protagonistas em qualquer estratégia de crescimento.

“Acreditamos que as Martechs ainda têm muito espaço para inovar, especialmente na integração com áreas como vendas, atendimento e operações. O desafio agora é transformar dados em decisões práticas, e as startups que conseguirem fazer isso com agilidade estarão na frente”, conclui Marilucia.

Koin lidera BNPL no Brasil e acompanha tendência global de crescimento acelerado

O modelo Buy Now, Pay Later (BNPL) segue em curva ascendente no cenário global e ganha força também no Brasil. Em 2023, o volume global de transações via BNPL alcançou US$316 bilhões — alta de 18% em relação ao ano anterior — e a projeção é de crescimento anual de 9% até 2027, atingindo US$452 bilhões em movimentações, segundo dados da Global Payments Report, 2024.

A tendência já impacta o comportamento de consumo e o setor de pagamentos, impulsionando a integração entre BNPL e o crédito tradicional por parte de bancos, empresas de tecnologia, varejistas e reguladores. No Brasil, a Koin – fintech especializada em simplificar o comércio digital – vem se destacando como pioneira e líder no desenvolvimento da modalidade, com soluções sob medida para a jornada digital do consumidor e a realidade do varejo nacional.

Na América Latina, o cenário é de desenvolvimento. Em 2023, o BNPL representou apenas 1% do volume de transações no e-commerce regional. No entanto, a projeção é de crescimento acelerado, com uma taxa anual de 35% entre 2023 e 2026, segundo dados da PCMI (Digital Payments and E-commerce in Latin America 2023-2026).

No Brasil, o modelo também começa a ganhar força. Um levantamento da Morgan Stanley com base em 150 sites de comércio eletrônico revelou que 18% já aceitavam BNPL no primeiro trimestre de 2024. Embora o número ainda seja modesto quando comparado a mercados como México e Estados Unidos, a tendência é de expansão expressiva.

“Esse avanço é fortemente impulsionado pelo comportamento dos consumidores, que buscam cada vez mais flexibilidade e opções de pagamento que se adequem às suas necessidades. Na Koin, estamos focados em oferecer soluções seguras e acessíveis, permitindo que mais pessoas tenham controle sobre suas compras sem comprometer seu orçamento”, explica Raphael Valente, Chief Risk Officer da Koin.

Além disso, no Brasil, o ambiente é especialmente favorável. A cultura do parcelamento tem raízes profundas, remontando aos anos 1980 e 1990, em um período de instabilidade econômica e crédito escasso. Com a consolidação do comércio eletrônico, a popularização do Pix e as barreiras ao acesso ao crédito via cartão, o BNPL surge como uma evolução desse comportamento, mais flexível, digital e acessível. “O parcelamento sempre fez parte do hábito de consumo do brasileiro. O BNPL moderniza essa experiência, tornando o acesso ao crédito mais simples, inclusivo e adaptado às necessidades do consumidor digital”, afirma o executivo.

Esse movimento ocorre em meio à crescente digitalização dos meios de pagamento no país. De acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária (2024), sete em cada dez transações bancárias no país são realizadas via dispositivos móveis — um salto de 251% entre 2019 e 2023. Além disso, 72% dos usuários digitais são considerados heavy users, realizando mais de 80% de suas transações por meio de canais digitais. O pagamento por aproximação, por exemplo, foi adotado por 61% dos usuários de cartão em 2024, ante 48% no ano anterior, de acordo com dados da ABECS.

Nesse cenário, o executivo destaca que a Koin nasceu com o propósito de democratizar o acesso ao consumo responsável. “Hoje, além de sermos referência no setor de BNPL, trabalhamos para fomentar um ecossistema saudável de crédito no Brasil, em parceria com varejistas e players do mercado financeiro”, reforça o CRO da Koin, destacando o papel estratégico da fintech no desenvolvimento do modelo no país.

Com forte atuação no varejo, tecnologia de ponta e foco na experiência do cliente, a Koin segue liderando a adoção do BNPL no Brasil, contribuindo para tornar o crédito mais acessível, seguro e integrado à nova realidade digital dos consumidores.

Transformação digital sem impacto é só custo: por que tanta tecnologia ainda gera tão pouco resultado

A transformação digital se consolidou como uma prioridade estratégica nas grandes organizações. Não faltam investimentos, nem intenção. De acordo com a IDC, os investimentos globais em transformação digital devem ultrapassar US$ 3,4 trilhões até 2026. Mas há um paradoxo que ainda incomoda — e precisa ser enfrentado com mais honestidade: por que, mesmo com orçamentos robustos e estruturas dedicadas, tantos desses movimentos ainda geram pouco impacto real? Esse não é um problema de desconhecimento ou má vontade. Grandes empresas operam com legados profundos, cadeias de valor complexas, regulações rígidas e múltiplas camadas de decisão. Transformar nesse ambiente não é simples. Exige coragem, orquestração e paciência estratégica. O custo é alto, os riscos são reais e o impacto de qualquer mudança — positiva ou negativa — é gigantesco.

Dito isso, o desafio principal continua sendo o mesmo: a tecnologia, por si só, não transforma nada. O que transforma é a forma como ela é pensada, integrada e operacionalizada dentro do modelo de negócio. E é nesse ponto que muitos projetos ainda escorregam.Um estudo da BCG (Boston Consulting Group) aponta que apenas 30% das iniciativas de transformação digital atingem plenamente seus objetivos. Não é raro encontrar empresas com ferramentas modernas e times capacitados, mas que continuam presas a silos organizacionais, aprovações em cadeia e fluxos desconectados. Há squads “ágeis” que operam em ambientes onde decisões estratégicas ainda são tomadas por e-mail. Há dados, mas pouca capacidade de transformá-los em decisões acionáveis. Segundo levantamento da Forrester, entre 60% e 73% dos dados coletados pelas empresas nunca são usados em análises estratégicas. Há tecnologias avançadas, mas sem uma arquitetura que permita escalar com segurança e fluidez.

Transformar de verdade é mais do que digitalizar processos ou adotar novas plataformas. É repensar a operação com base em dados, redesenhar responsabilidades, reestruturar fluxos e, acima de tudo, alinhar tecnologia com objetivos estratégicos reais — não apenas com tendências. Sim, isso exige escolhas difíceis. Revisar contratos, descontinuar iniciativas, unificar estruturas que historicamente operam em paralelo. Muitas vezes, o que trava a transformação não é falta de tecnologia, mas excesso de heranças organizacionais não resolvidas. Mas o risco de não encarar esse processo com profundidade é alto — e silencioso. O custo da transformação mal orientada não aparece de imediato. Ele se dilui em ciclos longos de entrega, em soluções que não escalam, em dados que não se integram, e em oportunidades que não viram vantagem competitiva.

A boa notícia é que é possível fazer diferente. Empresas que tratam tecnologia como parte central da sua arquitetura estratégica, que constroem governança de produto, e que enfrentam com responsabilidade o desafio da mudança estão colhendo ganhos reais: mais eficiência, mais previsibilidade, mais aprendizado organizacional. A transformação digital não precisa ser caótica, nem disfarçada de inovação. Ela precisa ser coerente, conectada ao negócio, e capaz de sustentar resultados com consistência. Porque no fim das contas, o que define sucesso não é a adoção de tecnologia, mas a capacidade de gerar valor real com ela.

Blogs impulsionam SEO e se consolidam como ferramenta estratégica no marketing digital

Mesmo com o crescimento acelerado das redes sociais e o surgimento constante de novas plataformas, os blogs seguem firmes como um dos pilares mais estratégicos do marketing digital. E não é por acaso. Além de ajudarem no ranqueamento de sites nos buscadores, como o Google, eles ainda servem como ponto de apoio para conversões, captação de leads e construção de autoridade da marca.

“Conteúdo de blog é perene. Um bom post pode continuar atraindo acessos por meses ou anos, ao contrário do alcance volátil das redes sociais, que depende de algoritmos e timing”, explica Ana Paula Matos, head de marketing da agência digital TEC4U.

Segundo ela, blogs bem estruturados e com foco em SEO são ferramentas essenciais para aumentar o tráfego orgânico — ou seja, acessos que não dependem de investimento em mídia paga.

Mas não basta escrever bem. Um conteúdo precisa ser pensado para os robôs de busca: isso inclui desde o uso de palavras-chave relevantes nos títulos e subtítulos até a forma como imagens são nomeadas e páginas estruturadas.

“SEO é o motor que torna um conteúdo encontrável. O texto precisa ser rastreável, compreensível e atrativo para os algoritmos, mas sem perder a naturalidade para quem está lendo”, diz Ana Paula.

Além do impacto técnico, blogs também cumprem papel importante na jornada do consumidor. Um conteúdo educativo ou que resolve dúvidas reais do público — como tutoriais ou dicas práticas — ajuda a gerar confiança e prepara o usuário para a compra.

Outro ponto que pesa a favor dos blogs é a possibilidade de integração com outras frentes do marketing digital. Compartilhar os conteúdos nas redes sociais, usar os dados de acesso para sugerir novos temas e até capturar leads com formulários estratégicos são práticas que aumentam o alcance e aprofundam a relação com o público. Tudo isso sem precisar subir uma nova campanha paga a cada semana.

“É um canal que educa, atrai, converte e fideliza — tudo no mesmo ambiente. E o melhor: com custo menor e resultado consistente”, conclui Ana Paula.

Acro Cabos inaugura novo armazém no Sul e triplica capacidade logística

A Acro Cabos de Aço, empresa especializada em equipamentos para elevação, amarração e movimentação de cargas, vai inaugurar um novo armazém na cidade de Curitiba (PR), mais do que triplicando sua capacidade logística para o Sul do país. O aumento do espaço será de 250%, com o galpão ocupando uma área total de 1.870m², com 800m² iniciais construídos e ampliação futura para mais 400 m² construídos, somando 1.200 m² no final do projeto. O objetivo é expandir a atuação na região e ampliar o atendimento de pronta-entrega.

O novo local vai abrigar, também, a área administrativa da unidade, e a mudança está programada para acontecer em abril. O novo espaço fica no bairro Boqueirão, na parte sul da cidade, e bairro vizinho a Vila Hauer, onde ficava o antigo armazém.

“Optamos por continuar na mesma região da cidade por ser uma área de fácil acesso, o que contribui para a eficiência da operação logística como um todo”, explica Rafael Simon, Sócio CEO da Acro Cabos. “Já Curitiba é um hub logístico importante para a região Sul, conectada por rodovias importantes, com infraestrutura bem desenvolvida e proximidade com outros centros comerciais e industriais, incluindo nossa matriz em São Paulo. Isso facilita a distribuição e transporte de produtos, otimizando custos e prazos de entrega.”

Segundo o executivo, esta é a primeira fase de investimento na unidade de Curitiba. O plano é que em 2026, além do armazenamento, seja implementada uma área produtiva, ampliando as atividades da Acro Cabos como parte da estratégia de expansão, gerando também novas oportunidades de emprego.

“Estaremos 100% operacionais a partir de abril deste ano, mas seguiremos fazendo adequações no espaço para melhorar cada vez mais o bem-estar de nossos colaboradores. Em seguida, queremos iniciar nossas atividades produtivas no local”, afirma Simon. “Estas ações têm como foco reforçar nossa posição nesta região, com logística otimizada, custos mais enxutos e atendimento com ainda mais qualidade.”

Expansão contínua

Os investimentos da Acro Cabos na unidade de Curitiba fazem parte de uma série de ações que a empresa vem tomando ao longo dos últimos anos para expandir suas operações. Além da região Sul, a companhia segue explorando oportunidades no segmento offshore, segmento que passou a atender com mais ênfase em 2024, ao iniciar sua operação em Macaé (RJ).

“Buscamos crescer de forma sustentável e estratégica. A nova localização em Curitiba é um marco relevante nesta jornada, pois representa uma expansão significativa da capacidade de estocagem nesta unidade, o que traz melhorias na oferta de produtos para a região, reduz nosso custo logístico e incrementa nossa posição no mercado, cuja demanda vem crescendo.”

5 Passos para o varejo alavancar as vendas no Dia das Mães

Comemorado no próximo dia 11 de maio, o Dia das Mães é uma das datas mais importantes para o varejo brasileiro, ficando atrás apenas do Natal em volume de vendas. Para aproveitar o potencial comercial dessa ocasião, os lojistas precisam estar preparados com estratégias assertivas que envolvam experiência do cliente, promoções criativas e presença digital. 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a QuestionPro, 8 em cada 10 brasileiros planejam presentear no Dia das Mães em 2025. A estimativa é que cerca de 133 milhões de consumidores movimentem o mercado, fortalecendo as vendas no varejo nacional, tanto no ambiente físico quanto no digital.

Diante desse cenário promissor, Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, a maior comunidade de vendas do Brasil, reuniu 5 passos fundamentais que o varejo deve seguir para alavancar suas vendas neste Dia das Mães.

  1. Entenda o comportamento do seu clienteAntes de vender, é preciso conhecer. Use dados de compras anteriores, comportamento no site e interações nas redes sociais para entender o que seu público busca nesta data. Personalização começa com escuta.
  2. Campanhas temáticas e promoções especiaisCriar campanhas específicas para o Dia das Mães, com apelo emocional e linguagem direcionada, ajuda a conectar a marca ao consumidor. Oferecer promoções como combos, descontos progressivos, brindes e kits personalizados pode atrair mais clientes e aumentar o ticket médio.
  3. Experiência de compra humanizadaO atendimento faz toda a diferença. Treinar a equipe para oferecer um serviço mais consultivo e empático pode converter mais vendas. No ambiente online, chatbots bem programados, recomendações personalizadas e facilidades de navegação são fatores que impactam positivamente na decisão de compra.
  4. Presença digital reforçadaInvestir em marketing digital é essencial. Anúncios segmentados, parcerias com influenciadores e conteúdo nas redes sociais ajudam a impulsionar o tráfego, engajar o público e aumentar a conversão. Um e-commerce bem estruturado, com opções de entrega rápida ou retirada na loja, também é um diferencial competitivo.
  5. Explore todos os canaisSer omnichannel é um grande diferencial. Estar presente na loja física, e-commerce, redes sociais e WhatsApp, com mensagens consistentes e integração entre canais, aumenta o alcance e as chances de conversão.

“Ao entender o perfil do consumidor, criar experiências relevantes, fortalecer a presença nos canais certos e oferecer conveniência em todos os pontos de contato, o varejo se posiciona de forma estratégica para transformar o Dia das Mães em uma oportunidade de crescimento, fidelização e conexão com o público”, afirma Raphael Lassance.

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