Destpêkirin Malper Página 111

KingHost lança solução de Monitoramento WEB voltada para agências e negócios digitais

A KingHost, empresa referência em soluções digitais e pertencente à LWSA, anunciou o lançamento oficial do Monitoramento WEB, ferramenta desenvolvida para transformar a forma como agências de marketing digital, profissionais de TI e empresas lidam com a disponibilidade e desempenho de seus sites, APIs e plataformas online.

Voltada especialmente para o mercado nacional, a solução se destaca por ser a primeira ferramenta brasileira do segmento, com operação e cobrança em reais, além de oferecer uma experiência de uso simples e intuitiva, mesmo para quem não possui conhecimentos técnicos avançados.

Em um cenário onde cada segundo de instabilidade pode representar perdas significativas, especialmente em campanhas e operações digitais, o Monitoramento WEB surge como resposta aos principais desafios enfrentados por agências e empresas com alta dependência digital.

Sites fora do ar, APIs indisponíveis ou lentidão no carregamento são situações que afetam diretamente a performance das campanhas e a experiência dos usuários. Para evitar esses prejuízos, o Monitoramento WEB permite acompanhar URLs acessíveis em tempo real, identificando falhas de disponibilidade e desempenho de forma proativa.

O Monitoramento WEB é ideal para profissionais de TI ou marketing digital, pessoas desenvolvedoras, agências de marketing, fábricas de software e empresas com alta dependência digital — como lojas virtuais e plataformas SaaS —, entre outros perfis que necessitam de estabilidade e tempo de resposta rápido para manter suas operações ativas.

Lívia Lampert, Gerente de Produtos da KingHost, explica que a solução realiza o monitoramento contínuo de sites, APIs e outras URLs críticas, enviando alertas personalizados, via e-mail ou Telegram, sempre que houver alguma anormalidade — como quedas, erros comuns ou lentidão. “Com isso, agências podem agir rapidamente, evitando impactos negativos nos negócios de seus clientes”, destaca.

“Isso significa, na prática, redução de prejuízos financeiros ao detectar falhas como um erro 500 ou 404 antes que causem danos reais, além de oferecer controle total para o monitoramento de projetos críticos, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Um exemplo comum é o de uma loja online que identifica um erro 500 em tempo hábil e consegue restaurar a operação antes que isso afete suas vendas. Esse tipo de agilidade é essencial para quem depende de presença digital para gerar receita”, finaliza a executiva.

Um estudo realizado com base nas URLs monitoradas pela ferramenta revela os status mais frequentemente detectados. Em 60,87% dos casos, o status identificado é o 200 (OK), indicando que a URL está operando normalmente. No entanto, 17,39% dos acessos retornaram erro 500 (Erro Interno do Servidor), geralmente associado a falhas no código da aplicação ou em integrações com APIs. Outros status relevantes incluem 503 (Serviço Indisponível) com 6,96%, normalmente ligado à sobrecarga ou manutenção no servidor, e 301 (Movido Permanentemente) com 4,35%, reflexo de redirecionamentos nem sempre bem configurados. Ainda foram registrados erros como 502 (Bad Gateway) û 403 (Proibido), ambos com 4,35% e 3,48%, respectivamente, além do 504 (Tempo Limite de Gateway Excedido) com 2,61%. Esses dados reforçam a importância de identificar falhas rapidamente e manter a estabilidade digital como prioridade.

Um exemplo real da eficácia da ferramenta vem de Dennis Tae, fundador da agência Mindage e cliente KingHost desde 2014. Antes, ele monitorava os sites de seus clientes manualmente, acessando-os todos os dias, o que era trabalhoso e ineficiente. Com o Monitoramento WEB, Dennis passou a receber alertas automáticos assim que um site sai do ar, o que lhe permite agir rapidamente — muitas vezes antes mesmo de o cliente perceber o problema. “A sensação de segurança aumentou significativamente”, comemora . “Hoje consigo aproveitar meus fins de semana com tranquilidade, sabendo que serei avisado imediatamente se algo acontecer. Para quem precisa de praticidade e produtividade, é uma solução essencial.”

Entre os principais benefícios, destacam-se:

– Redução de perdas com projetos e sites fora do ar;

– Aumento na fidelização de clientes, graças à prevenção de falhas;

– Melhoria contínua no desempenho dos sites, otimizando resultados de campanhas;

– Planos acessíveis e escaláveis, que se adaptam às necessidades e ao orçamento de diferentes perfis de cliente.

O Monitoramento WEB pode ser facilmente integrado às estratégias digitais dos clientes. Agências, por exemplo, podem configurar o sistema para acompanhar sites de e-commerce durante datas críticas como Black Friday, ou supervisionar plataformas de conteúdo e landing pages, garantindo disponibilidade e desempenho 24/7.

“Nosso objetivo com essa ferramenta é entregar controle e tranquilidade para os gestores de presença digital. Estamos empoderando agências e desenvolvedores a atuarem de forma preventiva, evitando que problemas técnicos comprometam seus resultados”, finaliza Lampert da KingHost.

De senha a selfie: segurança digital vira protagonista no desenvolvimento de aplicativos

A senha virou um incômodo. E, em muitos casos, um risco. Com vazamentos recorrentes e ameaças cada vez mais sofisticadas, a segurança dos aplicativos deixou de ser um detalhe técnico e passou a ser um fator decisivo na jornada do usuário e na reputação das empresas. Hoje, não basta funcionar — é preciso proteger.

Segundo a consultoria MarketsandMarkets, o mercado global de autenticação multifatorial deve saltar de US$ 13 bilhões em 2022 para mais de US$ 26 bilhões até 2027. É uma resposta clara à crescente demanda por sistemas mais seguros e menos burocráticos. Tecnologias como FaceID, TouchID, tokens temporários e criptografia ponta a ponta estão se tornando padrão para qualquer app que pretenda manter a confiança do usuário e os dados blindados.

Menos atrito, mais proteção

Ber Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa responsável pelo desenvolvimento de aplicativos para marcas como Habib’s, Madero e TV Band, o desafio está em equilibrar segurança com praticidade. “O usuário quer segurança, mas também fluidez. Por isso, tecnologias como autenticação biométrica, autenticação adaptativa e análise de comportamento estão ganhando espaço. Elas reforçam a proteção de forma invisível, sem gerar atrito na experiência”, aponta.

O especialista aponta que sua empresa já implementou recursos como autenticação via selfie, tokens integrados, integração com gateways de risco, proteção contra automações maliciosas e análise comportamental em projetos de food service, fintechs e apps com dados sensíveis. “Não é só sobre tecnologia. É sobre transmitir confiança. O cliente percebe quando a empresa leva segurança a sério, mesmo antes de digitar a primeira senha”, afirma Franco.

Segundo ele, o maior erro das empresas é achar que segurança digital é só um protocolo técnico. “Segurança é parte da experiência. Se o app é inseguro ou burocrático, o cliente sai. Mas se ele sente que está protegido sem esforço, ele confia e volta”, complementa.

Tendência não, exigência

Empresas de tecnologia vêm adotando modelos mais sofisticados de proteção, como a análise comportamental — que detecta padrões incomuns de uso e bloqueia acessos suspeitos automaticamente. Outra frente em alta é a autenticação adaptativa, que analisa variáveis como localização, tipo de dispositivo e horário de acesso para definir o nível de segurança necessário em cada tentativa de login.

“Não é mais sobre ‘ter’ segurança. É sobre demonstrar segurança. O consumidor quer saber que está protegido antes mesmo de pensar no assunto”, reforça o CEO da Alphacode. Para ele, a adoção dessas soluções também é um diferencial competitivo. “As empresas que tratam a proteção de dados com a mesma atenção que tratam o design ou o marketing estão se posicionando melhor. Segurança virou critério de escolha”, conclui.

A segurança da informação evoluiu de barreira técnica para ativo estratégico. Com a digitalização avançando em todas as frentes — do varejo à saúde, da educação às finanças —, garantir que os dados dos usuários estejam protegidos não é apenas uma obrigação legal, mas uma demonstração de maturidade tecnológica. “Quando a proteção está no centro da arquitetura do app desde o início, a marca transmite confiança. Isso tem valor direto na relação com o cliente e no posicionamento da empresa no mercado”, finaliza Franco.

Leilões imobiliários cresceram 24% em 2024 com a digitalização do setor

Nos últimos anos, o mercado de leilões imobiliários no Brasil passou por uma transformação significativa, impulsionada por fatores econômicos e avanços tecnológicos. Segundo levantamento da Abraim em parceria com a Leilão Imóveis, a quantidade de leilões em 2024 foi de 275 mil, um crescimento de 24% em relação a 2023.

A digitalização tornou os leilões mais acessíveis, transparentes e seguros, atraindo um número crescente de investidores e compradores em busca de oportunidades no setor. Esse cenário contribuiu para sua popularização como alternativa de aquisição de imóveis, tanto para moradia quanto para investimento. 

Nesse contexto de transformação e oportunidades, surgem iniciativas que visam orientar e facilitar a entrada de novos investidores no mercado de leilões imobiliários. A Zipin, hub de investimentos imobiliários, é um exemplo de ecossistema que oferece suporte completo aos interessados, desde a educação financeira até a identificação de oportunidades de investimento.

“A digitalização dos leilões imobiliários abriu portas para muitos investidores que antes não tinham acesso a esse mercado. Na Zipin, nosso objetivo é fornecer as ferramentas e o conhecimento necessários para que nossos clientes possam tomar decisões seguras e orientadas por dados”, afirma Gustavo Amaral, CEO e fundador da Zipin.

Mercado em alta
O aumento da inadimplência no financiamento imobiliário, agravado pelos efeitos econômicos da pandemia, resultou em um crescimento expressivo no número de imóveis disponíveis para leilão. Em 2024, a Caixa, que é responsável por cerca de 70% dos financiamentos imobiliários no país, colocou 47 mil imóveis em leilão, um aumento de mais de cinco vezes em relação a 2022, quando foram leiloados 9 mil imóveis.

Toda esta movimentação trouxe benefícios significativos, como maior transparência e acesso a informações detalhadas sobre os imóveis, incluindo em alguns caso fotos, descrições, relatórios de inspeção e históricos de preço. Além disso, ferramentas de análise de dados e algoritmos estão sendo utilizadas para prever preços de venda e identificar oportunidades de investimento, tornando o processo mais eficiente e confiável.

Embora os avanços tecnológicos tenham aumentado a segurança das transações em leilões imobiliários, com sistemas de pagamento mais robustos, autenticação reforçada e criptografia de dados, ainda é preciso atenção para evitar golpes, que infelizmente ainda podem ocorrer no setor. 

Um dos principais cuidados é sempre buscar oportunidades apenas com leiloeiros oficiais, devidamente cadastrados na Junta Comercial do Estado onde o leilão acontece. Também é essencial realizar pagamentos exclusivamente em contas vinculadas ao nome do leiloeiro e desconfiar de sites que não tenham domínio “.com.br” ou apresentem sinais de informalidade. Para quem deseja eliminar essas preocupações, uma alternativa segura é utilizar o portal Leilão Imóvel, o maior agregador de leilões do Brasil, que reúne apenas fontes verificadas e confiáveis.

Especialistas estimam que o setor continuará em expansão, impulsionado pela digitalização e pelo interesse crescente de investidores em busca de oportunidades com maior rentabilidade e segurança. “O que marca o momento atual do mercado de leilões imobiliários não é apenas o crescimento do volume de oportunidades, mas a transformação na forma como os investidores operam”, explica Gustavo.

O empresário aponta que graças à digitalização do setor, especialmente após a pandemia, tornou-se possível conduzir todo o processo de aquisição à distância – desde a análise jurídica até a arrematação, assinatura de escritura, registro de matrícula e até a reforma e revenda do imóvel, sem que o investidor precise visitá-lo presencialmente. “Esse novo comportamento, já adotado por grande parte dos arrematantes da ABRAIM, reflete um amadurecimento do mercado, com investidores mais estratégicos, que veem na modalidade uma via concreta de construção patrimonial de longo prazo”, afirma ele.

Com a combinação de tecnologia, informação e suporte especializado, a Zipin funciona como uma outra ferramenta de democratização de acesso aos investimentos imobiliários, contribuindo para a formação de uma nova geração de investidores mais preparados e conscientes.

“A tendência é que as plataformas se tornem cada vez mais sofisticadas, incorporando tecnologias como inteligência artificial, blockchain e realidade virtual para aprimorar a experiência dos usuários e aumentar a segurança e eficiência dos processos”, diz o CEO.

Para além da tecnologia, o avanço dos leilões digitais representa uma mudança cultural no modo como o brasileiro investe e se relaciona com o mercado imobiliário. “O que estamos vendo é o início de uma nova mentalidade: mais estratégica, mais informada e menos dependente das vias tradicionais de compra. Os leilões imobiliários não são apenas uma tendência em busca de rentabilidade, mas um novo formato de negócio que veio para ficar, com possibilidade de escalar com consistência e previsibilidade”, finaliza Gustavo Amaral.

IA passa a integrar processos do setor financeiro no início da jornada de pagamento

De acordo com dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), foi registrado R$ 4,1 trilhões em compras realizadas com cartões de crédito, débito e pré-pagos em 2024, com um crescimento de 10,9% em comparação ao ano anterior. Tal movimentação vem requisitando soluções que estruturam os processos financeiros nas empresas, de modo a promover avanços importantes na integração entre precificação, pagamentos e operações, com apoio baseado em inteligência artificial (IA).

Segundo Lígia Lopes, CEO da Teros, empresa de automação inteligente que transforma dados em resultados, tradicionalmente, os processos de captação, venda, onboarding, cobrança, fidelização e precificação eram operados por áreas distintas e não comunicantes. Essa fragmentação gerava ineficiências, aumentava custos e dificultava a tomada de decisões estratégicas.

Agora, com IA e automação, é possível integrar essas decisões diretamente aos fluxos produtivos em tempo real, garantindo mais eficiência, redução de gargalos e uma experiência de consumo mais fluida. “A lógica antiga tratava o pagamento como etapa final da jornada financeira. Nós invertemos esse pensamento. Hoje, o pagamento e a precificação devem estar no centro da operação, informando o processo desde o início. Essa mudança de mentalidade é o que torna as empresas mais eficientes, personalizadas e competitivas”, afirma Lígia.

A especialista explica que essa transformação está diretamente ligada à evolução da infraestrutura tecnológica nas companhias. A tendência é que, assim como os setores financeiro e de saúde já vêm fazendo, as empresas de outros segmentos passem a investir em plataformas próprias de dados e integração. Nesse contexto, a gestão eficiente de APIs e fluxos de informação se torna essencial, especialmente diante da multiplicação de fontes internas e externas de dados.

Um exemplo prático citado pela especialista para a possibilidade dessa integração é o Uber, em que o pagamento ocorre no início da jornada, e não no final. “Esse modelo permite um processo totalmente fluido e integrado graças à tecnologia embarcada e ilustra como o pagamento pode ser reposicionado dentro da jornada produtiva, criando uma experiência mais eficiente e satisfatória para o consumidor”.

Outro ponto-chave é o papel do Open Finance como tecnologia de base. Junto à iniciativa de compartilhamento de dados bancários, o Open Finance também representa um padrão técnico que permite interconectar diferentes instituições e sistemas de forma segura e escalável. Esse padrão está sendo ampliado para o que especialistas já chamam de OpenX, uma abordagem aberta e padronizada para integração de diversos tipos de dados e serviços.

“Essa padronização é o que viabiliza a criação de regras de decisão automatizadas que funcionam dentro do fluxo real das operações. Em vez de decisões isoladas e desconectadas, as empresas passam a operar com inteligência embarcada, conectando seus sistemas legados com novas camadas de automação, sem necessidade de grandes reestruturações”, complementa Lígia.

Ela destaca ainda que a adoção de modelos modulares permite que as empresas atualizem ou substituam componentes de suas soluções sem interromper os processos produtivos, o que favorece a escalabilidade e a adaptação constante a novas exigências regulatórias ou comportamentais do mercado. Com isso, decisões como concessão de crédito, aprovação de pagamentos ou definição de preços passam a ser tomadas no meio do processo, e não apenas no fim da jornada de compra.

“O avanço da inteligência artificial permite que essas decisões, em breve, sejam feitas com base em regras escritas em linguagem natural, validadas por modelos treinados, com sugestões automáticas de otimização. Isso representa um salto tecnológico gigante, como também operacional e estratégico para as organizações”, conclui a CEO.

lojasmel anuncia novo Head de Operações para impulsionar crescimento da rede

A lojasmel, rede varejista, acaba de anunciar a contratação do novo Head de Operações, Renato Carneiro. Com mais de 28 anos de experiência no financeiro e varejo, o profissional traz uma bagagem sólida em gestão de equipes, expansão de lojas e implementação de processos estratégicos.

Sua trajetória conta com passagem por grandes marcas do setor, como Caedu, Bradesco e C&A, onde atuou em cargos de liderança nas áreas comercial e operacional. Sua jornada inclui desde a abertura de novas unidades até a estruturação de times de alta performance, sempre com foco em resultados e experiência do cliente.

Na lojasmel, Renato fica responsável por liderar as operações das mais de 50 lojas da rede, além de contribuir ativamente para o plano de crescimento da marca.

“A chegada do Renato representa um passo importante para a profissionalização da nossa operação. Estamos animados com a experiência que ele traz e confiantes de que seu olhar estratégico será essencial para essa nova fase da lojasmel”, afirma Pedro Cruz, CEO da lojasmel

Varejistas no controle: como o retail media virou o novo epicentro da publicidade digital

A publicidade digital vem passando por uma transformação estrutural há algum tempo. O que antes era domínio exclusivo dos grandes veículos de mídia e de plataformas como Google e Meta agora se expande para novos territórios: supermercados e plataformas de e-commerce. Com a ascensão do retail media, os varejistas assumem um novo papel no ecossistema publicitário: o de verdadeiros publishers. 

Segundo a Appsflyer, esse mercado deve movimentar US$ 280 bilhões globalmente até 2027. Só nos Estados Unidos, o canal cresceu 20,4% em 2024, atingindo US$ 52,3 bilhões, tornando-se o segmento que mais cresce atualmente. Na América Latina, a expectativa é que o setor triplique de tamanho até 2028. O Brasil lidera essa tendência, com projeções de chegar a US$ 1,3 bilhão até 2030, partindo de US$ 857 milhões em 2024. 

Esse crescimento é impulsionado por três grandes forças:  

  • A digitalização acelerada do consumo 
  • O declínio dos cookies de terceiros 
  • A valorização dos dados proprietários 

Sites de supermercados e marketplaces tornaram-se ambientes ricos em dados comportamentais, permitindo uma segmentação extremamente precisa e conversões em tempo real. Na prática, os pontos de venda evoluíram para pontos de mídia — e os varejistas agora disputam ativamente os orçamentos antes reservados à mídia tradicional. 

Para as marcas, a proposta de valor é clara: mais eficiência, melhor segmentação e mensuração precisa. Ao impactar o consumidor em momentos-chave da jornada — muitas vezes quando a intenção de compra já está presente — o retail media se posiciona como um dos canais mais eficazes. Nos EUA, o Walmart já supera US$ 4 bilhões em receita com publicidade digital, enquanto a Target movimenta cerca de US$ 1,2 bilhão. No Brasil, iniciativas como o Magalu Ads e o Carrefour Links ganham força, com formatos que vão desde buscas patrocinadas até vídeos e anúncios em display. 

Ainda assim, o setor enfrenta desafios. A falta de padronização entre as plataformas dificulta o planejamento e a mensuração integrada. Além disso, à medida que o canal começa a ser utilizado também para objetivos de topo de funil, como branding e consideração, cresce a demanda por novas metodologias para avaliar impacto. 

Nesse contexto, o uso de soluções como as Data Clean Rooms tem se tornado essencial. Essas plataformas permitem o compartilhamento seguro de dados entre marcas e varejistas, respeitando a privacidade do consumidor e aumentando em até 30% a performance das campanhas. No Brasil, mais de 60% dos varejistas já adotaram ou estão em processo de adoção dessa tecnologia. 

Com dados proprietários, acesso a audiências altamente qualificadas e influência direta sobre a jornada de compra, os varejistas se consolidam como um novo polo estratégico da publicidade digital. 

Mais do que uma tendência, trata-se de uma mudança de paradigma. O futuro da mídia está nas prateleiras — físicas ou digitais — dos grandes varejistas. Hoje, quem vende produto também vende atenção.

95% dos empregadores contratam candidatos com cursos em IA generativa aponta Coursera

A Coursera, maior plataforma de cursos a distância do mundo, acaba de lançar seu Relatório de Impacto das Microcredenciais 2025, baseado em duas pesquisas globais conduzidas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, reunindo insights de mais de 1.000 empregadores e 1.200 estudantes em dez países: Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, França, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, Tailândia e Turquia. 

O relatório aponta que 94% dos empregadores brasileiros estão dispostos a oferecer salários iniciais mais altos a candidatos que possuem essas certificações – um dos percentuais mais elevados do mundo. Entre aqueles que já contrataram candidatos com microcredenciais, 98% relataram economia real em custos de treinamento no primeiro ano, com a maioria apontando reduções de até 20%.

No Brasil, o Design de UX surgiu como uma habilidade de alta demanda — logo atrás de GenAI e Cibersegurança. Além disso, 100% dos empregadores entrevistados já estão utilizando ou explorando contratações baseadas em competências, com muitos destacando a necessidade de estruturas robustas de acreditação para garantir a qualidade consistente.

“Com praticamente todos os empregadores brasileiros agora priorizando GenAI e microcredenciais nas decisões de contratação, a mudança para contratações baseadas em competências deixou de ser uma tendência — é uma realidade, com as microcredenciais influenciando decisões de contratação, resultados de empregabilidade e produtividade no local de trabalho”, disse Marni Baker Stein, Diretora de Conteúdo da Coursera. “Com esse impulso crescente em torno da educação baseada em competências, estudantes e empregadores estão sinalizando que as universidades devem acelerar a integração de microcredenciais alinhadas à indústria para garantir que os estudantes se formem preparados para as demandas do mercado de trabalho moderno.”

Confira abaixo outros insights do Brasil no Relatório de Microcredenciais 2025:

– 95% dos empregadores brasileiros afirmam que as microcredenciais fortalecem a candidatura de um profissional.

– 97% dos empregadores contrataram pelo menos um profissional com microcredencial no último ano.

– 98% dos empregadores economizaram em custos de treinamento para contratações de nível inicial com microcredenciais relevantes, sendo que a maioria relatou economias de até 20%.

– Top 3 dos cursos mais buscados na Coursera pelos brasileiros:  Certificado Profissional em Marketing Digital & E-Commerce do GoogleCertificado Profissional em Engenharia de Dados da IBM û Certificado de Habilidade em IA Generativa para Desenvolvimento de Software da DeepLearning.AI.

Xelata ABComm Interior Paulista nûbûna dîjîtal pîroz dike

A força da inovação digital ganhou destaque na mais recente edição do Prêmio ABComm de Inovação Digital – Interior Paulista, promovido pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A premiação, realizada no dia 17 de maio, em Ribeirão Preto (SP), reconheceu os principais profissionais, empresas e projetos que vêm impulsionando o comércio eletrônico, o marketing digital e a transformação digital fora dos grandes centros urbanos. A iniciativa integrou a programação do ComEcomm EX, maior evento de e-commerce do interior do Brasil, que trouxe quase dez horas de conteúdo exclusivo com temas provocativos e voltados ao crescimento e à inovação dos negócios digitais.

Com o objetivo de valorizar os talentos que emergem nas cidades do interior, o prêmio reforça a importância das iniciativas que impactam positivamente o ecossistema digital brasileiro. “A inovação não é exclusividade das capitais. Cada vez mais vemos projetos robustos e disruptivos nascendo e prosperando no interior do país, e é isso que o Prêmio ABComm Interior Paulista vem reconhecer”, destaca Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

O Prêmio ABComm de Inovação Digital é uma das principais iniciativas do setor no Brasil e tem como missão reconhecer e estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras em todo o país. A versão dedicada ao interior paulista evidencia como o ecossistema digital se expande para além das capitais, fortalecendo o empreendedorismo local e a transformação digital em todo o território nacional.

O evento foi também uma oportunidade para conectar empreendedores, executivos e profissionais que estão moldando o futuro do digital em suas regiões. “A missão é levar conteúdo de qualidade e networking de alto nível ao interior, e trazer o Prêmio ABComm para essa experiência é uma forma de coroar o talento local com visibilidade nacional”, afirma Fernando Mansano, CEO do ComEcomm e Diretor da ABComm.

Vencedores do Prêmio ABComm Interior Paulista:

Influencer de Negócios Digitais

Eduardo Soares

Lucas Kalango

Alexandre Nogueira

Melhor Agência de Performance Digital

Nexgenius

4BUZZ

Arena Marketing

Melhor E-commerce

Vittal Indústria e Comercial de Calçados

Joelma Decorações

Elétrica Bichuette

Melhor Profissional de E-commerce

Fernando Sichieri

Vanessa Previdelli Cansian

Bruno Bastelli

Melhor Profissional de Marketing Digital

Luis Fante

Lucas Petri

Victor Barbieratto

Xiaomi mantém forte posição global no primeiro trimestre de 2025 no mercado de smartphone

De acordo com a última pesquisa realizada pela Canalys, parte da Omdia, empresa líder global de análise de mercado de tecnologia com foco em canais, a Xiaomi ficou em terceiro lugar no ranking de venda global de smartphones durante o primeiro trimestre de 2025, com 41.8 milhões de unidades comercializadas e 14% do market share. Apesar do modesto crescimento geral do mercado, de 0,2% em comparação ao ano anterior, a Xiaomi demonstrou resiliência ao capitalizar seu amplo ecossistema de produtos para reforçar sua presença na China continental e expandir em mercados internacionais emergentes.

A sólida peformance reflete a estratégia contínua da Xiaomi de equilibrar inovação, acessibilidade e integração de ecossistemas, permitindo que a marca permaneça competitiva, mesmo em um cenário global desafiador. Enquanto as líderes de mercado Samsung e Apple mantiveram as duas primeiras posições, o foco da Xiaomi em ofertas diversificadas e adaptabilidade ao mercado garantiu sua presença consistente entre os três maiores fornecedores globais de smartphones.

A Xiaomi continua consolidando sua presença na América Latina, alcançando o segundo lugar. O crescimento na região no último ano é notável, com um aumento de 10%.

Um dos pilares do sucesso da Xiaomi é o compromisso com a chamada “democratização da tecnologia”: a marca oferece dispositivos de alto desempenho, design premium e recursos avançados a preços competitivos — uma combinação que impulsionou sua acessibilidade em mercados emergentes e maduros. Além disso, o ecossistema integrado de produtos conectados, como smartwatches e bands, TVs e dispositivos domésticos inteligentes, ajuda a fortalecer a fidelidade do consumidor à marca.

Com foco contínuo em inovação, sustentabilidade e expansão internacional, a Xiaomi permanece firme em seu propósito de oferecer tecnologia de ponta para mais pessoas ao redor do mundo — e, assim, consolidar sua presença entre os líderes globais do setor.

Growth Hacking: como fazer sua empresa crescer rapidamente em 8 passos

Em tempos de orçamentos enxutos e metas ambiciosas, empresas de todos os portes têm buscado formas criativas e rápidas de crescer. Um dos conceitos mais utilizados nesse cenário é o Growth Hacking. Nascida em 2010, a abordagem mistura marketing, análise de dados e desenvolvimento de produto para impulsionar o crescimento acelerado de negócios, especialmente startups e empresas em estágio inicial.

A proposta é simples: crescer mais gastando menos. Para isso, é preciso testar estratégias, automatizar processos e agir com rapidez. Mais do que uma técnica, trata-se de uma mentalidade orientada à experimentação e à melhoria contínua.

Abaixo, Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, a maior comunidade de vendas do Brasil, destaca 8 passos fundamentais para aplicar o Growth Hacking de forma prática, confira:

1. Estabeleça um objetivo de crescimento claro: o primeiro passo é definir o que você quer alcançar. Pode ser aumentar o número de usuários, melhorar a taxa de conversão ou ampliar o ticket médio. Com a meta bem definida, fica mais fácil direcionar os esforços;

2. Entenda profundamente quem é o seu cliente: saber com quem se está falando é essencial. Isso inclui conhecer hábitos, dores, necessidades e motivações. Quanto mais detalhes, melhores serão os testes e abordagens;

3. Mapeie toda a jornada do cliente: do primeiro contato até a fidelização, identifique os pontos de atrito e as oportunidades de ganho. Muitas vezes, pequenas mudanças em etapas específicas geram grandes impactos;

4. Teste constantemente: criar hipóteses e validá-las por meio de testes é a base do Growth Hacking. Vale testar desde mudanças em botões no site até novos formatos de campanhas e abordagens comerciais;

5. Baseie as decisões em dados reais: intuição ajuda, mas os dados é que indicam o caminho. Métricas como taxa de conversão, CAC (Custo de Aquisição de Cliente) e LTV (Valor de Vida do Cliente) devem ser acompanhadas de perto;

6. Automatize o que puder: ferramentas de automação permitem ganhar escala sem aumentar os custos operacionais. Isso vale para e-mails, processos internos, prospecção e atendimento;

7. Explore canais alternativos de crescimento: além do marketing tradicional, vale apostar em estratégias como marketing de indicação, parcerias estratégicas, conteúdo e SEO. Muitas vezes, o canal certo faz toda a diferença;

8. Aprenda com os erros e escale os acertos: o Growth Hacking é feito de tentativa e erro. Por isso, é fundamental acompanhar os resultados e manter o que funciona, descartando o que não traz retorno.

“O Growth Hacking se apresenta como uma alternativa estratégica para quem quer crescer de forma inteligente, testando hipóteses com agilidade e aprendendo com cada passo. Essa abordagem tem se consolidado como um caminho viável e necessário para empresas que desejam escalar sem depender de grandes investimentos. O segredo está em começar pequeno, aprender rápido e nunca parar de otimizar”, afirma Raphael Lassance.

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