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Novo estudo da ADP Research mostra que brasileiros veem impacto positivo da IA no trabalho

Um novo estudo global do ADP Research, centro de pesquisa da ADP, revela que o Brasil lidera o otimismo na América Latina em relação ao impacto da Inteligência Artificial (IA) no ambiente de trabalho. A pesquisa, que ouviu 38 mil trabalhadores em seis continentes, aponta que 26% dos brasileiros acreditam que a IA terá um efeito positivo em suas tarefas e responsabilidades no próximo ano, percentual acima da média regional, de 19%. A pesquisa faz parte da série People at Work 2025, que busca entender, sob a ótica dos próprios colaboradores, como a tecnologia está moldando o futuro do trabalho. 

Apesar da visão majoritariamente positiva, o estudo também revela que a IA gera sentimentos ambíguos entre os profissionais. No Brasil, 10% dos trabalhadores temem ser substituídos pela tecnologia, enquanto 12% ainda não sabem como podem afetar suas funções. Esses índices de preocupação e incerteza estão alinhados com a média da América Latina e reforçam a necessidade de ações claras por parte das empresas para mitigar inseguranças e preparar os times para as transformações tecnológicas.

Em todo o mundo, a presença da IA no ambiente corporativo representa mais do que uma mudança operacional. Para os trabalhadores, trata-se de uma transformação emocional. Empresas que reconhecem esse impacto, que se comprometem a treinar os profissionais para o uso da tecnologia e que comunicam com clareza como ela será integrada ao dia a dia, mostram-se mais preparadas para construir equipes resilientes e prontas para o futuro.

Um dos destaques do levantamento é a relação entre a percepção da IA e a retenção de talentos: entre os brasileiros que temem ser substituídos por máquinas, 30% estão ativamente em busca de novas oportunidades de emprego. Já entre aqueles que não têm essa preocupação, apenas 16% demonstram o mesmo comportamento, indicando que a insegurança pode ser um fator determinante para o aumento da rotatividade nas empresas.

O estudo também observou diferenças importantes entre gerações. Os trabalhadores  jovens mostram-se mais otimistas com o potencial da tecnologia: 30% dos profissionais de 18 a 26 anos acreditam que ela terá impacto positivo em seu trabalho. Entre os de 27 a 39 anos, esse número é de 28%; na faixa de 40 a 54 anos, 23%; e entre os com mais de 55 anos, 20%. Por outro lado, o receio da substituição também é mais presente entre os mais jovens, com 13% na faixa de 18 a 26 anos e 11% na faixa de 27 a 39 anos. Isso sugere que, mesmo otimistas, os jovens sentem mais a pressão da mudança.

A qualificação profissional também influencia a forma como a IA é percebida. Entre os chamados “trabalhadores do conhecimento”, 23% enxergam um impacto positivo. Entre os profissionais de tarefas qualificadas, o índice é de 19%, e entre os que exercem funções cíclicas ou repetitivas, 16%.

Na análise por setor, que abrange toda a América Latina, as áreas de tecnologia e finanças se destacam como as mais otimistas. Cerca de 26% dos entrevistados do setor de tecnologia acreditam que a IA terá um efeito positivo em seus trabalhos, seguidos por 23% no setor financeiro e de seguros.

Em contrapartida, o levantamento mostra que os setores mais temerosos são os de Serviços de Tecnologia e Mineração, extração de petróleo e gás, onde 13% e 24% dos trabalhadores, respectivamente, temem ser substituídos pela IA na região. Na área de saúde e assistência social, o número de otimistas cai para 15%.

O levantamento reforça que, embora a Inteligência Artificial seja amplamente vista como uma aliada no ambiente corporativo, o caminho da transformação exige preparo, escuta ativa e estratégias claras por parte das empresas. Com um cenário em rápida evolução, liderar com empatia e planejamento será essencial para construir uma força de trabalho pronta para os desafios e oportunidades do futuro.

Metodologia da Série de Relatórios “People at Work 2025”

A série de relatórios ‘People at Work 2025’ baseia-se na Pesquisa Global da Força de Trabalho do ADP Research, um estudo robusto conduzido regularmente desde 2015. A pesquisa, desenhada pela equipe de analistas do ADP Research, coleta informações sobre o mercado de trabalho da perspectiva dos próprios trabalhadores, fornecendo insights que podem melhorar o mundo do trabalho por meio de uma melhor compreensão do sentimento e das expectativas dos trabalhadores.

Baseado em dados de pesquisa de quase 38.000 trabalhadores em 34 mercados em seis continentes, “People at Work 2025” apresenta uma amostra representativa da força de trabalho global para fornecer comparações regionais e de mercado a mercado do sentimento dos trabalhadores na região da Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio e África, e América do Norte.

Os entrevistados vêm de uma ampla variedade de indústrias, formações educacionais, ambientes de trabalho presenciais e remotos, e conjuntos de habilidades. Eles representam uma gama de cargos de gestão e de contribuição individual, trabalhando para empregadores de todos os tamanhos.

Um atributo único da série de relatórios “People at Work 2025” é a sua medição do sentimento do trabalhador em detalhes granulares entre os tipos de trabalhadores, usando uma metodologia proprietária desenvolvida pela ADP Research. Além das características demográficas do empregador, os entrevistados da pesquisa são classificados pelo tipo de trabalho que realizam – do conhecimento, de tarefas qualificadas ou cíclicas – independentemente da indústria.

A capacidade do “People at Work” de coletar sentimentos ao longo dessas diferentes dimensões de trabalhadores e geográficas fornece aos empregadores uma visão refinada e granular da força de trabalho global que eles podem aproveitar para entender melhor suas equipes e impulsionar o crescimento por meio de decisões de talento baseadas em dados.

Cada relatório combinará tendências globais com insights de mercado a mercado sobre tópicos do local de trabalho, que vão desde inteligência artificial e trabalhadores com múltiplos empregos para sobreviver, até tendências salariais e desenvolvimento de carreira.

O que o CX precisa para acompanhar o verdadeiro consumidor moderno?

Desde que a internet consolidou-se como o principal canal de comunicação e vendas, tornou-se quase um mantra no mercado a frase: “o consumidor atual é conectado”. Embora ainda verdadeira, a sentença hoje é bastante simplista. O consumidor não é somente conectado, ele é mais informado, exigente e menos tolerante a falhas.

Dados da Forbes revelam que quase 60% dos clientes pagariam mais por um atendimento melhor. Ainda assim, menos da metade (45%) está satisfeita com as interações atuais, e 39% aceitam falhas apenas para evitar experiências burocráticas ou ineficazes. Os números evidenciam uma contradição: enquanto as expectativas crescem, marcas parecem ainda não acompanhar o ritmo das mudanças.

Com isso, a IA desponta como peça chave para reduzir essa distância. Projeções da Statista indicam que o mercado de IA deve movimentar US$ 827 bilhões até o fim da década, impulsionado, principalmente, pela capacidade de processar dados em larga escala e personalizar interações. No entanto, o retorno não será imediato. Novamente baseado nos números,  levantamento da Forrester mostra que apenas 49% das empresas esperam ROI em até três anos; para 44%, o prazo chega a cinco anos. É um jogo de paciência e visão de longo prazo.

O avanço de soluções generativas e autônomas amplia esse potencial

Com sistemas multiagentes, a IA pode responder a demandas, antecipar necessidades, tomar decisões em tempo real e interagir de forma personalizada com cada cliente. Isso muda o papel do atendimento, de função reativa para um centro ativo de geração de valor.

Apenas tecnologia, porém, não será suficiente. A McKinsey aponta que, ainda hoje, 86% das empresas mantêm dados fragmentados entre plataformas, o que impede jornadas integradas. Esse modelo vai diretamente na contramão com o sentido do mercado contemporâneo, onde experiência é fator imprescindível para retenção e crescimento. 

A liderança em CX, portanto, precisa evoluir para além da gestão de processos. É necessário adotar um mindset analítico, capaz de interpretar dados em tempo real e tomar decisões fundamentadas. Isso inclui entender as implicações éticas do uso de IA, estabelecer governança de dados e promover interoperabilidade entre sistemas. 

Há também uma dimensão estratégica na mudança. O atendimento, historicamente visto como um centro de custo, está reposicionado como motor de valor. O movimento exige métricas que vão muito além do tempo de resposta ou do custo por interação, englobando o impacto na fidelização, no ticket médio e no valor vitalício do cliente, aspectos estes que a IA, se bem implementada, pode potencializar de forma consistente.

O ponto central da discussão precisa se concentrar no equilíbrio. Enquanto os agentes autônomos oferecem agilidade, escala e uma nova possibilidade a partir de dados; pessoas garantem empatia e julgamento contextual. Marcas que conseguirem equilibrar tudo isso a partir de uma liderança bem orquestrada e adaptativa vão ser as poucas a conseguir satisfazer o verdadeiro consumidor moderno. 

*Executiva com experiência global, atuando em mercados na América Latina e Estados Unidos, Simone Bervig possui mais de 20 anos de experiência em marketing, branding e tecnologia, e coleciona passagens por multinacionais de tecnologia como SAP, Citrix e SAS. É colunista da MIT Tech Review, membro da Angel Investor Club e mentora na AngelUs Network. Atualmente é Diretora de Marketing do Grupo MakeOne.

Congress Brazil Mobile & Expo 2026 consolida São Paulo como hub latino-americano do mercado mobile

A revolução do smartphone no varejo brasileiro encontra no CBM – Congress Brazil Mobile & Expo 2026 o palco estratégico para acelerar as vendas, inovação e transformação digital, além de um ponto de encontro para negócios e novas parcerias. O evento acontece de 20 a 22 de março de 2026, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP), reunindo os principais players do setor para três dias de negócios, conteúdo estratégico, aprendizado e muito networking.

Diferente dos modelos convencionais de feira, o CBM se posiciona como um hub estratégico para ampliar vendas, gerar leads e firmar parcerias comerciais com tomadores de decisão de todo o setor mobile. A programação contempla área de exposição com marcas nacionais e internacionais, arenas de conteúdo segmentadas e formatos exclusivos de visibilidade para empresas que atuam em um ambiente cada vez mais competitivo.

“Mais do que um evento, o CBM é o ponto de convergência do mercado mobile, onde estratégias se encontram, oportunidades se concretizam e o futuro do varejo se constrói”, destaca Carlos Clur, CEO do Grupo Eletrolar All Connected.

Uma vitrine de soluções

Entre os expositores confirmados estão fabricantes nacionais e internacionais, distribuidores, startups mobile-first, plataformas de pagamento, segurança digital, logística e IoT voltada ao varejo mobile, como Hrebos, Mobsystem, Legend Tech.

O evento contará com a presença de grandes nomes do mercado, como: Alfredo Soares – cofundador e mentor do G4 Educação e presidente da Loja Integrada, e Tallis Gomes – presidente da G4 Educação, Thiago Nigro – fundador do Grupo Primo, entre outros.

A programação inclui trilhas sobre varejo, marketing, meios de pagamento, logística, tecnologia e dados, além de painéis sobre vendas, ESG, inovação e pós-venda. A área de exposição reunirá fabricantes, distribuidores, startups, fintechs e empresas de tecnologia apresentando soluções para toda a cadeia mobile.

Cenário atual

De acordo com a Abinee, o setor eletroeletrônico brasileiro faturou R$ 249,7 bilhões em 2024, o que representa 8,6% do PIB industrial e gera 284 mil empregos diretos. Dentro desse cenário, o segmento mobile é um dos principais motores de crescimento, refletindo mudanças profundas no comportamento de consumo e acelerando a digitalização do varejo. É nesse contexto que o CBM 2026 se consolida como plataforma estratégica para conectar marcas, antecipar tendências e impulsionar novos negócios.

✔️ 79% dos usuários de smartphones compraram online nos últimos seis meses.
✔️ 70% dos acessos ao varejo online vieram de dispositivos móveis (Kobe Apps).
✔️ 94% buscam informações no celular durante as compras e 80% pesquisam produtos antes de comprar (Google).

Mercado de acessórios em alta

O número de celulares conectados no Brasil, em junho de 2025, é de 272 milhões de smartphones em uso, o que representa 1,3 aparelho por habitante, segundo um estudo da FGV.

Cada um desses aparelhos representa a possibilidade de vender não um, mas vários acessórios. Embora faltem dados específicos de faturamento para o mercado de acessórios no Brasil, os números globais e do e-commerce já dão uma boa ideia do tamanho dessa oportunidade. Em 2024, o mercado global de acessórios para celulares foi avaliado em US$ 112 bilhões, com previsão de crescer, em média, 6,8% ao ano até 2030.

O CBM 2026 será o ambiente para transformar esses números em oportunidades.

Com o mercado mobile em rápida expansão e influenciando diretamente o consumo no Brasil, o CBM 2026 oferece o ambiente ideal para líderes do varejo, indústria e serviços ampliarem resultado

  • Antecipar tendências: acesso a insights sobre comportamento do consumidor, tecnologias mobile-first e novos canais de venda.
  • Gerar negócios: estrutura que conecta fabricantes, distribuidores, varejistas, fintechs e startups, criando oportunidades reais de vendas, parcerias e expansão de mercado.
  • Integração de tecnologias: trilhas de conteúdo, painéis especializados e demonstrações de soluções que apoiam a adoção de modelos multicanal, melhoram eficiência em vendas, logística e atendimento.

Link de imagens: Link
Serviço
Data: 20 a 22 de março de 2026
Local: Distrito Anhembi – São Paulo/SP
Horário: 09h às 20h

Mudança fiscal impulsiona revisão de custos e estratégia no mercado de ERP

A Reforma Tributária Brasileira, prevista para entrar em vigor no início de 2026, inaugura uma nova era no sistema fiscal do país. Embora prometa simplificação, transparência e eficiência, impõe, no curto prazo, uma complexidade sem precedentes com implicações jurídicas, operacionais e financeiras para todas as empresas que operam no Brasil. Diante desse novo cenário, investir em tecnologia, automação e conformidade não será opcional e os sistemas ERP estão no centro dessa transformação, abrindo uma janela estratégica para fornecedores de software e serviços fiscais especializados.

Embora muitas companhias ainda encarem essa nova regulamentação como uma pauta local, seus efeitos serão amplamente globais. Empresas estrangeiras que operam com o Brasil em vendas, serviços ou plataformas digitais também precisarão se adequar às novas regras fiscais. Mais do que uma atualização, trata-se de uma reconfiguração profunda nos modelos de conformidade, processamento de transações e geração de relatórios. Para lideranças empresariais, especialmente em operações transnacionais, o impacto vai exigir respostas rápidas e decisões estratégicas para evitar riscos regulatórios e manter vantagem competitiva no mercado brasileiro.

O ritmo acelerado da inovação já coloca novas ferramentas à disposição das áreas fiscais. No entanto, a modernização desigual obriga muitas equipes a trabalharem com soluções fragmentadas e desconectadas. Uma transformação significativa exigirá reavaliar plataformas existentes, identificar lacunas e evitar sobreposições que prejudiquem o desempenho e a conformidade.

ERP moderno é a chave na nova era tributária

A mudança fiscal em curso no Brasil não é uma atualização simples, é uma mudança fundamental na forma como as transações são processadas, relatadas e reconciliadas. Nesse novo ambiente, muitos sistemas ERP permanecerão fora da nuvem e podem comprometer a conformidade fiscal, falhando em pontos críticos como aplicação de impostos por destino, validação em tempo real de créditos, gestão de pagamentos fracionados e emissão de documentos fiscais eletrônicos. Para esses cenários, existem abordagens específicas capazes de mitigar riscos e manter a operação alinhada às exigências legais.

Enquanto departamentos fiscais ainda buscam acompanhar essa transformação, os desenvolvedores de software seguem inovando e acelerando. Com o avanço do modelo SaaS e a consolidação de soluções altamente configuráveis na nuvem, a tecnologia deixou de ser suporte para se tornar diferencial competitivo. Migrar para plataformas modernas não é mais uma questão técnica, é uma decisão estratégica para manter a eficiência, a conformidade e a capacidade de inovar frente à concorrência.

Segundo estudo da Deloitte, embora 40% dos profissionais tributários considerarem o ERP em nuvem como modelo ideal, muitas empresas ainda esbarram em limitações de tempo e prioridade. Para líderes empresariais, a modernização em modelo dual track, que combina a migração crítica do ERP com a transformação da plataforma fiscal, represente mais do que uma atualização tecnológica é uma oportunidade estratégica de inovação, ganho de eficiência e alinhamento competitivo em um cenário tributário cada vez mais digital e dinâmico.

Eficiência fiscal é vantagem competitiva

Com a chegada iminente da Reforma Tributária, as empresas precisam encontrar maneiras de otimizar o benefício das novas tecnologias. A adoção de soluções em nuvem libera recursos avançados tanto para sistemas ERP quanto para operações comerciais em geral, criando, ao mesmo tempo, uma oportunidade ideal para a transformação tributária. A escolha das soluções certas exige planejamento e consideração rigorosos, enquanto atualizações e substituições exigem a mesma diligência.

A implementação da nova tributação não representa apenas uma mudança tributária. É uma transformação completa na forma como seu sistema ERP lida com conformidade fiscal, fluxo de caixa, relatórios e integração. Ignorar essa transformação, ou tratá-la como uma simples atualização de TI, pode expor as empresas a riscos financeiros, operacionais e regulatórios sérios.

Independentemente do estágio em que cada empresa se encontra, avançar na jornada de modernização fiscal significa mais do que cumprir obrigações. É uma forma de transformar dados em inteligência operacional, acelerar decisões e ampliar a competitividade. O que antes era uma função de apoio torna-se fonte estratégica de insights para o negócio.

Demissão por performance x falta de feedback: onde está a falha na gestão?

A gestão de pessoas ainda enfrenta desafios na avaliação de desempenho e no fomento ao desenvolvimento, sendo o engajamento dos colaboradores um fator central para a produtividade e a retenção de talentos nas organizações. De acordo com a pesquisa Engaja S/A, realizada pela Flash em parceria com a FGV e o Talenses Group, em 2024, 44% dos trabalhadores do país estão engajados e 56% desengajados ou ativamente desengajados. Além disso, um estudo da Harvard Business Review descobriu que 72% dos funcionários acreditam que seu desempenho melhoraria se recebessem mais feedback de seus gestores.

Para Pablo FunchalCEO da Fluxus Educação Corporativaespecializada no desenvolvimento de lideranças, a gestão baseada exclusivamente em métricas digitais, sem contrapartida de diálogo, pode gerar insegurança, desgaste emocional e riscos reputacionais. “O feedback não é instrumento de revanche, mas de crescimento. Quando oferecido de forma estruturada e constante, ele contribui para a confiança, a segurança e a satisfação das pessoas, refletindo diretamente na performance”, afirma.

Ainda de acordo com Pablo, adotar uma cultura de feedback consistente também significa criar um ambiente de aprendizado contínuo, onde erros são oportunidades de evolução e conquistas são reconhecidas de forma clara. O especialista destaca que, embora o monitoramento de dados seja relevante, ele não substitui a interação direta entre líderes e equipes. “Uma demissão sem feedback prévio representa uma quebra de contrato psicológico e pode afetar a confiança de todo o time”, completa.

Jon Vlogs anuncia parceria inédita como embaixador da BetBoom

Com um anúncio que movimentou as redes sociais, Jon Vlogs surpreendeu o público na noite da última terça-feira (23) ao revelar que é o novo embaixador da BetBoom. O influenciador, que possui mais de 25 milhões de seguidores nas mídias, apresentou os detalhes da parceria, que consolida a marca como sua patrocinadora oficial, apoiando seus projetos pessoais e a produção de conteúdos exclusivos ao lado dos streamers do “Bonde do Jon” (BDJ). A colaboração, que marca uma nova etapa na carreira do criador de conteúdo, inclui transmissões especiais, como uma aventura de pesca de três dias no Rio de Janeiro. Essas lives serão palco de ações voltadas a reforçar a parceria e ampliar a visibilidade do “BDJ Company”, o maior hub de creators especializado no estilo “In Real Life” (IRL) – um dos formatos que mais crescem no mundo.  

“É uma grande alegria anunciar minha parceria com a BetBoom, que chega em um momento especial da minha trajetória. Mais do que um patrocínio, essa união representa um apoio aos meus projetos e à relação que construí com a minha comunidade. Ansioso para mostrar tudo isso de perto e compartilhar cada conquista com quem me acompanha há tanto tempo”, celebra Jon.

Com operação licenciada no Brasil, a BetBoom vem expandindo a presença do negócio no país com investimentos em ações de aproximação com o público por meio de projetos ligados à cultura, ao esporte e ao entretenimento, atentando-se à experiência segura e responsável dos clientes.

“Enxergamos essa parceria como uma oportunidade única de nos conectarmos com uma comunidade tão apaixonada de maneira divertida e inovadora. O Jon construiu uma forte relação com seu público e, por meio dessa colaboração, queremos mostrar que a BetBoom não é apenas sobre igaming, mas também sobre entretenimento, criatividade, e-sports e proximidade com a cultura que os fãs tanto valorizam. Estamos confiantes de que, juntos, vamos criar experiências envolventes, ampliar nossa presença no país e levar ainda mais diversão para todos”, afirma Igor Savun, CMO da BetBoom.

Pix Automático: Hotmart aumenta retenção de clientes em 32 pontos percentuais após lançar nova funcionalidade do Pix com EBANX

Hotmart, empresa global de tecnologia e líder em negócios digitais na Economia Criativa, anunciou resultados positivos de performance desde que passou a oferecer o Pix Automático, nova funcionalidade recorrente do Pix. Com integração por meio do EBANX, fintech global especializada em pagamentos para mercados emergentes, o Pix Automático está disponível na plataforma da Hotmart desde 16 de junho, primeiro dia de operação da ferramenta.

Os dados inéditos foram apresentados no EBANX Payments Summit, evento anual que está no oitavo ano, realizado na Cidade do México na semana passada. Durante o Summit, a Hotmart revelou um crescimento de 32 pontos percentuais na retenção de clientes que usam Pix para pagamentos recorrentes desde o lançamento do Pix Automático. Na prática, isso significa que a Hotmart agora converte mais de quatro vezes o número de pagamentos recorrentes com Pix para assinaturas que antes falhavam.

“O Pix Automático elimina oatrito dos pagamentos manuais mensais, o que proporciona uma experiência fluida para os usuários e melhora a retenção, a previsibilidade do fluxo de caixa e o crescimento dos criadores”, explicou Allana Braga, Head de Pagamentos da Hotmart e palestrante do EBANX Payments Summit.

A Hotmart opera em cinco países da América Latina com o EBANX, incluindo Brasil, Colômbia, Chile, Peru e México. Com a parceria, a empresa oferece na região uma combinação de pagamentos com cartões e métodos alternativos, como o Pix e o Pix Automático, que rapidamente se tornou um sucesso para a plataforma. “Pagamentos recorrentes não são novidade, mas algo que mudou foi a importância deles. Agora, eles são cruciais para o criador construir um público fiel, estabilizar a renda e, assim, se planejar, investir e crescer”, afirmou Braga.

Melissa Johnson, Vice-Presidente Comercial para as Américas do EBANX, destacou o motivo que levou o Pix Automático a gerar resultados tão positivos para a Hotmart: “Oferecer mais opções de pagamentos recorrentes gera uma experiência melhor para o cliente e, no final, um alcance maior. Com o Pix Automático, a Hotmart oferece a mais pessoas no Brasil a possibilidade de fazer a assinatura, mesmo sem cartão de crédito.”

Mais de 160 milhões de adultos no Brasil já usam o Pix, o que significa 93% da população adulta do país. Em comparação, 60 milhões de adultos brasileiros não possuem cartão de crédito, segundo o Banco Central. Ao preencher essa lacuna, o Pix Automático deve movimentar mais de 30 bilhões de dólares em pagamentos recorrentes online nos próximos dois anos, segundo dados da instituição de pesquisa Payments and Commerce Market Intelligence (PCMI) apresentados na Beyond Borders 2025, estudo anual do EBANX.

O Pix Automático deve se tornar uma ferramenta padrão para pagamentos digitais recorrentes no Brasil, expandindo a inclusão financeira e proporcionando receita mais previsível para negócios baseados em modelos de assinatura, incluindo criadores, plataformas digitais e empresas de SaaS”, disse Johnson.

Antes da Cidade do México, o EBANX realizou uma edição do Payment Summit em Macau, no final de agosto, também com participação da Hotmart.

O novo consumidor 2.0

O consumidor mudou. E não foi pouco. Se antes preço ou promoção eram decisivos, hoje a jornada de compra é mais complexa, consciente e conectada. O lar continua no centro das escolhas, mas agora carrega significados que vão além do que estilo ou da praticidade: expressa valores, identidade e, principalmente, propósito.

Uma pesquisa realizada pela ABCasa em parceria com o IEMI mostra esse retrato com clareza. Estamos diante de um consumidor híbrido, que transita entre o físico e o digital, que pesquisa antes de comprar e que exige transparência. Para 67% dos entrevistados, a internet faz parte da decisão mesmo quando a compra se concretiza em uma loja física. O movimento inverso também é comum: mais da metade visita uma loja, conhece o produto e depois conclui a compra online.

Esse novo consumidor não é impulsivo. Ele planeja. Quase 90% afirmam que já tinham visto o produto antes da compra e 73% afirmam que a decisão aconteceu em um momento posterior. O Instagram, por exemplo, se destaca como principal fonte de inspiração e pesquisa, citado por mais da metade das pessoas. Não basta vender, é preciso construir narrativas que despertem desejo e confiança.

Se a jornada mudou, os critérios também. Qualidade segue como atributo mais valorizado, lembrada por metade dos entrevistados, seguida pela durabilidade e preço justo. O que chama a atenção é que fatores ligados a design, funcionalidade e responsabilidade socioambiental aparecem cada vez mais como fatores determinantes. Está claro que o consumidor não busca apenas produtos, mas significado.

Outro ponto decisivo está ligado à marca. Embora muitos consumidores não se lembrem da marca adquirida, entre os que lembram, 71% afirmam que ela foi determinante na escolha. Isso revela uma oportunidade e um alerta: marcas que constroem confiança, relevância e autenticidade se tornam parte da vida do consumidor. As demais correm o risco de se tornarem invisíveis em um mercado altamente competitivo.

O consumidor 2.0 também busca pertencimento. Ele quer coerência entre o que compra e o que acredita. A sustentabilidade, por exemplo, deixou de ser diferencial e passou a ser requisito. Mais da metade dos brasileiros já dá preferência a produtos nacionais, valorizando não apenas a procedência, mas o compromisso com toda cadeia produtiva.

Estamos diante de um novo código de consumo, que une conveniência e consciência, preço e propósito, estética e ética. Quem souber decifrá-lo terá espaço para crescer em um setor que movimenta mais de R$ 100 bilhões por ano.

É evidente que as marcas precisam ir além da utilidade e se tornarem necessárias. Precisam emocionar, inspirar, educar. O consumidor 2.0 não apenas compra, ele escolhe pertencer.

* Eduardo Cincinato é bacharel em Direito pelo Centro Universitário Braz Cubas. Empresário e empreendedor com 35 anos de sólida experiência em negócios e amplo conhecimento no setor casa com expertise nos segmentos de decoração, festas, varejo e empreendedorismo.

39% dos varejistas realizam pedidos por canais como o WhatsApp, aponta pesquisa da Yalo  

O WhatsApp se consolidou como principal canal de compras por parte dos varejistas com seus fornecedores. A ferramenta de compra, além de ligação ou e-mail, alcançou 39% dos lojistas e 26% utilizam nos pedidos via WhatsApp sugestões automáticas de reposição. Isso é o que revela uma pesquisa realizada pela Yalo (plataforma inteligente de vendas), aplicada durante o APAS Show, com mais de 170 supermercadistas e varejistas de diferentes regiões do Brasil. Segundo o levantamento, cerca de 18% dos varejistas utilizam sites ou aplicativos para realização dos pedidos e outros 18% seguem no presencial. 

A presença digital dos supermercados e varejistas aparece em estágios distintos: 44% mantêm website atualizado e redes sociais ativas; 34% reportam estratégia robusta em múltiplos canais; 14% têm website básico; e 8% não possuem presença online.  

Na relação com os clientes, 48% vendem por apps de mensagem, 39% usam redes sociais e e-mail marketing para comunicação regular e 5% interagem apenas pessoalmente ou por ligação.  

As promoções também migram para o celular, chegando a 47% os varejistas que recebem ofertas personalizadas diretamente pelo WhatsApp; já 26% ficam sabendo por e-mail ou grupos; 19% perguntam ao representante quando precisam comprar; e 8% esperam o aviso do próprio representante — dinâmica que limita a cadência comercial.  

O maior gargalo está na retaguarda, onde 41% gastam mais de duas horas por semana só com pedidos de reposição; 30% entre uma e duas horas; 20% menos de uma hora; e apenas 9% afirmam ter processos altamente automatizados, com pouca intervenção manual.  

“A pesquisa confirma o que vemos no dia a dia. O celular virou a gôndola digital do varejista brasileiro. Quando atendimento, pedido e promoção acontecem no mesmo fluxo de conversa, a venda anda mais rápido e com menos atrito”, explica Danilo Rocha, diretor de Vendas no Brasil da Yalo. Para ele, o próximo passo é atacar o tempo perdido na reposição: “Se 41% ainda dedicam mais de duas horas semanais a essa rotina, há ganho imediato ao automatizar recomendações, previsões de estoque e aprovação de pedidos dentro do próprio WhatsApp. O diferencial está em transformar a ferramenta no principal ponto de encontro entre indústria e varejo, como uma plataforma completa de compras, vendas, suporte e análise de dados”.  

O executivo da Yalo ressalta que a expansão do uso de aplicativos de mensagem no varejo aponta para uma grande oportunidade de otimização na relação entre varejistas e fornecedores. “Ao invés de depender de métodos tradicionais, a indústria pode usar a digitalização para implementar soluções que automatizam a reposição de estoque com base em dados, personalizam promoções diretamente nos canais mais usados e integram todos os processos, desde a comunicação até o pedido. A automação, especialmente com o uso de IA, pode resolver o gargalo do tempo gasto em tarefas manuais, aumentando a eficiência e permitindo uma operação mais colaborativa e ágil, essencial para a transformação digital do setor”, finaliza. 

Mais do que preço: o novo valor percebido pelo consumidor

A noção tradicional de valor baseada unicamente no preço começa a ceder espaço para uma compreensão mais complexa e enriquecida pelo consumidor. Atualmente, o mercado cada vez mais competitivo, no qual produtos se tornam similares e inovações são rapidamente copiadas, o diferencial deixou de estar apenas na etiqueta. Hoje, o que define a decisão de compra está profundamente ligado a valores, propósito, conexão emocional com a marca e experiências consistentes. Essa mudança é liderada, em grande parte, pelas novas gerações, mas já afeta todas as faixas etárias.

Estudos recentes comprovam essa virada. De acordo com a consultoria Deloitte, 57% da Geração Z e 55% dos millennials afirmam que priorizam marcas que se posicionam de forma clara em relação a temas sociais, ambientais e éticos. Isso vai além do marketing: consumidores buscam coerência entre discurso e prática.

O propósito precisa ser vivido, não apenas comunicado. O consumidor atual está mais informado, mais exigente e menos tolerante a inconsistências. Marcas que se escondem atrás de narrativas vazias correm o risco de serem expostas, questionadas e até ignoradas.

Atendimento como extensão da experiência

Ao lado do propósito, a qualidade do atendimento assume um papel ainda mais relevante. Não basta oferecer um bom produto se a jornada do cliente é frustrante, desorganizada ou impessoal.

Uma pesquisa da PwC mostra que 73% das pessoas consideram a experiência como fator decisivo para fechar ou não uma compra. E mais: 32% afirmam que abandonariam uma marca após apenas uma experiência ruim, mesmo que gostem do produto.

A experiência tornou-se um ativo estratégico. Atender bem é o mínimo e encantar e antecipar necessidades é o novo padrão esperado.

ESG como filtro de confiança

Cada vez mais, consumidores escolhem marcas que demonstram responsabilidade real em relação ao meio ambiente, às pessoas e à ética corporativa. O consumidor moderno quer confiar e exige razões concretas para isso. Empresas que tratam a sustentabilidade como pilar estratégico, e não como ação pontual de marketing, ampliam sua relevância e constroem vínculos duradouros com seus públicos.

Segundo pesquisa do IBM Institute for Business Value, 49% dos consumidores já pagaram até 59% a mais por produtos com atributos sustentáveis. A percepção de valor está diretamente ligada à reputação, coerência e impacto das marcas no mundo real.

Estamos diante de uma transformação silenciosa, mas profunda: o valor que o consumidor enxerga em uma marca já não cabe em uma etiqueta de preço. Ele está diluído em cada interação, refletido em cada posicionamento e confirmado por cada atitude.

O desafio das empresas é entender que o cliente de hoje não compra só com o bolso, mas ele também compra com a consciência. E, nesse novo cenário, só permanece relevante quem entrega valor com verdade.

O conceito de valor percebido pelo consumidor está em constante evolução, indo muito além do preço. Hoje, o sucesso de uma marca está ligado à sua capacidade de oferecer experiências significativas, alinhadas a valores sociais e ambientais, que fortaleçam a conexão emocional com o público.

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