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Renúncia de CEO da G4 Educação Levanta Debate sobre Uso da LGPD para ‘Cancelamento’ de Empresas

A recente renúncia de Tallis Gomes ao cargo de CEO da G4 Educação, oficializada na noite de sábado (21), trouxe à tona uma série de discussões sobre o uso da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) como ferramenta para o ‘cancelamento’ de empresas. A decisão de Gomes de deixar o cargo é vista como uma tentativa de encerrar um dos casos mais polêmicos de declarações com graves repercussões nos últimos tempos. No entanto, o incidente pode ter desencadeado uma reflexão importante sobre a capacidade das organizações de lidarem com uma avalanche de solicitações relacionadas ao cumprimento da LGPD.

O alerta surgiu após a repercussão da frase polêmica “Deus me livre de mulher CEO”, atribuída a Gomes. Em resposta, começaram a circular tutoriais no LinkedIn ensinando os usuários a solicitar a exclusão de seus dados dos bancos de dados da G4 Educação, utilizando os direitos garantidos pela LGPD. Esse movimento colocou em evidência a preparação das empresas para responderem a um grande volume de pedidos de exclusão de dados.

Bruna Fabiane da Silva, sócia da DeServ Academy e eleita uma das 50 Melhores Mulheres em Segurança Cibernética das Américas pela WOMCY (LATAM Women in Cybersecurity), destacou que, apesar de não se tratar de um incidente de violação de dados, a utilização da LGPD para ‘cancelar’ empresas pode se tornar uma nova tendência. “Essa situação serve de alerta para muitos negócios, principalmente os que são mais expostos na internet ou que possuem grandes volumes de dados. Se não tiverem um programa de governança eficiente ou equipes de privacidade adequadas, podem enfrentar problemas sérios”, afirmou.

A especialista explicou que os titulares de dados podem solicitar a confirmação da existência de tratamento de seus dados, pedir atualização ou correção de informações, entre outras demandas. Se uma empresa não estiver bem preparada, pode não conseguir responder adequadamente a essas solicitações.

“Para que uma empresa consiga lidar com um grande volume de pedidos e atender aos direitos dos titulares de dados conforme determina a LGPD, é necessário que todo o processo de governança e compliance em privacidade esteja bem estruturado. Será que os DPOs das empresas estão preparados para isso? As equipes de privacidade estão prontas? E a governança em privacidade de dados, está efetiva o suficiente para responder a todos esses indivíduos de forma assertiva e tempestiva?”, questionou Bruna Fabiane da Silva.

A renúncia de Tallis Gomes e a subsequente discussão sobre o uso da LGPD para ‘cancelamento’ de empresas ressaltam a importância de uma preparação adequada para lidar com as demandas de privacidade e proteção de dados, garantindo que as organizações estejam em conformidade com a legislação e prontas para enfrentar desafios inesperados.

KPIs e OKRs: inimigos ou aliados?

Desde 2013, com um vídeo no YouTube onde o CEO da Google Ventures explica como o Google usava OKRs naquela época e, posteriormente, em 2018, com o livro do John Doerr, ‘Avalie o que Importa’, os OKRs se popularizaram no mundo e o que vemos desde então é uma confusão com a sopa de letrinhas das ferramentas de gestão, afinal: qual é a diferença entre KPIs – Key Performance Indicators (Indicadores Chave de Desempenho) e OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves)?

Vamos lá, os KPIs são métricas-chave que indicam o passado, são indicadores de retrovisor, que mostram como foi o andamento, a situação, a saúde dos processos e atividades diárias. A partir desses dados históricos, é possível tomar decisões sobre o que fazer adiante. Em geral, são indicadores de receita, satisfação do cliente, quantidades vendidas, custos, entre outros, além de não possuírem um prazo definido.

Já os OKRs são framework de definição de metas ambiciosas com uma estrutura própria com Objetivo e Resultados-chave, são um olhar para frente. Possuem um prazo, geralmente trimestral, além de ser recomendado usar as outras características de metas SMART. E ao invés de usar indicadores de retrovisor, é mais indicado usar indicadores de tendência nesses KRs. Portanto, claramente as duas ferramentas têm propósitos diferentes.

Lá em 2017, quando me vi no meio da maior implementação de OKRs das Américas, a analogia a seguir nos ajudou a discernir o melhor o papel de cada uma: os KPIs são os indicadores no painel de um carro: combustível, óleo, entre outros. Enquanto os OKRs são o Waze. Você precisa saber se tem gasolina para chegar ao seu destino, e você pode errar a rota ao longo do caminho e recalculá-la para chegar ao seu objetivo.

Por outro lado, se os propósitos são diferentes, por que as pessoas confundem? O ponto é que, dentro do processo de gestão, em vários momentos, a aplicação dos conceitos das ferramentas se misturam. Os KPIs existem pela natureza da operação, do que a empresa faz e dos processos vigentes. Ambos possuem métricas e vemos um KPI sendo KR, bem como melhorar um KPI sendo um objetivo. São métricas e as pessoas querem melhorar a métrica.

No fundo, a confusão acontece mesmo quando não identificamos o melhor momento para usar um conceito e outro. Por essa razão, é fundamental saber e conseguir aplicar as duas ferramentas simultaneamente, pois se complementam e vão melhorar a sua gestão como um todo. É como uma arte, existem diferentes formas de se aplicar um pincel, uma tinta e os dois são meios para se criar o produto final.

Neste sentido, é preciso prestar bastante atenção na realidade da sua empresa de forma geral e como a gestão está sendo conduzida, pois a partir de um indicador existente (um KPI), pode surgir uma meta de negócio (um OKR), mas nem todos os KPIs precisarão ser melhorados, inclusive, muitas vezes não teremos recursos financeiros, materiais e até humanos para melhorar vários ao mesmo tempo.

Diante deste cenário, é necessário aprender a priorizar, escolher onde apostar as fichas naquele determinado momento: estas fichas são OKRs. Ou seja, você precisa analisar os KPIs, que são os indicadores que já aconteceram, para conseguir traçar os OKRs, que ainda vão acontecer. E assim, tudo estará interligado e fazendo sentido, para que você cumpra suas metas, atinja os seus objetivos e conquiste os melhores resultados no final do ciclo.

Você não consegue resolver vários problemas ao mesmo tempo, você precisa entender quais problemas enfrenta para conseguir eventualmente aumentar sua receita. Apenas a partir disso, é possível definir seus OKRs, priorizar os problemas e à medida que avançar na direção de resolvê-los propriamente, então você escolhe outro, ajustando sua rota e indo cada vez mais de encontro ao seu objetivo.

Sorte Online lança “Dia da Sorte” para promover conscientização sobre jogo responsável

Em comemoração aos seus 21 anos de história, a Sorte Online, empresa brasileira referência em intermediação lotérica digital, apresenta o Dia da Sorte, data celebrada anualmente em 20 de setembro que promete se tornar um marco de conscientização no calendário nacional. O objetivo é promover um movimento de reflexão e entendimento sobre o papel da sorte na vida dos brasileiros e sua influência cultural, revisitando conceitos de como a sorte é considerada uma ponte para oportunidades, além de reforçar a importância de um relacionamento equilibrado entre os jogos e as práticas responsáveis e conscientes.

Mais que uma comemoração, a data é uma oportunidade para os brasileiros refletirem sobre o impacto da sorte em suas vidas e olharem para o momento como uma forma de apostar com responsabilidade. O objetivo é difundir a causa de que o jogo deve ser encarado como uma forma de entretenimento saudável, sem comprometer a saúde financeira dos apostadores. 

Nesse contexto, a empresa tem ganhado destaque ao orientar seus clientes por meio de uma comunicação clara e responsável, incentivando práticas conscientes e garantindo que a diversão esteja sempre dentro de limites seguros. Para isso, a Sorte Online contará com uma série de ações de relacionamento e comunicação, integrando sempre aos seus esforços de comunicação a conscientização sobre jogo responsável. A empresa planeja ainda oferecer surpresas para seus clientes até o final do ano, quando acontece a loteria especial mais aguardada do país, a Mega-Sena da Virada.

“A sorte é algo muito pessoal e simbólico no Brasil. Ela se apresenta como uma ponte para o que as pessoas desejam.”, afirma Márcio Malta, CEO da Sorte Online. “Essa conexão com o inconsciente coletivo brasileiro, que sempre acreditou que a sorte pode transformar vidas, é o que nos motiva a seguir inovando e aprimorando nosso modelo de negócios. “Queremos que o Dia da Sorte vá além de uma celebração, queremos que ele seja um dia em que os brasileiros parem para refletir sobre a importância de jogar com responsabilidade”, complementa.

A iniciativa faz parte do recente rebranding da marca, que busca reforçar seu compromisso de colocar o cliente ainda mais no centro de suas operações. O novo momento traz a essência da companhia com uma identidade jovem e moderna,  inclui um logotipo modernizado, novas cores e elementos gráficos que refletem essa fase de transformação. 

Além disso, o reposicionamento também está sendo integrado a uma jornada do cliente mais fluida, com a plataforma incorporando novas funcionalidades que simplificam e tornam o processo de aposta ainda mais intuitivo. O objetivo é causar impactos diretos na experiência dos clientes, oferecendo uma plataforma mais moderna, clara e fácil de usar. 

“A ideia é que o Dia da Sorte amplie o awareness da Sorte Online e do setor de jogos e loterias, mas também mostre a força e a relevância desse mercado para o público brasileiro. Esse dia será uma oportunidade para celebrar nossa história e destacar como a sorte, quando aliada à tecnologia e ao entretenimento responsável, pode abrir novas possibilidades para as pessoas.” comenta o CEO.

A expectativa é que o Dia da Sorte se torne uma data especial no calendário nacional, aumentando ainda mais a visibilidade do setor de jogos lotéricos e apostas. Ao longo de seus 21 anos, a empresa transformou o mercado de loterias com uma plataforma digital acessível e segura, permitindo que milhões de brasileiros joguem de forma prática e descomplicada. Com o crescimento das apostas online e a regulamentação do setor, a Sorte Online prevê uma nova fase de expansão.

“O Dia da Sorte também marca o início de uma série de novas ações. Com foco no relacionamento com os clientes e no fortalecimento da marca, esperamos consolidar nossa posição no mercado além de oferecer pontes para as pessoas.” conclui.

PagBank é destaque no Anuário Valor 1000, na Exame Melhores e Maiores 2024 e no Prêmio Reclame Aqui, além de adquirir outras certificações

PagBank, banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamentos, eleito a melhor conta PJ pelo portal iDinheiro e um dos principais bancos digitais do Brasil, comemora as recentes conquistas que reforçam o compromisso com a excelência e a inovação.

Em reconhecimento divulgado pelo Anuário Valor 1000, do jornal Valor Econômico, o banco digital subiu seis posições em relação ao ano anterior, alcançando a 78ª colocação entre as 1.000 maiores empresas do Brasil, na categoria de Empresas e a 1ª em Serviços Financeiros. A publicação é a única do mercado que traz análises aprofundadas das maiores companhias do país, com rankings comparáveis, demonstrações financeiras consolidadas, faturamento por receita líquida e outros dados estratégicos. Entre os destaques da conquista do ranking Valor 1000 está a de melhor empresa financeira em ‘Receita Líquida’ (classificação no setor por vendas líquidas anuais), a melhor empresa em ‘Cobertura de juros EBITDA sobre despesas financeiras’ e a 2ª posição em ‘Evolução da Receita líquida’.

No ranking Exame Maiores e Melhores 2024, da revista Exame, o PagBank conquistou a 1ª posição em serviços financeiros entre as empresas de meios de pagamento por ter apresentado as maiores receitas do setor no Brasil. A premiação destaca a receita líquida de R$ 15,94 bilhões em 2023 do banco digital, no maior indicador da categoria. Ao todo, 42 empresas contemplam o ranking no segmento financeiro. Já em reconhecimento concedido pelo portal Reclame Aqui, o ‘Prêmio Reclame AQUI’, o PagBank conquistou o 1º lugar na categoria dos ‘melhores bancos digitais’. O Prêmio é a mais importante premiação de atendimento e reputação do Brasil, e a cada ano elege, com a participação ativa dos consumidores, as empresas brasileiras com as melhores reputações e operações de atendimento mais eficientes.

Nos últimos meses, o PagBank também conquistou certificações de reconhecimento internacional que afirmam o compromisso da empresa com a excelência. Uma delas foi o recebimento da Certificação NBR ISO 22301:2019 – concedida pelo Sistema de Gestão de Continuidade de Negócios (SGCN). A conquista se trata de uma norma internacional, baseada em requisitos que proporcionam segurança e resiliência para uma empresa, independentemente de sua estrutura ou segmento. A certificação fornece às empresas ferramentas para o controle e o resguardo em situações extraordinárias. Recebê-la atesta a implementação de excelência, voltada à solução de pagamentos de adquirência, e reforça o empenho com a qualidade, segurança e continuidade do negócio em qualquer circunstância adversa.

Ainda no âmbito de segurança de dados, o PagBank obteve a Recertificação PCI-DSS v.4.0 (Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento). A versão 4.0 garante que suas práticas atendem aos mais altos critérios de segurança para proteger dados de cartões contra fraudes, cumprindo as exigências regulatórias, que reforçam o compromisso ao manter os dados dos mais de 31,6 milhões de clientes protegidos.

Para Alexandre Magnani, CEO do PagBank, os reconhecimentos e certificações reforçam o compromisso do banco digital em oferecer soluções financeiras inovadoras e acessíveis para milhões de brasileiros, sempre respaldadas pela excelência e a segurança nas entregas de seus produtos e serviços.

Um dos maiores bancos digitais do país em número de clientes, o PagBank oferece ferramentas para vendas presenciais e online, conta digital completa para pessoa física e pessoa jurídica, investimento automático e CDBs certificados com rating brAAA, com rendimento de até 130% do CDI – com resgate a qualquer momento e investimentos por objetivos, além de funcionalidades que contribuem para gestão financeira, como Folha de Pagamentos. No PagBank, o cartão de crédito tem limite garantido e os investimentos se tornam limite para o próprio cartão, potencializando os ganhos dos clientes*, além de gerar até 1% de cashback na fatura, um dos maiores do mercado. No PagBank, quem possui saldo ativo e inativo no FGTS pode solicitar antecipação, além de ser possível a contratação do Consignado INSS para aposentados e pensionistas diretamente pelo app do PagBank.

Vale do Silício discute: como os CEOs podem equilibrar inovação e crescimento?

No dinâmico cenário do Vale do Silício, onde a inovação e o crescimento acelerado são prioridades absolutas, uma nova tendência de gestão tem despertado discussões entre fundadores e CEOs: o contraste entre o “Founder Mode” e o “Manager Mode”.

Inspirado por Steve Jobs, o executivo Brian Chesky, cofundador e CEO do Airbnb, recentemente reacendeu o debate ao compartilhar sua experiência pessoal sobre como os líderes devem se posicionar dentro de suas empresas, principalmente em momentos de expansão. Chesky escolheu um caminho mais envolvido na operação diária, o que ele chama de “Founder Mode”, em oposição ao modelo mais tradicional, o “Manager Mode”, amplamente adotado por grandes corporações.

Afinal, qual desses dois modos de gestão é o mais adequado para as empresas de tecnologia que enfrentam o desafio de manter a inovação em ritmo acelerado ao mesmo tempo que se expandem para novos mercados? E até que ponto um fundador pode ou deve manter o controle sobre os mínimos detalhes da operação?

No “Founder Mode”, o fundador se posiciona como peça central, diretamente envolvido em decisões estratégicas e operacionais. Chesky, por exemplo, destacou que esse envolvimento contínuo foi crucial para preservar a essência inovadora do Airbnb, mesmo com seu crescimento exponencial. Uma das práticas recorrentes nesse modelo é a realização de “skip-level meetings”, onde o CEO se conecta diretamente com níveis operacionais, o que facilita decisões ágeis e alinhadas à visão original da empresa.

Por outro lado, no “Manager Mode”, o CEO delega a execução diária aos líderes de áreas específicas, focando em estratégias mais amplas, como expansão de mercado e desenvolvimento de produtos em larga escala. Embora eficiente em empresas maiores, esse modelo corre o risco de distanciar o líder da operação e comprometer a agilidade e a preservação da cultura inicial.

A grande questão é: até quando o “Founder Mode” é sustentável em empresas em expansão? À medida que uma startup cresce, manter um envolvimento tão profundo pode se tornar inviável e desgastante para o fundador, que precisará delegar mais responsabilidades para líderes especializados. O próprio Brian Chesky e Steve Jobs conseguiram manter o “Founder Mode” em empresas de grande porte, mas adaptaram suas abordagens, garantindo um equilíbrio entre o envolvimento no produto e a confiança em suas equipes.

Empresas como Airbnb, Tesla e Google exploram formas híbridas, onde o fundador participa das decisões-chave, mas delega a gestão operacional a líderes experientes. Esse formato equilibra inovação com crescimento escalável, sem perder a essência da empresa. Elon Musk é um exemplo de como os fundadores podem ajustar seu envolvimento conforme suas empresas se tornam mais complexas.

No fim, o verdadeiro desafio é encontrar o equilíbrio entre o “Founder Mode” e o “Manager Mode”, dependendo do estágio de desenvolvimento da empresa. O maior erro seria insistir em apenas um modelo de gestão sem considerar as necessidades específicas do negócio.

Especialista em gestão empresarial aponta como reduzir o churn rate e garantir a retenção de clientes

É fato que o churn rate se tornou um indicador para o sucesso e a longevidade das empresas. Esta métrica, que mede a taxa de perda de clientes, tem um impacto direto na saúde financeira e no crescimento das organizações. Por isso, gerenciar esses dados é essencial para empresas que buscam manter suas bases ativas e garantir uma posição competitiva no mercado.

Ao monitorar de perto este indicador e implementar estratégias para reduzi-lo, as organizações podem melhorar a retenção de clientes, aumentar a receita e fortalecer sua posição frente à concorrência. O foco na experiência do cliente, a personalização da comunicação e o uso de ferramentas adequadas são essenciais para alcançar esses objetivos.

Segundo Marcus Marques, especialista em gestão empresarial e fundador do Grupo Acelerador, a taxa de evasão ou cancelamento mede o percentual de clientes que interrompem seu relacionamento com uma empresa durante um período específico. Em outras palavras, trata-se de uma certa quantidade que deixa de utilizar os produtos ou serviços de uma organização. “Uma taxa elevada pode indicar problemas de satisfação, qualidade dos serviços oferecidos ou na competitividade dos preços praticados. E esse movimento indica um alerta, que influencia diretamente a sustentabilidade financeira a longo prazo da empresa”, aponta.

Por essa razão, o constante monitoramento permite aos gestores identificar áreas problemáticas e desenvolver estratégias específicas para melhorar a retenção de clientes. “É fundamental que as organizações implementem sistemas eficientes de gestão, como CRMs, para acompanhar adequadamente o histórico de compras e interações, possibilitando uma análise mais precisa do churn rate e suas causas”, avalia o especialista.

Marcus aponta que existem diversos tipos de churn rate que devem ser analisados para obter uma visão abrangente. “Há o voluntário, que é o tipo mais comum, referindo-se àqueles que optam por cancelar ou abandonar o serviço por vontade própria, e o involuntário, que ocorre quando o cliente interrompe o relacionamento com a empresa ‘sem querer’, como no caso de um cartão de cobrança recorrente que expira ou quando o cliente esquece de renovar o contrato”, destaca.

O revenue churn (churn de receita) indica quanto de receita a empresa deixou de ganhar com a evasão de clientes. “Essa modalidade pode ser dividida em gross revenue churn (churn de receita bruta) e net revenue churn (churn de receita líquida). O early churn foca nos clientes que abandonam a empresa logo no início do relacionamento, o que pode indicar problemas no processo de onboarding ou na entrega inicial de valor. O churn negativo representa um resultado favorável, mostrando que a receita aumentou mesmo após a evasão de alguns clientes dentro de um período específico”, detalha o especialista em gestão de empresas.

Como calcular o churn rate

A fórmula mais simples e amplamente utilizada para calcular o churn rate consiste em dividir o número de clientes perdidos em um período específico pelo número total que havia no início desse mesmo período, multiplicando o resultado por 100 para obter a porcentagem. Matematicamente, a fórmula pode ser expressa da seguinte maneira: churn rate = (número de clientes perdidos / número total de clientes no início do período) x 100.

Algumas das principais vantagens de utilizar ferramentas específicas para fazer este cálculo incluem a automatização do processo de coleta e análise de dados, geração de relatórios personalizados e dashboards interativos, integração com outros sistemas de gestão de clientes (CRM), capacidade de segmentar os dados por diferentes critérios (tipo de cliente, plano de assinatura etc.) e alertas automáticos para variações significativas da taxa.

É importante ressaltar que, independentemente do método ou ferramenta escolhida, o mais importante é manter a consistência na abordagem ao longo do tempo. “Isso permite que as empresas comparem os resultados de diferentes períodos de forma precisa e identifiquem tendências relevantes para a tomada de decisões estratégicas”, avalia Marques.

Perda de receita

O efeito mais direto e prejudicial de um alto churn rate é a diminuição da receita. Para empresas que dependem de modelos de negócio baseados em assinatura ou recorrência, como softwares, serviços de streaming e clubes de assinatura, a perda de clientes tem um impacto direto na receita recorrente mensal (Monthly Recurring Revenue – MRR). Essa redução na receita pode comprometer a saúde financeira da empresa e dificultar investimentos em melhorias e expansão.

Além disso, a perda de clientes também afeta negativamente o valor do tempo de vida do cliente (Lifetime Value – LTV). Quanto maior a rotatividade ou evasão, menor será o LTV, pois os clientes permanecem menos tempo na empresa e geram menos receita ao longo do seu ciclo de vida.

Danos à reputação da marca

Quando muitos clientes rompem o relacionamento com uma empresa, isso pode ser interpretado como um sinal de que algo na oferta não está adequado. Essa percepção negativa pode se espalhar rapidamente, afetando não apenas os atuais, mas também potenciais novos clientes.

Para mitigar esses impactos negativos, as empresas precisam identificar as causas subjacentes da evasão de clientes e implementar estratégias proativas de retenção. Dessa forma, é possível reduzir os efeitos negativos e criar oportunidades para melhorar seus produtos, serviços e experiência do cliente, fortalecendo sua posição no mercado e promovendo um crescimento sustentável.

Principais causas do churn

O churn é um fenômeno complexo que pode ser desencadeado por diversos fatores. Compreender as principais causas que levam os clientes a abandonarem uma empresa é fundamental para desenvolver estratégias eficazes de retenção. “Uma das principais causas é a insatisfação dos clientes com o produto ou serviço oferecido. Isso pode ocorrer quando o produto não atende às expectativas criadas durante o processo de venda, a solução não acompanha as evoluções do mercado, perdendo em qualidade e funcionalidades, o cliente não consegue perceber o valor do produto ou serviço em relação ao investimento feito, ou há problemas técnicos recorrentes ou dificuldades de uso que frustram os usuários”, aponta Marques.

Para reduzir o churn rate e manter os clientes engajados, as empresas precisam adotar estratégias eficazes que coloquem o consumidor em primeiro lugar. A experiência do cliente tem um impacto direto na taxa de churn, e, para garantir que todo o processo seja positivo, é essencial ouvir atentamente o feedback para identificar possíveis problemas e áreas de melhoria, além de implementar uma cultura centrada no cliente em toda a empresa, não apenas na equipe de atendimento.

Investir em um processo de onboarding eficiente, que ajude os novos clientes a entenderem e utilizarem o produto ou serviço de forma adequada, e oferecer suporte ágil e eficaz em todos os pontos de contato são formas de priorizar a satisfação de todos os que são atendidos por um determinado serviço. “Dessa forma, as empresas podem aumentar a satisfação e reduzir a probabilidade de cancelamentos”, aconselha o especialista.

Um programa de fidelidade bem estruturado também pode ser uma ferramenta poderosa para reduzir o churn rate. Algumas estratégias incluem criar um sistema de recompensas que oferece benefícios exclusivos para clientes frequentes, desenvolver parcerias com outras empresas para oferecer vantagens adicionais, implementar um sistema de pontos ou níveis que incentive o engajamento contínuo, e oferecer descontos ou promoções especiais para clientes fiéis.

Personalizar a comunicação também pode ser uma ferramenta poderosa nesse processo. “A personalização tem se tornado uma estratégia para envolver e conquistar os consumidores, e para isso é preciso coletar dados sobre preferências, comportamentos e histórico de compra e utilizar essas informações para criar mensagens e ofertas direcionadas e relevantes. Implementar estratégias de e-mail marketing personalizadas, considerando o histórico de interações do cliente”, conclui.

Vendedores de startups precisam ter valores alinhados aos da empresa

O trabalho em uma startup muitas vezes é árduo e cheio de desafios, por isso é fundamental contar com uma equipe cujos valores estejam alinhados com os objetivos da empresa, havendo o chamado “fit cultural” entre contratante e contratados. Isso também é válido para a área de vendas, que precisa de motivação constante para alcançar os melhores resultados e cumprir metas.

Um estudo da SHRM (Society for Human Resource Management) mostrou que o fit cultural é uma das principais razões pelas quais as pessoas permanecem em suas funções. Empresas que contratam com base em compatibilidade cultural relatam uma redução de até 50% na rotatividade de funcionários. Outro estudo, realizado pela Universidade de Harvard, apontou que funcionários que têm fit cultural com a empresa tendem a ser 17% mais produtivos.

Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, formar uma equipe de vendas alinhada aos valores da empresa é indispensável para o crescimento de qualquer startup. “Quando os profissionais compartilham dos mesmos objetivos e crenças, isso pode evitar conflitos e garantir um comprometimento genuíno com a missão da empresa”, afirma.

Mas como contratar uma equipe de vendas que, além das habilidades necessárias, ainda tenha valores e crenças similares aos da startup? De acordo com Marilucia, a própria entrevista de contratação é um bom momento para checar. “Primeiramente, é importante que sejam feitas perguntas que identifiquem se o candidato se daria bem trabalhando em uma startup em si, já que trata-se de um ambiente muito diferente do mercado formal. Por exemplo, o candidato lida bem com mudanças rápidas de estratégia e pressão constante? Alguns não”, orienta a executiva. 

Outro ponto é buscar entender se o candidato tem valores similares aos do negócio em si. “Se estamos falando de uma startup voltada a cuidados com os pets, por exemplo, é natural que quem vai estar na equipe precisa gostar de pets, caso contrário não haverá motivação alguma para se debruçar sobre os benefícios do produto ou servi-lo e tentar vendê-lo. A pessoa pode até vir de uma área completamente diferente, mas precisa comprar a ideia, precisa acreditar nos valores do negócio”, afirma Marilucia Pertile. 

Outra forma de avaliar se um candidato à área comercial possui fit cultural com a startup é realizando simulações. “É possível fazer perguntas para saber como a pessoa lidaria com determinadas situações e, naturalmente, treinamentos constantes são necessários para reforçar a forma de atuação que é considerada adequada pela empresa”, orienta a co-fundadora da Start Growth. 

Para Marilucia Pertile, os líderes também precisam estar atentos ao comportamento do vendedor com o time e clientes, mantendo a porta aberta para diálogos constantes e pesquisas de feedback. “É preciso haver um alinhamento constante para que bons resultados sejam obtidos”, finaliza.

Confira habilidades e características-chave de um bom vendedor:

  • Ter valores e crenças alinhados com os da startup
  • Acreditar no negócio e gostar do que está sendo oferecido
  • Saber como lidar com dificuldades e cenários complexos
  • Saber lidar com mudanças bruscas de estratégia e pressões
  • Ser proativo e confiante
  • Ser colaborativo, pois ninguém faz nada sozinho em uma startup

Qual o retorno ao digitalizar o departamento financeiro? Conheça a Calculadora de ROI da LeverPro

Levantamentos internos da LeverPro, empresa de soluções tecnológicas de inteligência, report e otimização da gestão financeira, apontam que a automação de controladoria e planejamento financeiro é uma realidade em apenas 2% das médias e grandes empresas brasileiras. As operações manuais, realizadas a partir de planilhas de computador, ainda predominam, como afirma o fundador e CEO da LeverPro, Alysson Guimarães. Isso resulta em uma gestão financeira menos eficiente.

Diante desse cenário, soluções tecnológicas surgem como alternativas para garantir mais agilidade e confiabilidade aos dados financeiros e, consequentemente, às análises e decisões estratégicas. No entanto, dada a velocidade com que novas tecnologias são desenvolvidas, o desafio passa a ser: qual a melhor tecnologia para o meu negócio? Qual o tipo de retorno que cada solução pode gerar? E, o mais importante, quanto de retorno?

Pensando nisso, Guimarães destaca que a LeverPro desenvolveu uma Calculadora de ROI (Return On Investment). Trata-se de uma super planilha, disponível online, que calcula rapidamente o retorno de investimento, payback e Valor Presente Líquido (VPL) – tudo em apenas cinco minutos. “Em um contexto cada vez mais competitivo, gerir os recursos financeiros e tomar decisões assertivas em prol de uma boa saúde financeira de um negócio é imprescindível. O espaço para erros é cada vez menor”, avalia.

A Calculadora de ROI da LeverPro utiliza indicadores globalmente validados para dar clareza aos executivos e gestores sobre o real impacto que tecnologias de inteligência, relatórios e valor podem proporcionar para médias e grandes empresas. Além desses indicadores globais, a super planilha permite a personalização do cálculo – ou seja, a inclusão de dados específicos ao contexto de cada empresa.

“Na nossa Calculadora de ROI, disponibilizada gratuitamente no site da LeverPro, você pode inserir seus custos, quantidade de profissionais, margens e outros indicadores específicos do seu negócio, obtendo assim um número adequado à sua realidade”, explica o CEO. “Ou seja, tudo o que um bom profissional de finanças busca para uma tomada de decisão de investimento mais assertiva”.

A LeverPro é especializada em soluções de FP&A (Planejamento e Análise Financeira) para Tesouraria, Controladoria e Planejamento Financeiro. O desenvolvimento da Calculadora de ROI se insere nesse contexto de ferramentas que a empresa desenvolve e oferece ao mercado.

COMO BAIXAR A CALCULADORA

A Calculadora de ROI da LeverPro já conta com mais de mil downloads.

A ferramenta pode ser acessada através do seguinte endereço: https://lp.leverpro.com.br/calculadora-roi.

A LeverPro também preparou um tutorial sobre como utilizar a ferramenta, disponível em https://youtu.be/J9RmznWW1z8.v

São Paulo recebe o Bossa Summit; mercado de Venture Capital movimenta US$ 36,9 bilhões em aportes

A América Latina ocupa atualmente a 7ª posição no ranking global de países que mais movimentaram recursos de Venture Capital nos últimos cinco anos, com US$ 36,9 bilhões investidos entre 2019 e 2023, conforme o relatório do Distrito em parceria com o SoftBank. Em 2024, o Brasil atingiu US$ 816,8 milhões em aportes, de acordo com relatório da KPMG, após um período desafiador entre 2023 e o primeiro trimestre de 2024.

É nesse cenário que São Paulo recebe, nos dias 25 e 26 de setembro, o “Bossa Summit: O Ponto de Encontro do Mercado de Venture Capital”, um dos maiores eventos de investimentos em startups no Brasil. Voltado para discutir o futuro do setor, o evento abordará as perspectivas dos fundos de investimento a médio e longo prazo, além de destacar as principais tendências do mercado e explorar estratégias para a formação de parcerias estratégicas. O encontro promete reunir grandes nomes do ecossistema de inovação e investidores em busca de oportunidades de crescimento.

Entre os palestrantes do Bossa Summit está Claudio Dias, CEO da Magis5, startup focada em integração e automação de marketplaces, que recebeu um aporte da Bossanova Investimentos em 2022. A Bossanova, organizadora do evento, é reconhecida como a investidora mais ativa na categoria Seed, segundo a “Brazilian Tech Newsletter” da XP Investimentos.

“O mercado de Venture Capital tem se mostrado crucial para o crescimento mais sustentável e competitivo das empresas. É uma grande satisfação integrar o line-up de palestrantes desta edição do evento e compartilhar a trajetória de desenvolvimento e expansão da Magis5. O aporte da Bossanova foi essencial em nossa história, permitindo que expandíssemos nossas operações e alcançássemos novos patamares no mercado”, afirma Dias.

Além do CEO, grandes nomes do setor estarão presentes, como João Kepler, CVO da Bossanova Investimentos, Paulo Tomazela, CEO da Bossa Invest, Ricardo Amorim, economista, e Stephen Kanitz, conferencista, administrador de empresas e autor de obras como ‘O Brasil que dá certo’.

SERVIÇO

Bossa Summit 2024

  • Data: 25 e 26 de setembro de 2024
  • Local: São Paulo Expo, Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo, SP
  • Horário: das 9h às 18h
  • Inscrições e programaçãowww.bossasummit.com.br
  • Palestrantes confirmados: Claudio Dias (Magis5), João Kepler (Bossanova Investimentos), Paulo Tomazela (Bossa Invest), Ricardo Amorim (economista), Stephen Kanitz (escritor)
  • Mais informações sobre a Magis5https://magis5.com.br/

Consumo e Varejo: quebra de paradigmas cria demandas e atrai novos perfis de profissionais

O setor de Consumo e Varejo encerrou 2023 com um crescimento de 4,1%, superando a média da economia brasileira, conforme dados da SBVC. Em contrapartida, o novo Panorama Setorial Consumo e Varejo da Robert Half revela que as novas tecnologias, modelos de negócios e alterações profundas nos hábitos dos consumidores estão gerando novas demandas e atraindo diferentes perfis de profissionais, o que cria oportunidades e desafios significativos na gestão de pessoas.

Onda de M&As transforma as empresas

A busca por ganhos de escala e competitividade impulsionou uma onda de fusões e aquisições (M&As) no setor. Em 2023, o segmento foi responsável por 9,2% de todas as operações, com um crescimento de quase 34% em relação ao ano anterior, de acordo com a KPMG. Isso ocorreu em um cenário onde o número de fusões e aquisições, como um todo, caiu 13%. Além disso, a expansão orgânica dos principais players incluiu a abertura de novas unidades, investimentos no e-commerce e a criação de franquias.

“Muitas empresas regionais e locais passaram a ser controladas por grandes corporações, algumas de capital aberto, com acionistas estrangeiros ou investimento de fundos. Isso resultou em uma transição abrupta de modelos de gestão familiar, informais e baseados na cultura dos fundadores, para sistemas profissionalizados com processos estruturados, uso de ERPs robustos, CRM, atenção ao compliance e ferramentas de marketing sofisticadas”, afirma Leonardo Berto, Branch Manager da Robert Half.

Em paralelo, empresas não adquiridas também foram forçadas a modernizar suas operações para se manterem competitivas, o que aumentou a demanda por executivos de alto escalão e profissionais com perfis atualizados nas áreas de governança, compliance e finanças.

Transformação digital exige novas habilidades

O Varejo tem evoluído cada vez mais em direção a uma abordagem omnichannel, que integra canais online e offline para proporcionar uma experiência consistente ao longo da jornada de compra do cliente. Segundo Berto, “a principal dificuldade é que essa abordagem demanda novas especializações profissionais, como TI, customer success, user experience, business intelligence (BI) e inteligência artificial, habilidades antes pouco presentes no setor, mas que agora são extremamente requisitadas”. 

O impacto da digitalização é tão relevante que, entre 2019 e 2023, as ocupações com maior crescimento de vagas no setor estão ligadas ao e-commerce, conforme a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Verticalização das operações gera novas demandas

Em busca de aumentar suas margens de lucro, grandes empresas de varejo estão assumindo o controle de mais etapas da cadeia de valor, absorvendo a rentabilidade que antes era destinada a terceiros.

“Redes de varejo estão criando seus próprios cartões de crédito, retendo as tarifas e juros que antes remuneravam os bancos. Além disso, estão desenvolvendo marcas próprias, desde produtos de limpeza até roupas, e incorporando os lucros que antes iam para os fabricantes. Seguindo a mesma lógica, criam marketplaces e montam estruturas de logística”, explica Berto.

Essa estratégia amplia a necessidade de contratação de novos perfis profissionais, embora as empresas ainda não possuam a expertise necessária para selecioná-los de forma eficaz.

Desafios no horizonte próximo

Enquanto muitas empresas digitais já nasceram com uma cultura de trabalho híbrido ou flexível, no setor de Consumo e Varejo a tradição é de trabalho 100% presencial. Até o início da pandemia, isso não representava um problema para o recrutamento nesse que é um dos setores que mais empregam no País. No entanto, a transformação do segmento fez com que as empresas precisassem buscar talentos vindos de culturas que priorizam menos a presença física, como programadores, analistas de BI e profissionais de marketing.

O varejo também é conhecido por operar com margens apertadas, resultando em remuneração e benefícios limitados, especialmente na base e no meio da pirâmide organizacional. O ritmo de trabalho no setor é acelerado e não são todos os profissionais que se adaptam, o que contribui para um turnover elevado — cerca de 36% em 2023, segundo a SBVC.

Por fim, as empresas do segmento, principalmente as de maior porte, têm ampliado o alcance geográfico de suas operações, tanto por meio de novas lojas e showrooms quanto pela incorporação de etapas da cadeia produtiva, o que trouxe um desafio adicional: preencher vagas localizadas fora dos grandes centros comerciais.

Profissionais mais procurados (permanentes e por projetos)

Hard skills (habilidades técnicas) mais demandadas

  • Análise de Dados e Estatística
  • Marketing Digital
  • SEO
  • Desenvolvimento de Software e Programação
  • Gestão de Cadeia de Suprimentos


Soft skills (habilidades comportamentais) mais demandadas

  • Comunicação
  • Adaptabilidade
  • Pensamento Crítico
  • Habilidades Interpessoais
  • Resolução de Problemas


Projeções salariais
 

Os salários médios (em reais) nos setores de Consumo e Varejo, extraídos de entrevistas e conhecimento de mercado dos especialistas da Robert Half, podem ser consultados aqui

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